terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Aumento do salário mínimo abrange mais de meio milhão de trabalhadores

by Mira Online
Mais de meio milhão de trabalhadores serão abrangidos pelo aumento do salário mínimo nacional (SMN) que deverá começar a ser discutido na quinta-feira entre o Governo e os parceiros sociais, para entrar em vigor a 01 de janeiro de 2016.
É certo que a ordem de trabalhos da primeira reunião de concertação social com o executivo de António Costa tem como ponto único a "apresentação do Programa de Governo e debate da agenda da concertação social", mas as centrais sindicais não vão deixar de dar prioridade ao aumento do SMN, que atualmente é de 505 euros, para que o novo valor possa entrar em vigor no início do próximo ano.
No seu programa, o Governo socialista assume que proporá na concertação social "uma trajetória de aumento do SMN para atingir os 600 euros em 2019".
Para concretizar este objetivo, o executivo propõe que no próximo ano o SMN seja de 530 euros, passando para os 557 euros em 2017 e para os 580 em 2018.
A CGTP, através do seu secretário-geral, Arménio Carlos, considerou que a proposta do PS de aumento do salário mínimo é insuficiente e tardia, porque remete para 2019 a sua fixação nos 600 euros.
A central sindical defende que os 600 euros devem vigorar já em 2016, embora admita um aumento gradual da remuneração.
A UGT reivindica a fixação do salário mínimo nacional nos 535 euros a partir de 01 de janeiro de 2016.
O SMN esteve congelado nos 485 euros entre 2011 e outubro de 2014, quando aumentou para os 505 euros, na sequência de um acordo estabelecido entre o governo, as confederações patronais e a UGT.
O acordo tripartido para o aumento do SMN, que vigora até dia 31 deste mês, deu como contrapartida aos patrões uma descida de 0,75 pontos percentuais na taxa social única (TSU) aplicada aos salários mínimos e paga pelas empresas.
A instituição do SMN foi uma das conquistas de Abril de 1974 e permitiu beneficiar cerca de metade dos trabalhadores portugueses que, então, passaram a ganhar 3.300 escudos por mês.
O decreto-lei que criou o SMN, com data de 27 de maio de 1974, refere que a medida iria beneficiar cerca de 50% da população ativa e na função pública iria abranger mais de 68% dos trabalhadores.
O primeiro SMN era de 16,5 euros e no ano seguinte teve um aumento de 12,1% passando para os 18,5 euros.
Ao longo dos anos, o SMN foi sendo aumentado (ver tabela) e em 2005 era de 374,7 euros, depois de ter tido um aumento de 2,5%. No ano seguinte, em 2006, após um aumento de 3%, ficou nos 385,9 euros.
Neste ano foi firmado um acordo tripartido, com todos os parceiros sociais, que definia um aumento gradual para os cinco anos seguintes, de modo a que o SMN fosse de 500 euros em 2011.
Entre 2007 e 2011 os aumentos dos SMN variaram entre os 4,4% e os 2,1% respetivamente.
Em 2012, pela primeira vez desde a sua criação, não foi aumentada esta remuneração, mantendo-se nos 485 euros, que representaram uma perda de poder de compra de 1,5% face a 2010. O congelamento manteve-se até outubro de 2014, quando passou para os 505 euros.
A meta dos 500 euros definida no acordo de concertação social também não foi cumprida com a justificação, do governo e das confederações patronais, da conjuntura de crise económica.
Evolução do Salário Mínimo Nacional
1974 16,5 euros
1975 18,5 euros
1979 37,4 euros
1980 44,9 euros
1985 112,2 euros
1990 174,6 euros
1995 259,4 euros
2000 318,2 euros
2005 374,7 euros
2010 475 euros
2011 485 euros
2012 485 euros
2013 485 euros
2014 505 euros
2015 505 euros
Fonte: Porto Canal
Mira Online | Dezembro 8, 2015 às 11:07 am | Categorias: Uncategorized 

O MEU CONCEITO DE LIBERDADE E RESPONSABILIDADE


LIBERDADE

Liberdade é fazer o que se quer, mas sempre com responsabilidade. Consiste no poder de decisão moral, é poder falar, fazer e agir como queremos sem prejudicar os outros. É ter a capacidade de pensar com a nossa cabeça sem deixar que os outros se intrometam nas decisões que tomamos, mas ao mesmo tempo a nossa liberdade interfere com terceiros. A Liberdade não consiste apenas no direito, mas sim no poder de ser livre, desde que não interfira com os movimentos da sociedade. A Liberdade não é um acto isolado, porque toda a nossa liberdade interfere com os outros e se fosse um acto isolado não seria responsável. As ideias de Liberdade e Responsabilidade encontram-se interligadas, porque para ter liberdade é preciso ter a responsabilidade pelos seus actos e acções. Cada um é responsável pela sua liberdade ao escolher aquilo que quer fazer, sem que ninguém assuma os nossos erros.

LIBERDADE É:


Ter responsabilidade
Ter capacidade de acção
Ter capacidade de agir
Ter direito de opinião
Ter independência
Ter capacidade de escolha
Ter autonomia

RESPONSABILIDADE

A responsabilidade não consiste simplesmente em termos a decência de assumirmos o que fazemos sem procurar desculpas, mas sim responsabilizarmo-nos por todas as consequências que essas decisões possam vir a ter. Quem é responsável é consciente do real da sua liberdade. Todas as minhas decisões são tomadas com responsabilidade, deixando a sua marca em mim antes de a deixar no mundo que me rodeia. Antes de decidir o que quer que seja, devemos ponderar os actos que iremos tomar para que a nossa responsabilidade seja positiva. Devemos relembrar um acto como um aspecto positivo, uma decisão bem tomada sem consequências negativas que possam interferir com o meu desempenho e o desempenho dos outros. Não devemos apenas nos preocupar com o nosso bem estar, porque grande parte do tempo passamos em sociedade e consequentemente somos responsáveis por todos os passos, movimentos, palavras que concretizamos.

RESPONSABILIDADE É:

Ter respeito;
Ter capacidade de assumir os nossos erros;
Ter um compromisso;
Ser verdadeiro;
Ter confiança;
Ter a capacidade de acção;
Ser Claro e objectivo;
Ser Ponderado;
Ser Consciente.

por ELSA ALMEIDA


Adaptado por J. Carlos

JORNALISMO A SÉRIO

Fazer jornalismo que informe sem desvirtuar ou destruir a verdade dos factos, mas sobretudo fazer jornalismo que ajude a cultivar, formar e enriquecer a inteligência humana é tarefa difícil que obriga a uma reflexão contínua, a um debruçar permanente sobre os acontecimentos diários, sabendo tirar deles as conclusões essenciais e lições decorrentes.
O jornalismo de ideias exige uma crítica sensata e lúcida daquilo que observamos, sem esquecer a exigência duma autocrítica severa e constante que castigue a desonestidade, a injustiça, os preconceitos falsos ou absurdos que para aí pululam. Fazer jornalismo sério e construtivo exige o inconformismo de levantar a voz para combater, quando a verdade o exigir, uma obediência servil a homens, ideias ou escola, de combater factores que uma sociedade gasta, incapaz e enferma.
 Um jornalista sério não pode adoptar uma posição de conformismo, um alheamento ao fluir dos acontecimentos, que directa ou indirectamente atinge a elevação ou decadência moral e social da humanidade.
O jornalista de ideias tem de viver intensamente os acontecimentos, dar-lhes alma e a sua carne, libertar-se do mundo dos lugares comuns e fugir à posição cómoda do neutralismo, que não faz ondas para não criar problemas.
O jornalista sério deve subestimar ou até desprezar as efemérides tentadoras e sensacionais, cujo conhecimento de nada serve ou até prejudica, para buscar o âmago dos problemas válidos, motivos de interesse e de actuação do espírito, deve procurar dignificar o jornal onde exerce um posto de vigia como intérprete e interventor consciente.
O jornalista deve ser um educador, e educar não é agitar paixões, não é alimentar uma morbidez que existe assolapada no íntimo da alma humana; é levar o homem menos lido, cujo padrão de cultura é muitas vezes apenas o seu jornal, a estruturar uma orgânica mental em que venha ao de cima a supremacia dum raciocínio equilibrado. Perante uma imensidade de asserções e suas consequências decorrentes, inspiradas tantas vezes pelos mais altos sentimentos ou pelas mais sórdidas intenções, o jornalista terá de emitir os seus juízos de valor, desprendido de simpatias pessoais ou de inimizades irredutíveis, terá de recalcar os seus impulsos ou as suas inclinações preferidas. Os seus juízos de valor serão a norma que milhares de pessoas irão adoptar, entregues a uma preguiça mental que os leva a raciocinar pela cabeça dos outros, sobretudo que admitem e aceitam tudo o que se diz e escreve no seu jornal.
Eis por que reputamos a profissão de jornalista como uma das mais sérias e relevantes na vida humana. Mas nem tudo são rosas nesta profissão tão sedutora. Não se nasce jornalista. Um bom jornalista não se improvisa. Tem de sentir um fogo sagrado a correr nas veias. Tem de saber ensinar algo ao sábio e ser compreendido pelo ignorante. Necessita duma preparação adequada ao seu difícil múnus. Escrever num jornal é uma arte e, por vezes, também será uma ciência. O jornalista tem de ser profundo nos conhecimentos de ordem geral, na humanidade, na dedicação, no colectivismo, no espírito de sacrifício, no exemplo da sua vida quotidiana porque o jornal é um homem público.
Todos têm os olhos postos nele sem que ele se aperceba. Eu diria até que o jornalismo é uma espécie de sacerdócio na medida em que exige uma mística de combate, um elevado espírito de sacrifício e uma disponibilidade sem reservas, já que o jornalista não tem calendário, nem relógio, nem domingo ou dia santificado. Às vezes, nem tempo para ver crescer os filhos ou para lhes fazer uma carícia mais demorada. É um autêntico contra-relógio sem calendário a sua vida.
Ora, uma profissão assim que exige tanto dos seus membros e tamanha repercussão tem na vida dos povos, ainda não foi encarada entre nós com aquele sentido de justiça e espírito de interesse que ela bem merece.
A Universidade portuguesa ainda não abriu a porta aos jornalistas formados na escola da vida, mas os jornais é que estão a estender a mão aos universitários que manifestam interesse por esta apaixonante carreira.
A França, neste campo, leva uns cem anos de avanço sobre nós. A Escola Superior de Jornalismo de Paris foi fundada em 1899. A nossa vizinha Espanha possui já algumas Escolas de Jornalismo, há mais de meio século. Precisamos dum jornalismo remoçado, pleno de entusiasmo, de experiência vivida no terreno, do sentido do pertinente, do útil e do construtivo, pleno de actualidade e frescura psicológica.
Paul Bourget falou, um dia, no sagrado dom de escrever. Ninguém como o jornalista tem de pôr ao serviço da comunidade humana este sagrado dom.
Segundo Chifley, um bom artigo é o que ensina alguma coisa ao mais sábio e que é compreendido pelo mais ignorante.
O bom jornalista tem de ter poder de criação e possuir espírito de observação e imaginação. Tem de conhecer e depois realizar, mas realizar escrevendo nem para todos, com entusiasmo e vivacidade.
Ser jornalista por devoção é uma das mais belas carreiras da humanidade. Dialogar diariamente com milhares de almas e, na verdade, um prazer, mas é também um prazer que tem os seus riscos. O genuíno jornalista, faz todos os dias um exame perante o júri mais exigente: a massa heterogénea de uma multidão ledora que é feita de reacções as mais diversas.
Dêmos ao jornalista as condições necessárias para manter quotidianamente o seu diálogo franco, aberto, útil e construtivo com os homens e a vida.
Assim dentro desta visão teremos um jornalismo a sério, que pressupõe e exige uma preparação não menos séria e a observância escrupulosa dum código de deontologia que, se não passa do papel, deveria existir na consciência de cada um que se preze de ser tratado como tal, incluindo aqueles cuja designação lhes é atribuída como colaboradores, os quais não estão isentos de responsabilidades integrais.

J. Carlos
(Jornalista)

Obs: O presente artigo foi publicado no jornal Diário de Aveiro na edição datada do dia 29/12/2001. É transcrito e postado sem qualquer alteração de conteúdo. O jornalismo que se pratica hoje, é um jornalismo distante, preconceituoso, promiscuo, amarrado a interesses com ligações ao puro capital.
Com mais de 26 anos de jornalista, não me revejo nesta espécie de jornalismo que hoje nos é oferecido, principal razão da perda brutal de leitores, incluindo aqueles que nunca dispensavam o seu jornal logo pela manhã cedo, o qual lhe fazia companhia ao tomar um café. Desvaneceu-se esse hábito salutar.
A liberdade de imprensa é um dos grandes baluartes da liberdade e da democracia e nunca, mas, nunca deve ser restringida por forças ou governos despóticas, como temos vindo a assistir por este mundo fora. Quem elimina fisicamente jornalistas ou bloqueia a missão de informar, não é a favor da liberdade nem da democracia, ainda que diga que sim.
O jornalista tem que saber ouvir. «Se a dignidade humana significa alguma coisa para você – escreve Donald Laird – então, ouça os seres humanos, porque ouvindo-os, você cumprimenta-os e faz com que se sintam importantes».
Já pensaram em que, vivendo nós num mundo de sons, as pessoas não se ouvem umas às outras?

editorlitoralcentro@gmail.com



Colheita de Sangue Dia 9 de Dezembro entre as 16 horas e as 20 horas no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro



20 Dúvidas Sobre a Dádiva de Sangue


Todos nós temos as nossas dúvidas em relação à dádiva de sangue. Também todos nós achamos heróico o acto de salvar vidas e gostaríamos de o fazer.
E podemos fazê-lo através de um acto tão simples como o de dar sangue. No entanto, pequenas questões que revelam grandes receios podem comprometer esta nossa vontade de salvar alguém. Leia aqui algumas das dúvidas mais comuns em relação à dádiva de sangue.

DEPOIS DE AS ESCLARECER, SALVE VIDAS!

1) Para dar sangue, terei que fazer uma inscrição prévia?
Não. Para dar sangue basta aparecer quando quiser e lhe for oportuno! Considere-se convidado desde já. Este convite silencioso não é formal, é real: é-lhe dirigido por todas as crianças e adultos que carecem de sangue ou dos seus componentes, pelas vítimas de acidentes de trabalho ou rodoviários, por todos aqueles que aguardam disponibilidade de sangue para serem operados e que, por isso, ocupam uma cama que muitos precisariam de utilizar em tempo útil.

2) Eu já tive várias doenças no passado. Poderei ser dador de sangue?
A sua dúvida poderá ser esclarecida junto do seu médico assistente. No entanto, ao oferecer-se para dar sangue, será submetido a um exame clínico no decurso do qual o médico lhe aconselhará a atitude correcta, sempre pensando na preservação da sua saúde e bem-estar.

3)  O sangue doado não irá fazer-me falta?
Não. Num adulto normal existem entre 5 e 6 litros de sangue. Uma pessoa saudável pode dar sangue regularmente sem que esse facto prejudique a sua saúde. No decorrer da dádiva ser-lhe-ão colhidos cerca de 450ml de sangue, o que corresponde a menos de 10% do volume total de sangue do seu organismo.

4) O meu tipo sanguíneo será mesmo necessário?
Todos os tipos de sangue são necessários, mesmo aqueles que são mais comuns. Basta que se lembre que você mesmo pode precisar de sangue!

5) Conseguirei ultrapassar o meu receio de dar sangue?
Uma grande parte das pessoas sentem receio de dar sangue quando vão efectuar a sua dádiva pela primeira vez.
Mas, logo depois perdem esses receios e a dádiva de sangue torna-se natural e simples. Observe o à-vontade e a descontracção das pessoas que regularmente vão dar sangue e tire as suas conclusões.

6) Ainda não atingi a maioridade. Poderei dar sangue?
Não. Para ser dador de sangue, terá de ter idade compreendida entre os 18 e os 65 anos (até aos 60 anos se for uma primeira dádiva) e ter hábitos de vida saudáveis.

7) O meu peso será suficiente para ser dador de sangue?
Qualquer pessoa com peso igual ou superior aos 50 kg pode dar sangue. Confie no critério experimentado e seguro do especialista que lhe vai fazer o exame clínico.


8) Já dei sangue este ano. Posso repetir a dádiva?
Sim. Pode repetir a dádiva sem qualquer inconveniente para a sua saúde e bem-estar. Qualquer pessoa pode dar sangue várias vezes por ano (os homens de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4 meses). Esta informação tem uma base científica segura e recolhe uma vasta experiência de muitos anos, abarcando milhões de dádivas em todas as partes do mundo.

9) É permitida a venda de sangue?
Não. A venda ou comercialização do sangue está proibida por lei. Apenas poderão ser cobradas as despesas relativas ao processamento do sangue, isto é, os custos de material e exames laboratoriais necessários à preparação do sangue, para que este possa ser transfundido com a maior segurança.

10) Após a dádiva sentir-me-ei enfraquecido?
Não. Apenas lhe são colhidos cerca de 450ml de sangue. As proteínas e as células sanguíneas existentes neste volume são rapidamente repostas em circulação pelo organismo. Momentos após a dádiva de sangue, qualquer pessoa pode voltar à sua ocupação normal. Contudo, algumas actividades como por exemplo as exercidas por pilotos de avião, maquinistas de comboio e mergulhadores não devem ser exercidas nas horas seguintes à dádiva.

11) Sei que já existem muitas pessoas que dão sangue. A minha dádiva irá fazer diferença?
É verdade que já existem muitas pessoas que dão sangue, mas a procura de sangue, de componentes e derivados não pára de aumentar, graças aos progressos da ciência médica e à crescente extensão dos benefícios de uma assistência que se pretende de melhor qualidade,   a um número cada vez maior de pessoas. As necessidades terapêuticas dos doentes exigem cada vez mais dadores, isto é, pessoas em boas condições de saúde e com hábitos de vida saudáveis, como você.

12) Onde posso dar sangue?
Muito facilmente: Em Aveiro pode proceder à sua dádiva no Posto Fixo da ADASCA, que funciona no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso, Lojas G/F, conforme o Mapa de agendamento no nosso site. A sua visita será sempre bem recebida e terá todas as informações que desejar. Se desejar pode solicitar o referido Mapa para o ano de 2016  através do e-mail: geral@adasca.pt ou consultar o nosso site www.adasca.pt

13) Não tenho muito tempo livre. Quanto tempo terei de dispender para dar sangue?
Todo o percurso da dádiva iniciando-se na inscrição, passando pela triagem clínica, colheita e terminando na refeição, demora cerca de 30 minutos. Se por um instante pensar no bem que faz com a sua dádiva de sangue, rapidamente concluirá que a falta de tempo não é uma boa razão: verá que não está tão ocupado como julga.

14) Poderei ser recusado como dador de sangue?
Sim. Poderá ficar suspenso por múltiplas razões. Por isso é que a triagem clínica se reveste de tanta importância pois aqui o médico, ao avaliar o seu estado geral de saúde, procura salvaguardar o seu bem-estar e o do receptor.

15) A dádiva de sangue é uma obrigação?
Ninguém é obrigado a dar sangue e ninguém deve ser pressionado a isso. A dádiva de sangue é um acto livre e voluntário de pessoas de bem, habituadas a pensar nos outros. Nas esqueça, no entanto, que muitas pessoas precisam do sangue que só você pode dar, porque é saudável!


16) Se algum dia precisar de sangue, ao recorrer a um serviço privado terei acesso ao sangue que necessitar?
Sim. Todos os cidadãos, independentemente das condições económicas e sociais em que se encontrem e da Instituição de saúde onde se encontrem hospitalizados, têm igual acesso à utilização terapêutica do sangue dos seus componentes e derivados. No entanto, cabe aos cidadãos, o dever social de contribuírem para as necessidades colectivas em sangue. Para que tudo funcione bem e sem riscos, o sangue deve estar à espera do doente e não o contrário.

17) Será que o meu sangue presta?
Uma amostra do seu sangue será analisada. Se for detectada alguma alteração ser-lhe-á dado conhecimento e informação sobre as medidas a tomar.

18) Causa-me transtorno deslocar-me para dar sangue. Haverá outra forma de poder contribuir com a minha dádiva?
Pode escolher o dia e a hora que mais lhe convier. Conforme foi referido acima em Aveiro pode efectuar a sua dádiva no Posto Fixo da ADASCA, localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso, onde se realizam 6/7 e 8 sessões por mês. O local dispõe de Parque subterrâneo gratuito, como ainda do parque em frente do dito mercado sem correr riscos de multas.
Com os exames prévios e a dádiva em si, o tempo despendido em média é de 30/40 minutos.

19) Poderei dar sangue apenas quando alguém próximo de mim precisar dele?
Sim. No entanto, lembre-se de que um dia pode precisar de sangue e será alguém desconhecido para si, que o ajudará. Em situações de catástrofe, geralmente, não falta o sangue. As carências reais, muitas vezes dramáticas, sentem-se no dia-a-dia dos serviços de sangue. Na verdade, algo está mal se é o doente que está à espera do sangue e não o sangue à espera do doente.

20) Poderei ausentar-me do meu local de trabalho para dar sangue?
Sim. Desde que lhe seja concedida autorização para o afastamento das suas actividades. Informe-se, junto da sua entidade patronal, sobre as respectivas condições.

NOTA: Artigo 7.º - Ausência das actividades profissionais
1 — O dador está autorizado a ausentar-se da sua actividade profissional pelo tempo necessário à dádiva de sangue, a Lei confere essa permissão, devendo o dador posteriormente fazer prova à entidade empregadora mediante a declaração que deve ser pedida no local onde se efectua a dádiva.

Diário da República, 1.ª série — N.º 165 — 27 de agosto de 2012, Lei n.º 37/2012 de 27 de Agosto, Estatuto do Dador de Sangue.

Fonte: site do IPS
Adaptado por Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
ONDE POSSO DOAR SANGUE EM AVEIRO ATÉ FINAL DO ANO DE 2015?
Telef: 234 095 331 (Sede) ou 964 470 432

Coordenadas GPS:
N 40.62659
W -8.65133
  Localização do Mercado Municipal de Santiago em Aveiro




Doador pai de 54 crianças em apenas dois anos


by Mira Online
Declan Rooney é um britânico que encontrou uma forma diferente de ajudar os outros. Criou um site onde oferece o seu esperma a casais homossexuais, mulheres solteiras, mulheres bissexuais e casais heterossexuais.
Oferece-se para ajudar mulheres de várias zonas do norte de Inglaterra, cobrando apenas aquilo que gastar em deslocações. Considera-se, assim, o dador de esperma mais bem-sucedido do Reino Unido.
Afirma não estar envergonhado pelo que faz e que, desta forma, ajuda mulheres a criar as suas próprias famílias, segundo noticia o jornal britânico "Daily Mail".Os seus serviços, também publicitados no Facebook e através de uma aplicação, já fizeram com que Rooney, em menos de dois anos, fosse pai de 17 rapazes e 14 raparigas. Diz ainda que existem, atualmente, 15 mulheres grávidas por causa das suas doações.
Por outro lado, Rooney garante pedir provas dos rendimentos a todas as mulheres, de forma a garantir que estas têm possibilidades de cuidar das crianças.
No site, conta que está disposto a ajudar tanto através de inseminação artificial como através dos métodos naturais. No entanto, afirma que nunca dormiu com ninguém que tinha o propósito de ajudar.
Sobre a eventual proximidade entre filhos do doador, Rooney desvaloriza o facto, dizendo que todas as mulheres têm conhecimento das outras.
Fonte Jn
Mira Online | Dezembro 8, 2015 às 8:36 am | Categorias: Internacionais 

Religiosas fazem-se passar por prostitutas para resgatar jovens


by Mira Online
Uma organização formada por 1100 religiosas está a trabalhar de uma forma muito especial em clubes de 80 países de forma a conseguir libertar mulheres vítimas de escravidão sexual. As mulheres têm-se infiltrado em bordéis com o objetivo de resgatar jovens prostitutas.
O grupo em causa conhecido por Talitha Kum, Rede Internacional da Vida Consagrada Contra o Tráfico Humano, quer estender a atividade a 140 países, segundo anuncia John Studzinski, o seu presidente, que é também banqueiro.
Na sua descrição, estas mulheres "não confiam em governos, corporações, nem nas polícias locais. Em alguns casos, nem no clero masculinos confiam. Trabalham em clubes onde ninguém sabe que elas estão".
Segundo informa a página da internet, a organização é financiada pelo governo dos Estados Unidos, nomeadamente pela Secretaria para o povo Refugiado e Migrante.
Studzinski lembrou que muitas dessas vítimas vivem em condições miseráveis e que são obrigadas a atender 12 clientes diariamente.
Outra das atividades da Talitha Kum é ajudar os pais de países pobres que "venderam" os seus filhos a recuperá-los
A exploração sexual afeta em todo o mundo 73 milhões de pessoas.
Fonte JN
Mira Online | Dezembro 8, 2015 às 8:48 am | Categorias: Internacionais 

CAMPANHA PARA ANGARIAÇÃO DE FUNDOS A FAVOR DA ADASCA

A ADASCA lançou há dias um repto aos amigos mais próximos da causa da dádiva de sangue, porque a necessidade de angariação de fundos assim nos leva a agir. Resultados: 60€.
Os meios financeiros atingiram o limite, mas, os apelos para ajudarmos surgem com frequência. Será que vamos limitar a nossa actividade a abrir a porta, e fechar a porta? Não quero acreditar... há sempre alguém em algures que compreende e valoriza a missão social desta associação.
Onde está a solidariedade activa? Convidamos as empresas a associar-se a esta causa no âmbito da responsabilização social empresarial. Os cerca de 3665 dadores associados da ADASCA não pagam cotas nem jóias, nem faz sentido que paguem, uma vez que já doam o melhor que possuem...
A vergonha de recorrer a este expediente também nos invade!!!... a necessidade impulsiona-nos a dar este passo...

Na semana anterior a esta postagem alguém me perguntava: "Afinal o que faz uma associação de dadores de sangue para que justifique uma iniciativa destas"? Eu fiquei perplexo a contemplar o rosto do interlocutor, apesar da lógica da sua observação. Por fim respondi da forma que considerei justa. Convidei a dita pessoa a assumir interinamente as funções de presidente por um período de uma semana para poder valorizar o que se significa presidir uma associação do género, sem apoios, sem dinheiro para pagar o telefone, e muitas das vezes gerir as incompreensões, a ingratidão.

Quem quiser apoiar esta associação mediante a colocação de uma das latas indicadas na imagem num local de acesso ao público, pode fazê-lo, para tanto basta contactar-nos.

Cordialmente, sou
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
Telef: 234 095 331 (Sede) UO 964 470 432