segunda-feira, 7 de março de 2016

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Cantanhede: BALANÇO 2015… Perspectivas para 2016


by Mira Online

O balanço do trabalho realizado pela CPCJ de Cantanhede (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Cantanhede), que é “uma instituição oficial não judiciária que visa promover os direitos das crianças e dos jovens e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação e desenvolvimento integral", no ano de 2015 foi bastante positivo. Do Relatório de Actividades de 2015 e do Plano de Acção para 2016, no que concerne ao balanço do trabalho desenvolvido bem como à reflexão feita acerca das perspetivas para o ano de 2016, importa sublinhar alguns dos traços mais relevantes: “De realçar o trabalho bastante exigente da CPCJ, na maior parte das vezes invisível e nem sempre valorizado. É feito um esforço imenso e notável para solucionar as situações complexas e muito difíceis com que nos deparamos. Todos os elementos da Equipa da CPCJ estão conscientes da elevada exigência técnica e humana, não só pelo número de casos, mas sobretudo pela diversidade e complexidade das problemáticas das situações acompanhadas . Garanto-vos que estamos a intervir cada vez mais. E isso é um dado importante e um sinal de esperança. Continua a registar-se um empenhamento muito grande em conseguir a maior celeridade no tratamento dos casos de modo a assegurar uma intervenção precoce, decisiva neste tipo de situações. Outra aposta da CPCJ de Cantanhede e que constitui uma mais valia é a cultura de proximidade e o conhecimento da realidade pelos elementos da CPCJ, para além de pretendermos reforçar uma maior articulação com as instituições – mais próxima, mais célere, mais frequente para uma eficácia ainda maior.
Em 2016 um dos grandes desafios continua a ser o reforço e a reestruturação da Comissão Restrita e da Alargada, até porque com a republicação da Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo, Lei n.º 142/2015 de 8 de Setembro, é necessário fazer alguns ajustamentos. De sublinhar ainda a boa articulação com o Ministério Público, cuja cooperação, apoio, acompanhamento têm sido notáveis, para além do papel de fiscalização, obviamente. Não pode deixar de ser focado o forte investimento do Município não só em assegurar as boas condições de trabalho mas sobretudo na disponibilização de recursos humanos que excedem em muito a normal representação das autarquias. A aposta da Comissão Alargada para 2016 vai ser a conclusão do Projecto “Tecer a Prevenção”, na medida em que para nós a prevenção é uma estratégia de promoção dos direitos, conseguindo-se assim uma maior sensibilização/envolvimento da comunidade face à problemática da infância/juventude”. Deste projecto, destacamos o objetivo de dinamizar as Instituições e a sociedade civil e, de alguma forma, mudar o modelo de influência e abraçar um novo paradigma centrado na prevenção, neste caso particular, envolvendo toda a comunidade e na intervenção precoce junto das crianças e dos jovens. Pese embora o trabalho bastante positivo já desenvolvido nesta área e concretamente na aposta que tem feito nos últimos anos numa cultura de prevenção, o nosso envolvimento neste projecto surge numa perspetiva de melhoria continua, sendo uma oportunidade para ir ainda mais longe. Consideramos ser um bom instrumento para uma mobilização ainda maior da CPCJ na modalidade alargada, para o exercício das suas competências, resultando no aprofundamento de uma cultura de prevenção em estreita colaboração com a comunidade local. O Projeto “Tecer a Prevenção” não é um projeto para a CPCJ na modalidade alargada mas um projeto que terá de envolver toda a comunidade. Estamos na fase do planeamento estratégico, após o diagnóstico, da qual resulta a elaboração do Plano Local de Promoção e Proteção dos Direitos da Criança. Queremos que a Prevenção continue a ser um dos nossos maiores investimentos, objetivo desenvolvido prioritariamente pela Comissão Alargada, potenciando estruturas de articulação com outras instituições, para que assim, o trabalho desenvolvido pela CPCJ de Cantanhede seja ainda mais eficaz e eficiente. No ano passado foram instaurados 95 processos de promoção e proteção, tendo transitado 95 processos de 2014 (cada processo corresponde a uma criança/jovem acompanhado), isto é, que estavam em acompanhamento. Foram arquivados 118 processos (na esmagadora maioria pelo facto de a Situação de Perigo já não subsistir, foram enviados para outras CPCJ’s 3 processos),
reabriram-se 48, e estamos a falar de celebração de 144 Acordos de Promoção e Proteção. O número total de processos em acompanhamento durante o ano de 2015 foi 359. Número Total de Processos Ativos – 117 (isto é que transitaram para 2016). Nota: A cada processo corresponde uma criança ou jovem. Os motivos que levaram a CPCJ de Cantanhede a intervir, pese embora coexistirem várias problemáticas em cada caso, sendo muito difícil separá-las, pois a complexidade das situações têm uma multiplicidade de causas, podemos de forma mais simplista afirmar que a intervenção da CPCJ se prendeu, maioritariamente, com casos de negligência, exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança (violência doméstica, consumo de estupefacientes e álcool); casos em que a criança/jovem assume comportamentos que afetam o seu bem estar e desenvolvimento sem que os pais se oponham de forma adequada (consumo de álcool, consumo de estupefacientes, comportamentos graves antissociais e/ou indisciplina, bullyng); maus-tratos psicológicos/abuso emocional/indiferença afetiva; situações de perigo em que está em causa o direito à educação (abandono escolar, absentismo, …); Outros. Em termos de idade, 47% dos casos acompanhados têm incidência entre os 11 anos e os 17 anos, seguindo-se logo 33% de casos de crianças com idades até aos 8 anos. Nunca perdendo de vista o superior interesse das crianças e dos jovens, o objetivo prioritário desta Comissão Restrita foi sempre (e é) a proteção das mesmas naqueles que são os seus direitos. Toda a nossa ação é voltada para a proteção dos menores e a promoção dos seus direitos. Continua a verificar-se uma evolução positiva na sinalização e na denúncia de situações de crianças e jovens em perigo, reconhecendo-se uma crescente sensibilidade das entidades policiais, dos hospitais, dos centros de saúde, das escolas e, dos cidadãos em geral. Isto não leva a que apareçam apenas mais participações por aquelas situações mas sim a que haja uma maior articulação, fluidez e empenho nos procedimentos das Comissões. Como Presidente “não posso deixar de referenciar a equipa extraordinária com quem tenho o privilégio de trabalhar, excluindo-me a mim próprio, cuja dedicação, profissionalismo, competência, e sobretudo sensibilidade para esta área marcam a diferença e que continua a ser o principal motivo do excelente trabalho desenvolvido. No fundo, voluntários que todos os dias dão o seu melhor em prole desta causa nobre que são as Crianças e jovens. São notáveis a abnegação, o altruísmo, o sentido de justiça e espírito de solidariedade com que se dedicam à defesa dos direitos das crianças e jovens mais vulneráveis e desprotegidas.
Quero sublinhar ainda que a sua participação, que ultrapassa a sua representação enquanto membros das entidades designadas, tantas vezes com sacrifício pessoal (não só de tempo, mas com custos, telefone pessoal, deslocações em carro próprio, …), é exercida a título absolutamente gracioso, sem qualquer compensação, a não ser a satisfação pessoal que resulta do facto de estarem a contribuir para assegurar a protecção que por direito é devida às crianças e jovens que estão sujeitas a situações de abuso, violência, injustiça, iniquidade ou negligência grave. Todos sabemos como é fácil apontar o dedo quando algo corre mal. Porque o que está em causa são crianças, tudo pode acontecer, podemos chegar a acordo com os Pais numa hora, tudo indiciando que não há perigo, e à noite, esta criança ser vítima sabe lá do quê. É normal, o público em geral, ter mais conhecimento do trabalho das CPCJ através de notícias de situações dramáticas da vida de algumas crianças. E é fácil isso acontecer, dado que só estas notícias lhe chegam, ficando com uma ideia muitas vezes negativa da actuação das CPCJ´s (pela ideia de trabalho "não" realizado) – quando na maioria das vezes não é o caso, mas em nome de preservar o anonimato e a imagem da criança, muitas vezes nem se defendem. Ninguém dá a notícia das horas e horas de trabalho de estudo de casos, nem das horas e horas de trabalho de acompanhamento de situações complexas, ninguém dá a notícia da falta de técnicos, ninguém dá a notícia das horas voluntárias dadas pelos técnicos, ninguém dá a notícia das consequências, a nível emocional, para os técnicos que desenvolvem esta actividade. Chegando mesmo a estar em risco a sua segurança e até a própria saúde mental. Existem pequenas vitórias que nem sempre são valorizadas e reconhecidas como grandes conquistas (pois nem sempre visíveis...) – e que constituem casos de sucesso no trabalho da CPCJ – mas que não são noticiadas. CPCJ de Cantanhede O Presidente, Pedro Cardoso
Mira Online | Março 4, 2016 às 6:53 pm | Categorias: Locais | URL: http://wp.me/p5tucu-_cNy

E X P R E S S Õ E S - U S A D A S - N A - L Í N G U A - P O R T U G U E S A


              Expressões curiosas usadas na
Língua Portuguesa!

JURAR DE PÉS JUNTOS:
Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu. A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para nada dizer além da verdade. Até hoje, o termo é usado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
Pode ir tirando o seu cavalinho da chuva porque não te vou deixar sair hoje! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e, se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, num lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

DAR COM OS BURROS NA ÁGUA:
A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde os tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul ao Sudeste sobre burros e mulas. O facto era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso.

GUARDAR A SETE CHAVES:
No século XIII, os reis de Portugal adoptavam um sistema de arquivo de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto, eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído ao mesmo, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" para designar algo muito bem guardado...

OK:
A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida para significar
que está tudo bem, teve a sua origem na
 Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma baixa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum (zeromorto), expressando a sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se  numa árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro das suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém soube se encontraram as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde osbezerros eram sacrificados a Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou-se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

PARA INGLÊS VER:
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram  criadas apenas "para inglês ver". Daí surgiu o termo.

RASGAR SEDA:
A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente a sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa."

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:
Em 1647, em Nimes, França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea num aldeão de nome Angel.  Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a ver ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse os  seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e noVaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.


"2 metros quadrados" | ESPIGA | 9 março'16 | 22h | ENTRADA LIVRE


ESPIGA
Rua Clemente Menéres 65A, Porto
09 de março de 2016
22h

2 METROS QUADRADOS
 Ana Luísa Oliveira e Rui Oliveira
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Na próxima quarta-feira, dia 9 de março, às 22h,  continuamos a nossa parceria com o espaço ESPIGA, exibindo o documentário 2 METROS QUADRADOS dos realizadores Ana Luísa Oliveira e Rui Oliveira.
Presentes na sessão estarão 
Ana Luísa Oliveira, realizadora e Daniel Horta Nova: protagonista, jornalista e ex-sem abrigo.

A entrada é livre.
 
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2 METROS QUADRADOS
Ana Luísa Oliveira e Rui Oliveira
50'

 
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“2 Metros Quadrados” é a casa dos que não têm casa. Da casa que ninguém quer ter. Da casa vazia de afetos. Dos que vivem na soleira das portas em cartões; dos que ocupam casas abandonadas; dos que têm um teto mas não têm o que comer.

A pobreza esconde-se, cada vez mais, debaixo de teto, esconde-se entre quatro paredes, paredes e tetos demasiado frágeis, tão frágeis como quem vive no limbo, na luta diária pela sobrevivência, na luta por banalidades como tomar um banho, ter uma refeição quente ou ter onde dormir.

Retratos de histórias dos novos “sem-abrigo” no Grande Porto, uma das regiões mais pobres do país, com uma das mais elevadas taxas de desemprego e com o maior número de pessoas apoiadas com o Rendimento Social de Inserção. Retratos que espelham o que se passa um pouco por todo o país, numa pobreza envergonhada que envergonha um país a braços com os seus, cada vez mais pobres.

O filme dá voz aos que vivem à margem da sociedade, aos que criticam o sistema e os apoios do Estado, que mostram como funciona a rede de integração, que falam sobre as respostas sociais, muitas vezes, ineficazes, e que estão a conservar as pessoas na rua.

 
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ESPIGA - galeria/bar
endereço: Rua Clemente Menéres 65A, Porto
tlf: 93 421 43 08 | 93 233 75 33
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Cineclube do Porto:

www.facebook.com/cineclubedoporto
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Rua António Cardoso, 175 4150 - 081 Porto Porto Portugal

Fundación Telefónica firma convenio de colaboración para capacitación de maestros


by Yesica Flores
Guadalajara Jalisco, 07 de Marzo de 2016. Fundación Telefónica México y la Secretaría de Educación del Estado de Jalisco firman convenio de colaboración para la formación de maestros de nivel básico de la Zona escolar #7.
El acuerdo busca formar a los docentes en el uso y la incorporación de las TIC (Tecnologías de la Información y Comunicación) e Innovación Educativa en el proceso de enseñanza-aprendizaje, a través del Proyecto Aulas Fundación Telefónica, a fin de contribuir para que los niños y niñas logren la adquisición de competencias del siglo XXI.
La iniciativa consta de tres períodos de capacitación, ajustados al calendario del ciclo escolar emitido por la Secretaría de Educación Pública (SEP) y dará continuidad al programa de capacitaciones iniciado desde 2013 por Fundación Telefónica México en el Estado de Jalisco.
Este proyecto combina la formación presencial y la formación a distancia (online) en un proceso integrado, basado en metodologías de enseñanza innovadora para su uso frente al aula.
La capacitación en la Zona Escolar #7 comenzó en Septiembre de 2015 y concluirá en Agosto de 2016, atendiendo a 11 escuelas y beneficiando a 104 docentes con apoyo de la Secretaria de Educación del Estado de Jalisco.
Despertando ideas se despierta el futuro
En Fundación Telefónica impulsamos la educación e innovación, el arte y la cultura digital a través de foros, publicaciones, exposiciones y concursos internacionales. Colaboramos con la comunidad educativa dando formación y acompañamiento a maestros de educación pública implementando el uso de las Tecnologías de la Información y la Comunicación en los modelos pedagógicos. Mantenemos vínculos con organizaciones de la sociedad civil, gobierno y academia, además de contar con el apoyo de una red de colaboradores de Telefónica que participan en favor de la sociedad a través de un programa de voluntariado corporativo internacional.
Llevamos 15 años implementando acciones que luchan por el desarrollo social en 14 países de América Latina y seis de Europa, donde Telefónica tiene presencia a través de sus marcas comerciales Movistar y O2.
Más información de éste y otros foros:
http://www.telefonica.com.mx/fundacion/
Yesica Flores | marzo 7, 2016 en 2:20 pm | Etiquetas: Fundación Telefónica | Categorías: Noticias | URL:http://wp.me/p5cUp9-Wt

Divulgação Semanal CAE Portalegre





10 anos de CAE Portalegre

Divulgação Semanal
Programação do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre

Mais info em: http://caeportalegre.blogspot.pt/
Facebook : https://www.facebook.com/CAEdePortalegre
11 MAR. SEX. 21.30H
Mari Kvien Brunvoll / Stein Urheim  (Noruega)
13º Portalegre JazzFest | GA | 8 € (oferta 1 CD)  / Passe 25 € (oferta 4 CDs) | M/4 anos


Mari Kvien Brunvoll :: voz, efeitos, loops, kazoo, kalimba, saltério, percussão, roll up piano, caixa de ritmos
Stein Urheim :: voz, guitarras, baixo, flauta, bouzouki, tamboura, percussão, efeitos, loops

Instrumentos como saltério, kalimba, bouzouki, kazoo, flautas de madeira, piano “de enrolar”, drum machine e outros do género não são propriamente comuns nos domínios do jazz e da música improvisada, mas a eles se dedica, muitas vezes processando-os electronicamente e samplando-os, a dupla escandinava constituída pelos multi-instrumentistas e cantores Stein Urheim e Mari Kvien Brunvoll. A ideia é recuperar na prática da improvisação o tipo de jogo que as crianças adoptam quando brincam com os sons, tornando isso num método criativo sério, ainda que aplicado com um sorriso.Os resultados são surpreendentes, podendo lembrar a Penguin Café Orchestra ou as bandas sonoras de Ennio Morricone para os filmes spaghetti, bem como tentando as mais inusitadas das combinações: uma bossa nova de carácter interestelar, algo que poderia ter sido tocado pelos Can ou por Sun Ra, um dub de cores folclóricas, como se Lee “Scratch” Perry e Sandy Denny tivessem passado um fim-de-semana juntos, ou uma música barroca a resvalar para o lounge dos anos 1950, num estranho compromisso entre Bach e Dean Martin. É isso que encontramos no mais recente disco do projecto, “For Individuals Facing  the Terror of Cosmic Loneliness”, lançado em 2015 pela Jazzland. 
12 MAR. SÁB. 21.30H
Carlos Martins Quarteto (Portugal)
13º Portalegre JazzFest | GA | 8 € (oferta 1 CD)  / Passe 25 € (oferta 4 CDs) | M/4 anos


Carlos Martins :: saxofone
Mário Delgado :: guitarra 
Carlos Barretto :: contrabaixo
Alexandre Frazão :: bateria

O disco “Absence”, o primeiro deste quarteto, trouxe claramente à discografia portuguesa um som diferente. Em primeiro lugar, na atitude determinada de guardar o maior silêncio possível dentro do som produzido, obrigando a uma disciplina inédita do coletivo. Terá sido também essa disciplina e a vontade de partilha da generosidade, que conquistou o coração de tantos portugueses, que escutaram “Absence” e o transformaram num dos discos de jazz mais vendidos dos últimos anos em Portugal.Agora haverá um novo disco, com outras nuances, que é a continuação de “Absence”, como um segundo volume mais alegre e quente, tocando uma inquietação calma inspirada ainda numa incerta nostalgia, sentindo o pulso do ambiente que vivemos aqui e no mundo. É também fruto do natural desenvolvimento da música, dentro de um sistema permeável como é o Quarteto, em contacto com o público nos concertos feitos entretanto, em performances iluminadas que se afastaram ligeiramente do som inicial.
11 e 12  MAR. SEX. e SÀB  23.30H
Sousa/Mira/Simões (Portugal)
13º Portalegre JazzFest | CC | 3 € / Passe 25 € (oferta 4 CDs) | M/4 anos

Miguel Mira :: Violoncelo
Pedro Sousa :: Saxofone
Afonso Simões :: Bateria

Este trio reúne três gerações de intervenientes de alta atividade e impacto na comunidade de música em Lisboa: Miguel Mira é um violoncelista completo, num pico de forma e criatividade, tendo também trabalho regular com uma das formações-chave do jazz contemporâneo nacional, o Motion Trio, de Rodrigo Amado. 
Afonso Simões é um improvisador com mais de dez anos de trabalho público, tendo nos últimos anos estado ativo com a banda polidiscursista Gala Drop. 
Pedro Sousa é saxofonista tenor e barítono, com colaborações em projetos ligados ao jazz, ao rock, ao noise e à experimentação mais desafiante.
CINEMA CAEP.
Morada: Praça da Republica nº 39, 7300-109 Portalegre
Tel: 245 307 498 Blog: http://caeportalegre.blogspot.pt/
Facebook: https://www.facebook.com/CAEdePortalegre

Hora de Fecho: Uma central nuclear fora de prazo e aqui ao lado

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
AMBIENTE 
O tempo de vida de uma central nuclear são 30 anos. Almaraz tem 35, mas ainda não há plano final para a encerrar. A 100 km de Portugal, os maiores riscos são a contaminação do ar e da água do Tejo.
BANCO DE PORTUGAL 
Administrador pediu a demissão de administrador do Banco de Portugal com o pelouro da supervisão. A informação já foi confirmada.
EUROGRUPO 
Fim da avaliação ao programa grego é a prioridade deste Eurogrupo. Comissário Moscovici diz que instituições têm de mostrar frente unida. Schaeuble quer manter finanças e refugiados separados.
VIEIRA DA SILVA 
O ministro do Trabalho acredita que este Governo não vai ter "um caminho no parque", mas que vai saber lidar com os riscos e tensões. Em entrevista ao Observador, mostra-se otimista e surpreendido.
MARIA LUIS ALBUQUERQUE 
A contratação de Maria Luís Albuquerque pela Arrow Global tem merecido duras críticas, mas o caso da ex-ministra das Finanças não é único. Manuela Ferreira Leite e Carlos César que o digam.
MERCADOS FINANCEIROS 
Analistas dizem que a cotação já terá tocado no "fundo". O preço do petróleo já recuperou mais de 40% face aos valores mais baixos do ano e, esta segunda-feira, superou os 40 dólares.
TOMADA DE POSSE 
O rei de Espanha, Felipe VI, estará presente na tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa como novo Presidente da República de Portugal, na quarta-feira, anunciou a Casa Real espanhola.
POLÍTICA 
Pela primeira vez, o dia de Portugal vai ser comemorado fora do país. A cidade escolhida é Paris e a ideia é chamar a atenção para os emigrantes. António Costa e François Hollande vão participar.
UBER 
Lidera a Uber em Portugal, mas se tiver de apanhar um táxi, apanha. Em entrevista ao Observador, Rui Bento falou das polémicas que envolvem a empresa. Das licenças, aos motoristas e aos impostos.
HISTÓRIA 
Tupac num encontro com Madonna, Osama bin Laden de férias com a família na Suécia, Kennedy a beijar o pescoço de Marilyn Monroe. Eles são famosos, as fotos nem tanto. Conheça-as aqui.
LISBOA 
Os prédios destes três bares-discoteca vão ser alvo de obras de requalificação e os estabelecimentos não devem voltar a abrir devido ao aumento das rendas. Hotel vai substituir discotecas.
Opinião

Maria João Avillez
O ex-Presidente Lula da Silva nega tudo, não explica nada, ataca a Justiça. Nada é dele, nem casas, nem apartamentos, nem meios, nem dinheiro. Vitimiza-se: é um “perseguido”. Conhece-se o modelo.

João Carlos Espada
Aquele que tem sido retratado como o “provinciano de Boliqueime” pode na verdade ter sido um dos nossos políticos mais modernizadores e ocidentais destes 40 anos — a par de Sá Carneiro e Mário Soares.

Alexandre Homem Cristo
Nas redes sociais, perigosos não são os que gritam. São os que se calam, que resumem tudo a um “ele pôs-se a jeito” ou que aceitam a violência desde que os violentados pensem de forma distinta da sua.

José Manuel Fernandes
O problema com Maria Luís Albuquerque não é legal, porventura nem é ético. O problema é político, pois em política o que parece, é. E, em tempos difíceis, parece mal e promíscuo. Isso não tem desculpa

Lucy Pepper
Nós, os fumadores, passamos a vida a iludir-nos. Ficamos muitos felizes quando encontramos médicos e enfermeiros que fumam, especialmente se trabalham em oncologia: fumar não deve ser assim tão mau.
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