terça-feira, 12 de junho de 2018

Mundial de futebol ‘joga-se’ em Faro

O Jardim Manuel Bivar, em Faro, vai ser transformado, durante o Mundial de Futebol 2018, numa “FanZone”, onde será possível assistir à transmissão dos jogos através de um ecrã gigante e participar em actividades lúdicas e culturais.
A iniciativa vai desenvolver-se entre 14 de Junho e 15 de Julho, entre as 13h00 e as 24h00.
Para o efeito estará montado um ecrã com as dimensões 6x3m, um palco para espectáculos e uma área destinada aos mais pequenos, a “FanZone Kids”, com insufláveis, carrossel, matraquilhos e outras diversões.
Haverá ainda uma área gastronómica, com dois restaurantes e cinco estruturas de street-food. Os munícipes e visitantes poderão ainda contar com acesso Wi-fi para ligação gratuita à internet.
Fonte:oalgarve

Reunião sobre fundos comunitários

Decorreu na passada Sexta-feira, 8 de Junho, no auditório da Biblioteca Municipal José Mariano Gago, mais uma reunião da Investalgarve – Rede Regional de Apoio ao Desenvolvimento Económico Regional.
Organizada pela Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), com o apoio da Câmara Municipal de Olhão, a reunião discutiu o tema “Algarve 2030 – Perspectivas Financeiras para o Próximo Período de Programação de Fundos Estruturais” e a apresentação do ponto de situação dos vários projectos regionais.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) – Algarve apresentou em primeira mão os resultados das consultas públicas realizadas entre Abril e Maio em Vila Real de Santo António, Portimão e Faro, que apontam uma visão participada do que as instituições e pessoas do Algarve esperam para o próximo período de programação dos fundos estruturais.
Aquiles Marreiros, técnico da CCDR Algarve, apresentou o painel, que incorporou nas discussões um olhar local sobre as questões do desenvolvimento do território do Algarve. A inovação, a sustentabilidade, a coesão territorial e a cultura foram os domínios que se esperam priorizados no programa Algarve 2030.
A Câmara de Olhão foi representada pelos seus técnicos, e pela vereadora Gracinda Rendeiro, que afirmou estar satisfeita com a presença das diversas instituições que se deslocaram a Olhão e com o resultado do esforço conjunto: “o tratamento dado à programação dos fundos estruturais, no âmbito da iniciativa Algarve 2030, mostra a maturidade com que o tema vem sendo tratado e prova disso é este auditório cheio e participativo”.
Fonte:oalgarve

Portimão recebe mais uma conversa com empreendedores

Joana Oliveira e Baltazar Guerreiro são os empreendedores convidados para a edição deste mês da Beta Talk, que se realiza na 2ª feira, dia 18, a partir das 19 horas, no Café Concerto do Teatro Municipal de Portimão (TEMPO).
Como é habitual nesta iniciativa, vão falar sobre as suas experiências empresariais, num ambiente de tertúlia, em que todos os que ali se desloquem são convidados a participar.
Joana Oliveira tem 32 anos e é fundadora da Hapiness and Food by entre Tachos e Sabores. Natural de Lisboa, vive há muitos anos em Portimão e, por razões de saúde, a partir de 2014 passou a dedicar cada vez mais atenção à sua forma de alimentação, encarando-a não apenas como uma forma de satisfazer uma necessidade, mas como um acto de grande importância para o seu bem-estar físico e psíquico.
Aos poucos foi ganhado grande interesse por esta temática, que acabaria por resultar num blog e, mais tarde, na criação de uma empresa através da qual aposta na confecção de bolos festivos saudáveis.
Baltazar Guerreiro é fundador da ChocoFigo, que produz e comercializa um produto regional inovador: um  chocolate feito à base de figo seco, ao qual junta amêndoa, medronho, alfarroba, figo da índia e batata-doce.
Trata-se de um negócio que tem vindo a ganhar escala, com distribuição em loja de norte a sul do país e também no Luxemburgo, França e Alemanha.
Como sempre acontece, a entrada na Beta Talk Portimão é livre mas sujeita a inscrição prévia aqui.
Fonte: oalgarve

IDE caiu pelo 4º ano consecutivo; Moçambique parece um doente a precisar de sangue e cortam-se “partes do corpo para que possa sobreviver com o pouco sangue que tem”

Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento
Moçambique que já foi um dos três principais destinos de capitais privados externos na África Subsariana tendo recebido 6,1 biliões de dólares norte-americanos no ano de 2013. Desde então o Investimento Directo Estrangeiro (IDE) não tem parado de reduzir, particularmente depois da descoberta das dívidas ilegais da Proindicus e MAM, tendo-se cifrou-se em apenas 2,2 biliões de dólares em 2017. O professor Carlos Nuno Castel-Branco, um dos “profetas” da crise que vivemos, compara o nosso país a um paciente que: “em vez de darmos mais sangue ao doente, estamos a cortar partes do seu corpo para que ele possa sobreviver com o pouco sangue que tem dentro de si”.
Quando Abril de 2015 o economista Carlos Nuno Castel-Branco brincou com bolhas de sabão para ilustrar os indícios de bolha económica que existiam em Moçambique a plateia que o assistiu em Maputo divertiu-se sem imaginar que um ano depois, quando a bolha explodiu com a descoberta das dívidas ilegalmente contratadas pelas empresas Proindicus e MAM, a sua profecia materializou-se, “só ficam a dívida, o desemprego, a falência da pequena e média empresa, a deterioração da qualidade de vida dos trabalhadores, e a concentração e centralização ainda maiores do capital”.
Arquivo
Na altura, o então coordenador do grupo de investigação sobre economia e desenvolvimento do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), constatou que os influxos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) tinham aumentado de próximo de zero, na primeira metade dos anos 1990, para cerca de cinco biliões de dólares americanos em 2013, e Moçambique tornou-se um dos três principais destinos de IDE no continente africano.

Na verdade em 2013 o nosso país registou um recorde de IDE que chegou aos 6,1 biliões de dólares norte-americanos, de acordo com as estatísticas da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (acrónimo em inglês UNCTAD), um crescimento de quase 10 por cento comparativamente aos 5,6 biliões de dólares de 2012.
Entretanto, no último ano do segundo mandato de Armando Guebuza como Presidente de Moçambique, o Investimento Directo Estrangeiro começou a reduzir quedando-se para 4,9 biliões de dólares em 2014 e para 3,8 biliões de dólares no ano em que Filipe Nyusi tornou-se no quarto Chefe de Estado moçambicano.
Aquisições da Exxon Mobil e Mitsui foram IDE relevante em 2017
Em 2016, ano do início da crise económica precipitada pela descoberta das dívidas ilegais, o IDE caiu para pouco mais de 3 biliões de dólares e no ano passado contraiu mais 26 por cento para “depressivos” 2,2 biliões de dólares norte-americanos segundo as estatísticas UNCTAD que aponta a austeridade e os incumprimentos do serviço da dívida externa comercial como as causas destes menores investimento em Moçambique.
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento
Os investimentos significativos que entraram no nosso país em 2017 foram apenas a compra por parte da norte-americana Exxon Mobil de 35,7 por cento da participação da italiana ENI East Africa, no projecto de gás natural da Área 4 da Bacia do Rovuma, e a aquisição que o grupo japonês Mitsui fez de parte das participação que a brasileira Vale tem na mina de carvão mineral de Moatize e no Corredor Logístico de Nacala.
“Taxas de referência e as taxas de juro reais permanecem proibitivamente altas” em Moçambique
Questionado pelo @Verdade sobre o que aconteceu à bolha económica de Moçambique, se explodiu ou implodiu, Carlos Nuno Castel-Branco disse “ambos”.
O professor começou por esclarecer que: “A explosão ocorre quando a aceleração conduz à crise - o balão rompe. Foi o que aconteceu com a crise da dívida. A economia expandiu a grande velocidade, com uso muito intensivo e extensivo de recursos externos à economia (não produzidos pela economia nem pelo crescimento), sem suporte material, sem se reproduzir à velocidade necessária e construindo estruturas financeiras e produtivas especulativas e afuniladas, o que fez com que a economia explodisse pois cresceu para o vácuo sem capacidade de mudar de rumo a meio”.
Arquivo
“A explosão da economia em crise de dívida resultou na implosão da economia, isto é, na sua contracção - o investimento, o emprego e a taxa de crescimento contraíram significativamente, do mesmo modo que as expectativas dos investidores caíram”, explicou.

Contudo, na óptica do economista moçambicano, “A resposta monetarista do banco central, apenas focada no controlo da inflação como fenómeno monetário e não real, agravou o processo de implosão”.
“Recentemente, o banco central anunciou a sua intenção de tornar a política monetária mais expansiva, por via da ligeira redução das taxas de referência mas, ao mesmo tempo: 1) a dívida pública continua a aumentar e a dívida interna é a principal causa do crowding out (Governo precisa de financiar-se muito e emite muitos títulos de Dívida Pública aumentando o custo do dinheiro para o sector privado e produtivo) do sistema financeiro doméstico; 2) esta dívida não está orientada para diversificar a base produtiva e massificar emprego, pelo que o crowding out é real - os bancos e a bolsa de valores estão absorvidos pela dívida publica, pelo consumo das classes sociais mais abastadas e pelos mega projectos, pelo que o crowding out afecta só as pequenas e médias empresas; 3) as medidas de racionalização do sistema financeiro doméstico vão intensificar o seu carácter oligopolista; 4) as taxas de referência e as taxas de juro reais (taxas menos a inflação) permanecem proibitivamente altas”, aclarou Castel-Branco.
“Em vez de darmos mais sangue ao doente, estamos a cortar partes do seu corpo”
O professor declarou que na essência, a economia moçambicana continua a implodir. “O banco central diz que já saímos da crise, apenas porque a economia já não está a oscilar tanto e tão descontroladamente. Mas a taxa de crescimento da economia baixou para menos de metade, estando agora ao nível aproximado da taxa de crescimento da população (isto é, o PIB per capita não vai subir); a dívida pública, incluindo a interna, que pesa muito sobre o sistema financeiro doméstico, continua a subir; o sistema financeiro não está nem interessado nem capaz de apoiar a transformação da base produtiva”.
“A inflação é mais baixa porque o consumo da população menos abastada diminuiu. A taxa de câmbio apreciou ligeiramente e ficou menos errática porque o efeito overshooting (quando a moeda ajusta mais do que o necessário) tende a diluir-se com o tempo e porque as importações diminuíram por causa da contracção da economia”, constatou Carlos Nuno Castel-Branco que ainda diagnosticou que Moçambique está a aproxima-se “de um equilíbrio de actividade económica menor, com mais dívida e com menos investimento”.
Comparando o país a um paciente o professor concluiu que: “Em vez de darmos mais sangue ao doente, estamos a cortar partes do seu corpo para que ele possa sobreviver com o pouco sangue que tem dentro de si”.

Fonte: Jornal A Verdade. Moçambique

Indiferente aos problemas de Moçambique Presidente Nyusi assume o papel de edil de Maputo


Foto da Presidencia da República
Indiferente às dívidas ilegais para resolver, ao processo de Paz para concluir, ao terrorismo para combater e a vacatura existente no Ministério da Justiça o Presidente Filipe Nyusi que já havia terminado a visita à cidade de Maputo assumiu nesta segunda-feira (11) o papel de edil e foi prometer uma ponte aérea para os alunos da escola primária de Chiango que têm sido vitimados por acidentes de viação na estrada Circular. Em matéria de pontes quiçá sejam mais urgentes a que liga o Sul ao Centro do país ou mesmo a que conecta Inhagome ao município de Quelimane.

Filipe Nyusi, que é o Chefe do Governo, Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, é ainda presidente do partido Frelimo e tem pelo menos 26 competências Constitucionalmente consagradas, após concluir no passado sábado a sua visita presidencial de 3 dias à cidade de Maputo arranjou mais uma manhã para voltar a visitar a capital do país, especificamente a escola primária situada ao longo da estrada Circular e onde os alunos têm sido vítimas de acidentes de viação que já originou a manifestação dos seus parentes.

Como é comum dizer entre os camaradas “é de louvar a iniciativa” do Chefe de Estado que tem tempo para os seus “patrões”, embora a cidade de Maputo tenha uma Governadora, um presidente do município e o problema dos acidentes seja mais uma competência do ministro dos Transportes!

Enquanto Filipe Nyusi faz de presidente do município de Maputo tarda em ser alcançada a Paz definitiva em Moçambique.

Enquanto o Presidente da República assume o papel de David Simango continuam por esclarecer as lacunas que os antigos colegas de Filipe Nyusi no Governo de Armando Guebuza não querem preencher no Relatório da Kroll (sobre as dívidas ilegais da Proindicus, EMATUM e MAM) continuando a prolongar o sofrimento dos moçambicanos com a crise económica e financeira.

Enquanto o estadista moçambicano arranja soluções paliativas para problemas municipais, como é possível ter sido projectada uma estrada que custou mais de 300 milhões de dólares norte-americanos sem iluminação nem áreas de travessia para peões, ainda não se pronunciou sobre o terror que continua em Cabo Delgado, nem mesmo para confortar os familiares das vítimas decapitadas há 15 dias.

Enquanto o Presidente Nyusi aparenta ter tempo para juntar mais competências à aquelas que a Constituição lhe confere passaram 14 dias desde que exonerou Isaque Chande do Cargo de Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos e ninguém foi nomeado para o seu lugar.

Se assumisse o seu papel de Chefe de Estado talvez Filipe Nyusi ponderasse que é mais urgente reabilitar a ponte que liga o Sul ao Centro do país, sobre o rio Save, ou mesmo a ponte conectando os mais de 3 mil habitantes de Inhagome ao município de Quelimane.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique


Eu, Psicóloga | O mito da metade da laranja: quando entrego a chave da minha felicidade para o outro.




A metade da laranja é uma música cruel que nos contaram e infelizmente acreditamos.

Eu sei, não começou com o pobre Fábio Júnior esse mito. Na verdade, o mito da alma gêmea ( vulgo metade da laranja) foi criado por Platão que em seu livro O Banquete tentando definir o que é o amor. 

O mito foi descrito assim: no início dos tempos os homens eram seres completos, de duas cabeças, quatro pernas, quatro braços, o que permitia a eles um movimento circular muito rápido para se deslocarem. Porém, considerando-se seres tão bem desenvolvidos, os homens resolveram subir aos céus e lutar contra os deuses, destronando-os e ocupando seus lugares. Todavia, os deuses venceram a batalha e Zeus resolveu castigar os homens por sua rebeldia. Tomou na mão uma espada e cindiu todos os homens, dividindo-os ao meio. Zeus ainda pediu ao deus Apolo que cicatrizasse o ferimento (o umbigo) e virasse a face dos homens para o lado da fenda para que observassem o poder de Zeus.Dessa forma, os homens caíram na terra novamente e, desesperados, cada um saiu à procura da sua outra metade, sem a qual não viveriam.

Parece lindo e romântico. Mas a realidade é bem outra. Isso porque , a alma gêmea ou a metade da laranja nos trouxeram uma perda da identidade. Sim, porque se eu sou uma pessoa incompleta , esperando a outra metade cid me preencher , eu sou alguma metade perambulando pelas ruas sem ser inteiro. Que mito perigoso! Passamos a vida inteira acreditando que não somos um ser inteiro, capaz de encontrar a felicidade em nós e por nós mesmos. 

Passamos a acreditar que para ser feliz precisamos sempre da presença do outro na nossa vida, como se a felicidade não fosse algo interno, que deve vir de dentro de nós independente de ter ou não alguém. Ter alguém é bom demais, mas isso não faz com que seja um contrato de felicidade. Conheço muito casal infeliz que estão juntos pela aparência ou porque não conseguem ficar um tempo a sós , somente com a sua companhia.

Deixe eu te fazer uma pergunta um tanto quanto boba: você  nasceu colocado em quem? A menos que você tenha nascido colado em alguém, como os bebês siameses, acredito que você veio ao mundo sozinho. Mesmo que você seja gêmeo cada um teve seu momento e hora de nascer. Para dar os seus primeiros passos, falar as primeiras palavras , correr no parque , se divertir com os amigos, você estava colado em alguém? Não é possível que em todos esses anos você não tenha tido um momento de felicidade. Então de onde vem essa neura agora? Por que você se permitiu acreditar em algo que te faz tão incompleto, dependente do amor de outro para ser feliz?

Eu sei, podemos culpar a Disney e seus terríveis filmes onde a princesa precisa ser salva. Podemos culpar as musicas que quando nos apaixonamos parece ter tido sentido. Podemos achar vários culpados, mas no final , Devemos nos perguntar o porquê de ainda acreditarmos nisso.

Aprenda isso: você não é metade de ninguém. Você não é uma pessoa incompleta que só encontrará a felicidade quando alguém te completar. Amor , não é isso. Amor é soma onde cada um tem que entrar inteiro em um relacionamento e não buscando no outro o pedaço que falta.

Não importa quantas pessoas ao seu redor, quantos amigos estão namorando e casando. Aprenda a ser feliz sozinho, aprenda a se cuidar, para quando a pessoa chegar você possa entrar inteiro em uma relação. Sem cobranças. Sem medo. Sem dependência emocional. Não de a chave da sua felicidade para ninguém. Aprenda a ser feliz sozinho para depois se somar à alguém e então dividir a felicidade. 

Como diria Arnaldo Jabor : “Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?”

Debora Oliveira

Psicóloga Clínica e Neuropsicóloga 


Eu, Psicóloga | Crónica do amor



Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.


Eu, Psicóloga | Por que nos apaixonamos?



De repente alguém do seu convívio passa a despertar seu interesse. Vocês conversam e seu coração dispara, as mãos tremem, a garganta fica seca e você tem a nítida sensação de que pelo menos duas dúzias de borboletas resolveram habitar seu estômago. Passa um tempo e "batata": a tal pessoa habita seus sonhos e tudo o que você quer é ficar perto dela.

Salvo raras exceções, todos nós passamos ou vamos passar por isso – e é simplesmente incrível quando o sentimento é recíproco. A questão é: por que nos apaixonamos? Por que temos essa quase necessidade de encontrar uma pessoa para amar e sentir vontade de ficar junto, de proteger e de rodopiar com ela de mãos dadas por aí? Quais são os fatores que fazem com que passemos a gostar de alguém?

O que se sabe é que o amor romântico acontece por uma série de fatores, possivelmente com o objetivo de preservar a nossa espécie e, de acordo com um estudo de 1989, alguns quesitos precisam ser preenchidos para que, sem nos darmos conta, uma pessoa passe a ser vista de uma maneira diferente:

1 – Semelhanças: Isso inclui desde similaridade em termos de crenças e traços de personalidade até ideologias e forma de pensamento.

2 – Propinquidade: Tendemos a gostar de pessoas que vivem geograficamente próximas a nós. Isso acontece porque, para que o relacionamento funcione, é preciso que o casal tenha como se ver com frequência e passar um tempo juntinho.

3 – Características desejáveis: Aqui entram aqueles detalhes da aparência física da pessoa que chamam a nossa atenção: podem ser os olhos, o cabelo, o formato das mãos...

4 – Reciprocidade: Quando a outra pessoa também se sente atraída por você, a tendência é de que vocês dois acabem se gostando mais ainda.

5 – Influências sociais: A possibilidade de uma pessoa satisfazer suas necessidades sociais se aceitar ficar ao seu lado é um fator decisivo em termos de paixão.

6 – Outras necessidades: Se a pessoa supre sua necessidade de companheirismo, amor e de expectativas sexuais, por exemplo, é bem possível que o relacionamento engrene.

7 – Fazer coisas incomuns, excitantes: Estar com uma pessoa em um ambiente diferente e fazer com ela algumas coisas que fogem da rotina dos dois é uma maneira ótima de despertar o amor romântico.

8 – Passar um tempo sem mais ninguém por perto: Nem precisa dizer, né, que essa é uma forma garantida de dar aquele empurrãozinho para que as coisas fluam entre os dois pombinhos... De qualquer forma, não custa lembrar.

Esses itens foram levantados com base em relatórios de estudantes universitários que descreveram suas experiências amorosas. Os fatores que mais contaram foram características consideradas desejáveis e que estão presentes na outra pessoa e, claro, a famigerada reciprocidade.

De acordo com a conclusão do estudo, entrar em um relacionamento amoroso sério requer deixar de lado alguns aspectos da nossa autonomia. Agora se a outra pessoa tem características que consideramos desejáveis e admiráveis, a presença dela em nossa vida pode ser compreendida como uma expansão da nossa personalidade, e não como um tipo de perda de liberdade.

Em 2007, um estudo neurológico confirmou as descobertas psicológicas feitas ao final da década de 1980. Pessoas apaixonadas têm níveis mais baixos de serotonina, que é a substância que nos dá a sensação de satisfação. Em termos químicos, podemos dizer que o amor nos traz uma espécie de TOC.

É justamente por isso que alguns dos fatores citados acima, como excitação e mistério, quando relacionados com o sentimento de amor, aumentam as chances de nos sentirmos mais ansiosos, o que faz subir a nossa pressão arterial e os níveis de adrenalina no corpo.

A relação entre amor e adrenalina é tão verdadeira que a existência dessa substância pode fazer com que uma pessoa acredite estar apaixonada, ainda que não esteja. É ela, a adrenalina, que faz também com que seja mais fácil nos apaixonarmos por alguém que conhecemos em meio a uma situação emocionante.

Já com relação à proximidade, o que acontece é que estar perto de alguém de quem gostamos faz com que nosso corpo produza mais dopamina, hormônio que nos dá a sensação de prazer. Quando estamos apaixonados, a simples lembrança do ser amado já faz com que o cérebro produza essa substância.

Com o passar do tempo, o amor que sentimos por aquela pessoa que conquistou nosso coração e a reciprocidade desse sentimento nos fazem produzir os hormônios ocitocina e vasopressina, que estão diretamente relacionamos com a criação de laços e de fidelidade entre as pessoas. Aí é só aproveitar e ser feliz.



Aprovado anteprojeto do interface de transportes e terminal rodoviário



O anteprojeto da construção do Centro de Interface de Transportes Urbanos e do Terminal Rodoviário da Marinha Grande, localizados no Largo 26 de Março, na Marinha Grande, foi aprovado pela Câmara Municipal, no dia 11 de junho.

O Município da Marinha Grande pretende construir no antigo “Parque da Móbil”, um Centro de Interface de Transportes Urbanos, prevendo estacionamentos, passeios e ciclovia, posto de abastecimento para carros elétricos, paragem de autocarros para os serviços da TUMG e parque de estacionamento de táxis.

Pretende-se ainda prever a continuidade de uma rede de modos suaves, especialmente, no sistema pedonal e sistema ciclável, que valorize a inserção paisagista no contexto urbano da cidade e que promova e facilite a deslocação interior da cidade (principalmente da deslocação entre o centro funcional e um dos polos industriais, gerador de grande parte do emprego da cidade), permitindo também a conexão às redes exteriores existentes, no que diz respeito às ciclovias. 

O objetivo principal desta intervenção é criar harmonia entre o espaço urbano e o espaço natural, através da implantação de novos elementos vegetais, água, percursos pedonais, viários e cicláveis. 

Com isto, tornou-se clara a ideia de ligação entre o Parque da Cerca e a intervenção. Através desta ligação, o terreno transforma-se num pequeno “pulmão” da cidade, que reclama vivência no seu máximo exponencial, não só para os moradores das habitações contíguas envolventes, como também pela cidade. Através dos dois pontos de chegada ao terreno, é possível ter acesso visual do espaço natural criado.

O edifício apresenta uma área coberta com 386,59 m2, cujo programa funcional vai ao encontro do pretendido pela Câmara Municipal, ou seja, hall, sala de espera, bilheteiras, zona de despachos, arrumos, depósito de bagagem, gabinete do chefe do terminal e instalações sanitárias. 

Procurou-se uma relação próxima entre os diferentes espaços, partindo do conceito da “organização numa caixa”. A plataforma de chegada e partida possui uma área de 533,47 m2 e procura ser um “ponto de passagem” e ligação aos edifícios, mas também a “ponte de ligação” aos espaços verdes.

A área do terreno não ocupada pela construção do Centro de Interface de Transportes Urbanos e do Terminal corresponde a passeio (calçada portuguesa), ciclovia (pavimento em betão betuminoso pintado) e a rede viária (em pavimento em betão betuminoso). Perante a função pretendida do edifício, um Centro de Interface de Transportes Urbanos, é inevitável o uso automobilístico, no entanto, pretende-se minimizar as vias com um só sentido viário.

A criação de infraestruturas, tais como passeios largos, passagens de nível para peões adaptadas a pessoas com mobilidade condicionada e de ciclovias, melhoram a deslocação na cidade e ligam vários pontos de grande interesse como o centro funcional, pólos industriais, entre outros. 

O projeto prevê ainda a reformulação da rede de drenagem pluvial, da rede de saneamento doméstico, da rede de abastecimento de água, da rede de iluminação pública e ainda as pavimentações diversas no parque, das vias de acesso e passeios.

Estima-se o valor da obra do Centro de Interface de Transportes Urbanos em 921.260,30 € e o valor da obra do Terminal Rodoviário da Marinha Grande em 732.557,90 €, num total de 1.653.818,20 €, acrescido do IVA à taxa legal em vigor, sendo o prazo previsto em projeto para execução da obra de 12 meses.

Lá vêm as Marchas com mais de 800 desfilantes e as Bandas em Festa com 150 músicos em palco

As Marchas Populares de Santo António, com a participação de 9 coletividades de todas as freguesias do concelho, dão um colorido especial à programação das Festas de Santo António, da Cidade e do Município de Estarreja. Na véspera do feriado municipal, esta terça-feira, dia 12, a partir das 21h30, 825 marchantes desfilam na Avenida 25 de Abril e na Alameda do Parque do Antuã, numa das noites mais participadas das festas. As entradas são livres.

As tradicionais Marchas Populares envolvem marchantes de todas as idades, com muita música, cor e alegria.

“As Festas de Santo António da Cidade e do Município de Estarreja, em vários momentos da sua programação, têm sido uma oportunidade para a comunidade apresentar tradições que integram a nossa identidade cultural, sendo as Marchas de Santo António um bom exemplo”, reforça a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Estarreja, Isabel Simões Pinto.

“Quando a comunidade se vê envolvida num evento desta dimensão e sente que a sua identidade, as suas tradições estão a ser valorizadas, revela uma forte intervenção comunitária, elevando os valores culturais, com rigor estético e espírito de cidadania”, sublinha a propósito da deliberação camarária que garante o apoio aos grupos participantes, definido em 20€/participante, tendo-se registado um aumento de 11%, num investimento global de 16.500€.

Organizadas pela Câmara Municipal, as Marchas Populares ganham vida graças à participação e forte colaboração das coletividades do concelho, que, com o apoio da autarquia, se apresentam à população, constituindo uma das atividades de grande fruição por parte da comunidade.

Marchas participantes e temas (por ordem de desfile). Associação de Pais da Escola Visconde de Salreu "Os Pescadores"
. Fundação Cónego Filipe de Figueiredo "Amar Estarreja"
. Sociedade Recreativa e Musical Bingre Canelense "Paisagens da minha Terra"
. Grupo de Folia GRESFA "As Vindimas"
. Associação Cultural e Recreativa do Roxico "As Varandas"
. Associação Recreativa e Cultural e Grupo de Samba Os Morenos "Bago de Amor"
. Associação Cultural e Recreativa Unidos do Agro "Os Correios"
. Associação Cultural e Recreativa Saavedra Guedes "As flores e os seus encantos"
. Associação Cultural e Recreativa Escola de Samba Vai Quem Quer "No raiar do sol … Vira o Girassol"

A noite continua com o baile popular com o grupo Nova Geração. O anúncio das marchas vencedoras e a entrega de prémios estão previstos para a meia noite.

Bandas em Festa com 150 músicas em palco fecham o programa

O Dia do Município, 13 de junho, é como habitualmente dedicado às cerimónias religiosas e à Sessão Solene do Dia do Município (15h no Cine-Teatro), mas como uma estreia reservada para a noite, Bandas em Festa.

Um espetáculo inédito, desenhado especialmente para as Festas do Município pelas três bandas filarmónicas do concelho - Bingre Canelense, Visconde de Salreu e Club Pardilhoense -, naquele que será um “super-concerto” com 150 músicos no mesmo palco e os três Maestros das bandas – Nelson Aguiar, Afonso Alves, Martinho Rodrigues - na direção musical. Terá início às 21h no grande palco das festas, no Parque Municipal do Antuã, com entradas livres.


Entretanto, na tenda das tasquinhas de gastronomia regional, continua o certame dos sabores mais tradicionais. Até dia 13, pode degustar os pratos típicos e as melhores iguarias confecionadas pelas várias coletividades participantes.

São elas: Acadof, Estarreja Andebol Clube, Saias & Companhia, Tás’Ku’Ela, Associação Cultural de Salreu, Associação de Caçadores e Pescadores de Avanca, Trepa de Estarreja, As Tricaninhas de S. Miguel de Fermelã, Arsenal de Canelas, Vai Quem Quer, Tribal e Os Morenos.



Esta noite: Lá vai a Marcha com mais de 800 desfilantes em Estarreja

Marchas Populares são o ponto alto das Festas de Sto. António

As Marchas Populares de Santo António, com a participação de 9 coletividades de todas as freguesias do concelho, dão um colorido especial à programação das Festas de Santo António, da Cidade e do Município de Estarreja. Na véspera do feriado municipal, esta terça-feira, dia 12, a partir das 21h30, 825 marchantes desfilam na Avenida 25 de Abril e na Alameda do Parque do Antuã, numa das noites mais participadas das festas. As entradas são livres.

As tradicionais Marchas Populares envolvem marchantes de todas as idades, com muita música, cor e alegria.

“As Festas de Santo António da Cidade e do Município de Estarreja, em vários momentos da sua programação, têm sido uma oportunidade para a comunidade apresentar tradições que integram a nossa identidade cultural, sendo as Marchas de Santo António um bom exemplo”, reforça a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Estarreja, Isabel Simões Pinto.

“Quando a comunidade se vê envolvida num evento desta dimensão e sente que a sua identidade, as suas tradições estão a ser valorizadas, revela uma forte intervenção comunitária, elevando os valores culturais, com rigor estético e espírito de cidadania”, sublinha a propósito da deliberação camarária que garante o apoio aos grupos participantes, definido em 20€/participante, tendo-se registado um aumento de 11%, num investimento global de 16.500€.

Organizadas pela Câmara Municipal, as Marchas Populares ganham vida graças à participação e forte colaboração das coletividades do concelho, que, com o apoio da autarquia, se apresentam à população, constituindo uma das atividades de grande fruição por parte da comunidade.

Marchas participantes e temas (por ordem de desfile)
. Associação de Pais da Escola Visconde de Salreu "Os Pescadores"
. Fundação Cónego Filipe de Figueiredo "Amar Estarreja"
. Sociedade Recreativa e Musical Bingre Canelense "Paisagens da minha Terra"
. Grupo de Folia GRESFA "As Vindimas"
. Associação Cultural e Recreativa do Roxico "As Varandas"
. Associação Recreativa e Cultural e Grupo de Samba Os Morenos "Bago de Amor"
. Associação Cultural e Recreativa Unidos do Agro "Os Correios"
. Associação Cultural e Recreativa Saavedra Guedes "As flores e os seus encantos"
. Associação Cultural e Recreativa Escola de Samba Vai Quem Quer "No raiar do sol … Vira o Girassol"


A noite continua com o baile popular com o grupo Nova Geração. O anúncio das marchas vencedoras e a entrega de prémios estão previstos para a meia noite.

Bandas em Festa com 150 músicas em palco fecham o programa

O Dia do Município, 13 de junho, é como habitualmente dedicado às cerimónias religiosas e à Sessão Solene do Dia do Município (15h no Cine-Teatro), mas como uma estreia reservada para a noite, Bandas em Festa.

Um espetáculo inédito, desenhado especialmente para as Festas do Município pelas três bandas filarmónicas do concelho - Bingre Canelense, Visconde de Salreu e Club Pardilhoense -, naquele que será um “super-concerto” com 150 músicos no mesmo palco e os três Maestros das bandas – Nelson Aguiar, Afonso Alves, Martinho Rodrigues - na direção musical. Terá início às 21h no grande palco das festas, no Parque Municipal do Antuã, com entradas livres.


Entretanto, na tenda das tasquinhas de gastronomia regional, continua o certame dos sabores mais tradicionais. Até dia 13, pode degustar os pratos típicos e as melhores iguarias confecionadas pelas várias coletividades participantes. 

São elas: Acadof, Estarreja Andebol Clube, Saias & Companhia, Tás’Ku’Ela, Associação Cultural de Salreu, Associação de Caçadores e Pescadores de Avanca, Trepa de Estarreja, As Tricaninhas de S. Miguel de Fermelã, Arsenal de Canelas, Vai Quem Quer, Tribal e Os Morenos.




NTERNACIONAL|TRABALHO INFANTIL Conflitos e desastres fazem aumentar trabalho infantil na agricultura

Depois uma década sempre a descer, o número de crianças que trabalham na agricultura passou de 98 milhões, em 2012, para 108 milhões, hoje, denuncia a FAO no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil.
O número de crianças trabalhadoras aumentou cerca de 10% desde 2012, o que se deve, em grande medida, a conflitos prolongados e desastres naturais
A organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês) afirma na nota hoje emitida que «esta tendência preocupante não só ameaça o bem-estar de milhões de crianças, mas também mina os esforços para para acabar com a fome e a pobreza no mundo».

De acordo com o organismo das Nações Unidas, «70% do trabalho infantil a nível mundial ocorre na agricultura», pelo que «é vital enquadrar o trabalho infantil nas políticas agrícolas nacionais e abordar o problema a nível familiar». A não ser assim, defendem os responsáveis da FAO, «agravra-se-á ainda mais a pobreza e a fome nas zonas rurais».

TRABALHO INFANTIL

– quase três de cada quatro crianças envolvidas no trabalho infantil fazem-no na agricultura;

– hoje, há mais 10 milhões de crianças a trabalhar na agricultura do que em 2012;

– dos 152 milhões de crianças trabalhadoras, a grande maioria (108 milhões) trabalha na agricultura, pecuária, silvicultura ou aquacultura;

– cerca de 70% do trabalho infantil é trabalho familiar não remunerado;

– a incidência do trabalho infantil nos países afectados por conflitos armados é 77% mais elevada que a média mundial;

– cerca de metade de todo o trabalho infantil no mundo ocorre em África: 72 milhões (a grande maioria no sector agrícola); segue-se a Ásia: 62 milhões de crianças.

Os conflitos prolongados, os desastres naturais e a migração são apontados como causas principais do aumento referido nos últimos seis anos. A FAO acrescenta que as crianças que trabalham na agricultura «são expostas a múltiplas ameaças», em que se incluem «os pesticidas, as condições inadequadas de saneamento no campo, as temperaturas elevadas e a fadiga decorrente da realização de trabalhos que exigem grande esforço físico durante períodos prolongados».

«O trabalho infantil é um problema mundial, «que prejudica as crianças, causa prejuízos ao sector agrícola e perpetua a pobreza rural», afirma a FAO, sublinhando que, «ao serem obrigadas a trabalhar muitas horas, as crianças vêem diminuir as possibilidades de irem à escola e de desenvolverem as suas capacidades», o que acabará por interferir «com as suas possibilidades de aceder a oportunidades de empregos decentes e produtivos no futuro».

Definindo o trabalho infantil como trabalho que «não é adequado para a idade de uma criança, afecta a sua educação ou pode causar dano à sua saúde, segurança e moral», a FAO sustenta que o combate à pobreza rural e a defesa da educação são fundamentais na abordagem ao combate ao trabalho infantil.

Hora de Fecho: O que está nas entrelinhas do acordo Trump-Kim /premium

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