quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Hospital de Cantanhede envolvido no “2.º Plano de Trabalho Colaborativo na Administração Pública”

Foi no passado dia 24, no Teatro Thalia, em Lisboa, que a Presidente do Conselho Diretivo do Hospital de Cantanhede, Diana Vilela Breda, assinou a declaração de compromisso do 2.º Plano de Trabalho Colaborativo na Administração Pública em cerimónia pública presidida pela Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão. Foi com um projecto-piloto em rede, com o foco na Saúde Mental/Prevenção da Violência, que o hospital se associou a este plano governamental.
O Hospital de Cantanhede está envolvido num dos apenas 8 projetos escolhidos a nível nacional para o 2º Plano de Trabalho Colaborativo na Administração Pública e é o único liderado pela Saúde.
O projeto "Crianças, Famílias e Comunidades Saudáveis não Brotam em Jardins" é projecto-piloto em rede que tem como população alvo a Mulher grávida e a Criança.
Foram identificados projetos já implementados em 4 regiões (Cova da Beira, Águeda, Cantanhede e Coimbra) que serão usados como champions na implementação regional. Há uma aposta na revisitação e otimização dos projetos já em curso na área da saúde em articulação com outros setores, colocando o foco na prevenção (aos vários níveis) da violência / promoção da saúde mental (ao longo do ciclo vital) no contexto das relações íntimas / famílias e da comunidade.
O Plano de Trabalho Colaborativo na Administração Pública é uma iniciativa organizada por um conjunto de dirigentes de várias entidades da Administração Pública e de entidades de natureza associativa com fins públicos, acolhida na área de Governo da Modernização do Estado e da Administração Pública, que tem por finalidade realizar novos projetos, ou apoiar a conclusão de projetos, através da colaboração e de equipas de projeto multidisciplinares. Este Plano é constituído por oito projetos e tem a participação de 57 pessoas, de 36 entidades. Estão representadas 11 áreas de Governo nestes projetos.
Será ainda de destacar que o Hospital de Cantanhede foi o único hospital a nível nacional que, pela vontade e compromisso do seu conselho directivo, se comprometeu com este projecto ao mais alto nível.

Apreendidos 670 quilos de sardinha por fuga à lota na Ganfanha da Nazaré

A Unidade de Controlo Costeiro (UCC), através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro, no dia 25 de agosto, apreendeu 670 quilos de sardinha por não ter sido sujeita ao regime de primeira venda em lota (fuga à lota), na Gafanha da Nazaré
No decorrer de uma ação de fiscalização levada a cabo, pelos militares da Guarda, com o objetivo de controlar o cumprimento das regras de descarga, transporte, comercialização e regime de primeira venda de pescado fresco na lota de Aveiro, foram encontradas, no cais de descarga, várias dornas abandonadas com sardinhas no seu interior. O pescado fresco não tinha sido sujeito ao regime de primeira venda em lota, o que constitui infração punível com coima até 3 740 euros.
A sardinha foi apreendida e, após análise higiossanitária, foi sujeita ao regime de primeira venda.

Covid-19: Canceladas Festas de Barrancos deste ano

A edição deste ano das Festas de Barrancos, no Alentejo, que incluem touradas de morte legais graças a um regime de exceção, foi cancelada, por não haver condições para se realizar em segurança devido à pandemia de covid-19.

Em comunicado, a comissão organizadora refere que "não há condições para a realização em segurança" das festas, previstas decorrer entre sexta e segunda-feira, "sem colocar em risco a saúde da população" do concelho raiano de Barrancos, no distrito de Beja.
"Nem sequer seguindo as recomendações e orientações da Direção-Geral da Saúde", que, "na esmagadora maioria de sítios e/ou locais" das festas "seria impossível de adotar", frisa a comissão de festas em Honra de N. Sra. da Conceição de Barrancos.
Segundo a comissão, não há condições para a realização em segurança de "nenhum" dos eventos e espetáculos das festas, "incluindo as centenárias e tradicionais corridas de touros" de morte, legalizadas graças a um regime de exceção aprovado em 2002.
Por isso, a comissão explica que tomou a decisão "muito difícil" de cancelar as festas deste ano "depois de um longo processo de maturação" e "tendo sempre presente a situação" da pandemia, que "continua a afetar" o mundo e "mantém todas as incertezas quanto à evolução e ao contágio da doença".
Conhecidas como "Fêra de Barrancos", as festas tornaram-se "famosas" pelos touros de morte e misturam celebrações religiosas e divertimentos pagãos em honra de N. Sra. da Conceição, a padroeira da vila raiana.
As festas são "o momento único do reencontro anual de toda a comunidade barranquenha com a terra, famílias e amigos e as suas tradições ancestrais", lembra a comissão.
"Para que estes reencontros continuem a perdurar no tempo, é necessário que os barranquenhos e seus familiares e amigos continuem bem de saúde e possam voltar", refere a comissão, frisando que "fazer uma pausa de um ano, por razões de saúde pública", foi "a melhor decisão".
Em declarações hoje à agência Lusa, o presidente da Câmara de Barrancos, João Serranito Nunes, disse que o cancelamento das festas é "uma machadada com impactos negativos em termos económicos, sociais e culturais, mas foi necessário, porque um valor mais alto se levanta: a saúde".
"São sobretudo festas de reencontros, convívios e partilhas entre a diáspora, familiares e amigos e, neste ponto de vista, o cancelamento" da edição deste ano da "Fêra de Barrancos" é "uma grande perda que deixa um vazio na comunidade de Barrancos", lamentou João Serranito Nunes.
Por outro lado, continuou o autarca, o cancelamento das festas vai provocar "um impacto negativo em termos económicos e prejudicar a economia local".
Segundo o autarca, devido à "fêra", na segunda quinzena de agosto, com o regresso da diáspora, a população em Barrancos "praticamente duplica" e "há ainda uma grande afluência de visitantes" durante os quatro dias das festas.
O aumento da população e de visitantes "deixa sempre marcas positivas nas vendas do tecido empresarial de Barrancos", sobretudo nos estabelecimentos de restauração e comércio, as quais "são muito significativas para a economia local" e este ano não se irão registar, devido ao cancelamento das festas, explicou o autarca.
Segundo João Serranito Nunes, até hoje, no concelho de Barrancos, registaram-se dois casos de pessoas infetadas pelo novo coronavírus e que já estão recuperadas.
De acordo com a comissão, a interrupção este ano das festas, "por razões de saúde pública, não terá qualquer repercussão na continuidade" das touradas de morte, que "está garantida pelos usos, costumes, tradições e, mais importante, pela lei".
A comissão refere que chegou a equacionar, mas abandonou a hipótese de adiar a edição deste ano das festas para o outono, "tendo em conta a clareza da norma da exceção" que legaliza as touradas de morte, a qual "cita claramente" que, "como expressão de cultura popular", decorrem "nos dias em que o evento histórico se realize, ou seja, entre 28 e 31 de agosto
Lusa

Surto em Grândola fecha dois restaurantes e infeta 18 pessoas

Surto "foi espoletado a partir de um caso positivo".

Dois restaurantes na freguesia do Carvalhal, concelho de Grândola, foram encerrados, no espaço de uma semana, devido a um surto de Covid-19, que já infetou 18 pessoas, disse esta quarta-feira à agência Lusa o delegado de saúde.
"O primeiro estabelecimento foi encerrado, no dia 20 deste mês, quando verificámos a existência de casos positivos. Depois, surgiu outro estabelecimento, na mesma zona, com casos positivos, que foi encerrado hoje", referiu Ismael Selemane, delegado de saúde de Grândola, no distrito de Setúbal.
O surto "foi espoletado a partir de um caso positivo, diagnosticado na última quinta-feira (20 de agosto), entre os funcionários dos estabelecimentos, pertencentes ao mesmo proprietário", adiantou o responsável.
As 18 pessoas infetadas residem no concelho vizinho de Alcácer do Sal.
"Temos um total de 18 casos positivos, 12 funcionários no primeiro restaurante, dois no segundo restaurante e ainda quatro familiares relacionados com este foco, mas ainda não temos todos os resultados", avançou à Lusa a delegada de saúde de Alcácer do Sal, Tamara Prokopenko.
O primeiro restaurante a ser encerrado "tem 20 funcionários" e o segundo "conta com um total de 15 funcionários", acrescentou.
"Um funcionário do primeiro restaurante fechado coabita com outros funcionários do segundo restaurante, daí descobrimos esta ligação e decidimos testar todos os funcionários do segundo restaurante", relatou.
Segundo a delegada de saúde de Alcácer do Sal, estão a ser feitos "testes a todos os funcionários e todos os casos positivos, assim como os familiares, foram colocados em quarentena e em vigilância ativa".
"Estamos tentar conter o surto o máximo possível", frisou.
Na origem do surto "estão estabelecimentos localizados na freguesia do Carvalhal, concelho de Grândola, que envolvem pessoas que residem nas localidades de Possanco, Carrasqueira e Comporta, no concelho de Alcácer do Sal", esclareceu à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença.
"De acordo com a autoridade de saúde, é uma situação preocupante e já alertámos a autoridade policial porque há muito poucos efetivos no posto da GNR da Comporta. As pessoas que estão identificadas e assintomáticas são obrigadas ao confinamento e não podem andar na rua, Por isso, compete às autoridades acompanhar o assunto", alertou.
Para o autarca, "este surto tem origem num aumento exponencial de procura que as praias da Comporta, desde Troia até à costa de Santo André [concelho de Santiago do Cacém], têm tido este verão e que teve reflexos nos estabelecimentos, nos restaurantes, na rua e tantas e tantas vezes as pessoas não respeitarem as regras básicas de disciplina".
Lusa / TSF

Concluída a beneficiação da EN336 entre Algeriz e Boialvo

A requalificação do troço da Estrada Nacional (EN) 336, entre Boialvo e Algeriz, no concelho de Anadia, encontra-se concluída, melhorando assim as condições de mobilidade e segurança aos utentes que circulam por esta via.
A intervenção, numa extensão de 12 kms, foi realizada pela Infraestruturas de Portugal. O troço em questão atravessa as localidades de Canelas, Póvoa do Gago, Vale da Mó, Junqueira e Algeriz, nas freguesias de Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros, respetivamente.
A empreitada contemplou a colocação de pavimento em toda a sua extensão, o reperfilamento de valetas, bermas existentes e taludes, bem como a colocação de barreiras de segurança, para proteção de obstáculos, visando a mitigação da gravidade das vítimas em caso de eventual acidente por despiste. As passagens hidráulicas também foram alvo de reparação, uma vez que algumas se encontravam em mau estado de conservação, com falta de limpeza e outras obstruídas. Foi também reforçada a sinalização horizontal e vertical.
De sublinhar que esta era uma intervenção há muito aguardada pelo Município, dado o estado de degradação em que aquela via se encontrava, nomeadamente ao nível do piso, bastante fendilhado e com assentamentos pontuais, pondo, dessa forma, em causa a segurança dos utentes daquela estrada.
De salientar ainda que, em articulação com a Infraestruturas de Portugal, foi possível ao Município de Anadia proceder, previamente, à execução da rede de saneamento e água na Rua Principal (EN336) nas localidades de Vale da Mó e da Junqueira, na Freguesia da Moita.

INOVA efetua renovação do Sistema de abastecimento de água

No âmbito do plano de renovação do sistema de abastecimento de água, a INOVA está a proceder à substituição parcial da conduta de elevação e distribuição que tem origem na Central da Fervença e abastece o Setor da Tocha.
A intervenção está a ser realizada de forma faseada, desenvolvendo-se atualmente os trabalhos entre a autoestrada A17 e o Largo da Tocha, nas freguesias da Sanguinheira e Tocha.
Trata-se de um investimento fundamental para prosseguir o plano de otimização do funcionamento da infraestrutura e de redução das perdas de água” explica Idalécio Oliveira, Presidente do Conselho de Administração da INOVA.
A atual adutora/distribuidora, em fibrocimento, será substituída por uma nova tubagem, em ferro fundido dúctil de 250 e 350mm de espessura, com uma extensão de 4 kms, que ficará dedicada exclusivamente à adução de água ao reservatório da Tocha. Em simultâneo, são remodeladas parcialmente as redes de distribuição das zonas de medição e controle da Sanguinheira e da Tocha, numa extensão aproximada de 3,6kms, incluindo a substituição das ligações domiciliárias e dos equipamentos de apoio ao combate de incêndios urbanos.

Terminadas as obras em curso, o Município de Cantanhede vai avançar com a beneficiação de alguns arruamentos, entre os quais a estrada municipal 583 entre a Sanguinheira e o Largo da Tocha.

“O planeamento das obras está a ser levado a efeito de forma articulada com o Município de Cantanhede, no sentido de permitir a beneficiação dos arruamentos conjugada com estas intervenções. A fiscalização e coordenação dos trabalhos presta especial atenção às condições de segurança, às implicações na circulação automóvel e ao cumprimento dos prazos, aspetos de fulcral importância para os objetivos de qualidade que se pretendem”, acrescenta Idalécio Oliveira.
Nesta primeira fase, o custo das obras, executadas em duas empreitadas, eleva-se a 988.118,58€ + IVA e é comparticipado pelo POSEUR, no âmbito da candidatura para o Controle e Redução de Perdas no Sistema de

Abastecimento de Água.

A candidatura abrange também outras intervenções de remodelação das redes de distribuição, nomeadamente em Cordinhã, Pena e Cantanhede.
Recentemente, foram concluídos os trabalhos de remodelação da rede de distribuição de água de Cordinhã bem como os trabalhos de substituição do troço da conduta gravítica que abastece a Praia da Tocha, entre o Reservatório da Tocha e o Largo da Igreja.

Concertos de Outono marcam regresso de Anadia aos espectáculos ao vivo

O ciclo “Concertos de Outono” tem o seu início, no próximo dia 12 de setembro, com a atuação de Luís Represas. O evento, promovido pelo Município de Anadia, esteve, inicialmente marcado para os meses de março, abril e maio (Concertos de Primavera), mas, devido à pandemia do Covid-19, teve de ser adiado. Os concertos, que vão decorrer no Cineteatro, marcam assim o regresso de Anadia aos espetáculos ao vivo.
Para além de Luís Represas, irão ainda atuar nos “Concertos de Outono” Olavo Bilac e Camané & Mário Laginha.
Luís Represas abre o ciclo, a 12 de setembro, apresentando o espetáculo “Ao Canto da Noite” que engloba estórias e músicas “perdidas” no tempo que contribuíram, de forma direta ou indireta, para uma das mais consistentes carreiras da música nacional.
Olavo Bilac sobe ao palco do Cineteatro a 10 de outubro. O seu percurso musical estará sempre ligado à banda “Santos & Pecadores”, da qual foi líder durante muitos anos. O seu talento e a sua característica e inconfundível voz garantiram-lhe presença em muitos outros projetos musicais.
Camané & Mário Laginha encerram o ciclo de concertos a 7 de novembro. Estas duas grandes referências da música portuguesa apresentam o seu novo projeto, pensado de raiz para dar mais brilho a uma voz e a um piano que se descobriram cúmplices, desde a primeira vez que atuaram juntos.
O espetáculo musical contará com cerca de duas dezenas de temas, saídos do repertório de Camané, e incluirá também inéditos compostos por Mário Laginha, que, recorde-se, musicou o tema “Ai Margarida”, um poema de Álvaro de Campos que integra um dos últimos discos de Camané.
O preço dos bilhetes é de 14 euros (1ª plateia), 12 euros (2ª plateia e lugares para pessoas com mobilidade reduzida) e 10 euros (balcão). Podem ser adquiridos no Cineteatro Anadia às sextas-feiras e sábados, das 20h00 às 23h00, e no dia dos espetáculos, a partir das 14h00 e ainda na bilheteira online - BOL (www.bol.pt), nos CTT, Fnac, Worten e noutros postos BOL.
Com o intuito de garantir a segurança das pessoas presentes nos espetáculos, serão cumpridas todas as normas impostas pela Direção-Geral da Saúde, sendo obrigatório o uso de máscara, manter o distanciamento físico e a higienização das mãos à entrada do Cineteatro.

Proença-a-Nova | Habitantes de Sobral Fernando limpam ruas e plantam flores

Aproveitando a presença de mais crianças devido às férias de verão, a Associação para o Desenvolvimento do Sobral Fernando lançou o desafio de, em conjunto, tornarem esta aldeia a mais bonita do concelho. Cerca de 25 pessoas - das quais nove crianças desde os 2 anos até aos 16 e adultos até aos 74 anos – colocaram mãos à obra e em seis ações de limpeza arrancaram ervas, apanharam lixo, limparam valetas e varreram ruas. Para florir mais a aldeia, reutilizaram objetos para servirem de vasos (nomeadamente bidons utilizados noutros tempos nas campanhas da resina, panelas antigas, penicos e carros de mão de ferro, baldes de transporte da resina ou janelas antigas). “Utilizámos objetos que contam histórias”, revela Ana Louro, presidente da Associação. 

As 45 flores utilizados nos 17 vasos recuperados foram compradas por alguns moradores ou fornecidas pela Viveiro da Câmara Municipal. “A reação das pessoas foi muito positiva pois aderiram logo, uns a serem responsáveis pela rega de determinadas zonas, outros a quererem colaborar na plantação das flores”, refere a responsável associativa. “Inclusivamente começaram a haver mais visitas por parte das pessoas das aldeias ao redor para verem as nossas ruas coloridas”. 

As próximas ações previstas vão levar os voluntários até ao Rio Ocreza para recolha de lixo nas margens e a realizar a pintura de muros que estejam mais degradados e de desenhos no chão em certos locais da aldeia (estas últimas previstas para a primavera de 2021). A Associação para o Desenvolvimento do Sobral Fernando espera agora que mais associações sigam o exemplo e valorizem o património das suas localidades. 

Da parte do Município há disponibilidade para fornecer flores e outras plantas do viveiro municipal, mediante as existências e solicitação prévia, contribuindo para um concelho mais florido e verde. As associações que desenvolvam iniciativas de valorização das suas aldeias e que as queiram divulgar devem enviar a informação para o email gimprensa@cm-proencanova.pt.

QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL DA RIBEIRA DE VILAR


Estão em curso os trabalhos de qualificação ambiental da linha de água da Forca, também conhecida como Ribeira de Vilar. Um investimento da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) de 19.680€, em execução pela empresa Consjardim S.A. e que vai aumentar a qualidade de fruição da natureza para animais e pessoas, neste ponto da Cidade.
A recuperação desta zona está a ser realizada em duas fases distintas, com um primeiro momento de corte e remoção de verdes nas margens do canal e um segundo momento de limpeza manual e profunda do leito, com a remoção dos caules que provocam o crescimento exacerbado de vegetação.
Está também prevista a colocação de uma tela antirraízes, produzida à base de fibra de coco, que vai limitar o crescimento destes caules.
O planeamento e execução desta complexa obra de qualificação ambiental atende também à necessidade de proteção da fauna ali existente, nomeadamente dos patos bravos que têm neste leito o seu habitat natural.
A ponte pedonal existente, que propicia a travessia desta linha de água, dado o seu elevado grau de degradação, vai ser substituída por uma nova ponte, que se prevê que esteja instalada até ao final do mês de setembro.


 CÂMARA QUALIFICA
PRACETA E RUA CERÂMICA DO VOUGA

A Câmara Municipal de Aveiro realizou através de administração direta (Serviços Urbanos) a qualificação da Praceta e da Rua Cerâmica do Vouga, num investimento global de 19.262,32€.
Com o objetivo de trazer mais segurança para peões e condutores, esta intervenção permitiu organizar e regular devidamente o estacionamento, o trânsito e o espaço pedonal deste local.
Prossegue assim a opção política prioritária de reabilitação das estradas municipais, num investimento total de mais de 15 milhões de euros, de acordo com o relatório de Conservação de Estadas realizado em abril de 2014.

Orçamento Participativo de Góis


Setembro de 2020 é o período de votação do Orçamento Participativo de Góis do ano de 2021.

O Orçamento Participativo de Góis do ano de 2021 conta a sua terceira edição.

O Orçamento Participativo é um mecanismo de democracia que permite aos/às cidadãos/ãs decidir sobre uma parte do Orçamento Municipal. Este processo contribui para o exercício de uma intervenção informada, ativa e responsável dos/as cidadãos/ãs naturais ou residentes ou trabalhadores/as ou estudantes do Concelho de Góis, nos processos de governação local, garantindo a participação dos/as cidadãos/ãs na decisão sobre a afetação dos recursos às políticas públicas municipais.

O Município de Góis, como forma de potenciar os valores de democracia, incentivando a comunidade à participação na gestão pública, conta com dois processos paralelos de Orçamento Participativo: o Orçamento Participativo Jovem e o Orçamento Participativo Geral.

No período de 1 a 30 de setembro decorre a fase de votação dos três projetos finalistas, sendo eles:

Orçamento Participativo Geral

1 – “Área de Serviço de Autocaravana e Parque Pernoita” do proponente Telmo Simões;
2 – “Dois outdoors de Boas Vindas” em Góis e Vila Nova do Ceira do proponente António Machado.

Orçamento Participativo Jovem

1 – “Mupi Digital Dar a Conhecer o concelho de Góis” do proponente Nuno Alves. 

Para votar deve aceder à plataforma do Orçamento Participativo de Góis através do site do Município. A votação poderá ser efetuada de duas formas: votação online presencial ou votação online assistida.

Para efetuar a votação online presencial, o/a cidadão/ã submete ele/a próprio/a o seu voto na plataforma e para tal deverá ter na sua posse o Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade e um número de telemóvel.

A votação online assistida destina-se sobretudo aos/ás cidadãos/ãs com dificuldades na utilização das novas tecnologias. Assim, em cada um dos locais de voto, poderá votar no Orçamento Participativo de Góis, apresentando o Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade.

Podem votar no Orçamento Participativo Jovem todos/as os/as cidadãos/ãs dos 16 aos 35 anos, que sejam naturais ou residentes ou trabalhadores/as ou estudantes do Concelho de Góis, e no Orçamento Participativo Geral todos/as os/as cidadãos/ãs com mais de 35 anos, que sejam naturais ou residentes ou trabalhadores/as ou estudantes do Concelho de Góis.

Poderá votar através da votação online assistida nas Juntas de Freguesia do Concelho de Góis e nos seguintes locais:

Balcão Único da Câmara Municipal de Góis
09h às 17h – Segunda a Sexta-Feira

Posto de Turismo
09h às 18h - Segunda a Sexta-Feira

Fins de seman
10h às 13h - 15h às 17h

Casa da Cultura de Góis
15h às 17h – Segunda a Sexta-feira

Espaço Internet
10h às 18h - Segunda a Sexta-feira

Não perca esta oportunidade!


Marta Temido diz que “Origem de novos casos está identificada ou em investigação”

A ministra da Saúde afirmou hoje que os novos casos de covid-19 na região Norte têm maioritariamente a origem da transmissão identificada ou em investigação, estando associados a situações surgidas em agrupamentos de centros de saúde.

"Destaco a Cabreira -- Gerês e Feira -- Arouca, além de outros locais que já tínhamos anteriormente identificado, como a Póvoa de Varzim -- Vila do Conde, enquanto agrupamentos de centros de saúde", declarou Marta Temido durante a habitual conferência de imprensa, em Lisboa, para atualizar a informação relativa à pandemia de covid-19.
De acordo com a ministra, os novos casos na região de Lisboa e Vale do Tejo (59% do total do país), estão sobretudo associados aos contágios verificados no Hospital de Vila Franca de Xira e em duas estruturas residenciais para idosos, em Santarém e em Setúbal.
A ministra sublinhou que se verificaram mais duas mortes, na região de Lisboa e Vale do Tejo, de pessoas com mais de 80 anos: "Isto significa que a nossa taxa de letalidade é agora de 3,2% e acima dos 70 anos é de 15,4%".
Muitos dos novos casos ativos, disse, estão associados a surtos.
A Direção Geral da Saúde (DGS) tem registo de 154 surtos ativos, dos quais 60 no Norte, seis na região centro, 66 em Lisboa e Vale do Tejo, 10 no Alentejo e 12 no Algarve.
O índice de transmissibilidade é agora de 1 (apurado para os dias de 17 a 21 de agosto), tendo registado "um ligeiro decréscimo", frisou.
Segundo a ministra, a trajetória de crescimento foi interrompida no início de agosto e está agora "numa tendência constante".
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 820.000 mortes e infetou mais de 23,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Lusa

Portugal avança com classificação de pesqueiras do rio Minho a património imaterial

PORTUGAL AVANÇA COM CLASSIFICAÇÃO DE PESQUEIRAS DO RIO MINHO A ...

A candidatura das pesqueiras do rio Minho ao registo nacional de património imaterial foi hoje publicamente apresentada em Melgaço, no distrito de Viana do Castelo, classificação que também ocorrerá na Galiza para preservar um saber comum aos dois territórios.

Promovida pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Rio Minho, a candidatura portuguesa foi submetida em fevereiro. Do lado espanhol, existe a intenção, mas o processo ainda não avançou.
Em declarações à agência Lusa, à margem da apresentação pública da candidatura nacional, hoje, na Câmara Municipal de Melgaço, a secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, explicou que são processos autónomos, apesar de se tratar de um património transfronteiriço.
Cada um dos países avança com a candidatura ao registo nacional. Do lado português a candidatura é coordenada pela Direção-Geral do Património Cultural e, do lado espanhol, pela sua congénere. São processos autónomos que visam preservar um saber partilhado pelos dois povos vizinhos", explicou Ângela Ferreira.
Fronteira natural entre os dois países, o rio internacional concentra, nas duas margens, só no troço de 37 quilómetros, entre Monção, e Melgaço, cerca de 900 pesqueiras, "engenhosas armadilhas" da lampreia, do sável, da truta, do salmão ou da savelha.
Desde a foz, em Caminha, até Melgaço, o peixe vence mais de 60 quilómetros, numa viagem de luta contra a corrente que termina, para alguns exemplares, em "autênticas fortalezas" construídas a partir das margens, "armadas" com o botirão e a cabaceira, as "artes" permitidas para a captura das diferentes espécies.
As estruturas antigas em pedra, são descritas como "habilidosos sistemas de muros construídos a partir das margens, que se assumem como barreiras à passagem do peixe, que se via assim obrigado a fugir pelas pequenas aberturas através das quais, coagido pela força da corrente das águas, acabando por ser apanhado em engenhosas armadilhas".
As construções, "umas milenares e outras centenárias, pressupõem um saber e compreensão da bacia do rio, das suas características biológicas, eco ambientais, físicas, orográficas, e as artes de pesca, testemunhas do conhecimento e vida das comunidades ribeirinhas e do seu sentimento de pertença a uma unidade cultural e identitária".
Segundo Ângela Ferreira, a candidatura hoje apresentada "vai ser analisada por técnicos da Direção-Geral do Património Natural", podendo estar ainda sujeita "a pedidos de esclarecimentos adicionais à equipa científica que a produziu".
"Depois, obviamente, o processo culminará com a consulta pública, antes de ter o despacho final de inscrição no registo nacional de património natural imaterial", especificou, escusando-se a estimar um prazo para a conclusão do processo, por "variar muito, mediante os pedidos de esclarecimento ou a necessidade de investigações adicionais".
Ângela Ferreira sublinhou a importância da "preservação do saber e do conhecimento" que as pesqueiras encerram, para garantir a "passagem às gerações futuras" de "um conhecimento imemorial", uma "parte incontornável da história do rio Minho".
"Esse vai ser um pilar fundamental da divulgação, tanto nacional como internacional, desta prática e do território que acompanha o rio Minho, tanto do lado português como espanhol", sustentou.
Já o presidente da Câmara de Melgaço, município que "deu o pontapé de saída" da candidatura, sublinhou que o objetivo do reconhecimento agora em curso, "mais do que guardar a história que as pesqueiras encerram é dar-lhe dinâmica, do ponto de vista económico, tornando-as numa referência para o setor do turismo".
Intitulado "A pesca nas pesqueiras do rio Minho", o estudo que sustenta a candidatura foi desenvolvido, nos últimos dois anos, por um grupo constituído por entidades portuguesas e galegas e liderado pelo antropólogo Álvaro Campelo.
Hoje, na apresentação do documento, Álvaro Campelo referiu a existência de pesqueiras noutros rios portugueses e espanhóis, mas "não com a dimensão, qualidade e relevância" das registadas no rio Minho.
É um património vivo, mas que está em risco, claramente. Esta candidatura é uma oportunidade de dar valor a esta prática viva e um momento único para os jovens voltarem ao rio, onde tem estado praticamente ausentes", alertou.
Segundo o investigador, das 900 pesqueiras existentes no rio Minho, em Portugal estão ativas 160 e, do lado espanhol, cerca de 90.
Em Portugal, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, que agrega os dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, suportará cerca de 50 mil euros, e a província de Pontevedra, em Espanha, 45 mil euros.
Fonte e Foto: Lusa

Encontrados mortos pelo menos 13 golfinhos após derrame de navio nas Maurícias

Pelo menos 13 golfinhos foram hoje encontrados sem vida ou a morrer nas praias da costa sudeste das ilhas Maurícias, as mais afetadas pelo desastre ecológico causado pelo derrame de combustível do navio "MV Wakashio".

Os residentes da região da Grand-Sable viram os corpos de seis golfinhos logo de manhã na praia, mas viram mais corpos a flutuar no mar. Ao meio-dia, as autoridades disseram que havia 13 mamíferos marinhos mortos.
"Isto deve-se, sem dúvida, à toxicidade da água", afirmou o oceanógrafo Vassen Kauppaymuthoo, em declarações ao jornal local, Le Mauricien, citadas pela agência Efe.
Kauppaymuthoo considerou que estas descobertas são "apenas o início" das consequências do derrame de petróleo do navio graneleiro japonês "MV Wakashio", de pavilhão panamiano, que encalhou em 25 de julho nos recifes de Pointe-d'Esny, no sudeste da ilha.
Os produtos tóxicos que contaminaram o mar são um veneno muito poderoso. É provável que haja vários efeitos a longo prazo em toda a biodiversidade marinha", acrescentou o perito marinho.
As carcaças dos cetáceos foram levadas pelas autoridades locais para determinar a causa de morte, mas a maioria dos ambientalistas e ativistas não têm dúvidas de que se devem ao derrame.
Ainda não se sabe se o acidente, o pior desastre ecológico da história das ilhas Maurícias, se deveu a falha mecânica ou a erro humano, dada a proximidade do navio de 300 metros de comprimento da costa.
Na altura do acidente, o "MV Wakashio", que viajava da China para o Brasil, não transportava qualquer carga, mas estima-se que transportava mais de 200 toneladas de gasóleo e 3.800 toneladas de combustível para consumo próprio.
O navio partiu-se em dois. Numa operação que começou no passado dia 19, dois navios arrastaram a proa do graneleiro cerca de 15 quilómetros, para serem completamente afundados a uma profundidade de cerca de 3.180 metros no Oceano Índico.
A popa do "MV Wakashio" continua encalhada nos recifes de Pointe-d'Esny.
Na semana passada, a polícia das Maurícias deteve o capitão do barco, o indiano Sunil Kumar Nandeshwar, e o seu adjunto, Tilakara Ratna Suboda, natural do Sri Lanka, acusando-os de colocarem "em perigo uma navegação segura".
Os dois chefes da tribulação do "MV Wakashio" compareceram na terça-feira perante o tribunal em Port-Louis, a capital mauriciana, que os manteve sob custódia até 1 de setembro, altura em que regressarão ao tribunal.
A área em que ocorreu o derrame é uma região de recifes de coral - que foram reabilitados durante cerca de 15 anos - bem como rica em diversidade marinha e terrestre, com importantes reservas naturais a apenas alguns quilómetros de distância.
Esta catástrofe ambiental é um rude golpe para a economia das ilhas Maurícias, com pouco mais de um milhão de habitantes, situada no Oceano Índico, a leste de Madagáscar, fortemente dependente do turismo.
Lusa

Trincão: “Figo é muito bom, mas estou aqui para fazer a minha própria história”

O futebolista português Francisco Trincão afastou hoje, na apresentação pelo FC Barcelona, comparações com Luís Figo, que jogou nos catalães durante cinco épocas, e afirmou que pretende fazer a sua própria história.

Figo é muito bom, mas estou aqui para fazer a minha própria história e, se for possível, melhorá-la”, disse Trincão, de 20 anos, que assinou por cinco temporadas com o FC Barcelona e terá uma cláusula de rescisão de 500 milhões.
O avançado, que chegou ao 'Barça' proveniente do Sporting de Braga, treina há duas semanas na Ciudad Deportiva Joan Gamper, mas foi apenas hoje que teve a sensação única de pisar pela primeira vez o Camp Nou.
“Adorei, é tudo muito grande. É o melhor clube do mundo e estou muito feliz por estar aqui e poder jogar muitos jogos”, disse Trincão, acrescentando que o seu desejo é “ajudar a equipa, marcando golos e fazendo assistências".
Na época passada, no Sporting de Braga, Trincão marcou nove golos e fez 13 assistências. O jogador prometeu “trabalhar todos os dias para ser uma referência” do clube, que o contratou por 31 milhões de euros.
Trincão desconhece ainda quais os planos que o treinador holandês Ronald Koeman tem para ele, uma vez que ainda não falaram.
Questionado sobre a possibilidade de Lionel Messi poder deixar o FC Barcelona, uma vez que o argentino já pediu para sair, Trincão formulou o desejo da sua continuidade, embora seja um assunto que não lhe diz respeito.
Lusa

Belmonte em festa para uma viagem à descoberta da família de Pedro Álvares Cabral, mas também do Brasil

Devido à pandemia por COVID-19, a participação presencial na festa será limitada, mas com a transmissão por streaming a permitir que todos possam viver e sentir a festa em Belmonte.
Natural da Aldeia Histórica de Belmonte, Pedro Álvares Cabral deu novos mundos ao mundo ao descobrir o Brasil, em 1500. Este ano, o Ciclo "12 em Rede | Aldeias em Festa", que chega a Belmonte a 19 de setembro, celebra esta incontornável figura da História e leva-nos à descoberta da família Cabral. Para recordar a ligação de Belmonte com o Brasil, a festa também promoverá uma degustação de sabores do país sul-americano, pela mão do chef Valdir Lubave, assim como um concerto da Orquestra Bamba Social & Tiago Nacarato, coletivo de músicos portugueses e brasileiros.
O pai de Pedro Álvares Cabral chamava-se Fernão Cabral I e foi o primeiro alcaide-mor do castelo de Belmonte. Em 1446, tornou o castelo a sua residência, fundando o Paço dos Cabrais (como ainda hoje é conhecido). Pedro Álvares Cabral celebrizou o nome de Belmonte em todo o mundo, quando descobriu o Brasil, em 1500, mas a família Cabral já vinha a marcar, há algum tempo, a História daquele lugar.
Por isso, este ano, a festa do Ciclo "12 em Rede | Aldeias em Festa" na Aldeia Histórica de Belmonte, que decorre a 19 de setembro, celebra não só a incontornável figura de Pedro Álvares Cabral e os Descobrimentos, como também a própria família Cabral. Com o mote "Por Terras de Cabral", o evento leva-nos numa viagem pela História de Belmonte e até ao Brasil: uma ligação que Pedro Álvares Cabral firmou e que permanece até aos nossos dias.

Várias atividades, ao longo de todo o dia, prometem um novo olhar sobre a família Cabral e momentos para celebrar a ligação de Belmonte, e Portugal, com o Brasil. Haverá, por exemplo, um almoço brasileiro com o chef Valdir Lubave (há muito residente em Belmonte), que dará a provar os melhores sabores do Brasil, e um concerto com a Orquestra Bamba Social & Tiago Nacarato (coletivo de músicos portugueses e brasileiros) que tocará música brasileira no local onde nasceu Pedro Álvares Cabral, ao pôr-do-sol.
Devido à pandemia, a participação no evento será limitada e sujeita a inscrição prévia – mas a festa poderá ser sentida e vivida em todo o mundo, via streaming, nas redes sociais.

A inscrição, que é gratuita, pode ser feita para a totalidade do evento ou apenas para um momento específico, como um concerto ou uma visita guiada – sendo que o limite de participantes dependerá do espaço e da tipologia de cada atividade. Para se inscrever para o programa da festa na Aldeia Histórica de Belmonte é necessário contactar o Posto de Turismo de Belmonte, através do contacto 274 911 488 ou info.serradaestrela@cm-belmonte.com .
Para melhor conhecer a Aldeia Histórica de Belmonte, em pleno clima de festa e animação, a Associação de Desenvolvimento Turístico Aldeias Históricas de Portugal, promotora do Ciclo “12 em Rede | Aldeias em Festa”, em parceria com o associado Try Portugal, propõem um programa turístico que inclui alojamento em quarto duplo com pequeno-almoço, entrada exclusiva na festa do Ciclo "12 em Rede", um jantar na Aldeia Histórica de Belmonte e passeio guiado noturno em Belmonte, visita a uma quinta tradicional de fabrico de queijo da serra, com lanche, e seguro. O pacote pode ser consultado neste link: https://aldeiashistoricasdeportugal.com/pacote/por-terras-de-cabral-na-vila-de-belmonte-try-portugal/ e tem data de limite de reserva até 4 de setembro.
Este evento é promovido pela Associação de Desenvolvimento Turístico Aldeias Históricas de Portugal, numa organização do Município de Belmonte, Associações e Agentes económicos locais. Uma iniciativa apoiada pelo Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE).
Programa do evento e limite de participantes

19 de setembro 

10h00 - Visita teatralizada comentada (30 pessoas)
Figuras históricas ligadas aos Descobrimentos e a Belmonte farão uma viagem pela História da Aldeia Histórica e até ao Brasil. 
Local de encontro: Castelo de Belmonte 

13h00 - Almoço Brasileiro com o chef Valdir Lubave (60 pessoas)
Os melhores sabores do Brasil pela mão deste chef que há muito vive em Belmonte. 
Local: Logradouro Museu dos Descobrimentos

17h00 – Percurso cenográfico – musical (20 pessoas x 3 grupos)
Um novo olhar sobre o património de Belmonte com pausa para momentos musicais com artistas da Terra.
Local de encontro: Museu dos Descobrimentos

19h00 - Concerto Orquestra Bamba Social & Tiago Nacarato (70 pessoas)
Música brasileira é alegria, boa disposição e dança! Um concerto ao pôr-do-sol no local onde nasceu Pedro Alvares Cabral. 
Local: Castelo de Belmonte 

21h30 - Visita teatralizada comentada noturna (30 pessoas)
Figuras históricas ligadas aos Descobrimentos e a Belmonte farão uma viagem pela história da Aldeia Histórica e até ao Brasil ao luar. 
Local de encontro: Castelo de Belmonte 





Brasil: a Arca de Noé do Século XXI?


  • Hélio Brambilla
Tantos são os problemas que assolam o Brasil e o seu povo que se torna difícil traçar uma unidade descritiva desse circo de horrores em que a esquerda pretende transformar nosso País. Na verdade, ela quer tocar fogo no circo e permanecer imune e impune. Literalmente, quer ver o circo pegar fogo, ou pelo menos a Amazônia em chamas…
 Comecemos por ver e analisar as desgastadas calúnias de que o Brasil está acabando com a Floresta Amazônica. Os focos de queimadas podem ser decorrentes da técnica milenar da coivara utilizada na limpeza de pastagens ou na preparação de roças para o plantio de pequenos produtores. Ou até mesmo de festas juninas.
Mas, em todo caso, as queimadas diminuíram em relação a 2019 segundo dados coletados pela Embrapa Territorial e divulgados em 17-8-20.
A Embrapa noticia que o monitoramento por satélite de referência da NASA das queimadas e fogos ativos, de 1º de janeiro a 16 de agosto deste ano, registrou no Brasil um total de 63.616 pontos de calor. Com relação ao mesmo período do ano de 2019 houve no Brasil uma redução de 2%.
A Embrapa informa ainda que no bioma Amazônia, apesar do falso alarde de alguns, até 16-8-20, houve uma redução de 15% nas queimadas: 29.710 em 2020 contra 35.145 no mesmo período em 2019. O bioma caatinga também apresenta uma redução de 24% das queimadas com relação ao ano passado.
O Mato Grosso apresenta 0% de variação nas queimadas com relação a 2019. O Estado registrou até 16-10-20 o total de 13.225 queimadas, incluindo as de parte do Pantanal. O número é quase igual ao do ano passado: 13.238.
No Pantanal, muitas queimadas transformaram-se em incêndios. Outros foram provocados por raios e por ações criminosas ou de negligência. Segundo a Embrapa, a vegetação aberta e caducifólia da região, onde predominam gramíneas e arbustos, facilita a ocorrência e propagação dos incêndios. Raios com frequência provocam incêndios. A chegada das chuvas tende a encerrar esse ciclo de fogo.
 O que os 152 bispos têm a dizer sobre isso? Macron? Merkel? Greta?
A dizimação de florestas — de que somos acusados sem cessar — ocorre em sua imensa maioria em áreas de cerrado, pois a floresta amazônica, a rain forest, não pega fogo, tão elevada a sua umidade. Mesmo assim, a derrubada de florestas no País não atingiu 10.000 km2.
Não que concordemos com esse desmate, mas o fato concreto é que nesse ritmo demoraríamos cerca de 500 anos para abater a última árvore em nosso País. A Greta estaria viva para assistir a cena?
A imensidão do território nacional é tal que, se por uma catástrofe viesse um novo dilúvio universal e restasse ileso apenas o Brasil — além da pomba e do corvo do relato bíblico da Arca de Noé — caberiam aqui, com a densidade da população de Bangladesh mais de 9 bilhões de pessoas.
O Brasil é 57 vezes maior do que o território de Bangladesh, que conta com 164 milhões de habitantes em uma área de 147.000 km2. Ou seja, 50.000 km2 menor que o Estado do Paraná com seus 11 milhões de habitantes (Boletim da FAEP, nº. 1477, de 9-6-19).
Alguém perguntará, mas e comida para toda essa gente? Ora, até o momento utilizamos apenas 8% do nosso território para produção agrícola e 16% para pecuária, e alimentamos 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo.
Se considerarmos os mesmos índices de produtividade atuais e raciocinarmos em termos hipotéticos, tomando 100% de nosso território, então seríamos capazes de alimentar 6 bilhões de pessoas.
E haveria mais, muito mais. Basta somarmos, além dos 8,5 milhões de km2, mais 4,5 milhões de km2 da denominada “Amazônia azul” — que é nosso território marítimo e zona econômica exclusiva equivalente à superfície da Floresta Amazônica — em nossa costa com 7.400 km de extensão. Estudos recentes apontam que fazendas aquáticas seriam capazes de produzir o equivalente à atual produção terrestre do Brasil em frutos do mar e algas marinhas.
 Senhores catastrofistas de plantão e ambientalistas radicais, falem com mais fundamento quando disserem que é preciso eliminar 1 bilhão de pessoas da face da Terra para começar a diminuir a pobreza. O exemplo começa em casa. Ajudem com suas fortunas incalculáveis a que os povos tenham mais religião, moral, cultura e tecnologia para produzir mais com menos terras.
 Sigam o exemplo do Brasil que vocês tratam como vilão, mas que em 50 anos, ao aumentar apenas 40% de sua área cultivada, obteve um aumento de mais de 300% na produção, superando índices de produtividade dos EUA.
*   *   *
Agora, tratemos um pouco do propalado genocídio dos 100 mil mortos pela Covid-19 no Brasil.
Parece que 152 bispos que se pronunciaram contra o Governo estão caolhos. Afinal, só enxergam eventuais erros no Governo, mas não enxergaram, por exemplo, as blasfêmias todas que ocorreram no carnaval nem a liberação do carnaval por governadores irresponsáveis. Será por serem caolhos ou será por falta de reta intenção?
Basta ver o jornal “O Estado de S. Paulo”, 8-8-20, que fornece a lista dos Estados que liberaram o carnaval: AM, PA, MA, CE, PE, BA, RJ, SP. Esses Estados totalizaram 69.724 mortes, ou seja, 70.000 em números redondos. Em relação às 100.000 mortes, isso significa que esses Estados que liberaram o carnaval foram responsáveis por 70% das mortes por Covid-19 no Brasil, supondo evidentemente que não se tratem de fake-óbitos.
152 bispos no Brasil propalam genocídio do Governo, mas não falam uma palavra de eventual genocídio dos Estados. Alegam responsabilidade do Governo por essas mortes, mas não enxergam que apenas 30% das mortes seriam eventualmente de responsabilidade do Governo e dos Municípios.
Conforme tínhamos advertido em artigo, em abril, no início da pandemia, já denunciávamos que os Estados que tinham liberado o carnaval apresentavam uma quantidade muito maior de infectados.
Além disso, nem 152 bispos, nem mídia, nem esquerda mundial disseram uma só palavra sobre os responsáveis pelo vírus, ao deixá-lo escapar de maneira acidental ou culposamente.
Estatísticas apontam quase 1 milhão de mortos e 20 milhões de contaminados em todo o mundo. Isso sem contar o desastre econômico e psicológico que abalou o mundo, enquanto China parece continuar crescendo economicamente.
É bem verdade que ninguém sabe ao certo quantos morreram na China, porque nenhum regime do mundo foi tão fechado como o regime escravagista chinês. Mas, conforme apontamos em recente artigo tratando a respeito dos fake-óbitos, o número de mortes foi inflado no ocidente e desinflado na China.
Talvez para glorificar a eficiência chinesa no combate à epidemia, talvez para colocar o ocidente em pânico e, portanto, de joelhos perante a mesma China.
Hipóteses à parte, a história um dia — e esperamos seja em breve — elucidará essa trama secreta universal.
Mas, o que parece mais inusitado ainda foi a entrevista de Dingding Chen [foto ao lado], feita pelo jornalista Jamil Chade para o UOL, em 10-8-20.
Trata-se de um professor de relações internacionais da Jinan University, em Guangzhou e Diretor do Intellisia Institute, um dos maiores think tanks chineses dedicados à sua política externa. Chade constata que desde o início do governo Bolsonaro, atritos se proliferaram entre a diplomacia brasileira e a chinesa, enquanto exportadores agrícolas e mesmo militares agiram nos bastidores para tentar uma convivência adequada no eixo Brasília-Pequim.
Chen admite que a curto prazo o Brasil poderia — notem bem, poderia — ser mais afetado por um resfriamento nas relações, principalmente por sua dependência comercial. […] Mas, Pequim é quem perderia a longo prazo com o distanciamento em relação à América do Sul.
O entrevistado chinês constata que “a China se beneficiou muito da globalização. Muito mais que os demais países nos últimos 40 anos”. Isso não teria sido feito propositalmente pelas forças revolucionárias do mundo?
Se a China ganhou com a globalização e uma parcela importante da classe média do ocidente tem a impressão de que saiu perdendo, questiona Chade, como esperar,diante dessa situação, que esse sistema possa se sustentar em um cenário em que os políticos culpam a China pela destruição dos empregos?
Mais adiante, a uma pergunta sobre um eventual conflito armado, Chen respondeu que é “preciso levar a sério a possibilidade de um conflito localizado sair do controle. Historicamente já vimos isso ocorrer, […] o momento é de extrema incerteza”.
Na última pergunta sobre quem mais perderia com uma relação ruim entre Brasil e China, o entrevistado respondeu que o seu país perderia muito. Comercialmente é algo pequeno diante do significado da relação de longo prazo.
Ou seja, o desconforto gerado pela quinta-coluna brasileira e ocidental de aumentar os impostos aqui para favorecer a China a se industrializar, levando nossos empregos e fazendo crescer nossa dependência, isso é uma coisa que a classe média não tolera e se indigna.
Não falemos dos grandes, porque são cúmplices dessa traição. Quanto aos pequenos, não têm força de expressão, e no mais das vezes estão apenas voltados para o seu dia a dia, mas a coisa é diferente com a classe média que carrega o país nas costas e está mais que indignada.
Outra coisa que o professor chinês não disse, porque não pode mostrar o calcanhar de Aquiles da China, é a questão dos alimentos. Só o Brasil pode oferecer alimentos baratos de alta qualidade e em grande volume para alimentar aquela população que foi acostumada pelo regime comunista a comer todo tipo de insetos e coisas repugnantes.
Basta lembrar que na China, quase 46% do território são montanhas acima de 4 mil metros de altitude e desertos, incluindo o de Gobi, um dos maiores do mundo. Portanto, impróprios para agricultura.
No Brasil, boa parte do território é apta para a agricultura, e mais que isso, de altíssima produtividade. Prova disso é que a agropecuária no Brasil segue com recordes de produção e exportação.
Falam tanto em vacina contra a Covid, mas o que certa imprensa não diz é que o Brasil está inundando o mundo com suco de laranja, ou seja, com pura vitamina C, um imunizante natural excelente.
As exportações de suco de laranja aumentaram 158% neste ano. Fora Covid! Viva o produtor de laranja brasileiro! Nas exportações é provável que tenhamos o maior superavit da nossa história, graças ao agronegócio.
Basta lembrar da apresentação do Ministro Paulo Guedes para a Frente Parlamentar da Agricultura, em 10-8-20, quando ele afirmou que o PIB brasileiro, nesse ano de pandemia, quase não mudou. Isso graças à agricultura que salvou a economia, pois só da agricultura brasileira é possível tirar três safras por ano.
Em relação às exportações mundiais, a soja nacional responde por 51% delas; a carne de frango por 34%; a carne bovina por 24%; o farelo de soja por 24%; o milho por 21%; a carne suína por 10% e o óleo de soja por 9%.
Prova dessa eficiência da agricultura brasileira é que o consumo de diesel chegou em julho/2020 a patamares de antes da crise provocada pela Covid. Onde houver produção e safra agrícola, haverá caminhões rodando pelas estradas.
Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, 16-8-20, por causa da superprodução de milho deste ano, a safra do Brasil vai alcançar 253,7 milhões de toneladas. Isso é de longe o maior recorde de produção que já houve no Brasil por conta do sucesso da safrinha de milho.
Além disso, em decorrência da pandemia, o povo brasileiro está poupando mais. Segundo o mesmo jornal, em 12-8-20, os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em 127 bilhões de reais.
Deus é brasileiro e a Virgem Aparecida é a Mãe D’Ele. Portanto, confiança, trabalho, fé e perseverança. Unidos venceremos a crise! Fora quinta-coluna catastrofista!
ABIM