quinta-feira, 30 de julho de 2020

Cantanhede | Em causa o serviço prestado pela empresa


Helena Teodósio recebeu trabalhadores dos CTT em greve

A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, recebeu hoje, 30 de julho, um grupo de trabalhadores dos CTT que estão em greve porque consideram ser “a única forma para fazer ver à gestão da empresa que está a prejudicar os trabalhadores e as populações”. Os carteiros afirmam estar “em luta pela melhoria da qualidade do serviço, pela distribuição diária do correio e pela defesa do serviço postal universal”, acusando a administração do “mau serviço prestado aos clientes/utentes, às empresas e ao país”, devido à “desorganização” e à “falta de trabalhadores”.
O comunicado entregue à líder do executivo camarário cantanhedense refere que “muitas vezes a distribuição era efetuada apenas uma vez por semana, mas nesta altura existem registos com 10 e 15 dias de atraso, correio azul entregue mais de uma semana depois do previsto, o correio expresso chega a ter atrasos de 2 e 3 dias e milhares de cartas com faturas para pagar são entregues fora do prazo de pagamento”.
Confrontada com estas acusações, Helena Teodósio manifestou-se preocupada com a situação descrita “por quem está particularmente bem colocado para avaliar as condições em que o serviço de distribuição de correio está a ser prestado e demonstra estar empenhado em evitar a degradação desse serviço, defendendo a adoção de medidas que contribuam para a sua valorização. Os trabalhadores não estão a fazer reivindicações relacionadas com aspetos salariais ou outras do estrito foro interno da empresa, o que aqui está em causa é uma questão que também diz diretamente respeito a todos os munícipes e aos agentes económicos e sociais do concelho, pelo que não é indiferente ao executivo camarário”.

Segundo Helena Teodósio, “se pela distribuição de correio e de encomendas são cobrados valores em função da rapidez das entregas, é evidente que os prazos não podem deixar de ser cumpridos, porque isso representa incómodos e prejuízos, quer para os remetentes, quer para os destinatários. Creio que é do maior interesse dos CTT serem criados mecanismos e desenvolvidos processos que permitam eliminar os atrasos identificados pelos trabalhadores e que a população já tem vindo a sentir desde há algum tempo, pois se assim não for é o próprio prestígio desta empresa com 500 anos de história que ficam em causa”.
No encontro com os carteiros do concelho, a autarca declarou que “vai suscitar esta questão junto da administração da empresa, da Anacom, da CIM-Regição de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios”.


Barcelos | Avaliação dos impactos no desempenho académico


O ano letivo 2019/2020 estás prestes a terminar ficando este marcado pelos efeitos causados pela pandemia, seja a nível económico, social ou político, não apenas no nosso país mas no mundo.

As Instituições de Ensino Superior viveram também momentos difíceis com a necessidade de transitar de forma massiva o modelo de ensino e aprendizagem presencial para o ensino à distância. 
Após um período difícil e determinado pelo esforço de adaptação e de mudança que professores, estudantes, funcionários e dirigentes levaram a cabo, torna-se relevante avaliar os impactos do novo modelo de ensino no desempenho académico dos estudantes. 

Foi neste sentido que o IPCA, em parceria com a Associação Académica do IPCA, decidiu aplicar um questionário a todos os estudantes de forma a compreender as suas perceções sobre o impacto da transição para o ensino à distância no desempenho académico e aquisição de competências.
As principais conclusões indicam que o ensino não presencial perde em muitas áreas para o ensino presencial.

Os resultados mostram que cerca de 80 % dos estudantes aprovam a generalização do ensino não presencial adotada pelo IPCA no âmbito das medidas adotadas pela instituição e pelo país para ajudar na sustentação da pandemia associada ao SARS-COV-2. Por outro lado, cerca de 70% dos estudantes dão nota positiva ao uso do moodle como plataforma centralizadora nos processos de ensino e aprendizagem. Todavia, as avaliações positivas não escondem as dificuldades associadas ao ensino não presencial. 

E, neste domínio, destacam-se claramente as dificuldades na aquisição de conhecimentos e competências uma vez que cerca de 67% consideram que foi bastante mais difícil adquirir conhecimentos na modalidade de ensino não presencial do que na presencial. Indicam mesmo que a aquisição das competências desejadas em determinadas áreas que exigem trabalho prático e laboratorial é posta em causa. Se é árduo aprender, de uma forma geral, mais espinhoso é alcançar e desenvolver competências nas unidades curriculares com elevada carga prática e laboratorial. Foi precisamente isso que sentiram 76% dos estudantes que responderam ao questionário.

Se os números são expressivos mais eloquentes se tornam quando os associamos às vozes dos discentes: “(…)Aulas práticas lecionadas via online em nada se equiparam às aulas presenciais!”, “o material e equipamento que temos disponível na sala de aula para a realização de trabalhos práticos não nos é disponibilizado em casa. Uma desvantagem muito grande em algumas disciplinas”; “(…) aulas à distância não proporcionarem um ensino equivalente às aulas presencias.”

Para as dificuldades atrás enumeradas muito parecem ter concorrido as vivências acerca da sobrecarga de trabalho e da diminuição das interações com docentes e colegas. Cerca de 75% dos estudantes sentiram um aumento muito expressivo a este nível. Por outro lado, 63% dos estudantes sentiram que o ensino não presencial complicou e atrapalhou os contactos com os docentes e, por conseguinte, o acompanhamento que estes realizavam enquanto aprendiam em sala de aula ou fora dela.

Mais uma vez, as vozes dos alunos traduzem essas dificuldades: “A sobrecarga de trabalhos diariamente. Trabalhos que requerem muito rigor, e que devido o ensino ser à distância se manifestarem mais complexos no ponto de vista de quem nunca teve conhecimentos sobre aquela matéria específica”. 

Também as vivências académicas, avaliadas na dimensão do convívio com colegas, na partilha de experiências, foram brutalmente afetadas. Mais de 70% dos alunos assim o referem.

Face aos resultados que agora constatamos através deste questionário a Presidente do IPCA refere que “a transição massiva para o ensino à distância foi uma medida necessária para o combate à situação que vivemos desde o início de março. Mas percebemos que a generalização do ensino não presencial ocorreu num contexto muito particular. Sabemos que foi difícil, que as mudanças foram rápidas, tendo sido exigido aos alunos, aos professores e a toda a comunidade IPCA muito esforço e dedicação. Conhecer as perceções e vivências dos estudantes durante este período é importante e tudo faremos, aliás, como temos feito ao longo dos anos, para continuar a cumprir a nossa missão: Contribuir para o desenvolvimento da sociedade, estimular a criação cultural, a investigação e pesquisa aplicadas e fomentar o pensamento reflexivo e humanista”.

Estes resultados são fundamentais para a o planeamento em curso do próximo ano letivo que, apesar do contexto ainda de combate à pandemia, deverá privilegiar o ensino presencial e a vivência académica no Campus e Polos.

Os resultados deste inquérito serão apresentados amanhã dia 31 de julho no campus do IPCA com vista à sua partilha e discussão junto da comunidade académica.

Ana Teixeira


Autarca das Caldas lidera Assembleia Geral da Águas do Vale do Tejo, S.A.



O presidente da câmara municipal das Caldas da Rainha, Tinta Ferreira, foi esta quarta-feira eleito presidente da Assembleia Geral da Águas do Vale do Tejo (AdVT), empresa do Grupo Águas de Portugal.

Tinta Ferreira referiu que assume a sua eleição para o cargo "com muita responsabilidade e que, em representação do Município das Caldas da Rainha, acionista da empresa, é uma honra assumir esta posição, numa entidade desta dimensão”.

AdVT é responsável pelo abastecimento de água e saneamento de cerca de 1,1 milhão de pessoas, de 70 municípios, abrangendo os sistemas multimunicipais de abastecimento de água e de saneamento do Norte Alentejano; Alto Zêzere e Côa; saneamento da Costa do Estoril; águas residuais da península de Setúbal; saneamento do Tejo e Trancão; abastecimento de água e de saneamento de Raia, Zêzere e Nabão; abastecimento de água e de saneamento do Oeste; abastecimento de água e de saneamento do Centro Alentejo.

A Águas do Vale do Tejo, S.A., vem suceder à Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A., por via do Decreto-Lei nº 34/2017, de 24 de março.

O sistema multimunicipal Águas do Vale do Tejo compreende na vertente abastecimento de água mais de 1400 infraestruturas e 3538 km de condutas adutoras e na do saneamento mais de 1000 instalações e 888 km de emissários. A gestão da operação do sistema multimunicipal da Águas do Vale do Tejo foi delegada na EPAL,S.A., empresa do Grupo Águas de Portugal.

Célia Silva Marques

Em reunião pública de 29 de Julho de 2020: Câmara de Évora apela à urgente reabertura de todas as Extensões de Saúde das Freguesias Rurais do Concelho


O Executivo da Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade uma moção, proposta pela CDU, intitulada “É urgente reabrir todas as Extensões de Saúde das Freguesias Rurais do Concelho de Évora”.

No documento constata-se que, 4 meses após o fecho das extensões, adensam-se as preocupações sobre a sua reabertura. Isto, apesar da Administração Regional de Saúde ter garantido à Câmara - em resposta recebida a 12 de Julho, relativa a oficio enviado pela autarquia - a sua reabertura para breve. No entanto, várias freguesias tem as Extensões de Saúde sem perspetivas de reabertura ou de relocalização temporária, como é, por exemplo, o caso de S. Sebastião da Giesteira e Boa-Fé.

Face a tal, a Câmara Municipal de Évora considera que esta situação é inaceitável e exige à Administração Regional de Saúde do Alentejo e ao Governo que reabra, de imediato, as Extensões de Saúde ainda encerradas e proceda de forma a repor o direito aos cuidados de saúde públicos primários das populações do Concelho de Évora.

O Presidente Carlos Pinto de Sá propôs à Câmara um voto de pesar pelo falecimento do Engº Abel Junqueira, que foi vereador da autarquia eborense e membro da Assembleia Municipal. Voto de pesar que mereceu aprovação unânime e que incluiu também um texto lido pelo Vereador António Costa da Silva (PSD) que trouxe também uma proposta de voto de pesar. No texto, salientam-se alguns dados biográficos sobre o falecido e sublinha-se, nomeadamente, que foi “um homem de causas e valores sempre em defesa da sua querida Évora”, tal como a sua grande capacidade crítica, o seu sentido de humor e a forma como era respeitado por todos.

Foi feito o balanço, pelo Presidente da Câmara Municipal, da trovoada, classificada como violenta, que fustigou Évora na tarde de 21 de Julho, com uma precipitação excessiva, nunca antes registada. Em cerca de seis minutos, a chuva encheu e extravasou as linhas de água, as redes pluviais entraram em sobrecarga. Registaram-se 130 ocorrências, 107 inundações, quedas de árvores e de estruturas, cortes de estradas e caminhos, entre outras, e ainda 4 desalojados a que o Município garantiu alojamento e outro apoio.

Carlos Pinto de Sá deixou o seu agradecimento e reconhecimento a todos os trabalhadores, quer dos serviços camarários (incluindo da Proteção Civil), quer dos Bombeiros – cerca de 300 pessoas – que acorreram de imediato e trabalharam toda a noite e nos dias seguintes para dar as respostas possíveis a todas as ocorrências.

O edil fez também o ponto de situação sobre a pandemia de Covid-19 no Concelho, sendo os dados referentes ao dia 28 de Julho de 15 casos activos (que permanecem em casa sob vigilância médica), registando-se já 52 recuperados de um total de 67 casos ocorridos, não havendo transmissão coletiva, nem mortos a assinalar.

Mencionou, ainda, a discrepância dos dados locais que são os corretos e dos dados nacionais que penalizam sempre Évora com mais 7 ou 8 casos enquanto outros concelhos apresentam dezenas de casos a menos do que os reais. Informou que o Centro de Testes, a funcionar no Complexo Desportivo, foi deslocado para novas instalações.

Declarou que, na reunião da Comissão Distrital da Proteção Civil, propôs que se comece já a trabalhar para criar uma estratégia, no distrito de Évora, de antecipação e resposta a uma eventual segunda vaga de COVID-19 que tenha em conta a experiência entretanto adquirida sobre a pandemia.

O Vereador Eduardo Luciano fez referência à frágil situação do tecido cultural do Concelho e à continuação de ausência de resposta por parte do Ministério da Cultura. Resposta referente ao financiamento que pode salvar estruturas fora dos grandes centros urbanos, como é o caso do CENDREV, cujos trabalhadores já estão em situação de desemprego. Deixou a sua solidariedade para com o CENDREV e com todos os agentes e criadores culturais e apelou a um apoio imediato e directo por parte do Ministério da Cultura.

Foram ainda aprovados por unanimidade o Concurso Público para Empreitada de Remodelação do Edifício da Antiga Rodoviária Nacional para Criação do Centro de Investigação e Documentação de Évora – CIDE e a adjudicação da empreitada de construção do Centro de Convívio de São Miguel de Machede.

Além disso, mereceu aprovação unânime a proposta de adjudicação para, mais uma fase, da requalificação e modernização da Escola de São Mamede.

Marinha Grande | Câmara requalificou Rua da Soprem

A Câmara Municipal concluiu as obras de requalificação e alteração do traçado da Rua da Soprem, na Marinha Grande, cuja intervenção implicou um investimento superior a 40 mil euros.

O objetivo fundamental desta intervenção foi o de alterar o traçado existente da rua da Soprem, inserido no Loteamento de Casal de Malta, através da execução de uma via e remoção do betuminoso existente do troço de via alterada.

Os trabalhos mais significativos foram os movimentos de terras e execução da estrutura de pavimento da via e remoção de betuminoso da via existente.

A obra foi adjudicada pelo valor de 40.852,75, a que acresce IVA à taxa legal em vigor.

Cantanhede | Rua Dr. Albano Pais de Sousa


Investimento de 455 mil euros para novo arruamento

A Câmara Municipal de Cantanhede, no âmbito das comemorações do Feriado Municipal, inaugurou a rua Dr. Albano Pais de Sousa, num investimento de 455 mil euros.

A evolução das condições económicas, sociais, culturais de Cantanhede levou a que fosse necessário reforçar a acessibilidade em alguns pontos da cidade. O núcleo central/nascente é ocupado por equipamentos como o quartel da GNR, Cemitério, Bombeiros, Centro Paroquial, Biblioteca Municipal e Tribunal. Por outro lado, o surgimento a norte de bairros residenciais em construção ocupados por casais jovens, tornou premente a necessidade de avançar para o arruamento previsto no plano de urbanização de ligação à rua a nascente da feira quinzenal até à Rua Dr. Mário Lino, junto ao quarte dos Bombeiros Voluntários, ficando desse modo facilitado o acesso ao “campus” escolar.
Em termos de especialidades, como o arruamento atravessa a zona onde se realiza a EXPOFACIC, houve necessidade de o conjugar com o espaço expositivo durante a realização daquele evento. Nessa conformidade o projeto previu soluções que ajustam a vertente rodoviária durante o ano com a vertente pedonal durante a feira: a faixa de rodagem e os passeios terão a mesma cota separados por balizas verticais amovíveis em plástico preto com cinta retroreflectoras.
Em termos de rede de pluvial, considerando que existe no local a confluência de dois grandes coletores, os técnicos da autarquia avançaram com a implementação do projeto de uma “box cover” artificial, o que equivale a dizer que, debaixo da estrada, foi construído um leito de “rio” artificial para, desta forma, em tempos de chuva, evitar a inundação daquela zona.

A empreitada contemplou ainda a execução das redes de água e esgotos que depois permitirão as ligações da zona das tasquinhas da Expofacic.
Esta obra integrou também a construção da rotunda “Poema à Vida”, que possibilita um melhor escoamento do tráfego viário que se regista todos os dias na entrada poente da cidade.
Esta obra era estritamente necessária, não só por causa da requalificação da rede viária da cidade e do melhoramento do espaço das tasquinhas na Expofacic, mas também para resolvermos a questão do escoamento das águas pluviais naquele local”, afirmou a presidente da autarquia, Helena Teodósio, frisando que “a maior parte das pessoas não imaginam o trabalho que está na área subterrânea, que possibilita que terminemos de vez com um problema que era recorrente todos os anos”.

Termas da região Centro com espetáculos gratuitos de jazz em gosto e Setembro

“Queremos mostrar a todos que as estâncias termais da região Centro são destinos aprazíveis para se visitar e conhecer”, sublinha coordenador da rede Termas Centro.
Seis estâncias termais da região Centro vão receber espetáculos de jazz gratuitos durante os meses de agosto e setembro. O evento, que recebeu o nome de “Termas Centro Vintage Jazz Tour”, vai levar um magnífico show da banda Cottas Club Jazz Band a seis estâncias termais, entre 28 de agosto e 11 de setembro.
As Termas de S. Pedro do Sul serão as primeiras a receber o espetáculo, a 28 de agosto, seguindo-se as Caldas da Felgueira, em Nelas, no dia seguinte. A 30 de agosto o concerto terá lugar nas Termas do Carvalhal, em Castro Daire. No fim de semana seguinte, as Termas de Unhais da Serra e as Termas de Monfortinho serão o palco do evento, respetivamente a 4 e 5 de setembro. O evento terminará uma semana depois, a 11 de setembro, nas Termas de Manteigas.
Os espetáculos da Cottas Club Jazz Band recriam a alegria do espírito Dixieland e a magia dos anos 20 na cidade-berço do jazz, Nova Orleães, nos Estados Unidos. O conceito reflete-se no instrumental da banda, que vai desde o cornetim, o trombone e o clarinete, ao saxofone, banjo, sousafone e washboard. A animação que complementa as interpretações musicais é um dos traços distintivos da banda.
Com esta iniciativa, queremos mostrar a todos que as estâncias termais da região Centro são destinos aprazíveis para se visitar e conhecer. Além dos tratamentos de grande qualidade que oferecem, estão inseridas numa envolvência natural riquíssima e são locais onde se podem ter experiências diversificadas – e onde até se pode dançar ao ritmo do jazz dos anos 20. Está assegurado um espetáculo memorável, único e bem-disposto!”, sublinha Adriano Barreto Ramos, coordenador da rede Termas Centro, promotora da iniciativa.
“Depois da fase aguda da pandemia ter obrigado as estâncias termais a suspender a sua atividade, hoje já praticamente todas estão de portas abertas, disponíveis para receber os seus utentes. São, seguramente, um destino excelente para quem pretende relaxar com a máxima segurança, longe de grandes aglomerados de pessoas”, acrescenta.
Espetáculos com participação limitada
Devido à atual situação de pandemia, a participação nos espetáculos “Termas Centro Vintage Jazz Tour” será limitada e sujeita a inscrição prévia e levantamento de bilhete, que é gratuito. Tal deve ser feito para o endereço de e-mail animacao@termascentro.pt ou para o telefone 913 981 387.
O evento cumpre com as todas as regras e sugestões da Direção-Geral de Saúde.

Ciclo “Viva Termas de Centro”

A “Termas Centro Vintage Jazz Tour” marca o regresso do ciclo de eventos de animação “Viva Termas Centro”, que irá levar ações e eventos diversificados às estâncias termais durante os anos de 2020 e 2021. Os espetáculos de jazz são a primeira iniciativa a ser realizada após uma paragem forçada pela situação epidémica.

O “Viva Termas Centro” é um ciclo de animação em rede, promovido pela rede Termas Centro nas suas 20 estâncias termais, que se assume como um produto turístico complementar à oferta terapêutica. O conjunto de ações previsto pretende integrar a experiência turística dentro do produto termal, sem perder de vista a sua íntima relação com a dimensão de saúde e bem‐estar.
A iniciativa desenvolve-se a partir de três eixos, que levam os participantes a descobrir a rede cultural que envolve as termas, a explorar o seu território e património e a desfrutar de novas experiências.

Cantanhede | Mais investimento no Município

Câmara Municipal aprova áreas de reabilitação urbana nas freguesias de Ançã, Tocha e Febres 
O executivo liderado por Helena Teodósio aprovou, na reunião de 7 de julho, novas áreas de reabilitação urbana (ARU) nas freguesias de Ançã, Tocha e Febres. 

Neste desafio da requalificação urbana dos centros e centralidades do concelho, nomeadamente através da definição das Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), que as políticas municipais têm defendido a valorização dos espaços urbanos, com especial incidência nas estruturas urbanas, intervindo a dois níveis: no espaço público, nas infraestruturas e nos equipamentos que qualificam o espaço, e no edificado, criando condições que motivem a recuperação e a reabilitação dos edifícios degradados e daqueles que, ainda representam símbolos singulares da identidade concelhia (o caso dos Palheiros da Tocha, da Casa Gandaresa, dos Solares brasonados). 

A ARU corresponde, segundo Helena Teodósio, “à área territorialmente delimitada que, em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infraestruturas, dos equipamentos de utilização coletiva e dos espaços urbanos e verdes de utilização coletiva, designadamente no que se refere às suas condições de uso, solidez, segurança, estética ou salubridade, justifique uma intervenção integrada, através de uma operação de reabilitação urbana aprovada em instrumento próprio ou em plano de pormenor de reabilitação urbana”. 

No Município de Cantanhede foram propostas quatro Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) a incidir nos aglomerados de Ançã, Febres, Tocha e Praia da Tocha. 

Por localidade, pretendem-se as seguintes intervenções: 
- ARU Freguesia de Ançã: Requalificar os principais arruamentos, com a definição de passeios, estacionamento ou outras funções associadas; Reabilitar e requalificar a envolvente à Capela de S. Bento; Requalificar a Zona Ribeirinha de Ançã; Dinamizar e promover a reabilitação do tecido urbano degradado e funcionalmente desadequado, com o incentivo aos proprietários no âmbito dos benefícios fiscais permitidos pala definição da ARU; Remover elementos dissonantes do edificado. 

- ARU Freguesia de Febres: Requalificar os principais arruamentos, com a definição de passeios, estacionamento ou outras funções associadas, principalmente nos arruamentos de atravessamento e ligação aos aglomerados vizinhos; Reabilitar e requalificar o Mercado de Febres e a sua envolvente; Requalificar a Praça Florindo José Frota; Adequação de espaço da Junta de Freguesia de Febres para implementação do Museu do Ourives Ambulante, valorizando esta atividade que projetou tão longe, o nome desta terra; Requalificação ambiental e turística do sistema lagunar com a criação de parque urbano associado a um equipamento de lazer, afirmando assim os valores patrimoniais naturais como fator de identidade, diferenciação e competitividade do núcleo urbano; Requalificação do património edificado, nomeadamente da Casa Gandaresa e outros imóveis de qualidade arquitetónica, promovendo uma herança patrimonial e vivencial capaz de dinamizar o setor turístico da região; Promover a requalificação e ampliação do equipamento de ensino da Escola Básica de Febres; Dinamizar e promover a reabilitação do tecido urbano degradado, com o incentivo aos proprietários no âmbito dos benefícios fiscais permitidos pela definição da ARU. 

- ARU Freguesia da Tocha: Requalificar os principais arruamentos, com a definição de passeios, estacionamento ou outras funções associadas; Reabilitar e requalificar o Largo Central; Requalificar a Lagoa dos Teixoeiros, promovendo a sua capacidade turística e de educação ambiental, com a criação de um equipamento de lazer associado, afirmando assim os valores patrimoniais naturais como fator de identidade, diferenciação e competitividade do núcleo urbano e de valorização da infraestrutura de saúde próxima; Requalificar, ampliar e reabilitar o edifício da Escola Básica da Tocha; Dinamizar e promover a reabilitação do tecido urbano degradado, com o incentivo aos proprietários no âmbito dos benefícios fiscais permitidos pela definição da ARU; Requalificar a área do Hospital Rovisco Pais, promovendo este equipamento como uma importante referência nacional, bem como recuperar a sua área residencial capaz de oferecer uma resposta às necessidades sociais de habitação, quer da região, quer dos cuidados de saúde e de apoio à pessoa com deficiência ali prestados; Promover a requalificação e recuperação da Casa Gandaresa como herança de um património edificado e vivencial capaz de dinamizar o setor turístico da região, criando uma marca e uma rede de casas que dê fundamento à oferta turística. 

- ARU da Praia da Tocha: Requalificar a avenida marginal, Avenida Dr. Silva Pereira, dotando este arruamento de características, qualidade e imagem urbana, capaz de tornar esta frente de mar um cartão de visita deste aglomerado, criando e fomentando espaços de encontro e de sociabilidade; Apostar na reabilitação do património edificado da arquitetura popular dos Palheiros da Tocha, criando esta imagem de marca para este aglomerado turístico; Apostar na requalificação e imagem arquitetónica dos apoios de praia, incluindo a Biblioteca, o Núcleo de Arte-Xávega, os passadiços, entre outros; Concluir as infraestruturas da Zona de Expansão Norte, dotando aquela área de espaços públicos de qualidade e excelência; Implementar a construção de um parque urbano central com equipamentos de recreio e lazer, aliado à envolvente natural da zona e aos equipamentos já existentes (Parque Desportivo da Praia da Tocha) e contribuir para uma maior oferta espaços de recreio e lazer, que promova a procura turística da área; Promover o surf como produto capaz de dinamizar regionalmente a praia/mar e as atividades potencias endógenas, como fator de diferenciação e competitividade urbana, assente na visão da promoção de excelência turística deste território; Responder à procura da 2ª habitação e de oferta de alojamento turístico, quer pela conclusão da unidade hoteleira “pré-existente”, quer por outro tipo de alojamento de cariz sustentável e natural, por exemplo Eco Resort; Apostar na requalificação do Parque de Campismo, tornando-o uma aposta de qualidade na oferta de alojamento e estadia de veraneio; Dinamizar e promover a reabilitação do tecido urbano degradado, com o incentivo aos proprietários no âmbito dos benefícios fiscais permitidos pela definição da ARU; Remover elementos dissonantes do edificado. 

“Com estas intervenções, temos a certeza de que estamos a preparar o futuro e a melhorar as condições de vida das populações”, concluiu a presidente da Edilidade.

CTT E CÂMARA MUNICIPAL DAS CALDAS DA RAINHA APRESENTAM PARCERIA CTT COMÉRCIO LOCAL

Data: 31 de julho de 2020 - Hora: 11h30

Local: Mercado do Peixe

Em Caldas da Rainha foi criado um banco de bens doados - Mundo ...
Os CTT e a Câmara Municipal das Caldas da Rainha convidam para a apresentação do novo serviço CTT Comércio Localesta sexta-feira, 31 de julho, no Mercado do Peixe, pelas 11h30, com a presença do presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, e o Presidente Executivo dos CTT, João Bento.

Esta solução CTT Comércio Local é uma oferta inovadora que permite que os produtores locais e pequenos comerciantes, que tradicionalmente têm apenas atividade física, passem a ter uma plataforma eletrónica onde podem vender os seus produtos, através de uma aplicação, gerando negócio através do comércio eletrónico.

Este serviço ajuda a promover a sustentabilidade do tecido empresarial nacional, em linha com a aposta dos CTT em produtos e serviços digitais inovadores para as diferentes necessidades de todos os clientes, dos particulares às grandes empresas, passando pelos pequenos comerciantes e produtores locais. Com esta aposta, os CTT reforçam a sua missão de apoiar a transição digital destas empresas e produtores que, de outra forma, dificilmente teriam acesso a uma plataforma online para a venda dos seus produtos.
  

Célia Silva Marques 

Protocolo intermunicipal e Designação para o Fundo Revita motiva voto contra do PSD de Figueiró dos Vinhos

Para perceber o porquê ler até ao fim

A Câmara PS levou ontem, 29.07.2020,  à reunião de câmara um Protocolo a celebrar entre as câmaras de Figueiró, Castanheira e Pedrogão para elaboração um "plano conjunto para a prevenção e mitigação de incêndios no território dos três Municípios”.
O PSD votou contra sustentado o seu voto na seguinte posição:

"Perante o ponto 4.7 da Ordem de Trabalhos: Protocolo Intermunicipal para prevenção e mitigação de incêndios o Partido Social Democrata entende expressar as seguintes considerações:
Através deste protocolo sabemos pouco.
Ainda assim é possível saber que:
1. A celebração do protocolo entre os Municípios de Castanheira de Pera, Pedrogão Grande e Figueiró dos Vinhos é para e citamos “seja elaborado um plano conjunto para a prevenção e mitigação de incêndios no território dos três Municípios”.
2. Não há equipa técnica designada, nem estão definidos os termos em que esta irá funcionar, mas já há um Coordenador remunerado.
3. Constata-se que o referido protocolo assume já uma despesa mensal definida para o Município de Figueiró dos Vinhos sem que saibamos como é que esta verba vai ser acomodada nas GOP/ Orçamento 2020 e qual o seu número de compromisso.
O que já sabemos deixa-nos algumas dúvidas que projetam outras, nomeadamente:
a) Nada se sabe acerca do financiamento subjacente ao funcionamento deste protocolo.
b) Nada se sabe como o plano a elaborar se irá articular com os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
c) Que recursos humanos são necessários, como vão ser pagos e por quem.
d) Onde é que irá trabalhar a futura equipa e respetivos custos de funcionamento.
e) Não se sabe se o plano que poderá resultar deste protocolo é mais um entre outros ou se será devidamente monitorizado para se quantificar o seu contributo na redução das ignições ou área ardida.
f) Não se sabe quando estará pronto o plano. E não se sabe porquê
Ao mesmo tempo que nos é dito que a intenção da celebração do protocolo é e citamos “seja elaborado um plano conjunto para a prevenção e mitigação de incêndios no território dos três Municípios”, lemos no ponto 2. da cláusula 3ª (Duração) que a elaboração do referido Plano pode ser "Ad Eternum" dado que este ponto estipula o seguinte: “O presente protocolo renovar-se-á de forma automática por iguais e sucessivos períodos caso não seja denunciado por qualquer uma das partes …)” .
Interrogamo-nos! Um ano não será mais do que suficiente para fazer o Plano?! Pelos vistos não! Pelo que se propõe no protocolo um ano está garantido e já se prevê a sua renovação automática por muitos mais.
Tudo isto é muito indefinido, muito vago e deixa-nos mais dúvidas do que certezas.
Não fazemos processos de intenção, mas tudo isto merece-nos uma reflexão profunda quando vemos que por coincidência que o Coordenador aqui referido é a mesma pessoa indicada, na proposta do ponto seguinte da Ordem de Trabalhos desta reunião, para representante destes mesmos três Municípios no Conselho de Gestão do Fundo Revita, que como estabelece o nº 3 do artigo 8º do decreto-lei 81-a/2017 de 7 de Julho “Os mandatos dos membros do conselho de gestão são exercidos durante o período de vigência do Fundo, em regime de acumulação e não conferem direito a qualquer remuneração, subsídio ou compensação pelo exercício das funções.”
Como dissemos não fazemos processos de intenção, mas tudo isto não nos parece suficiente claro e cristalino para merecer a nossa concordância pelo que o voto do Partido Social Democrata ao Protocolo Intermunicipal para prevenção e mitigação de incêndios é o de voto contra."

E assim se vai preparando o futuro de Figueiró dos Vinhos.
 

FUNDO REVITA
 Designação para o Revita a  política do ato consumado PSD vota contra
𝗣𝗢𝗥 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗦 𝗘 𝗣𝗢𝗥 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗔𝗦 | compete ao PSD enquanto oposição escrutinar a ação da Câmara e, ao mesmo tempo, ir afirmando a sua alternativa política para que os Figueiroenses possam, nos próximos anos, ter emprego, desenvolvimento e progresso.   O PS apresentou, na reunião de câmara de ontem, 29.07.2020, o representante do Município no Fundo Revita.
O PSD votou contra. Deixamos para conhecimento a razão do nosso voto:

4.8 Designação do representante das Câmaras Municipais e seu substituto no Conselho de Gestão do fundo REVITA
Constatamos que este ponto da Ordem de Trabalhos é a Designação do representante das Câmaras Municipais, de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrogão Grande e seu substituto no Conselho de Gestão do Fundo REVITA.
Constatamos que a decisão de nomear um representante dos Municípios, em substituição do Engº António Manuel Mendes Lopes que pediu a demissão, já entrou em vigor no passado dia 1 de julho de 2020.
Somos de entendimento que o presente oficio deveria ser assinado em cinco vias e não em quatro de forma a informar da nomeação do novo representante dos Municípios de acordo com o nº 2 do artigo 8º da Lei 81-A/2017 de 7 de julho e citamos “ […] devendo as nomeações previstas nas alíneas b) e c) do número anterior ser comunicadas ao membro do Governo responsável pela área da solidariedade e segurança social.”
Não conhecemos a pessoa nomeada, curriculum, ou as justificações que sustentam a sua nomeação e competência para o lugar. Constatamos apenas que já foi nomeada e entrou em funções no passado dia 2 de julho de 2020.
Não fazendo qualquer processo de intenção e pelo que já aduzimos no ponto anterior aquando do Protocolo Intermunicipal para prevenção e mitigação de incêndios não poderemos ratificar favoravelmente esta escolha pelo que o nosso voto é o de voto contra.

Biocodex Microbiota Foundation abre candidaturas à Bolsa Internacional para Projetos de Investigação no valor de 200 mil euros

Estão abertas as candidaturas à Bolsa Internacional para Projetos de Investigação 2021, da Biocodex Microbiota Foundation. A Bolsa deste ano é subordinada ao tema “Os efeitos funcionais da microbiota intestinal humana no autismo” e tem um valor de 200 mil euros.
Esta Bolsa Internacional, aberta a candidatos de todos os países, pretende distinguir o melhor projeto de investigação dentro desta temática. 
As candidaturas podem ser submetidas até ao dia 30 de novembro de 2020, através do endereço de e-mail: 
A decisão do Comité Científico será anunciada em março de 2021. 
A Biocodex Microbiota Foundation atribui todos os anos uma bolsa para projetos internacionais e uma bolsa para projetos nacionais, contribuindo desta forma para acelerar a investigação e o conhecimento cientifico na área da microbiota. Os projetos são selecionados por um comité de cientistas conceituados internacionalmente e independentes tendo em conta a qualidade científica dos trabalhos, a originalidade e o potencial impacto que podem ter na saúde humana.
As candidaturas para a Bolsa Nacional para Projetos de Investigação também estão abertas (prazo de entrega é 17 de Dezembro de 2020), com um prémio no valor de 25 mil euros e o tema: “Microbiota Gastrointestinal e Sistema Imunitário”.
Regulamento da Bolsa Internacional para Projetos de Investigação: 

Regulamento da Bolsa Nacional para Projetos de Investigação: 

Luís Represas abre Concertos de Outono em Anadia

Devido à pandemia de Covid-19, o Município de Anadia reagendou os espetáculos que integravam o 4º ciclo de Concertos de Primavera, marcados para Março, Abril e Maio. Os espetáculos adiados vão realizar-se ainda este ano, entre Setembro e Novembro. Os agora designados “Concertos de Outono” marcam o regresso de Anadia aos espetáculos ao vivo.
Luís Represas, Olavo Bilac e Camané & Mário Laginha são os artistas que irão animar os “Concertos de Outono” agendados para os dias 12 de Setembro, 10 de Outubro e 7 de Novembro, respectivamente, no Cineteatro Anadia, pelas 21h30.
O cantautor Luís Represas abre o ciclo de concertos, no dia 12 de Setembro, apresentando o espetáculo “Ao Canto da Noite” que engloba estórias e músicas “perdidas” no tempo que contribuíram, de forma direta ou indireta, para uma das mais consistentes carreiras da música nacional.
Olavo Bilac é o senhor que se segue, a 10 de Outubro. O seu percurso musical estará sempre ligado à banda “Santos & Pecadores”, da qual foi líder durante muitos anos. O seu talento e a sua característica e inconfundível voz garantiram-lhe presença em muitos outros projetos musicais.
Camané & Mário Laginha encerram os “Concertos de Outono” a 7 de Novembro. Estas duas grandes referências da música portuguesa irão apresentar o seu novo projeto, pensado de raiz para dar mais brilho a uma voz e a um piano que se descobriram cúmplices, desde a primeira vez que atuaram juntos.
O espetáculo musical contará com cerca de duas dezenas de temas, saídos do repertório de Camané, e incluirá também inéditos compostos por Mário Laginha, que, recorde-se, musicou o tema “Ai Margarida”, um poema de Álvaro de Campos que integra um dos últimos discos de Camané.
Os concertos serão acústicos e terão um formato intimista, possibilitando a interação com o público, num ambiente descontraído. Os artistas têm, assim, a oportunidade de partilhar, com a audiência, histórias e curiosidades associadas à composição de um tema ou a algum episódio memorável, sendo esta a matriz comum aos três espetáculos.
Com o intuito de garantir a segurança das pessoas presentes nos espetáculos, serão cumpridas todas as normas impostas pela Direção-Geral da Saúde, sendo obrigatório o uso de máscara, manter o distanciamento físico e a higienização das mãos à entrada do Cineteatro.
Os bilhetes já se encontram à venda no Cineteatro Anadia às sextas-feiras e sábados, das 20h00 às 23h00, e no dia dos espetáculos, a partir das 14h00, com os seguintes preços: 1ª plateia - 14 euros, 2ª plateia e lugares para pessoas com mobilidade reduzida - 12 euros, e balcão - 10 euros. Está ainda previsto o "Passe Concertos de Primavera", que dá acesso aos três espetáculos, na 1ª plateia, e que tem o custo de 35 euros. Os ingressos encontram-se também disponíveis na bilheteira online - BOL (www.bol.pt), nos CTT, Fnac, Worten e noutros postos BOL.

Potencial das estações náuticas do Centro de Portugal salientado em cerimónia de apresentação

Evento teve lugar na praia fluvial de Fernandaires, em Vila de Rei, com a presença da ministra da Agricultura.

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, foi a convidada de honra da cerimónia pública de apresentação das Estações Náuticas do Centro de Portugal, que aconteceu hoje, na Praia Fluvial de Fernandaires, no concelho de Vila de Rei e que se encontra inserida na Estação Náutica de Castelo do Bode. 
Na sua intervenção, a governante frisou a importância do turismo, em particular, do náutico, para o desenvolvimento da coesão do território. “Devemos promover o turismo interno e trabalharmos juntos para sairmos desta crise com mais capacidades e mais fortalecidos. O turismo tem a capacidade de se aliar a outros setores, como a agricultura, de forma a garantir a fixação de pessoas em todo o país, nomeadamente nas regiões de baixa densidade”, sublinhou.
“Nós, portugueses, temos hoje a responsabilidade de ir para fora cá dentro e valorizar cada vez mais o que o nosso território tem para oferecer do ponto de vista daquilo que é o turismo”, acrescentou a ministra.
A cerimónia contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, que deu as boas-vindas aos presentes, e do presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, que fez o enquadramento estratégico do produto turismo náutico para a estratégia global do Centro de Portugal.
Em tempos difíceis, é muito importante sermos mais criativos e conseguirmos criar novos produtos turísticos com os recursos já existentes. O elemento água é aglutinador de várias propostas turísticas e as estações náuticas constituem um produto turístico de qualidade e que envolve diferentes agentes, numa oferta integrada do território”, destacou Pedro Machado.
Coube a Sofia Maciel, por parte do Fórum Oceano, fazer a apresentação técnica da Plataforma Nautical Portugal, que realçou ser um mercado que atrai largos milhares de visitantes todos os anos e que apresenta um enorme potencial.
A rede Estações Náuticas de Portugal conta atualmente com 24 Estações Náuticas certificadas e quatro em processo de certificação, distribuídas por todo o continente, no litoral e interior. A Região Centro lidera o número de Estações Náuticas certificadas, com oito, as quais envolvem 337 parceiros e integram uma rede nacional e internacional de oferta turística náutica de qualidade.

As oito Estações Náuticas certificadas no Centro de Portugal são Aveiro, Castelo do Bode, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oeste (esta em vários núcleos), Ovar e Vagos. Além destas, outras sete Estações Náuticas estão em processo de certificação na região.
As estações náuticas são organizadas com base na valorização dos recursos náuticos presentes em cada território, os quais incluem a oferta de alojamento, restauração, atividades náuticas e outras atividades e serviços relevantes para a atração de visitantes. Ao estarem certificadas, asseguram aos visitantes a qualidade do produto turístico e dos serviços prestados, bem como apoio informativo e a reserva de alojamento e serviços.

Melhor fora que não tivesse nascido

  • Pe. David Francisquini
Ninguém põe em dúvida os enormes sofrimentos que São Paulo Apóstolo padeceu para levar a boa nova do Evangelho aos gentios por toda a região do Mediterrâneo. Assistido pelo Espírito Santo, ele alimentou a fé, esperança e caridade não somente dos prosélitos de seu tempo, mas também de todos os homens dos séculos futuros. É dele a exortação de que “a Escritura divinamente inspirada é útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para formar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, apto para toda boa obra” (II Tm 3, 16).
Nessa mesma epístola São Paulo fala sobre um seu discípulo de nome Alexandre, o Latoeiro, que diante dos sofrimentos e perseguições movidos pelo Imperador Nero, o abandonou nas vias do bom combate para se tornar seu perseguidor. E mais tarde, em Roma, ainda tentou interferir no julgamento de seu antigo mestre, causando-lhe muitos males e dores. Seguindo os ensinamentos de Nosso Senhor, São Paulo não deixou de repreender o seu antigo prosélito Alexandre ao informar a Timóteo de que este latoeiro pagaria no Senhor por aqueles malefícios.
Na existência dos grandes homens, quantos são aqueles que não cumprem com o dever de justiça negando-lhes reconhecimento e ajuda; quantos iniciam essa via épica com entusiasmo, mas não perseveram por acharem demasiadamente pesada a cruz que lhes pesa sobre os ombros; quantos desses não se contentam apenas em abandonar a obra começada, mas passam a prejudicar e a perseguir aqueles que quiseram lhes fazer o bem, chamando-os para as vias do heroísmo e da santidade. O grande exemplo da História foi o de Judas Iscariotes…
Quantos Latoeiros passaram pelos caminhos de profetas, de monarcas, de guerreiros, de desbravadores e de santos! Se isso acontece em relação aos homens, ocorre igualmente com instituições como a Santa Igreja Católica e o Estado, como a História vem registrando. Tomemos o Brasil. Ninguém de boa-fé pode negar a sua grande vocação no concerto das nações, agora e para os séculos vindouros. Ao lado de muito bons brasileiros que perseguem e lutam por este ideal, quantas traições e tramas para pôr em xeque os destinos do País! Com certeza, eles também pagarão no Senhor não apenas pelo que deixaram de fazer, mas principalmente pelos malefícios causados.
Na atual quadra em que o Brasil se encontra — ainda padecendo as consequências de décadas de governos esquerdistas que se empenharam em desviá-lo de sua providencial missão, agravadas pelos males da pandemia chinesa e pela instrumentalização inescrupulosa que numerosos políticos vêm fazendo dela —, quanta indiferença, quantos não cumprem sua obrigação de filhos, quantos começam e abandonam o seu dever e, o mais infamante, quantos tramam e lutam para prejudicá-lo! Uma coisa é certa: todos pagarão junto a Deus pelo mal que promovem ou pelo bem que omitem de fazer pelo País nas vias de uma civilização cristã.
É ainda São Paulo o nosso ponto de referência, pois na sua primeira defesa ante o Tribunal Romano, todos os que teriam podido defendê-lo não o fizeram. E não ficou apenas aí. Aparece o latoeiro Alexandre para difamá-lo e acusá-lo junto àquele tribunal pagão. Guardando as devidas proporções, o Brasil se encontra numa situação semelhante, pois dentre os brasileiros que deveriam se levantar numa só voz para defendê-lo, vemos, pelo contrário, os que o perseguem buscando quebrar a moralidade nas famílias, destruir a Fé e os bons costumes.
Para nos entendermos bem, recordemos o que Josafá, Rei de Judá, disse ao estabelecer Juízes em todas as cidades do reino, recomendando e ordenando as responsabilidades que iriam exercer: “Vede o que fazeis, porque não exerceis a justiça do homem, mas sim a do Senhor; tudo o que julgardes, recairá sobre vós. O temor do Senhor esteja convosco. Fazei todas as coisas com diligência, porque no Senhor nosso Deus não há iniquidade, nem acepção de pessoas, nem cobiça de dádivas”.
Excelente conselho que nos dá o Rei de Judá no encaminhamento das causas judiciais. O Catecismo Romano da Igreja Católica alerta sobre a ideologia totalitária que defende um critério objetivo sem referência do bem e do mal, expondo assim a salvação das almas. Ressalta ainda que a missão da Igreja ao respeitar a ordem política tem como objetivo defender os direitos fundamentais do homem e o seu destino eterno. Não havendo justiça, como se cumprirá o que determina a vontade de Deus? Como haverá ordem e harmonia nas classes sociais sem a observância do ordenamento jurídico?
A Lei natural é a reta razão gravada nos corações das pessoas, que tendem a rejeitar o mal e operar o bem. Deus, ao criar o homem, criou-o para um fim supremo, eterno. Gravou em seu coração leis que se aplicam a todos os povos, em todos os lugares e em todas as épocas; leis que determinam e estabelecem a regra da justiça, ao dar a cada qual o que lhe pertence. É um direito inalienável, estabelecido pelo próprio Deus. E ai daquele que não julgar com os critérios da moral eterna! Talvez se pudesse dizer dele o que São Mateus escreveu sobre Judas: melhor fora que não tivesse nascido.
ABIM
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* Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ).

Câmara de Águeda apoia Bombeiros com mais de 188 mil euros

Protocolo entre a Câmara Municipal de Águeda e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águeda foi hoje assinado. 

A Câmara Municipal de Águeda assinou, hoje, um protocolo com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águeda (AHBVA), que firma os apoios a conceder este ano à corporação, num valor estimado de mais de 188 mil euros. 

O apoio atribuído pela Autarquia divide-se em quatro áreas: protocolo para o enquadramento de pessoal destinado a integrar as equipas de intervenção permanente, no valor de 36.891,15 euros, que é assegurado em 50% pelo Município de Águeda e os restantes 50% pelo Estado; comparticipação das despesas de funcionamento, de seguros e de conservação, reparação dos equipamentos afetos aos quartéis de bombeiros e dos seus parques de máquinas e de viaturas, bem como a ações de informação e formação, no montante de 84.000 euros; encargos com o seguro de acidentes pessoais dos bombeiros profissionais e voluntários, que representa um encargo anual estimado na ordem dos 17.700 euros; apoio para a aquisição de viaturas e/ou equipamento operacional e de proteção individual até ao valor de 50.000 euros. 

“O serviço que os bombeiros prestam é de extrema importância para a salvaguarda de bens e pessoas e por isso são merecedores do maior apoio que lhes possa ser prestado”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, salientando que esta medida de apoio financeiro à corporação aguedense é de “manifesto interesse público”. 

A importância que os bombeiros têm, no quadro de apoios às diversas associações do Concelho, é evidente pelo aumento reiterado e substancial ao longo dos últimos anos da comparticipação do Município para o seu funcionamento: 98.110,75 euros em 2017; 138.619,05 euros em 2018; e 143.942,15 euros em 2019. Este ano, a estimativa é que o apoio seja no valor de 188.591,15 euros. 

Manuel São Bento, Presidente da AHBVA, salientou que este apoio, que considera de “extrema importância” e “uma verba essencial”, permitirá à corporação aguedense “cumprir melhor o nosso dever de apoio à população”. 

No âmbito deste apoio financeiro, a AHBVA compromete-se a “manter um serviço humanitário, através do seu corpo de bombeiros, com prontidão, qualidade e eficácia”, nomeadamente nas áreas de combate a incêndios, socorro de pessoas, proteção de bens, socorro de emergência e proteção civil, transporte de sinistrados e de doentes, bem como outro tipo de apoio e colaboração com o Município. Para além disso, este acordo assegura também o financiamento que permite a manutenção de um segundo grupo de Intervenção Permanente, para colmatar as dificuldades na gestão dos horários normais de trabalho e melhorar os tempos de resposta e a qualidade do socorro prestado à população. 

Desta forma, com este acordo firmado, que prevê a possibilidade de ser renovado anualmente, ficam concentradas todas as formas de apoio financeiro atribuído pela Câmara Municipal de Águeda à Associação de bombeiros. Este ano, está ainda prevista a atribuição de um apoio para as obras em curso para a reabilitação do quartel. 

Saliente-se ainda que a Autarquia concedeu, no início do ano, regalias sociais aos bombeiros voluntários, uma medida que visa, sobretudo, reconhecer o trabalho do voluntariado das mulheres e homens que constituem o corpo de bombeiros, incentivá-los a permanecer na corporação e encorajar a que outros queiram desenvolver este trabalho tão necessário.

Bares e discotecas vão poder reabrir, mas com mesmos horários de cafés e pastelarias

Encerrados desde o início da pandemia, a reabertura dos bares e as discotecas será um dos temas abordados no Conselho de Ministros de hoje. Horário de funcionamento de restaurantes também vai ser alterado, passando a ter de encerrar às 24 horas.
As empresas do setor de diversão noturna, encerradas desde março, ficaram de fora do plano de desconfinamento no âmbito da pandemia da covid-19, tendo o primeiro-ministro António Costa justificado esta decisão com a impossibilidade de afastamento físico nas discotecas e nos bares.
No entanto, o jornal Público avança que o setor poderá vir a conhecer hoje as condições para a reabertura dos seus espaços no Conselho de Ministros que decorrerá durante a tarde.
Segundo o diário, bares e discotecas poderão reabrir, mas apenas com as mesmas regras que vigoram sobre os cafés, pastelarias e casas de chá. O que isto significa é que não só terão as 20 horas como horário de encerramento, não podendo funcionar à noite, como também não poderão operar como espaços de dança e de convívio próximo.
Por outro lado, estes estabelecimentos poderão usar os seus espaços exteriores para montar esplanadas e, se tiverem pistas de dança, estas poderão ser ocupadas com mesa, desde que sejam respeitadas as normas de distanciamento social estabelecidas pela Direcção-Geral da Saúde. No entanto, não poderão servir refeições como restaurantes, cingindo-se apenas a refeições ligeiras.
No que toca à restauração em si, o Conselho de Ministros também trará novidades, adianta o Público, já que o seu horário de funcionamento, com hora de fecho marcada para as 23 horas, será estendido para as 24 horas, desde que à uma da manhã os clientes deixem os estabelecimentos.
Esta regra também vai ser aplicada à Área Metropolitana de Lisboa (AML), onde de momento vigora uma imposição para todos os outros estabelecimentos de encerramento às 20 horas. De acordo com o diário, esta medida vai manter-se para já, tal como foi adiantado pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
O Governo deverá decidir hoje a passagem das 19 freguesias de cinco concelhos da AML que permanecem na situação de calamidade para a situação de contingência e o prolongamento das restrições aplicadas nesta zona.
Neste momento, na AML há também a limitação de 10 pessoas nos ajuntamentos, é proibida venda de bebidas alcoólicas em áreas de serviço e postos de combustíveis, é proibido o consumo de bebidas alcoólicas em espaços ao ar livre.
Os hipermercados e supermercados podem permanecer abertos até 22:00, mas não podem vender bebidas alcoólicas depois das 20:00. Não é imposta hora de fecho para os serviços de abastecimento de combustível (podem funcionar 24 horas por dia exclusivamente para venda de combustíveis), farmácias, funerárias, equipamentos desportivos, clínicas, consultórios e veterinários.
As 19 freguesias que estão em estado de calamidade são: Santa Clara (Lisboa), as quatro freguesias do município de Odivelas (Odivelas e as uniões de freguesias de Pontinha e Famões, Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto, e Ramada e Caneças), as seis freguesias do concelho da Amadora (Alfragide, Águas Livres, Encosta do Sol, Mina de Água, Venteira e União de Freguesias de Falagueira e Venda Nova), seis freguesias de Sintra (uniões de freguesias de Queluz e Belas, Massamá e Monte Abraão, Cacém e São Marcos, Agualva e Mira Sintra, Algueirão-Mem Martins e a freguesia de Rio de Mouro) e duas freguesias de Loures (uniões de freguesias de Sacavém e Prior Velho, e de Camarate, Unhos e Apelação).
Lusa