quarta-feira, 21 de abril de 2021

Governo fala em 5.000 e não 3.500 doses de vacinas inutilizadas em Famalicão


O secretário de Estado Adjunto e da Saúde adiantou hoje que cerca de 5.000 vacinas, e não 3.500, ficaram inutilizadas na sequência da falha energética que ocorreu esta madrugada no centro de vacinação de Famalicão, distrito de Braga.

Neste âmbito, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte vai abrir um inquérito para apurar as "devidas responsabilidades" nesta situação, afirmou António Lacerda Sales, no final da cerimónia de entrega da Bolsa D. Manuel de Mello, no Porto.

"Estas vacinas serão, obviamente, substituídas e ninguém ficará por vacinar", garantiu.

O governante frisou que num processo em que se vacinam 10 milhões de pessoas é natural que ocorram "falhas como estas e outras que também já aconteceram".

"São situações que no meio de uma logística tão complexa podem acontecer e todos o compreenderão", reforçou.

Lacerda Sales indicou tratarem-se de vacinas da AstraZeneca e da Pfizer, sendo que "uma pequena parte" das 5.000 doses poderá ser aproveitada, embora se trate de uma quantidade residual.

O presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão anunciou hoje, em conferência de imprensa, que 3.500 vacinas ficaram inutilizadas na sequência da falha energética que ocorreu na madrugada de hoje no centro de vacinação local.

Em conferência de imprensa, Paulo Cunha explicou ao final da manhã que a falha energética apenas se registou na parte onde estão armazenadas as vacinas, instalada num complexo cedido às autoridades de saúde pela autarquia, acrescentando que está em curso um inquérito por parte da autarquia e das autoridades de saúde.

O autarca lamentou que os elementos da equipa de segurança que assegura a vigilância exterior do complexo, contratada pelo município a pedido das autoridades sanitárias, não tenham autorização das autoridades de saúde para aceder ao interior do mesmo e ao local onde estão guardadas as vacinas.

Lusa

Ansião | Apoio à formação desportiva continua a ser prioridade da autarquia


Foi aprovada na última reunião do executivo municipal, a 19 de abril, a aquisição de testes para a Covid-19 para a retoma da atividade dos praticantes dos escalões de formação do Concelho de Ansião, das modalidades desportivas de médio e alto risco.

No prosseguimento da aposta do município no apoio à formação desportiva e na consecução das suas políticas e estratégias de promoção da atividade física, ancoradas no regulamento de apoio ao associativismo recentemente criado, foi seu entendimento apoiar as associações desportivas com a valência de formação na testagem para o SARS-CoV-2, nesta fase de retoma de atividades desportivas.

Com a previsão do levantamento das medidas de confinamento para todas as modalidades desportivas a partir do próximo dia 3 de maio, e considerando a obrigatoriedade de apresentação de um resultado negativo, a Câmara Municipal assumirá os custos da aquisição dos testes laboratoriais para o novo coronavírus para todos os praticantes dos escalões de formação do concelho.

Com esta medida a autarquia pretende colmatar a dificuldade das associações desportivas em suportar este encargo e possibilitar a prática desportiva, reconhecendo-a de interesse público municipal não só pelos benefícios para a saúde, como também pelo seu contributo para a dinâmica associativa do território.

RTP1 e Ukbar Filmes filmam em Cantanhede adaptação de obra literária de Carlos de Oliveira

 

A atriz Maria João Luís está desde há duas semanas no concelho de Cantanhede a dirigir a rodagem de “A Hora dos Lobos”, uma adaptação de Mário Cunha do romance “Alcateia”, de Carlos de Oliveira, um dos mais proeminentes vultos literários do século XX, cujas raízes familiares têm origem em Febres, onde viveu durante alguns anos da infância e juventude. Esta produção da Ukbar Filmes e da RTP1, em coprodução com a Krakow Film Klaster, da Polónia, tem o apoio da autarquia cantanhedense, no âmbito das ações que estão a ser desencadeadas para assinalar o centenário do nascimento do escritor (10 de agosto de 1921). Isto porque “o telefilme favorece o acesso ao universo literário de Carlos Oliveira e o reconhecimento do concelho de Cantanhede como território preferencial da sua obra, processo em que a Câmara Municipal está empenhada desde há muitos anos”.

“A Hora dos Lobos” faz parte de um pacote de 10 telefilmes que até ao final do mês de agosto serão filmados em diversos locais da Região Centro e que começarão a chegar aos écrans no último trimestre deste ano. Trata-se do projeto “Contado por Mulheres”, a nova aposta audiovisual da Ukbar Filmes e da RTP1, a partir de um “desafio lançado para o efeito a dez realizadoras com talento reconhecido nas áreas do cinema, do teatro, da dança ou da publicidade”, pode ler-se na nota de apresentação.

Sobre a filmagem no concelho de Cantanhede, Maria João Luís diz estar bastante agradada com a experiência que está a viver “nesta extraordinária região onde a equipa foi extremamente bem recebida e apoiada na concretização do projeto. Quando fui desafiada a participar como realizadora e me apresentaram a lista de livros a adaptar, escolhi de imediato a ‘Alcateia’, de Carlos de Oliveira, um autor de que gosto muito e que já representei e encenei no teatro”, refere a atriz. “Espero que gostem do trabalho que estamos aqui a desenvolver”, conclui.

Quem também está a “gostar imenso de filmar no concelho de Cantanhede” é Mariana Monteiro, que se manifesta “encantada com a oportunidade de descobrir este recanto do nosso país, que não conhecia e que tem locais muito cinematográficos. Acima de tudo, é muito tocante a simpatia das pessoas, o calor com que nos acolheram que vai ficar na minha memória”, diz a protagonista do telefilme que conta no elenco com outros nomes consagrados da representação, como João Nunes Monteiro, Vítor Correia, Almeno Gonçalves, Sérgio Gomes, Pedro Moldão, Sílvia Figueiredo, António Simão, Vítor Oliveira, Paulo Manso, Lucinda Loureiro, Graciano Dias, Hélder Agapito.

Os locais de filmagem e os décors têm variado entre Cantanhede, Ançã, Praia da Tocha e Pocariça, sendo de assinalar a participação de mais de uma centena de figurantes, a maioria recrutados em associações com alguma tradição nas artes de palco.

Além da Câmara Municipal, a produção contou com o apoio das Juntas de Freguesia de Cantanhede e Pocariça, Ançã e Tocha, Inova-EM, Bombeiros Voluntários de Cantanhede, Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede, Rancho Regional "Os Esticadinhos" de Cantanhede, Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede, Grupo Típico de Ançã, Associação de Moradores da Praia da Tocha, a empresa “Stolt Sea Farm”, da Praia da Tocha, e ainda alguns particulares que cederam casas e adereços de índole diversa.

A sinopse de “A Hora dos Lobos” refere: “Leandro é um pescador que leva uma vida honesta até ao dia em que mata um homem que abusa da sua filha. Obrigado a fugir, deambula pelos campos até ser acolhido por João Santeiro, o velho líder de uma quadrilha de ladrões. Leandro adere ao grupo e tenta amealhar dinheiro para fugir para o Brasil. Mas quando o administrador da região oferece uma recompensa pela captura da quadrilha, o sentido de justiça de Leandro volta a ser posto à prova”.


Sobre Carlos Oliveira

Considerado uma das maiores referências do movimento neorrealista, mas que extravasou claramente o cânone desse movimento, Carlos de Oliveira é um escritor aclamado nacional e internacionalmente pela qualidade literária de uma obra traduzida em várias línguas e que colocou a Gândara em posição de destaque na História da Literatura. Segundo os especialistas, essa região litoral dos municípios de Cantanhede e Mira surge como “a raiz, o cerne e a substância do próprio discurso literário e não apenas como simples contexto geográfico da narrativa”.

Antes de ingressar na faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, o autor de “Uma Abelha na Chuva” e “Finisterra. Paisagem e Povoamento” viveu no concelho de Cantanhede, inicialmente na Camarneira e depois em Febres, onde o seu pai exerceu medicina durante muitos anos, precisamente na casa que é atualmente um equipamento cultural dedicado à dinamização de atividades em torno da vida e obra do escritor.

Além do investimento nesse equipamento cultural, a Câmara Municipal de Cantanhede instituiu o prémio literário Carlos de Oliveira, que tem este ano a sua sexta edição, estando nesta altura já agendadas várias iniciativas para assinalar o centenário do nascimento do escritor (10 de agosto de 1921), que se comemora este ano.

Pai e madrasta de Valentina condenados a 25 e 18 anos de prisão por homicídio


O pai e a madrasta de Valentina foram hoje condenados pelo Tribunal de Leiria a 25 anos e a 18 anos e nove meses de prisão, respetivamente, pela prática de vários crimes, entre os quais homicídio qualificado.

O Tribunal de Leiria condenou hoje o pai e a madrasta de Valentina, respetivamente, em cúmulo jurídico, pelos crimes de homicídio qualificado, de profanação de cadáver, de abuso de simulação de sinais de perigo em coautoria, e de violência doméstica, apenas para o arguido.

A procuradora entendeu que, apesar de ter sido o pai a provocar as lesões que levaram à morte de Valentina, na Atouguia da Baleia, concelho de Peniche, a sua companheira “nada fez para impedir e não tinha nenhum impedimento”.

Segundo o relatório da autópsia citado pelo Ministério Público (MP), a morte de Valentina “foi devido a contusão cerebral com hemorragia subaracnóidea”.

O casal escondeu o corpo da Valentina numa zona florestal, na serra d’El Rei (concelho de Peniche, distrito de Leiria), e combinou, no dia seguinte, alertar as autoridades para o “falso desaparecimento” da criança.

Para o MP, pai e madrasta deixaram Valentina “a agonizar, na presença dos outros menores, indiferentes ao sofrimento intenso da mesma”, não havendo dúvidas de que a madrasta colaborou na atuação do pai sem promover o socorro à menor ou impedindo as agressões.

Vouzela | Localidades de Alcofra receberam ações de sensibilização no âmbito do projeto “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”


As localidades de Espinho e Meã, na freguesia de Alcofra, acolheram, no dia 10 de abril, ações de sensibilização no âmbito do programa "Aldeia Segura, Pessoas Seguras", numa organização do Município de Vouzela em colaboração com a Freguesia de Alcofra e os Bombeiros Voluntários de Vouzela.

Pretende-se com este projeto prevenir as pessoas para comportamentos de risco e medidas de autoproteção em caso de aproximação de incêndio florestal. Noutra vertente, foi também alertado para a importância da gestão de combustíveis no perímetro florestal e na proteção das habitações e outras edificações.
Ainda neste âmbito estão a ser preparadas outras ações a realizar nas restantes freguesias do concelho, com prioridade para as consideradas freguesias de risco no corrente ano.

Este projeto teve início em 2018 com a realização de um simulacro na aldeia de Vilar da freguesia de S. Miguel do Mato.

Aveiro | Câmara qualifica 15 km de arruamentos por todo o município

Empreitadas estão a ser executadas por administração direta 

A Câmara Municipal de Aveiro tem em curso por administração direta, através da Equipa Técnica dos Serviços Urbanos, a pavimentação de vários arruamentos por todo o Município, sendo que até ao momento foram já pavimentadas cinco rodovias, numa extensão global de 7,7km requalificados, que referenciamos:

  • Travessa do Cabeço e envolvente à Estação da CP, Sarrazola;

  • Rua dos Pereiras, Sarrazola;

  • Rua das Alminhas, Cacia;

  • Travessas (2) à Rua 25 de Abril, Cacia.

Nos próximos dias terão início as obras de requalificação de mais seis arruamentos, nas localidades de Esgueira, Póvoa do Valado, Nossa Senhora de Fátima, Oliveirinha e São Bernardo, a que corresponde uma extensão de 7,9 km.

Tal como divulgado em dezembro de 2020, dentro daquilo que é a opção política e estratégica da CMA de prioridade à qualificação urbana e viária, prevê-se que até ao final do presente ano de 2021, sejam qualificados 166 arruamentos, dos quais cerca de 100 por administração direta.

As empreitadas estão a ser realizadas por uma Equipa de Funcionários da CMA e com equipamento próprio da CMA para pavimentação de rodovias, adquirido em 2015, num investimento de cerca de 300.000€.




Câmara de Cantanhede avança com gestão de plantas invasoras

No âmbito de um projeto da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra
O Município de Cantanhede iniciou hoje, quarta-feira, dia 21 de abril, os trabalhos limpeza e controlo de plantas invasoras aquáticas na freguesia da Tocha, mais propriamente na Lagoa dos Teixoeiros. Inserido numa candidatura da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), o projeto de Prevenção, Controlo e Erradicação das Espécies Exóticas e Invasoras tem como principal objetivo erradicar espécies como a erva-pinheirinha (Myriophlyum aquaticum) e azola (Azolla filiculoides). Para o efeito será utilizando um veículo anfíbio, adquirido no âmbito do projeto que será operado por funcionários municipais tecnicamente habilitados da Divisão de Gestão Florestal e Recursos Naturais.
A inicitiva, que conta ainda com o apoio da Junta de Freguesia da Tocha, pretende controlar as espécies exóticas invasoras presentes e prevenir entrada de novas espécies, como o jacinto-de-água, contribuindo para uma redução significativa do impacto no ecossistema, evitando a degradação do habitat natural e perda de biodiversidade.

Posteriormente, em data ainda a definir, serão efetuadas algumas intervenções de controlo de plantas invasoras terrestres, que deverão ocorrer principalmente em zonas arenosas, nas margens de lagoas e ao longo de vias-de-comunicação, promovendo a remoção não de espécies como a acácia-de-espigas (Acacia longifolia), como também de outras tipos de acácia que foram surgindo, como é o caso da acácia-negra (Acacia mearnsii), austrália (Acacia melanoxylon), mimosa (Acacia dealbata) e Acacia retinodes. Estas intervenções visam otimizar a intervenção em áreas com habitats muito sensíveis e espécies importantes para a conservação, os quais constam da Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal.

O projeto Prevenção, Controlo e Erradicação das Espécies Exóticas e Invasoras é coordenado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, com o acompanhamento técnico da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC-IPC/CFE), tendo como objetivo o controlo de espécies invasoras, a prevenção e deteção precoce da entrada de novas espécies invasoras, utilizando para o efeito soluções inovadoras de monitorização, assim como sensibilizar diversos públicos-alvo, através da divulgação da problemática das espécies invasoras. A iniciativa integra ainda como parceiros a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) e o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra (CEF-UC).

Covid-19 faz uma morte e 610 novas infeções. Rt desce para 0,98


O Rt no território nacional é agora de 0,98. Já a incidência sobe para 72,7 por 100 mil habitantes.
De acordo com os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde (DGS), a incidência da Covid-19 em Portugal continental e ilhas é agora de 72,7 casos por 100 mil habitantes. Se olharmos apenas para o continente, o valor é de 68,9 casos de infeção por por 100 mil habitantes.

Nesta altura, o valor do Rt é de 0,98, em todo o território nacional, e 0,99 no continente.

Há agora 24.653 casos ativos, mais 77 nas últimas 24 horas.

Há agora 397 pessoas internadas (menos 32 do que na terça-feira), 110 das quais em cuidados intensivos (menos três do que no último registo).

Desde o início da pandemia, foram confirmadas, no total, 16.952 mortes devido à Covid-19 e 832.255 pessoas infetadas.
Até ao momento, 790.650 pessoas conseguiram recuperar, das quais 532 nas últimas 24 horas.

Há ainda 21.681 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde.

TSF

Ciência Viva de Aveiro: Celebrar o oceano no Dia da Terra

 A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro associa-se mais uma vez à Fundação Oceano Azul para celebrar o Dia Mundial da Terra, que este ano tem como mote “O oceano é a nossa Terra”. A iniciativa reúne um conjunto de atividades propostas por mais de 80 instituições portuguesas, para celebrar o oceano nas suas várias vertentes.


Fundação Oceano Azul voltou a desafiar as organizações nacionais para assinalarem o Dia Mundial da Terra, que se celebra no próximo dia 22 de abril, para desenvolverem atividades que promovam uma maior consciência pública sobre o estado do nosso planeta e, em particular, do oceano.


Em resposta ao desafio lançado, a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro preparou um programa de atividades que teve início a 17 de abril e decorre até ao dia 25 de abril. O programa inclui oficinas laboratoriais, uma história com ciência, um escape room, desafios e curiosidades, tudo a acontecer em formato online e gratuito. Inclui ainda um concurso onde os mais pequenos são desafiados a dar asas à imaginação para criar um animal marinho usando folhas, flores ou sementes. Os cinco trabalhos mais originais ganham bilhetes de família para visitarem gratuitamente a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.


Ao longo destes nove dias, as atividades dão a conhecer a biodiversidade existente no oceano, o seu contributo para a sustentabilidade do planeta, os problemas que o afetam, e mostram como podemos envolver-nos na sua proteção e recuperação. Os diferentes desafios pretendem chegar a todas as idades, sendo que as iniciativas dedicadas especificamente a crianças e escolas procuram contribuir para a criação de uma geração azul.


O programa da Fábrica pode ser consultado aqui


O programa completo do Dia da Terra, com todas as iniciativas das instituições parceiras, está disponível aqui


#EarthDay2021 #DiaDaTerra2021 #oOceanoEaNossaTerra



Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro

Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro

Tel. +351 234 427 053

www.ua.pt/fabrica

Manteigas no Tinte

Arranjo Urbanístico no Tinte


O arranjo urbanístico projetado para a entrada nascente da vila, numa zona conhecida por Tinte, previa a execução de pavimentações, ajardinamentos, um parque de estacionamento e uma pequena zona de lazer e merendas, mas o ex-líbris do novo espaço era mesmo a aplicação de um “Lettering” (letreiro) iluminado, de grandes dimensões, com a palavra MANTEIGAS.
A maioria dos trabalhos e instalações já se encontram concluídos há algum tempo, mas a iluminação decorativa só neste início de semana foi ligada à rede elétrica pela empresa fornecedora de energia.
MANTEIGAS assim apresentada, tem o objetivo de dar uma nota de boas vindas a quem chega à nossa Vila e marcar a entrada de um território tão único e especial.

Se de dia a palavra fica muito bem, de noite impressiona. Passe por lá e veja com os seus próprios olhos.

Médico do Porto vence bolsa D. Manuel de Mello com projeto sobre fibrose pulmonar


O pneumologista do Centro Hospitalar Universitário de São João e investigador Hélder Novais e Bastos é premiado hoje com a bolsa D. Manuel de Mello, com um trabalho que visa melhorar o diagnóstico e o tratamento da fibrose pulmonar.
Hélder Novais e Bastos recebe hoje, numa cerimónia que decorre no auditório do Hospital CUF Porto e é transmitida em ‘streaming’, a bolsa no valor de 50 mil euros, promovida pela Fundação Amélia de Mello em parceria com a CUF e destinada a premiar a investigação de jovens médicos.

Em declarações à agência Lusa, o pneumologista e investigador admitiu sentir-se “frustrado” nos últimos anos de trabalho por não ter “as ferramentas” necessárias que “a ciência pode dar para tratar adequadamente os doentes”, nomeadamente, que permitam prever a evolução da fibrose pulmonar.

“Senti também que não tinha as ferramentas terapêuticas todas para melhorar o prognóstico dos doentes”, afirmou o médico.

A fibrose pulmonar, doença crónica subdiagnosticada, causa a deterioração gradual da função pulmonar, resultando em cansaço crescente, insuficiência respiratória e morte.

“A fibrose pulmonar não é apenas uma doença, é o produto final de um conjunto de doenças pulmonares difusas, em que, seja qual for o estímulo inicial, acabam por desenvolver um processo de cicatrização anómalo e progressivo que se autoperpetua”, esclareceu o médico.

O desconhecimento sobre os mecanismos da doença fez com que a fibrose pulmonar se tornasse, nos últimos anos, numa das principais razões para o transplante do órgão, representando cerca de um terço do total de transplantes de pulmão em Portugal e no mundo.

“É uma doença que tem uma taxa de mortalidade comparável a muitos tipos de cancro e que é tão ou mais grave do que alguns tipos de cancro, mas para a qual não existe informação tão atualizada e completa como temos para o cancro”, salientou o pneumologista, acrescentando que muitos doentes acabam por ficar dependentes de oxigénio suplementar ou mesmo por morrer.

Segundo Helder Novais e Bastos, a bolsa D. Manuel de Mello vai permitir investigar a prevalência das doenças pulmonares que conduzem à fibrose progressiva, bem como explorar as interações entre a genética e os fatores ambientais.

A investigação pretende por isso criar um registo de doentes com fibrose pulmonar que, através de uma 'coorte', vão ser seguidos ao longo do tempo.

“Além de percebermos o histórico dos doentes, vamos fazendo colheitas de amostras biológicas, como de sangue, para perceber o que se está a passar com o doente”, referiu, acrescentando que vão ser realizadas análises adicionais de outros mediadores moleculares.

“Vamos tentar desvendar quais é que são importantes e se associam à progressão da doença. Se percebermos quais são os que se associam à progressão, podemos identificá-los precocemente”, salientou.

Além de permitirem a identificação precoce da doença, os biomarcadores que vão ser estudados podem também vir a ser potenciais alvos terapêuticos, ao estarem associados ao desenvolvimento da doença.

À Lusa, o médico e também investigador do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) disse querer recrutar pelo menos 150 doentes, sendo que o objetivo é acompanhar a ‘coorte’ além do horizonte do projeto.

Quanto à base regional de doentes da região Norte do país que vai ser criada no âmbito da bolsa, Hélder Novais e Bastos disse esperar que a mesma “sirva de estímulo para outros grupos”.

“Vamos tentar estimar a prevalência desta doença na população que está sob influência do Hospital de São João. Espero que sirva de estímulo para outros grupos”, acrescentou o também professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

A bolsa D. Manuel de Mello é atribuída desde 2007 a jovens médicos que desenvolvem projetos de investigação clínica, no âmbito das unidades de investigação e desenvolvimento das faculdades de medicina portuguesas.

A cerimónia da entrega da bolsa, que decorre hoje pelas 11:00, conta com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Sales e do Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.

 

Fonte: MadreMedia/Lusa

Imagem: CM

Fim dos mestrados integrados faz disparar novos cursos. Objetivo é também atrair alunos estrangeiros


Com o fim dos mestrados integrados já neste ano, as universidades estão a desdobrar as formações. A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) tem em cima da mesa 121 pedidos de acreditação. O objetivo é refinar a oferta e atrair mais estudantes — sobretudo internacionais, como conta o ‘Jornal de Notícias’.

Os mestrados integrados, uma oferta exclusiva das universidades, uniam uma licenciatura a um mestrado, sempre dentro do mesmo curso, com um total de 300 a 360 créditos. A transposição de uma diretiva europeia levou a que, há três anos, o ministro do Ensino Superior pusesse fim a este ciclo de estudos, argumentando que restringem a mobilidade dos alunos (o mestrado integrado tinham uma maior duração que os outros ciclos, mantida quase sempre na mesma instituição).

A Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) regista 166 cursos destes, em 55 instituições de Ensino Superior. Destes, mantêm-se 11 de Medicina, nove de veterinária, oito de Dentária, vinte de Arquitetura e dez de Ciências Farmacêuticas, ao abrigo da diretiva comunitária.

Estão, assim, já com fim anunciado cerca de meia centena de mestrados integrados, o que leva as universidades a criar alternativas, de olhos postos na captação de alunos. A agência responsável pela autorização de novos cursos em Portugal, a A3ES, recebeu já 84 pedidos para a validação de licenciaturas e 121 para mestrados, revela esta quarta-feira o ‘Jornal de Notícias’. No início de março, dois terços tinham sido acreditados.

Cada mestrado integrado corresponde agora a uma licenciatura, que depois se pode desdobrar em vários mestrados, mais específicos, que permitem afinar a especialização.

“Quando desagregaram em licenciatura e mestrados, houve instituições, nomeadamente no curso de Psicologia, que resolveram multiplicar o número de mestrados. Há situações em que temos uma licenciatura a gerar três a cinco mestrados”, diz ao ‘Jornal de Notícias’ o presidente da A3ES, João Guerreiro, que afirma que o processo “ficará encerrado” até maio.

O desdobramento acontece, por exemplo, na Universidade do Minho, com 14 mestrados integrados a dar origem a 14 licenciaturas e 19 mestrados. Em Psicologia, por exemplo, a oferta expande, “abrindo-se a diferentes domínios de especialização”, para atrair “estudantes que poderiam fazer outras opções, explica o reitor, Rui Vieira de Castro, ao jornal. Assim, cresce também “o potencial de recrutamento internacional de estudantes”.

Até porque, como destaca a vice-reitora da Universidade do Porto, Maria de Lurdes Correia Fernandes, “a maioria dos estudantes internacionais está em mestrados porque é um nível interessante de especialização.” Nalguns casos, mais do que uma especialização, o mestrado é obrigatório para o exercício de algumas profissões.

Mas para as instituições de Ensino Superior, se esta é uma oportunidade para a entrada de estudantes estrangeiros, pode também ser a abertura de uma porta por onde podem sair os alunos nacionais. Amilcar Falcão, o reitor da Universidade de Coimbra, diz mesmo que essa situação “vai ser inevitável”.

“Volta a ser mais uma decisão que prejudica enormemente a descentralização. As engenharias vão ser afetadas e o país não ganha com isso”, acrescenta ainda ao ‘Jornal de Notícias’.

Todavia, para o presidente da A3ES, se a qualidade dos cursos “é boa, não interfere na litoralização”. Ainda assim, o trunfo continua a ser a mobilidade: para um estudante, defende, “é mais interessante fazer a licenciatura numa instituição e o mestrado noutra”.

 

Fonte: MadreMedia

Derek Chauvin considerado culpado da morte de George Floyd


O ex-agente norte-americano Derek Chauvin, de 45 anos, foi considerado culpado de todas as acusações no julgamento do homicídio de George Floyd. A sentença só será conhecida daqui a algumas semanas, de acordo com os órgãos de informação norte-americanos.
Chauvin — que na sala de tribunal ouviu impassível a palavra “culpado” ser pronunciada por três vezes na deliberação dos jurados para os crimes de homicídio em segundo grau, homicídio em terceiro grau e homicídio por negligência — foi levado sob custódia policial e algemado.

A pena a que Chauvin irá ser condenado será determinada em sentença judicial, a agendar pelo tribunal do condado de Hennepin, na cidade de Minneapolis.

O crime de homicídio em segundo grau é punível com até 40 anos de prisão, homicídio em terceiro grau com pena máxima de 25 anos, e homicídio por negligência com pena de prisão de até 10 anos.

Como não tem antecedentes criminais, Chauvin só deverá ser condenado a um máximo de 12 anos e meio de prisão por cada uma das duas primeiras acusações e a quatro anos de prisão pela terceira.

As imagens da detenção de Floyd em maio de 2020, com Chauvin a pressionar o pescoço por mais de nove minutos, apesar de o detido gritar “não consigo respirar”, causaram motins em todos os Estados Unidos no verão passado, com a vítima a tornar-se símbolo da violência policial contra os afro-americanos.

Chauvin declarou-se inocente de todas as acusações.

A defesa de Chauvin baseou-se no facto de o agente ter seguido o que o treino policial prescreve para imobilizar indivíduos que resistam à ordem de detenção e que a morte de Floyd se deveu ao consumo excessivo de drogas e não a asfixia causada pela pressão sobre o seu pescoço.

Testemunhando no julgamento de Chauvin, o chefe da Polícia Medaria Arradondo afirmou que pressionar o pescoço com o joelho depois de o detido estar algemado e de borco, como fez o ex-agente, “não faz de alguma forma ou feitio” parte das normas ou treino policial.

Ao considerarem Chauvin culpado das acusações, os jurados concluíram que as ações de Chauvin foram “um fator causal substancial” na morte de Floyd e que o uso de força por parte do agente não foi “razoável e proporcional”.

A acusação de homicídio em segundo grau exigia que os procuradores fizessem prova de que Chauvin quis deliberadamente prejudicar Floyd, mas que não pretendia matá-lo.

A acusação de homicídio em terceiro grau exigia prova de que as ações de Chauvin foram “eminentemente perigosas” e sem olhar ao risco de perda de vida.

A acusação de homicídio por negligência exigia que os jurados acreditassem que o agente causou a morte de Floyd sem ser de forma consciente.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse que as provas no julgamento da morte de George Floyd eram "esmagadoras".

Os outros três polícias que participaram na detenção - Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao - serão julgados em agosto, acusados de cumplicidade no homicídio.

Lusa / Madremedia

Culto católico abandonado na pandemia

 

A prática religiosa decaiu nesse período de pandemia. Na França, entre 15 e 30% dos que ainda assistiam à missa abandonaram essa prática.

Em 1978, 81% dos franceses se diziam católicos; agora são apenas 53%, mas somente 1,8% cumprem o preceito dominical. Lourdes, o santuário das curas milagrosas, está quase deserta.

No Brasil, 3.371.127 romeiros foram a Aparecida em 2020, 72% menos que em 2019, quando foram 11.963.635. À festa da Padroeira do Brasil compareceram 30 mil, enquanto em 2019 foram mais de 160 mil.

As procissões de Semana Santa de Sevilha foram vetadas pela arquidiocese com argumentos sanitários. Em vez de reparar a Paixão de Nosso Senhor, haverá uma demonstração massiva de insensibilidade.

ABIM