sexta-feira, 17 de maio de 2019

Torres Vedras | ORQUESTRA ACADÉMICA METROPOLITANA REGRESSA AO TEATRO-CINE DE TORRES VEDRAS

No âmbito da 12.ª edição da "Temporada Darcos", o Teatro-Cine de Torres Vedras acolhe no próximo dia 26 de maio, pelas 17h, um concerto da Orquestra Académica Metropolitana.
Esta orquestra é dirigida pelo maestro francês Jean-Marc Burfin, que a dirige desde a sua fundação em 1993, na sequência da criação da Academia Nacional Superior de Orquestra, instituição única no país, destinada a educar músicos profissionais de instrumento e direção de orquestra. Burfin é, de resto, atualmente, em Portugal, um nome incontornável na formação de novos maestros.
Ouvir-se-á neste concerto a nona sinfonia de Schubert, cuja composição se iniciou um ano após a estreia em Viena da nona sinfonia, Coral, de Beethoven. Schubert, que provavelmente esteve presente nesse concerto, parece citar o famoso Hino à Alegria na sua obra, certamente como tributo ao mestre alemão.
O programa do concerto da Orquestra Académica Metropolitana no Teatro-Cine de Torres Vedras será assim o seguinte:
F. Schubert (1797 – 1828)
Sinfonia n.º 9 em Dó maior, A Grande, D. 944

I. Andante – Allegro, ma non troppo – Più moto
II. Andante con moto
III. Scherzo. Allegro vivace – Trio
IV. Allegro vivace

O preço dos bilhetes para se assistir a este espetáculo é de 5 euros.
Recorde-se que a "Temporada Darcos" constitui-se como uma iniciativa singular no panorama artístico na qual se divulga a música clássica segundo diversas abordagens dadas por autores de referência. Dirigida pelo compositor e maestro torriense Nuno Côrte-Real, os espetáculos desta temporada são na sua maioria interpretados pelo grupo Ensemble Darcos e têm lugar em vários locais de Portugal e do estrangeiro, principalmente no Concelho de Torres Vedras e em Lisboa. Aclamados solistas e orquestras nacionais e internacionais têm também participado nesta iniciativa.
A programação de 2019 do Teatro-Cine de Torres Vedras tem como água oficial as Águas do Vimeiro.

MUNICÍPIO DA COVILHÃ COMBATE VESPA DA GALHA DO CASTANHEIRO



No âmbito da luta biológica, Nacional, contra a Vespa das Galhas do Castanheiro, o Município da Covilhã, ao abrigo do protocolo celebrado com a RefCast, está a efetuar no Concelho 17 Largadas de Torymus Sinensis (parasita utilizado no combate à Vespa das Galhas do Castanheiro). As largadas irão decorrer durante o mês de maio, nas freguesias de Unhais da Serra, Tortosendo, Sobral de São Miguel, Verdelhos, U.F Covilhã e Canhoso, U.F. Cantar Galo e Vila do Carvalho e U.F. Teixoso e Sarzedo. 

A Luta Biológica contra a Vespa da Galha do Castanheiro 2019 é suportada pela Câmara Municipal, que investe vários milhares de euros no combate à referida praga, que tem vindo a alastrar por toda a Europa. A sustentabilidade ambiental do nosso Concelho passa por evitar a morte dos castanheiros que, para além de serem relevantes na economia local de algumas freguesias, são também uma mais valia do ponto de vista paisagístico. 

Ao proteger os Castanheiros evitam-se impactos devastadores e irreversíveis no ecossistema. 

Floresta Somos Todos Nós, Agir já, Alerta Sempre!!!

COPIC | «É O NOSSO FUTURO» apelo ao Voto nas Eleições Europeias

CONSELHO PORTUGUÊS DE IGREJAS CRISTÃS (COPIC)

As próximas Eleições Parlamentares Europeias terão lugar em Portugal a 26 de maio. Através do voto direto, os portugueses e os cidadãos da União Europeia elegerão os membros do Parlamento que influenciarão a vida da União Europeia por um período de cinco anos.
Através da participação democrática, erguemos as nossas esperanças por uma Europa e um futuro melhor. A União Europeia compromete-se pela justiça, paz, solidariedade e dignidade humana. Os cristãos partilham destes valores e acreditam que os aspetos económicos, sociais, espirituais e ecológicos das suas vidas estão interligados e não podem ser tratados separadamente. Preocupações comuns ligam os nossos projetos de vida para além de todo o tipo de fronteiras e limites. A crise ecológica global, guerras comerciais, precariedade global e desemprego, a chegada de refugiados, os atentados aos direitos humanos e à liberdade religiosa, e o crescente nacionalismo, dramaticamente redefinem a vida na Europa de hoje.
Acreditamos e defendemos que a dignidade humana, a justiça, a liberdade, a paz e a reconciliação, a tolerância e a solidariedade são valores centrais no coração do projeto Europeu. O Conselho Português de Igrejas Cristãs compromete-se a trabalhar por uma Europa melhor e apoia o projeto Europeu na promoção de valores partilhados e do bem comum e na diminuição das assimetrias entre os países do Norte e do Sul da Europa. Procuramos no seguimento da missão ecuménica que nos assiste, construir pontes, superar divisões históricas e incrementar um sentido de responsabilidade para com a sociedade. Perante o conflito, somos chamados a agir pela reconciliação e contra a opressão.
Assim encorajamos todos e todas a envolverem-se nas próximas Eleições Europeias e desse modo participarem no desenvolvimento do projeto Europeu que tem um contributo decisivo para o mundo em que vivemos.


A Direção do COPIC, 17 de Maio de 2019 - www.copic.pt
[O Conselho Português de Igrejas Cristãs é uma associação de Igrejas de orientação ecuménica. São membros fundadores do Conselho: a Igreja Evangélica Metodista Portuguesa; a Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal e a Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica. A Igreja Evangélica Alemã do Porto é membro associado]

Conselho Português de Igrejas Cristãs

No Salão Nobre dos Paços do Concelho Município de Cantanhede assinou acordos de utilização das Hortas Comunitárias




Foi a 15 de maio, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, que Câmara Municipal de Cantanhede formalizou os acordos para uso dos talhões das Hortas Comunitárias.
Os documentos assinados preveem assim o cultivo de um espaço de horticultura inserido numa área verde, cuja manutenção seja participada, fomentando o espírito comunitário e a apropriação qualificada do espaço público, onde diferentes gerações convivam e troquem experiências. Com a validade de um ano, os acordos visam ainda promover uma alimentação saudável com produtos biológicos (ou produtos vegetais provenientes de agricultura tradicional), valorizando desta forma também o espírito comunitário na utilização do espaço público.

O Programa Comunitárias contempla também uma forte componente educativa, apresentando em espaço próprio ações de formação sobre técnicas de agricultura biológica, manutenção de espaço público, trabalho comunitário, compostagem e promoção ambiental.
Assim, o projeto inclui conceitos como horta biológica, área de produção agrícola sem a utilização de qualquer produto químico de síntese, em meio de produção biológica e promovendo os ecossistemas naturais, e horta pedagógica, espaço com infraestruturas de apoio para a formação dos utilizadores, onde se realizam as ações de formação, educação e sensibilização, incluindo o cultivo de produtos hortícolas, árvores de fruto, plantas medicinais e aromáticas.
No regulamento, os beneficiários das hortas comunitárias têm reconhecidos vários direitos, designadamente a utilização de um talhão para a prática de agricultura biológica, o uso comum de recursos, espaços e materiais, para a prática da atividade agrícola (compostor, sistemas de água, estacas, área de armazenamento, áreas de estar e lazer, entre outras) e o esclarecimento de todas as dúvidas que surgem no decorrer da sua atividade, bem como ao acompanhamento dos trabalhos a cargo do Gabinete de Municipal de Apoio ao Agricultor, no sentido de poderem perceber os fundamentos, os princípios e as técnicas de agricultura biológica aí praticados.
Entre os deveres a observar estão a obrigação de utilizarem e zelarem pelas boas condições de salubridade e segurança do talhão de sua responsabilidade, frequentar todas as ações de formação obrigatórias, manterem em boas condições quaisquer equipamentos de uso comum, usarem os espaços comuns de forma ordeira, respeitando as regras de uma sã convivência social, entre outros aspetos.
As Hortas Comunitários são uma iniciativa que surgiu em junho de 2013, através de uma parceria estabelecida entre o Município de Cantanhede, a Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede e a INOVA-EEM, no âmbito da qual os munícipes podem dispor de uma parcela de terreno na cidade para cultivarem os seus próprios produtos agrícolas.
Esta horta tem cerca de 3000 metros quadrados, situada junto à Santa Casa da Misericórdia e tem-se apresentado como uma alternativa a várias famílias, proporcionando-lhes uma excelente opção alimentar, mais económica e bastante mais saudável.

Barcelos | Entrega de Cartas de Curso aos Diplomados do IPCA decorre este sábado


O IPCA realiza este sábado, dia 18 de maio, pelas 15h, a Cerimónia de Entrega de Cartas de Curso aos diplomados do IPCA.

Este ano, a entrega de Cartas é alargada aos diplomados dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, contando com a habitual presença dos diplomados dos cursos de Licenciatura e Mestrado.

A sessão decorre no edifício da Cantina do IPCA e conta com intervenções do presidente do Conselho Geral do IPCA, Pedro Fraga, do presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, da presidente da Associação Académica, Sara Ferreira e da presidente do IPCA, Maria José Fernandes.

A abertura da cerimónia está a cargo do Grupo de Fados do IPCA e a fechar a sessão teremos a atuação da Tuna Mista do IPCA.

A Cerimónia de Entrega de Cartas de Curso é um dos momentos solenes mais significativos do ano, pelo que o IPCA convida toda a comunidade académica a estar presente neste dia.

Marinha Grande | Saiba como limpar linhas de água e prevenir cheias



A Câmara Municipal e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) convidam todos os interessados a participar na sessão pública de sensibilização sobre “Intervenções Urgentes de Regularização Fluvial”, a decorrer no dia 21 de maio (terça-feira), pelas 18h00, no Auditório da Resinagem. A entrada é gratuita.

A iniciativa pretende esclarecer a população sobre as obras de reabilitação e requalificação dos ecossistemas ribeirinhos. Vão ser abordadas as regras e os principais trabalhos de limpeza e desobstrução em rios e ribeiras.

A sessão vai explicar a forma como deve ser assegurado o corte de material vegetal arbóreo e arbustivo, a remoção e reutilização de material em obra, a reposição / reabilitação da galeria ripícola (plantação e/ou sementeira de espécies autóctones) e a reabilitação das condições biofísicas de suporte.

Os presentes podem esclarecer dúvidas junto dos técnicos da APA e tomar consciência da importância da realização de ações de limpeza em linhas de água, como forma de controlo de cheias, aumento da qualidade da água, controlo dos processos erosivos nas margens, melhoria da qualidade dos solos e maior preservação da biodiversidade.

Proença-a-Nova | Inscrições abertas para o VIII Campo Arqueológico Internacional



As inscrições para o VII Campo Arqueológico Internacional de Proença-a-Nova – CAIPN 2019, que decorrerá entre 5 e 30 de agosto, encontram-se disponíveis para estudantes e licenciados em Arqueologia ou detentores de outro grau académico que se interligue com Arqueologia (ex. História, Antropologia, Arqueociências entre outros), embora possa ser aceite a participação de outros interessados (público adulto entre os 18 e 65 anos). O município tem também quatro vagas para estudantes maiores de 16 anos interessados em participar no CAIPN 2019, uma oportunidade de ter contacto com a realidade do trabalho de campo, participando, com alunos universitários, professores e especialistas, nas escavações, colóquios e visitas, enriquecendo os seus conhecimentos e/ou preparando o seu futuro caso tenham interesse em seguir a área em questão. As atividades incluem escavação arqueológica, prospeção de campo, viagens de estudo na região e palestras, à semelhança das edições anteriores. 

Promovido pelo Município de Proença-a-Nova em parceria com a Associação de Estudo do Alto Tejo, as investigações do CAIPN 2019 dividem-se em três campos com datas distintas: Mamoa do Cabeço da Anta (entre 5 e 24 de agosto), Povoado do Castelo de Chão de Trigo (entre 12 e 30 de agosto) e Prospeção arqueológica (12 a 16 de agosto). A 16 e 23 serão realizadas duas conferências e a 18 será realizada uma visita de estudo. No dia 28 de setembro terá lugar o Colóquio “Vias antigas da Beira Baixa”, no salão da Biblioteca de Sobreira Formosa, integrado no Festival do Plangaio e Maranho.

Mais informações em: http://archaeologicalfieldcamps-portugal.pt/index.html ou no Município de Proença-a-Nova.

Évora | Inaugurada exposição A Escola na Cidade – Escola Secundária Gabriel Pereira 100 anos




Até 7 de Junho pode conhecer a exposição A Escola na Cidade – Escola Secundária Gabriel Pereira 100 anos, que foi inaugurada esta semana (16 de Maio) na Biblioteca do referido estabelecimento de ensino, em Évora.
Esta mostra, aberta a toda a população e de entrada livre, evoca a escola ao longo do último século e decorre da parceria ente a Câmara Municipal de Évora, a Universidade de Évora (CIDEHUS.UÉ) e a Escola Secundária Gabriel Pereira.
A inauguração teve casa cheia. Antigos e actuais alunos, professores e funcionários, bem como representantes das instituições locais, marcaram presença. Entre outros, destacam-se, a Vereadora da Educação, Sara Dimas Fernandes, o Vereador do PSD, António Costa da Silva e o Presidente da Assembleia Municipal de Évora, Carlos Reforço.
Os convidados tiveram oportunidade de conhecer o trabalho de grande qualidade desenvolvido na escola com a visita à exposição dinamizada pelo Sub-departamento de Artes Visuais As Artes Abrem Portas, seguindo depois para o espaço de provas de aptidão profissional dos Cursos Profissionais na área eletromecânica, maquinação e manutenção de aeronaves, onde apreciaram os mais variados trabalhos.
Procedeu-se, posteriormente, à inauguração da exposição na Biblioteca (que estará patente também na Feira de S. João), com intervenções do Director do Agrupamento de Escolas Gabriel Pereira (Fernando Farinha Martins), da Vereadora da Educação (Sara Dimas Fernandes), da Directora do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (CIDEHUS) da Universidade de Évora (Fernanda Olival) e do Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Centenário (Fernando Gameiro).

O evento finalizou com a representação da peça «Escola Industrial de Évora. Anos 40», pelo grupo de teatro Intemporal no Pavilhão Polivalente.

Castelo de Paiva | TÂMEGA SOUSA JOVEM EMPREENDEDOR - AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTELO DE PAIVA ACOLHEU FINAL MUNICIPAL DO CONCURSO

Programa Sagaz do Tâmega e Sousa envolve mais de 3000 alunos da região

Decorreu recentemente, a final municipal do concurso Tâmega Sousa Jovem Empreendedor, que teve lugar na sede do Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva, onde a vereadora paivense Paula Melo fez parte do júri que apurou os três finalistas que irão representar o concelho na final intermunicipal que irá decorrer durante o mês de Junho, tendo sido distinguidos Diana Miranda (Pombo info); 3º lugar, Vítor Fernandes (drawing of dreams); 2º lugar e Sara Correia (babyshop) a grande vencedora da iniciativa.


O concurso, foi promovido no âmbito do programa de sensibilização e apoio ao empreendedorismo jovem, sendo que a iniciativa, Tâmega Sousa Jovem Empreendedor, que a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa está a desenvolver em articulação com os municípios e escolas do território.


Trata-se de um programa educativo de apoio ao desenvolvimento de competências empreendedoras, dirigido a alunos do 12.º ano do ensino profissional do Tâmega e Sousa, e que conta com a participação de mais de 1000 alunos de cerca 30 escolas da região.

Entretanto, está a ser desenvolvido o Sagaz do Tâmega e Sousa, um programa de mentoria, orientação vocacional e profissional, cujo mote é “Chamamos os mestres e os aprendizes para que o legado seja perpetuado” e que está a ser implementado em escolas do Tâmega e Sousa, no âmbito do projecto Tâmega Sousa Educa [acreditamos em ti] – Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar do Tâmega e Sousa, promovido pela CIM do Tâmega e Sousa, em parceria com os municípios que a integram.

Este é um programa visa promover o desenvolvimento de competências pessoais, sociais, académicas e profissionais destes alunos, através de acções de mentoria, de orientação vocacional e profissional, bem como de um programa de gestão de carreira.


Neste contexto, são mais de três mil alunos do 12.º ano do ensino regular e profissional das escolas de Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Felgueiras, Lousada e Marco de Canaveses que estão envolvidos no programa Sagaz do Tâmega e Sousa, sendo que, em cada concelho, foi já seleccionado um conjunto de aprendizes e, independentemente de serem ou não seleccionados pelos mentores, todos os alunos serão capacitados com um conjunto de ferramentas e estratégias de apoio à procura activa de emprego.


Carlos Oliveira

Mundo | Banco de Moçambique incapaz proteger os clientes de microfinanças


O aumento do crédito mal parado no nosso país esconde o drama vivido pelos clientes dos bancos de microfinanças, enquanto os devedores da banca tradicional podem renegociar e arrastar os pagamentos pelos tribunais os moçambicanos mais pobres e do sector informal, na sua maioria mulheres, estão a perder os seus parcos haveres devido a crise económica e financeira. “Não temos um instrumento capaz de forçar as microfinanças a ter que renegociar com os seus clientes” admitiu o Administrador do Banco de Moçambique, Felisberto Navalha.

Questionado durante o 2º Economic Briefing da Confederação das Associações Económicas (CTA), sobre que medidas o Banco de Moçambique pode tomar para proteger os muitos clientes das instituições financeiras de microfinanças que afectados pela crise económica e financeira ficaram incapazes de amortizar os seus empréstimos e por isso estão a ver confiscados os seus poucos bens duráveis, Navalha afirmou: “A microfinança são muitas instituições financeiras que lidam com pessoas que as vezes é muito difícil saberem onde estão, e o nosso quadro de intervenção infelizmente, neste momento, não temos um instrumento capaz de forçar as microfinanças a ter que renegociar com os seus clientes”.

“(...) O princípio da Política Monetária é que, diferentemente das políticas sectoriais e fiscal que podem permitir o contacto directo com aqueles que são realmente os beneficiários, é como uma nuvem, olha para a economia, para os agentes económicos, para os clientes e mercados como um todo. Felizmente os bancos (comerciais) estão organizados em associação e conseguiram esse tipo de intervenções para ajudar os clientes locais (por exemplo em Sofala)”, esclareceu o Administrador do Banco de Moçambique.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Vinhos | Concurso Mundial de Bruxelas atribui Grande Medalha Ouro ao espumante português Montanha Real


Anadia (17.05.2019) - O Montanha Real Grande Reserva de 2010 foi o único espumante, produzido em Portugal, a receber a Grande Medalha de Ouro no Concours Mondial de Bruxelles edição de 2019, estando agora entre os oito melhores espumantes europeus e ao nível dos melhores champagnes e cavas internacionais. 

Produzido pelas Caves da Montanha, o maior produtor de espumantes da Bairrada, o Montanha Real Grande Reserva 2010, recebeu o galardão Grande Medalha de Ouro, atribuído pelo painel de 340 provadores presentes na 26ª edição do Concours Mondial de Bruxelles que decorreu em Aigle, na Suíça entre os dias 1 e 5 de Maio. 

Os Enólogos Bruno Seabra e António Selas assinam este Montanha Real, que produziram nas Caves da Montanha, em Anadia, com uvas Baga, Chardonnay e Arinto. 

É um Espumante de cor palha dourado. Bolha fina e elegante, realçando notas de fruta de polpa branca e ligeira flor de laranjeira, os anos de estágio evidenciam uma elegante evolução, completado com sensações doces de biscoito. Na boca cremoso, boa mousse, firme e elegante. Bolha bem dissolvida no vinho, vincando a complexidade das casta chardonnay e a elegância da casta baga. 

Alberto Henriques, Diretor Geral das Caves da Montanha, destaca a importância deste prémio a nível internacional no qual está a concorrer directamente com champagnes, cavas e prossecos. “Mais importante que a consagração internacional do Montanha Real Grande Reserva 2010 com a Grande Medalha de Ouro, o mais alto galardão deste concurso internacional, é a comprovação de que os espumantes Portugueses se encontram ao nível de qualquer espumante internacional, cavas e champanhes”. 

“Esperamos, agora que tão prestigiado prémio nos abra, não só a nós, mas a todos os espumantes nacionais, o Mercado da Exportação”, afirma Alberto Henriques. 

Vencer neste prestigiado concurso internacional esta Medalha Grande Ouro, demonstra, segundo Alberto Henriques, “a consagração da consistência qualitativa do produto, de uma empresa que ao ser provavelmente o segundo maior produtor de espumantes do Pais, mostra ter Produtos de elevada Qualidade Internacional”. 

Com mais um prémio arrecadado, Alberto Henriques felicita toda a equipa das Caves da Montanha “pelo excelente trabalho, mantendo o Lema do nosso Fundador: que o que é preciso é que seja bom, se não se vender, bebe-se. Por isso mesmo, vamos continuar, a elevar o nível de qualidade das nossas produções, utilizando as melhores castas, o saber tradicional e os melhores profissionais. Todos estes fatores garantem-nos a excelência dos vinhos e espumantes Caves da Montanha dentro e fora de Portugal”. 

Situada na Bairrada, numa das zonas mais tradicionais de vinhos em Portugal, a Caves da Montanha é uma companhia de bebidas Portuguesa fundada em 1943 e que, ao longo destes mais de 75 anos, sempre se pautou pela mesma visão: a qualidade dos seus produtos e o enfoque nos seus clientes, sendo disso prova os inúmeros prémios ganhos ao longo dos anos.

As Caves da Montanha dedicam-se à produção, distribuição e divulgação de produtos de alta qualidade: Espumantes, Vinhos de diversas regiões demarcadas, Bebidas Espirituosas, Destilados, Licores, Xaropes e Aguardentes.

Alexandre Barata

Opinião | Mil minutos de silêncio…



Incontáveis minutos de silêncio foram computados no Brasil, nos primeiros 100 dias do ano em curso. Ora pelos mortos na tragédia de Brumadinho (MG), ora pelos jovens atletas queimados num alojamento do Clube Flamengo (RJ), ora pelas crianças fuziladas por dois desequilibrados mentais numa escola em Suzano (SP) e, mais recentemente, pelas vítimas das terríveis inundações no Rio de Janeiro e o desmoronamento dos dois prédios também na capital carioca.

O tempo vai passando, mas muitos outros minutos de silêncio devem ter transcorrido no fundo de muitos corações, tanto no Brasil quanto no exterior. Ocasiões não faltaram: o maior ciclone da história em Moçambique, destruindo a segunda maior cidade do país e deixando milhares de mortos e desabrigados; a prisão do Cardeal Pell na Austrália, por prática de pedofilia; a queda de aviões supermodernos, com morte de todos os passageiros e tripulantes. Já tinha concluído este artigo quando o mundo inteiro ficou assombrado com o incêndio em Notre Dame e a covarde matança, no domingo de Páscoa, perpetrada por maometanos em três igrejas católicas e em hotéis no Sri Lanka.

Blasfêmias revoltantes se multiplicam

Milhões de minutos seriam ainda poucos para reparar a grosseira blasfêmia perpetrada pela Escola de Samba Gaviões da Fiel, no sambódromo de São Paulo, durante o último carnaval, quando um grupo de zombadores travestidos de demônios simulou vencer Nosso Senhor Jesus Cristo; e depois de tê-lo matado, arrastaram-no como habitualmente se faz com um bicho morto [foto acima].

Um personagem ou símbolo religioso tão caro ao Brasil católico nunca deveria ser objeto de encenação em festa profana e com alto grau de imoralidade, bebedeira e desregramento, como é o carnaval. Antes de 2017, os idealizadores desses desfiles tentaram em vão coreografias e representações blasfemas, mas foram impedidos pelas fortes reações da opinião pública e da parte ainda sadia do clero.

Infelizmente, de lá para cá os protestos públicos e de alguns valentes eclesiásticos arrefeceram, e a cúpula da hierarquia católica acabou por autorizar que uma imagem de Nossa Senhora Aparecida fizesse parte de um desfile carnavalesco.

Os protestos se avolumaram, e o clube do Corinthians perdeu muitos adeptos. Embora continuem a torcer pelo time, ficaram indignados diante do desrespeito perpetrado pela escola de samba vinculada ao clube. De passagem, levanto duas perguntas: Por que ostentar símbolos religiosos numa festa profana e obscena como o carnaval? O que aconteceria se experimentassem, por exemplo, fazer uma representação desse naipe envolvendo a figura de Maomé? A cada dia que passa, mais me convenço de que a audácia dos maus se alimenta da covardia e omissão dos bons.
O desastre decorrente do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, deixou marcas indeléveis, não só na região, mas também em toda a opinião pública brasileira

Em Brasília, pesados minutos de silêncio

Brasília tem também muitos minutos de silêncio a fazer, de preferência aproveitando-os para meditar seriamente. No Supremo Tribunal Federal tramita o julgamento de equiparação do crime de homofobia ao de racismo; e representantes do povo vêm contrariando promessas de campanha política, ao defender abertamente o massacre de inocentes por meio do aborto, crime que brada aos céus e pede a Deus por vingança.

A esquerda e alguns políticos autodenominados centristas esperneiam diante das acusações nos processos da operação Lava-Jato, que procura comprovar e punir o maior roubo da história da humanidade, que especialistas chegam a calcular não como bilionário, mas como trilionário, levando em conta lucros cessantes das empresas, desemprego, multas, indenizações etc. Imagine o leitor se esses larápios estivessem na China. Em poucos minutos iriam todos para a Curitiba de lá ou para o “desmanche”, pois se tem divulgado que os órgãos de gente assim são aproveitados e colocados à venda para transplantes. Mas imagino que nenhum brasileiro, mesmo recebendo milhões, aceitaria o transplante de olhos, coração ou cérebro de algum político corrupto. A par disso, fala-se de risco iminente de frear a Lava-Jato. Veremos se, depois dos 100 dias de praxe, os brasileiros romperão o silêncio e voltarão a sorrir e cantar, ou então a gritar e protestar.

Verdades e mentiras sobre a Vale

Voltemos a Brumadinho, onde mais uma vez se comprova que o bem que o Estado faz é mal feito, mas o mal que ele faz é bem feito. O rompimento da barragem foi inegavelmente uma tragédia, e trata-se de punir exemplarmente os culpados. Cumpre lembrar aqui as declarações oportunas e lúcidas do Secretário da Desestatização, Salim Mattar, de que é preciso reprivatizar a Vale. Na verdade, a tal privatização foi feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas sofreu a maior ingerência durante a gestão da petista Dilma Rousseff. Em seu governo, ela retirou da presidência da Vale o Sr. Roger Agnelli — morto num desastre de avião, ainda não totalmente esclarecido — para colocar na presidência da empresa o Sr. Murilo Ferreira. As decisões na Vale são impostas pelo governo, uma vez que 21% do seu capital pertence aos fundos de pensões de estatais, e o BNDES possui em torno de 6%; o Bradesco detém 6,7%; a Mitsui 5,8%; investidores estrangeiros, 47,7%; e os investidores brasileiros, apenas 13,2% (“O Globo”, 14-2-19).

A então presidente petista, responsável pela mencionada substituição na presidência da Vale, chegou a ser criticada até pela jornalista Miriam Leitão, afirmando que Murilo Ferreira ia se esvaindo a cada aparecimento público, pela inépcia com que lidava com o problema da barragem de Mariana, e “saiu sem prestígio e com os bolsos cheios de milhões de reais dados pela empresa pelo fim antecipado do contrato”.

No lugar de Murilo foi colocado o sindicalista Fabio Schvartsman. Ao procurar se defender diante dos senadores contra as acusações de inépcia, ele afirmou que a Vale não poderia ser condenada, por se tratar de joia da coroa, uma das maiores empresas brasileiras, que paga seus impostos além de trazer divisas com exportações. De fato, a Vale deve indenizar as vítimas, mas os seus diretores devem responder a processos e, se condenados, punidos exemplarmente.

Dentro do vozerio do noticiário, centenas ou milhares de notícias e postagens na internet trazem sempre mais do mesmo, “O Estado de São Paulo” (5-2-19) apontou um estudo da Fundação Getúlio Vargas, mostrando que 30% dos links sobre o referido desastre foram de fake news…

Soluções diferentes para resíduos e rejeitos
Plantação de cana de açúcar

Equilibradas e objetivas são as declarações do Sr. Tiago de Andrade Lima (“Valor”, 14-2-19). Depois de afirmar a necessidade de reprivatização da Vale, distinguiu muito bem o que é resíduo e o que é rejeito. Para ele, resíduo é definido pela lei federal 12.305/2010, que instituiu a política nacional de resíduos sólidos. Em suma, a esses resíduos deverá ser dada uma destinação adequada, incluindo a reutilização, a compostagem, a recuperação, entre outras medidas.

Quanto ao rejeito, para o qual não existe ainda tecnologia disponível de aproveitamento rentável, deverá ser descartado de maneira ambientalmente correta. Cita o exemplo de pneus descartados a céu aberto, como era feito até algum tempo atrás no Brasil, exigindo muito tempo até que se desfizessem. A alternativa encontrada foi a utilização desses pneus para material asfáltico ou para a indústria de cimento, como substituto ao coque de petróleo. O Sr. Andrade Lima critica a falta de políticas públicas para o desenvolvimento tecnológico. Aproveitou para mencionar como fator positivo uma técnica desenvolvida em 2015, no laboratório da Universidade Federal de Minas Gerais, para transformar os rejeitos das mineradoras em insumo para a construção civil. E exibiu um vídeo das residências feitas com tais resíduos.

Venho mantendo muitos contatos com fabricantes de tijolos e lajotas, tendo ouvido deles reiteradas reclamações quanto às exigências do Ministério do Meio Ambiente para se conseguir os insumos adequados para a industrialização. Em alguns locais os caminhões vão buscar “terra de barranco” a mais de 60 km, pois não se pode tirar terra nos lugares próximos à indústria, em razão do risco de uma escavadeira poder arrancar a pata de uma aranha ou de uma formiga, ou ainda cortar o rabo de alguma lagartixa… Por que então não utilizar os rejeitos para essa utilidade, com o apoio do poder público e as facilitações das mineradoras? Assim se uniria “a fome com a vontade de comer”, reaproveitando de modo lucrativo os rejeitos e acabando de vez com as perigosas barragens.

Novas tecnologias no agronegócio

O agronegócio, que já é referência para muitas iniciativas, poderá também contribuir nesta matéria. Por exemplo, o vinhoto das usinas de açúcar era antigamente eliminado nos rios, chegando a provocar matança de peixes. Mas uma análise química constatou ser ele rico em nutrientes. Neutralizando alguns elementos e acrescentando outros, ele passou a ser bombeado para os canaviais, como excelente fertilizante.

Recurso similar está sendo aplicado aos dejetos da suinocultura, pecuária e granjas de frangos. São acumulados e cobertos por uma lona especial, e os gases aí produzidos são canalizados para o aquecimento das próprias granjas, para cozinhas e a combustão de geradores de energia elétrica.

A safra agrícola enfrentou problemas pela falta de chuva em algumas regiões, e excesso em outras no momento da colheita. Os estados mais afetados foram Paraná e Mato Grosso do Sul. Embora um pouco menor que a anterior, será a segunda melhor safra da história do Brasil.

No acumulado dos últimos doze meses, as exportações ultrapassaram 102 bilhões de dólares, sendo que justamente agora estamos no auge da colheita e das exportações. Que Nossa Senhora Aparecida proteja o Brasil e os brasileiros no decorrer do ano, e particularmente o nosso grande herói, que é o produtor rural.

ABIM

IGAS | 2.º ciclo de debates mensais

Ministra participa na sessão de abertura, dia 8 de maio.
A Ministra da Saúde, Marta Temido , participou esta manhã, dia 8 de maio, na sessão de abertura da sessão «Valores bioéticos e mecanismos de garantia dos direitos dos doentes», a decorrer no auditório da Polícia Judiciária, em Lisboa.
Esta iniciativa, organizada pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), insere-se no 2.º ciclo de debates mensais denominado «Serões da Saúde» e tem como objetivo refletir sobre matérias da área da saúde.
Na sua intervenção, Marta Temido destacou que «atualmente, na análise das questões éticas relacionadas com a saúde é à bioética que compete estabelecer a ponte entre a ciência e as humanidades. São, na realidade, os valores morais que devem orientar a ação humana, a ação em saúde, quando os limites intelectuais da resolução ou compreensão dos problemas são atingidos».
«Compete à bioética assegurar que os direitos humanos, que os direitos das pessoas são salvaguardados e protegidos, retificando os defeitos morais da prática de saúde e da vida humana em geral» sublinhou a Ministra da Saúde.
Acrescentou que «o contexto clínico atual encerra uma elevada complexidade onde, por um lado, existe pressão para tratar e curar com as abordagens mais inovadoras (direito reconhecido e percebido pelas pessoas e exigido) e por outro se encontram limites ditados pela finitude e fragilidade da vida humana, pela moralidade individual e coletiva e pela sustentabilidade de um serviço nacional de saúde que não deixe ninguém para trás».
Conclui a sua intervenção, referindo que «o Governo defende, na proposta de lei de bases que o Estado deve promover o acesso equitativo à inovação em saúde nas suas vertentes integradas e complementares de ciências de informação e comunicação, nanotecnologia, genética e computação, conquanto tal se faça atentando à função moral do sistema de saúde – construindo pontes entre a ciência, os utentes, os profissionais e as funções do sistema».

Medicina Dentária

Ministra participa na abertura da Assembleia-Geral da FEDCAR.
A Ministra da Saúde, Marta Temido , participa na sessão de abertura da Assembleia-Geral da Federação Europeia dos Reguladores da Medicina Dentária (FEDCAR) que decorre esta sexta-feira, 10 de maio, no Palácio das Cardosas, no Porto.
Constituída por 22 instituições de vários países da Europa, a FEDCAR é presidida pelo Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva.
A reunião junta membros de reguladores oriundos de países como Espanha, Reino Unido, França, Itália, Irlanda, Bósnia Herzegovina, Suíça, Eslovénia, Malta ou Albânia. O presidente da Ordem dos Médicos Dentistas do Canadá também estará presente como observador.
Na agenda da reunião estão assuntos transversais à medicina dentária na Europa, nomeadamente a exploração de clínicas de saúde oral por grandes grupos económicos e fundos de investimento.
Na agenda da reunião estão ainda questões como as especialidades em medicina dentária e o processo de Bolonha, nomeadamente, os requerimentos mínimos para a vertente de formação clínica prática e a acreditação de alunos na Europa, entre outros temas.

Deslocação à região Centro

Ministra visita CHTV e ULS de Castelo Branco, dia 10 de maio.
A Ministra da Saúde deslocou-se esta sexta-feira, dia 10 de maio, à região Centro, em visita de trabalho ao Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) e à Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco. Marta Temido reuniu-se com os respetivos conselhos de administração e visitou diversos serviços.
No Hospital São Teotónio – Viseu, a Ministra da Saúde esteve no Serviço de Urgência Polivalente, onde estão previstas obras de alargamento e remodelação do espaço, visitou o Hospital de Dia Médico, destinado a tratamentos de oncologia, e esteve no local onde irá ser edificado o Serviço de Radioterapia do CHTV.
No Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, Marta Temido visitou o recém-criado Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) Nefrológico das Beiras, que entrou em funcionamento no passado dia 2, destinado à realização de sessões de hemodiálise em ambulatório e internamento e ao seguimento de doentes em esquema de diálise peritoneal. O CRI Nefrológico das Beiras assiste na atualidade mais de 400 doentes hemodialisados, a maioria pertencente ao distrito de Castelo Branco.
No Hospital, a Ministra da Saúde visitou também o Bloco Operatório e o Serviço de Urgência, recentemente requalificado pela autarquia com recurso a fundos comunitários do Programa Centro 2020 e a investimento próprio da ULS de Castelo Branco.

CHTMAD | Mais 65 médicos em 3 anos

Reforço médico representa melhoria no atendimento aos utentes.
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) conseguiu contratar 65 médicos entre 2015 e 2018, representando um crescimento de 26% e uma melhoria no atendimento aos utentes.
De acordo com o Presidente do Conselho de Administração, João Oliveira, o centro hospitalar «está a crescer, a diferenciar-se» e a tornar-se «mais atrativo» para os profissionais.
As acessibilidades a Vila Real melhoraram também com a abertura do Túnel do Marão, inserido na Autoestrada 4 (A4), precisamente há três anos, aproximando o litoral e esbatendo a desculpa de que é difícil chegar à região.
Com sede social em Vila Real, o CHTMAD agrega ainda os hospitais de Chaves e Lamego.
O responsável revela que, entre 2015 e 2018, período que corresponde ao mandato deste Conselho de Administração, o CHTMAD conseguiu contratar 65 médicos, o que representou um aumento de 26% e ajudou a colmatar lacunas em algumas especialidades. Adianta que se verificou também um aumento de «81 prestadores de serviço» nestes três anos.
Reforço da equipa médica permitiu reduzir algumas listas de espera e tratar mais doentes
Com este reforço da equipa médica foi possível, segundo o responsável, melhorar os tempos de acesso nas urgências, aumentar a produtividade dos blocos operatórios, reduzir algumas listas de espera e tratar mais doentes.
João Oliveira referiu que o CHTMAD possui sete especialidades «mais complicadas» e nas quais os tempos de espera para primeira consulta são mais elevados, nomeadamente Urologia, Dermatologia, Pneumologia, Cirurgia Vascular, Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Ortopedia.
Na Urologia o tempo de espera para a primeira consulta ultrapassa os quatro anos e a lista de espera ronda os 3.300 utentes. Para colmatar este problema, o CHTMAD arrancou em março com consultas adicionais em dois sábados por mês respeitando os critérios de «prioridade e antiguidade».
João Oliveira ressalva, no entanto, que os tempos de espera estão a ser cumpridos para doentes prioritários e muito prioritários.
Esta especialidade possui quatro médicos em Vila Real e, segundo o responsável, «não há especialistas de Urologia disponíveis para serem contratados».
A Dermatologia estava no final de 2018 com 2.200 pedidos e uma espera de cerca de um ano para primeira consulta. No final do ano passado, entrou em funcionamento a nível nacional a teledermatologia, que está a ajudar a combater a lista de espera nesta especialidade, refere o Presidente do Conselho de Administração.
O responsável garante que, nas restantes especialidades, o CHTMAD «está a cumprir os tempos máximos», dando como exemplo a Ginecologia com 30 dias, a Medicina Interna com 60 dias, a Cardiologia com 84 dias ou a Nefrologia com 116 dias. Nesta especialidade o tempo máximo de resposta garantido é de 120 dias, conclui.
Fonte: Lusa

CHTMAD | Investimento de 12 M€

Verba destina-se a acelerador linear e melhoria da eficiência energética.

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) vai investir 12 milhões de euros (M€) até 2020 num acelerador linear para radioterapia, na melhoria da eficiência energética, no bloco de partos ou na implementação do balcão único.
O Presidente do Conselho de Administração do CHTMAD, João Oliveira, revela que, entre 2019 e 2020, vai ser concretizado um «importante investimento» no CHTMAD, que tem sede social em Vila Real e agrega os Hospitais de Chaves e de Lamego, com a aquisição de um segundo acelerador linear, autorizada recentemente, que representa um investimento de 4,9 milhões de euros e vai reforçar a unidade de radioterapia do centro oncológico, que entrou em funcionamento há 11 anos.
João Oliveira salienta que se trata de um equipamento que vai permitir fazer mais tratamentos, mais complexos e precisos, tratar outro tipo de cancros e evitar deslocações de utentes ao Porto. De acordo com o responsável, será possível realizar até 100 tratamentos por dia (atualmente são 60), evitar paragens devido a avarias no equipamento e  receber internos desta especialidade.
O Presidente do Conselho de Administração adiantou que vai ser lançada já em maio a parte do concurso público que é para executar ainda em 2019, que corresponde a 200 mil euros, e depois, até final de junho, é lançado o concurso para aquisição do acelerador linear. A expectativa, segundo o Presidente do Conselho de Administração, é que entre em funcionamento até ao final de 2020.
Dentro de um mês, segundo o responsável, deverá abrir a unidade clínica e ambulatório médico, ligada ao serviço de Medicina Interna de Vila Real, que vai proporcionar consultas em «tempo útil» para doentes já referenciados, por exemplo, a nível da diabetes, insuficiência cardíaca ou respiratória. O objetivo é a prevenção, a proximidade, um atendimento mais rápido de doentes, evitar idas às urgências e internamentos. A unidade vai custar 180 mil euros e conta com financiamento da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
João Oliveira destacou também o investimento de 4,6 milhões de euros na melhoria da eficiência energética dos edifícios de Vila Real, com intervenções, por exemplo, aa renovação de caixilharias, vidros ou caldeiras, e que conta com financiamento no âmbito do programa operacional POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos). Com este projeto será introduzida climatização para o frio, para arrefecimento do hospital durante o verão.
Entre os projetos previstos está também a remodelação do bloco de partos, um serviço que possui 30 anos, permitindo que acompanhantes passem a poder estar com a mulher durante o parto. A intervenção poderá custar 800 mil euros, foi aprovada pelo Ministério da Saúde e aguarda financiamento na próxima recalendarização dos fundos comunitários. Este bloco de partos serve o distrito de Vila Real e recebe ainda utentes de alguns concelhos de Viseu e Bragança. Em 2018, foram realizados 1.290 partos, menos 63 do que em 2017.
Nos projetos do «balcão único» e do «percurso do utente», que visam melhorar o atendimento hospitalar e a interação do utente com o CHTMAD, vai ser aplicada uma verba de um milhão de euros.
João Oliveira elencou ainda um investimento de 7,3 milhões de euros, nos três anos que correspondem ao seu mandato, em várias obras e equipamentos para o CHTMAD como três TAC, um raio-X, ressonância magnética ou material médico cirúrgico.
Fonte: Lusa

ULS Nordeste | Eficiência energética

Investimento de 3,6 M€ para o Hospital de Bragança.
A Unidade Hospitalar de Bragança vai ser alvo de um investimento de 3,6 milhões de euros (M€) em obras de melhoria de infraestruturas e de reconversão dos sistemas energéticos.
Este projeto da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste tem financiamento comunitário aprovado em 95%, no âmbito de uma candidatura apresentada ao PO_SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, pelo que está em curso a preparação do concurso para dar início aos trabalhos previstos.
A beneficiação vai rer ser realizada através da utilização de LED em toda a iluminação, de aquecimento de água por painéis solares térmicos, instalação de um sistema de gestão técnica centralizado, isolamento de fachadas, novos envidraçados, troca de equipamento de produção e distribuição térmica, e produção de eletricidade por painéis fotovoltaicos para autoconsumo.
A gestão inteligente da energia nos edifícios hospitalares, com muito maior eficiência e menor impacto ambiental, possibilitará uma redução de consumo de energia primária de cerca de 30%.
No total, a ULS Nordeste irá investir aproximadamente 10 M€ na melhoria dos espaços hospitalares. Além dos 3,6 M€ na Unidade de Bragança foram igualmente aprovadas candidaturas para igual beneficiação nas Unidades de Macedo de Cavaleiros e de Mirandela, orçadas em 2,9 M€ e 3,5 M€ respetivamente.
Trata-se, pois, de um dos maiores e mais relevantes investimentos da ULS do Nordeste, com reflexos assinaláveis na melhoria das suas condições assistenciais.

Investimento | Hospital de Setúbal

Governo investe 17 M€ na construção de novo edifício.
O Centro Hospitalar de Setúbal vai ser ampliado com a construção de um novo edifício junto ao Hospital de São Bernardo, no valor global de 17 milhões de euros (M€), anunciou esta quinta-feira, dia 9 de maio, o Presidente do Conselho de Administração, Manuel Roque.
Em declarações no final da cerimónia comemorativa dos 60 anos do Hospital de São Bernardo, Manuel Roque referiu que «vamos, provavelmente, arrancar com o concurso público no primeiro semestre deste ano. O novo edifício, com ligação ao atual, vai localizar-se no campus do Hospital de São Bernardo, na zona do parque de estacionamento (em frente ao atual serviço de urgência geral)». Acrescentou que «as obras terão início, provavelmente, ainda este ano, ou, o mais tardar, no início do próximo ano de 2020».
Segundo o projeto do arquiteto, Luís Narciso, o novo edifício, com uma área bruta de construção de 13.350 metros quadrados e 4.730 metros quadrados de exteriores, terá três pisos e uma cave para estacionamento.
De acordo com o que está previsto, o novo edifício não só irá albergar os novos serviços de urgência geral, pediátrica e de obstetrícia e ginecologia, como também deverá permitir a integração no Hospital de São Bernardo das valências e serviços instalados no Hospital Ortopédico do Outão, que também integra o Centro Hospitalar de Setúbal.
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, que presidiu à cerimónia comemorativa dos 60 anos do hospital, salientou o facto de o Hospital de São Bernardo se estar a preparar para o «arranque da hospitalização domiciliária», a partir de junho, e de ter vários projetos com financiamento já assegurado.
«O Hospital de São Bernardo tem vários projetos com financiamento garantido, o que vai melhorar a sua capacidade de intervenção», disse o governante.
Fonte: Lusa

CHMT | Nova viatura

Hospitalização Domiciliária com nova viatura para deslocação das equipas.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) recebeu uma nova viatura para as deslocações das equipas da Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) à residência dos doentes tratados por esta unidade.
A UHD está a funcionar desde 19 de dezembro, já realizou mais de 592 visitas e já percorreu mais de 18.000 quilómetros. Em quatro meses de atividade, avaliou 82 doentes, tendo prestado cuidados de saúde no domicílio 45 doentes.
Atualmente, a equipa é constituída por um médico, três enfermeiros (a tempo inteiro), uma assistente social e uma farmacêutica. A equipa conta, ainda, com a colaboração de assistentes técnicos e assistentes operacionais.
A funcionar 24 horas por dia, 365 dias por ano, a hospitalização domiciliária garante o mesmo nível de tecnologia, qualidade e segurança nos cuidados ao doente do que o internamento convencional.
Dos 45 utentes internados na UHD nos primeiros quatro meses deste ano, 28 são do concelho de Abrantes, 4 de Tomar, 4 do Entroncamento e 9 de Torres Novas. A patologia mais frequente está relacionada com infeções respiratórias. No último mês do trimestre verificou-se a admissão de utentes mais dependentes nas Atividades de Vida Diária e com maior comorbilidade.
Regista-se ainda que dos doentes em Hospitalização Domiciliária, 22 eram do género masculino e 23 do feminino.