quinta-feira, 4 de julho de 2019

Mata Nacional do Bussaco | Caminhadas na Mata


6, 14, 18 e 20 julho | 10h
Mata Nacional do Bussaco

Desfrute de um património classificado como Monumento Nacional, sob orientação de monitores especializados, ao longo de uma caminhada pelos locais mais emblemáticos da Mata Nacional do Bussaco.

Preço: 5€
Inscrições: atividades@fmb.pt

Algarve | Alargado prazo de discussão pública de Unidade de Execução de Loulé

O prazo de discussão pública da Unidade de Execução Eixo a Norte/ Nascente e Urbanização Adjacente de Loulé foi prorrogado até à próxima sexta-feira, 5 de julho, informa a autarquia.Em comunicado, a Câmara de Loulé refere que esta medida foi tomada com vista a “assegurar um processo de ampla discussão, transparência e eficácia.”
No documento, acrescenta-se que a referida Unidade de Execução, com cerca de 14 hectares, visa a construção de uma via urbana e urbanização adjacente, o estabelecimento da ligação rodoviária entre a rotunda de Querença e Ameixial, da Circular Norte e a rotunda no final da Rua Afonso de Albuquerque e contribuirá de forma significativa para uma adequada gestão da mobilidade e das acessibilidades de e na Cidade de Loulé, não prejudicando nem pretendendo substituir-se à construção do troço de circular previsto no PDM.”
Os interessados poderão consultar toda a documentação sobre esta Unidade de Execução em www.cm-loule.pt
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SUL | Estratégias para promover a laranja algarvia

A associação AlgarOrange apresentou uma candidatura à linha de internacionalização do CRESC Algarve 2020, através da qual pretende conseguir financiamento para iniciativas de promoção da laranja algarvia.Além do aumento do consumo e da comercialização dos citrinos dentro da própria região, a candidatura prevê que eles sejam igualmente vendidos em países como a Alemanha, a Espanha e o Canadá, mostrando ao mundo a qualidade destes produtos genuínos.
Responsáveis daquela associação promoveram, recentemente, uma reunião que juntou elementos da Região de Turismo do Algarve (RTA), da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP Algarve) e da hotelaria para debater estratégias que façam dos citrinos o «cartão-de-visita» da região.
No decorrer do encontro, o presidente da RTA, João Fernandes, defendeu que «é importante que os nossos citrinos migrem para a oferta dos estabelecimentos de restauração e de hotelaria da região, sendo incluídos nas ementas turísticas”.
Por seu lado, o diretor da DRAP Algarve, Pedro Monteiro, referiu que “o aproveitamento de sinergias entre Turismo e Citricultura só pode ser uma estratégia win-win; ganha o primeiro em termos de diferenciação da oferta por se associar a uma produção regional de qualidade reconhecida e certificada, ganham os segundos por via da alavancagem induzida por uma marca e um setor com o peso e a notoriedade internacional do Turismo do Algarve.”
Os citrinos do Algarve foram o primeiro produto genuíno da região com Indicação Geográfica Protegida, obtida em 1994. Há mais de 15 mil hectares de citrinos plantados no Algarve, região que produz 340 mil toneladas por ano e que detém o título de principal produtora de citrinos do país.

Faro | Estação Náutica de Faro define estratégias de promoção

No âmbito da certificação da Estação Náutica (EN) de Faro o Município organizou um Workshop/Sessão de Trabalho no Centro Náutico da Praia de Faro com a presença de cerca de 30 parceiros.
Com a ria Formosa como cenário, os representantes das entidades parceiras foram organizados pelos temas estruturantes definidos para a implementação de uma estratégia dedicada a afirmar Faro como um destino náutico. 
Numa dinâmica de troca de experiências, identificaram-se as principais orientações e formas de actuação para a Estruturação e Comunicação do Produto; as Atividades e Eventos a realizar; as preocupações com o Ambiente e Sustentabilidade; e ainda a Formação dirigida a profissionais do setor que serão refletidas num plano de acção da Estação Náutica em 2020, em estreita articulação com os parceiros públicos e privados.
A estratégia de implementação do processo de criação e afirmação da Estação Náutica em Faro assenta na aposta de uma forte notoriedade e reconhecimento de Faro, enquanto Destino Náutico, junto da população residente, visitantes e turistas, bem como o estabelecimento de um conjunto mínimo de iniciativas que, salvaguardando os princípios do desenvolvimento sustentável (ambiente, emprego, coesão social e governança local), contribuam para o desenvolvimento e consolidação de um trabalho em parceria, a nível local e regional, nos vários domínios das actividades náuticas e de natureza.

Algarve | Lagoa e Carvoeiro no topo das preferências para se viver no Algarve

O portal imobiliário Imovirtual acaba de divulgar alguns indicadores relevantes sobre a qualidade de vida dos residentes nas 62 freguesias do distrito de Faro.
Os resultados de um questionário online lançado por aquele portal, entre abril e setembro de 2018, indicam que a freguesia de Lagoa e Carvoeiro é a melhor para se viver no Algarve. As freguesias de Montenegro e Vila Real de Santo António (em ex aequo) fecham o TOP3 das freguesias melhor classificadas na região.
Neste questionário de análise quantitativa foram obtidas um total de 15.000 respostas, sendo que a classificação possível em cada questão era de 1 a 5. Os utilizadores avaliaram características como: custo de vida, estacionamento, espaços de saúde, lazer, acessos, segurança, limpeza, qualidade do ar, silêncio, transporte, lojas e restaurantes e estabelecimentos de ensino.
Para além das conclusões já apresentadas, é também importante destacar na freguesia com melhor avaliação média global, Lagoa e Carvoeiro, as características mais valorizadas foram Qualidade do Ar (4,38), Segurança (4,07), Limpeza (4,00) e Acessos (4,00). Por outro lado, os Espaços de Saúde (2,85) e Custo de Vida (3,00) são as características menos apreciadas nesta freguesia.

Olhão | Já estão à venda os bilhetes para o Festival do Marisco

Já se encontram à venda os bilhetes diários e semanais do Festival do Marisco 2019, através da rede Ticketline.A 34ª edição do Festival do Marisco de Olhão decorre de 9 a 14 de agosto, no Jardim Pescador Olhanense. As atrações voltam a ser os frescos mariscos e bivalves da Ria Formosa, assim como um cartaz musical com grandes grupos e cantores.
O Festival abre a 9 de agosto com Matias Damásio e Aurea, seguindo-se os HMB (10 agosto), Killer Queen (11 agosto), Paula Fernandes (12 agosto), Ludmilla (13 agosto) e termina com os Resistência no dia 14 de agosto.
Este ano, a primeira e última noites do evento contam com as atuações dos DJs Christian F e Wilson Honrado, respetivamente, logo após o concerto principal.
Nos dias 9, 10 e 11 de agosto, os ingressos custam 7 €; nos restantes dias, 9 €. As crianças até aos seis anos não pagam entrada e para jovens entre os sete e os 12 anos o bilhete tem 50% de desconto.
O Bilhete Festival (só através da Ticketline e rede de distribuição), que vale para os seis dias do evento, também pode ser adquirido a um preço mais económico, já que custa 42 € para adultos e 21 € para as crianças.

Algarve | Feira Popular em Loulé

De 10 a 14 de julho, Loulé recebe mais uma edição da Feira Popular. Este ano, o evento irá deslocar-se para um outro espaço da cidade: o Largo do Monumento Engº Duarte Pacheco, junto ao Parque Municipal de Loulé.
Numa recriação do evento de beneficência que, entre os anos de 1946 e 1952, animou a antiga Quinta do Pombal, com assinalável êxito, esta Feira traz em 2019 algumas novidades, não só o novo recinto mas também uma forte aposta na animação musical e a integração de um “stockout”.
O certame contará com diversas valências, entre elas a exposição e venda de artesanato, plantas, produtos agroalimentares, restauração, mas também a feira de stocks do comércio local, com a venda a preços mais acessíveis de produtos nas áreas do pronto-a-vestir, sapataria, bijuteria, decoração e muito mais.
Os petiscos também estarão em destaque nas bancas de expositores de produtos agroalimentares e nos espaços de tasquinhas e de street food, proporcionando aos visitantes a degustação de diversas iguarias.
No que toca à música, as propostas são variadas. No dia inaugural, 10 de julho, quarta-feira, sobem ao palco osVirgem Suta (21h00) e Papillon (22h30).
No dia 11, quinta-feira, é a vez do músico Marco Rodrigues (21h00) e os Kumpania Algazarra (22h30) animarem o recinto. A noite de sexta-feira, dia 12, terá um baile animado pelo grupo Bailasons.
Já no sábado, 13 de julho, o folclore volta a associar-se a esta Feira Popular com a realização, no local, do 42º Festival de Folclore “Ecos da Serra”. Irão atuar o Rancho Folclórico da Herdade de Rio Frio (Palmela), Rancho Folclórico da Redinha (Pombal), Rancho Folclórico e Etnográfico de Penedono (Viseu), Rancho Folclórico Roda Viva (Telheiro – Leiria), Rancho Folclórico da Casa do Povo de Valega (Ovar) e Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Loulé. O evento encerra, no domingo, com a atuação da Orquestra Vicentina (21h00) e de Ben&The Pirates (22h30).
A Feira Popular irá funcionar no seguinte horário: das 20h00 às 00h00, nos dias 10 a 12 de julho, e das 19h00 às 00h00, nos dias 13 e 14 de julho.
A entrada é livre.

Loulé | abre centro de negócios no Algarve

A rede da Regus vai instalar um centro de negócios na Quinta do Lago, concelho de Loulé, composto por vastas áreas de terraço, incluindo algumas privativas, diversas salas de reunião, coworking e escritórios privados, equipados e prontos a usar. 
O Country Manager da Regus em Portugal, Jorge Valdeira, diz que “queremos oferecer aos nossos clientes uma rede global de espaços de trabalho. Em Portugal passamos a estar do Minho ao Algarve, e em termos mais internacionais alargamos as opções na rede Regus numa zona importante onde já temos presença em cidades da Andaluzia como Sevilha, Málaga e Marbella, e também em Gibraltar e Tânger. O Algarve é uma região cosmopolita com residentes variados, incluindo grandes comunidades estrangeiras e população móvel e todos necessitam de espaços de trabalho flexível.”
Este responsável acrescenta que “o turismo, o imobiliário e um conjunto de serviços ao seu redor são determinantes na região e possivelmente a maior fonte de cliente locais, mas há mais para além disso. As empresas do resto país ou internacionais com atividade na região irão ter também na Regus uma solução para as suas operações, sejam comerciais ou outras.”
Com a abertura deste centro “a Regus pretende colmatar uma necessidade existente naquela região. Os residentes temporários vêm ao Algarve com o intuito de lazer, mas em muitos casos têm uma atividade profissional ou de negócios que têm de ir assegurando em paralelo. Com a Regus no Algarve cria-se uma infraestrutura que permitirá a muitos deles passar uma parte maior do seu tempo na região, beneficiando do melhor de dois mundos, tirando partido do que as tecnologias nos oferecem em termos de trabalho remoto e da flexibilidade dos serviços Regus que lhes permite contratar exatamente o serviço que precisam. Por outro lado, mesmo quando é necessária uma deslocação física, o aeroporto de Faro e a rede de autoestradas deixam a região a uma distância temporal perfeitamente aceitável para viagens de trabalho ou negócios de curta duração”, refere Jorge Valdeira.
O novo centro de negócios, cuja abertura está prevista para novembro, implica um investimento de mais de um milhão de euros, tem mil metros quadrados e poderá albergar mais de 100 empresas e profissionais independentes. 
Esta aposta surge no ano em que a Regus celebra 25 anos em Portugal. O centro da Quinta do Lago será o 14º da marca no nosso país, juntando-se aos do Porto, Braga, Vila Nova de Gaia, Oeiras e Lisboa.

Cantores que vão catar sonhos…



No encerramento do Folk Cantanhede, dia 13 de Julho, às 17:00 horas, no jardim em frente à Câmara Municipal de Cantanhede, serão apresentados os participantes à fase eliminatória da vertente Canto para o Festival Cata-Sonhos.

Mais informação em:

Fonte: Mira Online

Presidente da Câmara Municipal de Leiria revela solução para tratamento dos efluentes agropecuários


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O presidente da Câmara Municipal de Leiria, Raul Castro, disse esta quinta-feira que o desenvolvimento do modelo de tratamento dos efluentes agropecuários vai ser desenvolvido pela AdP Energias, do grupo Águas de Portugal, uma solução assumida em despacho conjunto dos Ministérios do Ambiente e da Agricultura.
Segundo disse Raul Castro, o “modelo vai ser de gestão pública”, com o qual se pretende “avançar de uma forma empenhada para a resolução do problema”.
O presidente da Câmara Municipal de Leiria falava na sessão de abertura da “Conferência Plásticos e ambiente - Parceiros ou inimigos?”, que está a decorrer no Museu de Leiria, organizado pelo semanário Região de Leiria, tendo o Município como parceiro.
Na ocasião, o autarca defendeu que o “plástico não é a quintessência, mas também não deve ser diabolizado, como agora está tão em voga”, considerando que devemos alterar também os hábitos de consumo desenfreado que pautam as sociedades atuais.
No Município de Leiria, tencionamos continuar a nossa política de salvaguarda de recursos e proteção ambiental, de uma forma consciente e com bases científicas, acrescentou Raul Castro, adiantando que foi com esse propósito que foi aprovado o plano de adaptação às alterações climáticas, que tem “o seu principal enfoque na necessidade de mudança do nosso paradigma de relacionamento e de reversão desta relação predatória que mantemos com a natureza, que encaramos erradamente como fonte ilimitada de recursos”.



Évora | Festival “Artes à Rua” apresentado em Lisboa

O “Artes à Rua – Festival de Artes Públicas”, que terá lugar em Évora de 13 de julho a 5 de setembro, foi hoje apresentado oficialmente na Casa do Alentejo em Lisboa, com atuações de “Ópera Geraldo e Samira” e d”Os Venga Venga”.

Dirigindo-se à Comunicação social e ao conjunto das entidades oficiais que marcaram presença, Eduardo Luciano, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Évora, entidade organizadora, referiu-se ao evento como um festival de caraterísticas únicas, diferente dos festivais artísticos tradicionais. Segundo Eduardo Luciano, o Artes à Rua irá contribuir para a afirmação de Évora como cidade de cultura, olhando para o futuro sem perder a memória do passado, bem preservada no valioso património que ostenta.

Durante perto de dois meses, em espetáculos de periodicidade quase diária, cerca de 300 participantes, oriundos de mais de 12 países, entre atores, artistas visuais (da escultura, da fotografia, da pintura ou da performance), cantores, bailarinos, músicos e muitos outros, protagonizam os perto de 100 espetáculos e intervenções artísticas.

Na sua terceira edição, em 2019, o Artes à Rua volta à cidade associando-se ao intento de candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027. Promovido pela Câmara Municipal de Évora, o festival é concebido em parceria com artistas, criadores, agentes, programadores e públicos, refletindo uma narrativa de tolerância, de paz e de interculturalidade, decorrente da leitura que a autarquia faz das artes como forma de emancipar os cidadãos e de potenciar a criatividade e todas as expressões do pensamento, consequentemente, como meio de transformar a sociedade.

Durante o Artes à Rua, Évora converte-se num único e grande palco ao ar livre, oferecendo a residentes e visitantes da cidade uma programação cultural que reúne nomes sonantes das artes, portugueses e estrangeiros, assim como novas criações, de artistas consagrados e de artistas eborenses emergentes.

A cantora e compositora irlandesa Sharon Shannon; a sua congénere norte-americana Madeleine Peyroux, a artista francófona originária do Haiti, Moonlight Benjamin; o icónico Chico César, do Brasil; a dupla Martirio e Chano Dominguez, de Espanha; ou o português Manel Cruz são apenas alguns dos nomes que este ano atuam no festival.

As novas criações são uma das suas prioridades. No Artes à Rua vão estrear-se trabalhos de: Omiri, com “Alentejo Volume 1 Évora”; das Mulheres de Palavra, projeto criado de raiz, e propositadamente, que junta as cantoras Uxia, Mynda Guevara, Mara e Emmy Curl ao grupo eborense Vozes do Imaginário; da produção Mar-Planície que, mediante textos do escritor José Luís Peixoto, agrega os artistas Carlos Martins, o Grupo de Cantares de Évora, João Paulo Esteves da Silva, Mário Delgado, Carlos Barreto, Alexandre Frazão, Manuel Linhares, Joana Guerra e José Manuel Rodrigues; e a Ópera Geraldo e Samira, com música de Amílcar Vasques Dias, encenada por F. Pedro Oliveira, com a participação de Nélia Pinheiro, da Companhia de Dança Contemporânea de Évora, e de grandes vozes líricas nacionais e internacionais, como Marco Alves dos Santos ou Natasa Sibalic, de uma orquestra, do Coro Eborae Musica e de outros instrumentistas, bailarinos e cantores.

Adicionalmente, à semelhança dos dois anos anteriores, e no que se refere a novas criações, mas de artistas locais ou com residência em Évora, também em 2019, o Artes à Rua abriu uma chamada para estes criadores. Desta resultaram mais de 40 propostas, protagonizadas por mais de 100 artistas, as quais integram também a programação geral do festival.

Este ano, uma das opções de programação contempla ainda o público infantil e familiar. O espetáculo Canções de Roda, com Ana Bacalhau, Jorge Benvinda, Sérgio Godinho e Vitorino, é uma das propostas selecionadas neste sentido, havendo outras ofertas que passam pelo teatro e pela música para estes públicos em especial.

A sua programação é assim transversal, vai desde a animação de rua, cinema, circo, dança, escultura, fotografia, literatura, música - nas suas vertentes de clássica, jazz, hip hop, rock, etc. -, teatro, ópera, entre outros domínios artísticos. Todos resultantes em espetáculos, produções e encontros em vários espaços públicos da cidade, ao ar livre, e gratuitos. E nos vários palcos, montados pela cidade,

E todo o programa está agrupado por ciclos e/ou outros festivais e por extensões de festivais. No primeiro caso estão o Transiberia Mundi, o Guitarras Ao Alto, o FIME, a Música Portuguesa a Gostar Dela Própria ou O Bairro, este um festival de hip hop. Em extensões de festivais a que o “Artes à Rua” se associa surgem o Ev.Ex, que traz a música e a poesia experimental à cidade; o Festival Cister Música, de Alcobaça; o Lisbon Music Fest ou o Ethno Portugal, da Associação Pé de Xumbo.



Como parceiros, o Artes à Rua conta com o Festival de Músicas do Mundo de Sines, o Inatel, o Palácio Cadaval, a Direção Regional de Cultura do Alentejo e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

Torres Vedras | SANTA CRUZ OCEAN SPIRIT VOLTA A TER "SÊ-LO VERDE"


O Santa Cruz Ocean Spirit está de volta de 19 a 28 de julho, numa edição que reafirma as preocupações ambientais do evento. O festival aderiu ao "Sê-lo Verde" pelo terceiro ano consecutivo, tendo assinado o contrato do programa no dia 28 de junho, no Porto. O momento contou com a presença de Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Transição Energética, e Rui Penetra, presidente do Conselho de Administração da Promotorres.

Desta forma, o evento irá obter financiamento do Fundo Ambiental para implementar as medidas "(R) educar - responsabilização social e ambiental", gestão eficiente dos resíduos e limpeza e "Ocean Upcycling". Estas medidas serão financiadas em cerca de 52%.

O Festival Internacional de Desportos de Ondas pretende, assim, promover a valorização e promoção da preservação dos recursos naturais, sensibilizando a sociedade civil para a necessidade de melhorar a eficiência da utilização dos recursos e para a promoção de economias circulares e de partilha.

Pretende-se ainda, eliminar potenciais problemas na gestão dos resíduos produzidos durante a realização do evento, assim como integrar equipamentos e infraestruturas que contribuam para a economia circular, através da medida "Ocean Upcycling".

O "Programa Sê-lo Verde" tem como objetivo valorizar e promover a vertente ambiental dos eventos, com os seus promotores a apresentar candidaturas relacionadas com recursos, energia e emissões.

Município promove Festas do Concelho de Oliveira de Frades


Torres Vedras | SABORES DA TERRA | MOSTRA DE PRODUTOS LOCAIS EM SANTA CRUZ

Nos dias 12, 13 e 14 de julho decorre, no Largo Jaime Batista da Costa, em Santa Cruz, o Sabores da Terra. Esta iniciativa pretende promover os melhores produtos locais, aliando a oferta gastronómica local aos vinhos da região e à harmonização com outros produtos endógenos de Torres Vedras, como o Pastel de Feijão e a Uvada. 

Esta mostra gastronómica contará com provas comentadas, com a presença de enólogos e enófilos da região, e showcookings apresentados por restaurantes locais.
A animação também está garantida, com as Wine Sunsets que decorrem ao fim da tarde, nos dias 12 e 13 de julho.  

Venha conhecer os Sabores da Terra!


Programa
12 de julho | 17h00 às 22h00
17h00 às 20h00 - Mostra gastronómica com restaurante Promar

18h30 - Prova de vinhos comentada com Adega Quinta da Almiara
20h00 às 21h00 - Wine Sunset com a atuação de Joana Guerra


13 de julho | 15h00 às 22h00

17h00 às 20h00 - Mostra gastronómica com restaurantes Boca Santa e Tapas e Vinhos - Bate Boca
18h30 - Prova de vinhos comentada com Quinta da Boa Esperança
20h00 às 21h00 - Wine Sunset com a atuação de Valter Lobo


14 de julho | 15h00 às 19h00
15h00 às 19h00 - Mostra gastronómica com o restaurante Cantinho do Pátio
18h00 - Prova de vinhos comentada


Informações: 261 320 749 ou cultura@cm-tvedras.pt  



Porto de Mós | Pastéis de Mós em terceiro lugar na Final Distrital "7 Maravilhas Doces de Portugal"



Desde o dia 27 de junho que o apelo ao voto dos Pastéis de Mós foi uma constante por terras de Dom Fuas, seu padrinho. Ontem, dia 3 de julho, teve lugar a final distrital, onde foi apurado o doce que representará o distrito de Leiria na próxima fase do concurso “7 Maravilhas Doces de Portugal”.

Depois de uma disputa aguerrida, os Pastéis de Mós acabaram por ficar em terceiro lugar na competição, perdendo para as Cavacas das Caldas da Rainha (2º lugar) e para as Brisas do Lis de Leiria, grandes vencedores da final distrital.

Face ao painel de candidatos, os Pastéis de Mós, criados a apenas 5 anos, na Pastelaria Portomosense, pela mão do pasteleiro Anselmo Antunes, e ainda longe da fama das cornucópias de Alcobaça ou do Pão-de-ló de Alfeizerão, conseguiu um belíssimo terceiro lugar e uma projeção nacional que o levará, certamente bem longe.

Os Pastéis de Mós e o concelho de Porto de Mós estão, assim, de parabéns pelo resultado alcançado, fruto do empenho e coesão de toda a população que votou massivamente!

Patrícia Alves

Desporto | SUMMER CUP VOLLEYBALL: Equipas vêm fisicamente preparadas para o torneio em 2019


O Summer Cup Volleyball, a decorrer até 7 de julho na região, promove cuidados de fisioterapia em todos os campos, com uma equipa 38 técnicos de fisioterapia, 4 fisioterapeutas e 1 médico.

Daniela Guerreiro, fisioterapeuta e responsável pela equipa, revela que apenas se registaram lesões leves advindas do esforço dos jogos, embora muito menos do que as registadas em anos anteriores. As equipas, refere a fisioterapeuta, apresentam-se este ano melhor preparadas fisicamente para o esforço do Summer Cup Volleyball, cujos jogos se realizam com poucas horas de intervalo. Para os atletas, destaca Daniela Guerreiro, o fundamental é fazer um bom descanso e assegurar uma boa hidratação, para além de viver todas as experiências que o Summer Cup proporciona. 

A segunda fase do torneio Summer Cup, que começa sexta feira, traz a surpresa nos jogos dos novos quadros competitivos e vai reeditar jogos passados, criar estreias entusiastas e ditar as equipas das finais de domingo.

A tarde de sexta-feira será passada em contacto direto com as maravilhas naturais das localidades onde decorre o torneio: Sra. da Piedade na Lousã, Praia Fluvial de Serpins, Quinta da Paiva em Miranda do Corvo, Piscinas da Fraga em Poiares e Praia Fluvial de Góis e também no concelho de Penacova, na Praia do Reconquinho.

(*Disponíveis sexta-feira de madrugada)


Informação de Imprensa, quadros competitivos, resultados, fotos recolhidas diariamente:






Maria do Céu Guerra premiada pelo Festival de Teatro – Actor of Europe

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SicNoticias
A atriz portuguesa Maria do Céu Guerra foi considerada a melhor da Europa pelo Festival Internacional de Teatro - Actor of Europe, revelou  a companhia teatral A Barraca.
Maria do Céu Guerra receberá o prémio no sábado, na abertura daquele festival, que decorrerá no Lago de Prespa, nos Balcãs, na fronteira entre Macedónia, Albânia e Grécia.
O prémio de honra “Actress of Europe” é atribuído desde 2003 por um comité para reconhecer o percurso artístico de uma personalidade do teatro e o contributo criativo para a memória coletiva da civilização europeia, lê-se na página oficial do festival.
“Aos 75 anos, é uma das mais extraordinárias atrizes do teatro português e a alma da companhia teatral independente A Barraca”, sustenta o comité, presidido por Jordan Plevnes.
Em comunicado, A Barraca refere que este prémio “reconhece o enorme mérito de trabalho teatral e humanista de uma das figuras maiores do Teatro e da Cultura em Portugal”.
Maria do Céu Guerra de Oliveira e Silva nasceu em Lisboa, a 26 de maio de 1943, frequentou a licenciatura de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, período em que começou a interessar-se pelo teatro, e fez parte do grupo fundador da Casa da Comédia.
A atriz estreou-se nesta companhia, em 1965, na peça “Deseja-se Mulher”, de Almada Negreiros, encenada por Fernando Amado.
Nos cinco anos seguintes, profissionalizou-se no Teatro Experimental de Cascais, onde participou num vasto conjunto de peças dirigidas por Carlos Avilez, das quais se destacam “Esopaida”, de António José da Silva, “Auto da Mofina Mendes”, de Gil Vicente, “A Maluquinha de Arroios”, de André Brun, “A Casa de Bernarda Alba” e “Bodas de Sangue”, de Federico García Lorca, “D. Quixote”, de Yves Jamiaque, “Fedra”, de Jean Racine, “O Comissário de Polícia”, de Gervásio Lobato, e “Um Chapéu de Palha de Itália”, de Eugène Labiche.
Na década de 1970, participou em vários elencos de teatro de revista e de comédia, tendo colaborado com Laura Alves e Adolfo Marsillach, na peça “Tartufo”, de Moliére, e regressado à Casa da Comédia, onde trabalhou com Morais e astro e Luís de Lima.
Após do 25 de Abril, fez parte do grupo fundador do Teatro Àdóque-Cooperativa de Trabalhadores de Teatro, logo em 1974, e, no ano seguinte, fundou a companhia de teatro A Barraca, onde desde então tem centrado a sua atividade teatral.
Nesta companhia realizou várias digressões em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente no Brasil, tendo feito parte dos elencos de peças como “D. João VI” (1978), de Hélder Costa, “Calamity Jane” (1986), com textos, adaptação e dramaturgia da atriz e de Hélder Costa, “A Cantora Careca” (1992), de Eugene Ionesco, e “O Avarento” (1994), de Molière, entre outras.
Em agosto de 1985, foi distinguida como Dama da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada e, nove anos depois, recebeu o grau de Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 2006, estreou, no Teatro de Pesquisa A Comuna, “Todos os que Caem”, de Samuel Beckett, com encenação de João Mota, interpretação que lhe valeu um Globo de Ouro SIC/Caras.
O desempenho no filme “Os Gatos não têm Vertigens” (2015), de António-Pedro Vasconcelos, valeu-lhe um Globo de Ouro de Melhor Atriz de Cinema e o Prémio Sophia para a Melhor Atriz.
No cinema, Maria do Céu Guerra estreou-se em “O Mal-Amado” (1974), de Fernando Matos Silva, tendo participado também em “Crónica dos Bons Malandros” (1984), de Fernando Lopes, “A Moura Encantada” (1985), de Manuel Costa e Silva, “Saudades para Dona Genciana” (1986), de Eduardo Geada, “Os Cornos de Cronos” (1991), de José Fonseca e Costa, e em “O Anjo da Guarda” (1998), de Margarida Gil, entre outros.
Na televisão, além da peça “O Pranto de Maria Parda” (1998), de Gil Vicente, participou em séries e telenovelas como “Residencial Tejo” (1999-2002), “Vamos Contar Mentiras” (1985), “Jardins Proibidos” (2014-2015), e “A Impostora” (2016), entre outras, assim como na adaptação de “Calamity Jane” (1987), pelo realizador Hélder Duarte.
Em janeiro deste ano o Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural.
Fonte: Lusa
© Sara Matos/Global Imagens

Região centro | Anadia e Ministério do Ambiente firmam contrato para promoção ambiental

O Município de Anadia procedeu, no passado dia 28 de junho, à assinatura do contrato Programa “Sê-lo Verde 2019”, uma iniciativa do Ministério do Ambiente e da Transição Energética, através do Fundo Ambiental, numa cerimónia que decorreu, no Porto, com a presença do Ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes.
O contrato teve por objeto a implementação de medidas de valorização e promoção da vertente ambiental, através da atribuição do apoio financeiro ao evento “Anadia Capital do Espumante - Feira da Vinha e do Vinho 2019”, que se realizou entre os dias 22 a 30 de junho.
No âmbito da candidatura apresentada pelo Município de Anadia ao Fundo Ambiental foram aprovadas as medidas: “Beata no chão, não!”, que englobou as papeleiras inteligentes, os cinzeiros de chão e os cinzeiros de bolso; e “Ações de Sensibilização” dinamizadas por um grupo de animadores.
Deste acordo resultou ainda a introdução de algumas regras, designadamente a utilização exclusiva de copos reutilizáveis durante todo o evento; a disponibilização de água potável não engarrafada no recinto do evento, através de bebedouros; e a recolha seletiva de resíduos no recinto, a qual foi assegurada, através da parceria com a ERSUC que atribuiu a classificação de Ecoevento ao certame.
A introdução destas regras produziu os efeitos desejados, uma vez que, no cômputo geral, se verificou uma diminuição notória de resíduos indiferenciados no evento, tornando o recinto mais limpo, contribuindo assim para um ambiente mais sustentável.
O Programa “Sê-lo Verde 2019” visa incentivar a adoção de boas-práticas ambientais, inovadoras e com impacte ambiental, social e económico nos grandes eventos, através do financiamento de medidas verdes a adotar nesses eventos.

Trabalhadores dos CTT em greve a partir da meia noite

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CM
“Esperamos conseguir a atenção da administração dos CTT para a falta de pessoal”, disse Victor Narciso, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT), apontando a escassez de mão-de-obra como um dos motivos para esta greve.
O sindicato espera também conseguir que o Governo considere renacionalizar os CTT, que em 05 de setembro de 2014 passaram a ser uma empresa 100% privada, “de modo a salvaguardar a qualidade dos serviços” e as condições dos trabalhadores, acrescentou Victor Narciso.
No dia 12 de junho, o SNTCT anunciou que ia convocar uma greve geral, para exigir a contratação de mais pessoas.
Em declarações à agência Lusa, Victor Narciso considerou que a situação que vivem atualmente os trabalhadores dos CTT é “muito grave” e, por isso, o sindicato decidiu avançar com a realização de uma greve geral como medida de protesto.
Entre as reivindicações, Victor Narciso destacou a contratação de pessoal, uma vez que a escassez de mão-de-obra tem como consequência a sobrecarga dos trabalhadores.
“Os trabalhadores das distribuições estão a fazer dobras (o dobro do trabalho)” e, neste momento, “muitos trabalhadores estão de baixa”, nalguns casos baixas psiquiátricas, devido ao excesso de trabalho e às pressões sofridas quando não conseguem terminar o serviço que lhes é atribuído, acrescentou aquele dirigente sindical.
O encerramento de estações de correios é também alvo de protesto por parte do SNTCT.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA


Pampilhosa da Serra | Arraial Solidário junto mais de três centenas de pessoas!


Foi no passado dia 19 de junho que decorreu a 1.ª edição do Arraial Solidário, uma iniciativa cuja organização esteve a cargo dos pais das crianças do pré-escolar da Casa da Criança da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra e a própria Instituição, e que teve por objetivo angariar apoios para manter ativa a resposta socia que já perdura há cerca de 30 anos acolhendo diferentes gerações!

E foi sobretudo um encontro de diferentes gerações que este Arraial proporcionou ao reunir num mesmo espaço e em prol de uma Causa, muito meritória, mais de três centenas de pessoas, na maioria Pampilhosenses, que responderam ao apelo da Organização numa noite fria de junho, mas cheia de calor humano, amizade e especialmente generosidade. 

É essa generosidade que os pais da Casa da Criança e a Direção da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra gostariam de destacar, agradecendo a todos os que contribuíram e puderam comparecer nesta festa comunitária. É numa perspetiva de dar e receber que se desenrola toda a atividade da Misericórdia de Pampilhosa da Serra, e este evento não foi exceção! 
Do evento destaca-se o Cantinho das Brincadeiras que mereceu a atenção de miúdos ao oferecer um conjunto de atividades diversificadas que permitiu aos mais novos usufruir da festa de uma forma muito particular e cheia de alegria. Alegria essa que nos encheu de orgulho e de felicidade, e que face a toda a disponibilidade dos pais, funcionários, artistas locais, patrocinadores e apoiantes, amplamente aplaudidos no Arraial pelo seu contributo, a Misericórdia irá manter a resposta ativa tendo apelado a todos os presentes e, em especial aos pais, que continuem a ajudar a Instituição em eventos futuros numa lógica de que grandes projetos nascem de pequenas sinergias cujo foco e atenção é o de promover o desenvolvimento local.  
A totalidade dos valores angariados rondou os 2.300,00€ que reverterão a Casa da Criança da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra. 
Queremos continuar a contar com a Misericórdia e a Misericórdia conta com todos vós! Bem hajam! 



Oeste | COLÓQUIO EM TORRES VEDRAS HOMENAGEOU O ARQUEÓLOGO ALEMÃO MICHAEL KUNST


Michael Kunst, nome indissociável das escavações arqueológicas realizadas ao longo de décadas no Castro do Zambujal, sítio que foi recentemente intervencionado pela Câmara Municipal de Torres Vedras, foi homenageado com a realização de um colóquio a si dedicado, no dia 25 de junho, no auditório do Edifício dos Paços do Concelho de Torres Vedras.

Esta iniciativa contou com cerca de 60 participantes, entre elementos do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, da Universidade de Córdova e Granada, da Direção-Geral do Património Cultural, do Instituto Arqueológico Alemão e do Museu Nacional de Arqueologia, entre outros especialistas.

“Paisagem e Arquiteturas” foi o primeiro painel deste colóquio, que teve como comunicações “Geoarqueologia dialética: alguns casos de estudo no sul da Península Ibérica” (proferida por Oswaldo Arteaga, Anna-Maria Roos e Horst-Dieter Schulz), “Organização do espaço e arquitetura do Castro do Zambujal: os contributos da geofísica e da arqueologia da arquitetura” (proferida por Helmut Becker, Rui Parreira e Anne-Sophie Flade-Becker) e “Zambujal, Leceia e os recintos de Moita da Ladra e de Outeiro Redondo: diversidade arquitetónica no terceiro milénio da Estremadura” (proferida por João Luís Cardoso).

A manhã terminou com o painel “Cerâmica Calcolítica e Metalurgia” de que constou as comunicações “O grupo Folha de Acácia: do Zambujal ao Cabeço do Pé da Erra” (proferida por Victor Gonçalves e Ana Catarina Sousa), “A cerâmica na sequência do Castro de Chibanes (Palmela)” (proferida por Joaquina Soares e Carlos Tavares da Silva) e “Que tem a ver um machado de 3 Moinhos com o Zambujal? O Pb altamente radiogénico, a Zom e a Metalurgia do Zambujal” (proferida por António Monge Soares).

A tarde iniciou-se com uma visita ao Castro do Zambujal conduzida por Michael Kunst, tendo no regresso ao Edifício dos Paços do Concelho um conjunto de oradores espanhóis (Fernando Molina González, Martín Haro Navarro, Juan António Cámara Serrano, Gabriel Martínez Fernández, Ángela Suárez Márquez e José Andrés Afonso Marrero) apresentado a conferência “El poblado fortificado calcolítico de Los Militares: Investigación, conservación y difusión”.

A iniciar a sessão de encerramento deste colóquio, Ana Catarina Sousa, Rui Parreira e Elena Morán abordaram “Michael Kunst, o Castro do Zambujal e o Calcolítico do Ocidente Peninsular”, a que se seguiu uma comunicação do homenageado intitulada “Quatro Décadas de Zambujal”.

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Nesta, Michel Kunst efetuou uma retrospetiva do trabalho efetuado em torno do Castro do Zambujal, desde as primeiras escavações aí realizadas em 1964, passando pelo trabalho executado no Museu Municipal Leonel Trindade com o material recolhido naquele sítio, pela realização das I Jornadas Arqueológicas de Torres Vedras, pela exposição apresentada no Museu Nacional de Arqueologia, até ao projeto Sizandro/Alcabrichel (que permitiu compreender onde a costa torriense se situava há cinco milénios atrás). Michael Kunst salientou ainda o facto das escavações no Castro do Zambujal se constituírem como uma grande escola na área da arqueologia, afirmando que “o futuro são os nossos estudantes de hoje”.

Já o diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho, realçou a projeção internacional do trabalho que tem sido realizado no Castro do Zambujal, o que se tem traduzido na publicação de diversos artigos científicos, tendo frisado a sua relevância na história da arqueologia nacional bem como a singularidade do trabalho do Instituto Arqueológico Alemão em Portugal, que só tem paralelo com o contributo francês.
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A concluir este colóquio de homenagem, que se intitulou "Michael Kunst e o Calcolítico do Extremo Ocidente Peninsular: em torno do Castro do Zambujal", o presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras relembrou a já longa relação e colaboração estabelecida com o arqueólogo alemão, que considera ser hoje um cidadão torriense por sentir o Concelho de Torres Vedras como seu. Carlos Bernardes sublinhou na ocasião a importância da recente intervenção de valorização efetuada no Castro do Zambujal, que permitiu que esse espaço fosse doado à comunidade, dignificando-se assim aqueles que viveram no território do Concelho de Torres Vedras há cerca de cinco mil anos. O presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras referiu também a importância da aquisição de terrenos envolventes ao castro, de forma a dar continuidade aos trabalhos nesse sítio, os quais têm sido realizados. sublinhou, com elevado rigor científico. O edil deixou ainda o desafio de se produzir um livro multilingue sobre o Castro do Zambujal, tendo revelado que pretende candidatar este local a Património Universal da UNESCO.


Caldas da Rainha | CRIADO BANCO DE BENS DOADOS NAS CALDAS

Município, juntas de freguesia e Misericórdia assinam protocolo de adesão à Rede Dar e Receber

É um projecto que aproxima quem quer dar de quem precisa de receber, através de uma plataforma que liga autarquias, instituições sociais, empresas e particulares. É uma nova perspectiva sobre os apoios sociais e a participação cívica, e que não esquece a questão ambiental.

O protocolo que cria um banco de bens doados da Rede Dar e Receber (projecto da Entreajuda - Associação para o Apoio a Instituições de Solidariedade Social) nas Caldas foi, esta manhã, assinado pelos responsáveis das diversas instituições envolvidas.

Entrajuda, Município das Caldas da Rainha; União de Freguesias de Nª Srª do Pópulo, Coto e S. Gregório; União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, União de freguesias de Tornada e Salir do Porto e Santa Casa da Misericórdia vão unir esforços, competências e experiências numa estrutura que, por um lado, vai servir as IPSS’S do concelho e, por outro, pessoas que se encontrem em maior risco de exclusão.

“Esta é uma rede que potencia o que já existe no terreno”, disse Isabel Jonet, presidente da Associação ‘Entrajuda’ e da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

Este espaço vai permitir o acesso a bens não alimentares e diferentes dos habitualmente distribuídos, tais como: produtos de higiene, produtos de limpeza, material escolar, artigos de puericultura, brinquedos, electrodomésticos, etc; reduzindo o tempo de resposta a necessidades identificadas em agregados familiares que vivenciem carência económica.

Acresce a perspectiva da sustentabilidade ambiental ao promover a recuperação e reutilização de bens com utilidade social, dando-lhes uma nova vida.

Esta estrutura vai permitir que “mais pessoas possam beneficiar”, fez notar o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Tinta Ferreira. Atento às novas realidades sociais que vão surgindo decorrentes do aumento das famílias monoparentais, envelhecimento da população e baixos rendimentos, o autarca considera que a “solidariedade e partilha de recursos entre instituições é decisiva”.

Numa óptica de gestão destes espaços foi criada uma plataforma online ( www.darereceber.pt) que permite:

- a uma pessoa, entidade ou empresa, disponibilizar bens ou equipamentos;
- a uma pessoa ou entidade, solicitar bens ou equipamentos;

- gerir espaços “Dar e Receber”, através da gestão de stock, gestão da população assistida, consulta e partilha de sotcks dos vários espaços.

No âmbito da Rede Social das Caldas da Rainha, será o Centro de Recursos da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha a operacionalizar o projecto, tendo em conta a experiência já existente com a Loja Social.
O espaço será “ alimentado”, pelo Banco de Bens Doados e Banco de Equipamentos da Entreajuda e através da angariação de bens e equipamentos doados por particulares, empresas ou outras entidades.

Entre as várias obrigações dos intervenientes no protocolo, hoje assinado, cabe ao Município, entre outras, assegurar os meios de recolha e distribuição dos bens e equipamentos; dinamizar iniciativas de aproveitamento de produtos, sobretudo junto da sociedade civil, promovendo a Rede como primeiro destino de bens.