quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

LEGISLAÇÃO: Parlamento debate regime para bombeiros faltarem ao serviço na época de fogos

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Lisboa, 25 jan (Lusa) – A criação de um regime excecional que permite aos funcionários públicos bombeiros voluntários faltarem ao serviço para combater incêndios florestais durante a época crítica vai estar em debate, na quinta-feira, no parlamento.
Em discussão, no plenário da Assembleia da República, vão estar os projetos de lei do PSD, CDS-PP, Bloco de Esquerda e PAN, que alteram o regime jurídico aplicável aos bombeiros portugueses no território continental.
Os quatro partidos querem que seja estabelecido, durante a época crítica de incêndios florestais, “um regime excecional de dispensa de serviço público dos trabalhadores da administração direta e indireta do Estado, incluindo da administração autónoma, que cumulativamente detenham a qualidade de bombeiro voluntário, quando sejam chamados pelo respetivo corpo de bombeiros” para combater um fogo.
Os projetos de lei do CDS-PP, BE e PAN propõem ainda que o regime excecional de dispensa de bombeiros funcionários públicos seja aplicado nos casos de declaração de alerta especial, de nível vermelho, pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, e quando é acionado o plano de emergência de proteção civil municipal ou distrital.
A questão foi levantada no último verão, quando o Governo não aprovou, através de resolução de Conselho de ministros, o regime excecional.
Durante cerca de 10 anos, o Governo aprovava anualmente, no verão, uma resolução que estabelecia o regime de exceção e permitia aos funcionários públicos bombeiros voluntários faltarem ao serviço para combater incêndios na altura mais crítica, mas tal não aconteceu em 2016, apesar da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) o ter solicitado ao Ministério da Administração Interna (MAI).
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Na altura, o MAI garantiu que os bombeiros funcionários públicos estão dispensados para serviço operacional, considerando que essa dispensa está regulada no regime jurídico dos bombeiros portugueses, que se aplica tanto aos funcionários públicos, como aos trabalhadores de entidades privadas.

Segundo o MAI, a resolução do Conselho de Ministros com conteúdos semelhantes ao dos anos anteriores não foi publicada em 2016 porque esse “diploma apenas mencionava os bombeiros funcionários públicos e criava dificuldades na dispensa de bombeiros com vínculo a entidades privadas, aos quais se aplica o mesmo regime legal”
O MAI considerou também que “o regime vigente garante as necessidades operacionais em situações de emergência, sendo a publicação do regime excecional redundante, desnecessária e criadora de dificuldades de interpretação legal”.
Para o Ministério da Administração Interna, “o regime de comunicação de faltas que resulta do regime legal vigente é mais adequado a uma situação de emergência, pois basta que o bombeiro comunique verbalmente à chefia do serviço”.
No entanto, a LBP considera que o atual regime jurídico dos bombeiros “abrange apenas e só” a falta ao serviço para atividade operacional e formação de bombeiros voluntários durante três dias por mês.
Segundo a LBP, o regime jurídico dos bombeiros não integra a dispensa dos funcionários da administração pública para ações de combate a incêndios florestais por um período mais prolongado.
Com os quatro diplomas em discussão na quinta-feira no parlamento, o PSD, CDS-PP, BE e PAN querem que o regime excecional de dispensa passa a vigorar como regra, deixando de ficar na dependência da aprovação de uma resolução de Conselho de Ministros.

CMP // PMC
Lusa/Fim

Enviado por Mário Freitas

Eu, Psicóloga: Porque fazer terapia ainda é um tabu.


Uma vida que “deveria ser fácil de ser vivida”, mas que, por algum motivo, não é.
Um caminho para a felicidade que nunca é encontrado: “Devo estar fazendo algo errado, não é possível”.
Uma sensação de que nada está bom. Uma sensação desconfortável, difícil de explicar.
angústia, o sofrimento e as perdas fazem parte da vida, apesar de o pensamento contemporâneo prometer combos de felicidade ininterrupta e remédios para os momentos mais amargos da existência. Por mais que se tente ignorar, sofrer, se angustiar e sentir falta são aspectos tão humanos e comuns quanto ficar alegre ou comemorar uma vitória. Estão muito mais relacionados a saúde do que a doença.
E mesmo assim, recorrer à ajuda de psicólogos e psicanalistas para se viver melhor e lidar com as dificuldades que a vida, tenha certeza, vai nos trazer, permanece um grande tabu em nossa sociedade.
Uma pesquisa inédita do instituto Market Analysis, revelou que apenas 2% dos adultos dos principais centros urbanos do Brasil fazem psicoterapia. O levantamento mostrou que 87% não faz ou nunca recorreu a uma terapia, e 11% já fez em algum momento da vida.
Porém, 30% das pessoas consultadas admitem que têm muito interesse em fazer terapia, o que mostra um distanciamento entre a vontade e a concretização.
Para Bárbara de Souza Conte, conselheira do Conselho Federal de Psicologia (CFP), é possível pensar em pelo menos três motivos: Um deles é a diminuição do poder aquisitivo da população, o que restringe a procura, somada ao acesso cada vez menor a esses serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Além disso, atualmente vem ocorrendo uma confusão quanto ao atendimento clínico psíquico e a espiritualidade; desta forma, há uma certa oferta de ditos 'tratamentos psíquicos' em instituições religiosas que têm recebido a adesão de pessoas que frequentam estas igrejas.”
Dentre as pessoas interessadas em uma psicoterapia, existe também a dúvida quanto a quais profissionais estariam habilitados para fornecer este serviço, completa Conte, que é mestre em Psicologia pela PUC/RS e doutora em Fundamentos e Desenvolvimentos em Psicanálise pela Universidade Autônoma de Madri.
Questões financeiras – especialmente os mitos - de fato têm grande influência sobre fazer ou não terapia, apurou a pesquisa. De um lado, fazer terapia é visto por 46% das pessoas consultada's como um luxo reservado para a elite, onde só quem é abastado pode pagar as sessões. Esta leitura é reforçada pela percepção desfavorável de que a psicoterapia não vale o que custa – é o que pensam quase 4 em cada 10 brasileiros.
A conselheira do CFP destaca que o custo de um tratamento não é somente financeiro:
“Tratar-se também implica em entrar em contato com os aspectos destrutivos e sofridos de si mesmo. Este é um custo que muitas vezes o sujeito não quer reconhecer e se implicar. O SUS oferece uma escuta possível dentro das possibilidades, como em CAPs, com o atendimento à álcool e drogas, psicoses, família. O SUS tem muito a ser aperfeiçoado, mas é uma forma de oferecer atendimento clínico a uma faixa da população que não tem acesso ao atendimento privado.”
Há ainda um outro mito, que revela que os cuidados com a saúde mental ainda são um grande tabu em nossa sociedade. Para 34% dos consultados, apenas quem passa por problemas muito graves precisa fazer terapia. Pelo menos houve uma evolução quanto a isso: Em 2002, ano da primeira medição, esta era a percepção de 42% das pessoas.
“Penso que ao longo do tempo foi se desenvolvendo um modelo que é psiquiátrico, referente a transtornos e medicalização. E este modelo é muito diferente do que se entende por problemas psíquicos. O modelo de saúde mental não é a ausência de sintomas, mas sim uma possibilidade de reorganização psíquica que leva o sujeito a lidar e/ou modificar seu sofrimento. O tabu existe porque, ao invés do olhar de quem atende dirigir-se ao sujeito e seu sofrimento, ele se volta à tipificação da doença. Transforma o sujeito em doença e aí medicaliza. Aí cria-se a barreira para o sujeito querer se tratar.” 

Por outro lado, a percepção quanto aos benefícios de uma terapia vem aumentando. Três quartos dos consultados (76%) concordam que quem faz terapia acaba se relacionando melhor com os outros, segundo a pesquisa.
Melhorou também a relação com a autonomia, mas uma em cada três pessoas (31%) ainda receia que o paciente fique dependente do terapeuta. Antes, essa desconfiança vinha de 43% dos consultados. 


Conte afirma que só o trabalho com ética é capaz de mudar essa visão.


“Muitas vezes a sugestão toma o lugar da fala e da escuta. Dependência se cria quando, em vez de o sujeito se pensar, ele passa a demandar que o terapeuta diga o que fazer. Se isso ocorre, o terapeuta está fora de sua função e toma para si o lugar de sugerir. Esta é uma forma de exercício de poder, de criar dependência.”
Uma vez driblado o tabu, os pacientes têm muito com o que se beneficiar, e os efeitos de uma terapia dependem do conflito, do desejo da mudança, das condições individuais e familiares para a mudança psíquica e do tratamento a ser utilizado.
“Todo sujeito que sofre e deseja uma mudança psíquica irá se beneficiar quando escutado, pois encontrará, em quem o ouve de forma abstinente e ética, uma via para buscar alternativas e possibilidades de novas formas de lidar com o sofrimento.”
O estudo foi realizado com homens e mulheres de 18 a 69 anos em 906 domicílios das cinco regiões do País. Foram abrangidas as capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Manaus, Belém, Brasília e Goiânia. 


Manuel João Vieira dá início ao Risorius – Festival de Humor e Arte de Albergaria-a-Velha

O artista plástico Manuel João Vieira abre amanhã, às 18h00, no Cineteatro Alba, a quinta edição do Risorius – Festival de Humor e Arte de Albergaria-a-Velha. O pintor, músico e cantor vai estar na inauguração da exposição de desenhos "Bocage Malcriado", que dá início ao certame. A entrada é gratuita.

Mais tarde, às 21h30, na Sala Principal do Cineteatro, Eduardo Madeira e Manuel Marques prometem por toda a gente a rir. Ainda há alguns bilhetes para este espetáculo ao preço de 8 euros (5 euros com cartões de desconto).


Os restantes espetáculos já se encontram esgotados, com exceção da sessão de cinema "Refrigerantes e Canções de Amor", no domingo, 29, que conta com a presença do ator Ruy de Carvalho. Vão passar pelo Risorius nomes como Manuel João Vieira, Eduardo Madeira, Manuel Marques, Valter Vinagre, Ricardo Araújo Pereira, padre Mário de Oliveira, Rita Ferro, Carlos Vidal, Fernando Rocha, Miguel 7 Estacas, Rui Xará, João Fonseca, Luís Galvão Teles e Ruy de Carvalho.

Saiba tudo em:

Risorius traz fotografias de Valter Vinagre à Biblioteca de Albergaria

A Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha inaugura na próxima sexta-feira, 27 de janeiro, pelas 18h00, a exposição de fotografia “Posto de Trabalho”, de Valter Vinagre. A mostra faz parte da programação do Risorius – 5.º Festival de Humor e Arte de Albergaria-a-Velha e estará patente até 28 de fevereiro.

  As fotografias que compõem a exposição “Posto de trabalho” não mostram gente, mas é de gente que falam. Através de espaços e construções de aspeto efémero, reflete-se sobre a prostituição de berma da estrada, talvez a mais dura, perigosa e indigna, mas a principal atividade laboral para várias mulheres. A série de imagens foram captadas entre 2010 e 2013 e a exposição inaugural decorreu em junho de 2015, no Museu da Eletricidade, em Lisboa.

Após a inauguração da mostra, Valter Vinagre irá dinamizar a oficina de fotografia “O Que Queremos Ver Quando Olhamos”, que propõe uma viagem reflexiva pelo seu trabalho mais recente. As inscrições na oficina já se encontram esgotadas.

  Valter Vinagre nasceu em Avelãs de Caminho, no concelho de Anadia, em 1954. Estudou fotografia no AR.CO – Centro de Arte e Comunicação Visual entre 1986 e 1989, período no qual começou a mostrar as suas imagens em exposições individuais e coletivas. De início conotado com uma fotografia próxima do registo documental, o seu trabalho passou a interiorizar um exercício mais reflexivo sobre a imagem, criando discursos sobre os significados associados à paisagem, à viagem e ao lugar da cidade.

Ao longo do percurso profissional, Valter Vinagre já teve as suas fotografias expostas em inúmeros espaços, como o Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, o Museu da Imagem de Braga ou o Museu Histórico Nacional de Rio de Janeiro, no Brasil. Está presente em coleções portuguesas e estrangeiras, destacando-se as do BES Art Collection, do Instituto Camões, da Fundação EDP, do Centro Português de Fotografia, da Fototeca Nacional de Cuba ou do Musée de la Photographie, em Charleroi, Bélgica.

Figueiró dos Vinhos assinala o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro

No próximo dia 5 de fevereiro o Grupo de Voluntariado Comunitário de Figueiró dos Vinhos da Liga Portuguesa Contra o Cancro assinala o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro. Várias entidades e associações do concelho, entre as quais o Município de Figueiró dos Vinhos, juntaram-se para marcar esta data.
Sob o lema “Todos juntos contra o cancro”, realiza-se uma Caminhada entre o Vale do Rio e a Foz de Alge com concentração na Praça do Município pelas 9h00.
As inscrições podem ser feitas até ao dia 3 de fevereiro, através dos contactos: accaosocial@cm-figueirodosvinhos.ptgabdesporto@cm-figueirodosvinhos.pt ouclds3gagirsempre@gmail.com.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) assume-se como a entidade de referência nacional no apoio ao doente oncológico e família, na promoção da saúde, na prevenção do cancro e no estímulo à formação e investigação em oncologia. A dinâmica mais alargada da atuação desta instituição assenta, essencialmente, na colaboração de voluntários.

Figueiró dos Vinhos, 25 de janeiro de 2017 


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Onde Posso doar sangue em Aveiro em  2017

Vila Galé com receitas superiores a 170 milhões de euros em 2016

* Receitas crescem 15% em Portugal e 6% no Brasil face a 2015
* Brasil contribui com 45% do volume de negócios total da Vila Galé
* Grupo inicia construção de hotel em Sintra e de resort em Touros
* Renovação de hotéis em Portugal concluída até abril


Os 27 hotéis do grupo Vila Galé alcançaram receitas de 170,5 milhões de euros em 2016.

A operação em Portugal, onde o grupo português tem 20 unidades hoteleiras, gerou um volume de negócios de 93,6 milhões de euros, mais 15% do que no ano passado. Excluindo o impacto dos hotéis Vila Galé Évora e Vila Galé Douro – que abriram apenas em abril e junho de 2015, respetivamente –, as receitas dos restantes 18 hotéis Vila Galé em 2016 ascenderam a 88,9 milhões de euros (+13%).

No ano passado, contabilizaram-se cerca de 939 mil quartos ocupados nas unidades do grupo em Portugal, um aumento de 9% comparativamente a 2015. Sem o Vila Galé Évora e Vila Galé Douro, esse aumento foi de 7,3%, para 894 mil quartos ocupados.

Os clientes portugueses representaram 30% dos quartos ocupados. Quanto aos mercados estrangeiros, destacaram-se o Reino Unido, Alemanha e Espanha.

Relativamente aos sete hotéis Vila Galé no Brasil, somaram receitas totais de 261,4 milhões de reais (77 milhões de euros), o que significa uma subida de 6% face a 2015. Neste país, contabilizaram-se ao longo do ano passado 508 mil quartos ocupados, número idêntico ao registado no exercício anterior.

Atualmente, a operação das unidades Vila Galé no Brasil – quatro resorts e três hotéis de cidade – pesa 45% no volume de negócios total do grupo. E 90% da ocupação mantém-se proveniente do mercado interno brasileiro.

Projetos para 2017 – Seis novos hotéis em carteira

Este ano ficará marcado pelo arranque das obras de duas novas unidades. Em Portugal, já está a ser construído o Vila Galé Sintra, que inclui um hotel com 180 unidades de alojamento entre quartos e apartamentos, área de convenções e um spa com diversas valências médicas, representando um investimento de 25 milhões de euros.

No Brasil, é lançada a 31 de janeiro a primeira pedra do resort Vila Galé Touros, em Touros (Rio Grande do Norte), que contempla 500 quartos, três restaurantes, spa Satsanga e centro de convenções, entre outras valências, num investimento de 100 milhões de reais (28 milhões de euros). Ambos os projetos têm conclusão prevista para 2018.

Também a avançar está já o Vila Galé Porto Ribeira, no Cais das Pedras, na zona da Ribeira do Porto, que deverá estar pronto entre o final de 2017 e o início de 2018. Será um quatro estrelas de charme, com 67 quartos e um investimento de sete milhões de euros.

A Vila Galé tem ainda em carteira as unidades de Bragas, Elvas e Serra da Estrela, que estão em fase de licenciamento.

Em 2017, tal como acontece todos os anos, o grupo está também já a executar renovações nalgumas das suas unidades hoteleiras, que representam um investimento entre cinco a seis milhões de euros e deverão estar concluídas até final de abril.

A construção de piscinas infantis no Vila Galé Cascais e Albacora, a introdução de showcooking nos hotéis Vila Galé Douro, Collection Palácio dos Arcos, Praia e Tavira, a edificação de uma capela no Clube de Campo ou a renovação de clube de saúde do Vila Galé Ópera serão algumas das novidades.

Este ano, a Vila Galé apostará ainda em novas áreas de negócios, como por exemplo, a realização de casamentos e o alargamento da oferta para crianças com o lançamento das festas de aniversário Nep ou das massagens infantis. O turismo equestre passa também a fazer parte das atividades disponíveis no Vila Galé Clube de Campo, em Beja.

Tel: (+351) 217 907 600
Fax: (+351) 217 907 640
Campo Grande 28 - 3º G
1700-093 Lisboa
Portugal 
www.vilagale.com

CONHECE-TE A TI MESMO!

    O capítulo 8 do livro de Salmos [Antigo Testamento], foi escrito pelo rei Davi e trata-se de um hino de louvor a Deus, um Deus que honrou o ser humano, dando-lhe domínio sobre todas as coisas criadas sobre a face da terra. 

    O versículo 5 enaltece que o homem criado a imagem de DEUS, é coroado de honra e de glória. E seguindo a leitura de Salmos, percebemos que tudo foi criado para servir ao homem e sobre tudo temos domínio completo. 

    Você leitor, usufrui a glória e a honra com que foi coroado? Tem de fato aproveitado os bens que estão a sua disposição? Você conhece a si mesmo? Conhece verdadeiramente a sua essência? Tem real domínio sobre sua mente e consegue controlar suas emoções, para que estas não o machuquem? 

    Conhecer-se a si mesmo, é indubitavelmente, o maior desafio de qualquer ser humano sobre a face da terra. Aquele que se conhece, aquele que tem domínio sobre suas emoções (alma), este é uma pessoa de extrema sabedoria. 

    É invencível! Nada o abala, nada o envergonha, nada o atemoriza e é sempre auto confiante, sempre com elevada estima, sempre muito alegre e sempre muito grato. Vive em paz [apesar das tribulações] e em intimidade com Deus. 

    Nem sempre conseguimos o cargo que almejamos, e nem sempre a função que executamos é aquilo com que sonhamos, entretanto, é imperioso enfatizar que qualquer trabalho é digno de honra e é essência de glória. Não importa se este trabalho seja dirigir uma nação ou seja dirigir um táxi.

    Um dos pontos que mais atinge o homem e que o fragiliza sobremaneira, é quando ele executa uma função simples, que não exija qualquer esforço intelectual, principalmente quando este trabalho, está aquém de suas qualificações. Seja sábio e controle as suas emoções e seus sentimentos, porque há um tempo para tudo acontecer. Tenha calma... Trabalhe muito primeiro... Depois exija o seu melhor... Sempre com os pés no chão, certo vivente?
    Curitiba, 25 de janeiro de 2017
    João Antonio Pagliosa

CONTOS DE FADAS

Plinio Maria Solimeo
Contos de Fadas
         Por anos, gerações e gerações de crianças e adolescentes — e por que não dizer, também de pais? — se encantaram com a leitura dos contos de fadas para crianças. Lembro-me ainda com saudades de ler com muito deleite, quando pequeno, por exemplo, a história do “Patinho Feio”, do “Soldadinho de Chumbo”, da “Gata Borralheira” ou “Cinderela”, do “Pinóquio”… e outras tantas histórias que alegravam minha vida de criança.
Contos de Fadas
Num artigo anterior, comentei que, de acordo com cientistas, a criança nasce com o senso do bem e do mal, da verdade e do erro. E que o bebê se alegra e ri diante de algo bom ou belo, e faz careta e afasta o rosto diante do contrário. Trata-se, como nos ensina a doutrina católica, da lei natural, comunicada pela Providência Divina, a cada alma dos que nascem.

Por isso é muito benfazejo e formativo alimentar essa boa tendência na alma das crianças, ajudando-as a preservar essa visão primeira.
Porque, em geral, os contos de fadas procuram mostrar o lado bom, belo e deleitável da vida, e por isso ajudam a formar as mentalidades das crianças, incentivando esse lado bom, e servindo de alimento para suas almas.
O eminente líder genuinamente católico, Plinio Corrêa de Oliveira, dizia que as crianças têm 
Contos de Fadas
seus primeiros contatos com a vida através das histórias e, por meio delas, a inteligência infantil transpõe os limites do ambiente doméstico. Assim, aprende as noções iniciais sobre a sociedade humana. Segundo esse grande pensador, essas primeiras noções sobre esta luta que é a vida, e as impressões mais profundas que recebem em seus primeiros anos de existência, ajudam a criança a tomar posição diante delas. Donde a importância capital, para uma civilização católica, de proporcionar às crianças uma literatura profunda e saudavelmente formativa, que as ajude a manter-se fiéis à inocência, e a empreender o caminho da admiração pelo maravilhoso. Isso poderá constituir o verdadeiro timão de suas vidas[i]. Como estamos longe disso nos nossos tristes dias!



Hans Christian Andersen, o mais célebre escritor infantil

Contos de Fadas
Antônio Giuliano, jornalista de “Il Timone”, da Itália, ao comentar a biografia do maior escritor de narrações infantis de todos os tempos, Hans Christian Andersen (1805-1875) [foto ao lado], comenta: “A miúdo se escrevem mais os contos para os adultos, que para as crianças. E eles [os contos] têm um estranho poder: ajudam-nos a reler nossa existência, projetando-a para horizontes mais amplos e inimagináveis”.

Diz o jornalista que “o grande escritor dinamarquês revela, em sua autobiografia, alguns traços ainda pouco notados e paradoxais de sua personalidade. Ele a começa assim: ‘A minha vida tem sido um formoso conto, rica e feliz’, quando, na realidade, sua existência foi tudo, menos um conto”. De família pobre, seu pai, sapateiro, enviuvou quando ele tinha 11 anos, deixando-o “abandonado a seus sonhos e à sua fantasia, alimentados pela leitura de livros infantis, feita com o pai”.
Aos 14 anos Andersen resolveu partir para Copenhague, “abandonado a mim mesmo, sem ninguém mais que o Deus do Céu”.
Depois de várias tentativas frustras, começou a escrever peças e contos. Alguns doadores generosos lhe permitiram satisfazer uma de suas maiores paixões: “viajar”. Fez 30 viagens fora da Dinamarca, sete só na Itália, que muito amava. Nunca teve casa própria nem família, vivia quase sempre em casa de amigos. Só no fim da vida foi-lhe reconhecido o mérito, e começou a gozar a merecida fama.
Quando se dedicou exclusivamente ao conto infantil, “Desaconselharam-me absolutamente, e todos me disseram que me faltava o talento necessário, e que isso não era coisa para nossa época”. Esses pessimistas não mostraram ser profetas…
Giuliano comenta: “Mas, em seus contos, o bem é superior ao mal, e o fazia sobretudo passar a mensagem de que, na vida, nunca se pode dar por vencido. Basta crer, sustentados por essa certeza posta no início de sua autobiografia: ‘A história de minha vida dirá ao mundo o que ela me diz: existe um Deus amoroso, que conduz tudo a melhor fim’”[ii].
Contos de Fadas

“Escola de Princesas”

Qual a menina de antanho que não pensou em ser uma princesa de contos de fada, pelo menos por um dia? Ou qual o menino que não sonhava com um uniforme de soldadinho, com espadinha e tudo?
Contos de Fadas
Foi, pois, com prazer que li a reportagem do “Estado de São Paulo”, sobre uma “Escola de Princesas”, fundada em Uberlândia, na qual as meninas de quatro a 15 anos são ensinadas “desde os valores de uma princesa — como humildade, solidariedade e bondade — e como arrumar o cabelo e se maquiar, até regras de etiqueta, de culinária, e como organizar a casa”, tudo isso num ambiente elevado e tradicional. As aulas são ministradas por profissionais, entre os quais cozinheiras, nutricionistas e psicólogos.

É claro que, em nosso mundo tão igualitário, uma escola dessas tinha que ser alvo de críticas. Diz a jornalista Hyndaira Freitas em sua reportagem: “‘O sonho de toda menina é tornar-se uma princesa’: esse é o mote da escola, que recebe críticas por ser, supostamente, um retrocesso, ao ensinar tarefas domésticas apenas para meninas, como se ensinasse que lugar de mulher é na cozinha”[iii]. Isso horripila as feministas e os esquerdistas de todos os matizes de nosso tempo.
Contos de Fadas
         Por isso, como não poderia deixar de ser, logo surgiu a reação da esquerda. O mesmo “Estado de São Paulo” traz, no dia 17 de novembro, o artigo: “Meninas fazem oficina antiprincesa”.
É preciso dizer que esse título é forçado, e não condiz com a matéria. Pois não se trata de meninas que fazem esse curso, mas de adultos “engajados”, que idearam e tocam avante essa oficina.
Contos de Fadas
A reportagem refere-se — aliás com indisfarçada simpatia —, a uma “Oficina de Desprincesamento”, que uns chilenos estão introduzindo em São Caetano do Sul (SP). Pelo que diz a mãe de uma menina, candidata ao curso, pode-se avaliar o grau de engajamento ideológico que seus idealizadores têm em vista.

Com efeito, explica a mãe da mencionada menina que “no encontro, as garotas terão workshop de autodefesa, e serão apresentadas a personalidades como Clarice Lispector [escritora, conhecida como a “grande bruxa da literatura brasileira”[iv]], Patrícia Galvão (a “Pagu”), [“membro do Partido Comunista Brasileiro, trotkista”[v], e Violeta Parra [chilena, folclorista, “mãe da canção comprometida com a luta dos oprimidos e explorados, suicida”[vi]]. “Estão planejados ainda um debate sobre auto-imagem, o que é ser princesa [segundo o conceito marxista], e o que pode ser feito para manter um cotidiano mais igualitário entre meninos e meninas”.
Ainda, segundo ela, “entre os assuntos debatidos no treinamento dado pelos chilenos, foram abordados o amor romântico [que soa como o amor entre pessoas do mesmo sexo] e questões de gênero [não podia faltar!]. Explica ela que “o curso é uma forma de ‘plantar uma semente’ nas novas gerações, para minimizar a desigualdade de gênero nas próximas décadas”(grifos do jornal). Não podia ser mais ideologizado!
É trágico verificar como esses radicais não perdem ocasião de pregar e pôr em prática suas mais perversas teorias. E vão matando assim na alma das crianças aquela visão primeira e dourada da vida, apresentadas a elas pelos contos de fadas.
Contos de Fadas

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