segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Uma cidade Mórmon para 500 mil pessoas na Florida

Ambientalistas criticam projeto que afetar todo o estado da Florida

A igreja Mórmon dos Estados Unidos é dona de cerca de 117 mil hectares de terreno na Florida e planeia construir até 2080 uma cidade que que albergue pelo menos 500 mil pessoas.

O rancho Deseret, como é conhecida esta área, mede cerca de 20 vezes o tamanho da cidade de Manhattan, em Nova Iorque, e é dez vezes maior do que o parque Walt Disney World Resort, no mesmo Estado. Para já, abriga 40 mil vacas, mas no futuro os animais e pastos serão substituídos por casas e infraestruturas.

Os planos de construção já foram aprovados pelo governo local, segundo o Guardian, apesar de os responsáveis garantirem que as obras não irão começar nas próximas décadas.

Defensores do ambiente criticam este projeto, que dizem pôr recursos naturais como a água em perigo. "Isto não é um projeto habitacional típico", disse a arquiteta paisagista e membro da Sociedade de Plantas Nativas da Florida, Karina Veaudry. "Este projeto causa impacte ecológico em todo estado", continuou.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mais conhecida por Igreja Mórmon, possui vários terrenos nos Estados Unidos através de subsidiários. Na lista de propriedades aparecem quintas e empreendimentos residenciais e comerciais. O fundador da igreja, Joseph Smith, influenciou o desenho e construção de muitas cidades norte-americanas desde os anos de 1830.

A Igreja Mórmon tem comprado terrenos na Florida desde 1950 e começou por adquirir 20 mil hectares do que é agora conhecido como o rancho Deseret.

No site do rancho, o antigo presidente do Deseret, Gordon B Hinckley, explicou que estes terrenos e quintas eram "um investimento seguro onde os bens da igreja podiam sem preservados e aprimorados" e falou dos "recursos agrícolas para alimentar o povo em tempos de necessidade".

Em 2016, esta igreja comprou 380 apartamentos de luxo num complexo no Texas, num negócio avaliado em dezenas de milhões de dólares, e uma área comercial e um bloco de apartamentos na Filadélfia. Nesta última cidade está a ser construída uma praça em frente a um templo mórmon, que também já pertence à igreja.

A sede da igreja é na cidade de Salt Lake City, no estado de Utah, e aí empresas ligadas a esta fé construíram um arranha-céus com 118 metros de altura.

Uma das principais preocupações dos ambientalistas é que a cidade planeada pela igreja Mórmon vai consumir demasia água e danificar territórios que deveriam ser conservados.

Karina Veaudry contou que durante décadas têm sido feito um esforço para preservar um corredor ecológico que liga o norte e o sul do estado, protegendo os ecossistemas, e que esta urbanização estará "literalmente no centro do corredor".

Uma reportagem feita pela igreja mostra a dimensão do rancho Deseret e os vários usos que lhe têm sido dados nos últimos 60 anos.

Fonte: DN

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Ultimato da Casa Branca a diplomatas: Alinhem com o programa ou vão-se embora

Administração Trump ainda não tem Secretário de Estado

A Casa Branca fez hoje um ultimato aos diplomatas que protestaram oficialmente contra o decreto do Presidente norte-americano, Donald Trump, que proíbe a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países muçulmanos.

"Ou eles alinham com o programa ou vão-se embora", declarou o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, considerando que foi dada à carta subscrita por diplomatas do departamento de Estado uma atenção "desproporcionada e exagerada" e que eles devem ponderar bem as posições que assumem.

O instrumento do departamento de Estado designado como "canal de dissidência" é usado desde a época da guerra do Vietname para permitir aos funcionários expressarem as suas opiniões e pontos de vista aos superiores hierárquicos, mas os observadores estão a classificar como extraordinário ver um tal movimento apenas dez dias após a posse do novo chefe de Estado.

O secretário de Estado escolhido por Trump, o ex-patrão da ExxonMobil, Rex Tillerson, ainda não foi confirmado na pasta pelo Senado e há uma série de cargos de topo no departamento de Estado ainda por ocupar.

O porta-voz do departamento ainda em funções, Mark Toner, indicou que o memorando da discórdia ainda não foi entregue.

"Temos conhecimento de uma mensagem enviada através do canal de dissidência sobre a ordem executiva intitulada 'Proteger a nação da entrada de terroristas estrangeiros nos Estados Unidos'", declarou.

Fonte: DN

Comentário: entre tantos milhões de americanos não havia um cidadão com outras qualidades?
Sendo a resposta negativa... estamos mal. Um dia destes centenas, senão mesmos milhares são colocados numa fila para a guilhotina.

"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo." Buda.

"A maioria pensa com a sensibilidade, e eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar." Fernando Pessoa.

J. Carlos

Barack Obama: "Os valores americanos estão em risco"


Primeira declaração do ex-presidente dos EUA após ter saído da Casa Branca é em reação às medidas anti-imigração de Donald Trump

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quebrou esta segunda-feira o silêncio que tem mantido desde a tomada de posse de Donald Trump afirmando que as reações às medidas anti-imigração da atual administração são necessárias "quando os valores americanos estão em risco".

"Cidadãos exercitando o seu direito constitucional de se reunirem, organizarem e fazerem-se ouvir pelos seus representantes eleitos é exatamente o que esperamos ver quando os valores americanos estão em risco", disse o porta-voz oficial de Barack Obama, Kevin Lewis.

O ex-presidente, segundo esta fonte, "sente-se motivado com o nível de participação [popular] que se está a registar nas comunidades por todo o país", escreve o Politico.

Sem nunca referir diretamente as medidas de Donald Trump relativamente aos imigrantes e refugiados, o porta-voz de Obama não deixa margem para dúvidas quanto ao alcance das suas palavras: "O [ex-]presidente discorda fundamentalmente com a noção de discriminar indivíduos por causa da sua fé ou religião".

Fonte: DN

Comentário: uma boa parte do planeta está a ser dominado por uma espécie de humanos doidos e claramente perigosos, só assim se pode compreender como é possível a liquidação física de milhões de vidas de pessoas inocentes ou indefesas. 
Não esqueçamos as crianças...

J. Carlos

Divertidos cases para regalar


por Yesica Flores
Los cases pasaron de ser una necesidad para proteger tu Smartphone o Tablet a algo estético, algo sofisticado que proyecta tu estilo, es por eso que muchas personas pasaron de la clásica y típica funda protectora a cosas que los representan.
Así que ahora, más que protección son estética, y hay una tienda que ofrece mucho estilo y cases muy originales para celulares y es Cellairis, un empresa dedicada a crear los accesorios más sofisticados, divertidos, inteligentes y a la moda para celulares y tablets.

Y el día de hoy me encontré con estos Cases originales que seguramente te llamarán la atención.
Yesica Flores | enero 30, 2017 en 2:21 pm | Etiquetas: cases 

Maria Vieira entra com processo em tribunal contra Ana Bola

Foi a própria Maria Vieira quem o informou através de um comunicado na sua página de Facebook.
A história que relata a discórdia entre Maria Vieira e Ana Bola está longe de terminar. Hoje, Ana Bola comentou a situação em direto no programa ‘Você na TV’, no entanto, as declaração da mesma em nada agradaram a Maria Vieira que resolveu fazer um comunicado oficial sobre o assunto.

“Tendo hoje de manhã assistido à rubrica «Crónica Social»,(...) onde foi abordado um tema entretanto tornado viral nas redes sociais assim como na comunicação social, referente a um comentário publicado e posteriormente apagado pela Srª Ana Bola, no qual sou criticada pela referida senhora a propósito de um texto por mim escrito na minha página de Facebook e onde, no final do mesmo, sou insultada e passo a citar a Srº Ana Bola, como sendo "uma criatura execrável", venho desta forma esclarecer o seguinte”, escreve explicando a situação de seguida.

Um dos pontos negados por Maria Vieira é a informação de que não é a própria quem escreve os textos na rede social, algo que segundo a artista é falso: “Os textos publicados na minha página são escritos por mim e não por outrem, que como qualquer outro cidadão tenho o direito democrático concedido pela liberdade de expressão de expor as minhas ideias e os meus pensamentos sem ser sujeita a insultos e à propagação de mentiras caluniosas por parte de pessoas que se dizem minhas amigas ou conhecidas sejam elas a Srª Ana Bola ou qualquer outra pessoa pública”, sublinha.
Posteriormente, a atriz informa que irá recorrer à justiça para resolver a situação: “Devo informar que o meu advogado já tem em seu poder todos os documentos referentes às ofensivas declarações posteriormente deletadas pela Srª Ana Bola na sua página de Facebook, assim como as imagens que documentam as suas declarações proferidas no programa "Você na TV" e faço saber que de imediato darei início a um processo judicial contra a Srª Ana Bola ou qualquer outra pessoa pública que insistir em divulgar publicamente as mentiras que sobre mim forem proferidas ou os eventuais insultos que sobre mim forem efetuados. É assim, desta forma que gostaria de evitar, tendo em conta o passado mais ou menos afável e amistoso que caracterizou a minha relação com a Srª Ana Bola que pretenderei agir, caso estes tristes acontecimentos se voltem a repetir no futuro", termina.
Fonte:noticiasaominuto
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PORQUE DOAMOS SANGUE AFINAL?

Dra. Leonor Costa Sardo *

Se fosse possível perguntar a todas as pessoas do planeta o que sentiriam se salvassem a vida de alguém, se ajudassem na cura de uma doença grave, ou até se ajudassem uma mãe a dar à luz, a resposta seria com toda a certeza muito positiva. Saberia cada uma dessas pessoas que o dador de sangue faz tudo isso?

Senão vejamos: sabe-se que a primeira causa de morte das crianças e jovens é o trauma (nomeadamente os acidentes de viação). Estes recrutam cerca de 15% dos recursos totais do banco de sangue. A maior parte destes doentes necessita de transfusões emergentes de grandes quantidades de derivados de sangue, estando em causa quase sempre a sua sobrevivência. Por outro lado o doente oncológico, que precisa de cirurgia para a cura da sua doença, frequentemente necessita de transfusão sanguínea antes, durante e após a intervenção cirúrgica, de forma a que o seu organismo possa resistir a todos os procedimentos. O doente que teve um enfarte e que precisa de realizar um cateterismo ou colocar uma válvula cardíaca artificial, o doente que precisa de colocar uma prótese num joelho…estes e muitos outros dependem da boa vontade de desconhecidos, da motivação que felizmente muitos sentem e que os faz doarem gratuitamente um bem precioso…o nosso sangue.

E porque precisamos dele afinal? Para as células do corpo funcionarem, necessitam de receber nutrientes e oxigénio, e por outro lado de se libertarem dos produtos tóxicos do metabolismo. O sangue é o nosso transportador. Divide-se em vários componentes: glóbulos vermelhos, plaquetas e plasma, que podem ser transfundidos em diferentes situações para diferentes doentes. O objectivo é melhorar toda a circulação sanguínea, enriquecendo-a nos casos mais simples, permitindo a sobrevivência do ser humano nos casos mais graves, já que sem sangue o coração pára.

De facto, tendo a medicina transfusional tal importância na vida das pessoas, não poderia existir sem garantir a segurança e qualidade máximas do produto que é doado. Para isso o sangue é submetido a todo um conjunto de exames e testes de compatibilidade no sentido de se minimizarem os riscos associados à transfusão, em particular as reacções alérgicas (exantema, febre, reacção hemolítica aguda, reacção séptica…). O seu uso deve ser racionalizado, passando por uma sequência de procedimentos protocolados de forma a evitar o erro.

O sangue, como quase todas as coisas importantes da vida, só é valorizado quando precisamos dele. Para quem lida com esta necessidade todos os dias, para quem vê a sua importância em muitas decisões difíceis que tem que tomar, aqui está um testemunho sincero e um agradecimento a todos os dadores de sangue do nosso país.

*Médica da Especialidade de Cirurgia Geral
Serviço de Cirurgia
Hospital Infante D. Pedro de Aveiro E.P.E.
Mais informações no site: www.adasca.pt

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Aconselhamos os dadores a regularizarem a situação para efeitos de isenção das taxas moderadoras nos Centros de Saúde e nos Hospitais públicos, onde foi reposta a partir do dia 30 de Março de 2016.

Somos Pela Vida… Juntos Pela Vida!

J. Carlos


El peligro latente detrás del intercambio y almacenamiento de documentos

por Yesica Flores

Por Marcelo Fernandes*
Un común denominador de las empresas de todo el mundo es su constante intercambio de información y documentos con sus socios, proveedores, contratistas, empleados y clientes. Archivos van y vienen con información comercial, intelectual, operativa y altamente confidencial, en la mayoría de los casos a través de canales como el correo electrónico, servicios de intercambio y almacenamiento de archivos, sitios ftp e incluso dispositivos portátiles como unidades USB.
La agilidad y velocidad a la que viajan los datos le permite a las organizaciones reaccionar más rápido a los cambios de las condiciones del mercado, fomentar la colaboración e innovación, y tomar decisiones más acertadas en el menor tiempo posible. Pero también las expone al enorme riesgo de que dicha información sea robada, se pierda y que pueda caer en manos de personas maliciosas que buscan hacerse de secretos comerciales o utilizarla para obtener ganancias.
Una investigación del Ponemon Institute reveló que el malware, el robo físico y otras amenazas externas no son los únicos medios a través de los cuales se filtra la información; se suma la falta de regulación en el intercambio de archivos, y la amenaza del Shadow IT (cuando los usuarios implementan software y hardware sin autorización del departamento de TI).
De acuerdo con el estudio, 60% de los profesionales de TI encuestados ha utilizado en su trabajo aplicaciones para compartir archivos, ha enviado correos electrónicos sin cifrar, no ha eliminado documentos confidenciales cuando tenían que hacerlo, o ha enviado accidentalmente archivos a destinatarios no autorizados.
Utilizar servicios públicos para el envío de aplicaciones eleva considerablemente el peligro de perder información corporativa altamente confidencial. En la mayoría de los casos, es evidente que los empleados los utilizan por conveniencia y confían en que lo están haciendo de forma segura. Echemos un vistazo a algunas de las modalidades para intercambiar y transportar información y sus peligros potenciales.
  • Servicios para compartir y almacenar archivos. Aquí figuran aplicaciones públicas y gratuitas basadas en la nube y sitios ftp, cuyo uso va en aumento.
La firma de seguridad Imperva reportó que había descubierto una vulnerabilidad ‘side door’ en varios servicios de almacenamiento públicos. Señaló que los hackers incluso pudieron tener acceso al contenido almacenado sin siquiera necesitar un nombre de usuario y contraseña, algo que los usuarios no advirtieron, y que la única manera de detener dicha intrusión sería cerrar la cuenta.
  • Unidades de almacenamiento USB. ¿Cuántas unidades de esta clase ha tenido y extraviado en los últimos años? Seguramente ya perdió la cuenta. Y es que las memorias USB se pierden y roban con facilidad. Pueden terminar en cualquier parte. Un estudio de ESET realizado en el Reino Unido reveló que más 22 mil terminaron en tintorerías, y sólo el 45% se devolvió a sus dueños. Algunas se quedaron en el transporte público, otras jamás se recuperaron, y otras terminan en las manos de criminales y oportunistas.
Si tuvo la suerte de recuperarlas, puede estar tranquilo. Pero si son tomadas por alguien con oscuras intenciones, la información contenida en estos dispositivos de almacenamiento puede utilizarse para cometer delitos como el robo de identidad, la divulgación y venta de datos confidenciales y la extorsión, por mencionar algunos. Lo grave de esto es que las empresas no tienen entre sus prioridades tomar las medidas necesarias para protegerlos, aunque reconocen que han perdido información confidencial o delicada. Apenas unas cuantas organizaciones tienen la política de bloquear los puertos USB para evitar la copia y almacenamiento de documentos en estas unidades.
  • Correo electrónico. Como una herramienta cotidiana de comunicación e intercambio de información, el correo electrónico es vital para hacer negocios y operar en el día a día. Sin embargo, su nivel de riesgo es sumamente alto, cuantimás  si no está cifrado y no se fortalece con soluciones de seguridad informática.
Para las empresas, éste es el principal medio a través del cual puede fugarse información sensible. Asimismo, debido a errores humanos al escribir erróneamente la dirección electrónica del destinatario o por ser proporcionada por la función de autollenado, destinatarios no autorizados pueden recibir directamente recursos a los que no deberían tener acceso.
A esto se suma el phishing y el malware que pueden penetrar a una computadora o una red con sólo abrir un mensaje de correo electrónico, y que podrían extraer archivos sensibles o secuestrar los sistemas para liberarlos a cambio de un rescate.
En este mismo rubro se incluye el uso del correo electrónico web, que no está del todo controlado por las organizaciones y que representa un gran potencial para la fuga y el robo de información.
Los expertos en seguridad coinciden en la necesidad de advertir a los empleados sobre los peligros latentes y enseñarles las buenas prácticas respecto al uso y protección de documentos e información sensibles. La firma de colaboración de contenido Intralinks sugiere dar a los empleados herramientas efectivas para compartir información de modo que no tengan que buscar otras que sean gratuitas y no estén autorizadas para realizar su trabajo.
*Marcelo Fernandes es director de Marketing de Intralinks para Latinoamérica. Con 20 años de experiencia en Mercadotecnia y Desarrollo de Negocios en Latinoamérica, Fernandes ha trabajado para empresas líderes como Microsoft, SAP y Huawei, en donde contribuyó con la promoción de tecnologías de nube, movilidad y big data. Es ingeniero en Electrónica por la Universidad Estatal Paulista Júlio de Mesquita Filho, cuenta con un MBA (Escuela de Negocios de São Paulo-Universidad de Toronto), especializaciones en Marketing (Escuela Superior de Propaganda y Marketing de São Paulo, Brasil), y un grado en Estrategia, Finanzas y Transformación Digital (INSEAD). Twitter: @marcelo_sfer.
Yesica Flores | enero 30, 2017 en 1:22 pm | Etiquetas: documentos 

Dia Internacional do Riso em fronteira

O Dia Internacional do Riso foi assinalado nos dias 26 e 27 de janeiro pela Unidades de Cuidados na Comunidade de Fronteira e as alunas do 3º Ano, da 16ª Licenciatura da Escola Superior de Saúde de Portalegre em parceria com a Stª Casa da Misericórdia de Fronteira.
 
O Dia foi assinalado com diversas atividades (jogos)  desenvolvidas no Centro de Dia da Freguesia de S. Saturnino (Vale de Maceiras) e no Centro de convívio de Fronteira, ambas valências da Stª Casa da Misericórdia de Fronteira.
 
Os jogos dirigidos aos idosos que frequentam a Instituição tiveram como tema “Hoje é dia de rir e ser feliz” tendo como principal objetivo destacar alguns benefícios do riso tais como reduzir o stress, melhorar a qualidade do sono, estimular a criatividade, promover o sorriso e o gesto como linguagem não verbal facilitando a comunicação entre os inter e intra pares.


ULSNA

Enviado por José Rui Rabaça

EUA, O TITÃ EPILÉTICO – PERIGOSO COMO UMA FERIDA

Christophe Trontin
Desde o 11 de setembro de 2001 os EUA deixaram de ser como eram. Com a eleição de Donald Trump, continuam a sua descida aos infernos. Os EUA triunfantes, imperiais, dominadores, às vezes generosos, estão irreconhecíveis. Vejam-se debates no Youtube, entrevistas na Fox News, na CBS, na HBO... A paranóia atingiu níveis desconhecidos desde a época do macarthismo.

O mundo é visto ao contrário através do espelho da duplicidade de critérios: os carrascos, erigidos em vítimas. Fazendo pirataria informática desde há décadas em servidores e routers por todo o mundo, a empresas e Estados, aliados ou inimigos, eles queixam-se agora de "cyber-ataques" russos e chineses; patrocinam centenas de grupos terroristas e ONGs subversivas, mas temem os ataques da Al-Qaeda e do Daesh. Campeões da manipulação de eleições estrangeiras, fulminam Putin que teria alterado a sua.

Rumores, afirmações, relatos interpretados e reinterpretados até à náusea... O síndroma das conspirações e complôs alastra como um cancro desde as camadas mais modestas até às castas mais privilegiadas de Washington. Barack Obama cedeu ao ambiente de histeria e denúncia sem provas, a "mão de Moscovo", que teria feito eleger Donald Trump (sem, no entanto, veja-se o disparate, ter influenciado o voto ou a contagem dos votos, de acordo com o relatório da CIA e com o FBI a reservar a sua posição).

Expulsão de diplomatas, reforço das sanções, demonização mediática sem precedentes do presidente Putin, tudo isto leva a medidas desesperadas, mesmo que ineficazes, para interferir tanto quanto possível nas relações da futura administração com o Kremlin. Mesmo antes da entrada em funções do bilionário o populismo assentou arraiais na Casa Branca, o futuro poder vai abertamente ser uma luta entre os magnatas do petróleo e os membros da família.

Nepotismo, corrupção, histeria dos media: o colapso do império.

As eleições de novembro de 2016 revelaram a amplitude do mal-estar. Durante a campanha, muitos americanos lamentaram as escolhas desastrosas em que estavam envolvidos. Num país cheio de pessoas criativas, carismáticas e talentosas, esta alternativa entre a peste e a cólera que o sistema primário lhes tinha deixado foi algo de surreal, escandaloso.

Os EUA abordam uma fase crítica de sua história e o mundo inteiro com eles. O risco é enorme: perigosos como uma fera ferida, vêem inimigos nos quatro cantos do mundo. Envolvidos numa lógica cheia de contradições, entregam-se a uma guerra implacável, por interpostos aliados. Cegos pelas suas dores, atormentados por um terror impotente, reagem com exagero, golpeiam, descontrolam-se, parecem prontos para arrastar o resto do mundo a qualquer momento para uma guerra mundial suicida.

Observando os violentos discursos que grassam nos ecrãs americanos, é como se revíssemos os do fim da União Soviética. A dimensão da catástrofe não é a mesma (ainda), mas a síndrome é semelhante. Um país acostumado à supremacia, a uma obediência incondicional dos seus vassalos, ao temor respeitoso dos seus inimigos, acorda e vê-se de repente a nu, endividado, ridicularizado. Em todas as frentes onde alguma vez dispôs a sua força incomparável, apareceram inimigos ou reforçaram-se os que desafiavam a sua supremacia. A sua superioridade militar é disputada, o seu domínio económico não é mais do que uma memória. O privilégio exorbitante do dólar, coração do sistema está ameaçado.

Mas há pior. As políticas de curto prazo, a corrupção maciça, os gastos irresponsáveis causados pelas aventuras militares recentes, causaram um caos interno bem analisado por alguns observadores estrangeiros e completamente ignorados pela maior parte dos analistas dos EUA, num curioso exercício de negação nos media. Bernie Sanders foi o único a fazer soar o alarme, e mesmo que tenha sido ouvido por um grande número de cidadãos das classes pobres, foi rapidamente afastado por Clinton e a elite liberal do Congresso democrático.

Endividamento maciço dos estudantes, superpopulação prisional, polícia perseguindo impunemente os cidadãos, desbragado populismo dos juízes, devastação social pelos empréstimos usurários às camadas populares, ausência de protecção social para os trabalhadores pobres, desigualdade de rendimentos e patrimónios superior a todos os registos históricos conhecidos, retorno das tensões raciais... A sociedade dos EUA está doente, a sua condição deteriora-se e a presença de armas de fogo em cada armário ou gaveta do país é uma bomba relógio que espera a sua hora. De um momento para o outro, aparentemente assim que Donald Trump tiver esgotado sua capacidade já muito limitada de promover a unidade, o desespero irá explodir e o país dividir-se.

As consequências serão terríveis para os EUA e para o mundo. Os humoristas associam-se a esta ideia e sugerem que Donald Trump não seria o 45º, mas o último presidente dos EUA. E se estiverem certos?

Muito se divagou sobre a periculosidade de Saddam Hussein ou Kim Jong-un. Sobre a necessidade de desarmar o Irão. Sobre a ameaça chinesa, sobre o intervencionismo de Putin. Deve notar-se que essas ameaças e riscos são apenas bagatelas face a uns EUA desestabilizados lutando contra seus fantasmas, querendo tratar todos os problemas com bombardeamentos e projectando o seu caos num número crescente de países. Quem o trará à razão? Quem o vai desarmar? Quem provocará uma indispensável mudança de regime... em Washington?

Mais que ridicularizar os infortúnios da ex-primeira potência, o resto do mundo faria melhor em se preocupar com as consequências catastróficas do seu agora provável colapso. Tomar tal como a China, a Rússia e sem dúvida outros, discretas medidas preventivas para ficar na medida do possível longe das convulsões do titã epiléptico. 

O original encontra-se em

Brasil. “É o próprio governo que provoca o déficit da Previdência”, alerta economista

“Essa reforma tem um conteúdo privatizante muito forte”, avalia a economista Denise Gentil, da UFRJ (Sérgio Amaral)

Mariana Haubert — Carta Capital

Ao não cobrar sonegadores e conceder renúncias fiscais, a União alimenta o problema que diz combater, avalia Denise Gentil, da UFRJ

reforma da Previdência proposta por Michel Temer no fim de 2016 tem como objetivo oculto privatizar o setor. Essa é a avaliação da economista Denise Gentil, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Na avaliação dela, as exigências impostas aos trabalhadores são tão altas e as perspectivas de obter uma boa aposentadoria, com valor integral, foram reduzidas a tal ponto que estimularão a busca por fundos de previdência privada complementar.

A economista alerta, ainda, para o esvaziamento da própria Previdência pública, uma vez que, ao não vislumbrar o acesso a um benefício digno ao fim da vida, muitas pessoas podem acabar optando por não contribuir ao longo dos anos.

Em entrevista à CartaCapital, a professora explica que a reforma alterará o caráter da Seguridade Social passando a uma visão financeira do setor. Segundo ela, entre janeiro e outubro de 2016, os bancos venderam 21% a mais de planos nos fundos privados.

Denise participou do seminário “Em defesa do direito à aposentadoria para todos”, realizado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e Associação Nacional dos Participantes de Fundo de Pensão (Anapar), em Brasília, na sexta-feira 27, com a presença de centrais sindicais e outras entidades representativas.

Confira, abaixo, a íntegra da entrevista:

Carta Capital: A reforma da Previdência acabará, de acordo com a senhora, por pressionar o trabalhador a buscar outras alternativas de renda para garantir uma velhice tranquila. Por isso que a reforma induz a uma privatização do setor?

Denise Gentil: Quando o governo anuncia uma reforma que vai exigir um tempo maior de contribuição e uma idade maior para a aposentadoria, ele sinaliza ao trabalhador que terá dificuldade para acessar essa aposentadoria e que, portanto, deve procurar uma previdência privada complementar. Essa reforma tem um conteúdo privatizante muito forte.

O recado é: Quem não buscar os fundos de previdência complementar pode cair na pobreza.  A reforma também tem outro objetivo: achatar os gastos públicos. Ao fazer isso com a Previdência e com a Assistência Social, ela também vai liberar mais recursos para pagar juros. E os grandes proprietários de títulos públicos no Brasil são os mesmos dos fundos de previdência, que são os fundos dos bancos.

CC:O governo anunciou a reforma como uma das soluções para a crise econômica, dentro do ajuste fiscal. Qual seria a melhor alternativa?

DG: Se a reforma tivesse a ver com ajuste fiscal, o governo tentaria aumentar as receitas da Seguridade Social. Ao invés disso, busca comprimir os gastos. O governo poderia, por exemplo, abrir mão das renúncias fiscais em favor de empresas que não dão nada em contrapartida ou cobrar a dívida dos sonegadores da Previdência.

“A União não cobra das empresas sonegadoras e ainda entrega a elas a possibilidade de pagarem menos tributos legalmente. Então, é próprio governo que provoca o déficit”

Ou seja, a União não cobra das empresas sonegadoras e ainda entrega a elas a possibilidade de pagarem menos tributos legalmente. Então, é próprio governo que provoca o déficit. Não é o aumento dos gastos. O governo sabe que tem superávit. Tanto tem que ele faz desonerações tributárias, se dá o luxo de não cobrar sonegadores.

CC:Então o déficit é uma falácia?

DG: Sim. Em primeiro lugar, porque o déficit foi provocado pelo pagamento de juros, o maior gasto do orçamento do governo. Enquanto o déficit anunciado da Previdência pelo governo é de 149,7 bilhões de reais, o governo entrega ao setor privado algo em torno de 501 bilhões ao ano, ou seja, 8% do PIB. A conta não fecha, principalmente, pelo gasto com a dívida pública.

O ajuste fiscal que pretende cortar os gastos da Previdência não vai resolver o problema das contas do governo porque, para isso, é preciso corrigir a política monetária. A verdadeira reforma teria que ser na política monetária e cambial do Brasil, porque é responsável pelo crescimento da dívida pública. A população precisa saber disso.

CC:A reforma tramita no Congresso. A senhora acredita que pode haver grandes mudanças na proposta inicial ou não haverá muito debate?

DG: O Congresso é muito conservador e favorável à reforma da Previdência, mas ele também é sensível aos apelos da população. Acredito, também, que os parlamentares têm uma boa dose de desconhecimento das suas consequências, porque uma reforma como essa não é favorável ao crescimento econômico. Isso impacta muito a sociedade, inclusive os empresários, porque ela vai reduzir drasticamente o consumo das famílias e isso tem impacto no crescimento do PIB.

“O desemprego aumentou, o consumo das famílias caiu e a produção das empresas também. Então, não há porque ter essa expectativa de crescimento diante desse cenário”
Se os congressistas tiverem o devido esclarecimento das consequências dessa reforma, do quanto eles perderão de voto… Os idosos são eleitores, os trabalhadores também. Será que o Congresso vai querer se indispor com a grande massa de eleitores? Precisa ter uma conta muito bem feita sobre o benefício e o custo de ser favorável a uma reforma da Previdência.

CC:A análise do Tribunal de Contas da União sobre as contas apresentadas pelo governo poderá trazer resultados divergentes?

DG: A sociedade espera do TCU clareza sobre isso, porque ele também é responsável por avaliar o quanto o governo desvia da Seguridade Social. Ele julga as contas do governo. Se o governo estiver praticando atos ilegais, tem de ser responsabilizado por isso dentro das leis. TCU tem que zelar pela verdade dos relatórios que são entregues pelo governo.
CC:Alguns economistas têm dito que economia brasileira já dá sinais de melhora. A senhora concorda com essa análise?

DG: O cenário não é de crescimento. O PIB deve fechar negativo em 4%, essa é a expectativa. O desemprego aumentou, o consumo das famílias caiu e a produção das empresas também. Então, não há porque ter essa expectativa de crescimento diante desse cenário. O governo diz que essas reformas sinalizam para o investidor e o setor produtivo que a economia vai crescer, mas não adianta anunciar ilusões. Ficções não funcionam. Na prática, tem que de haver mercado para as empresas investirem.


Brasil. NAVEGANTES: TRADIÇÃO E FÉ



Há 142 anos, em Porto Alegre, no dia 02 de fevereiro, ocorre uma das maiores manifestações populares de fé: a procissão de Nossa Senhora dos Navegantes. De tradição açoriana, ela reúne católicos e adeptos das religiões de matriz africana, constituindo-se no maior evento religioso do Rio Grande do Sul. Em 2010, foi reconhecida como o primeiro patrimônio cultural imaterial da capital gaúcha. Em relação a outras cidades do Brasil, ocupa o 2º lugar em grandeza e importância, reunindo milhares de pessoas.
    
Há registro de que, em 1500, encontrava-se entre os tripulantes da Nau Capitânia, da esquadra de Pedro Álvares Cabral, uma imagem da Nossa Senhora da Boa Esperança. Na época das “Grandes Navegações”, ao se deparar com o desconhecido, os marujos rogavam à santa a proteção durante as tempestades, para que os livrassem dos perigos presentes no misterioso mar. A associação da Mãe de Jesus com o elemento água é bastante antiga, pois este simboliza a vida e o nascimento em diversas culturas desde a Antiguidade.
    
A Procissão

A cada ano, no mês de janeiro, a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes é   conduzida numa procissão até a Igreja Nossa Senhora do Rosário, no centro da Capital gaúcha, ficando exposta, durante um período, à visitação de milhares de fiéis. A primeira imagem de Nossa Senhora dos Navegantes foi esculpida em Portugal, no ano de 1871, pelo artista lusitano João de Affonseca Lapa. Um grupo, de moradores portugueses, formado por João José de Farias, Joaquim Assunção, Antônio Campos e Francisco Lemos Pinto, foi o responsável pela encomenda da escultura.

No feriado de 02 de fevereiro, pela manhã, a imagem da santa - acompanhada por uma multidão de fiéis - retorna à sua igreja de origem. Um “mar de devotos”, com a presença de autoridades civis e eclesiásticas, segue em procissão num cenário muiticolorido, composto por velas, flores, rosários, crianças vestidas de anjo e cânticos em seu louvor.

 O incêndio

No ano de 1875, após ter sido construída uma singela capela de madeira, no antigo Arraial dos Navegantes, ocorreu a primeira procissão em honra a Nossa Senhora dos Navegantes. Esta capela, infelizmente, sofreu um incêndio avassalador.  No ano de 1896, no mesmo local, os moradores ajudaram a construir uma igreja em alvenaria.

Em dezembro de 1910, o ano em que o Cometa Halley cruzou o céu, ocorreu um segundo sinistro, destruindo totalmente a igreja, e a imagem da santa sofreu danos irreparáveis. Graças ao empenho da comunidade, um novo templo foi concluído, em 1912, e reinaugurado, em 1913, com a presença de uma nova imagem esculpida pelo mesmo autor lusitano da imagem original.

A tradição desta procissão, por via fluvial, interrompeu-se, em 1989, devido ao naufrágio do barco Bateau Mouche, no Rio de Janeiro Desde este incidente, a procissão se constitui numa longa caminhada dos devotos, que percorrem um trajeto em torno de cinco quilômetros. Em 2013, esta grande “Festa da Fé” passou a fazer  parte do calendário oficial de eventos do Rio Grande do Sul.

O sincretismo com Iemanjá

No dia 02 de fevereiro, nossa orla marítima se cobre de flores e perfumes que são ofertados, pelos adeptos das religiões de matriz africana, à Iemanjá. A origem do nome Iemanjá é do dialeto yorubá. A expressão “Yèyé omo ejá “, traduzida para o português, significa a mãe cujos filhos são peixes. O sincretismo deste orixá com a Nossa Senhora dos Navegantes remonta à época da escravidão no Brasil, fazendo parte, ao longo do tempo, da tradição do nosso imaginário religioso.  

A Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, com seu caráter sincrético, demostra para o mundo que é possível conviver com a diversidade e suas múltiplas manifestações.  A tolerância e o respeito ao próximo devem ser o fio condutor, para que possamos vivenciar uma sociedade mais fraterna e plural.

*Pesquisador e coordenador do Setor de Imprensa do Musecom

Referências Bibliográficas:
ANJOS, José Carlos Gomes; ORO, Pedro Ari. Festa de Nossa Senhora dos Navegantes / Sincretismo entre Maria e Iemanjá. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura (SMC), 2009.
FERREIRA, Walter Calixto. Ago-iê, vamos falar de Orishás? Porto Alegre: Renascença, 1997.
LICHT, Henrique. Nossa Senhora dos Navegantes / Porto Alegre 1871-1995. Porto Alegre: Editora UE, 1996.
ORO, Ari. Religiões Afro-brasileiras do Rio grande do Sul: Passado e presente. Estudos Afro-Asiáticos vol. 24, nº 02, Rio de Janeiro, 2002.

APOIAR JOÃO LOURENÇO NÃO SIGNIFICA APOIO A JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

Raul Diniz, opinião
Apoiar João Lourenço deve ser considerado um acto voluntarioso e da exclusiva responsabilidade da militância atenta do MPLA, é de facto um proposito necessário em nada reprovável.

Porém, esse esforço de apoiar a candidatura de JL como cabeça de lista, não é de modo algum um sinal de apoio a JES, e, muito menos significa apoiar Bornito de Sousa, o insigne ministro de JES sensor da fraude eleitoral em marcha.

A militância não pode continuar no decrepito conformismo medieval de procrastinação eterna.

Os militantes extra CAPs do MPLA, terão de ser pacientes em aceitar humildemente abandonar a dinâmica individualista, que permitirá sair do ostracismo da pirâmide profaníssima do sistema político messiânico inoperante, imposto pelo ditador José Eduardo dos Santos.

Não sabemos quais foram os objetivos que levaram JES a apresentar o nome de JL ao comité central, nem a razão que o levou a colocá-lo nessa saia justa de torna-lo em um inexpressivo cabeça de lista, sem que JL ao menos detenha na mão a presidência do MPLA. No mínimo essa candidatura é bizarra, porém necessária e útil.

Sabemos que o MPLA é expugnável como qualquer outro partido, sobretudo por permanecer mais de 40 anos no poder. Por isso existem motivos óbvios que ajudam a clarear a necessidade dos militantes aceitar apoiar a candidatura de João Lourenço, como cabeça de lista do MPLA.

A primeiro delas, seria analisar os efeitos dessa candidatura a curto, médio, e longo prazo, a avaliação não deve conter nenhuma leviana concepção, a avaliação deve ser vista como necessidade única posta, que poderá levar o MPLA e o país a uma mudança radical benéfica.

Acresceria outras inflexões interrogativas como as seguintes: quais os benefícios que essa candidatura traria para o país e para o futuro do MPLA? Quais os objetivos que a candidatura preconiza alcançar?

Será que se trata de uma candidatura tampão, que serve apenas para proteger o ditador e a sua família e acólitos? Não seria uma candidatura que surge para continuar a postergar os direitos inalienáveis das nossas liberdades de ir e vir, de expressão e de manifestação pública?

Em segundo lugar avaliaria a condição que levaram a apresentação de João Lourenço como cabeça de lista do MPLA. Fica claro que apesar da segunda reflexão parecer produzir alguma substancia, na verdade uma e a outra são taxativamente de uma evidente ambivalência discricionária.

O cidadão tem o direito de conhecer qual será a plataforma eleitoral de João Lourenço.

A esse respeito as perguntas são inúmeras, de todos os gostos, porém, destaco apenas algumas; Que João Lourenço teremos nas próximas eleições? Ou melhor ainda, João Lourenço renovara o MPLA? JL está talhado para realizar uma governação transparente? Sairá bonito na fotografia familiar de “M” eventualmente renovado?

João Lourenço terá de satisfazer não só a curiosidade da militância do “M”, como a toda sociedade civil e castrense votante, falando claramente de quais são as suas reais intenções, ou seja, o que pretende fazer com a Sonangol e a Endiama.

O eleitor quer saber de JL, se manterá a filha de sua excelência o tirano inescrupuloso JES, a excêntrica Isabel dos Ovos Santos, na presidência da Sonangol? E quanto ao outro filho malandro do ditador, Filomeno dos Santos Zenú, continuará a brincar de dono do nosso dinheiro, empregue no simulacro fundo soberano EDUARDINO?

Temos o dever de tudo fazer para nos livrar de uma vez por todas, do barão exportador absoluto da corrupção, e promotor enigmático da desordem social, econômica, e financeira de Angola.

Além disso, os militantes e amigos do MPLA querem muito saber como aparece como segundo cabeça de lista o sinistro Bornito de Sousa O camarada João Lourenço, enquanto cabeça de lista, cabe-lhe escolher o seu par, e prepara-lo para essa batalha eleitoral.

João Lourenço é dos nossos, é batalhador, e sabe muito bem o que quer, ao contrário do refinado intriguista bajulador, e corrupto Bornito de Sousa. Nós os militantes adversários de JES e da sua quadrilha, conhecemos bem JL, e a toda sua família da qual faço vênia.

Ainda sobre Bornito falaremos num próximo texto aqui, no Planalto de Malanje Rio Capopa

Não convém a JL tornar-se prisioneiro da fraude eleitoral já em marcha, essa situação vai fragiliza-lo e torná-lo-á futuramente refém do ditador infame, e Bornito será utilizado como seu permanente polícia.

Nós militantes do MPLA, sabemos que Bornito de Sousa é um descarado caloteiro, não paga as dividas milionárias ao credor (leia-se povo angolano) que o tornaram rico, e o promoveram automaticamente para o escalão máximo de um dos fabulosos herdeiros da corrupção endêmica, que grassa por toda administração do estado.

Taxativamente JL não precisa da fraude para se eleger, vamos ajuda-lo a vencer esse pleito, sem ter por perto o malicioso Bornito de Sousa. Bornito de Sousa está caracterizado pela maioria absoluta dos angolanos, como exímio bajulador especializado em intrigas.

Ainda Sobre Bornito de Sousa, vamos documenta-lo aqui em outro texto.

Sem falsas modéstias, a atual momento que o MPLA atravessa, transporta-nos lastimavelmente a uma situação crítica medieval abalável, e seriamente desconfortante. Essa situação leva-nos a outros inviáveis patamares que urge detectar e resolve-los.

Seria um erro crasso continuar a procrastinar a exigível mudança de rumo que o MPLA tanto precisa. Enquanto militante do MPLA, entendo que devamos aceitar a situação de mudança como uma necessidade, que nos levará a exautorar de uma forma perene, a oligarquia delinquente do poder.

Mesmo sabendo tratar-se de uma mudança limitadíssima, o facto é que exige uma imediata aceitação cabível e tolerante da militância inteligente. O país está sitiado e, essa mudança poderá potenciar a formula de democratizar estruturalmente o MPLA. Todos os militantes juntos ainda somos poucos para retirar o MPLA do estado de letargia amorfa que o degrada cada vez mais.

É preciso fazer-se alguma coisa já para retirar o MPLA do tradicional fissuramento inqualificavelmente antidemocrático de partido-estado, afastar o MPLA da letargia amorfa latente em que fora mergulhado é tarefa difícil, mas possível.

Essa colagem de partido-estado, que caminha lado a lado desde a fundação mediática da republica popular de Angola, deixaram seviciadas marcas profundas na população que inviabilizaram até o momento a democratização não só do MPLA, como também do país.

É tempo de mudança apesar do momento ser tortuoso, acredito que tal situação produzirá uma providencial alteração substancial na forma de agir do MPLA, a partir do momento em que o ditador for apeado e/ou mesmo torpedeado da aparatosa máquina do poder executivo.

Se JES e sua família forem de uma vez erradicado do poder, o MPLA será forçado a deixar de lado o insustentável ostracismo, que ajudou a fundia-lo no oceano da obscuridade letárgica, onde se encontra.

Aqueles que, como eu não se reveem nos importunáveis CAPs, por sinal trata-se de verdadeiras centrais de excentricidades irascíveis, onde os impiedosos corruptos passeiam impunemente a sua inusitada vaidade de imponentes cidadãos de consciência congelada.

Ainda assim, a massa militante pensante, aqueles que caminham distanciados dos ideais defendidos pelo do EDUARDISMO no interior do MPLA, com elegância, e, movidos de elevado espirito altruísta, deveríamos propor-nos em apoiar a candidatura de JL a presidência da república.

Não vamos novamente aceitar ser trados como carneiros, tratam-nos como soberanos enquanto votamos e, como escravos descartáveis após votar. Os militantes e os cidadãos não podem de maneira nenhuma servir apenas como armas de arremesso, para justificar as variáveis contradições políticas existenciais do ditador.

Ajudar a eleger o camarada João Lourenço é uma necessidade de mudança urgente, penso que JL merece o benefício da dúvida. Apoiar JL não significa estender a mão a Bornito de Sousa, e muito menos apoia-lo nessa odisseia falseadora de resultados eleitorais fraudados.