quarta-feira, 28 de abril de 2021

Cantora Mara Abrantes morre aos 86 anos

A cantora brasileira Mara Abrantes morreu hoje no Hospital de Santo António dos Capuchos, em Lisboa, aos 86 anos, disse à Lusa o empresário artístico António Fortuna.

Mara Abrantes residia há mais de 50 anos em Portugal e deu voz a temas como "Qualquer Dia, Qualquer Hora" ou "Horóscopo".

Mara Abrantes nasceu no Rio de Janeiro a 31 de maio de 1934 e foi registada como Mara Dyrce Abrantes da Silva Santos, tendo viajado para Portugal em 1958 com a revista "Fogo no Pandeiro", por três meses. Rapidamente assinou contrato com a discográfica Valentim de Carvalho e gravou com o Thilo's Combo, do maestro Thilo Krassman (1933-2004).

Recentemente, desenvolveu trabalho como voluntária no Instituto Português de Oncologia, em Lisboa, e, enquanto funcionária da ex-RDP, participou na campanha "Pirilampo Mágico", de apoio às Cooperativas de Educação e Reabilitação do Cidadão Inadaptado (CERCI).

A carreira de Mara começara no Brasil, onde, ainda estudante, foi solista do Coro do Ministério da Educação e, aos 16 anos, venceu um concurso de novos talentos dirigido pelo compositor Ary Barroso (1903-1964).

A artista participou em seguida em várias séries televisivas e tornou-se cantora residente no restaurante A Cantina do César, do radialista César de Alencar (1907-1990), e, posteriormente, na 'boîte' Estúdio do Teo, onde conheceu Tom Jobim, que escreveu letras para o seu repertório.

Na década de 1950 fez parte do elenco de várias revistas e participou como atriz em cinco filmes, entre eles "A Dupla do Barulho" (1953) de Carlos Manga, "Malandros em Quarta Dimnensão" (1954), de Luiz de Barros, e em "Angu de Carroço" (1955), de Eurípedes Ramos.

A sua carreira tomou maior projeção no Brasil, quando uma canção que gravou, "Um tiquinho mais", de Newton Ramalho e Nazareno de Brito, foi proibida pela Censura, chamando a atenção da crítica e dos jornalistas.

Em Portugal, na década de 1960, fez carreira como cantora, tendo gravado, entre outros, o disco "Natal Feliz" (1967) e, com o conjunto do maestro Shegundo Galarza (1924-2003), o EP "Sentimental Demais".

Da sua discografia constam temas como "Quem É Homem Não Chora", "Máscara Negra", "Disparada" e "Maria do Maranhão", tendo participado em vários programas televisivos, nomeadamente no popular "Melodias de Sempre", de Jorge Alves (1914-1976).

Em 1968, dirigida pelo maestro Ferrer Trindade, gravou versões de canções que tinham concorrido ao Festival RTP desse ano, conquistado por Carlos Mendes com "Verão".

Dez anos depois, a convite de frei Hermano da Câmara, participou no musical "O Nazareno", no papel da Samaritana, tendo sido gravado um LP.

No ano seguinte, o seu EP "OS Amantes" vendeu mais de 25.000 exemplares, o que lhe valeu um Disco de Prata, e na senda deste sucesso gravou "Horóscopo".

Em 1980 gravou a canção "Amor, Amor à Portuguesa", banda sonora da novela "Moita Carrasco" do programa televisivo "Eu Show Nico", do ator Nicolau Breyner (1940-2016).

No ano seguinte, com a filha Magda Teresa e o Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras, gravou uma versão da canção "Guerra dos Meninos", de Roberto Carlos. Voltou a gravar um tema do repertório do cantor brasileiro, "Tudo Para", em 1983, e "Café da Manhã".

Mara Abrantes gravou ainda várias versões, entre elas, "Um jeito Estúpido de Te Amar", "Foi Deus", "Na Rua dos Meus Ciúmes", "Fado da Carta", "Madragoa" ou "Balada para Dona Inês".

Lusa

Imagem_ Rádio Comercial

CHULN com tratamento inovador

 

Técnica pioneira permite tratamento a nódulos benignos da tiroide.

O Serviço de Imagiologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) foi o primeiro do país a realizar um tratamento a nódulos benignos da tiroide com recurso a uma técnica inovadora – a ablação percutânea da tiroide por micro-ondas.

Realizada pela primeira vez em março, no Hospital de Santa Maria, esta intervenção permite o tratamento de nódulos de maior dimensão, de uma forma mais rápida, segura e sem recurso a cirurgia ou internamento.

Para Leonor Fernandes, a médica radiologista do CHULN que realizou pela primeira vez este procedimento, «estamos perante uma técnica muito promissora, possibilitada pelo avanço tecnológico, que se aplica a doentes selecionados de forma criteriosa».

Com recurso a uma agulha e sob orientação ecográfica, a terapêutica ablativa por micro-ondas dura cerca de 40 minutos e surge como alternativa à radiofrequência.

Leonor Fernandes destaca como benéfico o facto de «a temperatura ser superior, mais homogénea e controlável», permitindo «tratar nódulos maiores, de forma mais rápida e segura».

Os atuais critérios de inclusão baseiam-se em nódulos benignos, com uma dimensão superior a 2 cm, que tenham sido confirmados por duas citologias prévias e sejam bem visíveis através de ecografia. A evidência científica aponta para uma redução do volume do nódulo superior a 50%, a seis meses, e para resultados ainda mais promissores nos controlos anuais.

O Diretor do Serviço de Imagiologia, João Leitão, adianta que a utilização futura desta técnica está «apenas pendente da autorização da Comissão de Harmonização e Boas Práticas» e que a opção pela realização de técnicas minimamente invasivas tem sido privilegiada pela vantagem de evitar a cirurgia, a anestesia geral, a hospitalização e eventuais complicações.

Para saber mais, consulte:

CHULN > Sala de imprensa

Lúpus Eritematoso Sistémico

Descoberto biomarcador que permite atuar na evolução da doença.

Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), em colaboração com o Centro Hospitalar e Universitário do Porto (CHUP) e o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC), descobriram um biomarcador em doentes com Lúpus Eritematoso Sistémico que permite perceber a evolução da doença e agir atempadamente, prevenindo a perda da função do rim.

Num comunicado divulgado esta sexta-feira, o instituto explica que a investigação, que foi publicada na revista Arthritis and Rheumatology, permitiu descobrir uma «assinatura molecular única» em doentes com Lúpus Eritematoso Sistémico.

A descoberta «permitirá saber com antecedência como irá evoluir a doença e agir atempadamente, evitando assim situações mais graves, como a perda progressiva e irreversível da função do rim».

O Lúpus Eritematoso Sistémico é uma doença autoimune debilitante que atinge principalmente mulheres jovens, no seu período ativo de vida, tendo um impacto negativo na qualidade de vida dos doentes. A doença caracteriza-se por uma perda global da tolerância imunológica, com autoprodução de anticorpos que podem originar a inflamação e lesão de múltiplos órgãos.

Uma das manifestações clínicas mais comuns e graves do Lúpus Eritematoso Sistémico é a nefrite lúpica, que afeta até 60% dos doentes, podendo evoluir para doença renal crónica ou terminal em cerca de 25%.

A equipa de investigadores, liderada por Salomé Pinho, recorreu a amostras de doentes com Lúpus Eritematoso Sistémico que tinham o rim afetado, tendo identificado «uma composição de estruturas de açúcares incomum».

A expressão incomum de açúcares à superfície das células do rim dos doentes «parece ser uma peça fundamental para um reconhecimento anómalo por parte do sistema imune, desencadeando uma resposta inflamatória exacerbada no rim, que caracteriza esta doença autoimune», salienta o instituto.

O médico António Marinho, do serviço de Imunologia Clínica do CHUP, afirma que a identificação deste biomarcador é «uma mais-valia» para a identificação precoce de doentes com maior risco de má resposta e de progressão para doença renal crónica terminal.

Ao compararem as alterações de açúcares noutras doenças que podem atingir o rim, como a diabetes tipo 2, os investigadores mostraram que se tratava «de uma assinatura única da nefrite lúpica», salienta Salomé Pinto.

«Os glicanos [açúcares] são reguladores chave da resposta inflamatória. E, como tal, quando esses glicanos se encontram alterados na célula dão indicações ao sistema imunitário para combater a célula, desencadeando uma reação autoimune. São, por isso, potenciais biomarcadores com valor prognóstico e promissores alvos terapêuticos», explica a investigadora.

Consulta Pós-Covid

Hospital Fernando Fonseca disponibiliza consulta especializada.

O Serviço de Pneumologia do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) disponibiliza, desde o final do ano passado, uma consulta especializada para acompanhamento e reabilitação de doentes com sequelas persistentes do sistema respiratório, após infeção pelo SARS-CoV2.

A síndrome «Pós-Covid» é uma nova faceta da pandemia, que exige acompanhamento e cuidados de saúde especializados. O Serviço de Pneumologia do HFF tem como objetivo identificar, de forma precoce, se estão presentes sequelas que podem ser alvo de reabilitação, com vista a uma recuperação total.

Os doentes acompanhados nesta consulta especializada do HFF apontam o cansaço fácil e persistente, bem como a dificuldade em respirar, como as queixas mais frequentes.

Esta síndrome ocorre em casos de doentes que tiveram manifestações da doença Covid, e em doentes infetados que não necessitaram de internamento hospitalar, ventilação ou oxigenoterapia. Pode manifestar-se enquanto síndrome pós-agudo, quando os sintomas persistem após três semanas do diagnóstico Covid-19, ou enquanto síndrome crónico: neste caso, quando os sintomas persistem para além das 12 semanas após o diagnóstico. As queixas e sintomas dos doentes podem ser flutuantes, na presença e na intensidade, ao longo do tempo.

Este apoio especializado que o HFF disponibiliza aos seus utentes envolve, também, especialistas da especialidade da medicina física e de reabilitação, através de técnicas de reabilitação respiratória.

A referenciação para a consulta especializada “Pós-Covid” é efetuada pelo HFF, caso se tratem de doentes internados em enfermarias Covid-19 do hospital, ou, no âmbito dos cuidados de saúde primários, junto do médico de família.

Para saber mais, consulte:

HFF > Notícias

CHTMAD | Serviço de Psiquiatria

Medicação antipsicótica disponibilizada gratuitamente a utentes.

O Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) disponibiliza de forma gratuita, desde final de março, medicação antipsicótica de longa duração aos seus utentes.

Para a diretora do Serviço de Psiquiatria, Dulce Maia, «por se tratar de medicação onerosa, constatou-se que por motivos económicos os pacientes adotavam uma toma inconstante ou simplesmente a suspendiam. Portanto, esta autorização de administração gratuita a pacientes em regime de tratamento ambulatório compulsivo ou com documentada insuficiência económica, representa um importante passo para garantir a continuidade destes tratamentos nestes pacientes».

São disponibilizados em Hospital de Dia «fármacos antipsicóticos intramusculares de segunda geração e de libertação prolongada, que permitem uma maior estabilização clínica e, consequentemente, uma menor taxa de recaídas».

Para a responsável, esta medida permite «uma melhoria cognitiva e motora importante, um mínimo de efeitos secundários e, portanto, menor abandono do tratamento de pacientes com patologias psicóticas e outras doenças mentais graves».

Dulce Maia acrescenta que «atualmente contamos já com cerca de 40 pacientes abrangidos por este programa, mas pretendemos chegar ao maior número possível e estamos já a trabalhar no alargamento deste regime de administração às outras unidades hospitalares”.

Para o Conselho de Administração do CHTMAD, esta medida torna os cuidados mais justos e inclusivos, permite um melhor acompanhamento dos doentes e, assim, uma melhor resposta às necessidades da população, garantindo uma cobertura universal em saúde.

Para saber mais, consulte:

CHTMAD – http://www.chtmad.min-saude.pt/

Covid-19 | Inquérito Serológico Nacional

Segunda fase do estudo indica seroprevalência de 15,5% de infeção por SARS-CoV-2.

A prevalência de anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 (causador da doença Covid-19) na população residente em Portugal, com idades entre 1 e 80 anos, foi de 15,5 %, sendo 13,5% conferida por infeção, de acordo com os resultados preliminares da segunda fase do Inquérito Serológico Nacional Covid-19 (ISN Covid-19),

Desenvolvido e coordenado pelos Departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em parceria com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos, Associação Portuguesa de Analistas Clínicos e com 33 Unidades do Serviço Nacional de Saúde, a segunda fase do ISN Covid-19 analisou uma amostra de 8.463 pessoas residentes em Portugal, recrutadas entre 2 de fevereiro e 31 de março de 2021.

As regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo foram aquelas onde se observou uma maior seroprevalência. Em relação à distribuição por idades, destaca-se a seroprevalência mais elevada na população adulta em idade ativa e mais baixa no grupo entre os 70 e os 79 anos.

Os resultados preliminares da segunda fase do ISN Covid-19 revelam ainda que a seroprevalência estimada para os grupos etários abaixo dos 20 anos não é inferior à da população adulta.

No grupo de indivíduos vacinados a proporção de pessoas com anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 foi de 74,9%, valor que aumentou para 98,5% quando consideradas apenas as pessoas vacinadas com duas doses há pelo menos 7 dias. «Estas estimativas devem ser interpretadas com cautela, dado o reduzido número de pessoas vacinadas no ISN Covid-19, mas corroboram o efeito esperado de aumento da imunidade populacional contra SARS-CoV-2 à medida que o programa de vacinação for sendo implementado», observa o INSA.

O INSA destaca ainda que este estudo permitiu dar continuidade ao primeiro ISN Covid-19 realizado entre maio e julho de 2020 e que estimou uma seroprevalência global de 2,9% de infeção pelo novo coronavírus na população residente em Portugal, não tendo sido encontradas diferenças significativas entre regiões e grupos etários.

O relatório de apresentação dos resultados da segunda fase do ISN Covid-19 vai ser publicado, no site do INSA, durante a primeira quinzena de maio.

Para saber mais, consulte:

INSA – http://www.insa.pt/

Task Force | Plano de vacinação

 280 postos de vacinação vão permitir vacinar 100 mil pessoas por dia.

Vão ser criados duzentos e oitenta postos de vacinação rápida e de resposta reforçada em todo o país para se conseguir vacinar 100 mil pessoas por dia, afirmou esta terça-feira o Coordenador da Task Force do Plano de Vacinação contra a Covid-19, Vice-Almirante Henrique Gouveia e Melo.

De acordo com o Vice-Almirante Gouveia e Melo, o objetivo é “evitar stocks e acelerar a proteção da população portuguesa”. Nesse sentido, estão neste momento a ser criados 119 postos de vacinação rápida e 161 postos de vacinação reforçada, o que está a ser feito com o Ministério da Saúde e com “o auxílio precioso” dos autarcas, acrescentou.

Segundo o responsável, estão também a ser adaptados os sistemas de informação com agendamento centralizado e opções complementares aos métodos de agendamento até agora praticados, como o auto-agendamento.

O coordenador da Task Force salientou ainda que numa fase inicial o “principal desafio” foi a disponibilidade de vacinas e nesta o desafio será ter a capacidade para administrar “os nove milhões de vacinas previstos para chegar a Portugal neste segundo trimestre”.

Vacinação contra a Covid-19

 Norma da DGS abre vacinação a maiores de 16 anos com doenças de risco.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) atualizou as normas de vacinação contra a Covid-19 devido a uma maior disponibilidade de doses e vai começar a vacinação de pessoas entre 16 e 79 anos com doenças de risco acrescido.

De acordo com comunicado da DGS, na segunda fase do plano de vacinação são definidas duas estratégias distintas: «a vacinação por faixas etárias decrescentes, até aos 16 anos, e de pessoas com 16 ou mais anos e que tenham doenças com risco acrescido de Covid-19 grave ou morte».

Entre as doenças que darão prioridade na toma da vacina, independentemente da idade, conta-se a diabetes, obesidade grave, doença oncológica ativa, transplantação e imunossupressão, doenças neurológicas graves e doenças mentais.

Também os que recuperaram de infeção por Covid-19 há pelo menos seis meses estão incluídos na segunda fase de vacinação, «de acordo com o grupo prioritário ou a faixa etária a que pertencem».

A DGS explica que as pessoas recuperadas de infeção por Covid-19 há mais de seis meses podem ser vacinadas apenas com uma dose, independentemente da vacina e que a vacinação destas pessoas terá inicio a partir do momento em que as pessoas com mais de 60 anos estiveram todas vacinadas.

Na primeira fase, e porque havia um cenário de escassez de vacinas, o plano definiu como grupos prioritários os trabalhadores da área de saúde, pessoas com mais de 80 anos, idosos institucionalizados em lares ou na rede de cuidados continuados e os maiores de 50 anos que tinham doenças de risco.

Na segunda fase, serão vacinadas as pessoas com idades entre os 16 e 79 anos, por faixas etárias decrescentes e dando prioridade a quem tenha doenças de risco, continuando também a ser administradas vacinas aos trabalhadores de áreas essenciais do Estado.

A DGS também atualizou as patologias que determinam que seja dada prioridade na toma de vacinas, independentemente da idade, passando a estar incluídas as pessoas com neoplasia maligna ativa (cancro), os transplantados e candidatos a transplante, e os que sofrem de imunossupressão.

Também as doenças neurológicas, mentais, cardiovasculares, hepáticas crónicas, pulmonares crónicas ou quem sofra de diabetes ou de obesidade terá prioridade, de acordo com a norma.

Para saber mais, consulte:

DGS > Norma 002/2021

Plano de Vacinação

 Já foram administradas 2,7 milhões de doses de vacinas em Portugal.

Foram já administradas cerca de 2,7 milhões de doses da vacina contra a covid-19 em Portugal, revelou a Ministra da Saúde na conferência de imprensa de atualização de informação relativa ao Plano de Vacinação que decorreu esta manhã no Infarmed.

“Estimamos que, até ao final de maio, ou mesmo até à terceira semana de maio, todas as pessoas com mais de 60 anos estejam vacinadas com pelo menos uma dose”, adiantou Marta Temido, lembrando que este foi o “grupo mais atingido pela letalidade”.

As pessoas com mais de 60 anos serão vacinadas até ao final de maio e passam a ser prioritários na vacinação as pessoas com doença oncológica ativa, doenças neurológicas e mentais, com grande obesidade e os imunossupremidas.

Quase a chegar aos 120 dias desde que se iniciou a vacinação contra a Covid-19 em Portugal, Marta temido afirmou que é importante, nesta altura, não só fazer um balanço do processo de vacinação como abordar os próximos passos e as adaptações do Plano que estão a ser preparadas.

Acompanhada pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, pelo Presidente do Infarmed, Rui Ivo, e pelo coordenador da Task Force para a Vacinação contra a Covid-19, Henrique Gouveia e Melo, a Ministra relembrou que foram entregues no país, até agora, 2,9 milhões de doses de vacinas das “companhias farmacêuticas que têm vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento”.

“A esses 2,9 milhões acrescentam-se cerca de 31.200 doses da vacina da Jassen”, o que significa que cerca de dois milhões de pessoas já foram vacinadas com, pelo menos, uma dose de uma vacina no nosso país, ou seja, 20% da população portuguesa “possui já algum grau de imunidade”, enquanto cerca de 7% da população já tem o “processo vacinal completo”, acrescentou.

Relativamente ao universo de população já vacinada com, pelo menos, uma dose, Marta Temido informou que a faixa etária acima dos 80 anos é o grupo com maior percentagem de pessoas vacinadas. A governante deu ainda nota que 91% das pessoas com mais de 80 anos já tomou a primeira dose de uma vacina e cerca de 58% já foi inoculada com as duas doses.

Sobre as próximas etapas do Plano de Vacinação, Marta Temido garantiu que, depois de uma fase de escassez, Portugal vai entrar numa fase de “maior disponibilidade de vacinas”.

“O maior desafio agora é o da fluidez e da celeridade do processo de vacinação”, e, por outro lado, a “a capacidade das estruturas de vacinação” realizarem a sua missão, adiantou.

Crédito das fotos: João Bica/Portal do Governo

Unidade de Saúde Algueirão-Mem Martins

 

Ministra salienta investimento previsto de 466 milhões de euros na saúde.

A Ministra da Saúde acompanhou hoje o Primeiro-Ministro, António Costa, e o Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, na Inauguração da Unidade de Saúde Algueirão-Mem Martins. O maior centro de saúde do país representa um investimento na ordem dos quatro milhões de euros e vai servir uma população de cerca de 62 mil habitantes.

Na sua intervenção, Marta Temido salientou que estão previstos 466 milhões de euros para alocar à área da saúde nos próximos anos.

Também o Primeiro-Ministro sublinhou os investimentos efetuados na saúde.

“Tenho a particular satisfação em celebrar o 25 de Abril com a inauguração do maior Centro de Saúde do país. […] Foi o 25 de Abril que nos permitiu ter o Serviço Nacional de Saúde público, universal, tendencialmente gratuito e acessível a todas e a todos, independentemente de onde vivam ou qual seja a sua situação económica”, afirmou António Costa, durante a cerimónia de inauguração desta unidade de saúde.

O novo edifício vai permitir instalar, numa única estrutura centralizada, a atual Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Algueirão e a Unidade de Saúde Familiar (USF) Natividade, bem como alguns espaços (nomeadamente, gabinetes) para o funcionamento das Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados, de Cuidados na Comunidade e de Saúde Pública do respetivo Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Sintra.

Recorde-se que, no âmbito da reforma dos Cuidados de Saúde Primários, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, (ARSLVT) tem vindo a efetuar, em estreita articulação com a autarquia de Sintra, um forte investimento nas infraestruturas localizadas naquele concelho.

Até ao momento, foram já inauguradas quatro novas unidades de saúde em Sintra:

  • Unidade de Saúde de Queluz
  • Unidade de Saúde de Agualva
  • Unidade de Saúde de Almargem do Bispo
  • Unidade de Saúde de Sintra.

Liga Mundial de Surf confirma provas em Santa Cruz e na Costa da Caparica em maio


As provas do circuito de qualificação mundial de surf regressam a Portugal em maio, em Santa Cruz e na Costa da Caparica, após um ano sem competições oficiais da Liga Mundial de Surf (WSL), devido à pandemia.

"É com grande alegria que vemos os eventos da World Surf League regressar a Portugal. Depois de todos termos vivido tempos desafiantes, conseguimos, juntamente com os nossos parceiros, voltar a fazer aquilo que mais gostamos", destacou em comunicado Francisco Spínola, representante da WSL na Europa, Médio Oriente e África (EMEA), sublinhando que "a expectativa de todos os envolvidos, e particularmente dos atletas, é enorme uma vez que estes últimos estiveram praticamente um ano sem competir".

O Estrela Galicia Pro Santa Cruz, prova de qualificação masculina de 3.000 pontos, vai decorrer entre 11 e 16 de maio, e o Estrela Galicia Caparica Surf Fest, que conta com uma prova de qualificação masculina de 3.000 pontos e uma prova de qualificação feminina de 1.000 pontos, está agendado para entre 18 e 23 de maio.

Os surfistas portugueses Vasco Ribeiro (tetracampeão nacional) e Afonso Antunes, bem como os internacionais Joan Duru (França), Ramzi Boukian (Marrocos) e Kauli Vaast (Taiti/França) vão estar presentes em ambos os eventos, informou a WSL, e a lusa Teresa Bonvalot (tricampeã nacional), e as francesas Justine Dupont, Pauline Ado e Joanne Defay vão marcar presença na prova da Caparica.

"O regresso já em maio de duas provas WSL a Portugal, Santa Cruz e Costa da Caparica, atesta o compromisso e o empenho de todos os parceiros na consolidação de um produto de qualidade alinhado com uma nova realidade. A permanência em Portugal de competições desta dimensão é também uma mensagem de esperança aos surfistas de todo o mundo que nos visitam, e às empresas nacionais que em boa hora souberam responder às exigências e expectativas de um destino 'clean & safe' [limpo e seguro]. É também um sinal de que, gradualmente, a retoma se inicia", assinalou Luis Araújo, Presidente do Turismo de Portugal.

Por seu turno, Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, vincou que, ao acolher esta etapa da WSL, Santa Cruz vai continuar "a sua afirmação enquanto destino de ondas".

"Depois de um ano que nos pôs a todos à prova, é com orgulho que voltamos a acolher o circuito mundial de qualificação da Liga Mundial de Surf. Aos 128 atletas em competição, desejo que desfrutem da nossa costa. Que Santa Cruz seja sinónimo de regresso às ondas, à praia e à vida", lançou.

Já Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada, realçou a "enorme alegria" que sente por voltar a acolher a etapa da WSL na Costa da Caparica, depois do cancelamento em 2020 por causa da pandemia de covid-19.

"A Câmara Municipal de Almada, no seguimento da aposta feita em 2019, mantém e reforça a sua intenção de promover o surf competitivo na sua frente marítima, tornando a Costa da Caparica uma referência internacional desta importante modalidade", salientou.

Núcleo de Arte Contemporânea de Reguengos de Monsaraz inaugurado com exposição de 10 obras da coleção do Novo Banco


O Núcleo de Arte Contemporânea de Reguengos de Monsaraz vai ser inaugurado no dia 3 de maio, pelas 10h30, com uma exposição de 10 obras da coleção do Novo Banco. Nesta nova galeria de arte localizada no Palácio Rojão, onde está instalada a biblioteca municipal, vão estar expostas durante cinco anos obras de Graça Morais, José Pedro Croft, Rui Sanches, Luís Noronha da Costa (1942-2020), Lucio Muñoz (1929-1998) e Manuel Amado (1938-2019).
Esta mostra de artistas contemporâneos resulta da parceria estabelecida entre o Novo Banco e o Ministério da Cultura para disponibilizar ao público o seu património artístico e cultural. No Núcleo de Arte Contemporânea de Reguengos de Monsaraz poderá ser apreciada uma pintura a tinta celulósica sobre tela e a pintura a óleo sobre tela “Paisagem”, ambas de Noronha da Costa, pintor e cineasta que procurou durante a sua carreira artística trabalhar a perceção da imagem, entre a figuração e a abstração, utilizando desde a década de 1970 materiais e técnicas até então pouco comuns.
Graça Morais, pintora do figurativo, desenvolve o seu trabalho artístico num percurso de identificação com o seu universo e, ao mesmo tempo, de expressão de valores e sentimentos universais, terá nesta mostra o acrílico sobre tela “Transgressão”, de 1987. Manuel Amado deixou a arquitetura para se dedicar exclusivamente à pintura e teve sempre um gosto acentuado pela representação das formas estruturais dos espaços arquitetónicos jogando com as linhas da geometria, com as quais construiu espaços imaginários, tranquilos e silenciosos, onde as linhas estruturantes enquadram e delimitam a luz e a sombra, o interior e o exterior, como mostra nesta exposição o óleo sobre tela “Janela Quadrada”, de 1989.

A exposição inaugural do Núcleo de Arte Contemporânea de Reguengos de Monsaraz apresenta também três pinturas de José Pedro Croft, nomeadamente um guache sobre papel de 1996 e duas obras de 2003 em técnica mista sobre papel intituladas “Estudo". Com um percurso artístico marcado no seu início pela orientação do mestre João Cutileiro, José Pedro Croft desenvolve durante a sua carreira uma obra plural que percorre a experiência da escultura e da tridimensionalidade, tratando em simultâneo as questões do desenho e dos seus limites.
Rui Sanches é um artista que a partir de 1985 desenvolve um trabalho original de escultura em madeira maciça ou transformada, onde conjuga formas orgânicas e estruturais, num cruzamento de múltiplas abordagens técnicas e formais, terá nesta exposição uma escultura de 2004 em contraplacado de madeira de tola. Considerado um dos pioneiros da arte abstrata espanhola, Lucio Muñoz desenvolveu a sua obra conjugando materiais como a madeira, terra, cartão e pigmentos, explorando a partir de finais dos anos 50 do século passado as possibilidades expressivas da madeira como se fosse um material pictórico, vai ter patentes duas obras em técnica mista sobre madeira, nomeadamente “Cuadrado – Tabla 27-94”, de 1994, e “Cuadrado – Tabla 28-95”, de 1995.

Carlos Manuel Barão

RESTAURANTES: Cafés e restaurantes sem limitações horárias já este fim semana?


O anúncio da não renovação do Estado de Emergência pelo Presidente da República, já a partir desta sexta-feira dia 30 de abril, e o plano de desconfinamento anunciado pelo Governo, abrem caminho para uma nova fase de desconfinamento que prevê o fim das restrições horárias dos estabelecimentos de restauração e similares, a partir de segunda-feira, dia 3 de maio.
No entanto, dada a atual situação pandémica, que apresenta uma diminuição na incidência de casos, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal. (AHRESP), solicitou ao Governo que equacione a possibilidade dos estabelecimentos de restauração e similares poderem funcionar, sem qualquer limite horário, já no próximo fim-de-semana (dias 1 e 2 de maio), e não apenas a partir de 3 de maio.

A proposta da AHRESP vai no sentido desta se aplicar aos concelhos de menor risco, deixando de vigorar o limite horário das 13 horas, possibilitando-se desta forma o serviço, quer de almoços, quer de jantares.

“Esta é uma medida que consideramos razoável e que ajudaria as empresas e a economia e não comprometeria os objetivos de combate à pandemia, numa altura em que atravessam o seu período mais difícil de sempre, com 49% das empresas de Restauração e do Alojamento a registarem quebras de faturação acima dos 90%”, conforme demonstrou o mais recente inquérito da AHRESP.

As atividades de Restauração e Similares têm sido exemplares ao longo deste período pandémico na aplicação das regras e das boas práticas, cumprindo e fazendo cumprir todas as recomendações de higiene e segurança, e assim continuará a ser, salienta a AHRESP.

Fonte: Notícias de Coimbra

Aveiro | Novo projeto transdisciplinar com foco na transmissão online

ECOS tem base em Aveiro e começa a 10 de maio 

Com epicentro em Aveiro, o ECOS - Encontros de Criação para Online Streaming promove a criação artística para os palcos digitais. A iniciativa consiste num ciclo de vídeos pensados para as plataformas digitais, com criações originais encomendadas a artistas de várias áreas.

O primeiro, ainda em formato piloto, tem como protagonistas o músico João Pais Filipe e duas intérpretes da área da dança, Maria R. Soares e Carminda Soares, com realização a cargo de Nuno Barbosa. O vídeo poderá ser visto gratuitamente no dia 10 de maio às 21h30 nas redes sociais do Teatro Aveirense, ficando depois disponível no site da Ticketline (www.ticketline.sapo.pt) com o visionamento ao preço de 2,5€. Este projeto resulta de uma parceria entre o Teatro Aveirense, o GrETUA e a Universidade de Aveiro.

O ECOS terá uma regularidade semestral e promoverá não só a criação de conteúdos audiovisuais como o cruzamento disciplinar entre diferentes artistas e disciplinas, com enfoque especial nas artes de palco. A matriz passa por lançar o desafio a dois ou mais artistas para cocriarem espetáculos para o formato audiovisual, seja a partir de trabalhos que já possuam ou novas obras, aos quais se junta um realizador. Com esta linha de trabalho promove-se a criação transdisciplinar e o encontro de autores, assim como a diversidade das obras produzidas.

O projeto tem igualmente uma dimensão pedagógica, uma vez que irá envolver várias equipas do GrETUA no apoio à produção e conceção das obras, para além de contemplar, de igual modo, oficinas de formação com os realizadores convidados, abertas à comunidade interessada e a serem lecionadas na Universidade de Aveiro.

O ECOS pretende, assim, ser mais um contributo para uma reflexão ampla sobre o que poderá ser o futuro da fruição cultural. Esta questão, que já vem sendo abordada por quem pensa a Cultura Contemporânea e os seus modos de usufruto, tem sido um tema recorrente desde o princípio da pandemia Covid-19, pelo que importa agora pensá-la à luz deste contexto e a partir de uma prática. Uma reflexão que tem a criação artística no seu âmago, mas que abarca outros assuntos, como as possibilidades tecnológicas, a fruição intermediada, as estratégias de monetização, a definição de serviço público, a gestão de estruturas culturais, entre outros.


Reencontros de Música Contemporânea regressam em Maio

Dez concertos em diferentes espaços de Aveiro - Várias estreias no programa

A bienal Reencontros de Música Contemporânea está de regresso. Marcada para 20 a 30 de maio, esta terceira edição vai ocupar diferentes espaços de Aveiro, anunciando dez concertos que cobrem várias estéticas musicais, nos quais se contam diversas estreias. O evento resulta de uma parceria entre o Teatro Aveirense e a Arte no Tempo.

Mantendo o propósito de apresentar a mais recente criação musical de tradição erudita, e dando relevo aos compositores portugueses e estrangeiros que mais se destacam na atualidade, os Reencontros de Música Contemporânea propõem um conjunto de concertos com música de câmara, orquestral, solística, acústica e mista, assim como instalações, com intérpretes maioritariamente portugueses e encomendas por parte da Câmara Municipal de Aveiro e da Arte no Tempo, com apoio da Direção-Geral das Artes.

O concerto de abertura, no dia 20 de maio, contará com o agrupamento ars ad hoc, que interpreta obras de Gérard Grisey e de Simon Steen-Andersen no espaço do GrETUA. Já o concerto de encerramento, a 30 de maio, na Igreja das Carmelitas, será um concerto monográfico dedicado ao compositor Ricardo Ribeiro (1971). Das cinco obras do compositor em programa, no qual participam o Magnet duo, o ars ad hoc e um agrupamento vocal dirigido por Henrique Portovedo, duas são apresentadas em estreia absoluta, decorrentes de encomendas.

A bienal conta ainda com a presença de artistas como Nuno Aroso, que é o orientador do estágio “Nova Música para Novos Músicos”, e o maestro Nuno Coelho, que dirige a Orquestra das Beiras (Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro) num programa que inclui a estreia absoluta de um concerto para saxofone e orquestra de João Carlos Pinto, encomendado pela Câmara Municipal de Aveiro, que conta com o solista Luís Salomé.

Criada em 2017, numa parceria entre o Teatro Aveirense, a Arte no Tempo e o Atelier de Composição, a bienal Reencontros de Música Contemporânea tomou como pretexto a celebração dos 40 anos dos Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea (1977-2002) e dos 20 anos das Jornadas Nova Música (1997-2001) para dar continuidade à herança musical dos nossos “antepassados” mais recentes, estendendo uma ponte entre o presente e o futuro.


Deputados do PS questionam o governo sobre execução do troço do IC6 entre Tábua e Folhadosa

 Os deputados do Partido Socialista eleitos pelos distritos da Guarda e Coimbra, Santinho Pacheco, Cristina Sousa, Pedro Coimbra, Cristina Jesus, Tiago Estevão Martins, João Gouveia e Raquel Ferreira questionam o Governo sobre a execução do troço do IC6 entre Tábua e Folhadosa.

Numa pergunta dirigida ao ministro das Infraestruturas e Habitação, os parlamentares lembram que o Governo deu garantias, em nota de imprensa emitida pelo Gabinete do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, no dia 22 de abril, de que os investimentos rodoviários retirados do PRR, entre os quais os troços do IC6 entre Tábua e Folhadosa, não deixarão de ser executados, tendo já aprovado uma resolução para garantir a execução desta obra com financiamento nacional.

Para os deputados do Partido Socialista, a realização deste troço rodoviário, “é fundamental para as populações e autarcas da região, tendo em conta que este eixo será determinante para a coesão e competitividade territorial, bem como para o acesso dos cidadãos aos vários serviços, desde a saúde à educação".

Eis a questão completa:

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
A rodovia é absolutamente fundamental ao desenvolvimento dos territórios, em particular, nas regiões do interior não servidas pela ferrovia, como é caso dos concelhos de Gouveia, Seia e Oliveira do Hospital que há muito reivindicam melhores acessibilidades, tendo em conta que a EN17, uma estrada centenária, tem sido, ao longo dos anos a única via que serve esta região, o que constitui um forte entrave ao desenvolvimento.
A inclusão da execução do troço do IC6, entre Tábua e Folhadosa, no Plano de Recuperação e Resiliência, foi um sinal de esperança para as populações e autarcas da região, tendo em conta que este eixo seria determinante para a coesão e competitividade das empresas instaladas e instalar, bem como para o acesso dos cidadãos aos vários serviços, desde a saúde à educação.
Na comunicação à imprensa emitida pelo Gabinete do Ministro das Infraestruturas e da Habitação ontem, dia 22 de abril, dando nota da necessidade de retirar do Plano de Recuperação e Resiliência alguns investimentos rodoviários, entre os quais a execução do troço do IC6 Tábua/Folhadosa, refere também que os mesmos não deixarão de ser executados.
Tendo em conta que o Governo reconhece a importância da implementação deste Projeto, tendo já aprovado uma resolução para garantir a execução desta obra com financiamento nacional, os deputados do Partido Socialista eleitos pelos círculos eleitorais da Guarda e de Coimbra, perguntam ao Senhor Ministro das Infraestruturas e Habitação até que ponto a não inclusão do IC6 no PRR põe em causa os procedimentos e prazos estipulados para a execução da referida obra?"

COLUMBÓFILIA: JORGE TEIXEIRA vence concurso de Minaya - 2 cimentando a liderança da Classificação Geral de Concorrentes, regressando Emanuel Ventura ao primeiro lugar do Troféu Crédito Agrícola.


Com a realização da prova de Minaya - 2, segunda prova de fundo, decorreu a oitava prova do Campeonato 2021 da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, que nesta campanha conta com a participação de 49 equipas.

Integrando o calendário oficial da Associação Columbófila do Distrito de Coimbra, este concurso foi ganho por Jorge Teixeira, que desta forma inscreve o seu nome no palmarés da secção de columbofilia, reforçando José Rossa Ribeiro, a liderança da Classificação Geral de Concorrentes, regressando Emanuel Ventura, à liderança do Troféu Crédito Agrícola, conforme se pode aferir nas seguintes tabelas:
Prova – Minaya - 2- (Fundo)
1º lugar – Nuno & Filho – 201 pontos; 2º - José Rossa Ribeiro – 199; 3º - José Rossa Ribeiro - 196; 4º - Lusitano Espinhal – 190; 5º - Fernando Pereira - 183; 6º - José santos - 172; 7º - Gonçalo Paião – 170; 8º - Nuno & Filho - 162; 9º - Humberto Carvalho - 159; 10º - Jorge Monteiro - 156.


Sociedade Columbófila associa-se às comemorações do dia do associativismo jovem


Com a divulgação de um pequeno vídeo de algumas das suas actividades, a Associação de solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, associa-se ás comemorações do Dia do Associativismo Jovem, a realizar-se no próximo dia 30 de abril, numa organização do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), pela Federação Nacional das Associações Juvenis (FNAJ) e pelo Conselho Nacional de Juventude (CNJ), tendo como objetivo promover o talento, o empreendedorismo e o associativismo jovem, bem como impulsionar o movimento associativo juvenil, numa altura desafiante para o setor devido à pandemia, .

Através de vários palcos, em teatros e auditórios espalhados pelas, cinco regiões do país - Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve decorreram performances artísticas e entrevistas a gestores de projetos empreendedores de diversas associações juvenis, numa mostra nacional, culminando a 30 de abril, com a celebração do Dia do Associativismo Jovem, efeméride que tem como objetivo reconhecer o papel dos/as jovens e das associações na sociedade, funcionando como uma celebração do movimento associativo e elevando a motivação no setor.

Além das atuações, no último dia será promovida uma tertúlia sobre a retoma associativa, que contará com a presença do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, do presidente da FNAJ, Tiago Manuel Rego, e do presidente do CNJ, João Pedro Videira e a transmissão será feita online, em simultâneo, no Facebook do IPDJ, da FNAJ e do CNJ.


Cntanhede | Este fim-de-semana: Campeonato Distrital de Iniciados em atletismo decorre em Febres


O Complexo Desportivo de Febres vai receber nos próximos dia 1 e 2 de maio, cerca de uma centena de jovens atletas do escalão de iniciados, em mais uma prova do Campeonato Distrital de Atletismo.

A pista de atletismo do Complexo Desportivo de Febres é um equipamento único no concelho e na região, surgindo como um local de prática específica da modalidade já utilizada por nomes de topo do atletismo nacional, como Jéssica Augusto, Ana Dulce Félix ou Filomena Costa.

No tartan, bem cuidado e com condições propícias para a prática deste desporto, estarão equipas como a Gira Sol, Associação Recreativa Casaense/Escola Atletismo Coimbra ou União Clube Eirense, entre outras.
Esta prova terá, uma vez mais a organização a cargo da Associação Distrital de Atletismo de Coimbra, contando ainda com o apoio do Município de Cantanhede, Junta de Freguesia e Gira Sol - Associação de Desenvolvimento de Febres.

À semelhança de provas anteriores, a iniciativa irá decorrer à porta fechada devido às medidas de confinamento no âmbito do combate à pandemia de Covid-19 que estão previstas pelas autoridades governamentais.

Porto de Mós | Município promove microcrédito para grandes ideias

O Município de Porto de Mós e o Banco Comercial Português, S.A. – Millenium BCP, assinaram hoje, dia 28 de abril, um acordo de cooperação que visa a criação de condições favoráveis para uma participação mais ativa do – Millenium BCP nas preocupações e estratégias das políticas, nomeadamente nos setores da juventude, educação, emprego e economia.

Neste sentido, o Millenium BCP encontra-se disponível para apoiar os jovens que pretendam iniciar o seu negócio, através do financiamento de microcréditos até ao montante máximo de €25 000,00, em condições atrativas e facilitadoras.

A assinatura deste acordo de colaboração surge no âmbito da estratégia de desenvolvimento económico e social encetada por este município, com vista à criação de condições para o desenvolvimento de projetos inovadores, de empreendedorismo, start-up’s entre outros, alavancados por diversas infraestruturas e serviços de apoio como são o Fablab, a Incubadora de Empresas e o Centro de Apoio ao Empreendedorismo ou um espaço de coworking que nascerá em Mira de Aire e na Casa dos Calados, no Juncal.

 

Leiria | Parque verde da encosta do Castelo vai ser requalificado


O Município aprovou esta terça-feira, em reunião de Câmara, o projeto e o concurso para a requalificação paisagística da encosta do Castelo, que inclui o espaço verde ali existente, a Fonte do Pocinho e a reabilitação de edificações municipais adjacentes ao antigo Horto Municipal.

Num investimento superior a 900 mil euros e com financiamento a submeter a candidatura aos fundos comunitários, o projeto prevê a criação de pequenos percursos dentro da área de intervenção para ligação de diversos pontos de interesse.

Tendo um prazo de execução estimado em 480 dias, o projeto prevê adequar a área natural a passeio, estadia e atividade física e desenvolver uma consciencialização ambiental, através da instalação de pontos de informação por sinalética ou monitores.

Para além disso, o Município pretende consolidar o caráter do local e de todo o conjunto a intervencionar, valorizar a azinhaga e a Fonte do Pocinho, bem como minimizar as alterações do relevo e da vegetação, com soluções que permitam aos espaços uma evolução sustentada e ainda estabilizar as superfícies livres e corrigir os sistemas hidrogeológicos.

Viseu Dão Lafões recebe um centro Europe Direct

 É já na próxima segunda-feira, dia 03 de maio, fruto de uma candidatura apresentada em resposta a um convite lançado pela Comissão Europeia, que a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões irá inaugurar o seu primeiro centro Europe Direct Viseu Dão Lafões (2021-2025). 

O Europe Direct Viseu Dão Lafões será um dos 15 centros de nova geração que atuam, em Portugal, enquanto espaço privilegiado de diálogo para a promoção do projeto europeu. 


A sua área de intervenção abrange o território de Viseu Dão Lafões e a Região de Aveiro e irá trabalhar em estreita colaboração com a Representação da Comissão e com o Gabinete do Parlamento Europeu no respetivo Estado Membro (Portugal). 


O Europe Direct Viseu Dão Lafões, entre outras valências, atuará como intermediário entre os cidadãos, empresas, instituições locais e a UE, disponibilizando informação, orientação, assistência e respostas a perguntas sobre as instituições, legislação, políticas, programas e possibilidades de financiamento europeu. 


Segundo o Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, “A missão do Europe Direct Viseu Dão Lafões é ser um dinamizador do espírito europeu a nível regional, atuando como ponto de encontro entre a União Europeia e os cidadãos, empresas e instituições de Viseu Dão Lafões e da Região de Aveiro”, prosseguiu dando nota que “este Centro é mais um passo importante para a região Viseu Dão Lafões e para os seus Municípios na proximidade institucional com a EU”.   


Recorde-se que a Região de Viseu Dão Lafões é compreendida pelos concelhos de Aguiar da Beira; Carregal do Sal; Castro Daire; Mangualde; Nelas; Oliveira de Frades; Penalva do Castelo; Santa Comba Dão; São Pedro do Sul; Sátão; Tondela; Vila Nova de Paiva; Viseu e Vouzela. E a Região de Aveiro é compreendida pelos concelhos de Águeda, Albergaria-a-Velha; Anadia; Aveiro; Estarreja; Ílhavo; Murtosa; Oliveira do Bairro; Ovar; Sever do Vouga; Vagos.