sábado, 31 de dezembro de 2016

Presidente de empresa japonesa demite-se após suicídio de funcionária

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O presidente da principal agência de publicidade japonesa anunciou esta semana a sua renúncia ao cargo, depois do suicídio de uma funcionária que estava física e mentalmente exausta por causa do excesso de trabalho.
Tadashi Ishii lidera a Dentsu, uma gigante nipónica de publicidade, e assumiu a responsabilidade pela morte da jovem funcionária. O presidente afirmou que vai tornar a renúncia efetiva na próxima reunião da direção da empresa, que acontece em janeiro.
Matsuri Takahashi, de apenas 24 anos, trabalhava na agência há quase um ano quando decidiu, na noite de Natal de 2015, saltar da janela do prédio onde morava.
Já passou um ano desde o seu suicídio mas o caso veio à tona esta semana, uma vez que o Ministério do Trabalho japonês decidiu processar a empresa pela sua morte.
O Governo japonês chegou mesmo a fazer uma investigação e buscas na Dentsu para obter mais informações sobre as práticas de trabalho.
Na passada quarta-feira, a empresa admitiu que cerca de cem trabalhadores ainda fazem cerca de 80 horas extras por mês.

Exausta

As mortes por excesso de trabalho são um problema tão comum no Japão que até existe um termo para descrevê-las: “karoshi”.
Antes de se suicidar, Takahashi deixou um bilhete para a sua mãe, no qual escreveu: “És a melhor mãe do mundo, mas porque é que tudo tem de ser tão difícil?”.
Semanas antes da sua morte, a japonesa escreveu também uma mensagem nas redes sociais em que dizia: “quero morrer” e noutra alertava para o facto de estar “física e mentalmente destroçada”.
Contratada em abril do ano passado, a jovem chegava a fazer cerca de 105 horas extras por mês.
Além disso, a família acusou a empresa de obrigá-la a registar menos horas do que, na verdade, trabalhava. Em muitos casos, o registo mostra que Takahashi trabalhou 69,9 horas por mês, perto do máximo de 70 horas permitidas, mas o número era bem maior.
A japonesa tinha acabado de se formar na prestigiada Universidade de Tóquio e expunha as condições duras de trabalho na sua conta do Twitter, na qual detalhava que às vezes trabalhava cerca de 20 horas por dia.
A carga horária disparou em outubro de 2015, quando só chegava a casa por volta das cinco horas da manhã, quando já tinha trabalhado dia e noite. Além disso, não teve um único dia de folga em sete meses.
Ao anunciar a sua demissão, o presidente da Dentsu afirmou que jamais deveriam ser permitidas essas quantidades excessivas de trabalho.
Lamento profundamente por não ter prevenido a morte da nossa funcionária por excesso de trabalho e peço as minhas sinceras desculpas”, disse Ishii.


La mère de  morte il y a 1 an, lutte désormais contre le  : la mort par excès de travail.@carnetsdumonde

Outros casos

A morte de Takahashi não foi a única no quadro de funcionários da empresa japonesa.
As autoridades concluíram que o falecimento de um jovem de 30 anos, ocorrido em 2013, também terá ocorrido pelo mesmo motivo.
Antes disso, o Ministério do Trabalho determinou uma mudança nas práticas de trabalho da Dentsu, desde o suicídio de outro empregado, Ichiro Oshima, em 1991, também por causa de carga de trabalho excessiva.
A morte de Ichiro foi a primeira a ser oficialmente atribuída por trabalho em excesso. O japonês só tinha tirado um dia de folga em 17 meses e só conseguia dormir uma média de duas horas por noite.
Mesmo assim, no ano de 1997, a empresa argumentou na Justiça que o suicídio tinha sido motivado por “problemas pessoais”.

Mais de 2 mil “karoshis”

O caso de Takahashi reacendeu o debate sobre o “karoshi” e levou o Governo a aprovar, esta semana, um conjunto de medidas destinadas a prevenir novas mortes.
A sociedade japonesa valoriza um estilo de vida que tem uma extrema dedicação à profissão. Dados oficiais apontam que mais de duas mil pessoas se suicidam anualmente pelo stress provocado pelo trabalho excessivo.
Mas a quantidade de mortes pode ser ainda maior se forem considerados problemas de saúde como, por exemplo, falhas cardíacas ou acidentes vasculares cerebrais.
Um relatório apresentado pelo Governo em outubro revelou que, em 22,7% das empresas analisadas, alguns empregados fazem mais de 80 horas extras todos os meses.
ZAP // BBC

Hackers russos acederam à rede elétrica dos Estados Unidos

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                                                       (CC0/PD) geralt / pixabay

Piratas informáticos alegadamente ligados ao Governo russo acederam à rede elétrica dos Estados Unidos sem, no entanto, terem provocado interrupções no fornecimento de energia, noticiou hoje o jornal The Washtington Post.
O jornal cita funcionários governamentais norte-americanos, não identificados, que afirmam que o alvo do ataque informático foi uma das empresas de fornecimento de eletricidade do estado do Vermont.
“O acesso pode ter tido como objetivo a interrupção do serviço, que não chegaram a provocar, ou provar até que ponto os russos conseguem entrar na rede”, escreve o The Washington Post, citando as mesmas fontes
Os Estados Unidos têm acusado o Governo russo de estar por trás de ataques informáticos ao Partido Democrata durante a campanha para as presidenciais norte-americanas de novembro com o objetivo de favorecer o candidato republicano, Donald Trump, que venceu as eleições.
Na quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que termina o mandato em janeiro, decretou sanções económicas à Rússia por causa dessa alegada tentativa de ingerência nas eleições e determinou a expulsão de 35 diplomatas russos do país.
// Lusa

Jornalista constituído arguido por republicar texto de Rafael Marques

O director de O Crime, Mariano Brás, publicou um texto do activista que acusava o Procurador-Geral João Maria de Sousa de corrupção.
 
O director do jornal “O Crime“, Mariano Brás foi nesta quarta-feira constituído arguido no mesmo processo em que o jornalista e activista Rafael Marques é indiciado de crimes de injúria contra o Procurador Geral da República.
O motivo seria o facto da publicação ter republicado a informação do portal Maka Angola que acusava João Maria de Sousa de estar envolvido em actos de corrupção.
Em causa está um negócio de concessão de um terreno de três hectares, destinado à construção de um condomínio.
Em declarações ao Rede Angola, Mariano Brás garantiu que o seu jornal não fez nenhuma alteração ao texto assinado por Rafael Marques, por se tratar de uma opinião. “Publicámos a matéria e taxativamente demos os direitos de autor à fonte que é o site, e tudo isto está estampado. É um texto de opinião, em que não alterámos nenhuma vírgula e publicámos. E, em função disto, estamos a responder um processo crime” , explicou o jornalista que vai ser julgado na condição de director do O Crime.
O jornalista considera o processo como sendo uma forma de intimidação a todos os profissionais que tentam denunciar os actos ilícitos dos governantes, pelo facto de ser o próprio Procurador Geral da República a mover um processo-crime contra os repórteres.
No seu entender, a decisão da PGR demonstra os primeiros sinais da perseguição que os profissionais de comunicação poderão sofrer tendo em conta com o que está plasmado na nova Lei de Imprensa, aprovada na Assembleia Nacional no mês passado.
É claramente uma perseguição que vamos sofrendo, e vindo já do Procurador-Geral da República. Devemos ficar atentos a estes sinais”, alerta, e pede aos profissionais de comunicação para não temerem.
Isso é uma mensagem que o regime quer passar como ameaça aos jornalistas. Vamos sofrer perseguições, e principalmente nós, os jornalistas independentes. O que não devemos fazer é nos render. Devemos continuar a informar com verdade e dar ouvidos aqueles que não têm, e continuar a denunciar as injustiças que há no nosso país”, aconselha.
A data do julgamento de Rafael Marques e de Mariano ainda não foi marcada, mas o director do O Crime acredita que não haverá imparcialidade do tribunal neste processo.
Quem está a instruir o processo é uma procuradora que depende do Procurador-Geral da República, logo não vejo aí uma isenção, não se espera que haverá imparcialidade”, disse. “O processo vem já viciado, e o pior é que o procurador apresenta queixa na condição de procurador e de cidadão. Não vejo na história do jornalismo angolano um jornalista que foi ao tribunal e saiu absolvido”.

Fonte:redeangola.info


UNITA define cinco áreas urgentes nas eleições de 2017

Prioridades do partido são os sectores da saúde, educação, habitação, emprego e Segurança Social.
A UNITA vê como prioritárias para as eleições gerais de 2017 cinco áreas “de urgência”, envolvendo os sectores da educação, saúde, habitação, emprego e Segurança Social.
A posição foi hoje manifestada pelo presidente da UNITA, Isaías Samakuva, em entrevista à Lusa, quando questionado sobre a sua prioridade caso vença as eleições gerais, previstas para Agosto.
Elegemos cinco prioridades que correspondem também a cinco áreas que nós pensamos que precisam de medidas de urgência, como são as áreas da saúde, educação, habitação e emprego, nós precisamos criar empregos para os jovens e cidadãos e precisamos de garantir igualmente a Segurança Social para o cidadão”, disse.
São áreas que, afirmou, devem ser tratadas com políticas claras “para mudar o rumo que o país tem tomado”.
Sobre a corrupção instalada em Angola, o presidente da UNITA afirma que uma eventual vitória eleitoral não envolverá uma perseguição a elementos do actual regime, apontando antes para a solidificação de um sistema judicial funcional.
Caso a UNITA vença as eleições, nós não faremos uma caça às bruxas, nós vamos procurar imprimir um sistema de Justiça que funcione, porque só com o sistema judicial funcional se pode impedir que a corrupção continue a alastrar”, defende Samakuva.
Temos também de criar condições para que a mentalidade do cidadão saiba que a corrupção é um cancro que destrói várias áreas do país”, acrescentou.
Líder da UNITA desde 2003, ao ser questionado sobre o seu futuro político em caso de derrota eleitoral, Isaías Samakuva refere apenas a UNITA está apostada em vencer em 2017.
A UNITA é um projecto de sociedade que continua a fazer o seu caminho rumo à condução do país, pensamos que neste momento estamos em condições de vencer as eleições em 2017. Mas se o povo em eleições livres, transparentes, disser que ainda não está convencido, naturalmente a UNITA vai continuar a explicar o seu projecto que na minha maneira de ver é ainda muito melhor do partido que dirige o país”, realçou.
Samakuva considera que a alegada transição no seio do MPLA, com a anunciada retirada de José Eduardo dos Santos, no poder há 37 anos, “é um processo interno” e que “cabe aos militantes” daquele partido conduzi-lo.
Todos nós estamos interessados que o processo seja bem conduzido para que não caía numa eventual instabilidade que pode afectar o país”, lembrou.
Disse igualmente que apesar de crise económica que também teve reflexos nas acções realizadas pelo partido em 2016, a UNITA registou um crescimento de militantes.
Este ano nós realizamos várias actividades, mas não com a intensidade e acutilância que nós gostaríamos de ter, devido mesmo ao actual cenário económico do país. Mas ainda assim, devido ao caráter audaz dos nossos programas, registamos um salto qualitativo, basta dizer que de Março a Novembro a UNITA registou um crescimento de mais de dois milhões de membros confirmados”, concluiu.
Sobre a preparação das eleições gerais, o líder da UNITA voltou a criticar o processo, por estar a ser conduzido pelo governo, através do Ministério da Administração do Território, reclamando da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) maior responsabilidade.
Pensamos que a integridade e a boa condução do processo eleitoral dependerá significativamente da CNE e a credibilidade dos resultados eleitorais dependera sobretudo da CNE. Os seus dirigentes têm sobre si uma responsabilidade muito grande que pode determinar a estabilidade ou a instabilidade do país nos próximos tempos”, afirmou.
Segundo Samakuva, a CNE, que “a princípio devia supervisionar esse processo, não tem se preocupado o suficiente na execução das tarefas que lhes são acometidas”, daí que “isso abre espaço para que outras forças interfiram”.
E nós achamos que precisamos de chamar a atenção sobre isso”, alertou.
Isaías Samakuva considera mesmo que a CNE está “descoordenada”, permitindo “interferências” no processo preparativo das eleições.

Os meses que nos restam servirão certamente não só para afinar a máquina mas para reunir condições e executar tarefas próprias para a fase”, apontou ainda, sobre a preparação interna para as eleições.

Fonte:redeangola.info/unita

Torreense sem dívidas à segurança social

O Sport Clube União Torreense conseguiu angariar a verba necessária para cumprir com o prazo de pagamento das suas dívidas à segurança social.

Após meses de esforço e empenho da direção liderada por António Vicente “Toinha”, em colaboração com a autarquia, empresários locais, sócios e simpatizantes do clube, foi possível no último dia cumprir com as suas obrigações e devolver a autonomia financeira ao clube.
Este pagamento à segurança social apenas foi possível através de um empréstimo contraído de cerca de 20.000,00€, o que significa que durante os próximos meses será imprescindível o apoio de todos como até aqui para que o futuro do Torreense seja “livre de sobressaltos”.

Toinha” em conversa com o TVW agradece o apoio de todos e promete continuar com a sua direção esta “caminhada” com o objetivo de dotar o clube com a autonomia imprescindível para um futuro sólido e de confiança.
Fonte:torresvedrasweb.pt

Prolongado o prazo para saldar dívidas à Segurança Social

Governo dá mais dez dias para regularizar as contas
O Ministério do Trabalho anunciou esta sexta-feira o prolongamento em dez dias úteis para a regularização de dívidas à Segurança Social.

Em comunicado, o Governo informa que quem aderiu até ao dia 23 de dezembro ao Programa Especial de Redução do Endividamento (PERES) poderá efetuar o pagamento até ao próximo dia 13 de janeiro.

De acordo com um comunicado do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a secretária de Estado da Segurança Social decidiu prorrogar o prazo para pagamento dos Documentos Únicos de Cobrança (DUC) por 10 dias úteis.

"Tendo em conta a forte adesão por parte dos contribuintes até ao dia 23 de dezembro, refletida no número de DUC emitidos pela Segurança Social, optou-se pela prorrogação do prazo de pagamento, dando oportunidade aos contribuintes de efetuar os respetivos pagamentos", diz o comunicado.

Assim, os contribuintes que tenham aderido ao PERES e que tenham um DUC emitido, com prazo limite de pagamento até hoje, poderão regularizar a sua situação contributiva até 13 de janeiro, utilizando o mesmo documento.

De acordo com o balanço feito pelo Ministério do Trabalho, entre 4 de novembro, data em que se iniciou o programa especial, e 23 de dezembro, data limite de adesão ao PERES, aderiram 49.099 contribuintes, o que levou à emissão e reemissão de Documentos Únicos de Cobrança (DUC) de aproximadamente 300 milhões de euros.

Dos 49.099 contribuintes que aderiram ao PERES, 34% optou pelo pagamento integral dos valores em dívida, enquanto 66% preferiu o pagamento em prestações.

Segundo o comunicado do Ministério do Trabalho, até quinta-feira foram cobrados cerca de 52,2 milhões de euros.

O PERES é um regime de pagamento de dívidas ao Fisco e à Segurança Social que prevê a dispensa total dos juros de mora, dos juros compensatórios e das custas do processo de execução fiscal, se a dívida for paga na totalidade, ou a sua dispensa parcial, caso o pagamento da dívida ocorra em prestações (até 150).

Este regime aplica-se aos contribuintes que tenham dívidas fiscais e contributivas que não tenham sido pagas nos prazos normais, ou seja, até final de maio de 2016, no caso das dívidas ao Fisco, e até final de dezembro de 2015, no caso das dívidas à Segurança Social.

No entanto, o PERES não se aplica às dívidas apenas de juros de mora, de juros compensatórios e/ou de custas nem às contribuições extraordinárias setoriais (energética, bancária e farmacêutica).

Fonte: dn.pt/dinheiro

Feliz Ano Novo | Shaná Tová

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Feliz Ano Novo
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Shaná Tová
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Akemashite Omedetou Gozaimasu
Desconhecido_______________________
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Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos.

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Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.


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Votos para um Próspero  Ano Novo , sempre de  plena saúde

Amem a liberdade, sejam felizes.

Convidamos a seguir-nos pelo Litoral Centro, que em breve trará novidades na área da redacção. Chega de velhas desculpas e velhas atitudes! 

Que o ano novo traga vida nova, como o rio que sai lavando e levando tudo por onde passa.

J. Carlos
Director