domingo, 27 de junho de 2021

Veleiro com quatro tripulantes fica sem leme após interação com orcas em Sesimbra

Um veleiro com quatro tripulantes na zona da praia da Mijona, em Sesimbra, foi hoje rebocado após uma interação com orcas que deixou a embarcação sem leme, revelou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).  

Em comunicado, a AMN refere que os elementos da Estação Salva-vidas de Sesimbra, no distrito de Setúbal, auxiliaram hoje quatro tripulantes que seguiam a bordo de um veleiro na zona da praia da Mijona, em Sesimbra.

Segundo a AMN, a embarcação ficou sem leme "depois de uma interação de orcas com o veleiro".

"No local, os elementos da Estação Salva-vidas de Sesimbra constataram que os quatro tripulantes se encontravam bem, tendo efetuado o reboque da embarcação até à baía de Sesimbra, por questões de segurança para a navegação", lê-se na nota.

O alerta para o incidente foi dado por volta das 11:00, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), tendo o Comando-local da Polícia Marítima de Setúbal tomado conta da ocorrência.

Lusa

Imagem: SIC NOTÍCIAS

Emigrantes portugueses poderão votar eletronicamente nas legislativas de 2023

Berta Nunes lembra que muitos emigrantes têm de percorrer muitos quilómetros para votar, e nalguns casos tendo mesmo de fazer ligações aéreas.

Os eleitores portugueses que vivem fora de Portugal poderá votar eletronicamente nas legislativas de 2023, disse hoje à agência Lusa a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas. Berta Nunes acrescentou que o teste piloto será efetuado no início de 2022 nas eleições para o Conselho das Comunidades.

"Se este teste correr bem e mostrar que é possível, que é confiável, que as pessoas aderem e que não se colocam problemas de segurança, podemos esperar alargar este teste e poder até a vir a utilizá-lo nas legislativas", deixou antever à Lusa a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

A governante esteve hoje em Paris para participar na conferência "Portugal Positivo", organizada pelo grupo Bom Dia, meio de comunicação social direcionado para a diáspora portuguesa.

Elencando as principais inovações que gostaria de deixar para a consolidação da política portuguesa para as comunidades, Berta Nunes colocou o voto eletrónico como uma das maiores apostas do seu mandato.

"A participação eleitoral precisa que todos os cidadãos votem", defendeu.

A governante estima que o teste vai precisar de seis meses de preparação, antecipando que a alteração à lei do Conselho das Comunidades, nomeadamente o artigo (44.º) sobre a forma de votação, seja aprovada nas próximas semanas, e permita ter as eleições até março de 2022.

Para essa data haverá ainda uma campanha de comunicação alargada, de forma captar a atenção e interesse de todos os emigrantes no mundo que queiram participar neste escrutínio o possam fazer a partir de casa.

Ao contrário de quem vota em Portugal, Berta Nunes lembra que muitos emigrantes têm de percorrer muitos quilómetros para votar, e nalguns casos tendo mesmo de fazer ligações aéreas.

O voto postal está também "a ser aperfeiçoado", adiantou.

Outro ponto que a governante quer tratar nos próximos tempos é o ensino da língua portuguesa, com Berta Nunes a referir que continuará a haver reforço de professores em França, mas que o ensino da língua pode vir também vir a ser feito em regime misto, com uma parte a acontecer em linha, especialmente para as crianças que vivem mais longe.

Na lista de prioridades da secretária de Estado está ainda o investimento da diáspora em Portugal.

Lusa / TSF

Liga MEO Surf: Halley Batista e Carina Duarte conquistam o Allianz Sintra Pro

- Halley repete final do Porto e estreia-se a vencer na Liga MEO Surf;
- Carina regressa aos triunfos na Liga seis anos depois;
- Vasco Ribeiro sai da Praia Grande como campeão nacional;
- Kika Veselko é a nova líder do ranking feminino;
- Vasco Ribeiro e Francisca Veselko vencem a Allianz Triple Crown;
Fotos: Pódio vencedores, Halley Batista, Carina Duarte e pódio Allianz Triple Crown (Jorge Matreno/ANSurfistas)
Sintra (27/05/2021) - Halley Batista e Carina Duarte garantiram este domingo a vitória no Allianz Sintra Pro, a quarta e penúltima etapa da Liga MEO Surf 2021, a principal prova de surf em Portugal e a que define os títulos de campeões nacionais. No terceiro e último dia de ação na Praia Grande as emoções estiveram ao rubro, com Vasco Ribeiro a garantir o título masculino antes ainda da final. Na final Vasco acabou por falhar a terceira vitória consecutiva em etapas, vendo Halley estrear-se a vencer na Liga MEO Surf, ao passo que Carina Duarte carimbou o regresso aos triunfos na Liga seis anos depois do último.

Após ter sido o grande destaque da ação no sábado, Halley Batista voltou a voar alto na fase man-on-man. Com todas as atenções centradas na luta pelo título, Halley foi avançando ronda após ronda com os melhores scores. Tudo começou com um triunfo frente a Miguel Blanco nos quartos-de-final, seguindo-se a vitória frente a Afonso Antunes nas meias-finais, que acabou por decidir o título nacional a favor de Vasco Ribeiro.

Com Vasco a ter vencido Jácome Correia nos quartos-de-final e, depois, Arron Strong nas meias-finais, repetia-se, assim, a final da última etapa, no Porto. Só que desta vez, Halley não quis ficar a ver de perto a festa de Vasco Ribeiro. O surfista que vem do Algarve somou 11,45 pontos e resistiu ao ataque final do novo campeão nacional, que acabou por terminar o duelo com apenas 10,50 pontos.

“Não tenho palavras para descrever o que se está a passar”, começou por afirmar Halley após o triunfo. “Quero agradecer a Deus e a todos os meus amigos que estiveram a torcer por mim. Foi uma bateria muito apertada, tal como no Porto. Quase que voltei a perder a vitória no fim, mas por sorte venci eu desta vez e estou muito feliz por isso”, sublinhou o surfista que está a fazer apenas a segunda etapa esta temporada e que conseguiu o primeiro triunfo da carreira na Liga MEO Surf.

Com a ação a arrancar bem cedo na Praia Grande, pelas 7H15, foi a ronda 3 feminina a ir para a água primeiro. Depois das surpresas que aconteceram na véspera na prova masculina, desta vez registaram-se resultados menos esperados do lado feminino, com grande destaque para a eliminação da líder do ranking Carolina Mendes e da campeã nacional Teresa Bonvalot no mesmo heat, onde Mafalda Lopes e Carolina Santos agigantaram-se para conseguirem uma vaga nas meias-finais. No heat anterior Francisca Veselko e Carina Duarte também conseguiram avançar para a fase seguinte. Uma situação que colocou automaticamente Kika na liderança do ranking.

Com muita juventude a querer estrear-se a vencer na Liga MEO Surf, acabou por ser a experiência a fazer a diferença. Na primeira meia-final Kika Veselko bateu Carolina Santos de forma folgada e aumentou ainda mais distâncias para a concorrência nas contas do ranking. Depois, foi a vez de Carina Duarte superar um duelo muito equilibrado frente a Mafalda Lopes, decidido por muito pouco.

Na grande final Francisca Veselko e Carina Duarte tiveram algumas dificuldades pela frente com as condições do mar e acabou por ser a antiga campeã nacional a levar a melhor, utilizando a sua experiência para decidir este duelo nos pormenores. Carina somou 9,40 pontos, contra apenas 7,40 de Kika, e garantiu um muito saudado regresso aos triunfos na Liga MEO Surf.

“É muito bom regressar às vitórias”, começou por dizer Carina Duarte, após o triunfo, ela que este ano está de regresso à competição a tempo inteiro, após um hiato nos últimos anos. “Não estava nada à espera disto, mas a verdade é que me estava a sentir muito bem. O mar estava pequeno e tivemos alguns minutos sem ondas, mas consegui alguns scores logo no início, o que me ajudou. Estou a divertir-me bastante e isso é que é importante”, frisou.

A surfista da Ericeira, de 27 anos, tinha vencido a última etapa no Porto, em 2015. Agora, com este sucesso na Praia Grande, além de chegar às 12 vitórias de etapas na carreira, garantiu, ainda, a reentrada nas contas do título feminino, mantendo-se no 3.º posto, mas mais próximo dos primeiros lugares.

Além do título masculino, o Allianz Sintra Pro decidiu ainda os campeões da Allianz Triple Crown, com Vasco Ribeiro e Francisca Veselko a levarem cada um para casa um prémio monetário de 4 mil euros. Vasco e Kika sucederam a Afonso Antunes e Teresa Bonvalot como campeões deste importante sub-troféu, sendo que Vasco já o tinha vencido noutras duas ocasiões (2016 e 2017), enquanto que para Kika é uma estreia.

Resultados finais do Allianz Sintra Pro Pro:
Final masculina: Halley Batista 11,45 x Vasco Ribeiro 10,50
Final feminina: Carina Duarte 9,40 x Francisca Veselko 7,40
Go Chill Expression Session feminina: Carolina Mendes
Go Chill Expression Session masculina: Halley Batista
Joaquim Chaves Saúde Best Wave: 9 de Vasco Ribeiro, nas meias-finais
Bom Petisco Girls Score: 15,00 de Carolina Mendes na ronda 2
Sintra Best Surfer: Gabriel Marques e Leonor Fragoso

A Liga MEO Surf ruma, agora, a Peniche, onde de 16 a 18 de Setembro se realiza o Bom Petisco Peniche Pro, quinta e última etapa da temporada, onde o título feminino poderá estar ainda em jogo. Antes disso, há ainda lugar à Miss Costa Nova Cup, uma prova extra do circuito feminino, que se disputa em Ílhavo, de 30 de Agosto a 1 de Setembro.

A nível televisivo, tendo presente a proibição de público nos termos legais, o Allianz Sintra Pro poderá ser acompanhado a partir de casa em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: facebook do MEO, na posição 810 da grelha de canais MEO, em ligameosurf.pt e redes sociais em @ansurfistas.

A Liga MEO Surf 2021 foi uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MEO, Allianz Portugal, Bom Petisco, Go Chill, Joaquim Chaves Saúde, Super Bock, Somersby, Rip Curl, Ericeira Surf and Skate, o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins, o apoio local da Câmara Municipal de Sintra, e o apoio técnico do Clube Recreativo da Praia das Maçãs e da Federação Portuguesa de Surf.

Mais informações em www.ansurfistas.com.


Civilizações perdidas na floresta amazônica

Reportagem da descoberta da Universidade de Exeter

O mito da vida ideal dos índios no primitivismo amazônico, sem ‘intoxicações’ culturais, é um blefe de teólogos e utopistas anarco-comunistas da Europa.

Com satélites, drones e helicópteros, cientistas da Universidade de Exeter acharam vestígios de 1.300 cidades na floresta tropical amazônica, anteriores aos missionários e civilizadores. Eram civilizações de milhões de habitantes, que outrora desmataram e trabalharam intensamente essa selva.

National Geographic Society julga ser preciso abandonar a ideia da Amazônia povoada por tribos nômades vagueando numa selva virgem. Para o Wall Street Journal, diante das provas, o ambientalismo deve abandonar as velhas crendices de uma Amazônia intocada pela civilização. ‘Deveria’ – dizemos nós, se os envolvidos fossem outros…

ABIM

Liga MEO Surf: Vasco Ribeiro conquista quinto título nacional da carreira

Fotos: Vasco Ribeiro (Jorge Matreno/ANSurfistas)
Sintra (27/05/2021) - Vasco Ribeiro garantiu, na manhã deste domingo, o título nacional de forma antecipada. O surfista do Estoril, de 26 anos, bateu o recorde de títulos nacionais, ao conquistar o quinto cetro da carreira. Após superar os quartos-de-final do Allianz Sintra Pro, a quarta e penúltima etapa da Liga MEO Surf 2021, e ver Afonso Antunes cair nessa mesma fase, Vasco garantiu o título nacional de forma antecipada, sucedendo a Frederico Morais.

Com a ação a arrancar bem cedo na Praia Grande, pelas 7H15, os quartos-de-final masculinos foram para a água já depois da ronda 3 feminina. No heat 2 Vasco enfrentou Jácome Correia e conseguiu um triunfo robusto. A luta continuou para as meias-finais, uma vez que Afonso Antunes não teve de competir no heat seguinte, devido à desistência de Eduardo Fernandes por problemas físicos.

Nas meias-finais Vasco Ribeiro teve pela frente Arran Strong e começou forte, graças a uma onda de 9 pontos, a melhor de todo o evento. Algo que ajudou a licra amarela e líder do ranking a garantir um triunfo folgado e passar a bola para o lado de Afonso Antunes, que na segunda meia-final teve pela frente o inspirado Halley Batista. Após um duelo muito equilibrado, o triunfo pendeu para Halley, que entregou, assim, o título de bandeja a Vasco Ribeiro.

Depois de ter vencido as duas anteriores etapas, no Porto e Figueira da Foz, e com o desenrolar desta etapa, Vasco Ribeiro já garantiu os pontos necessários para ser coroado campeão nacional antecipadamente. Isto mesmo perante a forte oposição de Afonso Antunes, que começou a temporada com um triunfo na Ericeira e que foi o único surfista que realmente importunou a caminhada de Vasco rumo à glória.

Este é o quinto título nacional para Vasco, que desempata, assim, o registo que detinha em igualdade com Ruben Gonzalez, passando agora a liderar de forma isolada a tabela dos surfistas com mais títulos nacionais. Após ter conquistado o primeiro título da carreira em 2011, com apenas 16 anos, o Vasco Ribeiro conquistou ainda o título nacional em 2012, 2014 e 2017, colocando um ponto final num hiato de quatro anos sem se sagrar campeão nacional.

Surfistas com mais títulos nacionais
Vasco Ribeiro - 5 (2011, 2012, 2014, 2017 e 2021);
Ruben Gonzalez – 4 (2004, 2005, 2006 e 2008)
Frederico Morais – 3 (2013, 2015 e 2020)
João Antunes – 3 (1994, 1996 e 1998)
José Gregório – 3 (1997, 2003 e 2007)

Do lado feminino a luta prossegue viva, com várias surfistas na perseguição à líder do ranking Carolina Mendes. Contudo, neste caso, as contas ainda estão longe de estarem resolvidas, uma vez que o calendário feminino conta com uma prova extra, que se vai realizar de 30 de Agosto a 1 de Setembro, em Ílhavo. Depois disso, entre 16 e 18 de Setembro a Liga MEO Surf vai até Peniche, com o Bom Petisco Peniche Pro a ser a última etapa do ano.

A nível televisivo, tendo presente a proibição de público nos termos legais, o Allianz Sintra Pro poderá ser acompanhado a partir de casa em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: facebook do MEO, na posição 810 da grelha de canais MEO, em ligameosurf.pt e redes sociais em @ansurfistas.

A Liga MEO Surf 2021 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MEO, Allianz Portugal, Bom Petisco, Go Chill, Joaquim Chaves Saúde, Super Bock, Somersby, Rip Curl, Ericeira Surf and Skate, o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins, o apoio local da Câmara Municipal de Sintra, e o apoio técnico do Clube Recreativo da Praia das Maçãs e da Federação Portuguesa de Surf.

Mais informações em www.ansurfistas.com.

DANIELA GUERRA PARTICIPOU XV EDIÇÃO DO TRAIL SERRA DA FREITA

Organizado e promovido pela Confraria Trotamontes e pelo Município de Arouca, decorrendo nos concelhos de Arouca, Vale de Cambra e S. Pedro do Sul, teve lugar dia 26 de junho, o Mini Trail Serra da Freita, na distância de15km.

Percorrido nos trilhos únicos, pelo meio de paisagens de rara beleza da Serra da Freita, esta competição é um evento inserido no calendário da Associação Trail Running Portugal.

Representando a Secção de Ar Livre e Aventura da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, participou nesta prova de 15km a atleta Daniela Guerra, terminando em 5° lugar da geral feminina e 3° Sénior Feminina, gastando para percorrer o percurso 02:05:21.263.

Campo de Férias em Vagos

A Câmara Municipal de Vagos, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Vagos, encontra-se a organizar o Programa Municipal Vagos em Ação Júnior – Verão 2021 (VEAJ).

Com o presente programa, o Município de Vagos pretende responder à necessidade de ocupação das crianças e dos jovens no período de férias escolares do Verão.

O campo de férias destina-se, exclusivamente, a crianças e jovens dos 6 aos 15 anos de idade e funcionará em dias úteis, das 8h00 às 18h30, sendo que as atividades decorrem das 9h30 às 17h30.

Todas as atividades do campo de férias foram planeadas sem descurar a segurança, cumprindo as recomendações da Direção-Geral da Saúde, para minimizar o risco de contágio pela COVID-19.

O programa compreende quatro momentos distintos, de acordo com a seguinte calendarização:

  • Primeiro momento: 12 a 16 de julho;
  • Segundo momento: 19 a 30 de julho;
  • Terceiro momento: 2 a 13 de agosto;
  • Quarto momento: 16 a 27 de agosto.

As inscrições devem ser realizadas na Piscina Municipal de Vagos, de 2.ª a 6.ª-feira, das 15h00 às 20h00, e sábado das 09h00 às 11h30 ou pelo email piscina@cm-vagos.pt.

No ato da inscrição deverá ser entregue a ficha de inscrição devidamente preenchida.

A realização das inscrições no VEAJ – Verão 2021 é condicionada à existência mínima de 20 participantes, sendo o máximo de 120. Os valores de cada inscrição, bem como a data limite para as inscrições, encontram-se definidas nas normas internas do campo de férias que se encontram na página do município em https://www.cm-vagos.pt/p/vagos_em_acao_junior.

 

Miguel Oliveira foi quinto no GP dos Países Baixos de MotoGP

O português Miguel Oliveira (KTM) terminou hoje na quinta posição o Grande Prémio dos Países Baixos de MotoGP, nona prova do Campeonato do Mundo.

O piloto de Almada concluiu as 26 voltas da corrida a 8,402 segundos do vencedor, o francês Fabio Quartararo (Yamaha), que bateu o espanhol Maverick Viñales (Yamaha) por 2,757 segundos e o campeão mundial Joan Mir (Suzuki) por 5,760.

Com estes resultados, Quartararo alargou a liderança no Mundial, enquanto Miguel Oliveira mantém o sétimo lugar do campeonato, com 85 pontos.

Lusa

imagem: Bom Dia Europa

Marcos Freitas conquista medalha de bronze no Europeu de ténis de mesa

Marcos Freitas conquistou hoje o bronze no torneio de singulares do Europeu de ténis de mesa, somando a segunda medalha para Portugal em Varsóvia, depois do terceiro lugar alcançado por João Monteiro e Tiago Apolónia em pares.

Na meia-final, o português, que já tinha garantido o pódio no sábado, foi derrotado pelo alemão Dimitrij Ovtcharov, nono jogador mundial, por 4-2.

Diante do vencedor de quatro medalhas olímpicas, Marco Freitas até esteve a vencer por 2-1, mas acabou derrotado por 11-9, 8-11, 9-11, 14-12, 11-8 e 11-9.

No sábado, João Monteiro e Tiago Apolónia acabaram no terceiro lugar o torneio de pares masculinos do Europeu de ténis de mesa, depois de perderem nas meias-finais com o polaco Jakub Dyjas e o belga Cédric Nuytinck, por 11-8, 11-6 e 11-5.

Lusa

Capô do carro ‘trama’ Tiago Monteiro na conclusão da etapa de WTCR no Estoril

O piloto Tiago Monteiro (Honda Civic) terminou hoje em 18.º lugar a segunda corrida da etapa portuguesa da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), no Estoril, devido à abertura do capô do carro enquanto liderava.

O portuense ficou a 1.02,081 minutos do vencedor da prova, o húngaro Attila Tassi (Honda Civic), de 22 anos, que se tornou no piloto mais novo a vencer uma corrida na história da categoria, deixando o francês Jean-Karl Vernay (Hyundai i30) em segundo, a 1,030 segundos, e o compatriota Norbert Michelisz (Hyundai i30) em terceiro, a 1,553.

A arrancar da segunda posição da grelha de partida, Tiago Monteiro beneficiou de um mau arranque do argentino e colega de equipa Esteban Guerrieri (Honda Civic), com a 'pole', para monopolizar a liderança desde o início, numa corrida a correr de feição ao português durante as primeiras voltas, de 15, ao traçado do autódromo do Estoril.

Com uma margem relativamente confortável para os perseguidores, a pouco mais de três segundos de distância, Tiago Monteiro viu o capô do seu carro soltar-se e, apesar de ainda ter tentado resistir à situação, perdeu a liderança cerca de duas voltas depois.

Tiago Monteiro parou nas 'boxes' para reparar o capô e ainda regressou à pista, para as derradeiras quatro voltas, mas a ocupar a 18.ª posição, fora dos pontos, o que fez com que perdesse a liderança da tabela de pilotos, baixando para quinto.

Desta forma, Jean-Karl Vernay recuperou a liderança da geral, totalizando 61 pontos, seguindo-se Attila Tassi, o francês Yvan Muller e o uruguaio Santiago Urrutia, todos com 56, enquanto Tiago Monteiro e Esteban Guerrieri têm 52.

O campeonato prossegue no fim de semana de 10 e 11 de julho, no circuito espanhol de Aragão, para a terceira de oito etapas, tendo fim em 20 e 21 de novembro, em Macau

Fonte: Lusa

Imagem: Sapo Desporto

Acordo sobre a nova PAC gera expetativas no Setor Agrícola

 A CONFAGRI congratula-se por, após longas negociações, se tenha alcançado um acordo sobre a PAC a vigorar até 2027.

“Felicitamos a Ministra da Agricultura Maria do Céu Antunes pela perseverança e capacidade negocial demonstradas, conducentes à obtenção de um máximo divisor comum entre o Conselho, a Comissão e o Parlamento Europeu”, destaca o secretário-geral Francisco Silva.

A nova PAC é hoje acordada, num contexto de pandemia COVID-19, que tem colocado em situação muito difícil os setores produtivos agrícolas do nosso país e as respetivas fileiras, o que coloca muito seriamente em causa a viabilidade económica de muitos produtores e da agroindústria associada.

Ficam, agora, criadas as condições para se concluir o Plano Estratégico da PAC (PEPAC), que deve ser um instrumento impulsionador de uma maior equidade da aplicação da PAC em Portugal.

CONFAGRI ambiciona que o PEPAC contribua para a soberania alimentar e para a sustentabilidade económica, ambiental e social do Mundo Rural, dando efetiva resposta às necessidades estruturais da agricultura portuguesa, dos agricultores e das suas cooperativas e que tenha, por isso, um forte cariz de apoio à produção, organização e competitividade agrícola.

Suspeito preso por furto nos Concelhos de Cantanhede, Condeixa, Coimbra, Montemor e Penela


O Comando Territorial de Coimbra, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Coimbra, no dia 24 de junho, deteve um homem de 35 anos, pelo crime de furto, no concelho de Coimbra.

No decorrer de uma investigação despoletada por uma série de furtos em residência, em estabelecimentos e em veículos, registados ao longo das últimas semanas nas localidades de Ançã, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Espinhal e Montemor-o-Velho, foi dado cumprimento a um mandado de detenção.

O suspeito foi detido e presente ao Tribunal Judicial de Coimbra, tendo-lhe sido aplicada a medida de prisão preventiva.

Pelo menos 16 casais homossexuais adotaram uma criança desde mudanças legais há cinco anos

Pelo menos 16 casais de pessoas do mesmo sexo conseguiram adotar uma criança desde que a lei foi alterada há cinco anos, como aconteceu com Mário e Flávio, que começaram "a maior e melhor aventura" das suas vidas.

Em entrevista à Lusa, Mário Lopes, 33 anos, contou que o seu caso foi um pouco atípico porque, embora soubessem que gostavam de constituir família e serem pais, esse sonho não tinha um prazo.

Tudo começou em 2019, quando o João, um menino institucionalizado de quase 2 anos, foi internado no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, sendo hospitalizado no serviço onde Mário trabalha como enfermeiro.

"Criou-se um laço muito forte entre mim e o João e começou a surgir a hipótese e comecei a falar com o Flávio, que é o meu namorado, sobre a possibilidade de irmos para a frente com o processo de adoção", contou Mário, recordando que nessa altura ainda não tinha sido decretada a adotabilidade da criança por parte de um tribunal, apesar de não ter família biológica que cuidasse dele.

Ponderaram os riscos, tendo em conta que o prognóstico do João "não era muito bom", mas "tornou-se evidente" que tinham de ir "para a frente com isto" e que o João "tinha direito a ter uma família, independentemente do tempo [de vida] que tivesse", e entregaram o processo para adoção logo nesse ano.

"A adaptação foi sempre muito boa, foi quase como se nos conhecêssemos desde sempre. Eu costumo dizer que tem sido a maior e melhor aventura da minha vida", descreveu Mário.

Adiantou que não sabia como funcionavam os processos de adoção ou mesmo se o facto de ser homossexual e ter uma relação com outro homem seria impeditivo, e foi junto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) que ficaram a saber que não era certo à partida que a adoção do João estivesse garantida e que tinha de seguir os trâmites normais, apesar de a doença grave da criança tornar quase certa a adotabilidade.

A diretora da Unidade de Adoção, Apadrinhamento Civil e Acolhimento Familiar da SCML explicou à Lusa que efetivamente o tempo de espera de uma família por uma criança pode ser zero se houver disponibilidade para adotar crianças mais velhas, com deficiência ou com problemas de saúde, como foi o caso do João.

De acordo com Isabel Pastor, a realidade em Portugal é a de muitos mais pedidos de adoção do que crianças em condições de serem adotadas, apontando que existem normalmente menos de duas mil candidaturas em lista de espera ao mesmo tempo que, anualmente e com tendência de diminuição, o número de crianças encaminhadas para adoção não ultrapassa as 300.

Segundo a responsável, a maior parte dos casais prefere crianças com menos de 6 anos e isso aumenta o tempo de espera, ao mesmo tempo que há crianças com 7 ou 8 anos, com problemas de saúde ou com alguma deficiência para as quais simplesmente não conseguem encontrar uma família.

Ana Vicente e Margarida Alonso estão noutra fase do processo de candidatura, já que só fizeram o pedido em janeiro deste ano, depois de terem feito a sessão de formação A, que qualquer pessoa pode fazer e não é vinculativa, tendo, entretanto, sido chamadas para uma primeira reunião com a segurança social.

Relativamente ao processo em si, e tendo em conta que as alterações legislativas necessárias à adoção por casais do mesmo sexo só aconteceram em 2016, assumem algum receio em relação à formação dos técnicos.

"Estamos um bocado formadas para formar e estamos com mente aberta para ver quem são as técnicas que nos calham e como é que vão proceder à avaliação e se acontecer alguma coisa estamos disponíveis para lidar com isso de forma positiva", disse Margarida Alonso.

Isabel Pastor garantiu que os procedimentos "são exatamente iguais" para casais homossexuais ou heterossexuais, desde "a avaliação dos candidatos, a caracterização das crianças, à combinação entre uns e outros, ao acompanhamento da pré-adoção e a transição".

Admitiu, no entanto, que em relação à avaliação dos candidatos, apesar de os critérios serem os mesmos, há modalidades de avaliação "um bocadinho diferentes".

"Nas candidaturas dos casais do mesmo sexo, e atualmente, há preocupação em perceber se estas pessoas estão suficientemente preparadas para aguentar e lidar com situações que ainda podem surgir, rejeição, discriminação ou de exclusão por este facto e aí procuramos alguma robustez", explicou a responsável.

A presidente da ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e Intersexo) Portugal garantiu que a associação não recebeu qualquer denúncia sobre práticas discriminatórias em matéria de adoção, mas sim relatos de os processos serem morosos ou relatos de algum desconhecimento face às especificidades dos casais do mesmo sexo.

"Há vontade de não cair no risco de discriminação e havendo vontade é fundamental que o Estado garanta ações de formação continuadas e pressione também no sentido dos currículos académicos", defendeu Ana Aresta, sublinhando que a questão da formação não se resume apenas aos profissionais, mas está também relacionada com os currículos escolares.

Segundo a responsável, as pessoas LGBTI têm um "medo grande de serem discriminadas" porque "sente-se na pele o peso da discriminação histórica" que existe em torno delas, "muito concretamente em torno da parentalidade".

"Estamos a falar de projetos de parentalidade que foram adiados durante décadas à conta de uma lei discriminatória. O peso da discriminação sente-se no medo que as pessoas têm por serem lésbicas, gays ou bissexuais e que não vão de algum modo conseguir adotar ou vão ser preteridas nos processos", apontou, admitindo, no entanto, que os processos de adoção são longos e morosos para toda a gente.

Para o casal Luís Moreira e Diogo Guerreiro, a sua história é um desses casos, apesar de só em 2019 terem entregado todos os documentos. Luís chegou a fazer duas sessões de formação A, uma sozinho, outra com o companheiro e entretanto o casal começou os meses de testes e com acompanhamento da psicologia e assistente social.

A pandemia de covid-19 atrasou processos e a fase de avaliação demorou nove meses, mais três do que o período máximo definido, e só em abril de 2020 tiveram a confirmação de que estão aptos a adotar.

"O processo fica com a data da entrega dos papeis e é a partir daí que conta, o que significa que em julho já estaremos à espera há dois anos", apontou Luís.

Disse ter noção que estes processos demoram e tenta não ficar demasiado ansioso com isso, seguindo o conselho da psicóloga para se ocupar com outros projetos pessoais "para ir fazendo tempo até que as coisas se concretizem".

Segundo os dados mais recentes do Instituto de Segurança Social, em 2017 houve nove pedidos de adoção por casais do mesmo sexo, número que duplicou no ano seguinte e que baixou para 17 em 2019.

Segundo o ISS, em 2017 registaram-se sete adoções por casais do mesmo sexo, um número que baixou para quatro no ano seguinte e que chegou a cinco em 2019, o que totaliza 16 adoções em três anos, não havendo ainda dados para 2020.

Lusa

Papa encoraja patriarcas católicos do Médio Oriente a rejeitarem ódio e divisão

O Papa Francisco encorajou hoje os patriarcas católicos do Médio Oriente a reivindicarem o seu "justo reconhecimento" como cidadãos desses lugares, mas exortou-os a não recorrerem a "fontes envenenadas pelo ódio" e a não se dividirem.

"Sois chamados a redescobrir como indivíduos ou comunidades a vossa vocação para serem cristãos no Médio Oriente, não só reivindicando o justo reconhecimento como cidadãos originários dessas amadas terras, mas vivendo a vossa missão como guardiães e testemunhas de origem apostólica", disse o Papa.

O Papa fez o apelo numa carta dirigida aos patriarcas católicos do Médio Oriente pela celebração deste domingo do primeiro Dia da Paz do Oriente, uma liturgia organizada para pedir a Deus a estabilidade naqueles lugares.

O texto é dirigido aos católicos do rito latino no Médio Oriente, aos coptas no Egito, à Igreja arménia, à Igreja síria, à Igreja greco-melquita, à Igreja caldeia, com sede em Bagdade, e à Igreja maronita, estabelecida no Líbano, todas presentes na região.

Francisco recordou que, na sua viagem ao Iraque em março passado, utilizou o exemplo dos tapetes típicos do país, constituídos por geometrias e imagens, que são fruto "do cruzamento de numerosos fios que só permanecendo juntos se tornam uma obra de arte".

"Se a violência, a inveja e a divisão pudessem rasgar um único desses fios, o conjunto seria danificado", advertiu o pontífice de Roma.

Nesse momento de desacordos, assegura, "os projetos e acordos humanos têm pouco poder" se não se "confiar no poder restaurador de Deus".

"Não tentem saciar a vossa sede em fontes envenenadas pelo ódio, mas deixem que os sulcos do campo do vosso coração sejam regados pelo orvalho do Espírito, como o fizeram os grandes santos das vossas respetivas tradições", convidou Francisco.

E concluiu: "Quantas civilizações e dominações surgiram, floresceram e depois caíram com as suas admiráveis obras e conquistas de território, tudo passou".

Lusa

Portugueses no Brasil receiam não viajar livremente devido à vacina Coronavac

Portugueses emigrados no Brasil disseram à Lusa que receiam não poder viajar livremente pela Europa porque a vacina chinesa contra a covid-19 Coronavac, usada em massa no país, não é reconhecida no certificado digital adotado pela União Europeia.

João Guilherme Peixoto, um sociólogo português a viver há 10 anos em Brasília, recebeu a vacina da Astrazeneca, reconhecida pela UE. Contudo, a sua mulher, uma professora brasileira de 39 anos, recebeu a chinesa Sinovac, situação que fez surgir no seio da família o receio de não poderem viajar em conjunto para Portugal, principalmente por terem dois filhos pequenos.

"Costumamos ir a Portugal periodicamente, mais ou menos de dois em dois anos. Depois que as crianças nasceram, reduzimos um pouco a periodicidade, mas a nossa preocupação é a de termos entraves em conseguir viajar para lá. Viajarmos é algo realmente muito importante para mim, sobretudo pelo contacto das crianças com a família portuguesa", explicou à Lusa o sociólogo de 39 anos, de Coimbra.

João relatou que ainda tem avós maternos e gostaria de levar os dois seus filhos, de três e seis anos, a visitar o avô, que sofre de uma doença degenerativa.

"Queria muito ir a Portugal este ano. Queria que os meus filhos pudessem estar com avós, sobretudo com o avô, porque não sabemos se ainda haverá essa oportunidade nos próximos anos", disse.

"Esta situação é angustiante para mim. O Brasil está uma caixinha de surpresas desagradáveis e nós não sabemos muito bem o que aí vem e quais serão as reações de Portugal e da União Europeia", lamentou o português.

Na quinta-feira, Portugal aprovou o decreto-lei que regulamenta o certificado digital covid-19 da UE, comprovativo da testagem negativa, vacinação ou recuperação da doença, que entrará em vigor nos 27 Estados-membros a tempo do verão e que poderá ser usado para viagens.

O passaporte contempla apenas as vacinas aprovadas pela EMA (Agência Europeia de Medicamentos): Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen.

Apesar de no Brasil já estarem a ser aplicadas a maioria das vacinas aprovadas pela EMA, a Coronavac foi durante muitos meses o imunizante mais utilizado no país, uma vez que é produzido localmente pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

João Guilherme Peixoto afirmou que "gostaria muito" que a UE acelerasse o processo de reconhecimento de outras vacinas aceites em outros países. Contudo, disse reconhecer os receios do bloco europeu.

"Fico muito feliz por a minha esposa a ter tomado a Coronavac. Eu tomei a da Astrazeneca, mas tomaria qualquer vacina aprovada pelo Brasil e confio muito nas instituições que fizeram esse processo de verificação dos imunizantes. Mas eu entendo os receios, porque a Coronavac é uma vacina com uma eficácia mais baixa e acaba por permitir que a doença circule um pouco mais à vontade, sobretudo as novas variantes", avaliou.

Porém, não nega o descontentamento com a possibilidade de não poder viajar juntamente com a sua mulher.

"Receio que a minha esposa não me possa acompanhar nessas viagens a Portugal. É complicado crianças tão pequenas estarem a fazer uma viagem só com o pai e deixar a mãe aqui [Brasil]", frisou.

O sociólogo relatou ainda sentir "um medo constante por causa da situação da pandemia no Brasil" e receia que esse medo "se estenda às relações internacionais do país" e seja impedido de "circular e de poder voltar" ao seu país "devido aos disparates que se vão fazendo por aqui [Brasil]".

Já o economista português José Alpuim, de 48 anos, nascido em Lisboa mas a residir também na capital brasileira, preferiu adiar a sua vacinação com receio que lhe fosse administrada a Coronavac, prejudicando a sua viagem no Natal para Portugal, para visitar a mãe que não vê há um ano e meio.

"Eu só me vacinei com a vacina da Pfizer, porque não quis arriscar a Coronavac e, assim, não poder ver a minha mãe no Natal. Não tenho absolutamente nada contra a Coronavac", salientou o português, em declarações à agência Lusa.

"Como sou professor, eu poderia ter sido vacinado há mais tempo. Na ocasião, percebi que a Coronavac era a opção e então decidir esperar. Aí, ao invés de me vacinar pela prioridade dos professores, decidi esperar pelo fator da idade. Naquele momento, a probabilidade de ser vacinado com a Coronavac era muito grande, porque era havia muito mais volume do que da Pfizer", explicou.

José Alpuim encontra-se confinado com a mulher, com os dois filhos e com os sogros, numa fazenda isolada desde junho do ano passado, devido à pandemia. Porém, visitar a sua mãe em Portugal em dezembro está nos seus planos.

"Gostava muito que a UE reconhecesse todas as vacinas que são usadas no Brasil, mas mais ainda pela OMS. Imagino que tudo isso demande tempo e recursos", indicou.

O Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia, totaliza mais de meio milhão de mortes e mais de 18,3 milhões de casos positivos de covid-19.

Lusa

Imagem: CM

Portugueses a viver na Alemanha obrigados a alterar planos de férias

Muitos portugueses a residir na Alemanha estão a cancelar ou a alterar as viagens planeadas ao país de origem, depois do governo de Berlim ter decidido colocar Portugal na 'lista vermelha'.

As mensagens de tristeza, resignação e alguma confusão multiplicam-se na rede social Facebook. Depois de conhecida a decisão do Instituto Robert Koch, que obriga a uma quarentena de 14 dias para quem viaja de Portugal, são muitos os portugueses que estão a cancelar ou a alterar as férias.

Portugal está classificado como uma área de variantes [do SARS-CoV-2] de preocupação, inicialmente durante duas semanas, o que faz da quarentena obrigatória, mesmo com teste negativo, comprovativo de vacina ou imunidade.

"É muito triste", escreve Maria Relvas, que se vê "impedida de ver a família" este ano, sublinhando que alterar as férias vai ser praticamente impossível.

Nicole Saraiva já tinha tudo planeado. Depois de no ano passado ter optado por não viajar a Portugal, vai ter de ficar novamente sem ver a família, apesar de já ter as duas doses da vacina. "Por causa do trabalho, não posso ficar duas semanas de quarentena", lamentou.

A viver há cinco anos em Berlim, Ângela Fernandes conta à agência Lusa que tem voo marcado para Lisboa para 10 de julho, mas ainda não desmarcou.

"Tenho esperança que as coisas possam mudar até lá (...) Ponho a hipótese de cancelar porque não posso fazer duas semanas de quarentena. O meu empregador diz que ao viajar para uma zona de risco vou por minha conta, é da minha responsabilidade, logo terei de lidar com as consequências, como dedução no salário", explicou.

"Aqui em Berlim o desconfinamento chegou mais tarde que em Portugal, o que quer dizer que só agora começamos a ter uma pequena ideia de uma vida normal. Os efeitos psicológicos de voltar outra vez atrás são pesados", revelou.

Com um casamento marcado para dia 03 de julho em Ferreira do Zêzere, Sofia Aleixo vai ter de alterar tudo, outra vez. Primeiro, mudou o voo de ida, que estava planeado para Lisboa. Agora já não há mudança possível.

"Já tinha tudo marcado e planeado, e não vou poder estar num acontecimento que não volta a acontecer", lamentou, em declarações à agência Lusa.

Rui Couto, a viver em Munique, costuma ir a Portugal todos os verões. Não vê a família há quase ano, e assim vai continuar.

"Em março deste ano decidi trocar de emprego aqui na Alemanha (...) Como também vou trocar de apartamento, teria de voltar até dia 14 de julho (...) Com as novas regras, e apesar de já estar vacinado, teria de fazer uma quarentena a iniciar a 05 de julho, o que me impediria de tratar de tudo. Não tenho opção se não cancelar", apontou.

"Já não vejo a minha família há cerca de um ano, e agora finalmente estaríamos todos vacinados, mas a nova variante e as regras apertadas não me deixam outra hipótese que não seja adiar a reunião familiar mais uns meses", acrescentou o português de Espinho.

Paulo Madeira tinha planeado três semanas de férias. Com a quarentena ficariam reduzidas a duas, o que "não compensa financeiramente", admitiu à Lusa.

"Confio nas decisões das autoridades alemãs, considero-as da máxima competência e se tiveram esta atitude é porque algo não está bem", realçou.

Para Filipa Sofia esta situação é "muito difícil e triste" porque Portugal passou de "bestial a besta numa semana". Esta portuguesa vai cancelar a viagem para Lisboa já que os filhos, que frequentam a escola, não têm férias e não podem fazer quarentena de 14 dias.

Liga MEO Surf: Luta pelo título masculino ao rubro na Praia Grande


Quadro de competição - Clique aqui
Fotografias do dia 2 (Créditos Jorge Matreno/ANSurfistas) - Clique aqui
- Vasco Ribeiro superou a ronda 3 e está mais perto de festejar;
- Afonso Antunes não desarma e também segue firme na luta;
- Halley Batista fez a melhor performance masculina do dia;
- Carolina Mendes brilhou com melhor score da prova até ao momento;
- Halley e Carol venceram ainda as Go Chill Expression Sessions;
Fotos: Vasco Ribeiro, Carolina Mendes e Halley Batista (Jorge Matreno/ANSurfistas)
Sintra (26/05/2021) - Vasco Ribeiro aproximou-se, este sábado, da conquista do quinto título nacional da carreira, depois de ter superado mais uma ronda no Allianz Sintra Pro, a quarta e penúltima etapa da Liga MEO Surf 2021. Após uma manhã animada na Praia Grande, que contou com várias eliminações entre os primeiros do ranking, Vasco cumpriu a sua missão, mas viu Afonso Antunes responder à letra, deixando as contas do título ao rubro.

Com a prova a retomar pelas 10H30, foi a ronda 3 masculina a ir para a água em primeiro lugar. E no primeiro heat do dia houve logo uma perda na luta pelo título, com Guilherme Fonseca a ser eliminado num heat em que Arran Strong e Jácome Correia seguraram o passaporte para os quartos-de-final. Com menos um adversário pelo caminho, no heat seguinte Vasco Ribeiro cumpriu com o seu favoritismo e saiu vitorioso de uma bateria que o colocou uma ronda mais próximo do título.

Contudo, Afonso Antunes não cedeu à pressão da luta pelo título e respondeu na mesma moeda no heat seguinte, onde venceu uma forte concorrência. Com 10,20 pontos somados, o vice-líder do ranking deixou Miguel Blanco no segundo posto, com João Kopke e Joaquim Chaves a ficarem pelo caminho. O desfecho destes primeiros heats deixaram apenas Vasco Ribeiro e Afonso nas contas para decidir o título já nesta etapa. A partir de agora, caso Vasco Ribeiro faça um melhor resultado que Afonso Antunes garante o título já de forma antecipada na Praia Grande.

Requisitos para Vasco Ribeiro ser campeão nacional por antecipação no Allianz Sintra Pro:
– Se vencer a etapa é campeão nacional;
– Se chegar à final e Afonso Antunes não vencer a etapa;
– Se chegar às meias-finais e Afonso Antunes não chegar às meias-finais;

Para o final da ronda ficou o melhor, com Halley Batista lançado para repetir a final feita no Porto. Com 13,25 pontos, Halley venceu facilmente a bateria 4, conseguindo ainda o melhor score da ronda. Isto fruto do seu arsenal de aéreos, que coloca toda a concorrência em dificuldades. Após esta ronda, sobram apenas três surfistas do top 10 em prova – Diogo Martins (9.º) junta-se a Vasco Ribeiro (1.º) e Afonso Antunes (2.º) nos quartos-de-final man-on-man -, o que demonstra bem a quantidade de surpresas que tem havido neste Allianz Sintra Pro.

Quartos-de-final masculinos
H1: Arran Strong x Diogo Martins
H2: Vasco Ribeiro x Jácome Correia
H3 Afonso Antunes x Eduardo Fernandes
H4: Halley Batista x Miguel Blanco

Após a ronda 3 masculina foi a vez de a prova feminina regressar à água. Este sábado ficou marcado pela estreia da líder do ranking Carolina Mendes, que na véspera não competiu devido a uma desistência no heat em que estava inserida na ronda inaugural. E Carol não fez por menos, conseguindo igualar o melhor score de toda a prova até ao momento. Com 15 pontos, fruto de uma onda de 8 pontos e outra de 7, a licra amarela feminina venceu o heat 3, onde Carolina Santos também seguiu em frente, com Camilla Kemp a ficar pelo caminho nesta disputa.

Quem também voltou a estar em bom plano foi Teresa Bonvalot, que venceu a quarta e última bateria da ronda, onde Mafalda Lopes foi segunda classificada. Francisca Veselko e Gabriela Dinis venceram as outras baterias da ronda, com Carina Duarte e Camila Cardoso a completarem o lote de surfistas que também avançaram para a fase seguinte, onde já só estão em prova as 8 melhores surfistas e com um prometedor heat em perspetiva, que vai juntar Carolina Mendes a Teresa Bonvalot.

Ronda 3 feminina
H1: Gaby Dinis x Francisca Veselko x Carina Duarte x Camila Cardoso
H2: Carolina Mendes x Teresa Bonvalot x Carolina Santos x Mafalda Lopes

Ao início da tarde foram para a água as Go Chill Expression Sessions masculina e feminina, onde o triunfo sorriu a Halley Batista e Carolina Mendes, que confirmaram o domínio mostrado anteriormente nas rondas disputadas no dia de hoje, levando cada um para casa um prémio de 500 euros.

Depois de algumas horas de espera, envolvendo duas chamadas, às 16 e 17 horas, a organização da prova decidiu dar por terminada a ação por este sábado. Dessa forma, para domingo está marcada uma chamada madrugadora para as 07H00, de forma a aproveitar o melhor período de ondas do dia, numa altura em que faltam disputar-se três rondas masculinas e três femininas, num total de 12 heats e cerca de 6 horas de competição.

Agenda para domingo
07H00 – Chamada para o segundo dia do Allianz Sintra Pro
12H00 - Finais do Allianz Sintra Pro
13H00 - Entrega de prémios do Allianz Sintra Pro

A nível televisivo, tendo presente a proibição de público nos termos legais, o Allianz Sintra Pro poderá ser acompanhado a partir de casa em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: facebook do MEO, na posição 810 da grelha de canais MEO, em ligameosurf.pt e redes sociais em @ansurfistas.

A Liga MEO Surf 2021 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MEO, Allianz Portugal, Bom Petisco, Go Chill, Joaquim Chaves Saúde, Super Bock, Somersby, Rip Curl, Ericeira Surf and Skate, o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins, o apoio local da Câmara Municipal de Sintra, e o apoio técnico do Clube Recreativo da Praia das Maçãs e da Federação Portuguesa de Surf.


Mais informações em www.ansurfistas.com.