quinta-feira, 2 de abril de 2020

Carlos Fiolhais: "Só há três competidores no planeta: o homem, os vírus e as bactérias"

O conhecimento é um valor.
Carlos Fiolhais vence Grande Prémio Ciência Viva Montepio 2017 ...
O cientista, professor de Física na Universidade de Coimbra e o mais importante divulgador científico português, considera que a ciência está fazer o que pode: "Mas não há milagres." Deixa uma certeza: "Apesar de todos os ataques de vírus e bactérias, a humanidade está mais forte que nunca."
Está fechado em casa há duas semanas como muitos portugueses e olha com esperança a situação do mundo sob uma pandemia que não se adivinhava poder regressar ao planeta de uma forma tão violenta. Não perdeu a confiança na ciência mas também não acredita que a humanidade sairá deste susto tão diferente assim. Nem ao nível da economia, um dos piores receios para o passo seguinte nas sociedades, mesmo que acredite em algumas alterações políticas em países com governantes como Trump ou Bolsonaro. Quando se lhe pergunta se as pessoas poderão "perder" a cabeça nestas próximas semanas de isolamento social, responde com cautela: "Não direi perder, mas sei que nem todos estão com a cabeça segura. O que é preciso agora? Responder racionalmente ao problema. Ele existe e é preciso usar o melhor do nosso conhecimento e ter muito em conta a atitude de cada um para resolver a questão." 

Como vai ficar o mundo depois desta quarentena?
Não sabemos como é que isto vai acabar, de facto há uma grande incerteza em tudo e essa é a maior das nossas maiores preocupações. Não sabemos lidar com a incerteza, até pode acontecer que não seja apenas um pico agora e que volte mais tarde, no inverno, mas estou confiante de que vai passar. Irá haver um mundo depois deste surto epidémico e tudo irá continuar - não lamento desiludir os que anunciam o fim. É claro que teremos de fazer por isso e esta crise poderá revelar tanto o melhor de nós como o pior. Aliás, esta situação já se verifica. No melhor, por exemplo, o podermos rapidamente espalhar conhecimento com base na ciência que temos. Não sabemos tudo, mas sabemos muita coisa. No pior, é o espalhar da desinformação através das redes que temos montadas e que resultam também do conhecimento científico. 

Como se pode exibir essa forma de pior?
Não sei o que passa pela cabeça de pessoas que inventam falsidades e as espalham, com o medo que daí resulta e nos tolhe os movimentos. O medo nem sempre é um fator de racionalidade. 

O que sabemos agora e podemos fazer?
Sabemos que é um vírus, situação que há cem anos, na gripe espanhola de 1918, se desconhecia. As pessoas morriam sem saber porquê. Agora, com base na sequenciação do genoma do covid-19, já feito de uma forma muito rápida, avançou-se muito. A pandemia foi declarada em março, o primeiro caso conheceu-se em novembro, mesmo que só no final de dezembro se soubesse o que era, porque existiam pneumonias a mais na China. 

Até há dias acreditava-se no poder infinito da ciência. A falta de uma resposta científica não fará descrer nesse conhecimento?
A ciência está a fazer o que pode. Os testes que foram criados são fruto de uma tecnologia extremamente rápida - nunca vi a ciência ser posta tão rapidamente em ação - e já sabemos quais os meios que temos para nos prevenirmos. A questão do distanciamento social é uma das respostas, que vai mudar a nossa sociedade. E atenção, porque não iremos precisar dele apenas por dois meses. 

Até há dias falava-se em ir a Marte, mas nem se é capaz de resolver o problema na Terra!
Vamos conseguir resolver com certeza, só que dentro das limitações que temos. Não somos super-homens nem deus e devemos evitar certas expectativas por parte de algumas pessoas. 

Esta quarentena poderá ser uma lição?
Sim, será uma lição, mas apenas para as pessoas que depositavam demasiadas expectativas na ciência. O que é a ciência? É apenas o melhor método que temos de conhecimento válido sobre o mundo. Que sairá reforçado - nunca diminuído -, pois até as pessoas que estão surpreendidas com o que está a acontecer devem lembrar-se de que o mundo está cheio de epidemias. Neste século já tivemos muitas epidemias, basta que se chame a este vírus o SARS-CoV-2, no entanto o que pensávamos é que era uma coisa pequena e lá longe; não foi o que aconteceu, é gigante e está por todo o mundo. Mas era bem conhecido dos cientistas, existiam previsões, tanto que há um relatório da Organização Mundial da Saúde de outubro que chamava a atenção para os perigos de uma epidemia. 

Não se podia evitar esta pandemia?
As pessoas estão habituadas a carregar num botão ou a tomar um medicamento, mas esquecem-se de que essas situações pressupõem muitos anos de trabalho e décadas de investigação. Talvez a ciência devesse transmitir melhor a nossa relação com o planeta, que somos parte dela e que sempre dividimos a Terra com o resto da vida. Há um prémio Nobel especialista em biologia molecular, Lederberger, que diz que só há dois competidores no planeta: o homem e os vírus. Eu acrescentaria as bactérias, que são mais antigas do que os homens e que continuarão mesmo que aconteça algum cataclismo que ameace a espécie humana. Como somos parte da natureza e a evolução nos trouxe até aqui apesar de todos os ataques de vírus e de bactérias - a humanidade está aqui e mais forte do que nunca -, não sou pessimista. Aliás, temos um sistema de saúde e de higiene pública em Portugal que foi desenvolvido à custa de epidemias. 

Não é uma novidade para os nossos antepassados estes combates epidémicos?
Não, no final do século XIX, Ricardo Jorge tomou medidas contra a peste bubónica no Porto, que era um surto da peste negra do século XIV, vinda da China também, e foi com isso que aprendemos. Contudo, não devemos demonizar os micro-organismos, até porque fazemos insulina com uma bactéria. Podemos dizer que temos uma enorme vantagem sobre os vírus e as bactérias, e há um historiador, Yuval Harari, que chamou recentemente a atenção para isso: os vírus e as bactérias não comunicam uns com os outros nem dizem da China para aqui "faz isto ou aquilo", enquanto nós estamos a falar entre os vários países do mundo. Partilhamos o mundo com vírus e bactérias, mas estou convencido de que somos mais poderosos. Basta ver que criamos ciência, cultura e meios de comunicação. Creio que há soluções e que sem a ciência não nos salvaríamos, mas não é apenas a ciência que nos salva, existem outras coisas - como a solidariedade e a cooperação - e também devemos estar atentos à economia, à política e à ética. 

Está de quarentena? Já começou a questionar algumas das suas certezas ou mantém-se firme nas crenças sobre a ciência?
Sim, estou em casa há duas semanas e só saí uma única vez, evitando todos os contactos. Quanto a interrogações, não há pessoa que não as faça. Contudo, até agora nada descobri que não soubesse. Se tenho questionamentos filosóficos e metafísicos que não tinha antes, não. Esta situação vem consolidar algumas das questões de que eu estava convencido, por exemplo, que o conhecimento é um valor e que a sua partilha é importante. Mesmo fechados em casa, temos de perceber o valor enorme que é a possibilidade de comunicação. Estamos sozinhos, mas não estamos sozinhos; o mundo parece estar aparentemente fechado mas continua aberto na verdade, e esse é um conseguimento nosso. Quero crer que esta é uma oportunidade para a sociedade e para os governos acreditarem e valorizarem o conhecimento. Iremos sair desta situação de uma forma mais sustentável e, se eu já tinha esta certeza, sei que iremos continuar no mundo, só que com outros problemas para resolver. 

Não faltam problemas ao planeta?
Será o caso das alterações climáticas globais, que, com este problema premente que nos afeta, será possível ver melhor que daqui a 30 ou 40 anos será tarde de mais. Não vemos as mortes a acumular-se com as alterações climáticas, mas perceberemos melhor que as décadas em falta para solucionar essa questão passarão num instante. Daí que espere que esta epidemia leve a uma consciencialização maior da que têm certas figuras inimigas da ciência, como Trump e Bolsonaro. Creio que acabarão também vítimas disto porque o que vai acontecer com a quebra da economia é que as pessoas perceberão melhor o que eles andaram a prometer que iria acontecer, negando a ciência. Portanto, há coisas que lhes vão correr mal. 

É o preço da democracia?
Seria um dano lateral positivo se alguns desses personagens que não ajudam ao futuro do mundo pudessem cair. Estamos num estado de exceção, mas gostaria muito que as democracias resistissem a isto. A China respondeu, mesmo sendo uma autocracia muito forte e que lidou de uma maneira muito dura com esta situação, mas agora está a ajudar a Europa. Seria irónico que também tivesse de ajudar os Estados Unidos! Não acredito que a democracia esteja em risco nem quero, mesmo que não tenha sabido resolver o problema das desigualdades; o que precisamos é de mais democracia e o que estamos a fazer fechados em casa é sacrificar alguns dos nossos direitos na atualidade para os poder ter de forma plena depois. Vamos voltar à rua, fazer manifestações e greves, mas de momento fazemos uma interrupção voluntária. 

Confirma-se que tem fé na ciência...
Fé não é a palavra, prefiro confiança na ciência... 

Deixe-me usar a palavra fé, porque neste momento há milhões de católicos que não observam por parte da Igreja grandes respostas. Como será a reação à inoperância da Igreja perante esta crise?
Não é uma pergunta fácil, mas vou tentar responder. Entre os séculos XIV a XVI, por exemplo, quando não se sabia a origem dos males do mundo, estes eram atribuídos ao castigo divino. Num mundo dominado pelo cristianismo, era a fúria de Deus! Aliás, vimos isso em Portugal no século XVIII, quando o padre Malagrida é queimado pela Inquisição porque não queria reconstruir a cidade de Lisboa pois não valia a pena voltar ao mundo que existia por ser um mundo de pecado e, decerto, voltaríamos a ser castigados - reedificar a cidade era voltar a pecar. Agora, as cidades secularizaram-se e não estamos mais num tempo em que a questão seja entre ciência e religião - como já foi noutras épocas -, e sabemos o que é responsabilidade de cada uma. O problema do vírus não pertence à religião, embora esta possa ajudar e servir de consolo às pessoas. Com certeza que os religiosos encontram consolo na oração e soluções pessoais e, de algum modo, coletivas. A religião poderá ser uma força para a solidariedade numa situação de crise como é a atual, mas isso não quer dizer que a solução efetiva não tenha de ser da ciência. E a religião hoje sabe isso. 

Os fiéis têm consciência de que a religião nada poderá fazer neste caso?
Não pode fazer nada do ponto de vista científico, mas pode o que sempre fez: criar coesão. Estou muito admirado pelo facto de terem acabado as missas em Portugal, uma coisa nunca vista nos últimos séculos, até diria que é inédito na história de Portugal porque mesmo no tempo em que as pessoas morriam por contágio, e houve epidemias terríveis - como a da gripe espanhola, que matou mais gente em todo o mundo do que a I Guerra Mundial, 50 milhões de pessoas -, e até nesse tempo a missa e os serviços religiosos continuavam. Agora estamos numa situação inédita, que é a de não termos serviços religiosos e tudo passar pelos meios de comunicação à distância que a ciência inventou. É muito complexo não haver funerais, uma realidade culturalmente muito entranhada entre nós e que neste momento está limitada a serviços mínimos. Conseguiremos lidar com isto temporariamente, mas tenho dúvidas de que consigamos por muito tempo. 

Como vê certas profecias sobre o fim da pandemia?
As pessoas que vêm anunciar que isto está resolvido no dia xis estão enganadas. Nestas alturas aparece sempre muita gente a dizer coisas como, por exemplo, os modelos matemáticos; modelos não são mais do que isso. Um epidemiologista e um médico olham de outra maneira porque a questão é complexa e depende de muitos fatores. É que não é só a ciência a atuar, há a economia, dos valores da ética - que transcendem largamente a ciência. Sei que as religiões têm uma palavra sobre a ética, que é um assunto civil e laico, e neste momento há sobressaltos éticos enormes. Por exemplo: se tivermos um ventilador e dois doentes terminais, a qual deles vamos dar o aparelho? Este assunto que, felizmente, em Portugal ainda não se põe, acontece já em Itália e em Espanha. A quem serve o ventilador é uma questão da ética, é um problema de todos; de um momento para o outro estamos confrontados com questões em que a ciência não entra, ou só de forma muito limitada. 

O que tem a ciência a dizer sobre a ética?
É preciso ter consciência de que a ciência tem limitações e não fornece respostas a algumas questões. Não dá resposta a questões do tipo religioso, filosófico ou metafísico. Diz coisas sobre o homem e a vida que são importantes para continuarmos a viver, mas não sobre os sentidos que alguns continuam a procurar e encontram. Percebo bem que a religião tenha um papel, mas situações como esta ajudam também a perceber que cada um tem o seu lugar e que não é o de conflito. O pior de tudo seria se as várias dimensões humanas entrassem em choque. 

Nas últimas semanas, a sociedade portuguesa discutia a eutanásia. De um momento para o outro esse debate foi ultrapassado com situações de ter de deixar morrer pessoas, questionamento que até há alguns dias não se colocava aos médicos!
É isso mesmo, estamos perante problemas sobre os quais não pensámos o suficiente e espero que não estejamos a pensar mal agora. Vou crer que sim. Ao contrário da gripe de 1918, que atacava sobretudo os mais novos e levou pessoas na flor da idade, como Amadeo de Souza-Cardoso, Egon Schiele e Apollinaire, agora, por razões que só em parte percebemos, está a ter taxas de mortalidade que são notórias nas pessoas com mais de 70 anos e com outras fragilidades. É importante interrogarmo-nos se estamos a tratar bem essas pessoas, nomeadamente quando a sociedade estava a colocá-las em armazéns chamados lares. A questão é se depois iremos tratar os mais idosos da mesma forma. 

Como vê o facto de filhos e pais não se poderem ver por agora para evitarem o contágio?
Neste momento a política de afetos tem de funcionar à distância, mesmo que haja esta questão: o afeto consegue anular a distância? A ciência não diz nada sobre isso, mas consegue dar meios para que uma questão humana, a do afeto, seja transmitida de outra forma que não com abraços e beijinhos. É até uma situação de reinvenção social, e não vai ser uma coisa por dois meses, iremos ter cuidado a cumprimentar durante muito tempo. 

A ciência não terá a obrigação de se humanizar em face do que se assiste?
Calma... a ciência não é algo desumano, pelo contrário, é do mais humano que conheço. Este impulso que a espécie humana tem e que lhe garantiu a sobrevivência para chegar aos sete mil milhões de humanos no planeta não existiria sem ciência, nem estaríamos aqui nesta quantidade e nesta longevidade. A ciência assegura a continuação e a duração do humano, portanto não se pode dizer que é um conhecimento desumano. Não somos entes deslocados do mundo, somos feitos de células, estas de moléculas que obedecem às leis da física e da química. E não deixamos de poder amar ao saber como somos feitos, portanto a imagem de desumanidade que se cola à ciência é equívoca. Os cientistas que conheço são humanos e, espero voltar ao tempo em que os abraçava - eles eram feitos de carne e osso - apesar de neste momento não lhes poder tocar. Não conheço nenhum cientista extraterrestre. A ciência é um processo que não nos dá verdades absolutas, mas chegámos até aqui com este saber e iremos chegar mais além e com mais saber. É um caminho que conta também com a capacidade humana de compreender onde estamos e quem somos. Estas questões humanas estão escritas desde há muito no Templo de Apolo, em Delfos. 

O que irá acontecer à cultura do individualismo que as sociedades vinham a valorizar perante a vivência deste isolamento social?
Não podemos fechar-nos em nós próprios porque desse modo não existe ciência e sociedade - não há coisa nenhuma. O homem é um animal social desde o neandertal e é essa ligação entre humanos que tem garantido a construção das sociedades e a nossa civilização. Assistimos a processos de maior ou menor agregação, maior ou menor individualização ou coletivização, mas uma coisa é certa, se não estivermos juntos não saberemos enfrentar dificuldades como até agora. A frase do Evangelho "Ama o teu próximo" é verdadeira, pois não temos mais ninguém para amar senão aqueles com quem partilhamos este planeta. Espero que esta crise nos leve a tomar consciência dessa proximidade com os outros e que o facto de estarmos isolados fisicamente neste momento temporário não poderá significar que não iremos precisar de voltar a estar juntos. E a nossa cultura tem aí um grande papel a desempenhar logo que possa voltar a acontecer, pois por agora não podemos estar juntos numa sala de espetáculos. 

Não acredita no futuro dessa cultura do individualismo?
Talvez mais do que o individualismo é a do egoísmo, que sempre existiu, e pior do que isso é a do egoísmo de grupo. A questão dos nacionalismos era muito patente que estava em crescendo, como a da exclusão do outro, a da diferença com base na cor da pele ou da religião. Não garanto que não continue a acontecer, pois se não temos ainda vacina para esta epidemia, também será difícil encontrar aquela para os problemas da sociedade. Não tenho a ilusão de pensar que o mundo vai mudar subitamente. Não, está a ser bastante sacudido neste momento, mas este mundo como conhecemos vem assim desde o tempo dos gregos. 

O mundo não mudará assim tanto com este pesadelo?
Não vai ser totalmente diferente, mas vai haver diferenças. Espero que certos comportamentos mudem, que a ciência seja mais percebida como um bem comum, que as nações saibam enfrentar as alterações climáticas, mas não tenho a certeza se o mundo vai ser melhor depois do que estamos a viver. Não se pode adivinhar o futuro nem, por exemplo, se irão acontecer grandes alterações na economia como tanto se fala. Ninguém o pode afirmar, para mim estão a confundir a realidade com os seus próprios desejos. Eu também posso estar a fazer isso, afinal projetamos sempre no futuro os nossos desejos. Mas de uma coisa estou certo, este tempo por que estamos a passar não será o fim da diferença entre as visões do mundo. 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu um cessar-fogo dos conflitos em todo o mundo. O que acha desta proposta?
Eu percebo a intenção dele - de esperança e de paz -, mas é um bocadinho ingénua. Vimos em toda a história que nunca houve um período de paz. O conflito não vai acabar na espécie humana, vamos, sim, continuar a ser humanos noutras circunstâncias. O importante é saber como serão distribuídos os recursos acumulados. 

Vai pôr-se a velha e grande questão sobre a diferença entre ricos e pobres?
Essa é uma questão permanente e não existe resposta fácil para ela. Seria bom dizer que vai haver mais equidade, no entanto, basta ver os EUA, que estão a ter esta epidemia em força agora e em que os pobres são os mais afetados. Isso é muito visível nesse país porque não têm um serviço nacional de saúde como os países da Europa. Os pobres irão sofrer mais nos EUA, o que nos leva até ao resultado das próximas eleições em novembro: esta epidemia pode mudar as intenções de voto nas próximas eleições? Não o sei, mas gostava que o atual presidente não pudesse continuar mais quatro anos. 

Einstein passou por Lisboa em 1925. 
Escreveu sobre a visita de Einstein a Lisboa em 1925 e de como foi ignorado...
Ele passou em Lisboa quando viajava de navio da Alemanha para o Brasil, onde foi recebido com todas as honras. Ele já era prémio Nobel, mas cá não foi reconhecido. Passeou na Baixa, foi aos Jerónimos e ao Castelo de São Jorge, reparou que as nossas varinas eram muito bonitas... foi pena que não tivesse encontrado o Fernando Pessoa, que andava pela Baixa nessa altura. Seria o encontro de dois génios, mas se passaram um pelo outro não se reconheceram. Até porque o Pessoa era desconhecido à época entre nós. Portanto, houve duas pessoas a quem não prestámos atenção, o que mostra que não é só para com os estrangeiros que temos dívidas. Estávamos na República e a educação, a ciência e a cultura científica eram muito embrionárias. Houve uma guerra mundial, a gripe espanhola, o assassínio do presidente Sidónio, golpes de estado sucessivos e uma crise económica grave. Depois a ciência não melhorou, veja-se a história de perseguições e censura aos cientistas. A nossa história do século XX não foi muito amiga da ciência e só mudou em 1974, mais em 1986 com a adesão à União Europeia e ainda mais em 1995, quando Mariano Gago foi ministro da Ciência e Tecnologia e colocou a questão da ciência no Conselho de Ministros e da cultura científica na sociedade. Neste momento, quando vem um cientista prémio Nobel a Lisboa toda a gente sabe. 

Enviado por José Rui Marmelo Rabaça

Brasil | Morre Argeu Affonso, presidente de honra do Estandarte de Ouro, aos 89 anos

História do jornalista se confunde com a do GLOBO; chefe rígido e gentil, fanático pelo Fluminense e profundo conhecedor do carnaval carioca.
Argeu foi fundador ex-secretário de redação do GLOBO e presidente de honra do prêmio Estandarte de Ouro Foto: Maria Isabel Oliveira

O Globo - 02/04/2020 - 12:52 / Atualizado em 02/04/2020 - 13:37

RIO - Tricolor fanático, jornalista apaixonado pela profissão, chefe rigoroso e gentil e uma enciclopédia ambulante. Estas são algumas das características que definiam o jornalista Argeu Affonso, de 89 anos, fundador e presidente de honra do prêmio Estandarte de Ouro e ex-secretário de redação do GLOBO. Argeu faleceu na manhã desta quinta-feira, no Hospital Silvestre, em Santa Teresa.

A notícia pegou os que trabalharam com o jornalista na redação do jornal de surpresa. Nas redes sociais, as pessoas que conviveram com o "Mestre Argeu" prestam homenagens e recordam histórias sobre com era ser chefiado por um dos maiores apaixonados pelo carnaval carioca.

— Era uma memória intensa do GLOBO. Um jornalista brilhante, que adorava a profissão e se entregou com muita paixão ao jornal. Conhecia mil histórias do jornal e, quando as contava para nós, mais jovens, seus olhos brilhavam de felicidade. De uma integridade e responsabilidade totais. Na presidência do Estandarte de Ouro, era um defensor das tradições, ao mesmo tempo que alimentava nossa atenção para as inovações das escolas. Uma perda enorme para a memória do jornalismo no Brasil — disse o jornalista Aloy Jupiara, que é membro do júri do prêmio e trabalhou como coordenador executivo do site do GLOBO.

Na última quinta-feira, Argeu sofreu uma queda no apart hotel onde morava sozinho. Ele foi encontrado deitado no chão pela camareira do local e foi levado para o hospital em situação grave. A causa da morte ainda não foi divulgada.

— Argeu era uma pessoa firme nas broncas, mas extremamente educado e generoso nos ensinamentos. Uma pessoa que, além de uma enciclopédia ambulante, com quem muito aprendi ao longo de mais de trinta anos de convivência, era um primor de gentileza. Ficam as histórias, ficam as lembranças, ficam o exemplo e a saudade — disse a jornalista Maria Cristina Valente, que trabalhou 31 anos na redação do GLOBO.

Fonte: O GLOBO

Covid-19: Hospitais italianos tratam coronavírus com sangue de doentes curados

O Hospital Policlínico de Pavia (norte de Itália) iniciou um tratamento experimental de plasmaterapia, que utiliza o sangue de doentes curados do novo coronavírus para tratar os que se encontram em estado grave.

O centro hospitalar pediu doações de sangue a quem tenha recuperado da covid-19 e os primeiros voluntários foram um casal de médicos, os primeiros positivos do vírus na província, referiram hoje os ‘media’ locais.

“Trata-se de uma terapia que já foi utilizada com êxito contra a SARS e o ébola e que permite proceder em simultâneo a outras terapias”, explicou o responsável da Imuno-hematologia do Policlínico de Pavia, Cesare Perotti, ao jornal local Il Ticino.

O procedimento consiste numa transfusão de sangue de um paciente já curado, que possua um “plasma hiperimune” com anticorpos contra a covid-19, e que se pratica em casos graves.

A plasmaterapia já foi caucionada pela delegação de médicos chineses de Wuhan que visitaram o hospital há duas semanas e que contribuíram com a sua experiência, ao referirem que testaram este método em mais de mil doentes e com resultados positivos.

As primeiras provas foram realizadas em cinco doentes desde hospital e quatro no de Mântua (também na Lombardia), após o Policlínico ter partilhado os seus protocolos com outros centros da região, a mais afetada em Itália.

O resultado das provas foi positivo, mas ainda não é possível certificar a sua eficácia devido ao reduzido número de tratamentos realizados até ao momento.

Apenas na província de Pavia foram registados 2.157 casos positivos pelo novo coronavírus, mas este hospital também recebeu doentes das províncias vizinhas de Lodi (onde se registou o primeiro surto do vírus em Itália) e de Cremona, onde existem quase 4.000 casos.

Em todo o país existem 80.572 casos ativos e o número de mortos ascende a 13.155, apesar da diminuição nos últimos dias do ritmo de contágios e falecimentos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 940 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 47 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 209 mortes, mais 22 do que na quarta-feira (+11,8%), e 9.034 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 783 em relação à véspera (+9,5%).

NDC
As pessoas residentes em Aveiro ou arredores interessadas em aderir à dádiva de sangue, sendo saudáveis, com idade entre os 18 e os 60 anos, peso superior a 50kgs podem dirigir-se ao Posto Fixo da ADASCA a funcionar no espaço indicado no cartaz acima.
Convém que se façam acompanhar do Cartão de Cidadão para efeitos de inscrição junto do administrativo do IPST.
O atendimento decorre por ordem de chegada, no local existe desinfectante para as mãos.
Podem aceder ao site http://www.adasca.pt/ onde está disponível mais informação.

Parlamento aprova legislação que prevê moratória no pagamento da renda

A proposta de lei que permite aos inquilinos em dificuldades suspender o pagamento da renda durante o estado de emergência e mês subsequente foi hoje aprovada no parlamento com o voto favorável do PS e abstenção das restantes bancadas.
© iStock

A proposta de lei n.º 21/XIV -- que "estabelece um regime excecional para as situações de mora no pagamento da renda devida nos termos de contratos de arrendamento urbano habitacional e não habitacional, no âmbito da pandemia covid-19" -- cria um regime excecional de proteção aos arrendatários, prevendo regras específicas para as rendas não habitacionais e salvaguardando também a situação dos senhorios que possam ficar em situação de carência económica pela falta de pagamento das rendas dos seus inquilinos.

Durante o debate na Assembleia da República (AR), o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, apontou a habitação como "uma das áreas onde se sente mais instabilidade, insegurança e angústia" no âmbito da atual crise, tendo sido objetivo do Governo "encontrar um equilíbrio que protegesse os inquilinos, defendesse os direitos dos senhorios e preservasse também a capacidade orçamental do Estado para continuar outros programas de habitação".

A proposta apresentada pelo executivo sofreu apenas duas alterações na sequência de duas emendas propostas pelo PS e pelo Bloco de Esquerda (BE).

Por proposta dos socialistas, foi alterado o artigo 5.º da proposta de lei, de forma a que também os estudantes deslocados de casa possam beneficiar de empréstimos sem juros do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) quando não consigam pagar a renda da habitação onde estão a residir.

A outra alteração proposta pelo PS especifica que a indemnização por atraso no pagamento de rendas não é exigível "no pagamento de rendas que se vençam nos meses em que vigore o estado de emergência e no primeiro mês subsequente" (na redação inicial a dispensa de indemnização referia as rendas que se vencessem entre 01 de abril e 01 de julho de 2020).

Já a alteração introduzida pelo BE refere-se aos prazos de notificação do senhorio quanto ao pedido de moratória, prevendo que, no caso das rendas que se vençam aquando da entrada em vigor do decreto-lei, esta notificação possa ser feita "até 20 dias" (contra os anteriormente previstos 10 dias) depois da entrada em vigor do diploma.

As novas regras agora aprovadas no parlamento preveem, no caso das famílias, que possa haver lugar à suspensão do pagamento da renda nos meses em que vigore o estado de emergência e no mês subsequente caso se registe uma quebra superior a 20% dos rendimentos do agregado familiar face aos rendimentos do mês anterior ou do período homólogo do ano anterior.

Esta mesma suspensão é permitida caso a taxa de esforço do agregado familiar do arrendatário destinada ao pagamento da renda se torne superior a 35%, o que poderá suceder pela quebra de rendimentos imposta pelo impacto económico causado pelo surto de covid-19.

Nestas situações, determina o diploma, o senhorio só tem direito à resolução do contrato de arrendamento, por falta de pagamento das rendas vencidas nos meses em que vigore o estado de emergência e no primeiro mês subsequente, "se o arrendatário não efetuar o seu pagamento, no prazo de 12 meses contados do termo desse período, em prestações mensais não inferiores a um duodécimo do montante total, pagas juntamente com a renda de cada mês".

Os inquilinos que não consigam pagar a renda "têm o dever de informar o senhorio, por escrito, até cinco dias antes do vencimento da primeira renda em que pretendem beneficiar", sendo que em relação às rendas que se vençam entretanto a notificação pode ser feita até 20 dias após a data de entrada em vigor deste diploma.

Os arrendatários habitacionais, assim como os estudantes que não aufiram rendimentos do trabalho e fiadores, que tenham quebra de rendimento e não consigam pagar a renda podem pedir um empréstimo, sem juros, ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para suportar "a diferença entre o valor da renda mensal devida e o valor resultante da aplicação ao rendimento do agregado familiar de uma taxa de esforço máxima de 35%", sem que daqui resulte um rendimento do agregado familiar inferior ao indexante dos apoios sociais (IAS - 438,81 euros).

Esta possibilidade não abrange os inquilinos "cuja quebra de rendimentos determine a redução do valor das rendas por eles devidas, nos termos estabelecidos em regimes especiais de arrendamento ou de renda, como o arrendamento apoiado, a renda apoiada e a renda social".

É que o diploma prevê que as entidades públicas com imóveis arrendados podem, durante o período em que esta lei vigorar, reduzir as rendas aos arrendatários.

Os senhorios habitacionais que tenham, comprovadamente, uma quebra de rendimentos (de 20% face ao mês anterior ou período homólogo) e cujos arrendatários não recorram a empréstimo do IHRU podem eles solicitar a este instituto um empréstimo, sem juros, para compensar o valor mensal da renda "sempre que o rendimento disponível restante do agregado desça, por tal razão, abaixo do IAS".

Relativamente às rendas não habitacionais, o diploma permite o diferimento do pagamento das rendas "vencidas nos meses em que vigore o estado de emergência e no primeiro mês subsequente", para os 12 meses posteriores ao término desse período "em prestações mensais não inferiores a um duodécimo do montante total, pagas juntamente com a renda do mês em causa".

A medida contempla os estabelecimentos abertos ao público destinados a atividades de comércio a retalho e de prestação de serviços encerrados ou que tenham as respetivas atividades suspensas ou os restaurantes e similares, incluindo os que mantenham atividade vendendo comida pronta a consumir ou em regime de 'take away'.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 940 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 47 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 180.000 são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 209 mortes, mais 22 do que na quarta-feira (+11,8%), e 9.034 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 783 em relação à véspera (+9,5%).

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março, tendo a Assembleia da República aprovado hoje o seu prolongamento até ao final do dia 17 de abril.

NAM

Campanha #SERATIVOEMCASA

Face à situação atual de distanciamento social muitas famílias estão confinadas ao espaço das suas casas. Neste contexto, promotor de uma redução dos níveis de atividade física e potenciador de comportamentos sedentários, é fundamental promover um conjunto de ações que potenciem a prática de atividade física em casa. 

Face a esta nova realidade o Instituto Português do Desporto e Juventude lançou a campanha #SERATIVOEMCASA. 

É uma Campanha do IPDJ para todos/as, que pretende sobretudo ajudá-lo/a, para que a situação atual de distanciamento social e isolamento dentro de casa não seja desculpa para não ser ativo/a. 

São disponibilizados um conjunto de suportes pedagógicos e práticos, desde infografias, a tutoriais, passando também por vídeos com conselhos e sugestões de grandes e reconhecidas figuras do desporto e da TV portugueses, que potenciam a prática de atividade física em casa. 

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Évora | Covid-19: Presidente da CME enaltece trabalho dos funcionários da Higiene

O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, visitou as instalações do Serviço de Higiene e Limpeza do Município, procurando com este ato agradecer publicamente o trabalho desenvolvido por estes trabalhadores. 
Com este serviço a cumprir o Plano de Contingência delineado pela edilidade, em que 50 por cento dos operários estão em casa, de forma a garantir, em sistema de rotatividade, o funcionamento de tão importante função, Carlos Pinto de Sá dirigiu uma palavra a cada um dos funcionários presentes, agradecendo “em nome do Concelho, o empenho e o profissionalismo demonstrado”. 
“Numa altura em que se apela a que as pessoas fiquem em casa, a vossa função implica fazer precisamente o oposto, o que deve merecer o reconhecimento de todos nós, daí a minha presença hoje, aqui, junto de vocês. Entendam a minha visita como um reconhecimento público, em nome do Concelho, da importância do vosso trabalho”, disse o edil eborense. 
Carlos Pinto de Sá aproveitou ainda a oportunidade para apelar ao máximo respeito pelas indicações da Direção-Geral de Saúde no que ao distanciamento social diz respeito.

Serpa | 19 no concelho com resposta articulada

A Câmara Municipal de Serpa está a acompanhar de perto a questão da pandemia Covid 19, desde o primeiro momento. 

Várias foram as medidas de contenção decididas e aplicadas, sempre numa lógica de prevenção e antecipação de consequências. 

Importa dizer que, assim que foi confirmado um caso de infeção por coronavírus num local onde a propagação seria direta, o Município agiu, através de uma resposta articulada com as autoridades de saúde e demais entidades, no sentido de num curto espaço de tempo, todos os contactos com esse caso, serem testados, algo que já aconteceu. 

Tomando como exemplo a situação do País, o Executivo foi trabalhando no sentido de ter disponíveis uma série de equipamentos e recursos, em todas as freguesias, para fazer face a um cenário previsível. 

Foram contactadas todas as IPSS e associações de âmbito social do concelho, e com elas tem sido articulado o apoio que necessitam e que tem sido possível dar. 

Apesar de todo o país estar a atravessar uma situação de exceção, única, o Executivo apela à calma e ao cumprimento de todas as normas de segurança amplamente divulgadas. Com a convicção que com a ajuda de todos, com a contenção de todos, as consequências desta doença vão ser as menores possíveis em Serpa.

Câmara Municipal de Évora agradece oferta de gel desinfetante


O Município de Évora expressa o seu agradecimento pela recente oferta de amostras de gel desinfetante por parte do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT). 

Recorde-se que o PACT se juntou à destilaria Sharish Gin, à Incopil S.A. e à Universidade de Évora para produzirem, de forma gratuita, gel desinfetante para as Instituições Particulares de Solidariedade Social da região e outras entidades. 

Município de Figueiró dos Vinhos distribui material de proteção


O Município procedeu, nos últimos dias, à entrega de material de proteção às entidades locais com maior intervenção e relevância no combate à pandemia, numa perspectiva de minimizar o impacto da proliferação do novo Coronavírus, COVID-19 no concelho.

Máscaras cirúrgicas, adquiridas pela Câmara Municipal, e Viseiras, produzidas numa parceria entre o Politécnico de Leiria e empresas do setor dos plásticos, moldes e embalagens, e ofertadas aos dez municípios da CIMRL (Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria), foram, assim, distribuídas pelas IPSS’s do concelho, Unidade de Saúde, Bombeiros Voluntários, GNR e Juntas de Freguesia.

O equipamento agora disponível, numa fase tão crucial da pandemia vivida no nosso país, será imprescindível para proteger aqueles que, diariamente, mais arriscam a vida ao contactar com toda a população, especificamente, potenciais doentes COVID-19.

Município de Vouzela assume custos com mais de 350 testes a funcionários e utentes das Instituições Sociais


Câmara Municipal de Vouzela – Município de Vouzela
A Câmara Municipal de Vouzela suportará todos os encargos financeiros que se venham a revelar necessários para que, com urgência, todos os funcionários das instituições sociais, bem como todos os utentes sejam rapidamente objeto de diagnóstico para identificarmos eventuais fontes de contágio do Covid-19, de forma a mitigar a possível contaminação e propagação. 

A realização destes testes tem como grupos prioritários os funcionários dos lares e outras valências das instituições sociais bem como dos seus utentes, com o objetivo de minimizar a propagação do vírus e incrementar o restabelecimento das melhores condições de funcionamento destas instituições. 

Nesta primeira fase, prevê-se a realização de mais de 350 testes, num valor de várias dezenas de milhares de euros que será inteiramente assumido pelo município. 

Trata-se de uma medida que vem reforçar outras já implementadas pela autarquia de forma a prevenir e mitigar os efeitos da pandemia no concelho, nas áreas da saúde, social e económica, mas sobretudo para proteger a população mais vulnerável e aqueles que estão na linha da frente. 

Colabore e ajude! Nunca como agora, precisamos tanto de unir esforços neste combate ao inimigo invisível! 

Temos que agir com consciência e responsabilidade! 

Por si, pelos seus, por todos... Colabore! 

Estudo indica que doença cardiovascular é a comorbilidade que acarreta maior risco de mortalidade por COVID-19


Um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) sugere que a doença cardiovascular é a comorbilidade que acarreta maior risco de mortalidade por COVID-19, seguida da diabetes.

Conduzido por Francisco Caramelo, Nuno Ferreira e Bárbara Oliveiros, este estudo teve como objetivo determinar o risco de mortalidade por COVID-19 ajustado à idade, género e presença de comorbilidades como diabetes, hipertensão, doença cardiovascular, respiratória ou oncológica, doenças muito prevalentes na população portuguesa.

O trabalho, explicam os investigadores, foi desenvolvido em finais de fevereiro, «imediatamente após ter sido publicado um artigo do CDC [Centro de Controlo de Doenças] chinês que reportava a razão de letalidade dos casos confirmados na China até à data, mas não apresentava estimativas do risco de mortalidade na presença de uma ou mais características dos indivíduos, representando uma mais-valia para o artigo do CDC chinês ao quantificar o risco associado».

Para estimar as comorbilidades com maior peso na mortalidade pela doença causada pelo novo coronavírus, a equipa usou ferramentas matemáticas simples. A abordagem adotada pode ser utilizada para determinar a probabilidade de morte por COVID-19 para um paciente em particular, dada a sua faixa etária, sexo e comorbilidades associadas.

Sendo já conhecido que a taxa de mortalidade atinge mais os homens, os mais idosos, e indivíduos com comorbilidades associadas, o estudo da equipa da FMUC reporta uma maior probabilidade de mortalidade nos homens, aumentada entre 1,60 a 2,13 vezes, com 95% de confiança. «Encontramos também um aumento do risco de mortalidade associado à idade, principalmente a partir dos 50 anos, sendo este risco, em média, 6,76 vezes maior a partir desta idade, 18,82 vezes maior a partir dos 60 anos, 43,73 vezes maior a partir do 70 anos e 86,87 vezes maior a partir do 80 anos, quando comparado com a classe de referência (até aos 20 anos)», sublinham os investigadores.

Apesar de neste momento não ser possível ainda aferir estes resultados na população portuguesa, dado que das mortes registadas nenhuma ocorreu abaixo dos 40 anos, segundo os dados da DGS, «observa-se que a distribuição da mortalidade por grupo etário, em Portugal, está próxima do que ocorre normalmente em termos de mortalidade na população portuguesa por grupo etário, segundo informações recolhidas no PORDATA. Outro fator importante é que a presença de qualquer comorbilidade, como diabetes, hipertensão, doença cardiovascular, cancro ou doença respiratória se traduz no aumento do risco de mortalidade, sendo a doença cardiovascular aquela que tem um maior peso, seguida da diabetes», afirmam.

Comentando os resultados obtidos, Francisco Caramelo, Nuno Ferreira e Bárbara Oliveiros reforçam os alertas que têm sido amplamente divulgados, salientando que, «embora a letalidade não seja, ainda, elevada em Portugal, estima-se que a percentagem de casos severos a necessitar de ventilação venha a ser muito alta; noutros países é aproximadamente de 16% e este valor conhece-se desde meados de Janeiro (China); são conhecidas situações onde os profissionais de saúde têm sido obrigados a escolher quem acede ou não a estas unidades. Esta percentagem faz com que qualquer serviço nacional de saúde fique sobrecarregado se o número de infetados for muito elevado, pelo que é crucial diminuir o número de infeções restringindo para isso o contacto social».

Agora, tal como muitos outros cientistas, e após ter submetido outro trabalho que avalia o efeito das condições meteorológicas na propagação da doença, a equipa da FMUC está focada em determinar «o pico a partir da estimativa do número máximo de casos infetados. Estamos a usar métodos de inteligência artificial, mas os modelos são muito dinâmicos no tempo e não tem sido fácil conseguirmos validar o modelo, tal como tem acontecido a outros investigadores».

Os investigadores disponibilizam ainda diariamente uma descrição detalhada com diversos indicadores sobre a evolução da doença em Portugal. Essa informação pode ser acompanhada em:

O “preprint” do artigo científico sobre o estudo pode ser consultado em:

Este projeto está disponível na plataforma UC Against Covid-19, que reúne todos os projetos da Universidade de Coimbra associados aos efeitos e à luta contra a pandemia.

Cristina Pinto

Proença-a-Nova | Biblioteca Municipal faz entrega de livros ao domicílio em todo o concelho



A Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova, que se encontra encerrada ao público desde que foi decretado o Estado de Emergência devido à pandemia da COVID-19, já tem a funcionar a modalidade de entrega de livros ao domicílio que pode ser solicitada por qualquer leitor em qualquer ponto do concelho. Desta forma, é igualmente suprimida a ausência da Bibliomóvel – Biblioteca Itinerante de Proença-a-Nova, que deixou de realizar as suas rotas semanais, e dos polos de Sobreira Formosa, Atalaias, São Pedro do Esteval e Montes da Senhora que se encontram encerrados pelo mesmo motivo. 

Para verificarem a disponibilidade de um livro, os leitores podem consultar o catálogo online, acessível na página da Biblioteca, em www.biblioteca.cm-proencanova.pt/, e depois de escolhidos os livros (máximo de três publicações por leitor), deverá ser enviado um email para biblioteca@cm-proencanova.pt com a identificação dos mesmos, número de leitor, local de entrega, horário preferencial de entrega e contacto telefónico. Para quem não tiver Internet, pode contactar os serviços pelo número 274 670 007. Para além de livros, podem ainda ser requisitados DVD’s. 

Quando for para devolver o empréstimo, o leitor deverá entrar em contacto com a Biblioteca e agendar o levantamento dos livros que ficarão em quarentena antes de serem novamente emprestados. Outra das novidades implementadas durante este período excecional, é que o empréstimo pode chegar até a um mês.

Globalização do vírus da China comunista

O coronavírus made in China, fantasma do momento, assusta o mundo inteiro, mas as soluções católicas são negligenciadas
  
  • Nelson R. Fragelli
  • Fonte: Revista Catolicismo, Nº 832, Abril/2020
No início não passava de uma curiosidade. Mais uma novidade vinda da China? Mais uma artimanha publicitária, com a intenção de conquistar o mercado no Ocidente? Um boato a ser “viralizado”? Ou seria mais grave e prejudicial do que uma epidemia?   
A novidade proveniente da cortina de bambu põe às claras uma China inexplicável e cheia de contradições. Nadando em dinheiro proveniente do capitalismo, mas com regime comunista. Descendente das chacinas de Mao Tsé-Tung, mas sorridente pelas toneladas de objetos cintilantes que despeja sobre o Ocidente ávido de gozo barato. Até o nome parece artificioso: Coronavírus.
Muitos procuravam tranquilizar-se, gracejando com comentários nada engraçados: se ele for mesmo perigoso, é melhor ficar por lá, onde tem muitas centenas de milhões de habitantes para se divertir; eles já estão habituados ao tirânico domínio comunista, um mal a mais pouca diferença faz; encontrando lá gente suficiente, poupará à nossa mídia esquerdista o desgosto de reconhecer os males do totalitarismo comunista; e o Ocidente continuará saboreando em inteira segurança o seu idolatrado conforto; não dá para globalizar esse malfazejo microrganismo, pois não consegue saltar por cima da muralha da China; e podemos confiar que o Ocidente não o importará, nem oficialmente nem por contrabando.
Mas acabaram globalizando o Coronavírus e a coronafobia, que transitam confortavelmente em rotas antigas e modernas: comerciantes do Velho e Novo Mundo; exploradores do trabalho escravo chinês; turistas sedentos de contemplar as novidades mundiais; na respiração e transpiração de imensa população cativa. Estão vindo, estão circulando, e cada vez mais.
Em nossos países, penetra em zonas até então consideradas seguras de toda infecção. Não respeita barreiras sanitárias, nem escolas, nem igrejas. No tráfego aéreo, voos são cancelados. Nos divertimentos, cinemas e teatros são fechados. Permanecer em casa, evitando contatos sociais, é a determinação de tantos governos. Toda aglomeração se torna ameaçadora.
Como um fantasma, levanta-se a consciência do perigo e surge o medo. Os que refletem sobre a evolução do perigo parecem ver, no que era apenas uma curiosidade inicial, um misterioso desígnio superior. Uma advertência? Um sinal dos tempos? Vindo de onde? Com que finalidade? Cientes agora do perigo, muitos despertam; e paradoxalmente o mesmo vírus, ao abrir em incontáveis pessoas os olhos do espírito, em outras fecha concomitantemente os olhos do corpo.
Fora e dentro da China, a orientação de incontáveis administrações públicas para se permanecer em casa e evitar contatos sociais parece inspirada em típica decisão do governo totalitário chinês, imposta a seu povo e agora exportada ao mundo. Na foto, o presidente da China, Xi Jinping, analisa a situação da epidemia do novo coronavírus junto com assessores militares.
Comunismo chinês recrudesce a perseguição
 As consciências têm motivo para estarem pesadas. Na China, a Igreja Católica é cruelmente perseguida. O atual governo se comporta, em relação ao culto católico, exatamente como seus antepassados comunistas: igrejas são destruídas, bispos e sacerdotes encarcerados, seminários fechados. A cristianofobia domina o país, e foi intensificada brutalmente após o acordo secreto entre o Vaticano e o regime comunista de Pequim. A perseguição à família se faz, entre outras muitas imposições, pelo aborto em massa e pela eutanásia. Os recentes acontecimentos dramáticos em Hong Kong (vide Catolicismo, nº 829, janeiro/2020) mostram a tirania do governo comunista chinês ao cercear toda liberdade de expressão.
Fora e dentro da China, a orientação de incontáveis administrações públicas para se permanecer em casa e evitar contatos sociais parece inspirada em típica decisão do governo totalitário chinês, imposta a seu povo e agora exportada ao mundo. A ela se seguem outras deliberações semelhantes: controle da movimentação em aeroportos; isolamento total de populações inteiras; uso de máscaras protetoras. Na China, as medidas severas ordenadas pelo governo vêm redundando em controles desumanos de transeuntes e motoristas, durante os quais agressões violentas e mortes são confirmadas por numerosos vídeos. Após esconder a existência do vírus, aparecido em novembro do ano passado, o governo chinês persiste em declarar a epidemia “sob controle”. E ai do chinês que se queixar da inépcia do governo.
Esse duro tratamento da população chinesa chegará até nossos países? Como se comportarão nossas populações diante de um clima inquietante de notícias sobre o alastramento da epidemia? Quantas pessoas se recusarão a aceitar violências contra suspeitos, por uma alegada necessidade de rigoroso controle em vista do bem da maioria? Serão grandes esses números, e frequentes as violências?
Lourdes: a estranha orientação eclesiástica
Sob pretexto de proteção sanitária a propósito do coronavírus, o Santuário de Lourdes fechou os locais onde os fiéis podiam banhar-se nas águas milagrosas, cuja fonte fora revelada por Nossa Senhora a Santa Bernadette. Nesses locais designados pelo nome de “piscinas de Lourdes”, e auxiliados por respeitosos assistentes voluntários, há muitíssimos anos os peregrinos podiam imergir nas águas, recebendo assim alívio ou mesmo cura para os males do corpo e da alma.
Milhares de relatos testemunham os efeitos milagrosos dessa imersão: curas físicas e também espirituais, como a correção de defeitos morais, tentações, infestações e depressões, a renovação do fervor, a coragem de viver. Não só isto: ali se banham, na mesma água, incontáveis peregrinos portadores de doenças da pele, feridas supuradas, furúnculos, úlceras etc. Nunca houve sequer um caso de contaminação, e só isto já é um milagre contínuo!
Neste momento em que a violenta epidemia do coronavírus vem ceifando vidas em número crescente, um dever elementar de caridade seria intensificar a condução dos contaminados à fonte da cura. Entretanto, dando eco a medidas semelhantes tomadas por um clero pouco zeloso em vários países, os responsáveis do Santuário de Lourdes, movidos por uma concepção mundana e materialista das necessidades humanas, fecharam as imersões dos peregrinos nas águas de abundantes milagres. Não só as curas são assim evitadas, mas cerceia-se ainda o bem que o mundo presenciaria ante o conforto moral e físico causado por aquelas águas. E mais evidente ficaria, imediatamente, que tais banhos não transmitem os vírus. Quantos se converteriam diante dessa constatação? Não é isto que desejam os pastores?
O Sínodo da Amazônia deu amplo assentimento ao ídolo pagão pachamama, introduzido em ato de veneração nos jardins do Vaticano e em igreja das proximidades. Numa flagrante transgressão ao correto procedimento nesses casos, os padres sinodais alegavam pretensas virtudes da “mãe terra”, que estariam sendo representadas por esse ídolo. Mas a água oferecida generosamente por Maria Santíssima em Lourdes está sendo liminarmente recusada!…
A orientação católica no exemplo de dois santos
A Diocese de Milão, cuja história foi marcada pelo zelo pastoral de São Carlos Borromeu (1538-1584), é especialmente afetada por tais medidas. Contudo, quando a peste negra açoitou a Europa em sua época, o santo visitava incansavelmente os moribundos, levando-lhes os Sacramentos e consolo espiritual. 
[São Carlos Borromeu atende as vítimas da peste em Milão – Pierre Mignard, séc. XVII. Museu de Belas Artes de Caen, França]
Como uma peste das almas, a impiedade vem se alastrando vertiginosamente em todo o mundo. No Brasil, a voragem carnavalesca recente, não se contentando com o nudismo e desordens sexuais de inspiração pagã, perpetrou sacrilégios contra a Religião, Nossa Senhora, os Santos e o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Tais investidas dos ímpios vêm de longe, em acelerado crescimento. E não se pode esquecer que, na história dos povos, onde se propaga a impiedade contra o sagrado propaga-se também a impiedade contra as pessoas. A violência contra Deus arrasta consigo, mais cedo ou mais tarde, a violência contra os humanos. O que fizeram os Santos contra isso?
O Castelo Sant’Angelo às margens lendárias do rio Tibre, próximo ao Vaticano, é um dos mais belos monumentos de Roma. No alto do castelo vê-se a imagem em bronze de São Miguel Arcanjo, coberto de armadura guerreira, no ato de embainhar sua espada. Assim ele apareceu ao Papa São Gregório Magno (540-604), ao final de funesta peste epidêmica que vinha ceifando vidas entre os romanos. Eles rezavam. As igrejas se enchiam. Ritos penitenciais se multiplicavam. O Papa São Gregório Magno, saindo em procissão pelas ruas da Cidade Eterna, implorou a misericórdia divina. Durante a procissão, viu São Miguel Arcanjo no alto do castelo, cercado de luz esplendorosa, embainhando sua espada. E o Pontífice entendeu que a epidemia na Cidade Santa grassava em razão de seus pecados, por permissão de Deus. A violação dos Mandamentos era a causa da epidemia.
Era precisamente o que São Gregório supunha, ao convocar a procissão, e também o que o povo intuía, examinando-se em sua própria impiedade. A partir daquela visão do Arcanjo cessou a peste mortífera, e a vida voltou à serenidade. Naqueles tempos abençoados Deus estava entre seus filhos, mas não para ser impunemente vilipendiado, como ocorre atualmente aqui e no mundo inteiro. Como Pai que perdoa, Deus corrige bondosamente e com justiça, pois mais vale a correção terrena do que a pena eterna.
O leitor pode ver claramente o contraste em relação aos tempos atuais, constatando que ainda não se viu, como iniciativa do clero, nenhuma atitude que de longe se assemelhe à de São Gregório Magno. Pelo contrário, com o pretexto do coronavírus, inclusive por determinação de inúmeras autoridades eclesiásticas, igrejas são fechadas, atos religiosos suspensos, a Confissão e a Comunhão proibidas em algumas dioceses. Milhões de fiéis estão assim longe da assistência espiritual, necessária principalmente em caso de morte. Com essas determinações, tais autoridades agem de modo não condizente com seu caráter religioso.
A Diocese de Milão, cuja história foi marcada pelo zelo pastoral de São Carlos Borromeu (1538-1584), é especialmente afetada por tais medidas. Contudo, quando a peste negra açoitou a Europa em sua época, o santo visitava incansavelmente os moribundos, levando-lhes os Sacramentos e consolo espiritual. Centenas de seus sacerdotes morreram contaminados, mas São Carlos Borromeu não se detinha em seu cuidado de pastor, confessava os moribundos em meio a mortos pestilentos. De onde vinha a ele e aos seus tal coragem? Da fé, que ilumina o pastor com luz sobrenatural, levando-o a ver claramente aquilo que é invisível aos olhos humanos. Com essa visão sobrenatural, não se curvam diante de circunstâncias humanas nem dos perigos deste mundo, quando umas e outros ameaçam seu magistério divino. Disso deram provas São Gregório Magno e São Carlos Borromeu, entre muitos outros santos.
ABIM

Transdev avança com lay-off para 2.000 trabalhadores

Receitas caíram 90%
“A partir de 1 de abril, a Transdev entrará no sistema de lay-off simplificado nas condições previstas pelo Governo para este período excecional. Cientes de que esta decisão não é a mais favorável à manutenção e recuperação da economia do país, reforçamos que temos desenvolvido todos os esforços junto do Governo e das autoridades de transportes no sentido de encontrar medidas alternativas”, refere a operadora em comunicado.

No total, serão abrangidos cerca de 2.000 trabalhadores, após a Transdev ter observado um quebra das receitas na ordem dos 90%. Apesar desta decisão, a empresa garante que vai continuar a assegurar “os serviços mínimos de mobilidade” em todas as regiões.

Na mesma nota, a Transdev apela ainda ao Governo o pagamento “imediato” de nove milhões de euros, montante “que o Estado tem em dívida para com a empresa, para assegurar a tesouraria e permitir o pagamento de salários”. Esta seria uma alternativa que possibilitaria “um olhar mais positivo para o futuro”, reitera.

Além do anúncio do lay-off para os trabalhadores, a operadora propõe ainda “a suspensão imediata de todos os processos de contratualização que estejam em curso, assim como o não lançamento de quaisquer procedimentos à contratualização de serviço público”.

Pedro Venâncio / Transportes em Revista