segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Torres Vedras | FEIRA RURAL DE TORRES VEDRAS RETORNA À CIDADE...


Depois de ter ido passear à praia em agosto, a Feira Rural de Torres Vedras regressa em setembro à cidade…

Assim, no próximo dia 7, as cores, cheiros e sabores deste evento “invadem” mais uma vez o centro de Torres Vedras, entre as 8h e as 17h.

Em cerca de 250 bancas poder-se-á adquirir produtos típicos do concelho de Torres Vedras e da região Oeste, nomeadamente: hortícolas; frutícolas; produtos certificados de agricultura biológica; flores; plantas aromáticas; produtos regionais e tradicionais; pastel de feijão de Torres Vedras; gastronomia e doçaria tradicional; pão, queijos e enchidos; vinhos; licores; mel; azeite; artesanato contemporâneo e tradicional; antiguidades; velharias; e artigos de colecionismo e numismática.

A principal novidade este ano da Feira Rural de Torres Vedras é, recorde-se, a extensão do evento à Praça Machado Santos (vulgarmente conhecida como “Praça da Batata”), onde, no âmbito no mesmo, é precisamente comercializado este produto agrícola, por alusão à história desse espaço. Aí poder-se-á não só adquirir este produto, mas também degustá-lo na Street Food "Fritaria" que irá disponibilizar, entre as 10h e as 16h, diferentes tipos de batata confecionada de várias formas. Animação não vai faltar no local, que contará com a atuação do grupo Multibancos, das 11h30 às 12h30 e das 15h às 16h.

Para além desta animação musical, haverá mais nesta edição da Feira Rural, de caráter etnográfico, a levar a cabo pelo Rancho Folclórico da Silveira, entre as 10h e as 11h, e o Rancho Folclórico Danças e Cantares de Campelos, das 14h30 às 15h30.

No Largo de S. Pedro continua a funcionar um espaço dedicado à gastronomia tradicional, onde chefs de quatro restaurantes do concelho de Torres Vedras proporcionam vários pratos que constituem a oferta regular dos mesmos.

Para as crianças continua a ser proporcionado, de manhã, o Passeio de Burritos, bem como, durante o dia, um serviço de baby sitting, na Praça do Município.

Será ainda disponibilizado aos visitantes um comboio turístico que circulará gratuitamente num trajeto próximo à feira.

A Feira Rural de Torres Vedras é uma organização do Município de Torres Vedras e terá este ano a sua última edição no primeiro sábado de outubro.

Mais informações sobre esta iniciativa, que desde 2005 traz o melhor do campo à cidade, podem ser obtidas pelos números de telefone: 261 094 746; ou pelo e-mail: feira.rural@promotorres.pt.



Mundo | Visita do Papa Francisco poderá despertar um Moçambique com “dúvidas” sobre a religião


Quando o Papa Francisco aterrar na próxima quarta-feira (04) no Aeroporto Internacional de Mavalane encontrará um país onde o catolicismo está a perder fiéis particularmente para centenas de religiões protestantes que proliferam particularmente nas zonas mais carenciadas. “O que nós temos em Moçambique são dúvidas, temos dúvidas se algumas são religiões ou não, é Igreja ou não” disse Dom António Juliasse, Bispo Auxiliar de Maputo, em entrevista exclusiva ao @Verdade onde revelou que a vinda Santo Padre católico mais do que tirar dúvidas poderá despertar os moçambicanos para o ecumenismo e o diálogo inter-religioso.

Dom António Juliasse, que é o coordenador da Visita Apostólica, começou a entrevista recordando que quando Moçambique recebeu a primeira visita de uma Papa, em 1988, “estávamos em período de transição de maneira de estar, de uma ideologia que era praticamente contrária, ou contra, a prática religiosa. E aquele momento, é o momento de certas aberturas em relação a Igreja e essa abertura acelerou-se depois da vinda do Papa (João Paulo II)”.

“A devolução dos bens da Igreja que tinham sido nacionalizados começou a acontecer de forma célere e também alguns dos nosso políticos que tinham crescido praticamente no berço da Igreja, alguns gerados na Igreja, nas Missões e Seminários, na altura da independência eles estiveram a liderar os processo contra a Igreja. Com a vinda do Papa João Paulo II vimos o retorno dessas pessoas à Igreja e daí nunca mais saíram, alguns deles hoje sentam-se nas cadeiras da frente, quer dizer que acelerou-se o processo de abertura para a liberdade religiosa, o respeito pela acção da Igreja, que começou com a devolução das Missões e a Igreja passou a fazer de novo a sua acção religiosa e também começou a colaborar na dimensão do ensino e saúde”, lembrou na entrevista exclusiva ao @Verdade.

Decorridos 31 anos Moçambique tem mais crentes protestantes do que católicos, o IV Recenseamento Geral da População e Habitação revelou existirem 8.781.534 crentes das religiões Zione/Sião, Evangélica/Pentecostal e Anglicana comparativamente aos 7.313.576 fiéis da Igreja de Cristo. Uma realidade que na perspectiva do Bispo de Maputo indicia que: “O que nós temos em Moçambique são dúvidas, temos dúvidas se algumas são religiões ou não, é igreja ou não, existe alguma autenticidade, quem confere essa autenticidade para ser Igreja?”.

“Ou há instrumentalização do elemento religioso para benefícios próprios e de alguns, mas ao mesmo tempo, essa instrumentalização do religioso, pode estar a instrumentalizar pessoas e isso é altamente perigoso para uma sociedade, a sociedade não se projecta, não vai para frente porque vão funcionar mentiras, a recta moral não vai existir, e a recta consciência não vai existir, que sociedade podemos formar! Penso que a partir dos conceitos de ecumenismo e de diálogo inter-religioso poderia-se esclarecer bastante estes aspectos”, argumentou.

“Uma coisa é ter um credo diferente, outra é sentirmos que todos somos irmãos e o coração bate quanto eu olho para o outro como moçambicano”

Dom Juliasse disse em exclusivo ao @Verdade que esta Visita Apostólica poderá ajudar a tirar muitas destas dúvidas. “O Papa tem feito sinais muito grandes no diálogo inter-religioso e do ecumenismo, de ir até ao mundo muçulmano, dialogar e sem pretender dizer eu é que tenho a última palavra mas estar como irmãos e depois dizer vamos juntos. A Humanidade é criação de Deus e deve estar acima das nossas diferenças e nós temos de ser irmãos, esse sentido de irmandade é que deve ser criado. Isto é próprio da nossa orientação e penso que o Papa Francisco a vinda dele vai nos dar força para despertarmos nesse sentido”.

“Esse despertar para o ecumenismo e o diálogo inter-religioso são dois conceitos que a Igreja tem. Ecumenismo entre todos aqueles que acreditam em Cristo, é a mesma religião cristã mas são denominações diferentes. Inter-religioso é com outras religiões como hindus ou muçulmanos. Quando nós nos voltamos para essa realidade e aprofundamos o que isso significa compreenderemos o que significa a religião, e quando compreendermos o que significa uma religião tudo o resto purifica-se, então todas as tendências nocivas a própria religião e que podem estar numa sociedade em nome de religião e que não são religião nenhuma então isso vai cair, porque nós vamos criar como sociedade princípios saudáveis para o bem de todos”, explicou ao @Verdade.

O coordenador da Visita Apostólica chamou atenção que um dos momentos mais importantes será encontro inter-religioso de jovens com o Jorge Mario Bergoglio , a meio da manhã de quinta-feira (05) no pavilhão do Maxaquene.

“Teve-se em atenção a diversidade religiosa que a sociedade moçambicana tem e escolheu-se a juventude se calhar para lhes inspirar, no sentido de que a diversidade das religiões que existe numa sociedade não pode constituir um ponto de desencontro de pessoas da mesma sociedade, mas deve-se encontrar sempre caminhos de diálogo, de conversa, para poderem caminhar juntos no que diz respeito ao bem de todos. Uma coisa é ter um credo diferente, outra é sentirmos que todos somos irmãos e o coração bate quanto eu olho para o outro como moçambicano”, aclarou Dom Juliasse.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Covilhã | BLOGGERS DE VIAGEM ESCOLHEM A COVILHÃ PARA ENCONTRO NACIONAL



Nos dias 7 e 8 de setembro a Covilhã vai receber o 2º Encontro Nacional de Travel Bloggers Portugueses. Este evento tem como objetivo dar a conhecer o melhor que a “cidade-neve” tem para oferecer no verão e a partilha de histórias e experiências entre os 50 participantes, representantes de 31 blogues de norte a sul do país, com um alcance de mais de 500.000 seguidores. 

O programa deste encontro nacional inclui um variado leque de atividades que vão permitir aos bloggers conhecer melhor a Covilhã e a Serra da Estrela. 

Mais do que uma visita pelos pontos turísticos, pretende-se mostrar os hábitos e costumes covilhanenses através da gastronomia, de eventos culturais e de momentos de conversa com a comunidade, com troca de ideias sobre métodos de viagem, especialmente de forma sustentável. 

Este evento é organizado pelo grupo #Travel Bloggers PT e conta com a especial colaboração da Câmara Municipal da Covilhã, que se disponibilizou a prestar todo o apoio necessário para que este 2º Encontro Nacional de Travel Bloggers seja um sucesso. 

Numa altura de viragem do conceito tradicional de publicidade e promoção, em que as redes sociais tomam um papel cada vez mais importante na divulgação de conteúdos e onde os bloggers/influencers têm um grande impacto nas tendências a seguir um pouco por todas as gerações, os organizadores confiam que este 2º Encontro vai ser um êxito, à semelhança da primeira edição, em Penafiel, atingindo mais de meio milhão de seguidores de diferentes nichos de viajantes. 


Covilhã | NOVO “ESPAÇO DOS SENTIDOS” NA BIBLIOTECA DA COVILHÃ

A Câmara Municipal da Covilhã promove a abertura oficial do “Espaço dos Sentidos”, integrado na Biblioteca Municipal, no próximo dia 11 de setembro. No âmbito deste evento realiza-se às 14h30 do mesmo dia a conferência “Estimular e Integrar para uma Cidadania plena”, em que serão debatidos os benefícios deste novo espaço para o crescimento, desenvolvimento e aperfeiçoamento do indivíduo. O painel de oradores é composto pelo Dr. Paulo Fernandes, da Associação Portuguesa de Integração Sensorial, e pelo Dr. Francisco Alvernaz, fundador da primeira sala Snoezelen em Portugal. 

A Biblioteca Municipal da Covilhã vai disponibilizar ao público um novo espaço multissensorial, que tem por objetivo estimular os sentidos, através do tato, luz, sons, cores, texturas e aromas. O ''Espaço dos Sentidos'' terá duas salas: Sala para Estimulação Sensorial e Sala de Integração Sensorial, que visam explorar os cinco sentidos do corpo, recorrendo à terapia Snoezelen para diversos fins. Cada elemento da sala foi pensado e estudado para dar resposta terapêutica a quadros clínicos e necessidades especiais de aprendizagem. Porém, o espaço pode ainda ter efeitos benéficos para o ensino, a aprendizagem e a criatividade de cada utente. A Biblioteca, como lugar de estimulação cognitiva, irá prestar um novo serviço no desenvolvimento de atividades com o público escolar, tais como a construção criativa de histórias sensoriais, e a comunidade em geral. 

O “Espaço dos Sentidos” consiste num laboratório sensorial de desenvolvimento de atividades didáticas de modo a fomentar a motivação na aprendizagem. Este espaço constituirá uma ferramenta muito importante na diversificação de métodos de trabalho e de abordagem de conteúdos com vista à promoção do sucesso educativo dos alunos em geral e dos grupos de risco em particular. É constituído por várias zonas funcionais (zona de aprendizagem com áreas para investigar, criar, partilhar e desenvolver e zona especial – áreas promotoras de relaxamento, bem-estar e estimulação sensorial). As atividades que este novo serviço possibilita permitem ir ao encontro das necessidades e preferências de cada utilizador, explorar as emoções positivas associadas ao bem-estar, satisfação e, consequentemente, estimular o seu desenvolvimento global e facilitar a construção da sua cidadania. 

Este novo serviço surge no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar, da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, que tem como objetivos a prevenção de absentismo e abandono escolar, a promoção da participação e inter-relação dos vários intervenientes (Família, escola e comunidade) como agentes ativos no processo de crescimento e de aprendizagem das crianças. Para além disso, pretende promover o desenvolvimento de competências pessoais e socais dos alunos para participarem no planeamento, orientação e concretização do seu projeto de vida futura; fomentar o envolvimento e a participação ativa dos pais/encarregados de educação no percurso escolar e profissional dos alunos; desenvolver trabalho ativo e participativo entre os agentes escolares, comunidade, município, aluno e família; facilitar a articulação entre os vários profissionais e serviços especializados da Comunidade, para mobilização de respostas adequadas às necessidades e problemáticas identificadas no contexto educativo. 

Como instituição socialmente relevante que se deve pautar por uma gestão centrada nas necessidades das pessoas, a Biblioteca Municipal da Covilhã tem de ser capaz de desenvolver serviços inovadores, que a posicionem na vanguarda da utilização, o que implica uma transformação ao nível dos espaços e ambientes, fundos documentais, serviços prestados, atividades desenvolvidas. O “Espaço dos Sentidos” passa pela prestação de serviços à Comunidade fora das atividades tradicionais da biblioteca, nomeadamente, no âmbito da inclusão social e da participação no processo cognitivo sociocultural, bem como de caráter contínuo, ao longo da vida do indivíduo.

Porto de Mós | Festival Viver

Viver, sentir, gostar, promover Porto de Mós no seu todo, freguesia a freguesia, de forma autêntica e coesa é o objetivo do Festival Viver, que na edição de 2019 viaja até à outra ponta do concelho.

O Arrimal será o grande anfitrião desta festa e receberá o Festival Viver em pleno Parque Natural das Serras de Aires e Candeeiros, fazendo da Lagoa Grande o seu palco principal, nos dias 13, 14 e 15 de setembro.

Os objetivos mantém-se: mostrar o que de melhor se faz, se produz e se dá em Porto de Mós, desde a natureza e o que dela vem, até ao capital humano, que se traduz, por exemplo, nos serviços sociais disponíveis no concelho, pois neste festival todos têm lugar, desde o cultural, desportivo até ao social!

Assim, as atividades desportivas, os ateliês, as oficinas criativas, os concertos, as exposições, os rastreios e a animação serão, uma vez mais, uma prova viva do que Porto de Mós tem para oferecer, com destaque para o Concerto com David Antunes & Midnight Band, o programa “Aqui Portugal” da RTP, a Gala do Desporto e Educação e o Concerto Infantil “DJ Riscas do Panda”.

Entradas livres!






Patrícia Alves

Covilhã | CAGES TRAZEM O MELHOR POP/ROCK AO VERÃO DA COVILHÃ

Sábado, dia 07 de setembro, o "Verão no Centro Histórico" acontece na Avenida Frei Heitor Pinto, em frente à conhecida Fonte das 3 Bicas, junto ao Jardim Público. 

Pelas 21h30, Joana Poejo dá início a uma visita guiada encenada na qual a atriz vai contar a história e as estórias que formam a memória coletiva daquela zona da cidade. Esta visita vai ser muito especial uma vez que conta com um conjunto de colaborações de luxo: a companhia de dança Kayzer Ballet, a Banda da Covilhã e o Rancho de Santo António. 

Depois (22h30), sobem ao palco os Flying Cages, banda portuguesa de indie rock, formada em 2011 em Coimbra. Desde os primeiros momentos, os quatro ‘Cages’ rapidamente se destacaram pela imaginação e facilidade com que criavam melodias muito próprias. 

Zé Maria Costa oferece a sua rouca e potente e toca guitarra ritmo, Francisco Frutuoso está encarregue da guitarra principal, Bernardo Franco marca a importante presença do baixo e Rui Pedro Martins assalta a bateria. Após o lançamento do seu primeiro álbum – Lalochezia – em 2016 e com vários palcos nacionais de renome pisados (Vodafone Mexefest, Hard Club, NOS Alive, Queima das Fitas Coimbra), a banda manteve o crescimento no panorama musical nacional, despertando a atenção de várias rádios. 

Em 2017, a banda apresentou ‘Woolgather’, o segundo álbum, gravado nos estúdios da Pontiaq em Lisboa pela mão do produtor Miguel Vilhena (Savanna, Marvel Lima, Ditch Days). 

Fresco e maduro, mais interessante e dinâmico ao nível da composição, repleto de experimentação e sonoridades diferentes, Woolgather é o disco da confirmação dos Flying Cages como uma das mais promissoras bandas nacionais, à qual os amantes de música vão ter de estar atentos nos próximos anos. Agora, chega finalmente a vez de a Covilhã receber pela primeira vez os Flying Cages. 

O "Verão no Centro Histórico" é organizado pela Câmara Municipal da Covilhã em parceria com o projeto Sound&Vision. O concerto de Flying Cages é patrocinado pelo Sport Hotel do Grupo Natura IMB. 

O “Verão no Centro Histórico” ocorre todos os sábados, às 21h30, sempre em locais emblemáticos do “coração” da cidade, até ao dia 14 de setembro. 

Junte-se às noites mais divertidas do verão na Covilhã!

AIDA CCI | Seminário "Transformação Digital nas PME" 24 Set., 9h às 18h, auditório AIDA - Aveiro

A AIDA CCI – Câmara de Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro vai realizar o Seminário “Transformação Digital nas PME”, a 24 de Setembro, das 9h às 18h, no auditório da associação, em Aveiro.
Pedro Freire é o orador especialista, manager da área de consultoria da Deloitte dos sectores não financeiros especializado na área digital.

Iniciativa decorre no âmbito do projecto PME QUALIFY, cofinanciado pelo COMPETE 2020, Portugal 2020 e União Europeia através do FEDER, pelo que a entrada é gratuita com inscrição obrigatória.
Para o efeito em infra email de divulgação, bem como link para que possam Partilhar o post do evento nas redes sociais, leia-se Facebook, se aplicável: http://twixar.me/WWt1 

Alvaiázere | Divulgação de formação: Gestão de Redes Sociais - nível I


Acção de  formação em Gestão de Redes Sociais – nível I, a ter lugar no próximo dia 23 de setembro, entre as 19h e as 23h, na incubadora de empresas de Alvaiázere+ (rua de Santa Maria Madalena, nº 11, 2º andar, 3250-121 Alvaiázere).

Inscrições através do email geral@alvaiazeremais.pt.

SAÚDE | Presidente da República pediu explicações à ministra sobre dívida ao Instituto Português do Sangue


Relatório de actividades de 2018 do Instituto Português do Sangue e da Transplantação aponta falhas na compra de material por causa de dívidas de 83 milhões de euros de outras entidades públicas ao IPST.

Lusa e PÚBLICO 1 de Setembro de 2019, 13:40 actualizado a 1 de Setembro de 2019, 20:59

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse, este domingo, esperar que o plano de regularização de dívidas passadas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) inclua, como lhe foi garantido, a do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST). Em declarações à SIC, o presidente disse ter pedido informações ao Ministério da Saúde sobre a notícia que este domingo fez a manchete do PÚBLICO e ter recebido a informação, da ministra Marta Temido, que o relatório se refere a “dívidas passadas”. Sobre a regularização anunciada, afirmou: “Espero bem que sim, porque o instituto é uma peça fundamental do Serviço Nacional de Saúde”.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmava assim ter recebido a mesma informação que, logo pela manhã, o Ministério da Saúde já divulgara, ao anunciar que já foi traçado um plano de pagamento para reduzir os valores em dívida ao IPST, assegurando que não existem constrangimentos orçamentais ao seu normal funcionamento.

O esclarecimento do Ministério da Saúde surge na sequência da manchete de hoje do PÚBLICO, segundo a qual o Instituto enfrentou grandes constrangimentos ao seu regular funcionamento no ano passado devido à dívida das entidades públicas, nomeadamente dos hospitais.

Esta situação é referida no relatório de actividades de 2018 do IPST, cujos serviços confirmaram que, a 31 de Dezembro de 2018, a dívida era de 83,3 milhões de euros e que este ano, até 31 de Julho, essa mesma dívida ascendia já a 75,8 milhões de euros.

Segundo o relatório de actividades do IPST, a falta de verba é apontada como motivo para a dificuldade em cumprir o objectivo de aumentar ou manter o número de procedimentos de aférese (separação dos diversos elementos do sangue) porque houve “processos de aquisição, nomeadamente de reagentes, arrastados no tempo, aguardando fundos disponíveis”.

Contactado pela agência Lusa, o Ministério da Saúde afirmou que “está a acompanhar a situação identificada pelo IPST” e que “já foi traçado um plano de pagamento regular das dívidas” que visa “reduzir os valores em dívida”. Este plano insere-se no âmbito das relações financeiras entre os serviços e organismos do Ministério da Saúde, afirma numa resposta escrita.

O ministério assegura ainda que este “organismo mantém a sua actividade regular, fornecendo um serviço de elevada qualidade e com garantias de segurança”.

“Mais se acrescenta que, em termos orçamentais, não existe qualquer constrangimento ao normal funcionamento do IPST”, sustenta, lembrando que a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) monitoriza e acompanha estas relações financeiras.

O relatório aponta que esta situação causou problemas na compra de material, afectou a recolha de sangue e o apoio a candidatos a transplantes.

Questionado pelo PÚBLICO sobre se esta situação se encontra resolvida, o IPST disse que “existem sempre imprevistos que podem ter repercussões positivas ou negativas numa instituição/serviço e que vão sendo resolvidas à medida que surgem, no contexto dos recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis”.

Fonte: Público, edição de 3 de Setembro 2019




Mais de 1.800 detidos por condução com álcool no âmbito da “Operação Hermes” da GNR


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TVI24-IOL
Mais de 1.800 pessoas foram detidas por condução com uma taxa de álcool igual ou superior a 1,2 entre 28 de Junho e 1 de Setembro no âmbito da “Operação Hermes”, anunciou hoje a GNR.

Em comunicado, a GNR indica que durante aquele período foram fiscalizados 266 mil condutores, tendo sido registado 5.067 com excesso de álcool, dos quais 1.849 foram detidos por condução com taxa superior à permitida por lei.

Destes 266 mil condutores fiscalizados, 864 foram detidos por falta de habilitação legal para conduzir.

No decorrer da “Operação Hermes” foram também registadas cerca de 103 mil contraordenações rodoviárias das quais 31.913 foram por excesso de velocidade, 4. 867 por falta de inspeção periódica obrigatória e 4.387 por anomalias nos sistemas de iluminação e/ou sinalização.

Das contraordenações registadas 3.434 foram por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 2.980 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, 2. 323 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e 240 por falta ou incorreta utilização do capacete.


A operação, que decorreu entre 28 de Junho e 1 de Setembro, teve por objetivo a fiscalização e o apoio aos condutores nas vias rodoviárias durante os deslocamentos para locais de férias e “eventos próprios desta altura do ano”.



“Durante a operação, a GNR privilegiou uma atuação preventiva nos principais eixos rodoviários, orientando o esforço para as vias mais críticas da sua zona de ação, estando especialmente atenta aos comportamentos de risco potenciadores da ocorrência de acidentes, com o objetivo de combater a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação em segurança”, é referido.

Na nota, a GNR lembra que durante a “Operação Hermes”, foram efetuadas também a “Operação Moto” (fiscalização de motociclos e ciclomotores); “Operação Viajar Sem Pressa” (controlo da velocidade); “Operação Passageiros em Segurança” (veículos pesados de passageiros e veículos afetos ao transporte coletivo de crianças) e “Operação Taxa Zero” (condução sob o efeito de álcool).

Para além de ter realizado ações conjuntas nas fronteiras terrestres, a GNR participou também em ações no Reino de Espanha e em França, em cooperação internacional com a Guardia Civil e da Gendarmerie francesa, para apoiar os emigrantes que se deslocaram de e para Portugal.
Lusa

Religião | “Traição ao Evangelho”

O Papa Francisco com o líder maometano Ahmed el-Tayeb, na assinatura do Documento

EXCLUSIVO: Bispo Schneider diz que o Vaticano está traindo “Jesus Cristo como o único Salvador da humanidade”. A entrevista foi publicada originalmente na página LifeSiteNews, mas com expressa autorização do eminente entrevistado para a reprodução em alguns outros sites, como o desta Agência Boa Imprensa. A tradução é de nosso colaborador Hélio Dias Viana.

ROMA, 26 de agosto de 2019 (LifeSiteNews) — A decisão do Vaticano de implementar um documento afirmando que a “diversidade de religiões” é “desejada por Deus”, sem corrigir esta declaração, equivale a “promover a negligência do primeiro mandamento” e a uma “traição ao Evangelho”, disse Dom Athanasius Schneider [foto ao lado].

Em entrevista exclusiva ao LifeSiteNews sobre uma iniciativa apoiada pelo Vaticano para promover o “Documento sobre Fraternidade Humana pela Paz Mundial e Viver Juntos”[na foto do topo, assinatura de tal documento] o Bispo-auxiliar de Astana, no Cazaquistão, disse que “por mais nobres que possam ser os objetivos de ‘fraternidade humana’ e ‘paz mundial’, elas não podem ser promovidas à custa de relativizar a verdade da unicidade de Jesus Cristo e Sua Igreja”.

A divulgação desse documento nesta forma incorreta “paralisará a missão ad gentes da Igreja” e “sufocará seu zelo ardente de evangelizar todos os homens”, disse Dom Schneider. E acrescentou: “As tentativas de paz estão fadadas ao fracasso se não forem propostas em nome de Jesus Cristo”.

Um “Comitê Superior”

Na semana passada, o Vaticano anunciou que havia sido estabelecido nos Emirados Árabes Unidos um “Comitê Superior” de várias religiões para implementaro “Documento sobre Fraternidade Humana pela Paz Mundial e Viver Juntos”, assinado pelo Papa Francisco em 4 de fevereiro de 2019, em Abu Dhabi, juntamente com Ahmed el-Tayeb, grão-imã al-Azhar, durante uma visita apostólica de três dias à Península Arábica [foto ao lado].

Os membros da comissão de sete membros (católicos e muçulmanos) incluem o secretário pessoal do Papa Francisco, Pe. Yoannis Lahzi Gaid, e o presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Interreligioso, arcebispo Miguel Angel Ayuso Giuxot.

Em comunicado divulgado na segunda-feira, 26 de agosto, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que o Papa Francisco “encoraja os esforços do Comitê para difundir o conhecimento do Documento; agradece aos Emirados Árabes Unidos pelo compromisso concreto demonstrado em nome da fraternidade humana e expressa a esperança de que iniciativas semelhantes possam surgir em todo o mundo”.

Documento controvertido

O documento de Abu Dhabi gerou polêmica ao afirmar que “o pluralismo e a diversidade” de religiões são “desejados por Deus”.

A passagem que suscita controvérsia afirma:

“A liberdade é um direito de toda pessoa: todo indivíduo desfruta da liberdade de crença, pensamento, expressão e ação. O pluralismo e a diversidade de religiões, cor, sexo, raça e linguagem são desejados por Deus em Sua sabedoria, através da qual Ele criou seres humanos. Essa sabedoria divina é a fonte da qual deriva o direito à liberdade de crença e a liberdade de ser diferente. Portanto, o fato de as pessoas serem forçadas a aderir a uma determinada religião ou cultura deve ser rejeitado, assim como a imposição de um modo de vida cultural que outras pessoas não aceitam.”

Em 1º de março de 2019, durante uma visita ad limina dos bispos da Ásia Central a Roma, Dom Schneider, cuja diocese está localizada em uma nação predominantemente muçulmana, expressou preocupação com essa formulação ao Papa Francisco. O Papa disse que a frase em questão sobre a “diversidade de religiões” significava “a vontade permissiva de Deus”, e deu permissão explícita a Dom Schneider e aos outros bispos presentes para citar suas palavras.

Dom Schneider, por sua vez, pediu ao Papa que esclarecesse a declaração de maneira oficial.

O Papa Francisco apareceu para oferecer um esclarecimento informal em sua audiência geral de quarta-feira, 3 de abril de 2019, mas nenhum esclarecimento ou correção oficial ao texto foi dado até o momento.

Nesta entrevista exclusiva, Dom Schneider revela novos detalhes sobre sua interlocução direta com o Santo Padre na reunião de 1º de março. Ele também discute suas opiniões sobre o esclarecimento informal do Papa na audiência geral de 3 de abril e a gravidade do estabelecimento de um “Comitê Superior” para implementar o documento de Abu Dhabi na ausência de uma correção oficial da passagem controversa.

Segundo Dom Schneider, ao impulsionar o documento de Abu Dhabi sem corrigir sua afirmação errônea sobre a diversidade das religiões, “os homens da Igreja não apenas traem Jesus Cristo como o único Salvador da humanidade e a necessidade de Sua Igreja para a salvação eterna, mas também cometem uma grande injustiça e pecam contra o amor ao próximo”.

Aqui está nossa entrevista completa com o bispo Athanasius Schneider.

Excelência, o esclarecimento do Papa Francisco sobre o documento de Abu Dhabi na audiência geral de na quarta-feira, 3 de abril de 2019, foi suficiente na sua opinião? E quais são seus pensamentos sobre os comentários dele?

— Na audiência geral de quarta-feira, 3 de abril de 2019, o Papa Francisco falou estas palavras: “Por que Deus permite muitas religiões? Deus queria permitir isso: os teólogos escolásticos costumavam se referir às voluntas permissiva [vontade permissiva] de Deus. Ele queria permitir esta realidade: existem muitas religiões.”

Infelizmente, o Papa não fez nenhuma referência à frase objetivamente errônea do documento de Abu Dhabi, que diz: “O pluralismo e a diversidade de religiões, cor, sexo, raça e linguagem são desejados por Deus em sua sabedoria.” Essa frase é errônea e contradiz a Revelação Divina, já que Deus nos revelou que Ele não deseja diversas religiões, mas apenas a religião ordenada por Ele no Primeiro Mandamento do Decálogo: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te trouxe para fora da terra do Egito, da casa da escravidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não deves fazer para ti uma imagem esculpida, ou qualquer semelhança de qualquer coisa que esteja acima no céu, ou que esteja abaixo na terra, ou que esteja na água debaixo da terra. Não deves curvar-te a eles ou servi-los” (Êx 20: 2-5). Nosso Senhor Jesus Cristo confirmou a validade perene desse mandamento, dizendo: “Está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus, e servirás somente a Ele’” (Mt 4:10). As palavras “Senhor” e “Deus”, expressas no primeiro mandamento, significam a Santíssima Trindade, que é o único Senhor e o único Deus. Portanto, o que Deus deseja positivamente é que todos os homens devam cultuar e adorar somente a Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, o único Senhor e Deus. O Catecismo da Igreja Católica ensina: “Como eles expressam os deveres fundamentais do homem em relação a Deus e ao próximo, os Dez Mandamentos revelam, em seu conteúdo primordial, graves obrigações. Eles são fundamentalmente imutáveis ​​e obrigam sempre e em qualquer lugar. Ninguém pode dispensar deles” (nº 2072).

As declarações do Papa Francisco na audiência geral de quarta-feira, 3 de abril de 2019, são um pequeno passo na direção de um esclarecimento da frase errônea encontrada no documento de Abu Dhabi. No entanto, permanecem insuficientes, porquanto não se referem diretamente ao documento e porque o católico comum e quase todos os não católicos nem conhecem ou compreendem o significado da expressão teologicamente técnica “vontade permissiva de Deus”.

Do ponto de vista pastoral, é altamente irresponsável deixar os fiéis de toda a Igreja em incerteza numa questão tão vital como a validade do primeiro Mandamento do Decálogo e a obrigação divina de todos os homens de acreditar e adorar, com seu livre arbítrio, em Jesus Cristo como o único Salvador da humanidade. Quando Deus ordenou a todos os homens “Este é o meu Filho amado, com quem me comprazo; ouça-o!” (Mt 17: 5) e quando, consequentemente, em Seu julgamento, Ele “infligirá vingança àqueles que não obedecem ao evangelho de Nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1: 8), como pode Ele ao mesmo tempo considerar positivamente a diversidade das religiões? As palavras inequívocas reveladas por Deus são inconciliáveis com a frase contida no documento de Abu Dhabi. Afirmar o contrário significaria formar um círculo ou adotar a mentalidade do gnosticismo ou do hegelianismo.

Não se pode justificar a teoria de que a diversidade de religiões seja positivamente desejada por Deus acrescentando a verdade do depósito da fé em relação ao livre arbítrio como um presente de Deus, o Criador. Deus concedeu o livre arbítrio ao homem precisamente para que ele possa adorar somente a Deus, que é o Deus Trino. Deus não deu ao homem o livre arbítrio para adorar ídolos, ou negar ou blasfemar Seu Filho Encarnado Jesus Cristo, que disse: “Quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do único Filho de Deus” (Jo 3:18).

Após a sua interlocução com o Papa Francisco em 1º de março, durante a visita ad limina a Roma, Vossa Excelência teve mais alguma comunicação com ele sobre suas preocupações? Em caso afirmativo, foi antes ou depois da audiência geral de na quarta-feira, 3 de abril de 2019?

— Durante a audiência de 1º de março de 2019, por ocasião da visita ad limina, dirigi-me ao Papa Francisco, na presença dos bispos de nosso grupo, com estas palavras:

“Santíssimo Padre, na presença de Deus, imploro a Vossa Santidade em nome de Jesus Cristo que nos julgará, a retratar-se dessa declaração do documento inter-religioso de Abu Dhabi, que relativiza a singularidade da fé em Jesus Cristo. Caso contrário, a Igreja em nossos dias não será objetiva sobre a verdade do Evangelho, como o apóstolo Paulo disse a Pedro em Antioquia” (ver Gálatas 2:14).

O Santo Padre respondeu imediatamente, dizendo que é preciso explicar a frase no documento de Abu Dhabi referente à diversidade das religiões no sentido da “vontade permissiva de Deus”. Ao que respondi: “Visto que essa frase enumera indiscriminadamente os objetos da vontade sábia de Deus, colocando-os logicamente no mesmo nível, a diversidade dos sexos masculino e feminino deve também ser desejada pela vontade permissiva de Deus, o que significa que Ele tolera essa diversidade, assim como pode tolerar a diversidade de religiões.”

O Papa Francisco admitiu então que a frase poderia ser mal interpretada e disse: “Mas você pode dizer às pessoas que a diversidade de religiões corresponde à vontade permissiva de Deus.” Ao que respondi: “Santo Padre, por favor, diga isso a toda a Igreja.” Deixei meu pedido verbal com o Papa também na forma escrita.

O Papa Francisco respondeu-me gentilmente com uma carta datada de 5 de março de 2019, na qual repetiu suas palavras da audiência de 1º de março de 2019. Ele disse que é preciso entender a frase aplicando o princípio da vontade permissiva de Deus. Também observou que o documento de Abu Dhabi não pretende igualar a vontade de Deus em criar diferenças de cor e sexo com as diferenças de religião.

Com uma carta datada de 25 de março de 2019, respondi à carta do Papa Francisco de 5 de março de 2019, agradecendo-lhe por sua gentileza e pedindo-lhe com franqueza fraterna que publicasse, pessoalmente ou através de um Dicastério da Santa Sé, uma nota de esclarecimento repetindo a substância do que ele disse na audiência de 1º de março de 2019 [foto ao lado] e em sua carta de 5 de março de 2019. Adicionei estas palavras: “Publicando tais palavras, Vossa Santidade terá a ocasião auspiciosa e abençoada, em um momento histórico difícil da humanidade e da Igreja, de confessar Cristo, o Filho de Deus.”

Devo também dizer que o Papa Francisco enviou-me um cartão, datado de 7 de abril de 2019. Ele anexou uma cópia de seu discurso na audiência geral de quarta-feira, 3 de abril de 2019, e sublinhou a seção referente à vontade permissiva de Deus. É claro que sou grato ao Santo Padre por esta amável atenção.

O Documento sobre “Fraternidade Humana pela Paz Mundial e Viver Juntos” não foi oficialmente emendado ou corrigido, e ainda assim foi estabelecido um “Comitê Superior” para implementá-lo. Na segunda-feira, 26 de agosto de 2019, a Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou uma declaração informando que o Papa Francisco ficou satisfeito ao saber da formação de um “Comitê Superior” para alcançar as metas contidas no documento. De acordo com a declaração, o Papa Francisco disse a seu respeito: “Embora, infelizmente, o mal, o ódio e a divisão façam notícia, há um mar oculto de bondade que está crescendo e nos leva à esperança no diálogo, no conhecimento recíproco e na possibilidade de construir, junto com os seguidores de outras religiões e todos os homens e mulheres de boa vontade, um mundo de fraternidade e paz.” Excelência, qual é a gravidade deste problema?

— O problema é da maior gravidade, porque, sob a frase retoricamente bela e intelectualmente sedutora de “fraternidade humana”, os homens da Igreja estão de fato promovendo hoje a negligência do primeiro Mandamento do Decálogo e a traição do âmago do Evangelho. Por mais nobres que sejam os objetivos de “fraternidade humana” e “paz mundial”, eles não podem ser promovidos à custa de relativizar a verdade da singularidade de Jesus Cristo e de Sua Igreja e de minar o primeiro Mandamento do Decálogo.

O documento de Abu Dhabi sobre “Fraternidade Humana pela Paz Mundial e Viver Juntos” e o “Comitê Superior” encarregado de implementá-lo são como um bolo lindamente decorado que contém uma substância nociva. Cedo ou tarde, quase sem perceber, enfraquecerá o sistema imunológico do corpo.

O estabelecimento do “Comitê Superior” acima mencionado, encarregado de implementar em todos os níveis, entre outros bons objetivos o princípio supostamente divinamente desejado da “diversidade de religiões”, na verdade paralisa a missão ad gentes da Igreja, sufoca o zelo ardente de evangelizar todos os homens — é claro que com amor e respeito —, e dá a impressão de que a Igreja hoje está dizendo: “Tenho vergonha do Evangelho”; “Tenho vergonha de evangelizar”; “Tenho vergonha de trazer a luz do Evangelho a todos que ainda não creem em Cristo”. É o contrário do que disse São Paulo, Apóstolo dos gentios. Ele, pelo contrário, declarou: “Não tenho vergonha do Evangelho” (Rom 1:16) e “Ai de mim se não pregar o Evangelho!” (1 Cor 9:16).

O Documento de Abu Dhabi e os objetivos do “Comitê Superior” também enfraquecem consideravelmente uma das características e tarefas essenciais da Igreja, ou seja, ser missionário e cuidar principalmente da salvação eterna dos homens. Ele reduz as principais aspirações da humanidade aos valores temporais e imanentes da fraternidade, da paz e da convivência. De fato, as tentativas de paz estão destinadas ao fracasso se não forem propostas em nome de Jesus Cristo. Esta verdade profeticamente recorda-nos o Papa Pio XI [foto ao lado], que disse que as principais causas das dificuldades sob as quais a humanidade está trabalhando “eram devidas ao fato de a maioria dos homens expulsar Jesus Cristo e sua santa Lei de suas vidas”. Pio XI prosseguiu dizendo que, “enquanto indivíduos e Estados se recusassem a se submeter ao governo de nosso Salvador, não haveria nenhuma perspectiva esperançosa de uma paz duradoura entre nações” (Encíclica Quas Primas, 1). O mesmo Papa ensinou que os católicos “se tornam grandes fatores para a paz mundial porque trabalham para a restauração e a expansão do Reino de Cristo” (Encíclica Ubi arcano, 58).

Uma paz que é uma realidade do mundo interior e puramente humana falhará. Pois, de acordo com Pio XI, “a paz de Cristo não se nutre nas coisas da Terra, mas nas do Céu. Tampouco poderia ser de outro modo, já que é Jesus Cristo quem revelou ao mundo a existência de valores espirituais e obteve para eles a devida apreciação. Ele disse: ‘Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro,se ele vier a perder sua alma?’ (Mt 16:26) Ele também nos ensinou uma lição divina de coragem e constância quando disse: ‘Não temas os que matam o corpo e não são capazes de matar a alma; antes, tema o que pode destruir a alma e o corpo no inferno’ (Mt 10:28; Lucas 12:14)” (Encíclica Ubi arcano 36).

Deus criou os homens para o Céu. Deus criou todos os homens para conhecerem Jesus Cristo, terem vida sobrenatural n’Ele e alcançarem a vida eterna. Levar todos os homens a Jesus Cristo e à vida eterna é, portanto, a missão mais importante da Igreja. O Concílio Vaticano II nos forneceu uma bela e adequada explicação para esta missão: “A atividade missionária deriva sua razão da vontade de Deus, ‘que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. Pois existe um Deus e um mediador entre Deus e os homens, ele próprio um homem, Jesus Cristo, que se deu como resgate por todos’ ‘(1 Tim 2:45),‘nem há salvação em nenhum outro’ (Atos 4 : 12). Portanto, todos devem ser convertidos a Ele, tornados conhecidos pela pregação da Igreja, e todos devem ser incorporados a Ele pelo batismo e à Igreja que é Seu corpo. Porque o próprio Cristo, ‘enfatizando em linguagem expressa a necessidade de fé e batismo (cf. Mc 16, 16; Jo 3, 5), confirmou ao mesmo tempo a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo, como por um porta. Portanto, embora Deus, por caminhos conhecidos por Ele, possa conduzir esses homens ignorantes não culposos do Evangelho a encontrar aquela fé sem a qual é impossível agradá-Lo não podem ser salvos, que, embora cientes de que Deus, por meio de Jesus Cristo, fundou a Igreja como algo necessário, ainda não deseja entrar nela, nem perseverar nela.” (Cf. Decreto “Treinamento sacerdotal”, 4, 8, 9.) Portanto, embora Deus, de maneiras conhecidas de Si mesmo, possa levar os inculpáveis ​​ignorantes do Evangelho a encontrar aquela fé sem a qual é impossível agradá-Lo (Heb 11: 6), há ainda para a Igreja uma necessidade (1 Cor 9:16), e ao mesmo tempo um dever sagrado, de pregar o Evangelho. E, portanto, a atividade missionária hoje, como sempre, conserva seu poder e necessidade” (Ad Gentes, 7).

Quero enfatizar estas últimas palavras: “A atividade missionária da Igreja hoje conservaa sua necessidade!”

Vossa Excelência gostaria de acrescentar algo?

Em sua audiência geral de quarta-feira de 3 de abril de 2019, o Papa Francisco também disse o seguinte sobre a diversidade das religiões: “Existem muitas religiões. Alguns nascem da cultura, mas sempre olham para o céu; elas olham para Deus.”

Estas palavras contradizem de alguma forma a seguinte declaração luminosa e clara do Papa Paulo VI: “Nossa religião cristã efetivamente estabelece com Deus um relacionamento autêntico e vivo que as outras religiões não conseguem fazer, mesmo tendo, por assim dizer, seus braços estendidos para o céu” (Encíclica Evangelii Nuntiandi, 52). Quão oportunas são também as palavras do Papa Leão XIII: “A visão de que todas as religiões são iguais é calculada para causar a ruína de todas as formas de religião, e especialmente da religião católica, que, por ser a única verdadeira, não pode, sem grande injustiça, ser considerada meramente igual a outras religiões” (EncíclicaHumanum genus, 16).

Também são adequadas as seguintes palavras do Papa Paulo VI:

“É com alegria e consolo que, no final da grande Assembleia de 1974, ouvimos estas palavras esclarecedoras: ‘Desejamos confirmar mais uma vez que a tarefa de evangelizar todas as pessoas constitui a missão essencial da Igreja’. É uma tarefa e missão que as vastas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgente. Evangelizar é de fato a graça e a vocação própria da Igreja, sua identidade mais profunda. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na Missa, que é o memorial de Sua morte e ressurreição gloriosa” (Encíclica Evangelii Nuntiandi, 14).

Portanto, como ensina o Catecismo da Igreja Católica, “o objetivo último da missão não é outro senão o de fazer os homens compartilharem a comunhão entre o Pai e o Filho em seu Espírito de amor” (n. 850).

Ao reconhecer direta ou indiretamente a igualdade de todas as religiões — através da divulgação e implementação do documento de Abu Dhabi (de 4 de fevereiro de 2019), sem corrigir sua afirmação errônea sobre a diversidade de religiões —, os homens na Igreja hoje não apenas traem Jesus Cristo como o único Salvador da humanidade e a necessidade de Sua Igreja para a salvação eterna, mas também cometem uma grande injustiça e pecam contra o amor ao próximo. Em 1542, São Francisco Xavier escreveu das Índias a seu pai espiritual Santo Inácio de Loyola: “Muitas pessoas nesses lugares não são cristãs simplesmente porque não há ninguém para torná-las tais. Muitas vezes sinto o desejo de viajar para as universidades da Europa, especialmente Paris, e gritar por toda parte, como um louco, para impulsionar aqueles que têm mais conhecimento do que caridade com estas palavras: ‘Ai, quantas almas, por causa de sua preguiça, são privadas do Céu e terminam no inferno!’”.

Possam essas palavras inflamadas do patrono celestial das missões e primeiro grande missionário jesuíta tocar a mente e o coração de todos os católicos, e especialmente o do primeiro Papa jesuíta, para que, com coragem evangélica e apostólica, ele possa retratar-se da declaração errônea sobre a diversidade de religiões contidas no documento de Abu Dhabi. Por tal ato, ele pode muito bem perder a amizade e a estima dos poderosos deste mundo, mas certamente não a amizade e a estima de Jesus Cristo, de acordo com Suas palavras: “Todo aquele que me confessar diante dos homens, Eu também o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10:32).

26 de agosto de 2019 + Athanasius Schneider

Região de Aveiro | CÂMARA ADQUIRE ALBERGARIA NOBRE PARA CRIAR RESIDÊNCIA DE ESTUDANTES


A presidente da Câmara Municipal, Cidália Ferreira, assinou no dia 30 de agosto a escritura de aquisição da Albergaria Nobre no centro tradicional da Marinha Grande. 

Para Cidália Ferreira: “acredito que a criação de uma residência de estudantes neste local, para além de servir de âncora para o centro tradicional, aprofundará a ligação da Marinha Grande ao ensino superior e profissional e às entidades que o asseguram. Este é o nosso caminho para rejuvenescer o centro tradicional e a nossa cidade”.

Mundo | Amadurecimentos esperançosos


  • Péricles Capanema
Um quarto de século tem o Plano Real. O Brasil, antes do real — que passou a ser nossa moeda em 1º de julho de 1994 —, era de um jeito; ficou de outro depois dele. Em 1994, inflação ainda descontrolada, brandindo programa radical Lula caminhava para ser eleito em outubro. Sob o clima do real, inflação estancada, sensação de ordem, esperança renovada, FHC ganhou as eleições em 1º turno com 54,24% dos votos, ficou oito anos no Planalto e só entregou o poder ao PT em 1º de janeiro de 2003.
Hora de parar e pensar sobre aspectos importantes que mudaram no Brasil, em especial os empurrados para a sombra. Bom apoio para reflexões é a recente entrevista do economista Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central, um dos pais do Plano Real, estampada nas páginas amarelas da Veja.
Naquela ocasião, 1994, o estatismo se esgueirava envergonhado pelos cantos no Primeiro Mundo. Caíra a Cortina de Ferro e escancarara o atraso e a miséria do socialismo; ainda sopravam os ventos de liberalização econômica dos governos de Ronald Reagan (1981-1989) e Margareth Thatcher (1979-1990). Entre nós, sina de retardatários, soprava ainda forte o vendaval insalubre do estatismo, impedindo avanços civilizatórios.
Assim comentou Pérsio Arida as vendas de estatais na esteira do Plano Real: “As privatizações da Telebrás, dos bancos estaduais, da Vale do Rio Doce. Era tudo tão difícil que precisava de força policial na porta da Bolsa de Valores para segurar os leilões”. Vamos reter o “era tudo tão difícil”.Observa ainda o economista: “Curiosamente, a maior oposição foi do PSDB de São Paulo, pois queríamos privatizar os bancos estaduais”. Em postura regressista, continuavam aferrados ao estatismo todo o bloco esquerdista [não mudou] e igualmente um embolorado nacionalismo estatizante, ufanista, romântico e dogmático. Por isso “era tudo tão difícil”.
A desestatização avançou pouco, retrocedeu no período petista, persiste o dinossauro estatal e, indício claro de retrocesso, a Petrobrás ainda refina quase 100% do petróleo. Mas, em medida dinamizadora, a estatal anunciou que em aproximadamente dois anos, vai vender para a iniciativa privada oito refinarias, em torno de 50% da capacidade de refino do Brasil, o que, junto com outras medidas, trará concorrência para o setor da energia — maior produção e preços mais baixos. Entre as medidas complementares anunciadas, o governo tentará executar o projeto intitulado “O Novo Mercado de Gás” para terminar com o virtual monopólio de produção, transporte e distribuição exercido pela estatal.
Constam do programa a venda de transportadoras e distribuidoras de gás da Petrobrás, bem como novos regulamentos que diminuirão a intermediação, dando maior força ao consumidor e ao vendedor final. A União pretende estimular a venda de distribuidoras, hoje nas mãos de Estados da federação. O setor terá novos participantes, concorrência acirrada e se espera que o preço da energia baixará enormemente. Com isso, estímulo para a produção e enriquecimento geral da população.
“Era tudo tão difícil”. Era, hoje não é mais, está relativamente fácil privatizar, a oposição ficou menor e menos encarniçada. São avanços importantes, amadurecimentos na opinião pública que despertam esperanças. Esperanças que o público, melhorando em suas orientações, estimule um rumo em que o papel indispensável do Estado seja subsidiário. E que a sociedade, com base familiar, se fortaleça. É avanço civilizatório, trará recursos para realizar mais largamente a justiça social.
Trato agora de outra matéria, relacionada com a anterior, mas onde a maturação vem sendo lenta. Faz falta avançar célere, abandonar a molecagem destruidora, a esbórnia e assumir por inteiro para bem do Brasil a maturidade produtiva. Maturar é crescer. Em especial os pobres do campo têm direito a esse aperfeiçoamento.
Desde os anos 50 sobre o Brasil despencaram sucessivos e amalucados programas de reforma agrária, cujo efeito é invariavelmente baixíssima produtividade, disseminação de favelas rurais, fuga de capitais no campo, burocratismo, empreguismo e gatunagem. Programa delirante de atraso ainda que inconfessado, seus efeitos estão à vista nua: dinheirama pública torrada irresponsavelmente, bilhões e bilhões, favelas rurais, bagunça, favoritismo e roubalheira. É preciso eliminar esse recuo da vida brasileira, acabar com tal involução renitente. Já há numerosos e sérios estudos a respeito, economistas e agrônomos apontam o disparate desse amazônico gasto despropositado. Décadas e décadas de disparates e dilapidação de recursos num programa que nos envergonha em qualquer cenário internacional idôneo. Se nem um tostão tivesse sido desperdiçado nessas maluquices em ufana e produtiva omissão, a situação dos pobres no campo seria hoje melhor, a produtividade mais alta, teriam sido atendidos melhor a saúde e a educação para o povo em geral.
Aqui, um obstáculo grosso ao progresso nacional. Como base dessa regressão, em rápidos traços acima recordada, que já chamei de tumores de estimação, temos legislação demolidora, parte constitucional, parte infraconstitucional, entulho que torna inseguras as relações jurídicas, inibe a produção de alimentos, dificulta a verdadeira justiça social no campo. Pior, tal legislação tóxica poderá ser utilizada no futuro por governo de esquerda [será, logo que a oportunidade surja] para jogar o Brasil no caminho de Cuba e da Venezuela. Não custa lembrar, Salvador Allende fez assim no Chile; sem modificar a legislação, apenas lançando mão de vigentes “resquícios legais”, impôs violento programa de expropriações e estatização.
A bancada ruralista tem mais de 250 representantes (Câmara e Senado juntos). Luta por financiamentos melhores, subsídios, preços compensadores, portas abertas lá fora para exportação da produção, interesses imediatos. Certo. Todavia, com momento favorável a suas reivindicações, revela apatia com interesses mediatos, ou, por outra, fundamentais, de longo prazo. Não existe nenhuma comissão ou grupo de estudo — e ninguém sequer trata do assunto —, de homens da ciência e da experiência, que compulsem toda a legislação vigente, pente-fino, para dela tentar expungir por meio de pertinentes propostas legislativas [PECs e projetos de lei] tudo o que ali fede a intervencionismo e coletivismo; enfim, a socialismo. Por baixo, evidencia imaturidade, medo de andar fora da trilha do politicamente correto e não só da classe rural, mas da opinião pública conservadora em geral. Falava acima de amadurecimento esperançoso. Constato aqui imaturidade decepcionante. Nelson Rodrigues dizia: “Jovens, envelheçam rapidamente”. É o caso de reclamar: “Brasileiros, amadureçam rapidamente”. Em tudo.
ABIM

Saúde | Ministério anuncia plano para pagamento para reduzir dívidas ao instituto do sangue

O Ministério da Saúde anunciou hoje que já foi traçado um plano de pagamento para reduzir os valores em dívida ao Instituto Português do Sangue e Transplantação e assegura que não existem constrangimentos orçamentais ao seu normal funcionamento.
O esclarecimento do Ministério da Saúde surge na sequência de uma notícia divulgada hoje pelo jornal Público, segundo a qual o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) enfrentou grandes constrangimentos ao seu regular funcionamento no ano passado devido à dívida das entidades públicas, nomeadamente dos hospitais.
Esta situação é referida no relatório de atividades de 2018 do IPST, cujos serviços confirmaram ao Público que, a 31 de dezembro de 2018, a dívida era de 83,3 milhões de euros e que este ano, até 31 de julho, essa mesma dívida ascendia já a 75,8 milhões de euros.
Segundo o relatório de atividades do IPST, a falta de verba é apontada como motivo para a dificuldade em cumprir o objetivo de aumentar ou manter o número de procedimentos de aférese (separação dos diversos elementos do sangue) porque houve “processos de aquisição, nomeadamente de reagentes, arrastados no tempo, aguardando fundos disponíveis”.
Contactado pela agência Lusa, o Ministério da Saúde afirmou que “está a acompanhar a situação identificada pelo IPST” e que “já foi traçado um plano de pagamento regular das dívidas” que visa “reduzir os valores em dívida”.
Este plano insere-se no âmbito das relações financeiras entre os serviços e organismos do Ministério da Saúde, afirma numa resposta escrita.
O ministério assegura ainda que este “organismo mantém a sua atividade regular, fornecendo um serviço de elevada qualidade e com garantias de segurança”.
“Mais se acrescenta que, em termos orçamentais, não existe qualquer constrangimento ao normal funcionamento do IPST”, sustenta, lembrando que a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) monitoriza e acompanha estas relações financeiras.
O relatório aponta que esta situação causou problemas na compra de material, afetou a recolha de sangue e o apoio a candidatos a transplantes.
Questionado pelo Público sobre se esta situação se encontra resolvida, o IPST disse que “existem sempre imprevistos que podem ter repercussões positivas ou negativas numa instituição/serviço e que vão sendo resolvidas à medida que surgem, no contexto dos recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis”.
NDC
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Desporto | Horácio Antunes chefia comitiva oficial Seleção Nacional SUB 18 no Torneio Internacional de Limoges

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Fonte: Mira Online

O Presidente da Associação de Futebol de Coimbra, Horácio Antunes, chefia a comitiva oficial da Seleção Nacional Sub 18, masculina, futebol 11, que participa de 4 a 8 de Setembro de 2019, em França, no Torneio Internacional de Limoges.

Além de Horácio Antunes, a comitiva oficial inclui os técnicos Emílio Peixe, José Lima, Silvino Morais, o team manager José Lima, o analista de vídeo, David Almeida, o médico Luís Moreno, o enfermeiro José Esperto, o fisioterapeuta Ricardo Dias e o técnico de equipamentos Francisco Nogueira, bem como os seguintes jogadores:
AS Mónaco: Tiago Ribeiro;
Borussia M'gladbach: Famana Quizera;
FC Porto: Rodrigo Ferreira;
OGC Nice: Pedro Brazão;
SC Braga: Bernardo Couto e Leonardo Buta;
SL Benfica: Diogo Nascimento, Filipe Cruz, Gerson Sousa, Henrique Pereira, Rafael Rodrigues e Tomás Araújo;
Sporting CP: Bruno Tavares, Diogo Almeida, Eduardo Quaresma, Gonçalo Batalha, João Daniel, Rodrigo Rêgo e Tiago Tomás;
Vitória SC: Sérgio Dutra;

Portugal está inserido no Grupo D da competição e joga no dia 4 de setembro, diante da Rússia (16H00 locais), jogando dois dias mais tarde, com a congénere local (19H00 locais). Dia 8, a Equipa das Quinas efetua o último encontro no torneio, desta feita, diante do Senegal (15H00 locais).

Mundo | Furacão Dorian coloca em alerta costa este dos Estados Unidos


O Furacão Dorian, que atingiu domingo as Bahamas, levou os Estados Unidos a emitir um alerta para a costa Este, prevenindo as populações para aquela que é uma das mais fortes tempestades no Atlântico desde 1935.

Horas depois, o governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, ordenou uma evacuação obrigatória de toda a costa daquele estado, que poderá vir a ser atingido pelo furacão ao longo da semana. A ordem abrange cerca de um milhão de pessoas, que estarão a sair de suas casas pela quarta vez em tantos anos.

“Uma maré capaz de ameaçar vidas e ventos fortes são esperados ao longo de partes da costa este da Flórida até meio da semana, e os respetivos alertas estão em vigor. Um pequeno desvio para a esquerda da previsão oficial poderia levar o núcleo do Dorian para perto ou sobre a costa este da Flórida”, pode ler-se numa mensagem do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, que assinala que os ventos de quase 300 quilómetros por hora são os mais fortes registados desde 1935 por um furacão a chegar a terra a partir do Oceano Atlântico.

A instituição, que tem partilhado desenvolvimentos do furacão de categoria 5 (numa escala até 5) na rede social Twitter, acrescenta que “há uma probabilidade crescente de que ventos fortes e uma maré de tempestade perigosa atinjam as costas da Geórgia, da Carolina do Sul e da Carolina do Norte no final desta semana”.

O Centro Nacional de Furacões prevê ainda “ventos e tempestades” nas ilhas Ábaco e Grande Bahama e pede à população para “se abrigar imediatamente”.

Entretanto, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários já revelou ter destacado pessoal para Nassau, nas Bahamas, para dar apoio na resposta ao impacto do Dorian.

O meteorologista e colunista Eric Holthaus afirmou, igualmente no Twitter, que o Dorian é o furacão que mais rapidamente passou da categoria 4 ao nível máximo na escala desde que há registos.

O Dorian chegou a terra no Norte das Bahamas como um furacão de categoria 5 pelas 12:40 locais (17:40 em Lisboa), arrancando telhados, virando automóveis e abatendo postes de eletricidade, segundo o relato publicado pela agência norte-americana Associated Press.

“É devastador. Houve um enorme estrago de propriedade e infraestrutura. Felizmente, não temos registo de mortes”, afirmou a diretora-geral do Ministério do Turismo e Aviação daquele país, Joy Jibrilu.

Lusa