domingo, 25 de junho de 2017

Pedimos desculpa pelo incómodo...

Estamos a incomodar os leitores do Litoral Centro com a divulgação de mais uma sessão de colheitas de sangue, que vai decorrer no dia 28 de Junho entre as 15 horas e as 19,30 horas no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro, sendo que as datas para Julho podem ser consultadas no site: www.adasca.pt no espaço agenda.

"É ao abrigo umas das outras que as pessoas vivem", provérbio Irlandês, ou seja, todos dependemos uns dos outros, uma vez que a necessidade não avisa quando nos bate à porta.

J. Carlos


Hora de Fecho: "Quando comecei o chef era... um bicho esquisito"

14dbacdb-5d52-46bb-b537-a826e00a9a23.png

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Tocou piano e depois guitarra, com Rui Veloso. Esteve no primeiro disco de Variações. A biologia ainda veio antes da cozinha, onde só não há arroz doce. Entrevista ao chef Miguel Castro e Silva.
Um incêndio de grandes dimensões no sul de Espanha, a 65 quilómetros de Portugal, está a ser combatido por 21 meios aéreos. O alerta foi dado às 21h30 de sábado, menos uma hora em Lisboa.
As mulheres não podem aparecer de barriga à mostra e saias acima do joelho são proibidas. Veja como o Médio Oriente alterou 16 dos álbuns musicais mais famosos antes de chegarem às bancas.
Presidente da Câmara Municipal do Porto tenta reeleição, depois da vitória como independente, nas eleições de 2013, que lhe valeu uma votação de 39,25% dos votos.
Das aldeias de xisto ao parque natural atravessado pela fronteira, passando pelas máscaras dos rapazes e a rua que junta cinco museus, eis um roteiro pela capital de distrito mais a norte de Portugal.
No sábado Hugo Costa apresentou a coleção "Don't Fish My Fish!", uma crítica à falta de originalidade na indústria da moda. O cenário foi Paris e o Observador esteve no desfile.
São como deuses literários mas também conseguiram motivar críticas. Shakespeare, Cervantes, Camões, Vieira, com reputações imaculadas e críticos inflamados. Carlos Maria Bobone recorda-os.
Homens, mulheres, novos e velhos. O fogo destruiu grande parte do concelho de Pedrógão Grande e eles sobreviveram. Agora, tentam regressar à normalidade. Uma história oral de uma semana de inferno.
Durante mais de meio ano, a administração Obama tentou encontrar forma de punir os russos pela interferência na campanha para as presidenciais -- e, a menos que Trump o pare, o plano está em curso.
Um camião-cisterna com combustível teve um acidente no Paquistão e 153 pessoas morreram quando tentavam recolher o combustível derramado. Um cigarro poderá ser a causa da explosão.
A Gigafactory 1 já começou a produzir as novas células para as baterias que equiparão o Model 3. Elon Musk garante que estas são as células com maior densidade energética do mundo. E as mais baratas. 
Opinião

Vasco Pulido Valente
…hopes expire of a low dishonest decade…

João Marques de Almeida
Como não podia deixar de ser, no meio da irresponsabilidade geral, não faltaram os apelos do primeiro-ministro à “unidade nacional”. Perante uma crise, os instintos do Estado Novo surgem imediatamente

Alberto Gonçalves
Portugal não cede à baixa política, leia-se permite a impunidade geral. Portugal, repete-se, é uma nação muito forte, leia-se um recreio de oportunistas, desnorteados ao primeiro assomo da realidade.

José Milhazes
O PCP criou um site para celebrar os 100 anos da revolução bolchevique de 1917, mas abre-o logo com uma fotografia falsificada de Lenine. Trata-se apenas da primeira de muitas falsificações históricas

Ruth Manus
Foi aí que percebi que “eu te amo” seria uma belíssima solução para o amor português. Na verdade, nós no Brasil nem falamos o “eu”. Basta o “te amo”. O que importa é que é uma expressão fácil.

7c12c9e4-c229-46e4-8a2d-bdf8107e82b5.png
Mais pessoas vão gostar da Hora de fecho. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2017 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa

A relação complicada dos super-ricos com os impostos

Ronaldo foi acusado de fraude fiscal. Messi também já teve problemascom a administração tributária, tal como Neymar, Di María e muitos outros. Afinal quão disseminada está a evasão fiscal?
Soubemos esta semana que Cristiano Ronaldo foi formalmente acusado pelas autoridades espanholas de fraude fiscal, num processo de vários milhões de euros que inclui, além do intenso mediatismo, uma moldura penal que pode ir até aos cinco anos de prisão. O número 7 do Real Madrid não é o único craque da bola a ter uma relação conflituosa com a administração tributária. Lionel Messi também já teve os problemas, tal como Neymar, Di María, Alexis Sanchéz, Suaréz, Radamel Falcao e muitos outros. O que levanta uma pergunta óbvia: quão disseminada está, afinal de contas, a evasão fiscal?
Esta é uma questão obviamente importante, mas tem tanto de interessante quanto de complicado. Os economistas que estudam este o tema deparam-se com o mesmo tipo de limitação que os sociólogos que estudam a infidelidade conjugal: é quase impossível obter dados fiáveis em relação a uma prática que é por natureza levada a cabo na penumbra, e cujos principais conhecedores são exactamente os que menos incentivos têm para os trazer à luz do dia.
Limitações na amostra
No caso da fraude fiscal, a maior parte dos estudos costuma recorrer à extrapolação de auditorias feitas por administração fiscais dedicadas. Estas auditorias partem da declaração de impostos de cada indivíduo controlado e comparam os itens reportados com informação acerca das mesmas transacções, mas através de fontes alternativas. Nos países onde o sigilo bancário é mais reduzido, as auditorias podem ser consideravelmente intrusivas, permitindo detectar uma boa dose de evasão fiscal. Mas o método tem duas limitações graves: baseia-se numa amostra relativamente curta, pelo que deixa de fora muitos dos rendimentos muito altos (“os super-ricos”, como hoje se diz na gíria); e não leva em conta as formas mais sofisticadas de fuga ao fisco, como o recurso a offshores ou a empresas fantasma.
Panama Papers e Swiss Leaks
A divulgação das bases de dados internas de empresas ligadas ao negócio da “optimização fiscal”, porém, abriu um enorme leque de possibilidades a quem se interessa por este fenómeno. Num estudo recente (“Tax Evasion and Inequality”) três economistas tiveram acesso aos dados da Mossack Fonseca (do megaescândalo “Panama Papers”) e da sucursal suíça do HSBC (“Swiss Leaks”), combinando-os posteriormente com os dados administrativos das próprias máquinas fiscais de alguns países nórdicos. O emparelhamento de dados permitiu algo inédito até à data: saber quem é que tem património em offshores, perceber quanto deste património está declarado e traçar um “retrato-robô” dos que têm riqueza na penumbra.
A primeira conclusão não foi particularmente surpreendente: a fuga ao fisco aparenta ser um problema bem mais abrangente do que o que é capturado nas auditorias das autoridades tributárias. Mas o principal sumo do paper estava nos gradientes revelados pela análise mais fina. O emparelhamento de dados mostrava como as classes de riqueza mais altas conseguiam recorrer de forma desproporcional à ocultação de rendimento: ao todo, o escalão mais elevado conseguia fugir a 30% dos seus impostos devido – uma diferença abissal face aos 4% que aparecem nas contas das auditorias. Nas classes mais baixas, as diferenças eram marginais.
Note-se que o conceito de “escalões mais altos”, neste estudo, não corresponde à ideia que a maior parte das pessoas associa ao termo, ou sequer às categorias habitualmente utilizadas em estudos sobre a desigualdade. Aqui falamos dos 0,01% das famílias mais ricas – o que, em Portugal, corresponderia aos 500 agregados familiares no topo da distribuição.
Uma das conclusões mais notáveis do estudo é mesmo o altíssimo grau de concentração da fraude numa reduzida elite de “super-ricos”, os únicos com escala suficiente para se darem ao trabalho (e incorrer nos custos) de contratar empresas especializadas para pôr o património a salvo da tributação normal. Segundo as contas do paper, cerca de 1,2% dos membros deste grupo estavam ligados a empresas fantasma criadas pela Mossack Fonseca, o que é notável se tivermos em conta que a Mossack é apenas uma entre muitas outras empresas que providenciam serviços deste género.
Há poucos anos, a monumental obra “O Capital” fez o seu autor, Thomas Piketty, granjear a fama de uma estrela de rock, por mostrar que os 1% mais ricos do mundo desenvolvido possuem praticamente um terço da riqueza existente nas sociedades contemporâneos. A implicação dramática do estudo descrito nestas linhas é que estas assimetrias, calculadas com base em dados fiscais – e portanto sem levar em conta o património escondido em offshores – podem na verdade ser muito maiores do que se pensa.
Claro que as conclusões se baseiam elas mesmas em dados limitados – no caso, dados de da Suécia, Noruega e Dinamarca, os únicos países para os quais é possível fazer os emparelhamentos necessários. Mas tendo em conta que os nórdicos não são conhecidos pela sua especial propensão à fraude, é difícil acreditar que os resultados noutras latitudes serão muito melhores.

Fonte: Jornal Económico

Câmaras algarvias investem milhões no abastecimento de água

Mais de 43 anos após o 25 de Abril e 32 passados sobre a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), ainda há algarvios que não têm acesso ao abastecimento público de água ou têm-no em condições deficientes.
Em face dessa realidade, há, nesta altura, um investimento forte de várias autarquias algarvias no sentido de suprir essas deficiências e fazer com que o precioso líquido chegue a toda a gente. Para o efeito, as câmaras em questão procuram aproveitar os fundos comunitários ainda disponíveis, em especial, o PO SEUR (Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), que financia parte substancial (na ordem dos 85%) dos custos das empreitadas.
No passado dia 20 de Junho, a Câmara de Castro Marim lançou um concurso para a execução de um sub-sistema de adução e distribuição de água na freguesia de Odeleite. A intervenção poderá vir a custar 1,85 milhões de euros e envolve a construção de 5,6 quilómetros de condutas elevatórias, 21 quilómetros de condutas distribuidoras gravíticas  e um reservatório de 200 m3.
No mesmo dia, também a Câmara Municipal de Silves lançou um aviso de abertura de concurso para a ampliação da rede de abastecimento de água nos sítios de Benaciate e Lavajo (freguesia de S. Bartolomeu de Messines). O valor-base do concurso é de um milhão de euros. A empresa que o ganhar fica com a obrigação construir condutas de distribuição de água numa extensão total de aproximadamente 13,9 quilómetros.
Em Maio, a Câmara de Alcoutim também viu aprovada uma candidatura de valor semelhante ao programa comunitário PO SEUR, que contempla a construção de infraestruturas de abastecimento de água a 13 localidades do concelho.
Juntando a estes concursos uma série de contratos já adjudicados por autarquias algarvias e publicados no portal «Base», chegamos à conclusão que, ao longo deste ano, o poder local algarvio já assumiu compromissos superiores a 5 milhões de euros em intervenções relacionadas com o abastecimento de águas.
Trata-se de um valor que será amplamente aumentado nos próximos tempos, uma vez que há várias câmaras municipais à espera de verem aprovadas candidaturas a fundos comunitários para avançarem com outras obras de construção, ampliação ou remodelação dos sistemas de abastecimento de água.
Fonte: O Algarve

Professora com Alzheimer considerada apta para dar aulas

Junta médica da Caixa Geral de Aposentações indeferiu pedido de reforma por invalidez
Uma professora de 61 anos recorreu à justiça depois de uma junta médica a ter considerado apta para dar aulas, ainda que lhe tenha sido diagnosticada doença de Alzheimer.
O caso é noticiado este domingo, pelo jornal Público: a docente soube que tinha Alzheimer em 2014 mas, no ano seguinte, a junta médica nomeada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) não a considerou "absoluta e permanentemente incapaz para o exercício das suas funções", tendo-lhe sido indeferido o pedido de reforma por invalidez em outubro de 2015.
A família da professora do ensino secundário entrou com um processo no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, primeiro com uma providência cautelar, que suspende a deliberação da junta médica da Caixa Geral de Aposentações, e depois com uma ação principal que está a decorrer. A providência cautelar foi ganha pela professora, que conseguiu assim manter o salário até que o processo chegue ao fim.
Ao Público, o marido da professora contou que ela está hoje dependente da família e que não concebe como poderá voltar a entrar numa sala de aula.
Logo em 2013, revelou o marido da docente ao jornal, os professores da escola de Coimbra onde a professora ainda lecionava manifestaram preocupação com o estado da colega, que tinha dificuldades de concentração e mostrava "ausência nos temas que estavam a ser tratados", sem conseguir manter conversas com fio condutor. Chegou a trocar o manual escolar por outro e esteve a lecionar matéria antiga.
No processo no tribunal de Coimbra, estão incluídos relatórios dos médicos que acompanham a professora: em 2015, o psiquiatra Pio Abreu assinou mesmo uma declaração em que sublinha que a docente é "incapaz de enfrentar uma turma de alunos" e obrigá-la a regressar à escola poderia ter consequências "imprevisíveis". No mesmo sentido, a neurologista da doente diz que há necessidade de acompanhamento permanente, notando que a docente "não apresenta condições para exercer a sua atividade profissional".
A defesa da professora alega ainda que a avaliação que foi feita na junta médica da CGA - que não terá durado mais de cinco minutos - foi "extremamente fugaz".
Em novembro de 2016, a professora voltou a submeter-se à avaliação de um médico relator, para uma junta médica de recurso, tendo este diagnosticado "demência - muito provável doença de Alzheimer" e considerado que a docente deve ser reformada por invalidez.
No próximo mês de julho, a professora voltará a ser avaliada por uma junta médica da Caixa Geral de Aposentações que recorrerá já a este último parecer.
O Ministério do Trabalho e Segurança Social, que tutela a CGA, foi confrontado com o caso e respondeu apenas que não comenta processos que estão a ser julgados nas instâncias judiciais.

Fonte: DN
Foto: ARQUIVO/GLOBAL IMAGENS
Comentário: uma noticia surrealista, inacreditável. Estarão os médicos que avaliaram a professora em condições mentais de continuar a exercer a sua actividade como médios? Quem avalia a saúde mental daqueles elementos? Devem ser uns puros na sua higiene mental. O que tem a dizer o ministério da segurança social?
Que mais vai acontecer...
J. Carlos

Mil jogadores por mês pedem para ser impedidos de apostar ‘online’ em Portugal

Resultado de imagem para Mil jogadores por mês pedem para ser impedidos de apostar ‘online’ em Portugal
Na tentativa de fugir ao vício os jovens pedem para serem impedidos de jogar. As apostas online foram legalizadas em Portugal há dois anos.
Em média são cerca de mil jogadores por mês que pedem para serem impedidos de ter acesso a casas de apostas online, segundo dados do primeiro Relatório Atividade do Jogo Online em Portugal a que a Lusa teve acesso. Ao todo há cerca de meio milhão de contas registas neste tipo de sites no país.
Estes números revelam “a atração que a sociedade tem pelo jogo” e por “este novo modo de jogar”, diz o coordenador do Instituto de Apoio ao Jogador (IAJ), Pedro Hubert, citado pela agência.
No entanto o especialista advertiu que este tipo de apostas representa “um risco grande”, principalmente para os jovens, porque tem uma “série de atrativos”, como ser “fácil, barato, cómodo e seguro e “estar “sempre disponível”, que “favorece muito a adesão ao jogo”. Pedro Hubert explicou que os jovens são “uma população de risco” devido a uma “série de particularidades” que os caracterizam, como “a imaturidade, a impulsividade, a tomada de decisão e a ilusão de controlo”.
Segundo o relatório publicado no ‘site’ do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), pode analisar-se o interesse dos jovens neste tipo de jogo.
O relatório indica que, no primeiro trimestre do ano, 4,3 mil jogadores – cerca de 2,2% do total – pediram autoexclusão, um mecanismo que pretende “prevenir o jogo excessivo e evitar comportamentos e práticas aditivas”. Este mecanismo funciona, no entanto os jogadores podem migrar para outros sites não licenciados, um caso que o especialista explica que “o problema não está no jogo”, mas na relação problemática que algumas pessoas têm com o jogo.
Para evitar estas situações, as pessoas “têm de ser informadas sobre os riscos” que correm, sobre “as formas saudáveis de jogar” e os tratamentos que existem no caso de sentirem problemas, defendeu o especialista em jogo patológico.
Fonte: Jornal Económico com agências

Encontro dos Amigos do AstroVide na Casa da Meada , sábado 22 de Julho

O Encontro dos Amigos do AstroVide volta a realizar-se este ano no próximo dia 22 de Julho (sábado) novamente na Casa da Meada, segundo revelou o organizador e principal animador Acácio Lobo.
O programa inclui um jantar convívio (pelas 20 horas) seguido das observações cerca das 23 horas, junto da Casa da Meada e do Menir da Meada. O ponto de encontro será na Casa da Meada, a partir das 18 horas, para um pequeno convívio antes do jantar.
O jantar tem o custo de 13 euros (incluindo vinho, água, refrigerantes e café) e a ementa começa com misto de enchidos Casa de Sarmento e sopa de legumes seguida de um bacalhau à Casa da Meada e sobremesas diversas.
Para quem pretenda pernoitar na Herdade de Santo Isidro, o custo da dormida é de 40 euros (2 pessoas em quarto duplo) ou de 30 euros (1 pessoa em quarto single).
As inscrições para o encontro deverão ser feitas até ao dia 15 de Julho diretamente para a Casa da Meada (pelo  e-mail
 casadameada@gmail.com ou pelo telemóvel Casa da Meada 969717603. © NCV
Mais informações podem ser obtidas http://astronomia.acaciolobo.net/ ou junto de Acácio Lobo (email <acacio.lobo@sapo.pt>.
(Clicar para ampliar-Menir da Meada - N 39º 29' 43,30'' W 07º 26' 40,43')
(Clicar para ampliar-Casa da Meada - N 39º 30' 14,41'' W 07º 27' 17,44'')


Incêndio leva à retirada de 400 pessoas de casa em Espanha

Incêndio está a queimar uma zona de pinheiros e cultivos de Moguer, na área natural de proteção envolvente do Parque Nacional de Doñana, Huelva
Resultado de imagem para Incêndio leva à retirada de 400 pessoas de casa em Espanha
Mais de 400 pessoas foram desalojadas preventivamente hoje de madrugada devido a um incêndio florestal em Moguer, Huelva (sul de Espanha), perto do parque natural de Doñana, revelou hoje o El País, citando autoridades de socorro da Andaluzia.
O incêndio está a queimar uma zona de pinheiros e cultivos de Moguer, na área natural de proteção envolvente do Parque Nacional de Doñana, tendo o alerta sido dado às 21:30 locais de sábado (20:30 em Lisboa).
De acordo com o Serviço de emergência 112 Andaluzia, citado pelo jornal espanhol, o fogo levou à retirada dos turistas que estavam hospedados num hotel e em dois parques de campismo, de habitantes e da base militar de Arenosilla.
De acordo com a rádio Cadena Ser, até 2.100 pessoas tiveram de ser retiradas de forma preventiva, 1.500 das quais do Parque de Campismo de Doñana.
No entanto, a Cadena Ser acrescenta que muitas das pessoas retiradas já têm autorização para regressar.
Fontes do dispositivo para a prevenção e extinção de incêndios florestais da Andaluzia revelaram ao El País que a localidade de Mazagón "praticamente se esvaziou de gente" e o conselheiro do Meio Ambiente e Ordenamento do Território para a Andaluzia, José Fiscal, assinalou que "tudo aponta que a mão humana esteja por detrás" do incêndio.
A maioria dos desalojados passou a noite em dois pavilhões desportivos em Mazagón e Moguer e hotéis da zona de Matalascañas.
Além das pessoas retiradas pelas autoridades, centenas de habitantes deixaram as suas casas em Mazagón pela sua própria iniciativa, para se alojarem em casas de familiares na região, acrescentou o diário.
O fogo implicou o corte de vias de trânsito e estava a ser combatido a meio da manhã de hoje por 200 operacionais e 21 meios aéreos.

Fonte: Lusa
Foto: EPA/JESUS DIGES

Manhã de domingo: Como a vida destas seis pessoas mudou numa noite

Manhã de domingo

As principais notícias do dia
Bom dia!
Homens, mulheres, novos e velhos. O fogo destruiu grande parte do concelho de Pedrógão Grande e eles sobreviveram. Agora, tentam regressar à normalidade. Uma história oral de uma semana de inferno.
Além do antigo presidente da câmara de Oliveira de Azemeis, outros quatro arguidos devem ficar em prisão preventiva, pede o Ministério Público. Dois arguidos estão em casa.
Filipe Lopo anda sozinho a bater às portas. Paulo e Carla estão com medo de uma fábrica que ainda deita fumo. E há queixas de que os psicólogos saem sempre às 18h00. "Ninguém quer saber de nós."
Horas antes de ser conhecido o relatório da Proteção Civil sobre a atuação do SIRESP em Pedrógão Grande, a ministra da Administração Interna diz que só se demite se António Costa pedir a sua saída.
Um camião-cisterna com petróleo capotou numa zona remota do Paquistão. Populares que se juntaram para aproveitar o petróleo derramado morreram com a explosão, depois de um deles acender um cigarro.
Faz este sábado uma semana desde o início do incêndio de Pedrógão Grande, que fez 64 mortos e 254 feridos. A Proteção Civil assumiu falhas no SIRESP. Incêndio em Góis foi extinto às 13h.
As chamas extinguiram-se. Manuel já sabe que o filho morreu. Cacilda vive numa casa com um buraco no teto. Maria do Céu ainda está sem voz de tanto ter gritado. "Parece que ainda vejo o fogo."
Quando José Alves fez um post no Facebook a pedir donativos para as vítimas do fogo de Pedrógão Grande, estava longe de imaginar que iria angariar 10 toneladas de bens.
O presidente da Associação de Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande apelou este sábado para que as pessoas suspendam por "alguns dias" a entrega de ajuda.
O Observador reconstituiu, minuto a minuto, os primeiros 3 dias do incêndio de Pedrógão Grande. A luta contra o fogo que matou 64 pessoas minuto a minuto, desde que o incêndio deflagrou.
Ainda existem muitas terras sem dono em Portugal, apesar das várias tentativas de cadastrar o território. A situação complica a limpeza das terras. Não há a quem pedir responsabilidades. 
Opinião

Vasco Pulido Valente
…hopes expire of a low dishonest decade…

João Marques de Almeida
Como não podia deixar de ser, no meio da irresponsabilidade geral, não faltaram os apelos do primeiro-ministro à “unidade nacional”. Perante uma crise, os instintos do Estado Novo surgem imediatamente

Alberto Gonçalves
Portugal não cede à baixa política, leia-se permite a impunidade geral. Portugal, repete-se, é uma nação muito forte, leia-se um recreio de oportunistas, desnorteados ao primeiro assomo da realidade.

José Milhazes
O PCP criou um site para celebrar os 100 anos da revolução bolchevique de 1917, mas abre-o logo com uma fotografia falsificada de Lenine. Trata-se apenas da primeira de muitas falsificações históricas

Ruth Manus
Foi aí que percebi que “eu te amo” seria uma belíssima solução para o amor português. Na verdade, nós no Brasil nem falamos o “eu”. Basta o “te amo”. O que importa é que é uma expressão fácil.

Mais pessoas vão gostar da 360º. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2017 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa

Vítor Neto mantém-se na liderança do NERA

Vítor Neto vai continuar à frente da direcção do NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, tendo sido reeleito para o cargo para o mandato 2017-2020, no decorrer da Assembleia Geral que teve lugar no passado dia 22 de Junho.

Como Presidente da Mesa da Assembleia Geral mantém-se Eurico Correia, em representação da Empresa Marinas do Barlavento – Empreendimentos Turísticos, S. A.
O Conselho Fiscal será liderado ao longo do próximo mandato por Manuel Caetano, em representação da AIDA – Associação Interprofissional para o Desenvolvimento da Produção e Valorização da Alfarroba.
Para além dos representantes das empresas que integravam os anteriores Órgãos Sociais, que se mantêm na composição agora eleita, registou-se a entrada de novos elementos, nomeadamente: Alberto Mota Borges, em representação da ANA – Aeroportos de Portugal, S. A. e João Amaro, em representação da Good Moments – Indústria Criativa de Cultura e Alimentação Tradicional, Lda., para a Direcção; Luís Correia da Silva, em representação Dom Pedro Golfe, S. A., para a Assembleia Geral; e Fernando Cabrita, em representação da Rus – Propriedades Rústicas e Urbanas, Lda., para o Conselho Fiscal.
Fonte: O ALgarve

Acção solidária dia 28 de Junho entre as 15 e as 19,30 horas no Posto Fixo da ADASCA

"Se nunca sentiste a alegria de fazer uma boa acção, foste muito negligente, sobretudo para ti mesmo." A. Neilen


Incêndios: Dezoito concelhos de cinco distritos do país em risco ‘máximo’

Resultado de imagem para Incêndios: Dezoito concelhos de cinco distritos do país em risco ‘máximo’
Dezoito concelhos dos distritos da Guarda, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro apresentam hoje risco ‘máximo’ de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com a informação disponível no ‘site’ do IPMA, estão com risco ‘máximo’ de incêndio os concelhos da Guarda, Trancoso, Celorico da Beira, Sabugal, no distrito da Guarda.
No distrito de Castelo Branco estão com risco ‘máximo’ os concelhos de Penamacor, Vila Velha de Ródão e Vila de Rei, enquanto no distrito de Santarém estão sob o mesmo aviso os concelhos de Mação e Abrantes.
Estão ainda sob o mesmo alerta os concelhos de Nisa e Gavião, no distrito de Portalegre, e Alcoutim, Castro Marim, Tavira, São Brás de Alportel, Loulé, Silves e Monchique no distrito de Faro.
O IPMA colocou também em risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de incêndio vários concelhos de todos os distritos do país, com principal incidência no interior.
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre ‘reduzido’ e ‘máximo’.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para hoje, nas regiões norte e centro, céu com períodos de muita nebulosidade, tornando-se geralmente muito nublado a partir da manhã.
As previsões apontam também para períodos de chuva ou aguaceiros a partir do final da manhã, que poderão ser localmente intensos a partir da tarde, com condições favoráveis à ocorrência de trovoadas.
O vento estará fraco, soprando moderado de noroeste no litoral a sul do cabo Carvoeiro, prevendo-se também uma pequena subida da temperatura máxima no litoral.
Para a região sul, o IPMA prevê céu geralmente muito nublado, tornando-se gradualmente pouco nublado a partir da tarde no Baixo Alentejo e Algarve.
Períodos de chuva ou aguaceiros até meio da tarde, que se poderão prolongar até final da tarde no Alto Alentejo, onde há condições favoráveis à ocorrência de trovoadas.
O vento soprará fraco a moderado do quadrante norte, moderado no litoral e por vezes forte nas terras altas, rodando para sudoeste na costa sul do Algarve durante a tarde.
O IPMA prevê também uma pequena descida da temperatura máxima, mais significativa no Algarve.
As temperaturas máximas previstas para hoje são de 35 graus Celsius em Faro, 32 em Braga, 26 em Lisboa e no Porto.

Fonte: MadreMedia/Lusa