sexta-feira, 11 de março de 2016

POESIA EM RÉGIO - Portalegre



21 Março | Praça da República - Portalegre
No próximo dia 21 de Março, Dia Mundial da Poesia, a Fundação INATEL homenageia o poeta José Régio, em Portalegre, num convite à participação coletiva em ambiente festivo.
A iniciativa enquadra-se no âmbito da missão cultural da INATEL enquanto consultora da Unesco para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial e pretende evocar a importância do património literário português. 
A partir das 16h30, a Praça da República e o Café Concerto do CAEP acolhem atividades onde a população será desafiada a traduzir a poesia e o colecionismo, duas paixões incontestáveis da sua personalidade, através da pintura, desenho e escrita, culminado numa instalação que será exibida no final do espetáculo. 
A partir das 17h, serão promovidas visitas guiadas à Casa Museu José Régio, local que o poeta habitou durante 34 anos. A visita dará a conhecer o gosto do poeta por antiguidades e pelo colecionismo, num percurso dirigido em que o ator Paulo Bórgia dará corpo ao homenageado e revelará uma faceta mais íntima do artista. 
Às 19h, o Grande Auditório do CAEP abre portas assinalando o Dia Mundial da Poesia com a leitura do Manifesto da Poesia intitulado "A palavra feita de palavras", um original do escritor José Luís Peixoto que será lido pelo ator Rui Mendes.
No espetáculo de homenagem e celebração da vida e obra de Régio participam vários grupos culturais locais e nacionais através da poesia, teatro, música, dança e cinema, numa viagem com encenação a cargo de Hugo Sovelas. 
Poesia em Régio é uma iniciativa da Fundação INATEL que conta com a Câmara Municipal de Portalegre como parceiro estratégico, o apoio da Casa Museu José Régio e do CAEP, as parcerias institucionais com a Fundação Robinson, Fundação Calouste Gulbenkian, Cinemateca Portuguesa e a parceria mediática do Jornal Alto Alentejo.
A iniciativa, de entrada livre, convoca o Alto Alentejo a participar nesta celebração do José Régio, em Portalegre. Contamos consigo nesta verdadeira festa da poesia!
PROGRAMA
16h30 às 19h
Atividades de Artes Plásticas, Poesia e Música com a Sociedade Musical Euterpe
Praça da República e Café Concerto do CAEP 

17h e 17h45
Visitas guiadas à Casa Museu José Régio
(inscrições mediante inscrição prévia)



19hvGrande Auditório do CAEP | Praça da República
Leitura do Manifesto pela Poesia, de José Luís Peixoto, pelo ator Rui Mendes
Espetáculo Comemorativo de José Régio
Coro Infantil dos Assentos
Grupo de Cante Alentejano "Os Lagóias" do Orfeão de Portalegre
Grupo "Momentos da Poesia" e "Amigos da Poesia"
Grupo Silvina Candeias
Paulo Bórgia
Vocalóide – Teatro vocal e coreográfico
Fado com Alexandra Martins acompanhada por José Sousa e José Geadas 
Informações:
cultura@inatel.pt | 210027150 | 245227016
Enviado por José Rui Rabaça

Macroscópio – O Brasil antes de um domingo de alta tensão

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


Devíamos dar mais atenção ao Brasil. E não apenas por ser o maior país de língua portuguesa. Na realidade o Brasil pareceu ser, há meia dúzia de anos, o país de todas as esperanças, a potência em ascensão, o líder dos BRICs, a nação que encontrara a fórmula mágica para casar crescimento económico com políticas sociais de enorme alcance. Hoje dir-se-ia que vive o pior pesadelo. Pesadelo económico: o “milagre” acabou, a recessão em 2015 foi a maior dos últimos 25 anos. E pesadelo político: os escândalos de corrupção chegaram ao topo do poder e à mais emblemática figura do Brasil do século XXI, Lula da Silva. É tempo pois de dedicar um Macroscópio ao que se passa naquele garnde país.

Rapidamente, um ponto da situação, com a ajuda do trabalho que o Observador tem vindo a fazer. A notícia-choque das últimas horas é o pedido, pelo Ministério Público, da prisão preventiva do antigo Presidente-operário. E a reacção violentadeste e do seu advogado. Tudo isto depois das buscas em casa de Lula e da notícia de que Dilma o poderia chamar para o Governopara o colocar ao abrigo da Justiça.



Rapidamente também recordar que o Observador fez um Explicador mal esta catadupa de notícias começou a ser conhecida: Lula é corrupto? 11 perguntas para entender o caso. Mas claro que a imprensa brasileira é mais exaustiva, sendo que uma boa síntese do que está em causa pode ser apreciada numa infografia do Globo (que reproduzo acima e que pode ser consultada aqui As suspeitas que pairam sobre Lula).

A pergunta que muitos farão é como se chegou aqui. E haverá duas respostas: a crise económica e a corrupção endémica. Para ajudar a compreender a primeira vou socorrer-me sobretudo das sínteses da imprensa anglo-saxónica, até porque se dá o caso de um dos mais influentes colunistas europeus ter estado recentemente no Brasil. Refiro-me a Ambrose Evans-Pritchard, do Telegraph, cujos três artigos merecem ser lidos. Vamos lá então ver porquê.

Em Brazil's ruling party aims to tap foreign reserves as policy fight escalates, AEP nota que “Rui Falcão, the PT’s president, personally drafted the crisis document known as the National Emergency Plan. He reportedly has the backing of former president Lula, Luiz Inacio da Silva. It calls for a draw-down on the country’s $371bn foreign reserves to finance a development and jobs fund, as well as demanding a sharp cut in interest rates, a move that would effectively strip the central bank of its independence. The 16 proposals together mark a dramatic shift back to the party’s Marxist roots and a rejection of its free-market concordat over recent years. While investors might be willing to accept use of the reserves to back up a stabilisation policy and radical reform, they would be horrified if it was used to finance a last-ditch populist agenda.”

Num artigo publicado quase à mesma hora, AEP tirava conclusões: Only the IMF can now save Brazil. Porquê? Porque “Almost nothing credible is being done to stop the debt trajectory spinning into orbit. Few believe that the ruling Workers Party is either capable or willing to take the drastic austerity measures needed to break out of the policy trap, or that it would suffice at this late stage even if they tried.”

No último artigo desta série, AEP faz uma leitura mais global das consequências da descida do Brasil aos infernos: Downfall of Brazil’s Lula marks end of Brics fantasy. Uma fantasia de que o próprio Brasil está a cordar dolorosamente: “As Brazil hits bottom, it is left with a budget deficit of 10pc of GDP, inflation of 11pc, and the highest real borrowing costs in the G20. Fixed investment collapsed at an 18pc rate last quarter. The country is caught in a policy trap. Interest payments make up so much of the budget that any monetary tightening risks making the deficit worse. “All the macro parameters indicate a vicious circle of self-perpetuating misery. The policy scope is non-existent,” said Dev Ashish, from Societe Generale. Swift regime change might break that vicious cycle. Sadly for long-suffering Brazilians, they are just as likely to endure a long and destructive political siege.”

Para completar esta minha ronda pela imprensa de língua inglesa, uma referência indispensável: a leitura de Mary Anastasia O’Grady, a especialista em América Latina do Wall Street Journal que tenta explicar-nos What Really Sank Brazil. Muitos pensam que a crise é, como noutros países produtores de petróleo, uma consequência da queda dos preços do crude. A sua tese é diferente, pois o Brasil é uma economia com uma outra dimensão – o problema é, na sua opinião, anos de políticas que não favoreceram o crescimento. Por exemplo: “Since the 1960s Brazil has pursued industrialization through high levels of protectionism and subsidies for domestic producers. The failure of that strategy is manifest. But letting uncompetitive businesses fail had political costs that Mr. da Silva and his successor, President Dilma Rousseff, weren’t willing to pay. Instead they increased protectionism and subsidies, and rapidly expanded credit through the Brazilian Development Bank (BNDES) and other state-owned banks. They also financed large government deficits with mostly domestic borrowing. The deficits were exacerbated by the tripling of the civil service during the PT governments and unjustified increases in the minimum wage and welfare and retirement benefits.”

Mas uma coisa é a crise económica, outra os elevados níveis de corrupção. E a  percepção de que esta chegou aos escalões mais altos do poder. Esse temas já foi analisado por dois colunistas do Observador, Maria João Avillez e João Marques de Almeida. Este último escreveu em Lula: a queda de um herói que “Independentemente das culpas individuais e das condenações, matérias que competem aos tribunais, é evidente que os governos do PT utilizaram dinheiros públicos para benefícios próprios e para o partido consolidar o seu poder. Os anos do PT no governo demonstram como o “capitalismo de Estado” beneficia muito mais quem está no poder do que a população e os cidadãos. Foi o que aconteceu no Brasil. O poder do PT não se limitava a regular a economia. Intervinha, controlava e decidia quem seriam os famosos “campeões nacionais” do mercado brasileiro. Como se nota, esse imenso poder traz vantagens financeiras.”

Já Maria João Avillez, que esta semana escreveu a partir do Brasil, relatou-nos a tensão política ao vivo em Lula ultrapassou Zika. Um dos pontos que lhe chamou mais a atenção foi a coragem e determinação do homem que tem liderado a investigação destes casos de corrupção, Sérgio Moro: “De outra geração, sobretudo de outra escola (viveu fora do Brasil, tem experiência internacional), Sérgio Moro possui boa formação intelectual e cívica, ainda não tem cinquenta anos, rodeia-se de colaboradores parecidos consigo. E não tem medo, apesar de “nem no banheiro ele ir sozinho” como se aqui se diz. Passou a viver “guardadíssimo” tal os, julgo que irreversíveis, “estragos” que vem fazendo naquilo que, digamos, era o habitual uso do poder de parte da classe política brasileira.”

Sendo que, acrescenta Maria João, “o duelo que opõe a operação Lava Jato e a teia lulista que, por todos os métodos e meios, tenta obstruir-lhe a passagem para a luz do dia, está para durar, impiedoso e feroz, de parte a parte.”

Antes de irmos ao Brasil para as reacções de última hora aos desenvolvimentos mais recentes, referência ainda para a análise de um dos jornalistas portugueses que segue com mais atenção a realidade brasileira, Manuel Carvalho, que no Público, emSamba de um país encurralado, não tem meias medidas: “Mergulhado num pântano moral e embrulhado numa crise política que afunda a economia, o Brasil vive o seu pior drama de décadas. Os protestos para a destituição da Presidente reacendem-se, a ingovernabilidade está no ar e o arco da corrupção alarga-se. Os brasileiros precisam de um divã para entender”. Interessante é a sua nota como tudo isto parece ter feito o país do PT retroceder quase 30 anos: “João Vaccari Neto, secretário das Finanças do PT, está preso; Delcídio do Amaral, senador do PT, também; João Santana, o poderoso “marqueteiro” do PT, foi detido no dia 23 de Fevereiro por suspeitas de ter recebido ilegalmente três milhões de dólares da mesma construtora. Uma sondagem recente indicava que só 12% dos brasileiros se dizem simpatizantes do partido: o mesmo valor de 1988, quando Lula era o “sapo barbudo”, um projecto de líder político limitado ao proletariado paulista. E neste acentuar de denúncias, de suspeitas e de prisões, a base de legitimidade de Dilma e do PT vai-se perdendo.”



Este fim-de-semana essa base de legitimidade vai ter de passar pela prova das ruas, com manifestações de sinal contrário a serem convocadas para dezenas de cidades um pouco por todo o país. A temperatura política sobe, pelo que vale a pena dar uma olhada em algumas das mais recentes colunas de opinião da imprensa brasileira. Eis uma brevíssima e muito aleatória selecção:
  • Clóvis Rossi, com uma posição mais neutra, na Folha de São Paulo, em Vai haver golpe?: “Se por golpe se entender o afastamento da presidente da República pelos meios constitucionais há, sim, uma enorme possibilidade de que haja golpe no Brasil, mais cedo que tarde. O fato, cada vez mais evidente, é que o que os argentinos adoram chamar de "poderes fácticos" abandonaram Dilma Rousseff (ou nunca a adotaram). "Poderes fácticos" são, antes e acima de tudo, os agentes de mercado, financeiro ou produtivo. Mas são também a mídia (televisão mais que qualquer outro meio), o mundo político, menos influente do que se pensa, e as instituições da sociedade organizada, ainda menos influentes, até porque são pouco organizadas. As que se dizem contra o "golpe" são também contra a política de Dilma.”
  • Luis Fernando Verissimo, crítico da acção da polícia no caso de Lula da Silva, no Estado de São Paulo, em A intenção do carnaval: “Ninguém está imune a ela [a Lei e a Justiça], de acordo, mas a biografia de alguém deveria valer alguma coisa ao se avaliar sua posição, acima ou abaixo da lei. Para ficar só nos ex-presidentes: o Fernando Henrique Cardoso, pelo seu histórico de intelectual engajado e homem público – não importa o que você pensa do governo dele – não merece ver sua vida privada transformada numa novela das 9 e ter que dar explicações sobre um assunto que é só da conta dele e da família dele. Da mesma forma, o Lula, pelo sua história, pelo que ele representa, deveria ter outras considerações além da pequena regalia de não precisar usar algemas.”
  • Reinaldo Azevedo, que há muito critica o poder pêtista, na Veja, em Nem o pior adversário do PT imaginaria fim tão melancólico: “As versões variam pouco, com algumas coincidências. Segundo uma delas, Dilma convidou Lula para ocupar um ministério, mas ele teria recusado. Segundo a outra, ele vai usar este fim de semana para pensar. O que há de inequívoco nas duas? Aquilo que muitos tratavam de forma jocosa, como o limite rumo à impossibilidade, aconteceu: a ainda presidente realmente fez o convite. E ele até poderia escolher a pasta. Bem, faz sentido! Na prática, ele já escolheu a cadeira dela. A coisa é escandalosa até para os padrões petistas. Mas não deixa de ter a sua graça: a presidente prestes a ser impichada formaliza a posição de Lula, que hoje já comanda o governo, entronizando-o como o rei do Brasil.”
Em tempos o grande escritor judeu-austríaco Stefan Zweig, fugido do nazismo e refugiado na cidade brasileira de Petrópolis, escreveu um livro que fez sonhar: Brasil, País do Futuro. Depois de anos em que o sonho pareceu ganhar asas, o futuro teima de novo em não chegar. Mas fiquemos atentos. Nomeadamente a perceber “que” Brasil desfilará nas ruas este fim-de-semana.

Entretanto, tenham bom descanso, aproveitem a melhoria anunciada do tempo, vão seguindo a actualidade no Observadore, já sabem, contem comigo de volta na segunda-feira. Até lá.

PS. Comecei este Macroscópio dizendo que devíamos dar mais atenção ao Brasil. A verdade é que, entretanto, o Brasil não liga nada a Portugal. Dizem-me de lá que saída de Cavaco Silva e a entrada de Marcelo Rebelo de Sousa não mereceu uma notícia, mesmo de rodapé, em nenhum dos grandes jornais brasileiros. Sinal dos tempos…

 
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NOTA DE IMPRENSA | Solidários com os Suinicultores





A CONFAGRI manifesta a sua solidariedade à luta dos Suinicultores face à grave crise do Setor que se arrasta sem solução visível depois de múltiplas reuniões e propostas.

A CONFAGRI, tanto em Lisboa como em Bruxelas, tem vindo e continua a apoiar a justa luta dos Suinicultores e que sem soluções económicas e financeiras não haverá futuro viável para o Setor.

CONFAGRI, 11 de Março de 2016


Nota: Para qualquer esclarecimento contatar Vitor Menino – Presidente da FPAS - Federação Portuguesa De Associações De Suinicultores – 937 385 260

NB: O Litoral Centro expressa a sua solidariedade para com os agricultores em "protesto", porque nunca somos demais para defender o que é nosso, o que é português.
J. Carlos

Coimbra – Os Verdes apresentam moção em defesa da reposição do Ramal da Lousã



by Mira Online
O Deputado de “Os Verdes” na Assembleia Municipal de Coimbra, que integra o Grupo Municipal da CDU – Coligação Democrática Unitária, Paulo Coelho, apresentou na última sessão da Assembleia Municipal de Coimbra, de 1 de Março, uma moção defendendo a reposição dos carris, do material circulante, eletrificação do Ramal da Lousã e a integração desta via na rede ferroviária nacional.
Esta moção efetiva o compromisso assumido pelo PEV e pela CDU junto das populações de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, na defesa do Ramal da Lousã.
A moção foi rejeitada com sete votos a favor da CDU (PCP-PEV), 14 votos contra do PS e do Movimento de Cidadãos por Coimbra (apoiado pelo BE nas autárquicas de 2013) e 24 abstenções do PSD/PPM/MPT, do CDS e alguns eleitos do PS.
Moção sobre a Reposição do Ramal da Lousã apresentada na Assembleia Municipal de Coimbra:
MOÇÃO
O Ramal da Lousã, com a extensão aproximada de 37Km, foi inaugurado em 18 de Outubro de 1855, tendo sido prolongado até à Lousã em 16 de Dezembro de 1906 e a Serpins em 10 de Agosto de 1930.
Antes de ter sido encerrado - a 4 de Janeiro de 2010 - assegurava uma forma de transporte económica, rápida, cómoda e ecológica a mais de 1 milhão de passageiros por ano que assim viram o seu acesso à educação, ao trabalho e à saúde gravemente condicionado.
Não aceitamos que:
- Os sucessivos Governos, as Câmaras Municipais de Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra e as administrações da Metro Mondego tenham decidido ou permitido a destruição da linha ferroviária da Lousã e posteriormente a tenham abandonado;
- Falsas promessas de Metro tenham servido apenas para esbanjar dinheiro público, em proveito de interesses privados;
- Após os abusos de gestão conhecidos, a Metro Mondego ainda continue a existir e a esbanjar dinheiro - só de renda da sede são 5 mil euros por mês - apesar de ter havido deliberações da Assembleia da República para a extinguir;
- Haja sucessivos estudos e que continuem a ser encomendados mais a outras entidades, servindo apenas para dar cobertura a decisões antecipadamente tomadas e para uma minoria continuar a faturar (veja-se o último estudo que considera necessários mais estudos);
- Que o estudo do LNEC venha propor uma solução rodoviária, o que contraria todos os pareceres de diversos especialistas em transportes, considerando que esta solução não será técnica nem financeiramente viável numa linha suburbana de montanha e com uma urbanização dispersa;
- Não tenha sido tomado em conta o parecer do Prof. Manuel Tão (doutorado em transportes pela universidade de Leeds) que preconiza a reposição do serviço ferroviário entre Serpins e Coimbra-Parque com uma ligação técnica a Coimbra-B, com fundamento em que esta solução pode manter a bitola ibérica, ser operada pela CP/IP com composições da própria CP, interligar com a rede ferroviária nacional, evitar a construção de um novo parque de oficinas e novas subestações e aquisição de material circulante muito caro;
- Que continuem por cumprir as resoluções 15/2011 e 18/2011 da Assembleia da República.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, a Assembleia Municipal delibera recomendar à Câmara Municipal de Coimbra que interceda junto do Governo para que:
1. reponha urgentemente os carris e reintegre o Ramal da Lousã na Infraestruturas de Portugal, S.A.;
2. reponha e modernize o material circulante;
3. proceda à eletrificação do ramal;
4. promova a integração do Ramal da Lousã na rede ferroviária nacional com a respetiva interligação para pessoas e mercadorias;
5. rejeite soluções rodoviárias, ainda que elétricas e em via dedicada, por não serem adequadas a um ramal de montanha nem a mercadorias, aumentarem o tempo de viagem e diminuírem o conforto dos passageiros;
6. extinga a sociedade Metro Mondego.
Mira Online | Março 11, 2016 às 5:07 pm | Categorias: Locais | URL: http://wp.me/p5tucu-cxL

Uma semana de atividades de sensibilização ambiental a propósito do Dia Mundial da Floresta


by Mira Online
Iniciativa do Município de Cantanhede, de 15 a 18 de Março
O Dia Internacional da Floresta (21 de Março) e o Dia Mundial da Água (22 de Março) vai ser assinalado pelo Município de Cantanhede com o desenvolvimento de ações de educação ambiental especialmente orientadas para crianças e jovens em idade escolar.
Esse é o foco da denominada Semana da Floresta, cujo programa se vai desenrolar de 15 a 18 de março, sob coordenação da entidade promotora, o Gabinete Técnico Florestal (GTF) do Serviço Municipal de Proteção Civil e Recursos Naturais (SMPCRNT) do Município de Cantanhede. A iniciativa conta ainda com o envolvimento ativo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, Equipa de Proteção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana (EPNA-GNR), Junta de Freguesia da Tocha (Equipa de Sapadores Florestais) e Alberto Jesus, apicultor da região.
Os objetivos passam por promover junto da população escolar do concelho a consolidação de conhecimentos sobre a floresta e o que ela representa para a comunidade e para o equilíbrio dos ecossistemas, fomentar a adoção de atitudes favoráveis à correta utilização dos recursos naturais, fortalecer a relação das crianças e jovens com o meio natural e consciencializar para a importância da gestão da floresta como fator de salvaguarda e preservação da biodiversidade.
O programa começa no dia 15 de Março no Jardim-de-Infância de Sanguinheira, com a ação “Os Segredos que a Floresta Esconde”, experiência que se destina a fazer entender às crianças que uma floresta não é apenas um conjunto de árvores e que, além das outras formas de vida que nela se desenvolvem, proporcionam uma grande diversidade de bens e serviços.
Em 16 de Março, durante o período da manhã, as crianças da EB1 de Vilamar estarão em contacto com a problemática dos incêndios florestais e da preservação da floresta, cabendo-lhes a tarefa de serem Vigilantes Juniores da Floresta, atividade em que serão confrontados com situações destinadas a despertar a sua consciência relativamente a esta matéria.
Ainda nesse dia, os alunos na EB1 de Fontinha aprofundar as razões pelas quais A Água é o Veículo da Natureza. O que se pretende é assinalar o Dia Mundial da Água (22 de Março) através da abordagem de temas como A água: um recurso a preservar, alertando para a necessidade de novos padrões de uso racional deste recurso, e Água, fonte de vida, com enfoque no papel fundamental da vegetação ribeirinha como fator de proteção, conservação e valorização dos sistemas fluviais.
Percurso Didático: Eco Trilhos é o mote da caminhada ecológica a realizar na zona florestal entre o parque de merendas das Berlengas e a Praia da Tocha. Durante o percurso serão efetuadas paragens em vários locais estratégicos, onde os monitores farão pequenas sessões de esclarecimento sobre apicultura, cinegética, combate a incêndios florestais e medidas de defesa da floresta contra incêndios. Os alunos do 4.º ano da EB1 de Tocha terão, desta forma, a oportunidade de conhecer a floresta e as suas principais espécies e potencialidades.
semana
Mira Online | Março 11, 2016 às 5:52 pm | Categorias: Locais | URL: http://wp.me/p5tucu-cxX

Hora de Fecho: Caso Veiga. Santa Casa de Lisboa contratou Engimov

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
CASO JOSÉ VEIGA 
Instituição liderada por Pedro Santana Lopes contratou a Engimov Construções para fazer uma obra de 102 mil euros em 2014. MP suspeita que o irmão Paulo e José Veiga eram accionistas da Engimov Congo.
PROTESTO 
O grupo de suinicultores já ocupa a Segunda Circular rumo ao Terreiro do Paço, onde decorrerá a manifestação. Um grupo de manifestantes já está a ser recebido no Ministério da Agricultura.
FINANÇAS PESSOAIS 
Analisámos o património dos ministros em busca dos problemas mais comuns nas finanças pessoais dos portugueses. Conheça os dez erros tradicionais que os governantes também cometem.
SONDAGENS 
É a maior distância registada entre PS e PSD desde novembro. Três meses depois de tomar posse, são já 3 pontos os que separam socialistas e sociais-democratas, 35 e 32%, respectivamente.
ORÇAMENTO 2016 
Comunistas prestam contas, no final da votação na especialidade do Orçamento do Estado, e dizem que foi por causa das suas medidas que "já foi possível devolver rendimentos e direitos".
BCE 
No rescaldo das novas medidas de estímulo anunciadas pelo BCE, o diário alemão "Handelsblatt" faz capa com um Mario Draghi a pegar fogo a uma nota de 100 euros. Aforradores falam em confisco.
ANGOLA 
Desde setembro de 1979 que está no poder. Agora anuncia que deixará a vida política em 2018, 39 anos depois. Por fazer 76 anos.
ANGOLA 
Em declarações ao Observador, o rapper luso-angolano Luaty Beirão põe em causa as intenções de José Eduardo dos Santos. "Ele quer ganhar tempo para continuar a fazer as suas negociatas", diz.
TURISMO 
De Espanha ao Japão, viaje por lugares fantásticos e pouco conhecidos. Ficam fora dos guias turísticos e agradam a todos, quer gostem de frio e gelo, quer de calor e praia.
MODA 
Spoiler alert: não foi Gigi Hadid, Kendall Jenner ou Sara Sampaio. De Nova Iorque a Paris, reunimos a lista das 20 modelos que pisaram mais vezes as passerelles com coleções de outono/inverno 2016-17.
LISBOA 
Catarina Portas acusa a câmara de Lisboa de estar a "matar a galinha dos ovos de ouro" do turismo. A abertura do McDonald's no Chiado e o encerramento do Jamaica motivaram um post irónico no FB.
Opinião

Paulo Ferreira
As medidas do BCE mostram que as sirenes de alarme voltaram a soar em Frankfurt, ao ponto de Draghi ter conseguido convencer os mais renitentes da necessidade de reforçar as medidas de emergência

Miguel Tamen
Durante duas gerações os lisboetas recitaram os nomes das estações de metropolitano; sem aviso desapareceram muitos. O mundo ficou incompleto sem aqueles Rios todos.

Nuno Palma
O debate público, em Portugal, é francamente infantil. Grande parte dos “comentadores” está mal informado, limitam-se a fazer comentário que pouco mais são do que “conversas de café”.

Helena Matos
Quem quiser salvar a Discoteca Jamaica que pague a sua salvação. Afinal, além de mais despesa, o que resultou da "salvação" dos cinemas Paris, Europa, Roma e São Jorge?

Paulo Tunhas
O gesto de não aplaudir o ato de posse do Presidente significou algo grave: a exterioridade declarada desses partidos em relação ao regime. Um regime onde, anacronicamente, ocupam hoje posição central
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"Temos de acreditar em nós para que crises não sejam único horizonte"

A visita ao Porto encerra as cerimónias da tomada de posse do sucessor de Cavaco Silva em Belém.

© Global Imagens
O Presidente da República encerra hoje, no Porto as cerimónias da sua tomada de posse iniciada na quarta-feira.

Recebido oficialmente na Câmara Municipal, no seu discurso Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu a história da cidade do Porto, em especial a revolução liberal.
“O Porto é de algum modo o berço da liberdade e da democracia”, disse o Presidente, destacando o “amor, a liberdade e o exemplo de trabalho” que diz serem “virtudes ancestrais num Porto que nunca se deu ao desalento, ao derrotismo”.
Esta homenagem é também uma forma de “sublinhar virtudes nacionais num tempo atreito a desânimos, desilusões e desavenças”.
“É tempo de falar menos do que nos deprecia e falar mais do que nos valoriza”, exaltou Marcelo num discurso em que, à semelhança do que fez em Lisboa, voltou a citar Miguel Torga mas também Alexandre Herculano e Sophia de Mello Breyner Andresen.
“Não é uma fatalidade que Portugal esteja destinado a ser pobre […] Temos de acreditar em nós próprios para que as crises não sejam o único horizonte possível”, concluiu.

MORTE DE SIMBA PÕE A NU FALHAS NA LEI DE MAUS-TRATOS A ANIMAIS


 
(dr) Facebook
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Ministério Público de Idanha-a-Nova pede a condenação do homem que matou o cão por “danos patrimoniais” e não por “maus-tratos a animais”.
A procuradora de Idanha-a-Nova pediu esta quarta-feira a condenação do homem acusado de ter morto Simba, alegando um crime por “danos patrimoniais”, avança o Expresso. O leão-da-rodésia, com cinco anos de idade, foi morto a tiro por um vizinho, na zona de Monsanto, em março do ano passado.
Este foi um caso bastante mediático, sobretudo depois de o seu dono, José Diogo Castiço, ter manifestado nas redes sociais o seu sofrimento devido à morte daquele que era o seu “melhor amigo”.
Segundo o mesmo jornal, o caso foi visto como “paradigmático”, uma vez que ocorreu na mesma altura em que tinha entrado recentemente em vigor a lei que criminaliza os maus-tratos a animais.
Tal como refere o semanário, este caso só veio pôr a nu as falhas da nova lei que, apesar da boa vontade em proteger os animais, revela grandes incoerências.
O mesmo já tinha sido repetido vezes sem conta por Raúl Farias, o magistrado a quem a Procuradoria-Geral da República atribuiu a tarefa de acompanhar a aplicação da nova lei.
Em declarações ao Expresso, o procurador denuncia que a lei não tem uma norma que puna a intenção de matar um animal, isto é, “pune os maus-tratos que levam à morte, mas não a morte intencional e imediata do animal”.
Segundo o magistrado, a legislação prevê no máximo um ano de prisão ou 120 dias de multa para quem “infligir dor, sofrimento ou quaisquer maus-tratos a animal de companhia” e aumenta a pena para dois anos se os maus-tratos resultarem “na morte do animal ou na privação de um órgão”.
Surpreendentemente, se um terceiro matar um animal “com dono”, a pena pode ser quatro vezes maior por se tratar de um crime contra o património.
Ou seja, a lei que trata um animal como se fosse um objeto, pode implicar uma pena de prisão até oito anos e acaba por funcionar melhor do que aquela que foi propositadamente estudada para proteger os animais.
De acordo com informação divulgada pela PGR, citada pelo semanário, desde a adoção da nova lei por maus-tratos a animais, foram concluídas 772 investigações pelo Ministério Público.
Deste sem número de casos, apenas três levaram a condenações que variaram entre trinta e oitenta dias de multa e, no máximo, totalizaram 400 euros.

Versão do vizinho não convence o MP

O Ministério Público considera que não ficou provada a tese de que o vizinho disparou para o ar apenas para afugentar os cães, escreve o Jornal de Notícias.
Segundo o vizinho, três cães invadiram a sua propriedade e estariam a ameaçar a sua mãe que estava sentada junto a um galinheiro.
“A tese da preocupação com a integridade física da mãe falece. O que aconteceu na propriedade leva-nos a crer que não houve o perigo iminente que nos quiseram sublinhar”, referiu a procuradora, durante a leitura das alegações finais.
Ainda citada pelo mesmo jornal, a procuradora afirmou que o arguido “disparou efetivamente”sobre os cães e alertou que não se podem “resolver as situações ao disparo”.
Já o dono do cão está acusado por cinco crimes de injúria, nomeadamente por ter insultado de forma verbal o vizinho, ficando absolvido da acusação de ameaça agravada, que o MP diz não ter conseguido provar.
Segundo o JN, a leitura da sentença ficou marcada para o próximo dia 4 de abril.
ZAP

BÁRBARA GUIMARÃES PERDE GUARDA DO FILHO


 
A apresentadora Bárbara Guimarães, ex-mulher do ex-ministro Manuel Maria Carrilho
O filho mais velho da apresentadora está neste momento a viver com o pai, Manuel Maria Carrilho, depois de ter fugido de casa na última segunda-feira.
Dinis, com 12 anos de idade, terá fugido de casa da mãe na última segunda-feira e está neste momento a viver com o pai, Manuel Maria Carrilho, por decisão da juíza.
“O Dinis saiu da escola à hora do almoço e foi para casa do pai. Disse que não voltava para casa da mãe e que se o obrigassem fugia”, contou ao Correio da Manhã uma fonte próxima do ex-casal.
O antigo ministro da Cultura, através dos seus representantes, fez chegar essa informação aos tribunais. Depois de os advogados de ambas as partes terem chegado a um acordo, a juíza acabou por dar a guarda ao pai.
“A relação entre mãe e filho já estava numa situação limite. A Bárbara cedeu”, adianta a mesma fonte ao jornal.
Recorde-se que a custódia do rapaz está a ser discutida em tribunal. Agora o caso será revisto na conclusão do processo de regulação do poder paternal, que irá também definir a custódia de Carlota, de cinco anos, que ainda vive com Bárbara Guimarães.
A apresentadora da SIC acusa o ex-marido de violência doméstica, um processo que ainda não saiu dos tribunais depois de a juíza ter sido afastada devido à sua imparcialidade no caso.
ZAP / Move

ANÚNCIOS TELEVISIVOS COM O SOM MAIS ALTO VÃO ACABAR


 
SXC
O volume do som dos anúncios publicitários que passam na televisão vai passar a estar ao nível da restante programação. É o resultado de uma nova directiva da Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Esta medida, aprovada a 23 de Fevereiro passado, “visa normalizar a intensidade sonora nas emissões televisivas de forma a assegurar que os níveis de sensação auditiva confortáveis ao telespectador são respeitados, quer durante os intervalos publicitários, quer durante a restante programação”, afiança a ERC em comunicado.
A directiva entrará em vigor a 1 de Junho deste ano.
A ERC frisa a sua preocupação com o “incómodo gerado pela inconsistência dos níveis sonorosjunto dos espectadores” e decreta assim, que “o nível de sensação de intensidade auditiva dos intervalos publicitários e de cada uma das mensagens que os integram, bem como dos demais programas que compõem a restante emissão televisiva, deve ser fixado em –23 LUFS”.
LUFS é a sigla inglesa para Loudness Unit Full Scale, sendo que um LU equivale a um decibel.
A Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido, de 2011, já consagrava que “a inserção de publicidade televisiva ou televenda não pode implicar o aumento do nível de volume sonoro aplicado à restante programação”, tratando-se de uma contraordenação grave.
Contudo, de acordo com a nova diretiva, essa lei “não quantifica as diferenças tidas por aceitáveis para aplicação e fiscalização do previsto”, o que levou a ERC a solicitar à empresa AcustiControl a realização de um estudo sobre a situação de Portugal.
ZAP

MARCELO ENCERRA POSSE NO PORTO COM ABRAÇO DE MANUEL DO LAÇO E RAP NO BAIRRO DO CERCO


 
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O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cumprimenta Manuel do Laço
Um abraço de Manuel do Laço, um discurso de esperança e uma visita ao bairro do Cerco marcam a passagem de Marcelo Rebelo de Sousa pelo Porto, na primeira vez que um Presidente da República leva uma tomada de posse à Invicta.
Neste terceiro dia das cerimónias de tomada de posse do novo Presidente, Marcelo foi recebido pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, nos Paços do Concelho.
Antes, tinha recebido aplausos e gritos de “Marcelo” da população, e fez questão de parar para dar trocar um abraço com o famoso Manuel do Laço, conhecido adepto do Boavista.
Depois, ouviu Rui Moreira a pedir-lhe para lutar “contra a desigualdade e a injustiça” por uma mudança de mentalidades para “um Portugal menos centralista” e que “deixe respirar os que querem ousar, arriscar, fazer mais e melhor”.
No seu discurso, Marcelo vincou o tom na esperança e no sonho.
“Temos de acreditar em nós próprios e no que valemos e podemos, para que as crises deixem de ser o único horizonte possível, para que seja possível, de vez em quando, abrir caminho ao sonho. Aqui, no Porto, é impossível não acreditar em Portugal”, disse Marcelo.
“É tempo de falar menos do que nos deprecia e falar mais do que nos valoriza”, disse ainda o Presidente, ressalvando que os portugueses não devem render-se “à ideia errada de que quase nove séculos de história ou de poder são obra do acaso, que é uma fatalidade que Portugal esteja votado a ser pobre”.
Citando escritores como Sophia de Mello Breyner e Miguel Torga, Marcelo aconselhou os portuenses para que “jamais troquem a liberdade, o seu rigor no trabalho, os seus gestos de luta e de coragem por qualquer promessa de sebastianismo político ou económico”.
Durante a tarde, o Presidente vai visitar o bairro do Cerco, onde assistirá a um espectáculo de hip hop do projecto OUPA, que conta com a colaboração da rapper Capicua e do músico André Tentúgal, no chamado largo dos Afectos.
Os jovens que vão cantar para Marcelo já disseram que gostariam de o ver a improvisar um rap. Não é provável que isso aconteça, mas pode-se esperar que o Presidente continue a quebrar o protocolo e a surpreender.
SV, ZAP

FORÇA DE VONTADE: UMA DECISÃO QUE DEPENDE DE NÓS


Não consigo dizer ao certo quantas pessoas me disseram que não possuíam força de vontade ou poder pessoal.Você pensa da mesma maneira? Se pensar que não tem vontade própria ou poder pessoal, estará a sabotar o seu próprio sucesso.  Todas as pessoas têm força de vontade. Ao ler este artigo já possui força de vontade. O primeiro passo para a aceitação é admitir que também tem força de vontade e consequentemente poder pessoal. A única coisa que pode diferenciar você de uma outra pessoa é a intensidade, frequência e duração da sua força de vontade.



TODOS TEMOS FORÇA DE VONTADE

Pondere sobre o seguinte exemplo: Se alguém lhe pedir para levantar uma barra com pesos que estão no chão à sua frente e perceber que não consegue levantar, certamente não dirá: ” Eu não tenho força.” Irá dizer: “Eu não tenho força suficiente para levantar isso.”
Não ser forte o suficiente é o tipo de linguagem mais apropriado, porque isso implica que poderá vir a ser suficientemente forte se trabalhar e esforçar-se para isso. Isto implica forçosamente que você tem força. É exactamente o mesmo para a força de vontade. Claro que você tem força de vontade. Quando você aceita um pedaço de chocolate, não é porque não possui força de vontade. É apenas porque você escolheu não exercitar esse poder nesse exacto momento.
O primeiro passo na construção e reforço da sua força de vontade, é celebrar o facto que você possui essa força. Você tem força de vontade, tal qual tem músculos nos braços para levantar alguns pesos.
O Segundo passo é perceber que a sua força de vontade, tal como os músculos no seu braço, está ai para ser desenvolvida. você tem a capacidade para torná-la mais forte ou deixá-la atrofiar.
A reter: Tudo depende de si, a força de vontade é um processo energético interno.
Um dos motivos pelo qual me alistei numa tropa de elite como os fuzileiros, foi a intenção de me ensinar a desenvolver auto-disciplina. No início da recruta não percebi este conceito na totalidade, não estando ciente do quanto “eu” não contribuía para a minha auto-disciplina. Pensei que que a disciplina ia-me ser dada por alguém. Rapidamente percebi que os outros não nos dão força de vontade e auto-disciplina. Se quis ultrapassar as dificuldades e vencer os obstáculos, tinha de conseguir por mim.

FORÇA DE VONTADE = ATITUDE FACE À VIDA

Propormo-nos a fazer algumas coisas quando menos desejamos, colocar mais energia e vontade em algumas acções rotineiras, tentar perceber como podemos retirar mais satisfação de algo que nos tem aborrecido, aprender sempre alguma coisa, mesmo quando a matéria é chata, depende sempre da atitude que cada um de nós tem face à vida. Que tipo e grau de envolvimento queremos ter e dar às coisas, as muito significativas e as menos significativas? A decisão de resposta a este tipo de questões, coloca-nos frente a frente com o nosso grau de vontade.
De 0-10 qual acha ser o seu grau de vontade? Esta é uma pergunta de difícil resposta, dado que temos sempre de estabelecer um alvo para a nossa “seta” da vontade.
Estabeleça inicialmente por grau de prioridade algumas das coisas que gosta muito e  quantifique-as em grau de vontade numa escala de 0-10.
Por exemplo:
  • Que vontade tenho para escrever?
  • Que vontade tenho para ler?
  • Que vontade tenho para fazer exercício físico
  • Que vontade tenho para ajudar o meu filho com os trabalhos da escola
Agora, estabeleça uma lista por grau de prioridade algumas coisas que não gosta, lhe são difíceis ou chatas, mas que são necessárias fazer e quantifique-as em grau de vontade numa escala de 0-10.
Por exemplo:
  • Que vontade tenho para lavar a loiça
  • Que vontade tenho para lavar o carro
  • Que vontade tenho para terminar o relatório de vendas
  • Que vontade tenho para acordar cedo e ir correr
  • Que vontade tenho para trabalhar mais horas
Naturalmente este exercício coloca-o mais ciente das coisas para as quais se sente com mais ou menos vontade, mas lembre-se, a vontade é uma decisão que depende unicamente de você. Existindo certamente para todos nós vários graus de vontade de acordo com as nossas prioridades, objectivos, gostos e necessidades, a vontade geral na vida depende da atitude e energia como enfrentamos a vida. A vontade é um aliado da boa disposição, positivismo e otimismo. Cultivá-la é uma virtude capacitadora.
Dica: E o melhor de tudo é que a força de vontade depende da sua vontade.

 http://www.escolapsicologia.com/forca-de-vontade-uma-decisao-que-depende-de-nos/

NB: espero que este conteúdo seja da máxima utilidade dos leitores do Litoral Centrio