sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

“Volta Hugo, está tudo bem. Só queremos ajudar”, diz pai de jovem desaparecido

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Paulo Oliveira só quer abraçar o filho, Hugo, desaparecido desde terça-feira à tarde. "Volta, está tudo bem".
"Volta Hugo, está tudo bem. Só queremos abraçar-te", desabafou Paulo Oliveira, esta sexta-feira de manhã, após uma longa noite de buscas pelo filho, de 16 anos, que está incontactável desde terça-feira à tarde.
Com ajuda de familiares, amigos, anónimos, os pais procuraram Hugo Oliveira até de madrugada, seguindo pistas na Maia, no Porto e em Gaia. "Não vamos desistir, nunca. Mas ele tem de vir até nós", disse Paulo Oliveira.
Cansado de dias de luta, mas com energia para continuar a procurar até onde for preciso, Paulo Oliveira sente que precisa de ajuda do filho. "Tem de ser o Hugo a ajudar-nos, a vir ter connosco", sublinhou.
Segundo as autoridades, muitas vezes a exposição mediática deste tipo de casos cria nos jovens que saem de casa o receio de voltar. Os pais tranquilizam Hugo.
"Ele não tem de ter medo de vir. Estamos cá para o ajudar", garante Paulo Oliveira.
Entre lágrimas e desespero, o coração de Paulo bate com o orgulho de sempre pelo filho. "Falem com amigos, treinadores, com quem quiserem, que todos vos dirão como é um bom miúdo", acrescentou.
Hugo Oliveira, de 16 anos, foi visto pela última vez por volta das 13.30 horas de terça-feira, a entrar para um autocarro que normalmente apanha para ir para casa. Faltou às aulas da tarde, na Escola Secundária da Maia, e já não regressou para junto da família.
Fonte: JN

Macroscópio – A sombra que paira sobre a Europa: Marine Le Pen

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 

O Macroscópio de hoje começa com uma sugestão: percam dois minutos e meio a ver o vídeo (viral) da campanha de Marine Le Pen. Julgo que os darão por bem empregues. Em vez de descrições ou resumos, a mensagem da candidata sem intermediação. Só vos deixo um comentário: como video de campanha, é muito poderoso e, suspeito, terrivelmente eficaz. Vê-lo ajuda a perceber o tema desta newsletter: começar, de novo, a pensar o impensável.
 
Por isso sigo já para um artigo, já com algumas semanas, do historiador britânico Timothy Garton Ash, um texto publicado no Guardian com um título que vem ao encontro do que nos propusemos hoje: Time to think the unthinkable about President Le Pen. Não é por acaso que escolho abrir com um texto de Garton Ash. É que em Junho do ano passado entrevistei-o em Cascais e o que ele então me disse sustentou o seguinte título: Eu vi como os ingleses votaram no Brexit. Por isso, não se iludam: Trump pode ganhar”. Sabemos o que se passou alguns meses depois, pelo que devemos levar a sério os seus avisos. Como este: “Le Pen is a strong candidate, the very model of a modern populist, who marshals all these arguments forcefully. Take a look at the Front National official Facebook page and watch her Wednesday evening TV interview embedded there. There she is, smiling down from the top of the page, with a nice blue rose (appropriating the Socialists’ symbol, but changing the colour) that lies horizontally between the words “Marine” and “Présidente”. Note the “e” on the end of “Président”: she would be France’s first female president.”
 
Desta vez este historiador está longe de estar sozinho, pois no seu Reino Unido não falta quem pense da mesma maneira. Ainda hoje, por exemplo, Jeremy Warner escrevia no Telegraph que Marine Le Pen has taken Europe one step closer to revolution. Para este colunista, “France’s great tragedy is that, unlike Britain, it has no rationally minded centrist parties capable of accommodating the growing Euroscepticism of its voters. (…) The established parties are so heavily invested in the European project that they cannot respond; egos and careers are inextricably linked to the ancien regime. For lack of alternatives, voters are being driven to the political extremes, including Le Pen, whose destructive mix of economic nationalism and big state socialism would be a complete disaster for France, and indeed for the rest of Europe, if it were ever to be given full rein. It is Europe’s curse, down the centuries, that it so frequently gets stuck in these political dead ends, with so few avenues of escape.”
 
Esta ideia de que na Europa, e na França em particular, se criaram as condições para um bloqueio que impede mudanças tranquilas, é uma das ideias melhor desenvolvidas por um professor de história francesa de Oxford, Robert Tombs, que na Spectator defendeu que The French election is now Marine Le Pen vs a collapsing French establishment. Recomendo vivamente que leiam este pequeno ensaio, até pela forma como procura enquadrar historicamente o que se está a passar: “France in its modern history has worn out five monarchies, five republics and 16 constitutions — and two of this year’s presidential hopefuls are demanding a 17th. Its people are still more ready than most to go into the streets. (…) This is because France fluctuates between short spasms of change and longer periods of immobility.”
Olhando depois mais de perto para o que se está a passar na campanha, Robert Tombs sublinha que, “few now rule out a Le Pen victory completely, and if Macron’s campaign runs into serious trouble, all bets are off. Every new scandal or terrorist incident plays into her hands. If she did become president, France would face a genuine crisis, the worst for half a century. (…) The consequences for the euro, the EU, western security and Britain’s relations with one of its closest allies would be dire.”
 
João Marques de Almeida defendeu no Observador uma perspectiva muito semelhante, em As eleições francesas podem acabar com a Europa, um texto algo sombrio – “A última vez que assisti a um confronto entre a economia e a imigração, no referendo britânico, ganhou a segunda.” E tuda indica que o confronto pode vir a ser exactamente esse, pois no caminho de Marine Le Pen para uma eleição que significaria muito provavelmente o fim da moeda única e da União Europeia “está um jovem que nunca concorreu a umas eleições, que chegou à política há cinco anos, como assessor de Hollande e que foi banqueiro no Banco Rothschild. O desempenho de Macron numa campanha eleitoral contra uma adversária temível, como Le Pen, é uma incógnita. Mas não deixa de ser profundamente irónico que, depois da grande crise financeira, a esperança na sobrevivência da Europa esteja com um antigo banqueiro, que se confessa liberal.”
 
Mais informação sobre como a campanha está a correr de feição à líder da Frente Nacional pode ser encontrada em Como ciervos abrumados, uma análise de Sami Nair no El Pais onde se nota que “La campaña electoral francesa para las presidenciales sigue produciendo daños en los bandos conservador y socialista”. É de facto o mínimo que se pode dizer depois da sucessão de casos que têm debilitado as campanhas dos principais adversários de Marine Le Pen.
 
Temos porém de ter consciência que o avanços eleitorais destas forças ocorre porque são elas que, para boa parte do eleitorado, parecem querer responder às suas inquietações sobre as políticas de imigração. No londrino The Times podia ler-se hoje que Merkel to kick out migrants as Europe backs Trump ban, um título que servia de introdução a duas notícias: primeiro, um endurecimento das políticas seguidas pela Chanceler alemã; depois a revelação de uma grande sondagem realizada em 10 países europeus que mostrava que a maioria dos cidadãos defende posições face à imigração semelhantes à da administração Trump. Em concreto, “An average of 55 per cent of respondents across ten European countries — including 53 per cent in Germany — agreed with the statement that “all further migration from mainly Muslim countries should be stopped”, according to the respected Chatham House think tank.” (no quadro as colunas vermelhas sinalizam as percentagens dos que defendem que se deve parar com a imigração vinda de países maioritariamente muçulmanos)
 
Na página da Chatam House pode encontrar mais informação sobre este estudo em What Do Europeans Think About Muslim Immigration?, sendo especialmente significativo que que os investigadores daquele think tank recordem que este estudo de opinião não é o primeiro a indicar um forte sentimento anti-islâmico em muitos países europeus:
These results chime with other surveys exploring attitudes to Islam in Europe. In a Pew survey of 10 European countries in 2016, majorities of the public had an unfavorable view of Muslims living in their country in five countries: Hungary (72%), Italy (69%), Poland (66%), Greece (65%), and Spain (50%), although those numbers were lower in the UK (28%), Germany (29%) and France (29%). There was also a widespread perception in many countries that the arrival of refugees would increase the likelihood of terrorism, with a median of 59% across ten European countries holding this view. 
 
Acontece porém que, como defendem cronistas como Helena Matos, as elites não estarão a querer perceber o significado destes indicadores. Este último domingo, no Observador, em A inexplicável Vendeia, desenvolveu um paralelo histórico entre os tempos que vivemos e os da revolta camponesa contra os excessos da Revolução Francesa, uma revolta que os revolucionários não tinham antecipado nem compreendido. Contudo “Em 2016 e 2017 o povo não pega em armas como fez em França entre 1793 e 1796. Simplesmente vota. E a cada votação – Brexit, Trump, referendo na Colômbia… – as elites reagem com a estupefacção dos clubes de iluminados de Paris perante a revolta dos camponeses da Vendeia. (…) A grande questão já não é quando acontecem as novas Vendeias mas sim durante quanto tempo as elites irão tolerar essas inexplicáveis Vendeias que lhe saem das urnas. Presumo que mais rapidamente se aniquilarão entre si do que serão capazes de parar para pensar sobre a origem dessas Vendeias que elas fabricaram com a sua arrogância. Por aqui e por ali vão chegando vozes que apelam à resistência contras as maiorias eleitorais…”
 
Julgo que Helena Matos se referia, por exemplo, a autores como o belga David van Reybrouck que, em "Against Elections" ("Contra as Eleições"), lançou a proposta de acabar com as eleições pode salvar a democracia. O Observador também deu conta dessas ideias num especial naturalmente polémico, Votar está a dar cabo da democracia. Sim, leu bem, onde Edgar Caetano fez a síntese das propostas desse intelectual flamengo.
 
Já em As fronteiras são tão antigas como as civilizações, o Conversas à Quinta desta semana com Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto onde falámos de fronteiras, muros e vedações, de liberdade de circulação, segurança, migrações e invasões, assim como de estados e nações, de soberania e globalização. E se as coisas são sempre mais antigas e mais complicadas do que parecem, aqui se notou que nem sempre, ao abolir fronteiras, se teve o cuidado necessário, nomeadamente ao construir, na Europa, o “espaço Schengen”.
 
É por reconhecer que estes problemas existem que li com curiosidade e interesse uma entrevista com outra mulher que está a perturbar a tranquilidade europeia, em concreto Frauke Petry, the New Face of Germany’s Anti-Immigrant Right. Não é primeira vez que recomendo a leitura de entrevistas com a líder da AfD alemã, pois o seu discurso e a sua história é bem diferente da da Frente Nacional francesa, não convindo amalgamar tudo. Desta vez trata-se de uma entrevista à revista judaica Tablet onde “the rising politician talks about her rejection of Islam, being called a neo-Nazi, and why Jews should see European nationalism as a welcome development”. A certa altura, ao criticar a política de imigração de Merkel, classifica-a como “a utopian idea”, o que a faz opor-se-lhe ainda mais: “Coming from a socialist country, I’m very sensitive when it comes to utopias.” Eis uma outra passagem que considerei reveladora:
By denying that borders are necessary, that rules are necessary, you are also starting to discriminate against your own people in a way that, for example, illegal migrants are allowed to behave in our country as if it were theirs, or as if we guaranteed them exile from disastrous living conditions in their home country. So, yes, I think if we continue the way Merkel and also previous governments have, we might experience that this free Europe, this free Western society might disappear. And that’s something that I don’t want to experience. That’s something I don’t want my children to experience.
 
 
Como hoje é sexta-feira, o fim-de-semana se anuncia chuvoso e frio e julgo que essas circunstâncias podem proporcionar uma oportunidade para a leitura de um texto mais longo, escolhi como sugestão final um ensaio sobre geoestratégia de um especialista do Brookings Institute, Robert Kagan: Backing Into World War III. A tese é que “America must check the assertive, rising powers of Russia and China before it’s too late”. E que “Accepting spheres of influence is a recipe for disaster.” Kagan sustenta a sua argumentação recorrendo às lições da História, recordando, por exemplo, que “For decades, the strong global position enjoyed by the United States and its allies has discouraged any serious challenge. So long as the United States was perceived as a dependable ally, Chinese and Russian leaders feared that aggressive moves would backfire and possibly bring their regimes down. This is what the political scientist William Wohlforth once described as the inherent stability of the unipolar order: As dissatisfied regional powers sought to challenge the status quo, their alarmed neighbors turned to the distant American superpower to contain their ambitions. And it worked. The United States stepped up, and Russia and China largely backed down — or were preempted before acting at all.”
 
Como sabemos, os ventos em Washington não sopram de feição a quem tem preocupações como as de Kagan, pelo que devemos estar atentos nestes dias em que sabemos que Trump esteve longamente ao telefone como Presidente chinês, Xi Jinping, e que correm rumores de interferência da Rússia de Putin nas eleições francesas, onde Moscovo apoiaria Marine Le Pen. Ou seja, não é só lá fora (para quem como eu está a acabar de escrever esta newsletter junto a uma lareira) que está frio e sopra o vento – está frio e sopra o vento um pouco por todo o lado. Também por isso, desejos um fim-de-semana retemperador.

 
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17 mortos no jogo de estreia do Girabola angolano

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Pelo menos 17 pessoas morreram na cidade angolana do Uíge, norte do país, alegadamente ao forçarem a entrada no estádio 4 de Janeiro, para assistirem à partida inaugural do Girabola de 2017.
A informação foi prestada à Lusa por fonte da equipa da casa, o Santa Rita de Cássia, que se estreia esta época no principal campeonato angolano de futebol, tendo defrontado esta tarde o Recreativo do Libolo, no primeiro jogo da jornada inaugural, partida que os forasteiros venceram por 1-0.
A mesma fonte indicou que o incidente, que terá provocado ainda mais de 60 feridos, terá levado à morte, por asfixia, de vários adeptos, incluindo crianças.
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A informação é confirmada igualmente pela imprensa local, que além dos 17 mortos refere que cinco dos feridos estão em estado grave, no hospital provincial do Uíge.

Os relatos locais apontam para um incidente logo aos sete minutos de jogo, quando centenas de pessoas invadiram um dos portões do mesmo estádio, originando quedas e fazendo com que dezenas de pessoas pisadas entre a confusão.
A partida entre o Santa Rita de Cássia e o Recreativo do Libolo envolveu a estreia de dois treinadores portugueses, respetivamente Sérgio Traguil e Vaz Pinto.
O Santa Rita de Cássio foi fundado apenas em 2015 e em menos de dois anos ascendeu ao principal escalão nacional de futebol, o Girabola.
Fonte: Lusa
Foto: Site oficial do Girabola / Direitos Reservados

11 Fevereiro: Dia Mundial do Doente



11 Fevereiro: Dia Mundial do Doente

Aeroporto. Homem apanhado com 119 bolotas de droga no organismo

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O suspeito de 39 anos, que vinha do Brasil, foi transferido para o hospital de São José.
Um homem, de 39 anos, foi detido pela PSP no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, por tráfico de estupefacientes.
O detido, passageiro de um voo proveniente do Brasil, “foi intersectado a 8 de Fevereiro num dos parques de estacionamento do aeroporto na posse de 119 bolotas de produto suspeito de ser cocaína”.
O suspeito foi transferido para o hospital de São José, onde foi submetido a exame radiológico e outros complementares para confirmar a presença do estupefaciente, vindo a ficar internado até que fosse expelida a totalidade das bolotas existentes no interior do organismo.
A polícia apreendeu ainda 800 euros, um telemóvel e seis cartões de comunicações.
O homem foi presente no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, para 1.º interrogatório, tendo-lhe sido aplicado a medida de coacção de Prisão Preventiva.
Fonte: Renascença
Imagem: TVI24

Santa Maria da Feira – 3 detidos em flagrante delito por coação agravada e roubo

Resultado de imagem para Santa Maria da Feira – 3 detidos em flagrante delito por coação agravada e rouboO Comando Territorial de Aveiro, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Santa Maria da Feira, deteve em flagrante delito dia 8 de fevereiro, na freguesia de Fiães - S. M. Feira, dois homens e uma mulher, com idades entre os 24 e 61 anos, pela prática do crime de roubo com recurso a arma branca e coação agravada.
No decurso de um processo em investigação no NIC de S. M. Feira, com origem num crime de ameaça e coação agravada ocorrido em dezembro de 2016 foi montado um dispositivo policial por forma a deter os três suspeitos, acabando dois destes por ser detidos em flagrante delito quando se preparavam para encetar a fuga.
O terceiro suspeito, encontrava-se dentro de uma viatura usada para o transporte dos outros dois detidos e, ao aperceber-se das detenções, colocou-se em fuga efetuando diversas manobras perigosas, acabando por ser detido pelos militares após breves minutos.
Foi ainda apreendido uma arma branca, 1 400 euros em numerário e uma viatura.
Os três suspeitos foram presentes ao DIAP de Santa Maria da Feira, encontrando-se, neste momento, a aguardar a aplicação das medidas de coação.

Porto eleito melhor destino europeu

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O Porto era a única cidade portuguesa candidata na edição deste ano. Organização diz que nunca a votação foi tão unânime.
A cidade do Porto foi eleita, pela terceira vez, melhor destino europeu, indica informação disponível na página da Internet desta iniciativa - "European Best Destinations", apontando que "nunca a votação foi tão unânime".
"Com os votos dos viajantes mundiais de 174 países, o Porto ganha este título europeu pela terceira vez (2012, 2014, 2017). Viajantes dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Dinamarca, África do Sul, Coreia do Sul, Suécia, Irlanda e Canadá votaram o Porto no primeiro lugar nesta competição", lê-se na informação colocada no site' da iniciativa.
Já a câmara do Porto, liderada pelo independente Rui Moreira, destaca também no seu portal online que esta distinção "atesta o potencial e atratividade da cidade, não só para os portuenses, mas também para os portugueses e para os turistas provenientes de todo o mundo".
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Em segundo e terceiro lugar ficaram, respetivamente, as cidades de Milão (Itália) e Gdansk (Polónia).
Entre as 20 cidades finalistas encontravam-se, além das citadas, Porto, Viena (Áustria), Berlim (Alemanha), Atenas (Grécia), Londres (Inglaterra), Bruxelas (Bélgica), Praga (República Checa), Basileia (Suíça), Stari Grad (Croácia) e Wild Taiga (Finlândia), Sozopol (Bulgária), Roterdão e Amesterdão (Holanda), Roma (Itália), Paris e Bonifacio (França), San Sebastian e Madrid (Espanha).
A votação decorreu desde 20 de Janeiro até hoje.

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Morreu Manuela de Azevedo, a primeira mulher a ter carteira de jornalista

Manuela de Azevedo faleceu esta sexta-feira aos 105 anos de idade.

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Foi a primeira mulher portuguesa a receber a carteira profissional de jornalista, em Portugal. Manuela de Azevedo, nascida a 31 de agosto de 1911, morreu esta sexta-feira aos 105 anos de idade, no Hospital de São José, em Lisboa, de acordo com o divulgado pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ), associação da qual era a mais antiga sócia.
Jornalista e escritora, foi condecorada pelo antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva em 2015 e recebeu inúmeros prémios ao longo da sua carreira.
O Sindicato dos Jornalistas manifesta através do comunicado o seu “profundo pesar” pela morte de Manuela de Azevedo, a quem prestou homenagem no ano passado, contando com a presença de vários deputados, representantes de associações do setor, camaradas de profissão, familiares e amigos.
Manuela de Azevedo começou a sua carreira como jornalista no jornal República e terminou no Diário de Notícias, aos 85 anos. Criou a Casa-Memória de Camões, em Constância, e escreveu uma vasta obra literária.
Fonte: Notícias ao minuto
Foto:Sábado

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Hora de Fecho: Os dias do "muslim ban", contados pelos advogados

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
A proibição de entrada nos EUA a cidadãos de 7 países, agora suspensa, lançou o caos nos aeroportos. Dois advogados estiveram no local a ajudar e contam como se viveram esses dias intensos.
Primeiro-ministro diz que "as pessoas" não estão preocupadas com "tricas políticas", mas sim com o relançamento da economia. Toda a gente vê em Centeno, diz Costa, um "referencial de confiança".
Depois do ataque do CDS e do contra-ataque das Finanças, o CDS prepara-se para o segundo round e pediu esta sexta-feira toda a troca de mensagens, por SMS ou outros, entre Domingues e as Finanças.
Em resposta ao comunicado das Finanças, que acusa o CDS de fazer "vil tentativa de assassinato de caráter", centristas insistem que Centeno tentou "iludir" e "ocultar" informação no inquérito à CGD.
O Bloco de Esquerda considerou que só o ministro das Finanças poderá esclarecer as suas declarações a propósito da Caixa Geral de Depósitos, aguardando por essas explicações.
A Invicta ficou à frente de cidades como Paris, Roma, Atenas, Praga e Amesterdão. Mais de metade dos votos no Porto chegaram do estrangeiro.
A 5 mil metros de altitude, no meio do nada (e de algumas raposas), o Observatório Europeu do Sul lança lasers poderosos ao céu para conhecer melhor as estrelas. Veja as imagens.
A coincidência nos timings levantou suspeitas: a cada nova polémica Trump, o fotógrafo oficial de Obama, Pete Souza, coloca uma fotografia do ex-Presidente no mesmo contexto. Mas num tom oposto.
Depois de Portugal continental e da Madeira, agora foi a vez de os Açores colocarem do que melhor o arquipélago tem para mostrar e oferecer, a Trump, mas claro sempre num registo de crítica e gozo.
Conselheira do Presidente norte-americano apelou ao consumo de produtos da filha de Donald Trump. O deslize, em direto para Fox News, pôs em causa código de ética de funcionários da Casa Branca.
Nesta série as amizades não são perfeitas e as personagens não são aspiracionais. Também graças a isso, "Girls" fez a diferença. E antes do início da última temporada, Susana Romana explica porquê. 
Opinião

Rui Ramos
Os casos da TSU e da CGD são um sinal do que vai acontecer quando a geringonça chegar ao fim: vamos descobrir que as promessas não tinham garantias, e eles vão dizer-nos que não assinaram nada. 

Ricardo Santos
Mesmo que a geringonça mude de políticas e Portugal passe a ser o melhor aluno dos 19, dificilmente as taxas de juro deixarão de subir. Não será melhor evitar mais um choque contra a parede?

Guy Verhofstadt
Normalmente o Presidente dos EUA afirma-se como líder do mundo livre. Trump pretende ser líder na luta contra o mundo livre. É um momento existencial para a Europa, que tem de contra-atacar e liderar.

Miguel Tamen
No contexto judicial das publicações periódicas e dos tribunais, o tratamento por diminutivo é avesso à presunção de inocência, enquanto o tratamento por título académico lhe é favorável.

Helena Garrido
A CGD é agora o único banco controlado por portugueses. Depois da energia e das telecomunicações foi a vez da banca ser vendida. Também assim evitamos mais austeridade.

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AVISO À POPULAÇÃO: PRECIPITAÇÃO, NEVE, VENTO E AGITAÇÃO MARITIMA

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1. SITUAÇÃO
Situação Meteorológica: No seguimento do contato com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), realizado hoje, 10 de fevereiro, no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), e de acordo com a informação meteorológica disponibilizada para as próximas 72 horas, prevê-se um agravamento das condições meteorológicas durante o fim-de-semana, devido à precipitação e vento nas regiões do Sul, em particular no Baixo Alentejo e Algarve, destacando-se: – Precipitação mais intensa a Sul de Montejunto-Estrela, podendo ser pontualmente forte, no Baixo Alentejo e Algarve a partir da manhã de sábado, prolongando-se durante a tarde de sábado e durante o dia de domingo; – Queda de neve acima de 800/1000 metros de altitude, subindo gradualmente a cota para 1200/1400 metros durante o dia de hoje e até manhã de sábado (11 fev); – Vento forte (até 40 km/h) de quadrante leste no litoral a sul do cabo Carvoeiro e forte (até 50 km/h) nas terras altas, por vezes com rajadas até 95 km/h, rodando para o quadrante sul no Algarve a partir da tarde de sábado (11 fev), onde existe a possibilidade de ocorrência pontual e localizada de eventos extremos; – Agitação marítima na costa ocidental, com ondas de NW com 4 a 5 metros de altura até final da manhã de sábado; – Agitação marítima na costa sul com ondas de SW com 2 a 3 metros, passando a 3 a 4 metros a partir da noite de sábado e até final da manhã de domingo (12 fev).
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos: – Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo; – Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; – Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis; – Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; Danos em estruturas montadas ou suspensas; – Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; – Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte; – Possíveis acidentes na orla costeira; – Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente: – Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; – Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias; – Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; – Proceder à colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve; – Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; – Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; – Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais; – Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima; – Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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As Festas de Portomar também “passam” pelo Fado…

Diana Palhavã e António Silva são os artistas que cantarão (e encantarão!) na noite de sábado, 11 de Fevereiro, em Portomar, juntamente com o Grupo de Fados Aldeia Velha.
Organizado pela Comissão de Festas de Portomar e Cabeço 2017, este espetáculo está inserido no programa feito pela Comissão, com vistas à angariação de fundos sempre necessária para que as Festas decorram dentro do previsto!
Compareça. Divirta-se. Desfrute!
Mira Online

Culpa? Qual culpa?

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por Pedro Marques Lopes

Em Portugal, ninguém é responsável por coisa nenhuma. E esse é um comportamento que atravessa toda a comunidade.
Seis pessoas correm o sério risco de cegar definitivamente, depois de lhes ter sido administrado um medicamento.
A notícia não tarda em sair das primeiras páginas dos jornais e dos noticiários televisivos, trocada por umas importantíssimas discussões sobre listas de deputados ou questionários de Verão.
O Sir Humphrey Appleby de serviço já anunciou o habitual rigoroso inquérito para apurar responsabilidades. Ou seja, daqui a uns anos, quando já ninguém se lembrar do que se passou, vamos descobrir numa pequena nota, entre os anúncios de penhoras e o aparecimento de um furúnculo ao Cristiano Ronaldo, que esclarecerá que não houve propriamente culpa de ninguém em especial mas sim um conjunto de pequenas falhas assacáveis a questões sistémicas. Quer dizer, há culpa de todos, em geral, mas de ninguém em particular.
Seremos também informados que, devido a uma profunda reforma nos processos, este tipo de problemas não mais acontecerá.
Entretanto, as vítimas irão interpor uma acção em tribunal para verem os seus danos ressarcidos e os culpados por este crime punidos.
Entre perícias, investigações e incidentes processuais correrão uns bons dez anos e o desfecho mais provável será o arquivamento, por falta de indícios de comportamentos negligentes ou culposos.
Se, por milagre, alguma responsabilidade vier a ser apurada e os queixosos ainda estiverem vivos ou não tiverem sido vencidos pelo cansaço, ser-lhes-á atribuída uma indemnização ridícula e insultuosa.
Nada disto é novo nem surpreende ninguém.
Em Portugal ninguém é responsável por coisa nenhuma: uma ponte cai e morrem dezenas de pessoas e é como se nada tivesse acontecido. Uma obra no metropolitano corre mal, atrasa-se anos, e é-nos dito que foram uns pequenos erros de cálculo. Não há obra pública que cumpra o orçamento e é considerado normal. Um Governo mente descaradamente sobre o valor do défice - o caso de 2002 é uma vergonha nacional que, claro está, nunca mais ninguém se lembrou de investigar para apurar responsabilidades - e toda a gente assobia para o lado.
Mas, e a bem da verdade, esta desresponsabilização não é, longe disso, exclusiva do Estado e demais entidades públicas; é um comportamento que atravessa toda a comunidade.
Um agente de segurança é baleado e não faltam vozes a pedir um enquadramento da situação. Um polícia dá um tiro à queima-roupa a um cidadão de quinze anos e fala-se dos problemas de fardamento das forças de segurança. Um banqueiro é preso por suspeita de graves irregularidades e aparece logo alguém a dizer que devem ser presos todos e, se assim não for, esse banqueiro deve ser libertado.
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Num país que detesta a liberdade, este tipo de comportamento é normal. É que a outra face da liberdade é a responsabilidade. No fundo, não queremos ser mais livres porque não queremos ser mais responsáveis.
Não faz sentido condenar uma pessoa porque ela só faz sentido dentro de um certo, lá está, enquadramento social, profissional ou cultural. Logo a responsabilidade é do conjunto não individual.
Há medida que nos vamos desresponsabilizando vamos também alijando a nossa consciência de ser provido de vontade e livre arbítrio. Somos apenas parte de uma máquina, de um processo massificado que tudo nos dá e tudo nos perdoa.
É assim que se perde a consciência e os valores.
Quando deixamos de acreditar na nossa capacidade de julgamento e de acarretar com as consequências dos nossos actos, transferindo-as para o colectivo, deixamos de ser senhores das nossas próprias vidas.
E assim vamos criando um sistema que nos defende de nós próprios e que nos tira o mais precioso dos valores: a liberdade.


DN, 26 de Julho de 2009

Comentário: vale sempre a pena recordar o que foi escrito no passado não muito longínquo, e que permanece arquivado.
Falar de culpa em Portugal é não ter a noção do País em que vive. Um banco é conduzido à falência, houve diversos alertas, nada se fez. De quem é a culpa? Dos contribuintes.

J. Carlos

Crianças à descoberta da Câmara Municipal no Dia do Município de Albergaria-a-Velha

Cerca de 200 crianças do 3.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico vão fazer uma visita guiada aos serviços da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha na segunda-feira, 13 de fevereiro, no âmbito das comemorações do Dia do Município. Este ano, para além dos 182 anos da fundação do Concelho, celebram-se os 900 anos da atribuição da Carta de Couto de Osselôa por D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques.

 Na visita guiada, os alunos vão percorrer diversas divisões e serviços municipais, acompanhados por funcionários da Câmara, que lhes vão explicar o funcionamento da Autarquia. Uma das paragens é no Gabinete da Presidência, onde os alunos podem conhecer os membros do Executivo e colocar questões sobre as funções específicas do Presidente e dos Vereadores. Durante a visita será feita ainda uma breve apresentação sobre a fundação de Albergaria-a-Velha no século XII e a sua evolução até aos nossos dias.

O dia aberto para os alunos do 3.º ano insere-se na estratégia de promoção da História e Património Local e da Educação para a Cidadania, procurando sensibilizar os mais novos para o funcionamento da Administração Pública e para as formas de exercer uma participação ativa. A visita à Câmara Municipal no 3º ano do 1º Ciclo antecede e complementa a visita à Assembleia da República, que as crianças farão depois no 4º ano.

 Ainda no âmbito das comemorações do Dia do Município e dos 900 anos da fundação de Albergaria-a-Velha, a Câmara Municipal vai realizar no dia 18 de fevereiro, sábado, pelas 16h00, uma sessão solene onde serão atribuídas distinções honoríficas a individualidades, instituições e associações do Concelho.

O Município vai atribuir a Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro a Rui Marques, antigo Presidente da Câmara Municipal, à Associação de Instrução e Recreio Angejense e ao Clube de Albergaria, duas coletividades centenárias do Concelho. A Medalha de Mérito Municipal – Grau Prata será concedida à Casa do Povo de Alquerubim, que comemora 86 anos em 2017. A Câmara Municipal vai também distinguir, com a Medalha de Mérito Municipal – Grau Cobre, Margarida Ferreira Coutinho, confeiteira dos doces tradicionais Turcos, o Agrupamento n.º 838 de Escuteiros de Albergaria-a-Velha, o Grupo Columbófilo de Valmaior, o Grupo Desportivo e Cultural de Ribeira de Fráguas, a União Desportiva e Cultural de Mouquim e a União Desportiva de Valmaior.

A finalizar as comemorações do Dia do Município, terá lugar um concerto com o músico e compositor Rodrigo Leão no Cineteatro Alba, às 21h30. Os bilhetes têm o preço de 12 euros, sendo de dez euros para os portadores Cartão Amigo, Cartão Sénior Municipal, Cartão Municipal de Voluntário e Jovens SUB 23.


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