domingo, 4 de junho de 2017

Menos peixe mas mais caro

Em 2016, a quantidade de pescado fresco e refrigerado capturado pela frota nacional (124.264 toneladas) foi a segunda mais baixa desde 1969, correspondendo a um decréscimo de 11,8% face a 2015, de acordo com os dados agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Este decréscimo resultou da diminuição das capturas no Continente e nos Açores, sobretudo de espécies como a cavala (-39,7%) e o atum (-25,9%)”. Para a redução das capturas de cavala, lê-se no documento, “não terá sido alheia a cessação temporária da actividade da frota do cerco, aliada à orientação para a captura de espécies mais valorizadas, como por exemplo o biqueirão.” Relativamente ao atum, a diminuição de capturas”está directamente relacionada com as características migratórias deste recurso”.
No entanto, as receitas resultantes do mercado da 1.ª venda (lota) aumentaram 3,3%, passando de 261 para 269 milhões de euros. Este acréscimo é justificado pelo “aumento do preço médio do pescado fresco e refrigerado (+15,9%). O valor unitário ascendeu a 2,10 €/kg, o maior valor unitário desde que existem registos estatísticos disponíveis.”
De acordo com este documento, no final do ano passado havia no país um total de 17.285 pescadores matriculados, enquanto que a frota de pesca era composta por 4.075 embarcações matriculadas.
Fonte O Algarve Económico

Camionista português morre em Espanha

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Um camionista português de 57 anos morreu, na madrugada deste domingo, vítima de um despiste na autoestrada M50, perto de Leganes, nos arredores de Madrid, em Espanha.
Segundo a imprensa local, a vítima terá perdido o controlo do veículo, que saiu da estrada e tombou lateralmente. O motorista ficou preso por baixo da carga e as equipas de socorro tentaram durante três horas reanimá-lo, mas sem êxito.
O motorista português transportava paletes de madeira e na altura do acidente chovia com grande intensidade.
Fonte: JN
Foto: Twitter

Sporting conquista Taça de Portugal feminina no prolongamento e alcança ‘dobradinha’

Resultado de imagem para Sporting conquista Taça de Portugal feminina no prolongamento e alcança ‘dobradinha’O Sporting terminou hoje a época da melhor maneira ao conquistar a Taça de Portugal de futebol feminino, depois de vencer o Sporting de Braga no prolongamento, por 2-1, juntando assim a prova 'rainha' ao campeonato nacional.
Com duas partes praticamente dominadas pelas 'arsenalistas', o primeiro tento foi festejado à passagem do minuto 12, na cobrança do castigo máximo, convertido por Vanessa Marques. A equipa de Alvalade só conseguiu reagir depois do intervalo, pelos pés de Diana Silva, aos 52, tendo Ana Capeta operado a reviravolta no prolongamento, aos 105.
As campeãs nacionais, ainda antes de Sandra Bastos apitar para o começo do jogo, sofreram um contratempo no aquecimento, com a lesionada defesa Bruna Costa a ser rendida pela companheira Catarina Lopes no 'onze' inicial.
No Estádio Nacional, que acolheu a final da prova feminina pela oitava vez, as bracarenses entraram melhor na partida, deixando o primeiro aviso, logo aos seis minutos, por intermédio de Jéssica Silva, que atirou a bola a rasar o poste da baliza 'leonina', antes de Vanessa Marques cobrar uma grande penalidade e inaugurar o marcador (12).
À semelhança da final masculina entre Benfica e Vitória de Guimarães, também este derradeiro encontro contou com o auxílio do vídeo-árbitro, algo que foi útil à árbitra de Aveiro, que precisou de um compasso de espera até apontar para a marca dos 11 metros, depois da falta cometida por Joana Marchão sobre Mélissa Antunes.
As 'leoas' contaram, naturalmente, com um maior apoio de adeptos nas bancadas, um número recorde em encontros femininos (12.213), mas, nem isso, embalou a formação liderada por Nuno Cristóvão para o golo da igualdade e chegou mesmo ao intervalo sem conseguir alvejar a baliza de Rute Costa.
Andreia Norton foi a futebolista que mais se evidenciou nos primeiros 45 minutos, ao obrigar, por duas vezes (25 e 40), a guarda-redes 'leonina' a aplicar-se entre os postes e a segurar a diferença mínima.
O segundo tempo foi idêntico ao primeiro, com as minhotas as controlarem a seu belo prazer a posse de bola, enquanto o Sporting esperava pelo erro para contra-atacar, que acabou por acontecer, aos 52 minutos. Uma falha cometida pela defesa Barrinha em zona proibida, permitiu a Ana Borges o cruzamento rasteiro para Diana Silva, que, à meia volta e perante uma desamparada Rute Costa, rematou para o empate.
Aos poucos e com o golo da igualdade, o Sporting equilibrou a partida e deu outro animo até aos 90 minutos, mas foi necessário jogar-se o prolongamento para ser encontrado um vencedor.
O desgaste físico foi notório em ambas as equipas, o que acabou por diminuir ainda mais a qualidade imposta dentro de campo, bem como a ausência de jogadas, sendo que, as bolas paradas eram apostas para resolver o jogo.
Até que, Ana Capeta, a única jogadora que saltou do banco 'leonino' até então, foi aposta ganha do técnico Nuno Cristóvão, materializando em golo a oportunidade oferecida por Ana Borges. Na sequência de uma reposição de bola, a jogadora emprestada pelo Chelsea serviu a avançada, que atirou de primeira para o fundo da baliza bracarense.
Nos derradeiros minutos finais do prolongamento foi o Sporting de Braga a estar muito perto de levar a decisão para as grandes penalidades, porém a defesa das 'leoas' conseguiu segurar a vantagem.
Jogo realizado no Estádio Nacional, em Oeiras.
Sporting - Sporting de Braga: 2-1 (após prolongamento).
Ao intervalo: 0-1.
No final do tempo regulamentar: 1-1.
No final da primeira parte do prolongamento: 2-1.
Marcadores:
0-1, Vanessa Marques, 12 minutos (grande penalidade).
1-1, Diana Silva, 52.
2-1, Ana Capeta, 105.
Equipas:
-Sporting: Patrícia Morais, Fontemanha, Catarina Lopes, Matilde Figueiras, Joana Marchão, Tatiana Pinto, Fátima Pinto, Sara Granja, Diana Silva (Nadine Cordeiro, 116), Solange Carvalhas (Ana Capeta, 71) e Ana Borges.
(Suplentes: Inês Pereira, Ana Capela, Bárbara Marques, Nadine Cordeiro, Amélia Pereira e Constança Silva).
Treinador: Nuno Cristóvão.
-Sporting de Braga: Rute Costa, Géssica, Andrea Mirón (Ottília Lívia, 84), Sílvia Rebelo, Barrinha, Mélisse Antunes, Cristiana Garcia (Natalia Sánchez, 68), Pauleta, Vanessa Marques, Jéssica Silva e Andreia Norton (Adriana Gomes, 88).
(Suplentes: Ana Rita Oliveira, Edite Fernandes, Cláudia Garcia, Natalia Sánchez, Sara Basil, Ottília Lívia e Adriana Gomes).
Treinador: João Marques.
Árbitra: Sandra Bastos (AF Aveiro).
Ação disciplinar: cartão amarelo para Sara Granja (75), Ana Borges (79) e Andrea Mirón (84).
Assistência: 12.213 espetadores
Fonte/Foto: Lusa

As respostas da Madeira aos que fogem da Venezuela

Na Venezuela vivem mais madeirenses que no arquipélago. Que respostas tem a Madeira para os que regressam?

A Venezuela está há largos meses mergulhada no caos
Gabinete de Apoio ao Emigrante

O Governo Regional da Madeira vai criar um gabinete intersectorial para apoiar os emigrantes que estão a regressar da Venezuela. A ideia é reunir no mesmo espaço serviços governamentais autónomos, como a Educação, as Finanças, a Segurança Social, Habitação e o Emprego, de forma a poder dar uma resposta mais célere aos que chegam.

Novo país, nova escola

Mais de 30 crianças oriundas da Venezuela, na maioria estudantes do ensino básico, estão a frequentar este ano lectivo os estabelecimentos de ensino do arquipélago. O director regional da Educação, Marco Gomes, explicou esta semana que os alunos foram chegando ao longo do ano e foram integrados em turmas, de acordo com um diagnóstico feito nas escolas. Mesmo quando muitos não chegam acompanhados da documentação necessária que permita a equivalência lectiva, os alunos são integrados em turmas consoante a idade e o domínio da língua. Em qualquer dos casos, têm recebido apoio complementar a Português e outras disciplinas.

Perto de mil inscritos no Centro de Emprego

Desde o início do ano que o Instituto de Emprego da Madeira (IEM) registou cerca de mil novas inscrições de emigrantes na Venezuela regressados à região. Os números oficiais apontam para uma média mensal de 180 inscrições desde Janeiro, com um ligeiro aumento nos últimos meses.

Apoios sociais

No final de Abril, a Segurança Social madeirense estava a acompanhar de perto 279 pessoas, através de vários programas que vão desde o Rendimento Mínimo Garantido ao Programa de Emergência Alimentar e ao Apoio para Medicação. No total são 100 mil euros por mês que são encaminhados para estes auxílios.
Habitação

A Investimentos Habitacionais da Madeira, a empresa pública que gere a habitação social na região autónoma, sinalizou nos últimos meses perto de uma centena de pessoas a precisar de casa. A maioria dos que regressam não tem condições económicas para arrendar habitação. A solução tem passado por familiares ou amigos, ou por casas na Madeira, compradas nos anos dourados da Venezuela, que estavam fechadas.

Medicamentos

Desde Janeiro, o acréscimo da região com despesas de saúde e comparticipação de medicamentos ascende aos 500 mil euros. A dificuldade em encontrar medicação na Venezuela ajuda a explicar este aumento. São muitos os que compram nas farmácias do Funchal e depois reenviam para os familiares através de alguém de confiança que regresse a Caracas.

Associações de apoio

A Venecom, Associação da Comunidade de Imigrantes Venezuelanos na Madeira, é a mais recente organização de defesa dos que regressam à região. Criada a 24 de Abril último, é dirigida por ex-emigrantes há largos anos instalados na Madeira e pretende “defender e promover” a integração do que chama “imigrantes venezuelanos”. Em pouco mais de um mês, já tinham batido à porta da Venecom mais de uma centena de pedidos de ajuda. Apoio jurídico e dificuldades em obter documentos lideram os problemas.

Fonte: Público

"Não há lisboeta que viva do Marquês para baixo que não se sinta acossado"

Presidentes de junta do centro histórico de Lisboa aplaudem medidas que restrinjam o alojamento local nos seus bairros.


O projeto de lei de dois deputados do PS - que defende que os vizinhos passem a autorizar alojamento local no seu prédio - provocou divisões entre os socialistas, mas encontra muitos aliados nos presidentes de junta do centro histórico de Lisboa. Há quem diga que até peca por escasso. E também quem lhe aponte críticas. Mas um ponto é unânime entre os autarcas ouvidos pelo DN. Santa Maria Maior, São Vicente, Misericórdia e, numa segunda linha, Penha de França, Arroios ou Santo António, todos concordam que é preciso tomar medidas para regulamentar o alojamento local.

Miguel Coelho, socialista que preside a Junta de Santa Maria Maior, e que tem levantado a voz na defesa de restrições ao alojamento local, não hesita: "Claro que concordo com a proposta." Quando muito, o projeto de lei peca por escasso: "Podia-se ter ido mais longe, mas é melhor do que nada."

Numa freguesia que junta os bairros da Mouraria, do Castelo, da Baixa ou do Chiado, Miguel Coelho não tem dúvidas em afirmar que o alojamento local está a fazer que "muita gente esteja a sair". O autarca fala em queixas permanentes de moradores. "Houve gente que se foi embora da freguesia porque, de repente, a sua vida familiar tornou-se impossível. Imagine pessoas que estão de férias, estão três, quatro dias, vêm-se divertir, fazem festas, barulho que não acaba. As pessoas têm de ir trabalhar no dia seguinte de manhã, não conseguem descansar com o barulho. A qualidade de vida destas pessoas deteriorou-se muito rapidamente e quem pode acaba por sair", diz o autarca.

À frente de uma freguesia que integra boa parte do centro histórico da capital, Miguel Coelho avança dados: "Lisboa tem 22% do alojamento local [em relação ao total do país]. Desses 22%, 15% estão em Santa Maria Maior." O que transforma esta realidade num enorme problema, acrescenta. Outro fenómeno - explicável não apenas mas também pelo alojamento local - é a escassez de casas para arrendar e o aumento exponencial das rendas - "quando fui eleito, um T1 em Alfama arrendava-se por 100, 150 euros. Agora chegam a custar 1800 euros ao mês. E já nem a esse preço se encontram. De repente deixou de haver casas para arrendar."

Logo ao lado, na freguesia da Misericórdia, Carla Madeira (PS) debate-se com a mesma questão. "Tudo o que venha para ajudar a solucionar este problema é bem-vindo. Tenho muitos casos de residentes que moravam num prédio calmo e em que a maioria, senão a totalidade das frações, passou para alojamento local, e as pessoas não conseguem descansar." Pelo que a autarca não tem dúvidas quanto à proposta que deu entrada no Parlamento: "Concordo que os restantes moradores do prédio tenham uma palavra a dizer."

Em São Vicente, Natalina Moura (PS) diz já ter ouvido "muitas queixas "de moradores. "Há muita requalificação do parque urbano, mas isso não contenta as pessoas", aponta, sublinhando que "as pessoas estão convencidas de que o arrendamento disparou" por causa do afluxo turístico: "Os arrendamentos são proibitivos. Os preços dispararam, sobretudo na Graça."

Arroios já não está na primeira linha do centro histórico e, sendo uma das maiores freguesias do coração de Lisboa, tem realidades distintas. A presidente, Margarida Martins, diz já ter tido queixas, por exemplo na Colina de Santana, e diz também ter sabido de duas famílias que saíram da freguesia por causa da vizinhança de alojamento local. A autarca, eleita pelo PS, chama a atenção para uma particularidade destes bairros, que também é referida por outros presidentes de junta: "As casas não foram feitas para receber este tipo de atividade. Há muitos prédios em tabique, são casas que fazem uma ressonância muito forte. E quem vem de férias dois ou três dias não está preocupado com o barulho, as pessoas deixam de poder descansar." "Tem de haver regras", defende Margarida Martins. Na Penha de França, Sofia Oliveira Dias (PS) diz nunca ter sido abordada com queixas sobre o alojamento local. Fazendo parte da unidade territorial do centro histórico, a freguesia não tem o movimento turístico de outros bairros próximos. Mas mostra-se favorável a restrições. "Não acho que o direito de propriedade seja um direito absoluto e não considero que seja uma compressão insuportável desse direito" dar a palavra aos condóminos. A autarca levanta, no entanto, algumas dúvidas sobre a eficácia da medida.

"Queixas? Todos os dias"

O presidente da Junta de Freguesia de Santo António, o social-democrata Vasco Morgado, não esconde a indignação com o que vê diariamente na sua freguesia. "Queixas? Claro que tenho. Todos os dias tenho gente a pedir ajuda", diz ao DN, acrescentando que "a sensibilidade política para este assunto é como um elefante numa loja de cristais". "Não se consegue falar com um lisboeta que viva do Marquês de Pombal para baixo que não se sinta acossado", diz este presidente de junta, para concluir: "Os lisboetas não são danos colaterais."

Vasco Morgado diz ter conhecimento de 1500 alojamentos locais na freguesia, mas não tem dúvidas de que são "muitos mais". E dá um exemplo: "Na Travessa do Fala Só, num espaço de 40, 45 metros, entre hostels e alojamento local, tenho 300 camas. Claro que se acabou o sossego. E acabou a segurança porque o turista é um alvo fácil, temos assaltos todos os dias naquela zona." E uma queixa que se repete: "Sei de pessoas que na altura dos exames dos filhos tiveram de os mandar para casa dos avós ou dos tios porque em casa não conseguiam dormir." Se o discurso é semelhante, Vasco Morgado é bastante mais crítico da nova proposta: "Isso é sacudir a água do capote, passar a responsabilidade para os condomínios. Não é assim, há outro tipo de ferramentas."

Em Campo de Ourique, Pedro Cegonho (PS) diz que o alojamento local "existe, mas é muito minoritário, passa despercebido". Sobre a nova proposta de legislação defende que "não se pode tratar da mesma forma um arrendamento, que tem uma função social, e o alojamento local, que é uma atividade económica mais próxima do comércio. A partir dessa diferença, não me choca que tenham um tratamento jurídico diferente".

Inquilinos ficam "desprotegidos"

Mais para o interior da cidade, o socialista que lidera Campolide, André Couto, tem reparos a fazer à proposta. "É melhor do que nada, mas está feita a pensar nos proprietários residentes. Desprotege os inquilinos que não participam nos condomínios. E em Lisboa a percentagem de inquilinos é grande." André Couto diz que Campolide também "já sofre" com as consequências do alojamento local: "Temos em funcionamento um gabinete de apoio específico para questões de arrendamento, que tem imensa procura."

Na orla da cidade, em Benfica, Inês Drummond (PS) refere que o alojamento local não tem grande impacto na freguesia. "Há muita procura de habitação, mas não há muitas casas disponíveis, os preços estão altos", sublinha. A autarca diz "compreender" a medida proposta, mas diz também que tem de ser "muito ponderada" porque a cidade tem realidades diferentes. No Lumiar, Pedro Delgado Alves (PS) aponta "um único sítio de alojamento para turistas" numa freguesia "eminentemente residencial". Sobre o projeto que agora entrou no debate defende que "é uma pequena peça de muitas outras que têm de ser discutidas". Em Belém, Fernando Ribeiro Rosa (PSD) dirige uma freguesia que recebe a visita de muitos turistas (os Jerónimos e o Museu dos Coches são o monumento e o museu mais visitados do país), mas sem tradução no alojamento. "Não é muito significativo", diz ao DN, acrescentando ter "muitas dúvidas" sobre a proposta do PS na medida em que contende com o direito de propriedade.

Fonte: DN

Comentários


Susana Martins · 
Estou curiosa para saber quem são estes lisboetas tão incomodados agora. Não havia lisboetas a viver do Marquês para baixo desde 2000... lembro-me dos drogados, das prostituta(o)s, dos pedintes, dos sem abrigo e de jovens desempregados a espreitar às esquinas da Avenida da Liberdade, do Teatro D. Maria II, da estação do Rossio, de ambos os lados do Arco da Rua Augusta, na Praça da Figueira, dos carteiristas que faziam a rua Augusta e paralelas, bem como o 28 (quase ninguém andava de elétrico com medo de ser assaltado).... eram quem aí vivia e muitas vezes pernoitava.... população trabalhadora,...Ver mais
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Luis Goncalves
Não há gente vivendo ao longo dessa faixa ? Incluindo bairros antigos ? Desculpe mas isso é pura ignorância grotesca, mais vale não vir para aqui desinformar os outros
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Sonia Millard · 
Realmente não consigo compreender como alguém acha mesmo Lisboa não tem habitantes de Marques de Pombal para baixo. Pura ignorância. Moro perto do Mercado da Ribeira há mais de 10 anos, com os meus 3 filhos e o meu marido. As escolas estão cheias. Temos muitos vizinhos. Jamais iria para os arredores de Lisboa. Se a qualidade de vida se alterou com o alojamento local? Sem duvida que sim. Parece que estamos no Algarve. Festas, turistas de calções a beber durante o dia a cheirar a bronzeador, bichas intermináveis em todos os supermercados.... se devia haver regras para o alojamento local? Claro que sim!!! Imagine se o mesmo acontecer no bairrinho de subúrbio onde mora e depois falamos.
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Vasco Malveiro
Esta curiosa como ? Acha que nao ha residentes em lisboa ? se tivesse paciencia explicava-lhe !
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Kessi Oliveira · 
Trabalha na empresa Agente em geriatria
Sonia Millard, eu moro no bairro alto faz 5 anos , concordo com tudo o que diz! Está terrível tanto turista, são bebedeiras desenfreadas a toda a hora, nas escadinha da bica são autênticos mijatorios a céu aberto, andar no 28? Só para a estrangeirada, o português que ande a pé! Barulho a noite inteira com os inos da terra deles que somos obrigados a gramas seja 3 ou 4 ou 5 da manhã, supermercado com filas intermináveis e os produtos desaparecem em 3 tempos! Só gosta de turismo quem têm negócios! Porque os trabalhadores ficam com o mesmo ordenado e com dupla carga horária e trabalham como uns cavalos! Não me venham com a gorjeta que é boa, porque o turista já aprendeu a não dar! Sou a favor do turismo sim, mas o trabalhador o morador também é humano. E se alguém ganha com o turismo de certo não são is trabalhadores nem os moradores das zonas turísticas, mas sim os proprietários os traficantes e os carteiristas, nós os trabalhadores só ganhamos e falta de descanso e stress diário
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Maria Sousa · 
A sra. não viverá em Lisboa e estará, quiçá, a explorar um alojamento local. Só assim se explica tal comentário :-[
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Artur Tujó Inácio
Sonia Millard mas você está casada com um turista 😂😂😂 e fala como uma família alfacinha de gema perturbada com tanto caos ...

Susana tem toda s razão, já reparou que está critica é de turistas que querem habitar em Lisboa, mas querem nessa Lisboa o sossego do campo. Se tivessem vivido, ou conhecido a Lisboa que fala, não falava assim.

Quanto à croma do Bairro Alto, felizmente que os roubos, bem como os assassinatos que por lá aconteciam há mais de vinte anos, bem como os roubos do fim da noite, ou a pancadaria de grupos xenófobos deram lugar a turistas. Porque o factor bebedeira e barulho sempre existiu no Bairro Alto. Eu era dos que frequentava o Bairro à 25 anos atrás. Não seja hipocrita pois a maioria esmagadora, é quase total das 3000000 de pessoas que vivem em Lisboa estão bem distantes desse centro ..

Parece conversa de invejosos. Invejosos por não terem investido em nada. Invejosos por verem quem investiu a terem algum retorno. Típico ...
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Joao Ramos
Sonia Millard Se acha que viver em Lisboa é que é qualidade de vida... Poluição sonora com fartura, filas intensas de transito, poluição atmosférica. Na água da rede ainda há bem pouco tempo encontraram resíduos de anti-inflamatórios e antibióticos. Isto para para não falar na maiorias das casas que são uns "cochichos".
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Vitor Varela ·
Bairro alto, Alfama, Bica, Mouraria, etc nunca viveu lá ninguém? Este comentário mostra um total desconhecimento... Deve ser daquelas que mete aqui os pés de anos a anos e acha-se no direito de comentar tal barbaridade..
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Isabel Vasconcelos · 
O sol de Timor Leste é tramado.
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Ju Gh
Jovens...desempregaados???  FFUJJJAAM. Lindo. Ah e ja esgotaram o pessoal da cidade
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Alexandre Graça · 
Bem... adultos que escrevem como crianças da primária...? Essa é boa. Porventura Juntas de Freguesia não seriam necessárias se não houvessem moradores nesses locais... mas quem nunca foi explorar os bairros Lisboetas além do que é a Baixa Pombalina, naturalmente tem propensão a abrir uma torneira de asneirada. É só subir a pé até ao Castelo, e ver-se-ão já muitas zonas com moradores. Ir à parte de trás da Sé, junto à fábrica nacional de óptica e seguir em frente rumo a Alfama... ou antes avançar na direcção oposta até ao Bairro de Santos. Tento na escrita, tenha quem desconhece a realidade da nova colmeia de tuk-tuks.
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Miguel Cabrita
O seu comentário é uma anedota de si próprio, diz em resumo que em Lisboa vive quem anda na Gandaia e quem trabalha vive nos arredores. Ridículo.
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Carolina Monteiro
Esta Susana não percebe nada do que diz. Cale-se mulher!
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Daniela Pavlova · 
tanta hipocresia.... Antes choravam porque nao havis vida na Baixa, as lojas a fechar, cafes sem movimento...Agora - porque tem turistas a mais! S.ff decidam o que querem e parem de tanto teatro e populismo barato!
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Benito Gonçalves · 
Trabalha na empresa Lisboa
Ótima resposta
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Analila Bach · 
Essa é que é a realidade...!!
Há uns anos era uma tristeza passar pela baixa e ver tudo as "moscas"...sem vida...uma sombra do que havia sido....só com moradores...(poucos...muito poucos) já velhos....
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Isabel Vasconcelos · 
Agora a Baixa - que, para Susana Martins , só tinha pedintes, drogados, carteiristas e sem-abrigo, mas onde estão instaladas as sedes de grandes empresas e Ministérios, está coalhada de gente que se desloca em passo de procissão para poder tirar selfies a cada minuto, complicando a vida de quem está a tratar da vida. Turismo é bom. Mas convém estar atento ao que se passa em Barcelona ou Veneza para evitar problemas idênticos. O novo terminal de cruzeiros fica a menos de 1 km do Terreiro do Paço. Circular pela Infante D. Henrique vai ser ainda mais complicado.
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Marcos Ferreira · 
Pah aos defensores do alojamento local : vocês dizem que antigamente as cidades no centro eram desertas . Que a culpa é da inveja . tenham vergonha . Os senhorios tornaram se famintos de dinheiro, aproveitadores, pseudo gestores de turismo (parece tudo licenciado em turismo!) ; as imobiliárias estão em controlo de muitos dos alojamentos locais (existe uma bolha potenciada por estes Srs); estes apartamentos de t0 a 1300 euros mês (ou 100 euros noite) nao são taxados , é tudo uma economia paralela ! O turismo é óptimo mas não pode custar a vida das pessoas nem a população perder qualidade de vi...Ver mais
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Filomena Urbano
Permita-me dizer que, do meu ponto de vista, falta neste artigo a referência a um facto importante :

- As décadas em que as rendas estiveram congeladas, em que os senhorios viram as poupanças de uma vida investidas sem qualquer retorno...servindo injustamente de pilar do Estado Social. MUITOS destes proprietários passaram dificuldades económicas, e não tenho conhecimento de nenhum inquilino que se tenha voluntariado para ajudar. Mesmo que se mantenham as rendas elevadas por muito tempo, nunca vão ser o suficiente para mitigar os anos de frustração e dificuldades por que passaram estas pessoas.
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Joao Silva Camps
Nem sabes o que falas turismo local proposta da esquerda 35% + o IVA 6% ,todos os alongamentos pelo Booking.com e outros sites internacionais não tem fuga possível.
Se fores a África ou Ásia vais ver casas a custar mais de 1000€ noite e as pessoas ganham menos de 100€ mês
O que faz ao aumentar o preço é a procura,mas não te preocupes se houver um ataque terrorista em Lisboa os turistas desaparecem ficam só os drogados e imigrantes ilegais a vaguear pelas ruas e a qualidade de vida desses indignados vai melhorar muito 😂😂😂
Português é o povo mais invejoso do mundo e preguiçoso se os outros estão a ganhar dinheiro faz igual.
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Marcos Ferreira · 
Filomena Urbano o que estava errado antigamente não faz do errado de agora menos errado. e não é por um senhorio ter recebido duranto anos 5 contos por mês que se deve vingar agora com 1000 euros mês por, p.e., um t0. Um t0. há vários anúncios do gênero no olx, custojusto, etc. Mas os senhorios, eles próprios, são ainda muito enganados! Sei de diversoss casos de pessoas que alugam os seus apartamentos por 600 e há quem os subaluge por 1000 ou em alojamento local. o mercado das rendas está doente. Uniplaces, e coisas desse gênero tomaram conta do mercado... estas cidades só perdem com o que ac...Ver mais
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Anabela Melo de Carvalho
Susana Martins eu fico um bocado confusa com a "sua" Lisboa. Trabalhei na zona do Marquês durante quase 30 anos, até 2015, sendo que uns 4 ou 5 anos estive na Av. da liberdade. Tenho família, direta, a viver ainda hoje na Rua de S. Cristóvão. Vivi na Graça embora só em criança. Não conheço nem nunca conheci a Lisboa que aqui descreve... conheço e frequento Lisboa, a bsixa, desde sempre...a sra. faz da Lisboa antes/2000 um antro... é uma apreciação errada, falsa, desprestigiante para a cidade e desrespeitosa para todos quantos viviam e vivem na cidade, nomeadamente na zona referida... A Sra d...Ver mais
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Ângelo Reis
Vivo há 17 anos no Bairro das Colónias. Saí de Benfica porque não tinha a qualidade de vida que pretendia e vim para um bairro que se dizia ser muito perigoso. O bairro estava cheio de gente e de comércio e nunca fui assaltado ou me senti inseguro, ao contrário de Benfica com o Fonte Nova e o Colombo. Na semana passada telefonei 3 vezes para a agência de AL por causa do barulho do único apartamento já arrendado no condomínio nesses termos. O bairro está a ver a sua população expulsa, o comércio tradicional a fechar por falta de clientes, o barulho de noite é cada vez maior com bandos de jovens...Ver mais
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Nuno Santiago
Matem a galinha dos ovos de ouro e depois não se queixem. Portugal está finalmente a ser descoberto como destino turistico mundial e só a pequenez de alguns não o vê. Há sempre consequências nas mudanças e Portugal precisa desta mudança.
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Nelson Dias da Silva
Os mesmos cobardes presidentes de junta que encolhem os ombros quando o problema é a invasão de imigração ilegal do Bangladesh e construção de mais mesquitas com o nosso dinheiro. Transformar Lisboa num gueto de Daca não é problema então? O que descaracteriza Lisboa são os turistas europeus? Palhaços
GostoResponder139 h
Pedro Ferreira
Tem toda a razão. Tinha duas fracções em Arroios(vivi 30 anos) e os prédios eram um nojo: com urina, ratos e baratas e clandestinos, Nessa altura os presidentes nada faziam e relativamente aos muçulmanos lambem-lhes as bolas.
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Isabel Lourenço · 
Trabalha na empresa Self-Employed
Na zona de Anjos Arroios está tudo grafitado por eles, as paredes dos prédios, montras, carrinhas, Avenida Almirante Reis, uma vergonha e não ouvi ainda nenhum Presidente de Junta insurgir-se contra esses danos irreparáveis no património... da urina nas paredes nem vale a pena falar... caso para perguntar, onde páram as autoridades?...😈
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Ju Gh
EU vivo em vila real,50000 habitantes, e tbm ha grafittis.
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Elsa Bastos
Curioso como estes pseudo-artigos jornalisticos (pseudo porque exploram sempre o lado mais dramático e só ouvem esse lado) nunca abordam o aluguer de quartos a estudantes quando todos sabemos que estes sim podem dar problemas na vizinhança. É um assunto intocável. Deve ser porque já não incomoda a hotelaria...
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Marta Duarte
esses é que podem dar problemas? Porque turista de férias não pode? minha senhora, os estudantes agora têm de pagar quartos com preço inflacionado porque agora é tudo hostel....
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Elsa Bastos
Marta Duarte , onde é que eu escrevi isso? Diga-me por favor onde é que eu escrevi que os tristas não dão problemas. O que quero reforçar é que estes artigos só falam dos males do AL mas ninguém refere as facilidades imensas que estão a dar a estrangeiros para virem para cá comprar casa (porque comprarm sem pestanejar ao dobro do que custavam ha 3 anos) ninguém refere o mercado paralelo do arrendamento a estudantes, ninguém refere que a hotelaria tambem provoca despejos, ninguém refere o actual RNAU que não protege minimamente os proprietários quando os inquilinos lhes destroem a casa e que d...Ver mais
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Ju Gh
Bota tirar o mestrado debaixo da ponte, deixem os turisstas, ne? enfim
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Miguel Rodeia · 
Trabalha na empresa Comartec, lda
Eu moro bem no centro de Lisboa e tenho esta realidade na minha rua. É uma moda, e como qualquer moda passa. Os Autarcas e Deputados deviam estar preocupados com - o depois da moda. Aí, sim. Seriam bons políticos, já que, Portugal precisa deste turismo como 'pão para a boca' neste momento.
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Antonia Veloso · 
Depois da moda, talvez o comum Lisboeta possa alugar um apt, no centro de LX!!!
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Maria Emília Santos Santos · 
É incrível como algumas pessoas fazem comentários sem sequer lerem os artigos!
Falam totalmente de cor, não vivem em Lisboa nem a conhecem, pelos vistos, senão falavam de maneira diferente!
A prioridade deve ser dada aos moradores, e escutados com atenção, pois se há queixas, é porque as coisas não estão bem!
Não se pode ignorar os direitos dos cidadãos, para promover o turismo, mesmo que isso seja sedutor!
A primeira coisa a observar para quem legisla, deve ser defender os direitos dos cidadãos.
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Maria Teresa Rodrigues
Só me faz confusão uma coisa. Primeiro ,não estou a ver oum inquilino a sair da sua casa ,porque nessas zonas , possivelmente não tem possibilidades de ir para um hotel ,nem terão segundas habitações. Segundo se chamarem a polícia ,a partir das 10h terão que se calar. Conheço muitos casos de habitação local com várias pessoas e não um casal e não há problemas nenhuns.
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Pedro Gonçalves · 
Trabalha na empresa Bolhas MT - Pesca Desportiva
Povo pequeno..assim que a cidade se torna Internacional, Cosmopolita, de todos e do Mundo querem-na de volta sossegada, decrépita e velha. Bem hajam, pelo andar da carruagem vão voltar mais depressa do que pensam aos dias de calma e tranquilidade. Sós mas orgulhosos. Parece a estória do tonto contente.
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Licínio Fonseca · 
Trabalha na empresa Retired
É gente de Fátima, futebol e fado. Coitadinho de povo.
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Ana Isabel Albuquerque Coelho · 
Sinceramente, não se trata de nenhum "orgulhosamente sós", mas abrir Lisboa ao mundo também trouxe problemas que têm de ser resolvidos... É que nós não temos um país só para os turistas, também o temos para os portugueses. Ninguém quer ver Lisboa velha e decrépita. Queremos Lisboa renascida, onde TODOS se sintam bem (incluindo os que cá vivem e não vêm só 5 dias para apanhar sol!)
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Pedro Gonçalves · 
Trabalha na empresa Bolhas MT - Pesca Desportiva
Ana Isabel Albuquerque Coelho veja os censos de 2000 sobre Lisboa e depois comente.
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Pedro Guerreiro · 
Como morador e arrendatário na zona referenciada no artigo como sendo a mais afetada, revejo-me a 100% no que foi escrito.

Temos que colocar regras na selva que se tornou o AL a bem do futuro de Lisboa, dos seus habitantes e da própria sustentabilidade do turismo. O turismo de qualidade não procura um parque temático, procura sim uma cidade viva para visitar, ora sem habitantes Lisboa deixará de ser uma cidade para passar a ser apenas exatamente isso....um parque temático.

Para quem desconhece será bom ter presente que a zona sob pressão tem mais de 100.000 habitantes...

Apesar do impacto n...Ver mais
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Jose Luis Tavares · 
"Desprotege os inquilinos que não participam nos condomínios"? Então que começem a participar e a portar-se como gente. Comecem a colocar os baldes do lixo na rua e a participar nas limpezas, tal como os restantes condóminos. Ou é só participar no que interessa?
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Ângelo Reis
Boa!
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