terça-feira, 25 de abril de 2023

Presidente da República da Turquia condecora FOCON

O Presidente da República da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, condecorou hoje, dia 25 de abril, em Ancara, a Força Operacional Conjunta (FOCON) que cumpriu na Turquia a missão de apoiar nas operações de busca e salvamento após os terramotos de 6 de fevereiro, tendo recebido a insígnia o Chefe de Missão, Comandante José Guilherme. Foram igualmente condecoradas as restantes equipas internacionais que estiveram no país a ajudar nos trabalhos de busca e salvamento.

A FOCON, coordenada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e composta por 52 elementos da Força Especial de Proteção Civil da ANEPC, Guarda Nacional Republica, Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e por seis cães, esteve mais de uma semana na cidade turca de Antáquia/Hatay. No teatro de operações efetuaram inúmeras operações de socorro, em particular o salvamento com vida de uma criança de 10 anos.

A ajuda humanitária decorreu do pedido de assistência internacional formulado pelas autoridades turcas via Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia.

GNR: Balanço final da Operação “RoadPol – Velocidade”

A GNR entre, o dia 17 e o dia 23 de abril, realizou em todo o território nacional continental uma operação de fiscalização rodoviária, direcionada para controlo de velocidade.
Os militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito que  estiveram empenhados no patrulhamento rodoviário fiscalizaram 37 775 condutores neste período, tendo registado, no âmbito desta operação 10 453 autos de contraordenação nas estradas portuguesas relacionadas com o objetivo da operação, dos quais se destacam:

  • 4 363 por excesso de velocidade
  • 754 sem inspeção periódica obrigatória;
  • 357 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança;
  • 317 sem seguro de responsabilidade civil;
  • 313 por uso indevido do telemóvel

Lula da Silva recebido na Assembleia da República

 O discurso do chefe de Estado brasileiro ficou marcado por protestos dos deputados do Chega, que mereceram uma repreensão do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva.
Na cerimónia de boas-vindas na Assembleia da República, o Presidente do Brasil, Lula da Silva, diz sentir-se "em casa" em Portugal e considera que o 25 de Abril foi um "salto para o futuro". Já Augusto Santos Silva, Presidente da Assembleia da República, salienta que Lula reduziu as desigualdades sociais no Brasil. O discurso do chefe de Estado brasileiro ficou marcado por protestos dos deputados do Chega, que mereceram uma repreensão de Santos Silva.
Lula da Silva chegou ao Palácio de São Bento com quase 10 minutos de atraso, já depois da chegada do primeiro-ministro, António Costa, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Foi recebido com honras militares. Nas escadarias exteriores foram ouvidos os hinos nacionais do Brasil e de Portugal. Foi depois tirada a fotografia oficial “de família” e assinado o Livro de Honra, nos Passos Perdidos.

O passado e o presente do Brasil
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, caracteriza o chefe de Estado do Brasil como um líder político e um estadista que venceu eleições livres, reduziu as desigualdades sociais e soube defender as instituições democráticas.
Na Assembleia, agradece os gestos “fraternos” de Lula da Silva, ao integrar Portugal nos “primeiros contactos” após a eleição como Presidente do Brasil, por retomar as cimeiras e por ter respondido “prontamente” ao convite para a deslocação a Portugal.
“Sabemos a amizade que dedica a Portugal. Consigo Brasília volta a abrir-se ao mundo porque em si reconhecemos o líder político cujas políticas sociais contribuíram para a redução da pobreza e desigualdades no Brasil. Em si reconhecemos o estadista que se apresentou e venceu eleições livres e que, depois, quando alguns tentaram invadir e derrubar as instituições democráticas brasileiras, soube defendê-las sem qualquer hesitação", afirma Augusto Santos Silva.
As afirmações foram aplaudidas pelos deputados da esquerda parlamentar, mas não pelas bancadas do PSD e do Chega.
Após uma referência ao Prémio Camões, entregue a Chico Buarque, Santos Silva destaca o “comum alinhamento” dos “dois países irmãos pela história e pela liberdade democrática" em torno da liberdade, da democracia, da separação de poderes, do desenvolvimento inclusivo e igualdade.
Augusto Santos Silva salienta ainda que, do ponto de vista diplomático, "a personalidade que os brasileiros escolhem como Presidente é sempre bem-vinda ao parlamento português".
Guerra na Ucrânia
O presidente da Assembleia da República pede “mais negociações” e menos guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
É muito útil que seja tema de diálogo permanente entre Portugal e o Brasil e que, prosseguindo Portugal e o Brasil as próprias políticas externas, elas possam convergir em função da paz. A Europa necessita do Brasil e o Brasil conta com o apoio do Parlamento português no reforço dos laços políticos, económicos e sociais com a União Europeia”.
Discurso de Lula com protesto do Chega e repreensão de Santos Silva
 
O Presidente do Brasil diz sentir-se em casa em Portugal e que foi com “muita alegria” que recebeu o convite do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para a deslocação a Portugal.
Nos últimos dias tive aqui em Portugal a inconfundível sensação de estar em casa, sentimento que acredito que é compartilhado por todos os brasileiros que vivem em Portugal e todos os portugueses no Brasil”.
Enquanto Luiz Inácio Lula da Silva discursa na Assembleia, deputados do Chega, em protesto - por vezes ruidoso -, levantam cartazes com bandeiras ucranianas e outros que dizem “Chega de corrupção” e “Lugar de ladrão é na prisão”.
Após o protesto dos deputados do Chega, o presidente da Assembleia da República repreende os deputados do partido de extrema-direita:
Os senhores deputados que se querem permanecer na sessão plenária devem comportar-se com urbanidade, cortesia e a educação que é exigida a qualquer representantes do povo de português, chega de degradarem as instituições, chega de porem vergonha no nome de Portugal".

SIC Notícias
Imagem: CNN Portugal

“Chega de envergonhar Portugal!”: Santos Silva irrita-se após protesto dos deputados do Chega

O discurso de Lula da Silva na Assembleia da República, no âmbito da sessão de boas-vindas ao Presidente brasileiro, ficou marcado por um protesto dos deputados do Chega.
Mal o Presidente do Brasil, Lula da Silva, iniciou a sua intervenção na sessão solene de boas vindas, os deputados do Chega levantaram-se e empunharam três tipos de cartazes, onde se liam "Chega de corrupção", "Lugar de ladrão é na prisão" e outros com as cores das bandeiras ucranianas.
O Presidente do Brasil continuou o seu discurso durante mais alguns minutos, mas mal houve uma pausa, as bancadas à esquerda e do PSD aplaudiram entusiasticamente, enquanto os deputados do Chega batiam na mesa, em jeito de pateada, o que levou Augusto Santos Silva a intervir.
Os deputados que querem permanecer na sala têm de se comportar com urbanidade, cortesia e a educação exigida a qualquer representante do povo português. Chega de insultos, chega de degradarem as instituições, chega de porem vergonha no nome de Portugal", afirmou Santos Silva, visivelmente irritado.
Na sala, ouviram-se gritos '25 de Abril sempre, fascismo nunca mais', e o presidente do parlamento recebeu palmas de pé da maioria dos deputados do hemiciclo, do ex-presidente do parlamento Ferro Rodrigues e de alguns convidados como o ex-candidato presidencial Sampaio da Nóvoa, o presidente do PS, Carlos César, e o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo.
Em seguida, Lula da Silva prosseguiu a sua intervenção, mantendo-se os deputados do Chega de pé e com os cartazes levantados, respondendo aos aplausos com pateadas.
No final, Santos Silva pediu desculpa a Lula da Silva em nome do Parlamento português e agradeceu-lhe a "coragem e educação", momento que foi aplaudido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

SIC Notícias

EDUARDO CUNHA BRILHA NO TORNEIO MASTERS LEIRIA - PROGRAMA LONGO ALCANÇANDO O 1º LUGAR

 

Decorreu nos passados dias 22 e 23 de abril, o Torneio Masters Leiria Longo 2023, no Pavilhão Municipal de Santa Eufémia, na cidade de Leiria, promovido e organizado pela Associação de Patinagem de Leiria e pela Federação de Patinagem de Portugal.

Participaram nesta competição 5 patinadores, nomeadamente Eva Domingos, Maria Filipa Fernandes, Rita Lopes Estrela, Dara Marques e Eduardo Cunha, da Secção de Patinagem da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, tendo oportunidade de apresentar o seu Programa Longo para a época de 2023, bem como os seus fatos oficiais.
Após uma semana de intenso trabalho de preparação, foi possível conquistar o primeiro título para a novel Secção de Patinagem da Sociedade Columbófila, graças a excelente prestação de Eduardo Rui Cunha, que totalizou no final da sua prova 33.20, pontos, alcançando o 1º lugar na categoria de cadetes.
Regista-se igualmente, o 7º lugar alcançado, na classificação final, da equipa da Sociedade Columbófila, totalizando 114.4 pontos, competindo apenas com 5 atletas, numa competição que envolveu 17 Clubes, permitindo que todos os atletas, participantes, conseguissem alcançar os objetivos que tinham definidos para esta prova.



Suporte social beneficia saúde mental de doentes oftalmológicos


Uma investigação das universidades do Minho e de Coimbra e do Hospital de Barcelos mostra que pessoas com doenças oftalmológicas que reportam um bom suporte social têm níveis mais baixos de ansiedade e depressão. O trabalho saiu agora na revista científica Clinical Rehabilitation (http://lnu.diva-portal.org/smash/get/diva2:1534185/FULLTEXT02.pdf) e teve apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
O estudo envolveu pessoas diagnosticadas com retinopatia diabética ou degeneração macular, duas das principais causas da cegueira nos adultos. Para surpresa dos investigadores, o suporte social revelou-se mais importante para a saúde mental dos pacientes do que a quantidade de visão preservada.

“Os resultados são inovadores, porque mostram que o risco de problemas psiquiátricos existe em doenças oftalmológicas, apesar de os pacientes terem visão suficiente para realizar de forma independente tarefas da vida diária, como conduzir o automóvel”, diz o coordenador do estudo, António Filipe Macedo, do Centro de Física da Escola de Ciências da Universidade do Minho e da Universidade de Linnaeus (Suécia).

Os cientistas acreditam que estes resultados possam ser explicados pelos níveis de resiliência psicológica. Isto é, pacientes com melhor suporte social têm maior capacidade para lidar com eventos adversos ligados à sua doença. “É provável que essas pessoas estejam mais seguras de como enfrentar problemas causados pela possível evolução da doença”, afirma António Filipe Macedo. Curiosamente, o estudo foi feito antes de pandemia, na qual se tem falado muito de suporte social face ao isolamento.

Apoio idêntico ao do doente com cancro?

O professor nota que alguém diagnosticado com doenças como o cancro é encaminhado para apoio mental, mas raramente se associa esse apoio no caso de doenças oftalmológicas. “O nosso trabalho chama a atenção disso – a pessoa pode precisar daquele apoio não apenas quando perde a visão, mas já antes, pois pode ser decisivo no seu bem-estar mental”, frisa.

Uma boa saúde mental ajuda nos efeitos de tratamentos oftalmológicos, pois afeta por exemplo a comparência às consultas e o controlo regular da doença. O estudo agora publicado abre portas para novas formas de prevenção de problemas psicológicos ligados com diagnósticos de retinopatia diabética ou degeneração macular relacionada com a idade. O trabalho envolveu ainda Laura Moreno, doutoranda em Optometria e Ciências da Visão na Universidade do Minho, o psicólogo Hugo Senra e a oftalmologista Natacha Moreno.

Gabinete de Comunicação e Imagem – Universidade do Minho
 APImprensa

Projeto da Universidade do Minho quer acelerar seleção de fármacos para tratar doenças raras


Três investigadoras da Escola de Medicina da Universidade do Minho estão a acelerar o processo de seleção de fármacos promissores para o tratamento de doenças raras, como ataxias. O projeto de Joana Sousa, Andreia Castro e Patrícia Maciel venceu há dias o SpinUM – Concurso de Ideias de Negócio da UMinho. As cientistas estão entretanto a criar a start-up “Screen4Health”, pretendendo captar investimento e chegar em breve ao mercado.
As cientistas partem do C. elegans, um minúsculo verme do solo e da água que permite mimetizar doenças humanas, ajudando assim a identificar compostos promissores na supressão de doenças neurológicas raras, com ensaios automatizados e cientificamente validados. A metodologia procura compostos com alta probabilidade de serem eficazes em contexto clínico e só estes serão testados em organismos mais complexos, acelerando a translação para a fase clínica e a eventual descoberta de tratamentos para aquelas doenças. “Garantimos redução temporal e monetária às empresas farmacêuticas na fase pré-clínica”, diz Joana Sousa. A equipa pesquisa no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da UMinho, em Braga, e viu esta necessidade de mercado após estudar a ataxia espinocerebelosa do tipo 3. Adotou então o conceito de serviços e testará novos fármacos, compostos naturais e readequará fármacos já aprovados para outros fins terapêuticos (repurposing).

O SpinUM distingue anualmente ideias de negócio de qualquer área científica ligadas à UMinho. O concurso tem tido atenção crescente de investidores e vários dos projetos conquistaram depois os principais prémios de inovação do país. Na presente edição foram atribuídos 9000 euros em valor monetário e serviços de apoio à propriedade industrial para os autores classificados em 1º, 2º e 3º lugar. As outras ideias do pódio foram um preditor de risco de quedas e uma caixa de alta segurança para instrumentos musicais. Esta iniciativa lançada pela interface TecMinho é cofinanciada pela rede UI-CAN, no âmbito do programa Compete 2020 / Portugal 2020, e pelo Fundo Social Europeu.

As ideias vencedoras das 13 edições foram a “iSurgical3D” (correção do peito escavado), “Sense4me” (previne a progressão das úlceras), “NanoBiodelivery” (libertação controlada de terapias no combate ao cancro), “euPA” (monitorização de saúde e emergência por GPS), “BnML” (modelo para maximizar novos fármacos), “Nanopaint” (tintas para imprimir sensores eletrónicos), “Analisador da Distorção Luminosa” (preditor de complicações oculares pré-cirurgia), “medQuizz” (aplicação constrói e corrige exames), “GenSYS” (software para produção massiva de produtos diferenciados), “Lipidomix” (serviços para quantificar e analisar lípidos), “TopoSEM” (recria 3D superfícies 10.000 vezes mais finas do que um cabelo), “beWOODful” (tecnologia acopla o tratamento e a coloração da madeira), “Karion Therapeutics” (molécula promissora para tratar cancro renal) e, agora, a “Screen4Health”.

Universidade do Minho
APImprensa