sexta-feira, 16 de julho de 2021

Cidades-irmãs de Águeda e Bissau estreitam laços

 Encontro decorreu ontem no Salão Nobre dos Paços do Concelho, seguido de uma visita técnica aos serviços da Autarquia, bem como aos equipamentos municipais

O Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, deu as boas-vindas ao seu homólogo de Bissau, Luís Enchama, no âmbito de uma visita que a Câmara de Bissau está a fazer a Águeda, integrada nas VI Jornadas Internacionais de Turismo, que decorrem hoje e amanhã, no Centro de Artes de Águeda.

Na cerimónia, que teve lugar ontem no Salão Nobre, Jorge Almeida lembrou que a Câmara de Águeda tem um acordo de geminação com Bissau há 26 anos, sendo, logo a seguir a Lisboa, o Município do País com a geminação mais antiga com aquela cidade africana.

No espírito de colaboração que sempre pautou a relação entre as duas cidades, e no sentido de uma ajuda mútua, Jorge Almeida acredita que Águeda tem “muito a ganhar” com Bissau, uma “terra de gente abençoada e feliz”, mas também onde “há tanto para fazer”. “Nós aqui não vamos conseguir resolver tudo; muito da resolução dos vossos problemas passa exatamente por vocês”, disse o Edil, sublinhando que a cooperação passa por dotar os cidadãos e funcionários de Bissau de conhecimento técnico e operacional.

Deste modo, após a receção oficial, a comitiva (composta pelo presidente da Câmara de Bissau, pelo secretário-geral e pelo representante da cooperação e relações internacionais) fez uma visita quer aos serviços camarários quer aos equipamentos municipais. “Conhecer o funcionamento da câmara, onde podemos mostrar alguns caminhos, e desenvolver uma cooperação nomeadamente na área da modernização administrativa, com vista a uma desburocratização é fundamental”, disse Jorge Almeida, defendendo que agilizar processos é determinante para “que as pessoas se sintam mais motivadas para investir no vosso país”.

Reiterando que a localização de Guiné-Bissau é estratégica, podendo ser a porta de entrada para a África Subsariana, Jorge Almeida defendeu que para se desenvolver “precisam de investidores”, que “só investem onde tiverem confiança”, frisando que, “embora a confiança política seja importante, desburocratizar é fundamental. Estamos disponíveis para ajudar”, concluiu.

Marlene Gaio, em representação do presidente da Assembleia Municipal, salientou que o protocolo celebrado entre estes dois municípios tinha precisamente o objetivo de “promover a cooperação bilateral, nomeadamente nas áreas da modernização administrativa, da educação, das relações empresariais” e que as geminações são modelos de “partilha de cultura, de experiências, de vida e de conhecimento que resultam num enriquecimento para todos”.

“Desengane-se quem pense que encerra em si todo o conhecimento e que o indivíduo fechado sobre si mesmo é que se desenvolve”, disse, defendendo que “as cidades devem ser isto mesmo, abertas ao mundo, à partilha e ao conhecimento, porque o mundo é demasiado pequeno para quem pensa grande”. Águeda, realçou, “está no bom caminho” nesta abertura ao mundo, nomeadamente na área turística, que faz da cidade “uma referência”.

Luís Enchama, presidente da Câmara Municipal de Bissau, agradeceu a receção “calorosa” que recebeu em Águeda e aproveitou para transmitir algumas das áreas em que a cidade que representa necessita de apoio, acreditando que “bons frutos poderão ser colhidos no sentido de melhorar a performance de Bissau, em termos institucionais”. Apontou ações de formação e de capacitação de curta e média duração aos recursos humanos, a realização de intercâmbio e visitas de estudo nos departamentos técnicos, a formação a alguns jovens engenheiros e outras especialidades, bem como o apoio logístico institucional nas áreas de saneamento, higiene urbana, jardinagem, topografia, urbanismo e de cadastro.

Refira-se que, recentemente, o Presidente da Câmara de Águeda esteve em Bissau, numa visita bilateral para estabelecer uma “colaboração singela mas determinante” para dar cumprimento ao “Projeto Esperança”, assinado pelo governo da Guiné-Bissau e de Portugal, que “permite trazer para Portugal crianças e jovens com situações de doença grave e que não têm solução clínica na Guiné-Bissau” e que, depois, são tratadas no Hospital de S. João, no Porto.

Este “é um processo muito sério, que pretende dar resposta a uma necessidade muito grande e é um gosto enorme para mim poder englobar o Município de Águeda neste projeto; estamos a pugnar para que possa ter uma expressão cada vez maior e atinja o maior número de crianças possível”, declarou.

Aguada de Cima vai ter um Parque Radical

 Obra será executada pela Junta de Freguesia, ao abrigo de um contrato de delegação de competências, assinado esta semana

A Câmara Municipal de Águeda assinou, esta semana, um contrato de delegação de competências com a Junta de Freguesia de Aguada de Cima para a construção, no centro da vila, de um Parque Radical. A infraestrutura, que vai comportar um investimento de 35 mil euros, surgiu de uma proposta do Orçamento Participativo de Águeda e vai ser construída num terreno atrás da Junta de Freguesia.

“Numa relação de parceria e proximidade, estabelecemos este acordo, a exemplo do que fazemos com todas a Juntas e Uniões de Freguesia do Concelho, para executar esta proposta do OP, que vai dotar Aguada de Cima de mais um equipamento que contribui para a implementação que temos vindo a fazer de criação de um verdadeiro centro cívico naquela vila”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda.

Aguada de Cima é, sublinha o Edil, um “ótimo exemplo” da aposta estratégica do Município na regeneração dos centros urbanos das freguesias, lembrando, no caso concreto desta vila, do Parque Urbano, construído há três anos, bem como a nova Unidade de Saúde, que está quase pronta, ou ainda as obras da Rua da Canada iniciadas há pouco.

“A assinatura destes financiamentos acompanham o sonho das obras que se perspetivam para um futuro próximo em Aguada de Cima”, frisou Jorge Almeida.

O Parque Radical, que ocupará uma área de 3.400 metros quadrados, vai ficar dotado de uma PumpTrack (uma estrutura modular, em forma de circuito, sobre a qual os atletas de bicicleta utilizam o movimento “pumping” para progredirem na pista), uma mesa Teqball (um desporto inventado em 2014, em que se joga com uma bola de futebol numa mesa similar à do ténis de mesa, sendo que o tampo é curvo e a rede rígida) e bancos de betão na lateral do espaço.

Montemor reentra na rota dos títulos de velocidade

Centro de Alto Rendimento recebe, no fim de semana, a edição de 2021 do Campeonato Nacional, que conta com um programa competitivo com 216 regatas

Com um programa com 216 regatas, o Campeonato Nacional de Velocidade de 2021 está agendado para este fim de semana, no Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho. Seniores, juniores, veteranos e paracanoagem são os escalões em que 833 canoístas, em representação de 49 clubes, vão procurar os títulos nacionais em mais uma edição bastante condicionada, devido às restrições impostas pelas autoridades de saúde em relação à pandemia de Covid-19.

O programa de provas é bastante extenso e tem início marcado para sábado, às 9h00, com a primeira eliminatória de K2 Juniores 1000 metros. O primeiro dia só termina às 19h39, com a realização da segunda semifinal de K1 Seniores Femininos 200 metros. No domingo, o calendário competitivo volta a arrancar às 9h00, com a final B de K2 Juniores 1000 metros. A final A da prova de K1 Seniores Femininos 200 metros encerra a competição da edição de 2021 do Campeonato Nacional de Velocidade.

Com partida para Tóquio agendada para segunda-feira (19 de julho), os olímpicos Fernando Pimenta, João Ribeiro, Emanuel Silva, Messias Baptista e David Varela ainda vão competir em Montemor-o-Velho, com o objectivo de reforçarem os respetivos medalheiros. Uma vontade que também é partilhada por Norberto Mourão e Alex Santos, que, em Tóquio 2020, vão estrear a paracanoagem portuguesa em Jogos Paralímpicos.

Em Montemor-o-Velho, a prova de K1 Seniores 500 metros vai contar com Fernando Pimenta, João Ribeiro e Messias Baptista. Os dois últimos canoístas também participam em K1 Seniores 200 metros, prova onde David Varela é outro dos competidores. Fernando Pimenta entra, igualmente, em ação em K1 Seniores 1000 metros.

A prova de K4 Seniores 500 metros vai contar com as presenças de Emanuel Silva e David Varela, que, juntamente com Artur Pereira e Kevin Santos, representam o Kayak Clube Castores do Arade. De referir que os paralímpicos Alex Santos (KL1) e Norberto Mourão (VL2) também vão competir na vertente da paracanoagem.

Depois de, no ano passado, a Direção Geral da Saúde só ter permitido a realização de provas em embarcações monolugares, o Campeonato Nacional de Velocidade de 2021 volta a contar com competição em embarcações de dois e quatro lugares. Uma vez mais, a Federação Portuguesa de Canoagem vai utilizar apertadas medidas de segurança, de forma a cumprir todas as recomendações das autoridades de saúde. Todos os documentos referentes à prova estão disponíveis em fpcanoagem.pt na área competições|calendário.

 VENCEDORES DO CAMPEONATO NACIONAL DE VELOCIDADE 2020

 SENIORES

K1 200 metros: João Ribeiro (Sport Lisboa e Benfica)

K1 Femininos 200 metros: Francisca Laia (Sporting Clube de Portugal)

C1 Femininos 200 metros: Inês Penetra (Grupo Cultural, Desportivo e Recreativo de Gemeses)

K1 500 metros: João Ribeiro (Sport Lisboa e Benfica)

K1 Femininos 500 metros: Joana Vasconcelos (Sport Lisboa e Benfica)

C1 500 metros: Marco Apura (Clube Náutico de Crestuma)

C1 Femininos 500 metros: Inês Penetra (Grupo Cultural, Desportivo e Recreativo de Gemeses)

K1 1000 metros: Fernando Pimenta (Sport Lisboa e Benfica)

C1 1000 metros: Marco Apura (Clube Náutico de Crestuma)


 JUNIORES

K1 200 metros: Pedro Casinha (Clube de Canoagem de Amora)

K1 Femininos 200 metros: Beatriz Bessa (Clube Náutico de Marecos)

C1 Femininos 200 metros: Beatriz Lamas (Clube Náutico de Ponte de Lima)

K1 500 metros: Rodrigo Guerra Martins (Clube Náutico do Prado)

K1 Femininos 500 metros: Beatriz Bessa (Clube Náutico de Marecos)

C1 500 metros: César Soares (Clube Náutico de Ponte de Lima)

C1 Femininos 500 metros: Beatriz Lamas (Clube Náutico de Ponte de Lima)

K1 1.000 metros: João Alves Duarte (Clube de Canoagem de Amora)

C1 1.000 metros: César Soares (Clube Náutico de Ponte de Lima)

 PARACANOAGEM

KS1: João Pedroso Fernandes (Darque Kayak Clube)

KL1: Alex Gomes dos Santos (Clube do Mar Costa do Sol)

VL2: Norberto Mourão (Individual)

KL2: Hugo Miguel da Costa (Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira)

 VETERANOS

K1 B Femininos 500 metros: Iolanda Cardoso (Sporting Clube de Aveiro)

K1 A Femininos 500 metros: Ana Ferreira da Silva (Clube Náutico de Crestuma)

K1 D 1.000 metros: José Santos (Clube Náutico de Marecos)

K1 C 1.000 metros: Élio Henriques (Clube Náutico do Mondego)

K1 B 1.000 metros: Nuno Henriques (Clube de Canoagem de Amora)

K1 A 1.000 metros: Sérgio Jesus (Clube Náutico de Milfontes)

C1 A 1.000 metros: Silvestre Pereira (Clube Náutico de Prado)

“Uma tragédia que nos deixa sem palavras”


Imagem da cidade de Erftstadt, fornecida pelas autoridades do distrito de Colónia - Direitos de autor Rhein-Erft-Kreis/AP

À medida que as águas descem, os números da catástrofe aumentam. Mais de 100 pessoas morreram, vítimas das inundações na Europa central. A maioria - mais de 90 - na Alemanha.

No terreno estão centenas de equipas de busca e salvamento. Há pelo menos 1300 pessoas dadas como desaparecidas. Incontactáveis também porque parte da infraestrutura de telecomunicações no sudoeste da Alemanha foi destruída. O mesmo com estradas e linhas de comboio. Só no estado da Renânia do Norte-Vestefália, 600 quilómetros de ferrovia estão intransitáveis.

As inundações repentinas desta semana seguiram-se a dias de chuvas intensas que transformaram ribeiros em violentos cursos de água e lama que semearam destruição, varreram carros e causaram o colapso de casas em toda a região.

O presidente alemão fez esta sexta-feira um apelo à "unidade nacional" e à solidariedade com as vítimas. Frank-Walter Steinmeier subscreve o temor que já tinha sido partilhado pela chanceler alemã, Angela Merkel: "a verdadeira dimensão da tragédia" ainda está por conhecer.

Teresa Bizarro / Euronews

Apreendidos 18 quilos de ameijoa na Gafanha da Nazaré

A Unidade de Controlo Costeiro, através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro, ontem, dia 15 de julho, apreendeu 18 quilos de amêijoa-macha (Venerupis corrugata), com o valor estimado de 360 euros, por captura ilegal, na Gafanha da Nazaré, no concelho de Ílhavo.

No âmbito de uma ação de fiscalização destinada ao controlo do cumprimento das regras de captura e comercialização de bivalves, os militares da Guarda detetaram dois homens de 32 e 39 anos, a capturarem os bivalves através da prática de mergulho num local proibido e com recurso a equipamento autónomo de respiração, constituindo uma prática ilegal de captura.

No decorrer da ação foi elaborado um auto de contraordenação por captura ilegal de bivalves, falta de certificado válido para mergulho recreativo e exercício da pesca em local interdito, por constituir perigo à segurança da navegação, cujas coimas podem ascender aos 25 000 euros.

O equipamento de mergulho, no valor de 1500 euros, foi também apreendido e os bivalves, por se encontrarem vivos, foram devolvidos ao seu habitat natural.

MUNICÍPIO DE SILVES RENOVA PROTOCOLO DE APOIO COM BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME DO ALGARVE



O Município de Silves e a APPIA - Associação Pró-Partilha e Inserção do Algarve / Banco Alimentar Contra a Fome (BA) do Algarve renovaram ontem, dia 15 de julho, o protocolo de colaboração que visa a atribuição de uma comparticipação financeira de 3500 euros à referida entidade, no âmbito do apoio regular a famílias comprovadamente carenciadas, bem como aos agregados familiares em situações de emergência social, desde que devidamente sinalizados e comprovada a sua carência.

Para além da comparticipação financeira atribuída pelo município destinada ao apoio à população carenciada através do fornecimento de bens alimentares, a autarquia irá, ainda, manter e/ou reforçar o apoio às campanhas do BA do Algarve com transporte e associar-se à campanha “Papel por alimentos” (onde, através da recolha de papel, o BA recebe por cada tonelada de papel alimentos diversos) e a outras campanhas que reforcem o apoio social prestado às famílias carenciadas do concelho.

México | Ventas Minoristas En EE. UU. Sorprenden Al Alza

 


por Yesica Flores

Las bolsas de Europa van a la baja este cierre de semana, con el CAC 40, perdiendo cerca de 0.7%, debido a la baja de acciones como Arcelor Mittal y Societé Generale, de acuerdo con datos de la plataforma de inversión multiactivos eToro.

Las fuertes inundaciones en el sur de Alemania parecían no haber generado movimientos en la bolsa de Frankfurt esta mañana en Europa, pero finalmente el DAX se resolvió a bajar alrededor de 0.7%, junto con los demás índices de la región. Lo que sí está generando este fenómeno climático es una nueva ola de sentimiento en favor de actuar contra el cambio climático.

En Estados Unidos, los mercados abrieron al alza, sin embargo, el optimismo parecía moderarse en la primera media hora de negociaciones, con el S&P500 y el Nasdaq volviendo al rojo.

El dato esta mañana es el de ventas minoristas en EE. UU., que sorprendieron con un alza de 0.6% mensual en junio, cuando se esperaba otra caída, similar a la de mayo. En términos anualizados, las ventas al menudeo rondan el 30%, ante la baja comparación de 2020.

Igualmente, el gobierno estadounidense emitió una advertencia a las empresas que hacen negocios en Hong Kong y China en general.

Los precios del petróleo han regresado a niveles de 71 a 72 dólares, tras noticias de que hay por fin un arreglo al interior de la OPEP+, que desembocaría en el incremento gradual de la producción en 400,000 barriles mensuales, hasta fin de año.

EL BOOM DE LOS UNICORNIOS

UNA BUENA RACHA

El actual auge de las inversiones en capital de riesgo (VC) no tiene precedentes. Esto impulsará la cotización pública de más empresas, afianzará el dominio del sector tecnológico y aumentará las valuaciones. Las empresas de riesgo invirtieron 280,000 millones de dólares (mdd) a nivel mundial en el primer semestre (ver gráfico): más que todo 2020.

A su vez, esto llevó a un número récord de empresas privadas que fueron valoradas en más de 1,000 mdd por primera vez, los llamados “unicornios”. Las mayores operaciones de financiamiento con capital de riesgo en la primera mitad del año incluyeron a la empresa de vehículos autónomos Waymo y la de software empresarial Celonis, en EE. UU. así como la de “compre ahora, pague después” Klarna y el fabricante de baterías NorthVolt, en Europa.

LA TECNOLOGÍA DOMINA

Las empresas de tecnología dominan el panorama, atrayendo la mitad de la inversión de capital de riesgo durante la primera mitad del año, con la industria de tecnología de la salud en un distante segundo lugar.

También se observa un ritmo de inversión más rápido, con empresas como Tiger Global, que invierten más dinero en más empresas, más rápidamente. Estados Unidos generó 60% de los unicornios nuevos recientes, pero los mercados internacionales también han visto unicornios importantes, liderados por Canadá, China, India, Alemania e Israel.

MÁS OFERTAS PÚBLICAS INICIALES

El mayor aumento en la financiación de riesgo es para empresas en “etapa avanzada”, que representan 60% del total. Esto seguirá impulsando el aumento del 200% en lo que va del año en el número de empresas que se lanzan a cotizar en bolsa, lo que está revirtiendo la contracción de la última década en el número de empresas cotizadas en EE. UU.

El exchange de criptoactivos Coinbase (COIN) fue el debut más grande financiado por capital de riesgo en la primera mitad de 2021, seguido por la empresa de movilidad urbana de China Didi (DIDI). El impulso de la tecnología y las valuaciones en capital de riesgo también respaldarán las altas valuaciones en las ofertas públicas.

IMPULSORES

Las empresas privadas están creciendo más rápidamente debido a este capital y a la adopción acelerada de tecnología.

Muchos se mantienen privados durante más tiempo, dado el acceso al capital y el aumento de las valuaciones del mercado privado.

El éxito del “modelo de fundación” promovido por la Universidad de Yale ha supuesto un aumento de las asignaciones a capital de riesgo, que actualmente abarca 24% de la cartera de Yale, la mayor proporción en su asignación de activos.

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Mais sete mortes e 3547 novos casos. Incidência continua a subir

Portugal regista esta sexta-feira mais sete mortes e 3547 novos casos de infeção por Covid-19 do que os registados no boletim epidemiológico de quinta-feira.

O Rt nacional desce para 1,12, sendo que anteriormente estava em 1,14. A taxa de incidência ao nível do território português sobre e situa-se agora em 355,5 (o valor anterior era de 336,3).

Segundo o boletim epidemiológico da DGS desta sexta-feira, a maioria das infeções volta a ser registada na região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1460 novos casos, e o país ultrapassou os 923 747 casos acumulados.

Mais quatro pessoas estão internadas em enfermaria, num total de 778, e há menos três doentes em unidades de cuidados intensivos, que acolhem agora 171 pessoas.

As sete mortes das últimas 24 horas registaram-se nas regiões de Lisboa (três), Algarve (duas) e Norte (duas). Segundo os dados da DGS, até agora, morreram em Portugal 17 194 pessoas vítimas de Covid-19: 9028 homens e 8166 mulheres.

De acordo com a autoridade de saúde, Portugal tem agora 49 445 casos ativos (mais 969), tendo recuperado da infeção nas últimas 24 horas mais 2571 pessoas, o que aumenta para 857 108 o número de recuperados desde o início da pandemia.

TSF

Médicos e farmacêuticos manifestam-se contra medidas de confinamento

Médicos e farmacêuticos manifestaram-se numa carta aberta, hoje divulgada, contra a tomada de "medidas extraordinárias de confinamento" para combater a pandemia, alertando que produzem efeitos "mais gravosos" para a sociedade do que a covid-19.

Na carta, divulgada por alguns órgãos de comunicação, os 20 signatários fazem um retrato da atual situação no país afirmando que nos últimos 14 dias (até 08 de julho), a taxa de mortalidade da covid-19 foi de 0,03 por 100 mil habitantes, contra uma taxa de mortalidade por outras doenças e causas de morte de 2,7 por 100.000.

"A média de doentes internados por covid-19 foi de 528,7, num total de cerca 21 mil camas do SNS, em que 17.700 foram dedicadas à covid-19", sublinham os signatários, entre os quais estão a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, o patologista Germano de Sousa, o médico de saúde pública Jorge Torgal.

Observam ainda que a incidência de testes positivos foi de 254,8/100.000, "mas a verdadeira incidência da covid-19 é desconhecida", e que a "incidência" de infeção entre os que completaram o plano de vacinação é de 0,01%.

Perante este quadro, os subscritores afirmam que "não é razoável que se combata a atual situação - já não pandémica, mas endémica --- recorrendo a medidas 'sanitárias', cuja eficácia tem sido colocada em causa por vários investigadores de grande prestígio".

Consideram ainda que estas medidas produzem "efeitos mais gravosos para a sociedade e o bem comum do que a própria doença" e que algumas delas "podem ter contribuído para o incremento da circulação do vírus".

"O risco de morrer por uma doença que não a covid-19 está, esse sim, a aumentar em Portugal", dizem.

Nesse sentido, apelam às autoridades de saúde e ao Governo para que, antes de tomarem decisões com "enorme potencial deletério", ponderem as opiniões cientificamente fundamentadas dos cientistas e profissionais de saúde que, não negando a importância da covid-19, cuja resposta deve ser "prioritária" propõem estratégias para a sua abordagem diferentes das que têm sido seguidas.

Para os signatários, é possível delinear uma estratégia evitando a utilização das "erradas medidas de confinamento geral".

Apontam como medidas a "aceleração da vacinação", simplificando o processo, "excessivamente consumidor de recursos humanos, que fazem falta nos centros de saúde para o normal atendimento dos doentes" e que se envolvam os agentes da sociedade civil no processo, como, por exemplo, as farmácias, para "aumentar rapidamente a cobertura vacinal".

Defendem também o aperfeiçoamento da vigilância epidemiológica, a qual consideram que "tem sido um insucesso em Portugal", a cessação de "medidas avulsas de fim de semana" e outras do mesmo tipo, "que já demonstraram não ter impacto no número de novos casos".

"Estamos numa fase endémica e apenas o desconhecimento sobre o que se passa realmente no terreno pode levar a adiar novamente a necessidade de instalar um sistema de monitorização em tempo real, informatizado e centralizado, das camas hospitalares, fator que, durante o último ano, levou a que se procedesse a um encerramento da prestação de cuidados de saúde a doentes 'não covid-19'", criticam.

No seu entender, esta situação está a ter e terá no futuro, "consequências desastrosas em termos de morbilidade e mortalidade.

Este é um "aspeto determinante" a ter em conta na "matriz de risco", porque, afirmam, "o risco de morrer por uma doença que não a covid-19 está, esse sim, a aumentar em Portugal".

Lusa

Silves | POLOS DE EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA COLABORAM COM PROJETO “ADOLESCER” EM CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE


Os Polos de Educação ao Logo da Vida do Município de Silves, no âmbito do seu programa “Costuras Solidárias”, associaram-se ao projeto “Adolescer”, através da produção de cerca de 950 peças diversas para distribuição a crianças e adolescentes, em São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau.
De entre as peças costuradas encontram-se estojos em tecido para entregar às crianças em idade escolar e fitas para o cabelo, resultantes do reaproveitamento de linhas e lãs; assim como pensos higiénicos reutilizáveis, que serão brevemente enviados pelo projeto de educação sexual e de saúde intima “Adolescer” para os mencionados países.

O Município de Silves agradece a todos(as) os(as) utentes dos Polos de Educação ao Longo da Vida da CMS que têm dado um importante contributo e envolvimento em diversas ações de solidariedade.

MUNICÍPIO DE SILVES ASSOCIA-SE A MAIS UMA EDIÇÃO DO PROJETO TRANSFORMAR


O Município de Silves associou-se novamente ao projeto TransforMAR, resultante da parceria entre o LIDL, Electrão e Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Este ano, o cubo de grande dimensão destinado à deposição de plástico e metal está instalado na praia do Pescadores, em Armação de Pêra.

Para além de sensibilizar os veraneantes para a importância de uma boa conduta em praia e para os princípios da economia circular, através da recuperação, reutilização, reciclagem e redução do desperdício de materiais plásticos, o plástico e metal aí depositado será convertido num valor monetário devolvido à comunidade através da atribuição de um donativo a uma IPSS local, que este ano será a Santa Casa da Misericórdia de Armação de Pêra.

Adicionalmente, todo o plástico recolhido terá uma nova vida e, à semelhança do verificado nos anos anteriores, será transformado em aparelhos para a prática de atividade física e em mobiliário urbano, nos concelhos onde esteve presente a iniciativa.

O projeto, que decorrerá durante os meses de julho e agosto, está presente em duas dezenas de praias do país (marítimas e fluviais) numa lógica de promoção do repensar de comportamentos através da recuperação, reutilização, reciclagem e redução do desperdício de materiais plásticos.

O Município de Silves convida, desta forma, toda a população e banhistas a associarem-se a este projeto através da colocação de plástico e metal no cubo TransforMAR; promovendo, assim, praias mais limpas e dando um novo valor aos materiais recicláveis.

 

CM de Castelo de Paiva avança com candidatura

Cavalete do Fôjo vai ser requalificado

Cavalete do Fôjo é uma estrutura mineira desactivado em 1968, localizada em Folgoso, na União de Freguesias do Couto Mineiro do Pejão, e foi inaugurado em Outubro de 1952 para dar melhor resposta à actividade da exploração do carvão nesta zona do território municipal. Após um longo percurso burocrático, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva dá agora mais um passo significativo para a concretização deste projecto, sendo que foi aprovada, na última reunião do Executivo Municipal liderado por Gonçalo Rocha, a abertura do concurso público para esta obra de requalificação, sendo o preço base do concurso de 198.843,41€, e o financiamento está assegurado com candidatura aprovada.

A Câmara Municipal de Castelo de Paiva tem planos para esta zona mineira, anunciando a vontade de recuperar o edificado que sobreviveu ao passar dos anos, mas que se encontra muito destruído devido ao vandalismo e falta de manutenção do edificado, dando-lhe nova vida, numa intervenção que, segundo a autarquia paivense, insere-se numa estratégia de “valorização do legado do Couto Mineiro do Pejão”, que foi encerrado em 1994, sendo que, além do Cavalete do Fojo, a autarquia tem também vontade de ver recuperado “o Poço de Germunde 1, um edifício bem interessante como infraestrutura fundamental no processo de extracção e exploração carbonífera, e algumas casas onde viviam os mineiros.


No caso concreto do Cavalete do Fôjo, a Câmara Municipal avança agora com uma candidatura a fundos comunitários e nesse âmbito, foi já deliberado, pelo Executivo Camarário, a abertura do concurso para obras de requalificação, tendo em conta o interesse municipal naquele local, e a ideia passa por recuperar o edificado sem retirar as características daquilo que era a exploração mineira, mas dotar este espaço mineiro de condições de segurança e de salubridade e, a partir daí, desenvolver uma estrutura que terá que envolver a comunidade local, preservar a importância histórica, cultural e paisagística deste local, em conjunto com a União de Freguesia de Raiva, Pedorido e Paraíso, e eventualmente vir a promover a visitação deste antigo equipamento mineiro, em boas condições de segurança, sem retirar, no entanto, o contexto histórico desta estrutura mineira, que tem despertado bastante interesse junto da população e turistas.


O prazo de execução da empreitada é de 365 dias e terá início com a assinatura do auto de consignação.

 

 

 Carlos Oliveira

Proença-a-Nova | Ultramaratona PT281+ percorre Beira Baixa de 22 a 25 de julho

84 participantes põem à prova os seus limites
A PT281+ Ultramarathon Portugal vai percorrer 281 quilómetros entre Belmonte e Proença-a-Nova, passando por Penamacor, pela Serra de Malcata, Monsanto e Penha Garcia, Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Tejo Internacional, Vila Velha de Ródão, Portas de Ródão e Oleiros pelos Trilhos dos Apalaches. A partida será dada às 18h00 de quinta-feira, 22 de julho, no Castelo de Belmonte, e com chegada até às 12h00 de domingo, na Praia Fluvial da Aldeia Ruiva.

Este evento lúdico/desportivo, organizado pela Horizontes Turismo Desportivo e Viagens e pela Associação Interior Convida, com o apoio dos municípios de Proença-a-Nova e Belmonte, traz à Beira Baixa 84 participantes oriundos de Espanha, França, Suíça, Roménia e Brasil, que irão percorrer de forma contínua trilhos florestais, caminhos rurais, carreiros, trilhos pedestres e estradas de asfalto. Nesta edição, o destaque vai para a participação de 9 mulheres a solo, o primeiro ano com mais mulheres a competir individualmente. O maior desafio deste ano tem sido as incertezas nas viagens motivadas pela pandemia Covid-19, que impossibilitou a inscrição de muitos atletas.

O objetivo da PT281+ Ultramarathon Portugal é realizar o itinerário a pé e no menor tempo possível, guiados por GPS. É feito em regime de semi-autossuficiência, ou seja, apesar de ser um percurso contínuo, com um tempo limite de conclusão, os participantes encontrarão ao longo do percurso vários postos de controlo, onde poderão descansar e reabastecer as suas forças.

Inspirada na prova Badwater e na brasileira BR135+, a PT281+ Ultramarathon é uma das maiores distâncias do mundo em corrida pedestre e conta com um fator que a coloca entre uma das provas mais extremas do mundo: o calor. Nos locais de passagem da prova, os termómetros passam facilmente dos 40º. Esta prova é igualmente um teste aos limites físicos, mas também psicológicos tendo em conta que na maior parte do percurso os participantes estão sozinhos.

Em 2020, esta foi a primeira ultramaratona a ser realizada depois do confinamento. Vítor Rodrigues foi o mais rápido e precisou de 39 horas e 5 minutos para completar o percurso e a polaca Patrycia Bereznowska foi a melhor das mulheres com 41 horas e 9 minutos.


Proença-a-Nova | Peixe do rio nas ementas dos restaurantes ao fim de semana dá prémios


Nos próximos dias 17 e 18 de julho, o Festival do Peixe do Rio regressa aos sete restaurantes do concelho que aderiram a esta iniciativa: Cafetaria Spitimou (Proença-a-Nova), Churrasqueira Sobreirense (Sobreira Formosa), Despensa a Nova (Proença-a-Nova), Noite e Dia (Vale da Mua), Os Amigos (Pedra do Altar), restaurante da Zona Balnear de Alvito da Beira (em Alvito da Beira) e Täscá (Proença-a-Nova). Há ainda a participação especial dos cafés da freguesia de São Pedro do Esteval (Café S. Pedro, Gasocombustíveis e O Emigrante), tendo em conta que o tradicional Festival do Peixe do Rio se realiza nesta freguesia (em 2020 não se realizou devido à pandemia e em 2021 regressa neste formato, em parceria com a restauração).

Os clientes que escolherem o peixe do rio como refeição recebem um cupão que pode ser premiado com o valor de 15,00 €, uma sobremesa ou um café (ou sem prémio). “Com o envolvimento da restauração, procurámos dar a continuidade possível a um dos festivais gastronómicos de maior sucesso no concelho e a um produto de grande excelência, disponível, principalmente, no rio Ocreza. Esperamos que no próximo ano se possa voltar ao formato habitual, em S. Pedro do Esteval, com a participação das associações locais e muita animação”, adianta João Manso, vice-presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova.

Também em conjunto com os restaurantes do concelho, realiza-se o Festival da Tigelada, nos fins de semana entre 14 e 29 de agosto, e o Festival do Afogado da Boda e do Plangaio, em setembro. No caso do Festival do Peixe do Rio, para além deste fim de semana de 17 e 18 de julho, poderá ainda degustar esta especialidade nos dias 24 e 25 de julho.

Proença-a-Nova | Ciência Viva no Verão 2021 está de volta a partir de 31 de julho


Já é conhecido o programa de atividades do Ciência Viva no Verão em Rede 2021, organizadas pela rede Centros Ciência Viva, com diversas propostas científicas, visitas guiadas e oficinas temáticas entre 15 de julho e 15 de setembro. No caso do Centro Ciência Viva da Floresta, as atividades por si desenvolvidas no âmbito deste projeto iniciam-se a 31 de julho com a visita aos Barrocais de Monsanto.

Em agosto, e dentro de portas, o CCV convida a Descobrir as Árvores do CCVFloresta (dia 5), a encontrar o Ouro das Portas de Almourão (dia 6), a fazer o percurso da Buraca da Moura à Cruz do Alto (dia 21) e a desvendar os Segredos do Vale de Almourão (dias 13 e 27, com dois percursos diferentes). Fora do concelho, as propostas são para visitar os Fósseis de Penha Garcia (dia 3), procurar os Bugalhos: Histórias de paixão, lutas e especulação (dia 6) na Praia de Quiaios e conhecer Ch’Arcas de Noé (dia 14) na Figueira da Foz.

Em setembro convida-se a uma visita às Árvores Monumentais de Proença-a-Nova (dia 1), a conhecer Ch’Arcas de Noé (dia 3) no CCV da Floresta, a saber o Que contam as Estrelas (dias 3 e 10), a percorrer a Biodiversidade e Geodiversidade da GeoRota do Orvalho (dia 4) em Orvalho e a procurar os Bugalhos: Histórias de paixão, lutas e especulação (dia 4) no Malhadal.

Todas as atividades são gratuitas e carecem de inscrição em www.cienciaviva.pt, onde também estão disponíveis os detalhes de cada atividade. Para garantir a segurança dos participantes e das equipas, o apelo é para o cumprimento das normas recomendadas pela Direção-Geral da Saúde, face à situação de pandemia. Para mais informações também poderá contactar diretamente o Centro Ciência Viva da Floresta através do telefone 274 670 220 ou info@ccvfloresta.com.

Município de Reguengos de Monsaraz implementa serviço Transporte a Pedido em todo o concelho


O Município de Reguengos de Monsaraz inicia hoje o serviço Transporte a Pedido em todo o concelho. Este serviço de transporte público em que o passageiro tem que efetuar previamente a reserva da sua viagem é disponibilizado pela autarquia para fazer chegar o transporte aos locais onde ele não existe ou é deficitário, não se sobrepondo à oferta existente, apenas a complementando.
Os serviços são realizados pelos taxistas que operam no concelho e as reservas poderão ser efetuadas até às 12h30 do dia útil anterior ao da viagem, através de chamada para o número de telefone 300 079 000 (nos dias úteis das 9h às 12h30 e entre as 14h e as 17h30), indicando o nome, contacto, paragem de origem e horário e a paragem de destino. No concelho de Reguengos de Monsaraz existe o circuito azul e o circuito verde e os custos da viagem poderão ser de dois, três ou quatro euros por pessoa, de acordo com a distância e a origem ou destino da viagem, tendo os utilizadores de adquirir os bilhetes diretamente aos motoristas. Embora o serviço de transporte seja efetuado por táxis, não se trata de um serviço de táxi, pois existem 23 paragens devidamente identificadas com o símbolo do Transporte a Pedido, horários e circuitos definidos.

Em Reguengos de Monsaraz, o circuito azul tem paragens na Praça de Táxis, no Centro Rodoviário, na Praça da Liberdade, no Centro de Saúde, nas Piscinas Municipais Victor Martelo, no Centro de Formação do Instituto do Emprego e Formação Profissional e na Rua dos Mendes (próximo do Parque de Feiras e Exposições), assim como nas aldeias de Caridade, Perolivas, Cumeada, S. Marcos do Campo e Campinho. Nas viagens efetuadas neste circuito a tarifa será de dois euros na zona 1 e de três euros na zona 2.

O circuito verde terá as mesmas paragens em Reguengos de Monsaraz, a que se juntam as das aldeias de Carrapatelo, Santo António do Baldio, S. Pedro do Corval (Largo da Igreja e Largo S. João de Deus), Motrinos, Barrada, Outeiro, Telheiro, Ferragudo e Monsaraz, assim como a praia fluvial de Monsaraz. Neste circuito, consoante as distâncias, há uma zona 1 com um custo de dois euros por viagem, a zona 2 com o preço de três euros por serviço e a zona 3 com o valor de quatro euros.

Leiria | Grupo de trabalho apresenta proposta para melhorar segurança no centro histórico e Quinta do Alçada


O investimento em ciclovias, espaços verdes, reforço de vigilância, melhoria da rede viária e da rede de transportes públicos no Centro Histórico de Leiria e na área entre o Bairro das Almuinhas, Quinta do Alçada e a Estação são algumas das propostas resultantes de um trabalho colaborativo, que envolve representantes das forças vivas e da população, desenvolvido pela rede UrbSecurity criada no âmbito do programa europeu URBACT.

Neste projeto, que foi realizado através de um processo colaborativo, os participantes foram desafiados a identificar os principais problemas e as respetivas soluções ao nível da segurança, no seu conceito mais amplo, nas áreas em análise, seguindo-se uma etapa em que assumiram o papel de executivo autárquico e em que definiram as prioridades de investimento neste espaço ao longo de quatro anos.

Na área entre o Bairro das Almuinhas, Quinta do Alçada e a Estação, foram apontadas como soluções a construção de espaços verdes e de lazer, de um edifício social/comunitário, instalação de sistema de videovigilância e mais policiamento, financiamento de programas sociais, construção de parques infantis/juvenis e de convívio, e ainda aposta no marketing territorial, sinalética e informações, em programas cívicos e educativos e em rede social digital local com pontos wi-fi.

Os participantes defenderam ainda que deve ser efetuado investimento numa rede de ciclovias e vias pedonais, tal como em infraestruturas públicas e rede viária e também o reforço dos transportes públicos.

Além desta área, realizou-se um trabalho análogo que incidiu no centro histórico de Leiria, em que foi defendida a necessidade de investir na construção de espaços verdes e de lazer, no reforço de estacionamento automóvel, na melhoria da iluminação pública, na limpeza e higienização, mais policiamento, desenvolvimento de programas de reabilitação urbana, aposta na pedonalização, no marketing, sinalética, informações e programas cívicos e intervenção social.

Foi proposta ainda a aposta em ciclovias e vias pedonais, transportes públicos, infraestruturas públicas e rede viária.

Refira-se que no âmbito do programa europeu URBACT, e sendo Leiria o parceiro coordenador, a rede UrbSecurity tem como objetivos analisar estratégias e conceções ao nível do desenho urbano das cidades, que possam contribuir para evitar a segregação, o comportamento antissocial e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a perceção da segurança urbana.

A Associação de Municípios Szabolcs (Hungria), Leiria, Longford (Irlanda), Madrid (Espanha), Mechelen (Bélgica), Michalovce (Eslováquia), Parma (Itália), Pella (Grécia) e a região de Romagna Faentina (Itália) são os parceiros que fazem parte da rede que debate e desenvolve metodologias a implementar.

As soluções apresentadas para Leiria serão partilhadas com os restantes parceiros europeus, que partilharão também com o Município de Leiria as soluções desenvolvidas noutras áreas de trabalho, sendo objetivo que as estratégias de intervenção possam ser replicadas nos diferentes concelhos.



Fogo em Sabugal mobiliza 184 bombeiros

Um incêndio que deflagrou ao início da madrugada no concelho de Sabugal, distrito da Guarda, está a ser combatido por 184 bombeiros, disse hoje à agência Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda adiantou à Lusa que não existem povoações em perigo e que as chamas estão a lavrar numa zona de mato.

O alerta foi dado às 00:35 e, segundo a página na internet da ANEPC, ÀS 06:30, o combate ao incêndio no terreno está a ser feito por 184 bombeiros, apoiados por 47 viaturas.

Até ao momento não foram acionados meios aéreos.

Lusa
Imagem: RTP

Todos os distritos do continente sob aviso amarelo devido ao tempo quente

Todos os distritos de Portugal continental estão até sábado sob aviso amarelo devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Os 18 distritos do continente vão manter-se com aviso até às 18:00 de sábado, devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para hoje no continente continuação de tempo quente com céu pouco nublado ou limpo, podendo apresentar temporariamente mais nebulosidade na faixa costeira ocidental a sul do Cabo Mondego durante a manhã, e pequena subida da temperatura.

A previsão aponta também para vento fraco a moderado do quadrante leste, sendo moderado a forte nas terras altas até ao meio da manhã e a partir do final da tarde, soprando temporariamente de noroeste durante a tarde.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 14 graus Celsius (em Bragança) e os 25 (em Portalegre) e as máximas entre os 31 (na Guarda) e os 41 (em Santarém).

Lusa

Imagem: JM

Fóssil de pegada de dinossauro com 154 milhões de anos descoberto na Figueira da Foz

Um fóssil de uma pegada de dinossauro com 154 milhões de anos foi descoberto recentemente na Figueira da Foz, por mero acaso, na sequência de trabalhos de movimentação de terras na encosta sul da Serra da Boa Viagem.

O achado, definido pelos especialistas como "excecional", encerra, ele próprio, uma história, já que chegou ao conhecimento dos geólogos por Eduardo Leitão, que encontrou e identificou, junto à estrada anexa ao terreno, a pedra com o fóssil de 35 centímetros nela encastrado.

Vanda Faria dos Santos, investigadora do Departamento de Geologia (Instituto D. Luiz) da Universidade de Lisboa e especialista em pegadas de dinossauro, sublinha o "reconhecimento" da comunidade científica para com quem encontrou o fóssil: "Não foi egoísta e teve interesse em partilhá-lo e torná-lo público. Outro teria levado [a pedra] para a sala lá de casa", ilustrou.

O casal proprietário do terreno não se opôs à presença dos investigadores e ao transporte da pedra para o Museu Municipal da Figueira da Foz, onde, em breve, estará em exposição.

"Foi uma quantidade de coincidências felizes", notou Vanda Santos, que até 2017 foi investigadora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, antecipando "toda uma aventura" e "um desafio" no trabalho dos cientistas sobre o achado.

Sobre a pegada fossilizada, onde são visíveis três garras, Vanda Santos observa que "o facto de ser bastante mais comprida do que larga, leva a pensar num [dinossauro] carnívoro", do período do Jurássico Superior.

Na altura, há 154 milhões de anos, o que hoje é a encosta da serra da Boa Viagem virada para a Figueira da Foz, seria, segundo os especialistas, os meandros de cursos de água que atravessavam aquele local, o delta de um rio com vários canais, por onde os dinossauros se passeavam junto às margens.

"Seriam quilómetros e quilómetros de uma extensa planície, daqui até à Galiza [Espanha], com águas pouco profundas", explica Vanda Santos.

Questionado pela agência Lusa sobre a zona em causa, o geólogo Pedro Callapez, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra (UC), explica que há 154 milhões de anos "só existia um bocadito do Atlântico Norte", oceano que se começou a formar há 215 milhões de anos, "tipo 'fecho eclair', de norte para sul".

"Temos muita dificuldade em imaginar isso", declara Pedro Callapez, dando o exemplo da Terra Nova, no Canadá, hoje a cerca de 4.000 quilómetros do continente europeu, mas que, na altura em que os dinossauros se passeavam por aquilo que é hoje o continente português, estava "a poucas centenas de quilómetros".

"E não existiam os Alpes, os Pirinéus, muito menos a serra da Boa Viagem. Não existiam relevos montanhosos pronunciados, a serra da Boa Viagem não terá mais de 2,5 milhões de anos, formou-se quando a Península Ibérica foi comprimida contra o norte de África", diz Pedro Callapez.

O geólogo da UC, que é mestre em Geociências e doutorado em Paleontologia, aponta o fóssil "singular, que não se encontra todos os dias" da pegada de dinossauro, destacando-lhe a relevância científica, patrimonial, lúdico-turística e educativa.

"Quando se junta dinossauros a crianças, há logo um interesse acrescido", sublinha.

A pegada agora encontrada sucede a várias outras descobertas naquela região, nomeadamente identificadas na zona do Cabo Mondego, para onde está prevista a constituição do chamado Geopark do Atlântico.

Vanda Santos recorda o trabalho "pioneiro", ali desenvolvido, no final do século XIX e início do século XX, por Jacinto Pedro Gomes, alertado por trabalhadores das minas "que diziam que havia fósseis curiosos na praia".

Estes, afirma a investigadora, acabariam removidos do local para assim sobreviverem à ação erosiva do mar e estão, desde então, no Museu Geológico de Lisboa, situação que a autarquia da Figueira da Foz pretende ver revertida.

Se o presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, admite, por um lado, que a questão "não passa por um sentimento de posse" e que "além do interesse da Figueira, há o interesse nacional", sendo que as pegadas de dinossauro que estão no museu em Lisboa, podem ali ser visitadas e até "contribuir para colocar, outra vez, na agenda nacional o Cabo Mondego e o seu património geológico", por outro lado, há a intenção de reunir, em termos expositivos, no Museu Municipal da Figueira da Foz, a pegada agora descoberta com as restantes que foram retiradas do seu ambiente natural.

A investigadora Vanda Santos, que defende que o património geológico seja preservado no local onde é encontrado, sustenta que, neste caso e com os devidos cuidados, "nada impede" a mudança de Lisboa para a Figueira da Foz.

"Podem vir ou não, é uma questão política de decisão", nota a cientista.

Fonte e Imagem: Lusa

Imagem: JN

Apreendida uma tonelada de produtos explosivos e mais de 20 mil artigos pirotécnicos

A PSP apreendeu mais de 20 mil artigos pirotécnicos e uma tonelada de produtos explosivos/matérias perigosas nos distritos de Braga e Aveiro no âmbito da operação "Pyro Control", informou hoje aquela força policial.

Em comunicado, a PSP refere que a operação, que está a decorrer desde segunda-feira, visa fiscalizar os operadores económicos e cidadãos com atividade naquela área.

A PSP fez duas ações de fiscalização nos distritos de Aveiro e Braga que visaram oficinas pirotécnicas com atividade de fabrico, comércio e lançamento de fogo-de-artifício cuja autorização de exercício da atividade foi recentemente revogada, com a consequente obrigação legal de encerrar as instalações e proceder à alienação ou destruição de todos os produtos explosivos.

No âmbito das fiscalizações foram apreendidos 230 quilos de pólvora, 3.080 metros de cordão detonante, balonas e 21.071 unidades de fogos de artificio, 165 quilos de metais em pó 650 quilos de matérias comburentes.

Foram registados dois autos de notícia pela prática do crime de desobediência, tendo duas pessoas sido constituídas arguidas e sujeitas a termo de identidade e residência.

Na nota, a PSP recomenda o cumprimento de todas as normas legais previstas na utilização de artigos de pirotecnia e fogo-de-artifício, quer pelos profissionais da área quer por particulares, especialmente no que concerne às condições de transporte e armazenamento dos artigos pirotécnicos, por forma a minimizar o risco de acidentes para os próprios e/ou para terceiros.

Recomenda igualmente que sejam cumpridas as distâncias de segurança dos locais de lançamento, as suas instruções de funcionamento, bem como não tocar em artigos não deflagrados.

A PSP reitera que a informação sobre os locais licenciados de comércio e fabrico de artigos de pirotecnia e fogos-de-artificio poderá ser consultada no portal https://seronline.psp.pt/ ou em qualquer Núcleo de Armas e Explosivos da PSP.

Lusa

Imagem: CM