quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

À LUPA | O Centro de Aveiro em Imagens no Litoral Centro

De vez em quando, decido-me ir dar um passeio por alguns locais da cidade de Aveiro, acompanhado da máquina fotográfica para registar algo que me desperte a atenção.
Já vivo nesta cidade à mais de 30 anos e, quando caminho por determinadas ruas, observo locais que acolheram redacções de alguns jornais, uns de âmbito regional, o caso do Litoral, O Aveiro, outros de expressão nacional tais como o Diário Popular, O Comércio do Porto, Primeiro de Janeiro, Correio da Manhã, Diário de Noticias, Jornal de Noticias, Diário de Lisboa, A Capital entre outros, fazendo com que o meu coração bata mais forte, porque as saudades de como se fazia jornalismo de proximidade, o contacto com os leitores, ouvindo as suas opiniões, na Pastelaria Veneza, Café Trianon, Café Ria, Gato Preto, Restaurante Jagunço, entre outros locais, era na verdade outra loiça, como diz o ditado popular. Os leitores conheciam os jornalistas de carne e osso, eram cumprimentados nos passeios, em locais públicos. 
Hoje temos uma espécie de jornalismo à distância, de gabinete, onde o que conta são as noticias do lucro, um jornalismo que reclama liberdade de expressão, enquanto pratica o facciosismo, jornalismo de grupos de interesse, dos amigos, almoços grátis, do esquece para não falar, porque na fonte existe um fulano ou sicrano que não interessa, sendo votado ao puro esquecimento.
O que Aveiro tem de jornalismo no presente, não serve a causa pública, não revela o que interessa aos leitores residentes nesta cidade, vai-se lá saber porquê!
Os exemplos são conhecidos de todos. Temos um jornalismo alheio às situações incomodativas. Por vezes é comovente a forma como os seus delegados comerciais são recebidos nos estabelecimentos comerciais, quer seja na angariação de assinantes ou espaços de inserção para publicidade.
O jornalismo do presente colhe os frutos da semente que tem vindo a semear: descrédito junto dos poucos leitores que restam. Em boa medida a crise na imprensa foi provocada pela própria. É verdade que a independência, imparcialidade, tem o seu preço. Antes do 25 de Abril é que eram elas...
Os autores do jornalismo contemporâneo não aprenderam que no homem da imprensa está a voz do povo. Trazê-la bem afinada deve ser a preocupação constante de quem se propôs falar bem a linguagem dos outros.
Os outros (leitores) somos também nós, e nós fazemos parte dos outros. Os leitores pedem e agradecem um jornalismo de verificação, proximidade, imparcial, sem filtro (truques) na manga.
Porque aumentam as remessas devolvidas? Respeito pelos leitores e pelos que investem na publicidade, precisa-se.

J. Carlos
Director

NB: As imagens podem ser reproduzidas desde que seja feita referencia da sua fonte.











Gafanha da Nazaré: Apreensão de 495 quilos de biqueirão por fuga à lota

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A Unidade de Controlo Costeiro, através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro, ontem, dia 13 de fevereiro, apreendeu 495 quilos de biqueirão “engraulis encrasicolus”, no valor estimado em 5 mil Euros, na localidade da Gafanha da Nazaré.
No âmbito de uma operação de fiscalização destinada ao controlo das regras de transporte de pescado fresco, os militares abordaram uma viatura que efetuava o transporte de biqueirão, tendo verificado que não tinha sido efetuada a declaração de venda do pescado em lota, ou seja, o pescado não foi sujeito ao primeiro regime de venda (fuga à lota).
Foi identificado o condutor, um homem com 39 anos, e a empresa para a qual estava a ser efetuado o transporte, sendo elaborado o respetivo auto de noticia por contraordenação. A infração é punível até ao montante máximo de 3 740 euros ou 44 891 euros, consoante o infrator seja pessoa singular ou coletiva.

Reclamações de Serviços Postais nos CTT diminuem 7% em 2018

A informação hoje divulgada pela ANACOM relativa às reclamações sobre serviços postais é parcial, não englobando a totalidade das reclamações recebidas por diversos canais de entrada mas apenas as recebidas através do Livro de Reclamações e as diretamente remetidas à ANACOM.
As reclamações totais de serviços postais recebidas pelos CTT caíram 7% em 2018 face a 2017. Em 2018 os CTT receberam, por todos os canais de entrada (email, carta, call center, presença física nos Pontos CTT, livro de reclamações físico e eletrónico,…) o correspondente a duas reclamações por cada 10 mil objetos distribuídos.
Os dados têm em conta todas as empresas do Grupo CTT (Correio e Encomendas) analisadas pela ANACOM, contabilizados pelos CTT através de todos os canais de entrada de reclamações.
Segundo os CTT, os dados de reclamações hoje divulgados pela ANACOM referem-se apenas às reclamações sobre serviços postais apresentadas nos Livros de Reclamações e às recebidas diretamente na ANACOM, parciais e distorcidos na sua base comparativa pela utilização do Livro de Reclamações Eletrónico apenas ter tido início em julho de 2017. Refira-se que as reclamações cujo canal de entrada foi o Livro de Reclamações representaram em 2018 apenas 11% do total das reclamações relativas ao Serviço Público Universal.
Importa ainda salientar que, mesmo considerando apenas os dados dos Livros de Reclamações nos termos hoje divulgados pela ANACOM, o grupo CTT foi o que teve melhor evolução nas reclamações dos operadores em serviços postais.
Nos termos das regras aplicadas e das práticas habituais os CTT reportam trimestralmente à ANACOM a totalidade das reclamações e pedidos de informação de serviço universal recebidas, reporte que, para os dados anuais, acontece por norma até 15 de março. Tendo por objetivo o esclarecimento cabal que os dados objetivos permitem dar, os CTT entregam hoje à ANACOM a respetiva informação, para uma contabilização rigorosa e objetiva da totalidade dos dados relativos ao Serviço Postal Universal.

POLÍCIAS | PSP de Pombal deteve assaltante de residência


No dia 12 de fevereiro de 2019, pelas 8:30 e na sequência de um processo em investigação na Esquadra Complexa de Pombal, da Divisão Policial de Leiria, relativo a furto em residência, a PSP deu cumprimento a um mandado de busca domiciliária e a um mandado de busca não domiciliária.

Durante as diligências a PSP de Pombal deteve um homem com 29 anos.

Da execução das 2 buscas foi apreendida uma aparelhagem e respetivo sistema de som; 1 aspirador doméstico; 1 garrafa de gás;1 carro de mão; portadas e janelas de alumínio; placa de fogão em inox; candeeiros diversos; 1 motosserra; alguns objetos de decoração;1 faca tipo “borboleta”, arma essa proibida por lei.

SAÚDE Manuel Antunes lidera Círculo de Amigos do Centro de Cirurgia Cardiotorácica de Coimbra

O cirurgião Manuel Antunes assumiu a presidência do Círculo de Amigos do Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra e mostrou intenção de a associação entrar no campo da assistência à educação médica e treino continuado.

“Estava a pensar na hipótese de se criar umas bolsas anuais para um, dois ou três médicos mais novos [do serviço], dos internos, para aparecerem nos congressos internacionais de grande nomeada, onde habitualmente só vão especialistas”, disse hoje o médico à agência Lusa.
O ex-diretor do serviço de cirurgia cardiotorácica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (saiu em julho por ter atingido o limite de idade) pretende também captar mais sócios para renovar e revitalizar o Círculo de Amigos, criado há quase 20 anos.
Manuel Antunes, que tomou posse como presidente da direção do Círculo de Amigos na quarta-feira, no seguimento do ato eleitoral realizado a 29 de janeiro, pretende ainda efetuar obras de manutenção na sede.
“Vamos também manter uma dedicação muito grande aos doentes e os convívios anuais”, disse o cirurgião, que liderou o serviço de cirurgia cardiotorácica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra durante três décadas.
Naqueles 30 anos, Manuel Antunes liderou uma equipa responsável por 45.000 cirurgias cardíacas e pulmonares, 358 transplantes cardíacos, num serviço classificado pelo Ministério da Saúde como Centro de Referência, reconhecido nacional e internacionalmente.
Criado em novembro de 1999, o Círculo de Amigos assume hoje um papel importante no apoio social aos doentes, dispondo de três residências em Coimbra para convalescença das pessoas de mais longe, para uns de forma gratuita e para outros através de um pagamento simbólico.
Além disso, tem apoiado o serviço de cirurgia cardiotorácica na aquisição de equipamentos. O último foi um ecocardiógrafo, no valor de 125 mil euros, oferecido em 2018, antes da saída de Manuel Antunes da direção do serviço.
“Os donativos já ultrapassaram as várias centenas de milhares euros”, sublinhou o presidente do Círculo de Amigos, que congrega três mil sócios.
Com um vasto currículo profissional e uma ação social relevante, o cirurgião Manuel Antunes preside ainda à Associação de Cardiologia Médico-Cirúrgica do Centro, que agrega os 10 serviços de cardiologia e cirurgia dos hospitais da zona Centro, tendo ainda liderado a Academia Nacional de Medicina de Portugal durante sete anos.

Movimento exige itinerários complementares da Serra da Estrela

O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela (MAIS) apelou ao Governo para que inclua três vias rodoviárias da região no Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030, foi hoje anunciado.
Numa carta enviada ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, o MAIS lembra que surgiu em julho de 2010 para defender a construção dos Itinerários Complementares (IC) 6, 7 e 37.
“Desde o seu nascimento, em 2010, e até 2014, o movimento preconizou um conjunto de iniciativas com autarcas e empresários da região junto dos governos, grupos parlamentares, Presidente da República, CCDR Centro, partidos políticos e vários órgãos de soberania, com vista à execução destes traçados, de forma faseada, de modo a retirar esta região do enclave em que se encontra, em matéria de vias de comunicação”, lembra o MAIS na missiva enviada ao governante.
O documento refere ainda que, “pese embora o reconhecimento da importância destes traçados para o desenvolvimento da região, a sua execução foi sempre adiada”, tendo o epílogo da luta “sofrido um duro revés no Governo anterior, com a entrada da ‘Troika’ e o período de austeridade” que o país atravessou.
Em desfavor da “justa e nobre causa”, lembra que contou ainda “o facto de o Governo anterior ter cancelado investimentos comunitários para a rodovia, em detrimento da ferrovia”.
“No entanto, e em face da gritante situação de isolamento em que nos encontramos, da necessidade de criação de mecanismos de desenvolvimento efetivo desta zona do interior do país, vimos sensibilizar Vossa Excelência para que estas justas reivindicações possam ser atendidas no Programa Nacional de Investimentos 2030”, escreve o MAIS na missiva enviada ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas.
Para o movimento, estando o interior do país dotado de boas vias de comunicação, tal será “um forte contributo” para o seu desenvolvimento, “dado que haverá condições para um maior incremento produtivo, tão necessário nos dias de hoje”.
Fonte do MAIS disse hoje à agência Lusa que da carta enviada ao Governo foi dado conhecimento aos presidentes dos municípios da região da Serra da Estrela.
O MAIS é uma associação cívica de apoio à construção dos itinerários da Serra da Estrela, constituída por cidadãos dos concelhos de Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia, Nelas, Viseu e Covilhã.
O movimento tem como objetivo “a defesa de um projeto de desenvolvimento do espaço sub-regional da Beira Serra e Serra da Estrela, atendendo à importância que os IC6, IC7 e IC37 representam para esse processo”.
Segundo os seus responsáveis, trata-se de uma plataforma cívica, apartidária e com abrangência regional, que procura dinamizar a participação e a concertação entre os agentes locais, nomeadamente os municípios, associações e cidadãos em torno do projeto de desenvolvimento assente na resolução dos constrangimentos de acessibilidade.

Novo Dux Veteranorum Matias Ferreira diz que antecessor João Luís Jesus fazia a matrícula apenas para ser Dux

Os veteranos da Universidade de Coimbra destituíram, numa reunião na quarta-feira à noite, o ‘Dux Veteranorum’, João Luís Jesus, que ocupava o cargo há 19 anos, disse hoje o responsável pela convocação do Conselho de Veteranos.
A reunião contou com a presença de 138 veteranos: 117 votaram a favor da destituição do ‘Dux Veteranorum’ (a decisão para ser válida tem de ter um mínimo de 112 votos), disse à agência Lusa Matias Correia, responsável pela convocação da reunião.
Após a destituição do Dux, Matias Correia foi eleito para o cargo, com um total de 111 votos a favor.
Matias Correia, de 25 anos, está há sete anos na Universidade de Coimbra, sendo atualmente estudante de doutoramento de Engenharia Eletrotécnica.
“Nós achávamos que [o Dux] estava a fazer uma representação ilegítima, para além de estar há muito tempo no cargo. Ele não era estudante, fazia a matrícula apenas para ser Dux e não era um Dux ativo. Apenas trabalhava em prol da Queima das Fitas e as pessoas não o conheciam”, justificou Matias Correia.
Para o novo Dux, os estudantes e a sociedade viam “o Conselho de Veteranos como uma nódoa negra, um embaraço”, não sendo conferida qualquer “legitimidade ou credibilidade” ao órgão que regula a praxe da Universidade de Coimbra, bem como outras tradições académicas.
“O meu objetivo é acabar com essa imagem e tentar devolver credibilidade a este órgão”, defendeu Matias Correia, sublinhando que só vai ficar, no máximo, quatro anos no cargo, querendo fazer uma revisão do código da praxe para estabelecer um limite de mandatos “para evitar este tipo de abusos”.
Questionado pela Lusa, o Dux destituído, João Luís Jesus, confirmou que os veteranos optaram pela sua destituição.
“A reunião do Conselho de Veteranos é soberana. Decidiram isso, está decidido”, disse, recusando-se a comentar a decisão, por ser algo recente e ainda estar a “digerir sobre o que se passou e o porquê desta tomada de posição”.
João Luís Jesus cumpriu 19 anos e um mês “exatos” como Dux da Universidade de Coimbra.
As decisões da reunião passam a ter efeito após a sua afixação no edifício da Associação Académica de Coimbra, que deve decorrer durante o dia de hoje.

Região de Coimbra quer ficar com creche histórica abandonada na Figueira da Foz

A comunidade intermunicipal da Região de Coimbra (CIM/RC) quer passar para a sua propriedade a antiga Casa da Criança Infanta D. Maria, um edifício histórico da Figueira da Foz, detido pelo Estado, que hoje está ao abandono. 
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SAPO 24
A Casa da Criança Infanta D. Maria, construída na década de 1940 no âmbito da obra assistencial do professor Bissaya Barreto, chegou a funcionar como creche e era um jardim-de-infância da rede pública, tutelado pelo Ministério da Educação, quando encerrou há oito anos, no final do ano letivo de 2011.
O edifício de dois pisos, devoluto desde então, encontra-se ao abandono, com portões e portas abertas, interior vandalizado, tetos falsos e loiça de casas de banho destruídas, e o antigo refeitório e despensas anexas utilizadas como dormitórios de ocasião por parte de pessoas que têm acedido àqueles espaços, constatou a agência Lusa no local.
Nas divisões que albergaram salas de aula e de outras atividades, ainda hoje permanecem registos diversos que recordam o antigo jardim-de-infância de Santa Catarina, a denominação que este possuía aquando do seu encerramento, então adstrito ao Agrupamento de Escolas da Zona Urbana, depois de ter sido um Centro de Estimulação Precoce da Infância: há um mapa de pessoal afixado, menus de refeições com data de 2011, armários abertos com restos de louça de cozinha, lençóis e almofadas e decorações variadas em paredes e a penderem dos tetos, lembrando épocas festivas.
Os efeitos da tempestade Leslie, ocorrida em outubro de 2017, fizeram-se igualmente sentir no telhado do antigo jardim-de-infância - conhecido por Ninho dos Passarinhos, devido aos pequenos pássaros, em ferro, que existiam no portão principal, já desaparecido.
A água da chuva que cai pelo buraco aberto na cobertura inundou o piso do salão que abre para uma varanda virada ao mar, onde são visíveis destroços de uma caleira de águas pluviais que circundava o edifício, ferrugenta pelo passar dos anos sem manutenção.
No exterior, apesar da vegetação abundante que cresce desordenada, a entrada principal - que se fazia pelo telheiro coberto em semicírculo sustentado por cinco colunas, desenho característico de algumas das Casas da Criança, como as existentes em Condeixa-a-Nova ou na freguesia dos Olivais (Coimbra) ou Pombal e Figueiró dos Vinhos (Leiria), entre outras – preserva ainda o painel de azulejos original que representa a Infanta D. Maria e seu pai, o rei D. Manuel.
Numa resposta escrita enviada à Lusa, sobre a situação do edifício e a sua propriedade, a CIM/RC esclareceu que apesar de em 2015 aquele organismo ter ficado com os bens da Assembleia Distrital de Coimbra, cujo inventário, à partida, incluía a Casa da Criança Infanta D. Maria, “verificou-se que o referido imóvel tinha sido doado à Obra Social do Ministério da Educação e Cultura por escritura celebrada em 14 de maio de 1987”, não sendo propriedade da comunidade intermunicipal.
“Verifica-se, no entanto que, atendendo ao facto de o imóvel estar encerrado há vários anos e não se encontrar afeto às finalidades previstas na respetiva escritura de doação, a CIM Região de Coimbra encetou conversações com o Ministério da Educação com vista à reversão do imóvel, aguardando resposta da tutela”, adiantou.
À Lusa, o presidente da CIM/RC e autarca da Figueira da Foz, João Ataíde, confirmou esta intenção da comunidade intermunicipal, lembrando que a Casa da Criança Infanta D. Maria era património da Junta Provincial da Beira Litoral e que depois do 25 de Abril esses bens passaram para a Assembleia Distrital (organismo autárquico participado pelos municípios que compõem um distrito) e que a escritura de doação ao Ministério da Educação foi elaborada pelo então governador civil de Coimbra, Cipriano Martins, em 1987.
Perguntámos à senhora secretária de Estado da Educação qual era a sua intenção [em relação ao edifício], uma vez que já não é ali ministrada qualquer prática de apoio à criança, tal qual estava no desígnio inicial. Esta questão não é clara, a secretária de Estado mostrou-se muito solícita, até para a reverter e agora os serviços [da secretaria de Estado] resolveram pedir um parecer à Procuradoria-Geral da República, que tem poderes vinculativos, para saber o que fazer”, enfatizou João Ataíde.
Embora o edifício esteja aparentemente adstrito aos Serviços Sociais da Administração Pública - organismo que absorveu os Serviços Sociais do Ministério da Educação, responsáveis pela última intervenção de requalificação ali realizada, em 1990 – o autarca antecipou que se se mantiver na esfera do Estado e não reverter para a CIM/RC, a Casa da Criança poderá ser incluída nas competências atribuídas às autarquias em matéria de Educação no âmbito da Lei da Descentralização.
Quanto à situação precária do prédio, degradado e vandalizado, João Ataíde admitiu a intervenção da Câmara Municipal "para preservar alguma integridade do edifício”, nomeadamente impedindo o acesso ao seu interior.
Edificada na encosta poente da colina que separa o parque verde das Abadias da praia da Figueira da Foz, entre as ruas Joaquim Sotto Mayor e Alexandre Herculano, a Casa da Criança Infanta D. Maria foi inaugurada em agosto de 1943, em terreno cedido pelo município, tendo a construção sido financiada, entre outros, pela própria Câmara Municipal (com verbas da receita de jogo do Casino local), Grémio dos Armadores de Navios de Pesca e do Ministério das Obras Públicas, lê-se na tese de doutoramento “Arquitetura Hospitalar e Assistencial promovida por Bissaya Barreto”, de Ricardo de Azevedo e Silva.
Sobre o edifício, o autor da tese sustenta que na construção original o piso superior "albergava as salas principais, dos bebés e crianças, assim como os respetivos cobertos de recreio, ficando no piso inferior a cozinha, refeitório, arrumos e acesso à zona de recreio".
“A sua localização é privilegiada, reforçando o cuidado que Bissaya Barreto empregava, sempre que possível, na escolha dos terrenos. Implantada na encosta que separa a zona costeira e o Parque das Abadias, detinha uma excelente exposição solar e proporcionava uma paisagem com horizonte no Atlântico”, descreve Ricardo de Azevedo e Silva.
Lusa

Trotinetes elétricas partilhadas vão chegar em março a Coimbra

A Câmara de Coimbra formalizou hoje um acordo com uma empresa para a instalação e operação de um sistema de partilha de trotinetes elétricas na cidade, que entrará em serviço no dia 1 de março.
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NDC
“Esta é uma forma que a autarquia encontrou para regular a atividade” (uso de trotinetes no espaço público), disse hoje o presidente do município, Manuel Machado, durante a sessão de assinatura do protocolo com a empresa Lime, que chega assim à segunda cidade portuguesa (já opera em Lisboa) e já está presente em 15 cidades europeias, de acordo com o seu diretor, Nuno Inácio.
As vantagens deste meio de transporte, designadamente no plano ambiental, justificam que se estimule a sua utilização, sustentou Manuel Machado, sublinhando que, no entanto, se trata de “um desafio”, particularmente para os seus “utilizadores e para os moradores da cidade”, de quem depende, antes de mais, o “bom uso do espaço público”.
Os ganhos ambientais e energéticos são “um ponto a favor deste sistema, que permite, face à utilização do automóvel, uma redução de emissões de gases com efeito de estufa, de partículas, de ruído ambiente, de consumo de energia, de congestionamento de tráfego, melhoria da qualidade do ar e do ambiente urbano”, explicita a Câmara de Coimbra, numa nota distribuída durante a sessão.
“Ciente do desafio” e de “alguns riscos” que a introdução das trotinetes na vida da cidade comporta, o presidente da Câmara de Coimbra afirma-se “confiante”, mas pede a “todos, desde logo aos moradores” e aos utentes (que espera que sejam “os primeiros fiscais de si próprios), que cooperem para melhor integrar este meio de transporte na mobilidade da cidade.
Até à entrada em funcionamento do sistema de partilha de trotinetes elétricas em Coimbra, vão decorrer “campanhas de segurança e educação” para promover o seu uso responsável, desde “a utilização [recomendada] do capacete”, à condução segura e que respeite as regras de trânsito, até “ao estacionamento correto”, indicou o responsável da Lime acrescentou.
Funcionando entre as 05:00/07:00 e as 21:00, as 200 a 400 trotinetes em serviço no município de Coimbra, cuja utilização está interdita a menores de 18 anos, disporão de um total de 70 pontos de estacionamento, “sem obstruir zonas de circulação pedonal, acessos e estacionamentos”, que serão demarcados pela Câmara.
Atingindo a velocidade máxima de 25 quilómetros/hora, que será “bastante inferior” nalgumas ruas e espaços da cidade, essencialmente localizados na Baixa e na Alta histórica, limitados, pelo ‘software’ da operadora (através do sinal GPS), a deslocação em trotinete, interdita nos passeios pedonais, custa um euro (para a desbloquear) e 15 cêntimos por minuto de utilização.
Lusa
Foto: Juan Carlos Cardenas / EPA

Sessão de divulgação sobre Reconhecimento, Certificação e Validação de Competências


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Rubrica semanal na Rádio Vagos FM | O saber está no ouvir...
Esta é uma rúbrica da responsabilidade da Associação de Dadores de Sangue do concelho de Aveiro, com Joaquim Carlos
  


Sínodo da Amazônia: Mídia de esquerda quer jogar governo contra Igreja

Sinodo da Amazonia
♦  Marcos Machado
A mídia de esquerda continua dando provas de seu antipatriotismo.
Afoita, como sempre, em explorar declarações ou divergências entre membros do governo — que com frequência redundam em “tiros pela culatra”, pois a população continua conservadora, ordeira e vigilante —, essa mídia dá agora um passo mais ousado: antepõe e indispõe a Igreja Católica e o Governo Federal a pretexto do Sínodo da Amazônia.
Eis alguns exemplos:
Sinodo da Amazonia
“O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ironizou o fato de a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a mando do General Heleno [foto ao lado], estar espionando os bispos da CNBB; “Vaticano comuna: Bolsonaro vê Igreja Católica como opositora, por discutir temas considerados de esquerda, como situação de povos indígenas e quilombolas, e mudanças climáticas”, disparou Haddad.

“O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, condenou a espionagem do governo Bolsonaro, através da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), aos bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); “Governo Bolsonaro usa a Abin para espionar reuniões de bispos da CNBB sobre a defesa da Amazônia, que seriam ‘agenda de esquerda’ e ‘ingerência externa’. ‘A saudade da ditadura se transforma em reencontro com velhas práticas’, disse Boulos”.2

Progressismo não é a Igreja Católica

No jornal “O Estado de S. Paulo” de 10 de fevereiro, Tânia Monteiro, com um título equivocado — “Planalto vê Igreja Católica como potencial opositora” — confunde o progressismo e “esquerda católica” com a Igreja Católica:
O Palácio do Planalto que conter o que considera um avanço da Igreja Católica na liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro, no vácuo da derrota e perda de protagonismo dos partidos de esquerda. Na avaliação da equipe do presidente, a Igreja é uma tradicional aliada do PT e está se articulando para influenciar debates antes protagonizados pelo partido no interior do País e nas periferias”.
Mais adiante, a notícia do “Estado de S. Paulo” corrige-se a si mesma: “setores da Igreja aliados a movimentos sociais e partidos de esquerda, integrantes do chamado ‘clero progressista’, pretenderiam aproveitar o Sínodo para criticar o governo Bolsonaro e obter impacto internacional”.3
Sinodo da Amazonia
CPT, CIMI, setores da “esquerda católica” da CNBB não podem ser confundidos com a Igreja Católica. Pelo contrário, são aliados fanáticos da esquerda, conforme comprova o livro A Igreja ante a Escalada da ameaça comunista: apelo aos bispos silenciosos, de autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveiralargamente difundido em todo território nacional.4 (baixe o livro em PDF gratuitamente no link abaixo).


O Brasil é católico e o católico é brasileiro

“Anima humana naturaliter christiana” (A alma humana é naturalmente cristã), escreveu Tertuliano. Assim também, o brasileiro é naturalmente inclinado ao catolicismo.
A movimentação religiosa em torno do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, a monumental procissão do Círio de Nazaré, os contingentes católicos que elegeram o presidente Bolsonaro, o vazio em que caíram as declarações de bispos esquerdistas aconselhando votar no PT nas eleições de 2018 aí estão para provar que o brasileiro católico soube rejeitar o “clero progressista”, a “esquerda católica” e a “teologia da libertação”.

O maior abaixo assinado da nossa história contra o comunismo na Igreja

Sinodo da Amazonia
Em 1968, a TFP (Tradição, Família e Propriedade) coletou em ruas e praças públicas do Brasil 1.600.368 (um milhão, seiscentas mil, trezentas e sessenta e oito assinaturas!) contra a infiltração comunista na Igreja [foto ao lado].5

Esse memorável abaixo assinado, realizado por ocasião da primeira visita de um Papa à América Latina, contou com o apoio de dezenas de arcebispos e bispos, de centenas de sacerdotes, de ministros de Estado, governadores, parlamentares e homens públicos.
Ele foi o porta voz dos católicos brasileiros que pediam ao Papa Paulo VI medidas eficazes contra a infiltração comunista na Igreja.6
A luta entre anticomunistas católicos e católicos progressistas tem uma longa e gloriosa história. E prova, ao contrário do que insinua a mídia, que essa minoria de esquerda não pode ser confundida com a Igreja Católica.7

Saibamos dissipar a confusão veiculada pela mídia de esquerda

Uma sábia campanha de esclarecimento, tato e jeito da parte de nossas autoridades — mostrando que essa minoria progressista não representa a Igreja — manterá sempre os católicos em defesa do Brasil, da soberania nacional e da integridade de nosso território.
O Sínodo da Amazônia envolve outros aspectos, inclusive os internos da Igreja, mas isso desviaria o objetivo central de nosso artigo que é desfazer a fumaça da confusão espalhada pela mídia de esquerda.
Nossa Senhora Aparecida ajude e esclareça os católicos a discernir quais são os verdadeiros Pastores da Santa Igreja e a rejeitar a heresia progressista.
ABIM

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Notas:
1.https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/383403/Haddad-ironiza-espionagem-de-governo-na-igreja-Vaticano-comuna.htm?utm_source=social_monitor&utm_medium=widget_vertical