sexta-feira, 17 de junho de 2022

Alguma vez se questionou sobre qual o país menos habitado do mundo?

A Mongólia é o país menos povoado do mundo. Na verdade, a população de cavalos supera o número de habitantes no país.
Além de grande em termos geográficos, a Mongólia é um país rodeado apenas por terra e que faz fronteira com a Rússia, ao norte, e com a China, ao sul.
Quando falamos de tamanhos, a Mongólia pode não ser o maior país do mundo – apesar de passar essa impressão, uma vez que tem a menor densidade populacional do planeta.
Em algumas regiões, é possível passar dias sem ver ninguém. Se isso lhe agrada, com tantas paisagens de fazer cair o queixo – incluindo montanhas, planícies, pradarias e regiões desérticas – é bem provável que o país seja exatamente o tipo de destino que procura.

Sandra M. Pinto / Viagens & Resorts
Imagem: multinews

PJ da Guarda deteve homem de 31 anos suspeito de matar a avó em Seia

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 31 anos, que está “fortemente indiciado” pela prática do crime de homicídio qualificado da sua avó, uma mulher de 70 anos, no concelho de Seia.

A PJ referiu em comunicado hoje enviado à agência Lusa que o Departamento de Investigação Criminal da Guarda, com a colaboração da GNR de Seia, “identificou e deteve um homem fortemente indiciado pela prática de um crime de homicídio qualificado”, ocorrido na quarta-feira, na localidade de São Martinho, em Seia, no distrito da Guarda, que teve como vítima uma mulher de 70 anos, avó do suspeito.
“Os factos ocorreram num contexto de convivência familiar, caracterizado por persistentes desavenças familiares entre o autor e a vítima, proprietária da residência onde os factos ocorreram e onde o primeiro também residia, juntamente com uma irmã, após ter regressado recentemente da Suíça”, lê-se.
A fonte referiu que a morte “terá sido causada na sequência de mais uma discussão entre o autor e a vítima, que terá mesmo exigido o abandono da casa por parte do seu neto”.
“Nesse contexto, este, prevalecendo-se da sua superioridade física, agarrou a vítima pelo pescoço, estrangulando-a e fazendo-a tombar no chão, prosseguindo depois com sucessivos embates da cabeça desta contra o solo”.
De acordo com a nota da PJ, o suspeito terá solicitado assistência médica, via 112, “alegando, inicialmente, que o fez pela razão de ter encontrado a sua avó caída no chão e inanimada, mas acabando, mais tarde, por assumir ter sido ele o causador desse estado da vítima”.
Apesar de socorrida no local e depois transportada ao Hospital de Seia, “a vítima acabou por perecer, evidenciando claros sinais de agressão violenta”, adiantou a fonte.
O detido, desempregado, vai ser presente às competentes autoridades judiciárias, “tendo em vista o seu interrogatório judicial de arguido detido e a aplicação de adequadas medidas de coação”.
Madremedia/Lusa

Marcelo promulga Orçamento do Estado que “padece de limitações”

O Orçamento para 2022 acaba por ser um conjunto de intenções num quadro de evolução imprevisível", afirma o Presidente da República.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta sexta-feira o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O documento "padece de limitações evidentes, e, porventura, inevitáveis", refere o chefe de Estado, em comunicado publicado no site da Presidência da República.
"O Orçamento para 2022 acaba por ser um conjunto de intenções num quadro de evolução imprevisível, condenado a fazer uma ponte precária para outro Orçamento – o de 2023 – cuja elaboração já começou e que se espera já possa ser aplicado com mais certezas e menos interrogações sobre o fim da pandemia, o fim da guerra, os custos de uma e de outra na vida das Nações e das pessoas", sublinha a nota de Belém.
Marcelo Rebelo de Sousa enumera, em sete pontos, o que considera serem as "limitações" deste Orçamento do Estado, desde logo o facto de só entrar em vigor a meio do ano, mais concretamente no próximo mês de julho.
Por outro lado, o OE 2022 ainda "convive com um tempo de pandemia a converter-se em endemia", foi reelaborado e debatido em tempo de guerra na Ucrânia e "baseia-se num quadro económico em mudança e de contornos imprevisíveis", com prováveis impactos na inflação, investimento e crescimento da economia.
O Presidente da República argumenta que, apesar de tudo, "faz sentido promulgar e aplicar, o mais cedo possível, este Orçamento" e aponta quatro motivos.
  • "É preferível ter um quadro de referência, mesmo se tentativo e precário, ultimado há um mês, a manter o quadro anterior, ultimado há mais de seis meses".
  • " É preferível não sacrificar por mais tempo, pessoas e famílias que estão, desde janeiro, à espera de mesmo se pequenas, mas para elas importantes, medidas sociais".
  • "É preferível concentrar no Orçamento para 2023 – na sua preparação e debate – as matérias que estão ou possam estar em suspenso – desde a execução do Plano de Recuperação e Resiliência até a outros fundos europeus, à descentralização, à mais clara visão acerca dos custos da pandemia e da guerra e da sua duração".
  • "É preferível não ficar preso ao passado – regressando a uma discussão sobre o Orçamento para 2022, um Orçamento de ponte, para meio ano – atrasando mais um mês a sua aplicação, e olhar para o futuro e, sobre ele, debater abertamente a realidade possível e desejável".
  • Ricardo Vieira / RR

Covid-19. Menos mortes, casos e internamentos na última semana

A faixa etária com mais vítimas mortais na última semana foram os idosos com mais de 80 anos, com 186 mortes, seguido do grupo entre os 70 e 79 anos, com 56 óbitos.
Foram registadas menos mortes por Covid-19, casos e internamentos na semana entre os dias 7 e 13 de junho, avança o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Naquele período foram diagnosticados 114.410 casos de infeção pelo novo coronavírus, uma redução a rondar os 43 mil casos em comparação com a semana anterior.
Foi confirmada a morte de 256 pessoas com Covid-19, uma descida de 41 óbitos em relação ao período anterior, indica a DGS.
Portugal tem agora uma taxa de mortalidade de 25 óbitos por um milhão de habitantes, uma queda de 14%.
A faixa etária com mais vítimas mortais na última semana foram os idosos com mais de 80 anos, com 186 mortes, seguido do grupo entre os 70 e 79 anos, com 56 óbitos.
Na semana entre 7 e 13 de junho, estavam internados nos hospitais nacionais, no conjunto de enfermarias e unidades de cuidados intensivos, 1.896 doentes com Covid-19, menos 95 pacientes.
Analisando apenas os cuidados intensivos, havia menos dez internados, num total de 98 doentes mais graves.
A taxa de incidência desceu 28%, para 1.111 casos por 100 mil habitantes. O valor do índice de transmissibilidade (Rt) não foi divulgado pela DGS.
A região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) foi a que registou mais casos na última semana, com mais de 50 novas infeções. Em LVT morreram 79 pessoas com Covid-19.
O Norte registou mais de 30 mil casos e 75 mortes, o Centro 15.773 infeções e 63 óbitos, o Alentejo 4.341 casos e 17 mortes e o Algarve 4.523 infeções e 11 óbitos.
Nas regiões autónomas, a Madeira registou 4.121 casos e oito mortes e os Açores 4.571 infeções e três óbitos.
 
Fonte: Renascença

Eurovisão 2023 deverá realizar-se no Reino Unido

 
Em comunicado, a organização da Eurovisão lamenta que a Ucrânia, o país vencedor, não acolha a próxima edição do festival e diz que encetou negociações com a BBC para que o Reino Unido, país que ficou em segundo lugar, possa receber o eurofestival.
É já uma tradição que o país vencedor receba o festival no ano seguinte, no entanto este deve garantir que "certos critérios", como a "viabilidade da realização do evento e a segurança de todas as partes interessadas, incluindo o público", sejam assegurados.
Em comunicado, a União Europeia de Radiodifusão (EBU) lamenta que a Ucrânia não possa receber o festival pela terceira vez (depois de o ter feito em 2005 e 2016).
"Dadas as circunstâncias atuais, as garantias de segurança e operacionais exigidas para uma emissora acolher, organizar e produzir o Festival Eurovisão da Canção ao abrigo das Regras do ESC [Eurovision Song Contest] não podem ser preenchidas pela UA:PBC [emissora ucraniana)".
"Como resultado desta decisão, de acordo com as regras e para garantir a continuidade do evento, a EBU iniciará agora as conversações com a BBC, vice-campeã deste ano, para potencialmente sediar o Eurovision Song Contest 2023 no Reino Unido", acrescentam.
Na edição deste ano, a Ucrânia venceu, pela terceira vez, com "Stefania", pela Kalush Orchestra, enquanto Portugal, a cargo de Maro, com "Saudade, saudade", ficou em nono lugar.
A vitória da Ucrânia deveu-se essencialmente à votação popular, não tendo o Reino Unido, representado pelo cantor Sam Ryder, que venceu na votação dos júris nacionais, conseguido ultrapassar os 631 votos da Ucrânia, 439 deles dados pela votação popular.
Recorde-se que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tinha assegurado que o país receberia o evento.
"A nossa coragem impressiona o mundo, a nossa música conquista a Europa! No próximo ano, a Ucrânia será a anfitriã da Eurovisão. Pela terceira vez na história. E acredito que não será a última vez", escreveu o presidente ucraniano numa publicação no Instagram à data.
"Faremos o nosso melhor para um dia receber os participantes e convidados da Eurovisão na cidade ucraniana de Mariupol. Livre, pacífica, reconstruída!", acrescentou.

Fonte: MadreMedia
Foto: Sapo24

Guerra na Ucrânia: Governo russo diz ter matado 19 mercenários que partiram de Portugal

Países com mais vítimas, segundo Moscovo, são Polónia, Estados Unidos, Canadá e Geórgia.
O Ministério da Defessa russo reivindicou esta sexta-feira que cerca de 7.000 “mercenários estrangeiros” provenientes de 64 países chegaram à Ucrânia desde o início do conflito, a 24 de fevereiro, e quase 2.000 terão sido mortos pelas forças russas.
As nossas listas, de 17 de junho, incluem mercenários e especialistas em armas de um total de 64 países. Desde o início da operação militar especial, 6.956 chegaram à Ucrânia, 1.956 já foram eliminados e 1.779 saíram” do país, referiu o Ministério da Defesa russo num comunicado divulgado esta sexta-feira.
O Governo russo acrescenta que a Polónia é o “líder absoluto” entre os países europeus em termos de combatentes (1.831) que chegaram à Ucrânia, seguido pela Roménia e Reino Unido. Esta declaração foi acompanhada por uma tabela do número de combatentes estrangeiros, classificando-os por nacionalidades na chegada à Ucrânia e as perdas registadas, segundo o Exército russo.
Os países com mais vítimas, segundo Moscovo, são Polónia (378 mortos), Estados Unidos (214), Canadá (162) e Geórgia (120). Portugal também consta na lista: dos 103 mercenários que partiram de Portugal, 19 terão sido mortos, 16 terão já saído da Ucrânia e 68 permanecem no território.
Desde o início da invasão de Moscovo na Ucrânia em 24 de fevereiro, milhares de voluntários estrangeiros, principalmente europeus, viajaram para este país para ajudar as forças em Kiev. A Rússia apresenta esses combatentes como “mercenários”, um termo pejorativo que sugere que estes são motivados pelo dinheiro.
Os separatistas pró-Rússia condenaram três destes combatentes à morte, dois britânicos e um marroquino.
Por seu lado, a Ucrânia e os seus aliados ocidentais sublinham que se há mercenários, estes estão do lado russo, com particular a presença de elementos do grupo Wagner, cujos integrantes foram deslocados da Síria para a Líbia, via Mali.

SIC Notícias/Lusa

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DO PROFESSOR MANUEL RAMOS, ANTIGO VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE SILVES

A Câmara Municipal de Silves manifesta o seu profundo pesar pela morte de Manuel Francisco Castelo Ramos, em 16 de junho do corrente, e aos 64 anos de idade.

Manuel Ramos era Professor do Quadro na EB 2,3 Garcia Domingues, em Silves. Historiador e mestre em História de Arte, com produção científica dispersa por revistas, atas de congressos e outras publicações. Homem de cultura e fortemente embrenhado na defesa, salvaguarda e valorização do património histórico-cultural de Silves, exerceu o cargo de diretor do Museu da Cortiça da antiga Fábrica do Inglês. Foi o principal dinamizador e obreiro da sua criação, conseguindo o prémio Luigi Micheletti para melhor museu industrial europeu no ano de 2001. Colaborava com a autarquia para que o empreendimento da Fábrica do Inglês fosse classificado pela Direcção-Geral do Património Cultural como imóvel de Interesse Público, assim como no âmbito do projeto da sua reabilitação e recuperação.

Vereador Não Permanente da Câmara Municipal de Silves no mandato autárquico 2006-2009, eleito nas Listas da Coligação Democrática Unitária (CDU), destacou-se pela sua intervenção altamente qualificada na defesa intransigente das políticas públicas, da coesão territorial e social, do desenvolvimento do concelho e do interesse público local.

Tendo servido a população deste concelho enquanto Vereador da Câmara Municipal de Silves, o Professor Manuel Ramos deixa memórias e atos que perpetuarão a sua figura e o seu exemplo junto da população e dos órgãos da administração local.

À família, nomeadamente à esposa, aos filhos, restante família e amigos, o Município de Silves deixa as mais sentidas condolências.

Proença-a-Nova | Festa do Município destacou Desporto e Aventura durante três dias

Celebrar o Ano do Desporto e da Aventura foi a intenção da Câmara Municipal de Proença-a-Nova na realização da edição da Festa do Município’ 2022. Ao longo dos três dias de Festa no Parque Urbano Comendador João Martins, além da tradicional animação musical, registaram-se ainda as mais variadas atividades desportivas, com principal destaque para a “Aldeia do Desporto”, que aglomerou iniciativas de diferentes Associações e entidades no decorrer destes dias.

João Manso, vice-presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, realça que a dinâmica criada durante a festa “surgiu do trabalho do Grupo de Desporto do Município em conjunto com as Associações das mais variadas áreas desportivas. Todas aquelas que de alguma forma estão envolvidas no desporto estiveram aqui representadas, logo só podemos encarar tudo isto como um resultado positivo”. Quanto à participação das Associações na Festa do Município, prossegue afirmando: “gostamos que as Associações participem nas Festas e nos ajudem, na mesma medida em que nós as apoiamos. É preciso ressalvar que as festas são do Município, não só de Proença-a-Nova, mas sim de todas as freguesias e de todas as localidades, todos podem estar representados. Este ano, apesar de haver menor representatividade, conseguimos ter boa qualidade de participações”.

As elevadas temperaturas que se fizeram sentir não afastaram o público, que participou nas atividades propostas, entre elas: a Masterclass de Ginástica Sénior, atividades de Escalada, Slide, camas elásticas, Skate Park, Passeio de Motas, as iniciativas da Escola de Ténis de Proença-a-Nova, do Núcleo de Juventude, de “Os Pênêvês”, do Clube de Caçadores do Concelho de Proença-a-Nova, da Associação de Basquetebol Albicastrense, Federação Portuguesa de Teqball, bem como para as demonstrações de Ballet e Hip-Hop da Casa de Benfica de Proença-a-Nova, o espetáculo “Rock Vibes”, da Good Vibes Yoga e ainda a atuação do Albigym. Contudo, nem só de desporto se fez a Festa do Município, com a animação musical a ficar a cargo dos artistas “I love baile funk”, José Cid e Rodrigo Lourenço, acompanhado numa fase inicial pelo Grupo Coral de Proença-a-Nova, foram os artistas cabeças de cartaz de cada um dos três dias da Festa, que contaram com bastante público para assistir aos respetivos concertos.

Destaque ainda para a participação de quatro associações que participaram enquanto restaurantes: a Associação Desportiva, Recreativa e Cultural das Corgas, a Associação de Amigos da Herdade, a Liga de Amigos da Relva da Loiça e a Casa do Benfica de Proença-a-Nova, bem como para a participação dos alunos dos Cursos Profissionais da Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca. Na área expositiva estiveram também presentes 20 entidades e associações.

Houve ainda espaço para arruadas com bandas, grupos de concertinas e animação circense, para deleite dos visitantes, incluindo uma viagem pela “Amálgama de Aromas”, uma iniciativa Beira Baixa Cultural 2.0, cofinanciada no âmbito do Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia, promovido pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa. Este momento contou ainda com a presença dos alunos do programa Bio-Aromas LIIS, que participaram ativamente na realização e construção da peça.

Porto de Mós sobe 55 lugares no Ranking de melhor Município para Visitar

A Consultora Internacional especializada em Place Branding e Placemaking publicou os seus rankings de 2022, referente aos melhores municípios do país para fazer negócios, para visitar e para viver.
 
No Ranking Geral o Município de Porto de Mós subiu 32 lugares, passando para a posição 135 a nível nacional, mas o grande destaque vai para a subida no Ranking “Visitar” com uma melhoria de 55 posições, em relação ao ano anterior.
 
No qu diz respeito ao ranking “Negócios”, o município subiu 35 posições a nível nacional, bem como no ranking “Viver”, onde a autarquia ascendeu 7 lugares.
 
Estes rankings são baseados em dados estatísticos reais, nomeadamente, de ordem económica, turística e social, mas também em estudos de opinião especializados para detetar as tendências da população, e ainda no desempenho online, por parte das estratégias de comunicação associadas a múltiplas plataformas digitais.
 
Este reconhecimento comprova que a opção estratégica implementada nos últimos anos tem tido resultados positivos e permitiu, não apenas melhorar os diversos números associados à dinâmica dos diferentes setores de atividade do concelho, mas também o impacto que a estratégia provoca na sensibilidade das população ao longo do tempo, tendo sempre como definição última o bem-estar dos cidadãos e a melhoria da qualidade de vida.
 
 
 
Patrícia Alves

Rota da Mamoa envolve cerca de 300 ciclistas. Condicionamentos de trânsito durante o fim de semana

 

Após um interregno de dois anos, devido à pandemia, a X edição da Rota da Mamoa está agendada para o próximo domingo, dia 19 de junho, pelas 09h30, com partida e chegada no Cais da Fonte Nova, junto ao Centro Congressos de Aveiro.
A Rota da Mamoa é uma organização dos “Agarrados ao BTT Clube” em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro. A prova terá dois percursos: uma maratona com 60 km, de dificuldade média e uma meia-maratona de 40 km de dificuldade baixa. Para percorrerem os dois percursos estão inscritos cerca de 300 participantes.
Como referido no início do texto, uma das novidades deste ano é a partida e chegada comum, no Cais da Fonte Nova, permitindo aos participantes usufruírem da bela paisagem proporcionada pelo Canal Central da Ria de Aveiro e percorrerem a zona urbana, antes de entrarem nos trilhos únicos do Município.

Condicionamentos de trânsito
A Rua do Cais da Fonte Nova estará com o trânsito interdito entre as 14h00 do dia 18 de junho, sábado e as 17h00 do dia 19 de junho, domingo.
No dia da prova, 19 de junho, ocorrerão ainda alguns constrangimentos do trânsito nos seguintes arruamentos: Avenida Central, Av. Eng. Adelino Amaro da Costa, Rotunda da Forca, Rotunda do Parque de Exposições, Av. Dom Manuel de Almeida Trindade, Rua São Brás e Rua dos Campinos.

CAMPO DE FÉRIAS 2022: CLUBE DE VERÃO
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) realiza, uma vez mais, o Campo de Férias “Clube de Verão”, de 4 a 29 de julho, das 8h00 às 18h00, na Escola Básica da Vera Cruz com a dinamização de diferentes iniciativas.
As inscrições, limitadas a 100 participantes p/ semana, estão abertas de 20 a 22 de junho e devem ser formuladas via Plataforma SIGA. Podem ainda ser consultadas das normas de participação no site da CMA.

Atividades desportivas e saídas ao exterior
Destinado a crianças dos 6 aos 16 anos de idade, o “Clube de Verão” irá, atividades desportivas, ambientais e de cultura. Vai haver ainda visitas de estudo, idas à praia e passeios na Natureza, sempre com o objetivo de proporcionar a ocupação saudável dos tempos livres no período de férias.
Mais informações através dos números de telefone 234 406 457/ 234 406 453 ou email educacao@cm-aveiro.pt .



PJ detém homem de 26 anos suspeito de abusos sexuais e violação de menor em Aljustrel

Um homem, de 26 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ), em Aljustrel (Beja), por estar fortemente indiciado da prática de “vários crimes de atos sexuais com adolescentes e violação”, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a PJ revelou que o homem foi identificado e detido, na quarta-feira, através da Diretoria do Sul desta polícia, por haver “fortes indícios” da prática daqueles crimes, “cometidos sobre uma menor, atualmente com 15 anos”.
O inquérito é dirigido pelos Serviços do Ministério Público de Ourique, também no distrito de Beja, e a detenção foi efetuada em Aljustrel, acrescentou à agência Lusa fonte da PJ.
Os abusos sexuais aconteceram “em períodos distintos, iniciando-se os primeiros atos sexuais de relevo no ano de 2021, ocasião em que a menor possuía apenas 14 anos de idade”, disse a polícia de investigação criminal.
As agressões sexuais propalaram-se até ao início de 2022, tendo apenas cessado após a intervenção do progenitor da menor e respetiva denúncia” à PJ, pode ler-se no comunicado.
Segundo a PJ, a intervenção aconteceu após conhecimento de que “os sentimentos de revolta, desespero e solidão, manifestados pela menor, se encontravam relacionados com os maus tratos psíquicos e várias agressões sexuais de que era vítima”.
O homem recorria alegadamente “a ameaças, que proferia pessoalmente e através das redes sociais, para constranger a menor à prática de atos sexuais”, divulgou também a Judiciária.
Na sequência da investigação policial, que foi “de imediato desencadeada”, a PJ recolheu “vários elementos de prova que culminaram na detenção do suspeito”.
O detido, desempregado e já referenciado pela prática de crimes de outra natureza, vai ser presente às autoridades judiciárias competentes para interrogatório e aplicação das medidas de coação.

Madremedia

Homem com pulseira eletrónica por violência doméstica em Oliveira do Hospital

O Comando Territorial de Coimbra, através do Posto de Oliveira do Hospital, no dia 14 de junho, deteve um homem de 56 anos por violência doméstica, naquele concelho.

No seguimento de uma investigação por violência doméstica, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que permitiram apurar que o agressor, exerceu violência física e ameaças reiteradas, sobre a sua esposa de 35 anos. As diligências policiais culminaram no cumprimento de um mandado de detenção, tendo sido o arguido detido e presente a primeiro interrogatório no Juízo de Instrução Criminal de Coimbraonde lhe foi decretada a medida de coação de proibição de contactos com a vítima, direta ou indiretamente, por qualquer meio, proibição de se aproximar da vítima, controlado por pulseira eletrónica e apresentações semanais em posto policial.
A violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva. Se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica participe:

· No Portal Queixa Eletrónica, em queixaselectronicas.mai.gov.pt;
·Via telefónica, através do número de telefone: 112;
· No Posto da GNR mais próximo à sua área de residência, tendo os nossos contactos sempre à mão em www.gnr.pt/contactos.aspx;
· Na aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em http://www.112.pt/Paginas/Home.aspx;
· Na aplicação SMS Segurança, direcionada a pessoas surdas em www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca.

Tem carro a gasóleo? Não espere por segunda-feira para abastecer

Vêm aí boas e más notícias para os condutores portugueses. Os preços dos combustíveis vão seguir direções opostas na próxima semana: Segundo fonte do sector contactada pela Multinews, nas principais petrolíferas nacionais, “a orientação será para uma descida do preço da gasolina em até 4 cêntimos por litro. Em sentido inverso, o gasóleo deverá ficar 6 cêntimos mais caro.”
Os postos de marca própria – que normalmente funcionam junto aos hipermercados – seguem a tendência e reportam “uma descida de 0,0418 euros na gasolina e uma subida de 0,0514 euros no gasóleo”, adiantou outra  fonte.
Falta agora saber quais serão os cálculos do Ministério das Finanças no que diz respeito ao mecanismo semanal que ajusta o valor do ISP. Os dados costumam ser reportados ao final do dia.
Desde o início do ano, o preço da gasolina já subiu 19 vezes e desceu apenas cinco, mostra a DGEG. No que diz respeito ao gasóleo, houve 17 subidas e seis descidas desde janeiro. Neste período, o preço do gasóleo valorizou 50 cêntimos por litro enquanto que o da gasolina ficou 54 cêntimos mais caro.
Isto quer dizer que encher um depósito de 60 litros de gasóleo custa mais 32 euros do que em janeiro. Já para atestar um depósito de gasolina são precisos mais 30 euros do que na primeira semana do ano.
Na próxima segunda-feira, e tendo em conta a subida anunciada, a fatura para atestar um depósito de 60 litros de gasóleo vai ficar cerca de quatro euros mais cara. Já para encher um depósito a gasolina vai gastar menos 2,5 euros.
Os dados da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) mostram que o preço médio do litro do gasóleo simples em Portugal custa atualmente 2,040 euros por litro, enquanto que o da gasolina simples 95 vale 2,169 euros. O mais recente boletim sobre combustíveis da Comissão Europeia indica que Portugal tem a sexta gasolina 95 mais cara dos 27 países da União Europeia. Já o gasóleo ocupa a 15ª posição do ranking europeu.

Rita Paz/Multinews

Silves | INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 20 DE JUNHO NO MONTE SÃO JOSÉ, LADEIRA DA BERNARDA, BARROCAL, JOINAL, CARRASQUEIRA, CALVOS E MONTE BRANCO NA FREGUESIA DE SB MESSINES ENTRE AS 09H00 E AS 17H00

A Câmara Municipal de Silves informa que, devido à necessidade de execução de trabalhos na rede de abastecimento de água no âmbito da empreitada de “Substituição de Condutas Localizadas na Ladeira da Bernarda - EN264”, o fornecimento de água será interrompido no Monte São José, Ladeira da Bernarda, Barrocal, Joinal, Carrasqueira, Calvos e Monte Branco na Freguesia de São Bartolomeu de Messines, entre as 09h00 e as 17h00.
 
Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.
 
Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.

Silves | INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 20 DE JUNHO NA RUA DO CEMITÉRIO, RUA DA PORTA DA AZÓIA, RUA DA MISERICÓRDIA, RUA DOM AFONSO III E CASTELO DE SILVES NA FREGUESIA DE SILVES ENTRE AS 09H00 e AS 14H00

 
A Câmara Municipal de Silves informa que, devido à necessidade de execução de trabalhos na rede de abastecimento de água no âmbito da empreitada de “Empreitada de Valorização e Beneficiação da Rua Atrás dos Muros”, o fornecimento de água será interrompido na Rua do Cemitério, Rua da Porta da Azóia, Rua da Misericórdia, Rua Dom Afonso III e Castelo de Silves na Freguesia de Silves, entre as 09h00 e as 14h00.
Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.
Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.

Silves | PROJETO DE ANIMAÇÃO COMUNITÁRIA “VEM BATER À MINHA PORTA” VISITOU A D. MARIA SILVA SANTOS

O Município de Silves, através do seu projeto de animação comunitária “Vem bater à minha porta,” foi até Armação de Pêra, bater à porta da D. Maria Silvas Santos, para uma tarde de partilha de memórias e de rotinas diárias.
 
Os temas abordados foram bastantes diversificados, e de referir que nesta visita, o projeto foi acompanhado pelo Jornal Sul Informação, que fez uma reportagem sobre o mesmo.
 
O projeto vai continuar a bater à porta da população mais idosa do concelho.

Rede de Apoio à Vítima do Douro,Tâmega e Sousa. CASTELO DE PAIVA VAI ACOLHER 1º SEMINÁRIO INTERMUNICIPAL

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) realiza, no próximo dia 22 de Junho, o seu I Seminário Intermunicipal subordinado à temática da violência doméstica e promovido no âmbito da Unidas – Rede Intermunicipal de Apoio à Vítima do Douro, Tâmega e Sousa.
 
O I Seminário, com o tema “Vítimas e Agressores: as duas faces da mesma moeda”, vai decorrer no dia  de 22 Junho, entre as 09h00 e as 17h, em Castelo de Paiva, em formato presencial e on-line, contando a abertura com a participação da Secretária de Estado da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues, e o encerramento com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, José Rocha, e do Vice-Presidente da Comissão de Cidadania e de Igualdade de Género, Manuel Albano.

Este I Seminário Intermunicipal é especialmente dirigido aos membros das redes especializadas municipais que integram a Rede UNIDAS – Rede Intermunicipal de Apoio à Vítima do Douro, Tâmega e Sousa bem como todos os técnicos que trabalham com vítimas e agressores de violência doméstica.

Neste seminário procurar-se-á debater a intervenção no quadro da violência doméstica de uma forma holística, analisando as duas perspectivas do fenómeno – vítima e agressor, e reflectir sobre as estratégias de prevenção aplicadas, bem como sobre o tipo de intervenção adoptada e a eficácia da mesma na prevenção e mitigação deste fenómeno.

As intervenções vão ser distribuídas pelos temas em debate, nomeadamente a Territorialização das Políticas Públicas no Combate à Violência contra as Mulheres e Violência Doméstica; Fenómeno da Violência Doméstica : perspectiva da vítima e do agressor; a Caracterização da Violência Doméstica no Douro, Tâmega e Sousa : compreender para intervir; Politicas de Intervenção no Combate à Violência Doméstica : respostas e desafios na intervenção com vítimas e agressores.

 A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia até dia 20 de Junho, através desta ligação:

O I Seminário da Unidas – Rede Intermunicipal de Apoio à Vítima do Douro, Tâmega e Sousa é promovido pela CIM do Tâmega e Sousa, sendo cofinanciado pelo POISE – Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, Portugal 2020 e União Europeia, através do FSE – Fundo Social Europeu.
 
Carlos Oliveira

Trânsito condicionado na Rotunda das Portas Verdes

 A Câmara Municipal da Marinha Grande informa que, devido à realização de trabalhos inerentes à “Requalificação da Adutora/Distribuidora Picotes-Marinha Grande”, a partir do dia 20 de junho e com duração prevista de 2 semanas, será condicionado o trânsito na Rotunda das Portas Verdes.
 
O trânsito proveniente da Rua de São Pedro utilizará o itinerário de desvio através da Rua das Portas Verdes, em direção à Rua Dr. José Henriques Vareda.
 
Durante o decorrer desta intervenção ficará assegurado o acesso aos moradores e serviços.
 
No fim de semana a circulação rodoviária retomará a normalidade.
 
O Município da Marinha Grande está empenhado em encontrar soluções que permitam minimizar todos os constrangimentos durante a fase da obra.


Gestão da água no regadio do Vale do Lis em foco. 21 de junho | Sede da Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Lis (Monte Real)

 “Gestão da água no regadio do Vale do Lis: Desafios da modernização” é o tema do seminário que tem lugar no próximo dia 21 de junho, das 10h00 às 17h30, na sede da Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Lis, em Monte Real. A organização do evento é da responsabilidade do Grupo Operacional para a Gestão da Água no Vale do Lis, que o Politécnico de Coimbra através da sua Escola Superior Agrária lidera, da Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Lis (ARBVL) e da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR).
O evento, cujo objetivo é dar a conhecer os principais resultados do Grupo Operacional para a gestão da água no Vale do Lis, apresentar as obras de modernização a cargo da DGADR e apresentar elementos de suporte ao futuro da gestão do regadio, contará com a presença do Secretário de Estado da Agricultura, Rui Martinho, do Diretor Geral da DGADR, Rogério Ferreira, e a intervenção do professor da ESAC e investigador responsável do IPC pelo Grupo Operacional, José Manuel Gonçalves.
O seminário é aberto ao público, em especial a todos os interessados no desenvolvimento rural e na modernização do regadio. As inscrições devem ser efetuadas através do e-mail arbvlis@sapo.pt.
 

Cantanhede Ladies Open regressa aos courts do Clube Escola de Ténis. Prova reúne as melhores tenistas nacionais e internacionais

O Cantanhede Ladies Open, uma das mais prestigiadas provas do calendário nacional, está de regresso, após dois anos de paragem por força da pandemia da Covid-19.
Com um prize money que nesta 11.ª edição chega aos 25 mil dólares, o torneio decorre até ao próximo dia 26 e conta com a presença das melhores tenistas nacionais e internacionais.
O Cantanhede Ladies Open foi apresentado nas instalações do Clube Escola de Ténis, numa sessão que contou com a presença de Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede.
Na sua intervenção, a autarca começou por enaltecer a direção do Clube “pelo esforço que fez no sentido de retomar a organização da prova em moldes que fazem jus ao estatuto que ela adquiriu no circuito tenístico nacional e, também, no internacional”.

O Cantanhede Ladies Open é, entre muitos e variados outros aspetos, um bom motivo para visitar Cantanhede, pelo seu nível competitivo e também pelo ambiente muito acolhedor em que é disputado”, destacou, garantindo que da parte do Município será dada continuidade à política de fomento desportivo “que contempla a atribuição de subsídios às associações, sem esquecer o investimento na valorização das condições em que decorre a prática desportiva em várias modalidades”.
Pedro Silva, presidente do Clube Escola de Ténis enfatizou também a importância do apoio da autarquia cantanhedense ao torneio, o que permitiu aumentar o prize money.
Já Raquel Ribeiro, diretora do Cantanhede Ladies Open, anunciou a atribuição de dois wild cards a atletas da região – Abril Neto e Matilde Agra – e adiantou que o padrinho do torneio é o tenista português Frederico Gil.
Pelos courts do Clube Escola de Ténis vão passar tenistas de diversos países, encabeçando a lista de inscritas a tenista russa Vitalia Diatchenko, atualmente no 113.º lugar do ranking mundial.
Destaque ainda para Lulu Sun, que já provou o seu valor no nosso país ao triunfar num torneio ITF W25 em Oeiras, no ano passado. A jogadora que nasceu na Nova Zelândia, mas que se naturalizou suíça em 2015, ocupa atualmente o lugar 274.ª WTA e foi finalista do Open da Austrália júnior de pares, em 2018.
Referência também para a espanhola Yvonne Cavalle-Reimers, experiente tenista maiorquina que conta com sete títulos na sua carreira, o último dos quais conquistado este ano, em casa (Manacor).

PROGRAMA OFICIAL

17 de junho – 10h00 até 18h00 – Treinos das Atletas
18 de junho – 16h00 até 18h00 – Sign in Draw
19 de junho – 10h00 – Qualifying: Singulares e Pares
20 de junho – 10h00 – Qualifying: Singulares e Pares
21 de junho – 10h00 – Quadro Principal: Singulares 1ª Ronda e 14h00 – Quadro Principal: Pares 1ª Ronda
22 de junho – 10h00 – Quadro Principal: Singulares 1ª Ronda e 14h00 – Quadro Principal: Pares 1ª Ronda (continuação)
22 de junho – 19h00 – Sunset
23 de junho – 10h00 – Quadro Principal: Singulares 2ª Ronda e 14h00 – Quadro Principal: Pares 2ª Ronda
24 de junho – 11h00 – Quadro Principal: ¼ final Singulares e 14h00 – Quadro Principal: ½ final Pares
25 de junho – 10h30 e 14h30 – Quadro Principal: ½ finais Singulares e 16h30 – Quadro Principal: Final Pares
26 de junho – 15h30 – Quadro Principal: Final Singulares, Cerimónia de encerramento e Cantanhede de Honra


Aveiro | Café de Ciência sobre segurança no uso de medicamentos


Na próxima terça-feira, 21 de junho, às 15h00, acontece online mais uma conversa do ciclo de Cafés de Ciência “Comunidades Saudáveis”. Maria Teresa Herdeiro, investigadora do Instituto de Biomedicina (iBiMED) e docente do Departamento de Ciências Médicas da Universidade de Aveiro, é a convidada desta conversa sobre segurança no uso de medicamentos.
 
Os medicamentos são muito importantes para o tratamento e prevenção de doenças e sintomas associados, no entanto, quando não usados de forma segura podem ser prejudiciais. Todos temos um papel importante na identificação de possíveis suspeitas de reações adversas aos medicamentos, e todos podemos contribuir para melhorar a segurança dos mesmos.
 

A este propósito, a investigadora Maria Teresa Herdeiro irá abordar esta importante questão da segurança no uso de medicamentos e informar como todos podemos contribuir para o sistema de farmacovigilância.
 
Esta conversa acontece em formato online e tem participação livre. Mais informações disponíveis aqui
 
Esta é uma iniciativa da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, da Escola Superior de Saúde e do Departamento de Ciências Médicas da Universidade de Aveiro, no âmbito do projeto "Comunidades Saudáveis", financiado pela Ciência Viva.

Regularidade histórica no território paivense. RALLY ACP CLÁSSICOS NORTE AMANHÃ EM CASTELO DE PAIVA

Este anoRally ACP Clássicos vai levar muitas máquinas de sonho a acelerarem as rotações por terras do Norte. Ao trajecto delineado pela organização, juntam-se cenários de grande beleza, tão característicos das zonas do Douro e privilegiando o município de concelho Castelo de Paiva. Dois territórios que inspiram pela sua natureza, história e tradições.

Com partida do Porto, no dia 18 de Junho, o Rally ACP Clássicos Norte vai arrancar pelas 10h00, para cumprir uma extensão de cerca de 150 kms, percorrendo algumas zonas de estradas ideais para este desporto automóvel, tanto a norte como a sul do Douro. Esta prova emblemática do ACP vai disputar-se entre a zona do Douro e Castelo de Paiva.

Esta prova tem como característica principal o ritmo em que decorre, tendo no entanto, uma componente desportiva acessível a quem se pretende iniciar nestas provas de regularidade histórica, sendo que são admitidas várias categorias, veículos desde Janeiro de 1946 até Dezembro de 2000 ( futuros clássicos ), sendo que, esta prova conta para o ACP Clássicos CUP e aceita inscrição de Futuros-Clássicos (viaturas fabricadas entre 1991 e 2000) desde que certificadas pelo ACP Clássicos.


O percurso definido pela organização para esta prova de clássicos, contempla uma descida desde Canelas (Penafiel) pela EM617 em direcção à EN108, em direcção a Entre-os Rios, depois da travessia do Rio Douro, seguindo pela EN224 e EN222 até Castelo de Paiva, passando por fora da zona central da vila, de modo a seguir pela EN224 em direcção a Arouca.


Vão existir, na passagem pelo território, algumas zonas de regularidade, como sejam a descida de Canelas para a EN108, na EN224 entre Castelo de Paiva e Real, com inicio após a nova Rotunda do Côto, em Sobrado, e na EN224 e EM503 entre Real e Pejão.


Em termos de horários para esta prova do Rally ACP Clássicos Norte, teremos amanhã o troço antes de Entre-os-Rios a partir das 11:29, o troço após Castelo de Paiva a partir das 11:53 e o troço após Real a partir das 11:59.


Uma excelente oportunidade de ver, neste rally de regularidade histórica, carros de sonho pelas estradas do concelho,  num evento realizado com o objectivo de promover o automóvel antigo e esta zona da região Norte como destino turístico, aliada à tradição do desporto automóvel.

 

Carlos Oliveira


Trabalhadores dos CTT em greve por aumentos salariais

Os trabalhadores dos CTT vão estar em greve esta sexta-feira, reivindicando melhores condições laborais, nomeadamente o aumento dos salários, com um dos sindicatos representativos a lamentar que a empresa se recuse a negociar.

“A empresa não quer dialogar com os trabalhadores e com os sindicatos. Fez um ato de gestão. Sabemos dos lucros e da sua distribuição. Há pessoas, ao fim de 12 anos, ainda a receber o salário mínimo”, afirmou o secretário-geral do Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (SINDETELCO), José Arsénio, em declarações à Lusa.
A estrutura sindical, afeta à UGT, lamentou ainda a perda da qualidade do serviço, o que defendeu não ser culpa dos carteiros, embora haja registo de agressões contra estes profissionais.
José Arsénio referiu que a empresa tem dito que os padrões da concessão não estão bem, vincando que “quem mete a concessão a concurso é que mete as condições”.
Assim, sublinhou que o “Governo não fez um bom serviço à população”, acrescentando que o texto da concessão ainda não é conhecido.
“A situação preocupa-nos bastante porque mete em causa o serviço da empresa. O serviço postal universal representa 50% do valor financeiro do grupo”, indicou.
Os trabalhadores afirmam também estar indignados com um aumento de 7,50 euros, “através da aplicação de um ato de gestão”, sem negociar com os sindicatos.
Por outro lado, não querem fazer horas extraordinárias, que não são remuneradas, e apelam para a revisão dos valores do abono para falhas.
“A UGT tem como princípio o diálogo social e a concertação. Quando tal não é possível, a greve é o único caminho possível para salvaguardar os interesses dos trabalhadores e da população”, concluiu o secretário-geral do SINDETELCO.
Num comunicado hoje divulgado, a Associação Nacional de Responsáveis de Distribuição (ANRED) considerou que esta greve “não resolve qualquer problema, prejudica os portugueses e é oportunista, uma vez que foi convocada para um dia após o feriado nacional e antes do início de um fim de semana”.
A associação notou que, apesar do “continuado contexto de dificuldades”, algumas organizações decidiram convocar a greve geral por discordarem do aumento de 7,50 euros.
Perante o contexto em causa e a “forte quebra” na atividade da empresa, a ANRED disse que os ajustes salariais têm que ser coerentes e efetuados “de forma ponderada”, vincando que a greve é “inoportuna e em nada contribui para os interesses dos trabalhadores”.
A associação assegurou que quer salários justos para os trabalhadores, ressalvando que também defende que isso seja feito de maneira a preservar os postos de trabalho e a sustentabilidade da empresa.
“A ANRED entende que esta greve apenas vai contribuir para a deterioração do serviço postal e da qual qualidade, em nada contribuindo para a preservação dos postos de trabalho e para a sustentabilidade da empresa”, apontou, pedindo a todos os trabalhadores “que digam não a esta greve”.

Madremedia

Incêndios de Pedrógão Grande aconteceram há cinco anos e população ainda tenta recuperar da tragédia

Nos incêndios de Pedrógão Grande, 66 pessoas morreram e mais de 250 ficaram feridas e cerca de meio milhar de casas e 50 empresas ficaram destruídas.
Esta sexta-feira assinalam-se os cinco anos dos incêndios de Pedrógão Grande.
A 17 de junho de 2017 dois incêndios juntaram-se e fenómenos de vento de grande violência empurraram as chamas por mais de 10 quilómetros entre Pedrógão e a Estrada Nacional 236-1.
Os incêndios, que alastraram aos concelhos vizinhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, provocaram a morte de 66 pessoas, além de ferimentos a 253 populares, sete dos quais graves.
Cinco anos depois, pelo menos oito processos estão em tribunal na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande. Um eles terá decisão final em setembro e envolve o então comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, o único que responde por eventuais falhas no combate.

GESTÃO EFICAZ DA FLORESTA CONTINUA POR FAZER
O trabalho de gestão da floresta está quase todo por fazer: árvores ardidas ainda não foram cortadas e a regeneração natural não é respeitada.
Atualmente, as florestas da região de Pedrógão Grande são bastante densas e isso tem levantado questões acerca da falta de segurança que se verifica.
Há muitos terrenos por limpar e as espécies invasoras não estão a ser controladas, pondo assim em risco outras espécies como as folhosas que são mais resistentes ao fogo e permitem fazer uma gestão mais equilibrada da floresta.
Nenhum trabalho de intervenção foi feito naquela área e a regeneração natural não está a ser facilitada, o que causou o crescimento de uma floresta desordenada e potencialmente propícia a incêndios.
Falta também criar zonas de descontinuidade que são fundamentais no combate às chamas.

APENAS 52 DAS 1.000 CASAS DE SEGUNDA HABITAÇÃO FORAM RECONSTRUÍDAS
A solução encontrada pelo Governo para a reconstrução de segundas habitações após o incêndio de Pedrógão Grande, ficou aquém dos objetivos. Das perto de 1.000 casas afetadas pelo incêndio foram reconstruídas até agora pouco mais de 50 casas.
Em outubro de 2017, o primeiro-ministro garantiu que o Governo ia encontrar respostas para reconstruir segundas habitações. Em Vale Serrão, por exemplo, das 47 casas que foram destruídas, apenas três foram reconstruídas.
Através do Fundo de Apoio Municipal, o Governo criou uma linha de crédito de 10 milhões de euros, mas os contratos feitos com as autarquias nem sequer chegaram a 1,4 milhões. Aliás, o valor transferido é de pouco mais de 165 mil euros.
MEMORIAL AINDA NÃO ESTÁ CONCLUÍDO
A obra tem vários meses de atraso e só deverá ficar concluída em outubro.
O memorial de homenagem às vítimas da tragédia de 2017 só agora, cinco anos depois, começa a ganhar forma junto à estrada onde aconteceu o episódio fatal.
A Infrastruturas de Portugal (IP), responsável pela concretização do projeto, justifica os atrasos consecutivos com a falta de materiais.
O custo total para a instalação do monumento rondará um milhão e 800 mil euros e a IP garante que o orçamento será respeitado e não vão existir derrapagens.
A questão da limpeza dos terrenos junto às estradas tem vindo a ser um assunto de bastante discussão contudo, já arrancou há um mês e está a ser suportada pela Associação da Indústria Papeleira depois de um apelo feito pela associação de vítimas do incêndio.

SIC Notícias

Sofrimento relacionado com saúde mental é “enorme no mundo”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou hoje a todos os países para que reforcem o investimento na saúde mental, afirmando que o “sofrimento é enorme” e foi agravado pela pandemia da covid-19.
Mesmo antes da covid-19, perto de mil milhões de pessoas viviam com uma perturbação mental, sublinhou a agência das Nações Unidas no seu estudo mais completo sobre a saúde mental mundial realizado em duas décadas.
Durante o primeiro ano de pandemia, as taxas de depressão e de ansiedade aumentaram em um quarto, cerca de 25%, de acordo com o documento.
No entanto, o investimento não aumentou. Segundo o relatório da OMS, apenas 2% dos orçamentos nacionais da saúde e menos de 1% da ajuda total internacional à saúde são consagrados à saúde mental.
“Todos os números são muito, muito baixos”, declarou Mark Van Ommeren, membro da unidade de saúde mental da OMS, no decurso de uma conferência de imprensa.
Esta relatório sublinha a que ponto “o sofrimento é enorme” através do mundo, realçou.
Segundo o relatório, cerca de uma pessoa em oito no mundo vive com uma perturbação mental.
Uma situação que se agrava nas zonas de conflito, onde se calcula que uma pessoa em cada cinco sofre de um problema de saúde mental.
Os jovens, as mulheres e as pessoas que já sofrem de problemas de saúde mental foram os mais duramente atingidos pela covid e as restrições que lhes foram associadas, declarou Van Ommeren.
O “Relatório mundial sobre a saúde mental” também destaca as grandes diferenças entre países relacionadas com o acesso aos cuidados de saúde mental: enquanto mais de 70% das pessoas que sofrem de psicoses recebem um tratamento nos países de rendimento elevado, esta percentagem cai para 12% nos países com fraco rendimento.
O relatório apela ao fim da estigmatização relacionada com a saúde mental, sublinhando que 20 países ainda criminalizam a tentativa de suicídio.
O responsável recordou ainda que se uma em cada 20 tentativas de suicídio resulta na morte, o suicídio ainda representa mais de uma morte em cada 100 no mundo.
“Investir na saúde mental é um investimento para uma vida e um futuro melhor para todos”, declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado em comunicado.

Madremedia/Lusa

Franquezas benfazejas de patriota lúcido

 

  • Péricles Capanema

O verdadeiro afeto nutre a sinceridade. Ou a franqueza, tanto faz. Semanas atrás recebi com especial agrado presente valioso de amigo antigo e próximo, era livro que ele sabia ser de meu gosto; encontrara-o, creio, em andanças pelos sebos. “Aparências e realidades”, o título do volume, edição de 1922 (Monteiro Lobato & Cia Ltda), reúne coletânea de Gilberto Amado (1887–1969), escritos respigados entre 1919 e 1922. Vou destacar aqui apenas trechos de um dos trabalhos “A propaganda maximalista e a sua superfluidade”. Maximalista, na linguagem da época, significava comunista. Propaganda comunista, portanto, no Brasil de 1920. Será, linhas gerais, artigo de transcrições. A matéria de Gilberto Amado — hoje especialmente atual, penso, no aspecto que destaco — contém análise severa sobre características do povo brasileiro. Borbota viva, ouso afirmar, do enorme afeto que tinha pelo torrão natal, esteado na veracidade, honestidade e funda percepção. São franquias, direitos concedidos ao afeto autêntico, no caso dele isento de ufanismos ocos e chavões distantes do real.

Atalho necessário. Faço um volteio. Para entender de forma arejada e aproveitar bem as censuras do ilustre sergipano, tido como dos homens mais inteligentes do Brasil, convém pequeno desvio. As palavras dele não brotaram de coração ressentido, borbotaram vivificadas pela benquerença. Vamos lá. Amado morreu em 27 de agosto de 1969, morava, havia pouco, algum tanto isolado e doente, no Rio de Janeiro. Amigos e admiradores fizeram-lhe homenagem prestigiosa. À maneira da época, foi organizado jantar solene, presentes personalidades de destaque, no Country Club, tendo como motivo (e pretexto) o lançamento da 3ª edição de um de seus livros — Eleição e Representação. Para a noite de gala foi escolhido como orador o deputado Gustavo Capanema (1900-1985), cujo discurso de reconhecimento e homenagem, 20 de agosto, nota melancólica, antecedeu de uma semana a morte de Gilberto Amado. Na oração, é o que agora mais nos interessa, Capanema lembrou numerosas afirmações do pensador nordestino sobre o Brasil, entre elas as palavras finais do livro relançado inicialmente em 1932, a seguir transcritas: “Nós somos responsáveis pelo mais belo pedaço do planeta. Temos de polir e facetar o maior e mais admirável diamante do mundo. Aumentar-lhe o valor, afinar-lhe as arestas para que ele dê, aos olhos do mundo, toda a sua luz. Não o estraguemos com os instrumentos de uma ourivesaria bronca e primitiva, tenhamos a mão sábia no tocar essa peça prodigiosa. Quem perde a esperança no Brasil não é digno de viver”. Capanema assim terminou seu discurso: “Sempre fui fascinado pela vossa genialidade. Mas o que mais admiro em vós, ó grande Gilberto Amado, é o vosso patriotismo”.

Sinceridade cauterizante. Patriotismo real dá direito a franquezas. Fazem bem franquezas expressas com tato nas horas certas, cauterizam feridas infectadas de há muito. É o caso. Gilberto Amado viu muita superficialidade de espírito e imitação servil, sintomas alarmantes, cuja persistência prejudicaria gravemente o futuro pátrio, em episódios de nossa história, em geral objeto de vanglória, como, por exemplo, na independência, abolição da escravidão, proclamação da República e a separação da Igreja do Estado: “Concluímos daí uma superioridade de que nos vangloriamos. Nessa vanglória é que está a superficialidade. Dela nos deveríamos entristecer”. Seria uma tristeza restauradora.

Povo reflexo. Para ele, o impulso maior de todos esses movimentos foi mera imitação de modas estrangeiras. Modas intelectuais, modas políticas: “Nenhum sinal é mais forte de que não temos sido senão meros reflexos de outros povos”. Avança: “No terreno das ideias e dos sentimentos, o Brasil é um país reflexo, espelho da vida e das formas que o esforço humano vai criando e aperfeiçoando em outros ambientes”.

Proclamação da República na indiferença e cegueira generalizadas. O texto é longo, aqui deixo apenas um exemplo de suas elucidativas constatações:

“A República, sim, é que é o fato característico da indiferença política da população. Ao pensar no modo pelo qual tudo se fez, que o povo brasileiro (escrevo povo brasileiro, fazendo certa violência à clareza da expressão, pois população não é povo), estava cego, e que se fez, diante dele, a mutação de cenário, sem que seus olhos se apercebessem do que se passava. Esse fato é um fenômeno colossal. O caso desse rei, nativo do Brasil, que reinou durante quase meio século, que é expulso de seu país, sem que em seu favor se levante um grito, uma palavra, um movimento de reação ou solidariedade, representa por si só uma das coisas mais espantosas de que há memória desde que o mundo é mundo. No dia 15 de novembro, às 5 horas da tarde, depois de proclamada a República, dir-se-ia ninguém se lembrava mais que tinha havido até poucos minutos, no Brasil, uma dinastia, uma monarquia, uma corte. Na retina opaca dos cegos não passou nenhuma irisação de luz, denunciando que alguma coisa de novo e de anormal acontecia. O imperador não tinha um amigo. Apeado do poder, o príncipe augusto, cujas mãos limpas e fracas acariciaram durante cinquenta anos o dorso mole do povo distraído, subitamente deixou de existir. A República se instalou serenamente. Mandou buscar seus novos costumes nos Estados Unidos”.

Separação da Igreja do Estado revela despreocupação religiosa. Observa Gilberto Amado: “A prontidão e a calma com que se fez a separação da Igreja do Estado, por um simples decreto, é outro dos motivos de orgulho para muitos dos comentaristas otimistas ou apressados a que aludimos de começo. Mas a verdade é que nisto se prova apenas que o Brasil é um país sem religião”. O comentário realça a ausência do fervor, mas deixa de lado ponto importante no acontecimento: a Hierarquia eclesiástica de alguma maneira se sentiu aliviada com a separação, pois o Padroado, vigente no Império, incomodava.

Maximalismo. Maximalismo, lembrei, na época equivalia a comunismo. Havia pequena propaganda do comunismo entre 1919 e 1922. Gilberto Amado afirma que o comunismo venceria fácil no Brasil, não pela ação dos propagandistas, mas por outro fator: “Se o maximalismo vencer na França, na Inglaterra ou nos Estados Unidos, nós o adotaremos aqui de um dia para outro, haja ou não haja preparo na propaganda”. Vai adiante: “Esperam pelo que se fizer na França, na Inglaterra, nos Estados Unidos. O que qualquer dessas nações realizadoras da nossa história fizer, nós faremos. Fazer, originariamente, porém, nos é impossível”. De outro modo, servilismo. Nenhuma originalidade, autonomia tísica; enfim, irrigação mirrada das raízes.

Continua o mimetismo. Hoje é diferente? No geral, para desgraça nossa, tudo permanece do mesmo jeito, subserviência generalizada, animando retrocessos. Dou só um exemplo, poderia lotar o texto com vários. A reforma agrária, entre nós, foi feita por imitação a modas estrangeiras; o disparate contínuo e empobrecedor vem desde a década de 50. Modas estrangeiras, aliás, que deram errado onde foram aplicadas. O grande responsável institucional pela gastança desenfreada de dinheiro público com prejuízo gritante da produção, da produtividade, do emprego e da renda é o Estatuto da Terra de 1964 (governo Castelo Branco), entulho autoritário, fonte perene de atraso, que até hoje nutre e estaqueia radicalismos que vieram depois, obstáculos, repito, a aumentos de produtividade, emprego e renda. Se somarmos o dinheiro público jogado no ralo com o mensalão e o petrolão, estou certo, é só fazer as contas, a soma representará porcentagem pequena em relação à riqueza surrupiada do povo e do Estado pela aplicação durante décadas da reforma agrária de inspiração socialista, com viés confiscatório. Em manifesto de dezembro de 1964, largamente difundido no Brasil, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira e a então diretoria da TFP qualificaram o texto da nova lei de incorreto em sua terminologia, confuso e passível eventualmente das mais perigosas interpretações; constitui para o Brasil uma verdadeira encruzilhada, a mais grave de sua história”. Estavam certos. Perderam os necessitados, perderam os proprietários, perdeu o Brasil. Informa o INCRA, dados recentes, talvez já haja mais terra desapropriada, já foram desapropriados no Brasil 87.535.596 hectares, mais que a área somada de Minas e Rio Grande do Sul. O agronegócio, que impede a quebradeira do Brasil, ocupa espaço menor. Roubalheira, contratos de gaveta, produtividade mínima, criminalidade, é o histórico macabro dos assentamentos. Visite um deles, qualquer um, pergunte aos vizinhos, fuja dos folhetos oficiais, e verificará a realidade. A respeito do desastre da reforma agrária, comentou Xico Graziano, dos maiores especialistas na área:

“O Brasil cresceu, urbanizou-se, virou potência mundial agrícola, sem necessidade de reforma agrária. A terra está produtiva, gerando milhões de empregos. Gente boa, miserável, mistura-se aos oportunistas e malandros para ganhar um lote nos assentamentos. Iludidas com promessa de futuro fácil, massas são manipuladas e treinadas para invadir fazendas e erguer lonas pretas. A classe média se apieda, enquanto a burguesia, assustada, apoia veladamente. Imaginar que um pobre alienado, sem aptidão nem cultura adequada, possa se tornar um agricultor de sucesso no mundo da tecnologia e dos mercados competitivos, significa raciocinar com o absurdo. Abstraindo os picaretas da reforma agrária, que engrossam as invasões, os demais, bem-intencionados, dificilmente sobreviverão”.

O servilismo amordaça as bocas e entorpece as mentes. Não nos iludamos. O servilismo amordaça as bocas e entorpece as mentes. Ninguém, ou quase ninguém, ousa falar a respeito do desastre da reforma agrária. Fato óbvio, contudo. Constatação macambúzia, considerando como fator de previsão o histórico decepcionante, não iremos abandonar por agora o tóxico entorpecedor, temos xodó por esse tumor de estimação. E até é generalizada a birra com quem dele fala mal. Em resumo, no fato acima lembrado e em vários outros aspectos da realidade brasileira, para infelicidade geral, em particular dos menos assistidos, perdura a situação de povo reflexo, escravo de modas do Exterior. Gilberto Amado lá pelo início do século passado, franco e lúcido, apontou defeitos que impedem prosperidade real. Merece por isso nossa gratidão e releitura, textos atuais.

ABIM