segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Eu, Psicóloga | Como o estado emocional afeta nosso comportamento em relação ao sofrimento alheio


Nosso humor pode impactar o nível de empatia que sentimos - ou seja, assistir àquele filme sombrio pode ter mais consequências nas suas relações sociais do que você imagina.

Quando vemos alguém sofrer, somos capazes de nos colocar em sua pele, sentirmos empatia. Isso ocorre porque partes do cérebro ligadas à nossa própria dor são ativadas. Mas nosso estado emocional também pode impactar o nível de empatia que sentimos. Ou seja, mudam a forma como o nosso cérebro reage à dor dos outros. Ou seja, nossas interações sociais podem ser afetadas negativamente quando nos sentimos mal.

É evidente que nosso humor pode influenciar nosso comportamento de várias maneiras, desde nossas escolhas alimentares – quando estamos de mau humor, por exemplo, costumamos comer de forma menos saudável – às nossas amizades. Quando nossos amigos estão abatidos e tristes, esse sentimento pode ser contagioso, fazendo com que sintamos o mesmo. Segundo um estudo realizado em 2017, o mau humor pode se espalhar até mesmo pelas redes sociais.

A verdade é que nossas emoções são tão poderosas que, quando estamos de bom humor, funcionam como uma espécie de analgésico se nos ferirmos. Por outro lado, sentimos mais dor quando estamos fragilizados e pessimistas.

Pior, um estudo recente, publicado em dezembro do ano passado, mostrou que, quando nos sentimos mal, nossa capacidade interna para ajudar outras pessoas com dor é significativamente afetada. Nossa empatia acaba, assim, "amortecida".

Sofrimento alheio

A equipe da pesquisadora Emilie Qiao-Tasserit, da Universidade de Genebra, na Suíça, queria entender como nossas emoções influenciam a maneira como reagimos ao vermos os outros sofrer.

Para isso, reuniu um grupo de voluntários. Eles foram induzidos a sentir dor com um dispositivo que aumentava a temperatura na perna. Os pesquisadores também mostraram aos participantes trechos de filmes positivos ou negativos além de fazê-los sentir dor, ou quando assistiam a vídeos dos outros sofrendo.

Os cientistas se perguntaram, então: os voluntários sentiam empatia em relação àqueles que conheciam quando estes sentiam dor?

Aqueles que assistiram a um clipe negativo e depois viram outros com dor mostraram menos atividade cerebral em áreas relacionadas à dor: o lobo da ínsula e o giro do cíngulo. Essas duas partes do cérebro geralmente ficam ativas quando vemos outros com dor, bem como quando nós mesmos sentimos dor.

"Em outras palavras, as emoções negativas podem reprimir a capacidade do nosso cérebro para ser sensível à dor dos outros", explica Qiao-Tasserit.

A descoberta é reveladora, pois mostra que as emoções podem significativamente mudar o "estado do nosso cérebro", e que, ao fazê-lo, nossos próprios sentimentos modificam a forma como reagimos a alguém.

Na mesma linha, outro estudo de Qiao-Tasserit e de sua equipe constatou que, depois de assistir a um vídeo negativo, as pessoas tendiam a julgar um rosto com emoção neutra como mais negativo.

Tais resultados têm, obviamente, implicações no mundo real. Se uma pessoa que exerce determinado poder, por exemplo, um chefe, seja exposto a algo negativo em suas vidas – mesmo algo tão simples como um filme negativo – podem ficar menos sensíveis à dor dos subordinados ou mesmo vê-los de forma mais negativa. Ou seja, tornam-se menos empáticos aos sentimentos dos outros.

A falta de empatia também gera outras consequências. As conclusões da pesquisa mostram que uma menor empatia acarreta menos doações para instituições de caridade. O mapeamento do cérebro também revelou que ficamos menos solidários com aqueles que não estão em nosso círculo social imediato.

Razões

Mas por que as emoções negativas reduzem a empatia? Pode ser que um tipo específico de empatia, chamado de sofrimento empático, esteja em jogo.

Isso, explica Olga Klimecki, também da Universidade de Genebra, é "o sentimento de estar sobrecarregado" quando algo ruim acontece com outra pessoa, o que faz você querer se proteger em vez de ser dragado por sentimentos negativos. Esse tipo de empatia mostra até mesmo uma ativação no cérebro muito diferente da empatia típica. Também pode naturalmente reduzir a compaixão.

Por outro lado, pode ser que qualquer situação que provoque emoções negativas nos estimule a nos concentrar mais em nós mesmos e em todos os problemas que enfrentamos.

"Pacientes ansiosos e deprimidos que sofrem de um excesso de emoções negativas são mais propensos a se concentrar em seus próprios problemas e se isolarem", diz Qiao-Tasserit.

Agressividade

Um estudo realizado em 2016 por Klimecki e seus colegas descobriu que essa falta de empatia aumenta a agressividade. Para chegar a essa conclusão, os participantes foram submetidos a situações injustas e então tiveram a possibilidade de punir ou perdoar seus concorrentes. Além disso, foram convidados a fazer testes de personalidade antes de entrarem no laboratório.

Os pesquisadores descobriram que aqueles que eram mais naturalmente solidários reagiram com um comportamento menos punitivo.

Para Klimecki, a conclusão foi emblemática. Em sua extensa pesquisa sobre o assunto, ela mostrou que é possível cultivar um comportamento mais solidário. E descobriu que os sentimentos que incentivam a compaixão podem ser treinados. Nossas respostas emocionais aos outros são, portanto, variáveis.

Isso mostra que todos podemos trabalhar nossa empatia interior, mesmo diante da angústia de outra pessoa. E ao pensarmos de uma forma mais positiva, isso nos ajudará a perceber as necessidades dos outros.

"Isso poderia contribuir para relacionamentos melhores, um fator chave da felicidade", diz Qiao-Tasserit. Então, da próxima vez que você estiver de mau humor, considere o efeito que isso pode ter sobre as pessoas com quem você lida no dia a dia. 

Além disso, talvez valha a pena dosar o número de horas que você passa lendo romances sombrios ou assistindo a filmes de terror.

Eu, Psicóloga | Aprenda a discordar usando a lógica do papel-higiênico



Qual é a forma certa de se colocar um rolo de papel higiênico no banheiro?




POR CIMA!



60% das pessoas têm a certeza absoluta que o certo é o estilo “cachoeira”, com o papel saindo por cima. É mais fácil achar a ponta, dá pra rasgar certinho no picote, não fica raspando a mão na parede (menos bactérias!) e hotéis podem sinalizar aos seus hóspedes que o banheiro foi higienizado, com dobras elaboradas ou colando selinhos.


POR BAIXO!



Os outros 40% acham esses 60% uns loucos e estão certos que o melhor é por baixo. O “caimento” é melhor, o papel não fica sobrando, gatos e crianças não conseguem desenrrolar um monte de papel e basta uma puxadinha para rasgar um quadradinho, porque para baixo tem mais tração.


Mas, afinal, quem está certo e quem está errado? Todo mundo. Não tem certo nem errado. O papel higiênico é seu, e você usa do jeito que quiser. É uma decisão totalmente pessoal, influenciada apenas por hábitos, com as duas maneiras suportadas por motivos bastante pertinentes.

POR QUE ISSO INTERESSA?

Essa questão bizarra do papel-higiênico serve como dinâmica para colocar o foco na nossa habilidade de argumentação e não para se chegar a uma resposta, já que não tem o certo nem o errado.

Por exemplo, o professor de sociologia Edgar Alan Burns, do Eastern Institute of Technology Sociology, usa esse truque no primeiro dia de aula. Ele pergunta aos seus alunos:

“Como vocês acham que o papel higiêncico deve ser colocado?”

E nos 50 minutos seguintes, os alunos naturalmente começam a avaliar os MOTIVOS para suas respostas e acabam chegando sozinhos a questões sociais muito maiores como:

• diferenças de papéis sociais entre homens e mulheres

• diferenças entre comportamentos públicos e privados

• diferenças entre classes sociais

• etc

São relações de construção social que nunca pararam para pensar antes, mas que agora, sem que ninguém os orientasse, conseguiram enxergar. Sozinhos, começaram a raciocinar e perceberam correlações e fatos. E, principalmente, começaram a argumentar.

No dia-a-dia, quase nunca fazemos isso. Geralmente, tomamos um partido e passamos a defendê-lo de forma passional, enxergando só o que nos interessa. Somos bons de discutir, mas ruins para argumentar. Piores ainda para mudar de ideia. O que parece ser uma estratégia não muito inteligente para encarar essa nova sociedade em que conversamos com muito mais gente, sobre muito mais coisas, todo santo dia.

APRENDER A DISCORDAR

A aula do papel-higiênico devia ser dada de cara para crianças. A escola ensina que existe o certo e o errado, e dá notas baseadas nisso. Mas podia estimular abordagens diferentes, habilidade de argumentação, capacidade de deduzir (algumas já fazem, eu sei, mas a maioria ainda não). 

Do mesmo jeito que tem nota para as melhores respostas, deveria ter para as melhores perguntas também. Senão a gente vai continuar crescendo com essa mania de preferir estar certo do que aprender algo novo, do que parar pra pensar e repensar sempre. Aproveitar a bagagem e o raciocínio do outro.

Já reparou como a maioria dos comentários feitos todos os dias na internet não tem elaboração nenhuma? Ou é genial ou é a coisa mais estúpida que já se viu em toda a a história da humanidade.

O programador Paul Grahan fez um gráfico bacana, que mostra a “Hierarquia da Discordância”, do mais ao menos elegante, do mais ao menos eficiente.





Quem sabe um dia a gente consegue argumentar sobre futebol, política e religião. Dizem que não se discute, mas a recomendação só existe porque somos meio trogloditas.

Em vez de consultado, Conselho de Estado foi “informado” sobre diálogo para Paz em Moçambique


Foto da Presidencia da RepúblicaO Conselho de Estado, órgão político de consulta de Filipe Nyusi, foi na passada sexta-feira (16) “foi informado sobre o processo de diálogo entre o Presidente da República e o Presidente da Renamo, com destaque para o ponto de situação da descentralização”. Afonso Dhlakama voltou a ser a ausência mais notável.
Na terceira reunião que acontece em três anos de mandato do Presidente Nyusi, “o Conselho do Estado foi informado sobre o processo de diálogo entre o Presidente da República e o Presidente da Renamo, com destaque para o ponto de situação da descentralização” indica um comunicado da Presidência da República que acrescenta que órgão encoraja ambos “a prosseguirem com diálogo, com vista ao alcance da paz efectiva no país”.

“O órgão apela igualmente a sociedade a encarar este processo de diálogo como necessário, devendo para o efeito acarinhá-lo e contribuir em ideias para a estabilização e desenvolvimento do país” refere o comunicado que estamos a citar que revela também que “o Conselho de Estado apreciou igualmente a proposta de Revisão da Constituição da República, quanto à descentralização, enfatizando a premência na salvaguarda da unicidade do Estado moçambicano”.

Chefiado pelo Presidente Nyusi e composto maioritariamente por membros do partido Frelimo o Conselho de Estado condenou “a intolerância religiosa protagonizada por grupos de malfeitores” em Mocímboa da Praia, Província de Cabo Delgado, e saudou a pronta intervenção das Forcas de Defesa e Segurança assim como a população local “pela contínua colaboração prestada às autoridades competentes e apela à vigilância popular”.

Integram o Conselho de Estado a presidente da Assembleia da República (Verónica Macamo); assim como os seus antecessores (Marcelino dos Santos e Eduardo Mulembwé); o primeiro-ministro (Carlos Agostinho do Rosario); o presidente do Conselho Constitucional (Hermenegildo Gamito); o Provedor de Justiça (Jose Abudo); os dois antigos Presidentes da República (Joaquim Chissano e Armando Guebuza); o segundo candidato mais votado para o cargo de Presidente da República (Afonso Dhlakama); sete personalidades eleitas pela Assembleia da República (Deolinda Guezimane, Dom Dinis Sengulane, sheik Saíde Habibe, Maria Luísa Massamba, António Pedro Biala, Leovilgildo Buanancasso e o o falecido deputado Jeremias Pondeca); e ainda quatro personalidades designadas pelo Chefe do Estado (Alberto Chipande, Graça Machel, Alberto Vaquina e Daviz Simango).

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Investimentos no sector de petróleo e gás caíram para valor mais baixo desde 2006

Relatório do Tribunal Administrativo sobre CGE 2016
Os investimentos no sector de petróleo e gás que ascenderam a 9 biliões de dólares nos últimos 12 anos têm estado a reduzir nos últimos quatro particularmente no ano em que a crise económica agravou-se em Moçambique registando a pior queda de sempre, 99,3 por cento, e quedando-se em “irrisórios” 8,5 milhões de dólares, o valor mais baixo desde 2006. “(...) Este facto não está ligado a questão da suspensão do programa do FMI sendo uma característica do sector de gás e petróleo”, esclareceu ao @Verdade o PCA do Instituto Nacional do Petróleo.

O Tribunal Administrativo inovou no seu Relatório sobre a Conta Geral do Estado (CGE) de 2016 apresentando um capítulo sobre a industria extrativa em Moçambique.
O documento que o @Verdade analisou revela que entre 2004 e 2016 as nove empresas que operam no sector de petróleo e gás, nas bacias de Moçambique e do Rovuma, investiram 9.065.473 mil dólares norte-americanos, dos quais 8.661.373 mil dólares na fase de Pesquisa e 404.100 mil, na fase de Desenvolvimento.
Os maiores investimentos foram realizados pela Anadarko Moçambique, que investiu só em pesquisa 4,7 biliões de dólares nos últimos dez anos, e pela ENI East África, que em período idêntico investiu 2,7 biliões de dólares norte-americanos.
Após os primeiros anos de investimentos modestos, apenas operava a multinacional sul-africana Sasol na bacia de Moçambique, em 2007 estes ultrapassaram as centenas de milhões de dólares e atingiram o bilião em 2012, ano em que cresceram acima do dobro do ano anterior cifrando-se em 1.869.314 mil dólares norte-americanos.
Entretanto desde essa altura os investimentos no sector entraram em declínio, mas continuou acima do bilião de dólares, até em 2016 cair 99,3 por cento para módicos 8.542 mil dólares norte-americanos.
Relatório do Tribunal Administrativo sobre CGE 2016
Queda do investimento no sector de petróleo e gás não está relacionado com suspensão do Programa do FMI
O @Verdade questionou ao Instituto Nacional do Petróleo (INP) sobre os motivos dessa redução particularmente no ano em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) suspendeu o seu Programa em Moçambique como resultado da descoberta das dívidas ilegais das empresas estatais Proindicus e MAM.
Carlos Zacarias, o Presidente do Conselho de Administração do INP, explicou ao @Verdade que “grande parte dos contratos em vigor em Moçambique resultam do 2º concurso de concessão para pesquisa e produção, tendo as concessionárias iniciado com as actividades de pesquisa a partir de 2007 durante um período de 8 anos (fase de pesquisa) tendo nesse contexto sido registados grandes volumes de investimentos até sensivelmente 2014-2015”.
“Com o fim da fase de pesquisa houve enquanto, se preparavam estudos de engenharia e de viabilidade com vista a monetização dos recursos, um decréscimo no volume de investimentos como consequência do fim da fase de pesquisa. Portanto, este facto não está ligado a questão da suspensão do programa do FMI sendo uma característica do sector de gás e petróleo” acrescentou Zacarias em entrevista por correio electrónico.
Para o PCA do INP “volumes maiores de investimentos ocorrerão na fase de desenvolvimento”, revelando que em 2017, os investimentos rondaram os 600 milhões de dólares norte-americanos.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Suposto burlador de desempregados detido na Zambézia


Um moçambicano encontra-se a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), desde a semana finda, no distrito de Morrumbala, na província da Zambézia, acusado de cometimento de vários crime, tais como burla e defraudação, usando fraudulentamente o nome de uma instituição americana, a qual supostamente provia vagas de emprego. Por via de tais esquemas, o indiciado e os seus comparsas a monte beneficiaram-se de milhares de meticais e deixaram dívidas que ascendem a 17 milhões de meticais.

Trata-se de Idrice Mendes, que segundo as autoridades policiais recorreu à Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) para publicitar vagas de emprego inexistente e cobrava dinheiro aos candidatos.

Ele foi preso na última quinta-feira (15), na cidade de Quelimane, a orientar uma reunião alegadamente daquela instituição do governo dos Estados Unidos da América e sob alçada da embaixada do mesmo país em Moçambique.

Idrice Mendes surge na trapaça coordenador do projecto. Ele e a sua equipa instalaram-se no distrito de Morrumbala, onde arrendaram uma casa e algumas viaturas de luxo. Montaram escritórios e lançaram vagas para recrutamento de técnicos médios e superiores com habilidades em diversos ramos mas o plano foi desfeito.

Miguel Caetano, porta-voz da PRM na Zambézia, o visado é acusado de prática de burla e defraudação, falsificação de documentos, exercício ilegal de funções e uso de nome falso para atingir fins alheios.

Durante a submissão de candidaturas, os interessados eram posteriormente notificados pagar dinheiro como forma de acelerar o processo de admissão e atribuí-los melhores salários em dólares e outras regalias.

Os valores de suborno variavam de 10 a 60 mil meticais e, segundo o próprio incriminado, pelo menos 270 pessoas submeteram candidaturas e pagaram os montantes em alusão. Algumas delas trabalharam por poucos meses mas sem salários.

O cidadão foi detido quando se apresentou ao governo local como coordenador provincial do Projecto de Pesquisa e Extensão (PPE) da USAID e pretendia proceder à oficialização.

Idrice disse que é não sabia que a instituição a que estava afecto era falsa e exigia dinheiro para admitir pessoas. Ele trabalhava para o Corpo da Paz e a sua tarefa era receber relatórios de outras organizações e posterior se dirigir ao terreno com vista a apurar se as actividades descritas nos relatórios tinham ou não sido executadas.

Fonte: Jornal A Verdade. Moçambique

Agente da Polícia e funcionários do SENAMI castigados por corrupção em Maputo


Um membro da Polícia da República de Moçambique (PRM) e dois funcionários do Serviço Nacional de Migração (SENAMI) são incriminados de emissão ilegal de documentos de viagem e passaportes e ainda foram alvos de processos disciplinares devido ao seu alegado envolvimento em tais actos descritos como corrupção.

De acordo com Cira Fernandes, porta-voz do SENAMI, o esquema foi descoberto na Direcção de Migração da Cidade de Maputo, onde eles emitiram um documento de viagem para um moçambicano que não reunia requisitos e cobraram 4.000 meticais, contra a taxa de 400 meticais aplicados pelos serviços migratórios. Acredita-se que não é a primeira vez que eles se envolvem nas aludidas ilicitudes.

O cidadão em causa pretendia deslocar-se à República da África do Sul com urgência mas foi-lhe advertido que não seria possível ter um documento nas condições solicitadas, salvo se fosse um trabalhador sazonal numa empresa agrícola ou mineiro naquele país vizinho de Moçambique.

Por sua vez, submetido ao interrogatório, o agente da Polícia admitiu que recebeu 4.000 meticais das mãos daquele cidadão, os quais se destinavam a agilização do documento por ele solicitado. Por conseguinte, a situação chegou ao conhecimento do Comando da PRM na Cidade de Maputo.

Refira-se que a corporação da capital do país é considerada a mais corrupta, segundo um relatório do próprio sector, divulgado há dias. Os casos de corrupção protagonizado por aqueles a quem o Estado confiou a tarefa de garantir a segurança e a ordem públicas e combater infracções à lei passaram de oito, em 2016, para 146, em 2017.

Ainda sobre a emissão de documentos de viagem e passaportes por via de esquemas ilegais, Cira Fernandes, que falava à imprensa na habitual conferência de imprensa, explicou que depois de o indivíduo em causa pedir, insistentemente, que lhe fosse emitido o documento por si desejado, mas sem sucesso, recorreu aos três funcionários ora autuados.

A porta-voz daquela instituição do Estado acrescentou que decorre um trabalho interno com vista a aferir o grau de envolvimento do requerente do documento emitido ilicitamente.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique


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Colheitas de sangue no Posto Fixo da ADASCA até Junho do corrente ano



Estão criadas as condições para os aveirenses aderirem à dádiva, como ainda os que vivem nos arredores de Aveiro. As oportunidades ajustam-se, assim haja vontade.

 Colheitas de sangue no Posto Fixo da ADASCA

FEVEREIRO 
Dias 21 e 28 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dia 24 das 9 horas às 13 horas (Sábados)

MARÇO
Dias 7, 14, 21 e 28 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 3, 10, 17, 24 e 31 das 9 horas às 13 horas (Sábados)

ABRIL
Dias 4, 11, 18 e 25 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 7, 14, 21 e 28 das 9 horas às 13 horas (Sábados)

MAIO
Dias 2, 9, 16, 23 e 30 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 5, 12, 19 e 26 das 9 horas às 19:30 horas (Sábados)

JUNHO
Dias 6, 13, 20 e 27 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 2, 9, 16, 23 e 30 das 9 horas às 13 horas (Sábados)

A ADASCA tudo tem feito para proporcionar o melhor acolhimento aos dadores no local das colheitas. Reconhecemos que nem sempre conseguimos o que pretendemos, isso deve-se aos condicionalismos que por vezes nos são levantados pelos funcionários do CST de Coimbra.

Nessa área, aos dadores assiste-lhes o direito e o dever de manifestar o seu desagrado no Livro de Reclamações. Existe por ai quem brinque com os dadores, fazendo umas coisas para ficarem bonitos na foto a publicar no jornal do burgo.

Os tais, tipo jet set contam com a bênção do CST de Coimbra. Mais uma vez alerto os dadores para abrirem os olhos. A ADASCA não vai servir para tapar mais buracos.

Não deixem de consultar o site www.adasca.pt

Cumprimentos,
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
Telef: 234 095 331



Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

Todas as formas de divulgação possíveis são bem-vindas!

CARNAVAL DE TORRES VEDRAS 2018 SUPERA TODAS AS EXPETATIVAS

A festa foi de arromba. Como sempre acontece no “Carnaval mais Português de Portugal”. Este ano, porém, os números da folia torriense são avassaladores. Cerca de 400 mil pessoas visitaram Torres Vedras e mergulharam num Carnaval que atrai cada vez mais foliões, portugueses e estrangeiros. O evento traduziu-se, portanto, em mais um sucesso que muito honra a cidade e todos quantos ajudam a concretizar uma festa que é já uma referência na agenda turístico-cultural do país.

Com um orçamento de 680 mil euros em 2018, o Carnaval de Torres Vedras é uma festa ímpar na folia carnavalesca nacional. E este ano, os números traduzem essa realidade. No Corso Escolar participaram 8000 pessoas entre crianças, professores e auxiliares, em representação de 72 estabelecimentos de ensino. O Baile Tradição reuniu 850 seniores de 40 entidades dos concelhos de Torres Vedras, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e de Mafra. Nota também para a sempre aguardada eleição da Miss Matrafona, que este ano contou com 44 concorrentes, num desfile que juntou milhares de pessoas. Um dos momentos altos e muito aguardado pelo público foi o Concurso de Grupos de Mascarados. Cerca de 2200 pessoas, de 41 grupos concorrentes, encheram de cor e de criatividade o primeiro Corso Noturno.

No final, 4 desses grupos conquistaram os prémios que estavam em jogo:

Prémio Grupos:
1º Lugar - “Escondidinhos no Buraquinho”
2º Lugar – “Suadas e Safadas”
3º Lugar – Foliões Cá do Sítio – Nadafolião”

Prémio Público:
1º Lugar – “Alforrecas Gradilenses”
2º Lugar – “Escondidinhos no Buraquinho”
3º Lugar – “Suadas e Safadas”

Prémio Confraria:
1º Lugar – “Suadas e Safadas”

Mas, para lá dos prémios, o Carnaval de 2018 teve grandes novidades. Na noite da inauguração do Monumento, foi lançada a App do Carnaval de Torres Vedras. Uma ferramenta que teve como principal objetivo servir de apoio e de guia a todos os foliões. Aos torrienses e, sobretudo, a todos os que nos visitaram. A missão foi cumprida, uma vez que a App se traduziu num enorme sucesso. Um estrondoso êxito foi igualmente o “Samba da Matrafona”. Lançada um mês antes da folia, a canção nunca mais parou de tocar nas rádios, nas redes sociais, nas televisões e em todos os corsos da folia, acabando por se tornar no hino do Carnaval de Torres de 2018. A autora, Susana Félix, por sua vez, transformou-se numa das musas do Carnaval deste ano. A cantora torriense viria a ter o seu momento alto no segundo Corso Noturno quando subiu ao palco do TóCandar e cantou o “Samba da Matrafona”, perante uma multidão eufórica. Essa noite ficou igualmente marcada pelo sempre divertido Corso Trapalhão. Vários Carros Espontâneos, plenos de criatividade, encheram as ruas do desfile com humor e muita sátira, fazendo as delícias de todos.

Aquele que para muitos é “o melhor Carnaval do mundo” ficou marcado, este ano, pelos aniversários de dois grupos cuja História se confunde com a História do próprio evento: as Lúmbias – um dos grupos de Matrafonas mais emblemáticos da folia torriense – celebraram 20 anos de existência; a Banda OSGA, por sua vez, assinalou 30 anos de vida e é já impossível imaginar o Carnaval sem o ritmo da sua presença.

Sob o tema “Mares e Oceanos”, o Carnaval de Torres Vedras teve, este ano, várias visitas ilustres. O evento, que muito a propósito teve o Alto Patrocínio do Ministério do Mar, contou com a presença da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. Com ela, esteve igualmente Eduardo Cabrita, Ministro da Administração Interna, e Maria Joaquina Matos, presidente da Câmara Municipal de Lagos, cidade geminada com Torres Vedras. Aliás, as cidades de Wellington, de Inglaterra, e de Villenave D’Ornon, de França - ambas geminadas com Torres Vedras – também estiveram representadas no Carnaval torriense. Ainda a nível internacional, o embaixador de Israel, Raphael Gamzou, também não perdeu a oportunidade de viver de perto a festa carnavalesca.

Uma outra presença que se destacou, do primeiro ao último dia de folia, foi a de Eduardo Gageiro. O conceituado fotógrafo português – que já conquistou cerca de 300 prémios – misturou-se entre os foliões e olhou para o Carnaval torriense através da sua perspicaz objetiva.

Voltando aos números, o Carnaval de Torres Vedras também se fez de segurança. E nessa vertente, ao longo dos 5 dias de festa, um total de 400 elementos da PSP e 300 militares da GNR asseguraram que a folia decorria sem sobressaltos. Para além destas forças policiais, outras entidades estiveram envolvidas durante todo o evento, num total de cerca de 500 elementos, divididos por Serviço Municipal de Proteção Civil, Bombeiros Voluntários de Torres Vedras, Cruz Vermelha, Administração Regional de Saúde e empresa de segurança privada. No final, o balanço é totalmente positivo uma vez que nada de grave há a registar.

Em matéria ambiental e porque o Carnaval de Torres Vedras é um Eco Evento, foram enviados para reciclagem aproximadamente 5000 kg de resíduos e foram recolhidos cerca de 11000 kg de materiais provenientes das varreduras e/ou das recolhas seletivas de embalagens.

O Carnaval torriense foi, mais uma vez, um espetáculo grandioso. Um sucesso que também se traduz na cobertura jornalística dada à festa, antes e durante o evento. Com efeito, TVI (televisão oficial), RTP, SIC, CMTV e A Bola TV estiveram em Torres Vedras e levaram o nosso Carnaval a todo o país. Mostraram os bastidores, os artistas que fizeram os carros, os anónimos que tanto contribuem para a festa na organização de grupos e na elaboração de máscaras. E mostraram os Corsos, com os 8 Carros Alegóricos, os Cabeçudos, os Ministros, os Fidalgos, as famosas Matrafonas e os demais grupos espontâneos que fazem do carnaval de Torres Vedras o mais participativo de Portugal. Mas a cobertura jornalística e mediática não se ficou por aqui: agências noticiosas, sites, redes sociais, imprensa local e regional e até um canal de TV do Irão estiveram na festa carnavalesca.

Está feito o balanço da maior festa do ano em Torres Vedras. O Carnaval de 2018 foi, como sempre, um evento feito de folia, diversão, ritmo, alegria e bom humor. Quem por cá passa, volta sempre. Porque este é um evento ímpar, cheio de tradição, feito pelo povo, para o povo.

Hoje, o sentimento é já de uma certa nostalgia. Em 2019, o Carnaval voltará para mais uma festa de arromba com todos os foliões. Antes, dia 23 de junho, temos o Carnaval de Verão, em Santa Cruz.

O Carnaval de Torres Vedras é uma organização da Câmara Municipal de Torres Vedras e produção da Promotorres E.M. Alto Patrocínio: Ministério do Mar. Patrocínio: Sagres. Televisão Oficial: TVI. Apoio: Oeste Portugal. Informação sempre atualizada em www.carnavaldetorres.com

Câmara Municipal de Torres Vedras

33ª edição do Grande Prémio de Atletismo é já no domingo

Inscrições encerram na quinta-feira, dia 22

Decorrerá em Estarreja no próximo domingo, dia 25 de fevereiro, mais uma edição do Grande Prémio de Atletismo, a prova que celebra a modalidade e que junta miúdos e graúdos. Na sua 33ª edição, o Grande Prémio de Atletismo Cidade de Estarreja é um evento com grande tradição, onde competem desde benjamins a veteranos (masculinos e femininos).

A corrida de 10Km, considerada a prova rainha do evento, destina-se aos escalões de juniores masculinos, seniores e veteranos masculinos e femininos, sendo que o valor da inscrição varia entre os 3€ (para federados) e os 5 € (para não federados).

Para os escalões inferiores, nos quais estão incluídos os benjamins, infantis, iniciados, juvenis e juniores (femininos e masculinos), a participação é gratuita.

Mais uma vez por ter um nível de exigência menor, a Caminhada Solidária PACOPAR abre a possibilidade a qualquer pessoa de participar nesta grande festa do atletismo. A inscrição tem um valor de 2€ e este ano os fundos revertem a favor da ASE – Associação de Solidariedade de Estarreja.
Esta prova, que decorrerá no centro urbano da cidade de Estarreja, apresenta um grau de dificuldade baixo, uma vez que o percurso é maioritariamente plano.
As inscrições para a corrida de 10Km deverão ser feitas através de e-mail (para o seguinte endereço eletrónico: gpestarreja.atletismo@gmail.com) enquanto que as inscrições para a caminhada poderão ser feitas presencialmente no Complexo de Desporto e Lazer, Piscina Municipal de Avanca e no GAME – Gabinete de Atendimento ao Munícipe de Estarreja.

O Grande Prémio é uma organização conjunta do CRE – Centro Recreativo de Estarreja e da Câmara Municipal. Mais informações estão disponíveis na página do CRE no Facebook.


CÂMARA MUNICIPAL DE ESTARREJA

Praça Francisco Barbosa - 3864-001 Estarreja
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Sherlock Holmes junta-se aos Livros Loucos da Guerra e Paz


É uma aquisição de luxo: Os Livros Estão Loucos da Guerra e Paz acabam de garantir a presença de Sherlock Holmes entre as estrelas que compõem o naipe de autores e personagens da sua colecção. O Cão dos Baskervilles é o novo título da colecção juvenil mais louca de sempre, que conta já com cinco livros completamente alucinados e irreverentes nas livrarias: Robinson Crusoé, Romeu e Julieta, Alice no País das Maravilhas, Frankenstein e, a partir de 20 de Fevereiro, o Cão dos Baskervilles, de Arthur Conan Doyle, com adaptação de Elizabete Agostinho.

Escritos para ler numa hora o que antes se lia num dia, os livros estão loucos porque as letras crescem e encolhem, saem das páginas e giram como num rodopio, voam ao sabor da imaginação. E é isso mesmo que acontece também neste novo livro.

Sherlock Holmes, o mais recente detective de todos os tempos, tem um mistério tremendo para resolver. Reza a lenda que a charneca junto à mansão dos Baskervilles é amaldiçoada por um cão gigante e diabólico, maior do que qualquer cão alguma vez visto, que lança fogo pela boca. A maldição castiga a família Baskervilles há gerações.

Entretanto, Charles Baskervilles aparece morto na charneca, o medo estampado no rosto, pegadas junto ao corpo. Quem o matou? Será obra do demónio ou de homens de carne e osso?

Com o seu amigo inseparável, o doutor Watson, Sherlock Holmes percorre a charneca, interroga, investiga e prepara-se para enfrentar os poderes do mal. O perigo espreita por todo o lado nesta incrível aventura. Atreves-te a seguir esta história?


O CÃO DOS BASKERVILLES
Arthur Conan Doyle
Adaptação de Elizabete Agostinho
14x20,5
136 páginas
13,90 €
Nas livrarias a 20 de Fevereiro
Guerra e Paz Editores



1150-105 Lisboa | Portugal


Espetáculo de teatro físico/clown “Nosferatu in love” no Teatro-Cine de Torres Vedras

O Teatro-Cine de Torres Vedras acolhe no próximo dia 24 de fevereiro, pelas 21h30, o espetáculo de teatro físico/clown “Nosferatu in love”.

Segundo é referido acerca deste espetáculo: “Nosferatu viveu vários romances, mas nenhum sobreviveu à passagem do tempo, principalmente porque as suas amadas morrem com muita facilidade… Ainda assim, Nosferatu não desespera e continua à procura do seu amor, mas ele mesmo é o seu pior inimigo e não consegue evitar ser como é. O vampiro vai vivendo assim, de problema em problema, não perdendo a esperança de encontrar de novo o amor.
Um divertido e aterrador espetáculo, para todos os públicos, da autoria de Pablo Gomis, clown membro do Circo do Sol.

O preço dos bilhetes para se assistir a “Nosferatu in love” no Teatro-Cine de Torres Vedras é de 5 euros.

Ficha Técnica
Interpretação: Pablo Gomis (Nosferatu)
Cenografia: Cristian Weidmann
Figurinos: Elisabeth Leia, Gaya Mugnai
Bonecreiros: Crossing 1
Desenho de Luz: Pablo Bermejo
Direção de Cena: Carmen Agud
Design: Ernesto Gomis
Fotografia: Pablo Bermejo, Joaquín Clares, Pedro Antonio Albaladejo
Modelos: Ana Belen Baeza, Carmen Agud, Martuka Lp, Virgínia Moreno, Amparo Carrasco, Cristina Ayuso, Berta Garrido
Vídeo: Alejandro Mira
Projeções: Sara Serrano
Produção: Les Bouffons
Distribuição: Proversus
Sparrings cómicos:  Patricio Alvarado, Pablo Bermejo, Iris Pascual, Susana Alcantud, Nico Andreó, Beatriz Maciá, Javier Mateo
Criação: Pablo Gomis
Encenação: Antón Valén


Câmara Municipal de Torres Vedras