domingo, 15 de setembro de 2019

Mundo | Tempos novos, muito novos…


Incontáveis indígenas desejam progredir, produzir, inserir-se no mundo civilizado. Mas muitas ONGs e elementos da “esquerda católica” querem impedir esse progresso e deixá-los com seus costumes selvagens. Querem também impedir o ensinamento do Evangelho aos índios, como já se percebe na orientação do próximo “Sínodo da Amazônia”.

Fonte: Entrevista publicada na revista Catolicismo, Nº 825, Setembro/2019.
Foto: Ministério da Agricultura/divulgação

No ano passado, no Mato Grosso, os indígenas Parecis fizeram um plantio de 12 mil hectares de soja, e como “prêmio” receberam… 44 multas do IBAMA, totalizando 129,2 milhões de reais. Alguém pode pensar que se trata de piada, mas é a pura realidade. O motivo dessas multas? Castigo imposto aos índios, porque ousaram plantar e colher.

Isso indica que estamos em tempos novos. Muito novos mesmo, pois agora nossos índios querem produzir, empreender, sair do humilhante “zoológico” em que costumam ser mostrados para o mundo, uma espécie de cobaias para antropólogos e missionários inescrupulosos. Sem falar nas ONGs estrangeiras ou não, gente com interesses pouco claros, mas muito evidentes.

Essa trama esquerdista, em que missionários da igreja “progressista” são contrários ao desenvolvimento espiritual e material dos índios, chegando até à negação de lhes ensinar o evangelho, foi denunciada em 1977 por Plinio Corrêa de Oliveira, em seu livro Tribalismo indígena – ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI.

Empenhado sempre em trazer para seus leitores informações valiosas mas pouco divulgadas, Catolicismo enviou seus colaboradores Paulo Henrique Chaves e Nelson Ramos Barretto a fim de conferir in loco a experiência dos índios Parecis. Rompendo com a secular inércia indígena, eles plantam e colhem, civilizam-se e progridem,servindo de modelo para os silvícolas do Brasil inteiro. A pesada multa que caiu sobre eles serviu apenas para despertar a atenção para um fenômeno novo.

Em fevereiro último, estiveram em Campo Novo do Parecis (MT) a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina Corrêa da Costa, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,e o Secretário de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia, para o encerramento do primeiro Encontro Nacional de Agricultores Indígenas. Um dos temas discutidos na ocasião foi a utilização de sementes transgênicas nas plantações deles. A Ministra declarou que a vontade dos índios é soberana, cabendo a eles decidir o que fazer ou deixar de fazer. Admitiu ser viável mudar a lei, para que eles possam produzir em escala sem ser penalizados. E o Ministro Ricardo Salles observou que os índios plantam e produzem com muita competência, demonstrando aptidão para se integrarem ao agro sem perder suas origens e tradições.

A FUNAI (Fundação Nacional do Índio) informou que os índios Parecis plantaram mais de 8 mil hectares de soja na safra 2018/2019.No ensejo, eles entregaram à ministra uma carta na qual solicitavam uma linha de crédito para adquirir insumos e maquinário, além de mudanças na lei que os impede de comercializar o que vêm produzindo nas terras que lhes foram demarcadas. A ministra Tereza Cristina se declarou favorável a essas reivindicações, e

reafirmou ao líder indígena Ronaldo Zokezomaiake Paresi [foto], presidente da Cooperativa Agropecuária dos Povos Indígenas Haliti-Paresis, Nambikwara e Manoki – Coopihanama, que eles merecem o mesmo apoio que o governo vem dando aos demais produtores rurais brasileiros. Identificou nesses fatos um momento de renascimento, pois espera que o exemplo do povo Pareci possa contribuir para “mudar a miséria e a manipulação que existe hoje em torno dos povos indígenas do Brasil”.

Na região do Campo Novo, no noroeste de Mato Grosso, a 400 quilômetros de Cuiabá, os índios das etnias Pareci, Nambiquara e Manoki vêm se destacando pela produção agrícola mecanizada de soja, milho e feijão. Trata-se de produção autorizada pelo Ministério Público Federal, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Na atual safra, segundo informações dos próprios indígenas, eles plantaram cerca de 19 mil hectares com grãos.

Para a ministra Tereza Cristina, cuja família é mato-grossense, a FUNAI deve trabalhar com um novo olhar, cuidando dos direitos indígenas, mas sem considerá-los como “coitadinhos”, dando-lhes todas as condições para que consigam a autonomia de produzir, bem como possam desfrutar de boa qualidade de vida.

Já familiarizados com o tema, nossos dois colaboradores chegaram a Campo Novo do Parecis no último dia de maio, ao cair de uma tarde fresca para os seus habitantes, pois uma frente fria proveniente do Sul atingira aquelas paragens. Acompanhou-os de Cuiabá até lá a filha do cacique, a advogada e assessora parlamentar Sonia Pareci. Com rapidez e eficiência, apesar da inconveniência do horário, ela não tardou muito para conseguir que fôssemos cortesmente atendidos na muito boa sede da Cooperativa Agropecuária dos Povos Indígenas Haliti-Paresis, Nambikwana e Manoki – Coopihanama, localizada bem no centro da cidade. Na sala de reuniões, em torno de uma grande mesa de madeira maciça, Paulo Henrique e Nelson Barretto ouviram o depoimento de algumas lideranças indígenas, inclusive dois diretores da cooperativa.

O Diretor Financeiro da Cooperativa, Adilson Muduywane Paresi, 32 anos, fez um resumo da exploração agrícola que os Parecis vêm fazendo nas terras que lhes foram reservadas pela União. Segundo ele, “a etnia possui nove terras reconhecidas como Reserva Pareci, somando 1.500.000 hectares, que abrangem cinco municípios circunvizinhos”. Deve-se levar em conta que o Estado de Mato Grosso é enorme (903.357 km2) e pouco povoado (3.400.000 habitantes), a densidade demográfica não chega a quatro habitantes por quilômetro quadrado. Para efeito de comparação, São Paulo tem cerca de 44.000.000 de habitantes em 248.209 km2.

Para Adilson, “há nessas terras 63 aldeias, totalizando mais de 2.000 indígenas”. Outra informação para o leitor, sobretudo se não for brasileiro, é que essa área indígena corresponde à metade da Bélgica, hoje com mais de 11 milhões de habitantes. “No Mato Grosso nós temos 43 povos indígenas em diferentes estágios de desenvolvimento, vivendo realidades diferentes. Os Parecis criaram uma política de auto-sustentação dentro do seu território”.


Índios Parecis plantam soja em Campo Novo do Parecis

Catolicismo — Quais são os principais projetos dos Parecis para fazer da Reserva um local desenvolvido, e ao mesmo tempo sustentável?

Adilson — Temos projetos agrícolas, pecuários, turísticos, de piscicultura e de apicultura, entre outros. Todos vêm sendo desenvolvidos dentro da área indígena, ao lado de uma rodovia que corta a Reserva, e nós cobramos um pedágio. O projeto agrícola é o carro-chefe dos demais. Hoje temos 19 mil hectares plantados com grãos, mas isso representa em torno de uns 0,7% das terras da Reserva. De acordo com as leis que pautam a exploração da agropecuária na nossa região, penso que poderíamos cultivar até uns 250 mil hectares. Fizemos um plano de gestão, levando em conta o aumento da população para os próximos 50 anos, e até lá poderemos estar cultivando até 50 mil hectares. Não estamos fazendo isso para ficar ricos, mas para manter a tranquilidade do nosso povo, pois é preciso que ele esteja bem, tenha moradia e saúde, condições para educar os seus filhos e atender a todas as suas necessidades.
Adilson Paresi em frente à oca do cacique da aldeia

Catolicismo — Qual a população atual de sua etnia, e como se acham distribuídos na Reserva?

Adilson — Há 20 anos éramos apenas uns 400 indígenas na área, distribuídos em 13 aldeias. Hoje somos cerca de 2.500, porque muitos tinham saído para trabalhar nas fazendas vizinhas e acabaram voltando para a Reserva. Então imaginamos que com essa projeção de desenvolvimento manteremos o povo dentro da Reserva.

Catolicismo — Para tocar as lavouras, vocês já conseguem financiamento em bancos?

Adilson — Até agora não temos acesso a bancos, mas é um desejo nosso. Esperamos que daqui a 30 anos esse projeto agrícola possa ser auto-suficiente, junto com a piscicultura e a apicultura. Nosso projeto maior é trabalhar as terras. Do que adianta termos um milhão e meio de hectares, se as terras não são trabalhadas? O povo morre de fome. Daí a razão de necessitarmos dos bancos.
Cacique Raimundo Paresi mostra à reportagem a cachoeira do Rio Sacre, que bordeja a aldeia dele.

Catolicismo — Quais são as características mais marcantes desta região?

Adilson — ­Todas as terras circunstantes são cultivadas, nosso território está a 12 km de Campo Novo e a 40 quilômetros da cidade de Sapezal. Campo Novo é o maior produtor de milho de pipoca do mundo, seu povo está rico, e os índios vivendo na miséria. Sapezal é o maior produtor de algodão do planeta, e os índios vivendo na miséria. Nós vivemos ilhados aqui dentro. Se vigorarem para nós os mesmos direitos de um cidadão brasileiro, vamos poder explorar a nossa terra, procurar uma forma melhor de viver. São direitos garantidos na Constituição, e os índios têm direito de se desenvolver de acordo com suas necessidades e organização. Os Parecis não fizeram agricultura porque gostam de soja, mas por necessidade.

Catolicismo — Antes de partirem para esses projetos, como viviam aqui os índios Parecis?

Adilson — Nossos pais e avós saíam para trabalhar como empregados nas fazendas, desbravavam terras, plantavam e colhiam. Sabem trabalhar nas terras, portanto, aprenderam a operar um trator, fazer uma lavoura. Porque não podem fazer isso aqui dentro da Reserva, que tem o mesmo solo? Em vez de continuar funcionários de terceiros, porque não se tornam o seu próprio patrão e vivem do próprio trabalho? Hoje vem se apresentando para os Parecis uma alternativa que vai substituir a forma antiga de viver, e que dará prosperidade e estabilidade ao povo, com educação, saúde e bem-estar social.

Almoço no alojamento dos indígenas, junto à unidade de produção de grãos.

Catolicismo — Como se encontra hoje a educação escolar e saúde para os indígenas daqui?

Adilson — O governo não tem projetos específicos de saúde e de educação para os Parecis, nem para qualquer outra etnia do Brasil. Nossa saúde está fraca, a educação está fraca. Da renda que estamos obtendo hoje, pretendemos empregar 30% na educação e na formação de nossos jovens. A Sônia, que está aqui conosco, é advogada e assessora parlamentar. Ela tem uma irmã médica, outra que está também aqui, a Meire, é enfermeira. Os irmãos da Sônia são todos formados com recursos próprios — dentista, agrônomo, psicólogo, nutricionista, farmacêutico. Por outro lado, de que adianta alguém entrar numa faculdade, se não tem condição de chegar lá bonita, bem vestida? Vai ser maltratada… O nosso celular [tira do bolso i-Phone e mostra] custa 4 mil reais! Nós compramos. Um filho nosso chega à escola com um bom i-Phone, e vai ser bem considerado.
As duas irmãs – Miriam Paresi, enfermeira, e a advogada Sonia Paresi – mostram o Mapa da Reserva Indígena dos Parecis

Catolicismo — Como vocês eram vistos na cidade até algum tempo atrás, e como são vistos hoje?

Adilson — Em Campo Novo, hoje nós somos bem vistos, bem recebidos em qualquer lugar, podemos almoçar num restaurante. Isso porque temos poder aquisitivo e situação financeira boa. Há 20 anos, nossos pais entravam nos supermercados e os donos os vigiavam, porque tinham medo de ser roubados por eles. Hoje não há mais isso. As nossas crianças vão à escola e são tratadas como os filhos dos produtores rurais. As pessoas de baixa renda costumam ser discriminadas, enquanto os nossos índios são bem tratados. Mas se acabar tudo isso que nós possuímos, será que continuaremos a ser tratados do mesmo jeito? Se hoje temos a nossa terra, os nossos produtores, não estamos invadindo terras de ninguém. Construímos isso, e acreditamos nos resultados positivos para as gerações futuras.

Catolicismo — Vocês pretendem fazer tudo isso guardando as suas tradições?

Adilson — Isso não vai atrapalhar em nada a nossa cultura. Vamos continuar comendo peixe assado, porco assado, vamos subir em árvores do mesmo jeito, nossas crianças estão aqui. Hoje temos eletricidade, internet, campo de futebol iluminado, temos tudo aqui na aldeia. As ONGs falam que estamos acabando com a nossa cultura. Acontece que há 40 anos moravam só umas 300 pessoas aqui dentro, e os índios tinham de trabalhar fora para garantir sua subsistência. Hoje, como nós fizemos a lavoura aqui, todos voltaram. Quer dizer que estamos preservando a nossa cultura.

Catolicismo — Quais são as necessidades mais urgentes?

Adilson — Precisamos de licenciamentos, de meios e condições para enfrentar a enorme burocracia, pois todo o equilíbrio de nossa estabilidade se acha em nossos projetos. Para isso temos de conversar, estar junto às autoridades do município, do Estado e da União, falar com deputados. Afinal, sabemos ler e escrever, compreendemos o que os outros têm a nos dizer, sabemos como temos de viver e preservar a natureza. A nossa vida inteira consistiu em preservar a natureza, disso nós entendemos. Estamos tocando a Cooperativa, plantamos o feijão-azuki [e mostra um vidro com um feijão miúdo e vermelho]. Ele está custando por volta de R$20,00 o quilo nos supermercados, e é quase todo exportado.

Catolicismo — Vocês pretendem passar para outras etnias a experiência que estão implantando aqui?

Adilson — Estamos mantendo contatos com autoridades em todos os níveis, a fim de pedir políticas públicas para as nossas necessidades. Quanto à pergunta, não adianta querermos implantar um projeto agrícola com outros povos que vivem no meio da mata. Nossa realidade é diferente. O plantio é feito de acordo com o nosso solo. Nós não consumimos soja, mas a soja que produzimos nos dá o dinheiro para comprar o que consumimos.

Catolicismo — Com essa água abundante que existe aqui, como pensam em desenvolver a criação de peixes?

Adilson — Nós já temos alguns tanques aqui. Algumas aldeias criam peixes, outras produzem mandioca e farinha, outras se ocupam da produção de mel. O dinheiro circula aqui dentro mesmo. O que nós precisamos é que a legislação brasileira permita a comercialização do que produzimos aqui.
Os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Agricultura, Tereza Cristina, vestiram-se de indígenas nesta 4ª feira (13.fev.2019) ao participar do 1º Encontro Nacional do Grupo de Agricultores Indígenas do Povo Pareci, em Campo Novo do Parecis (MT).

Catolicismo — E a instalação de pequenas hidrelétricas nessas quedas de água?

Adilson — Estamos em cima de um potencial hídrico enorme. Há três projetos em estudo para a implantação das PCH (pequenas centrais hidrelétricas) no nosso entorno, mas estão todos embargados. Qualquer projeto novo é analisado por nós. Queremos inclusive que a FUNAI os estude e nos oriente, mas a decisão final deve ser nossa. Algumas pessoas pensam que podemos fazer tudo o que um particular faz, mas não é bem assim. As pessoas que não conhecem bem as nossas limitações, pensam, e até reclamam, que temos muitas terras. Mas acontece que nós não podemos produzir, e nos tratam como se fôssemos vagabundos, preguiçosos. O que o governo recém-eleito prometeu — e parece que vai cumprir — é tratar o índio de maneira como nunca foi tratado no Brasil. Os índios não querem ficar dentro da Reserva, como se fossem um bicho dentro de uma jaula para receber visitas do público.

Catolicismo — Qual o tratamento que vocês vêm recebendo das pessoas que não querem o desenvolvimento dos índios?

Adilson — Se um francês vem morar no Brasil, e adapta o seu paladar ao paladar brasileiro, não vai deixar de ser francês por isso. Mas se o índio chega bem vestido em algum lugar, vão dizer que ele deixou de ser índio. Por que essa diferença de julgamento? Um dia chegou uma mulher do Instituto Chico Mendes, e foi dizendo: “Olha, o que vocês estão fazendo aqui vai acabar com a mãe natureza”. Respondemos que ela vê a mata, mas esquece que lá dentro está o ser humano. Como essa senhora ganhava bem, perguntei se os filhos frequentavam os melhores colégios da cidade, se eram atendidos nos melhores hospitais. Depois das respostas, perguntei por que nós índios não podemos ter isso, se perante a Constituição somos iguais. Não podemos ter acesso a bons hospitais, a boas escolas, ao bem-estar?

Catolicismo — Vocês são assistidos por alguma ONG, recebem apoio de alguma organização?

Adilson — Alguns povos indígenas estão há 10 anos, 20 anos em contato com os não-índios. Mas nós convivemos com os não-índios há 370 anos, ou seja, desde o primeiro contato com os bandeirantes. O que nós queremos não é obrigar todos os povos indígenas a produzir, pois além de serem muitos, cada qual se encontra num estágio diferente de civilização. O que nós queremos é permitir, aos que quiserem, que também produzam. Para nos inserir na sociedade e manter as nossas tradições, precisamos produzir, pois a nossa realidade exige. Grande parte dos Parecis vive hoje nas aldeias, diferentemente de outros povos. Se estamos aqui defendendo essa política, é porque entendemos que isso é o melhor para nós. Consigo compreender, consigo me expressar, posso perfeitamente trabalhar na prefeitura, mas penso nos outros índios. Vão ficar na miséria aqui? Para que reine o bem-estar dentro da Reserva indígena, alguns de nós têm de morar na cidade, outros vão lá para estudar. Conhecemos a realidade do nosso povo, e podemos ponderar o que é bom e o que não é bom para nós.

Um pouco de história e costumes dos índios Parecis

Segundo creem, sua etnia teria surgido ali mesmo na região. Em geral, uma aldeia se compõe de várias ocas. Já existem casas de alvenaria, mas sempre se distingue uma oca onde vive o cacique, cuja autoridade é acatada por todos da aldeia. Em outra vive o pajé, ou sábio. E há também uma pequena oca onde se guardam as flautas sagradas,tocadas durante as suas festas.

Conforme nos informou a Dra. Sônia Paresi, em cada casa mora uma família composta de três gerações. Até aí vai o parentesco. Há ocas de vários tamanhos, sempre construídas com a mesma forma elíptica. Internamente há um só espaço, com duas pequenas aberturas ou portinholas, sendo a principal voltada para o nascente, e a dos fundos voltada para o poente.

A estrutura das ocas é de madeira. São construídas sempre obedecendo a uma mesma arquitetura, cobertas do teto ao piso com folhas de palmeira da região. Pela explicação do pajé, a porta principal é baixa para a pessoa, ao entrar na oca, reverenciar o espírito que lá habita.

Nas 4 ou 5 aldeias visitadas, notamos dentro das ocas um só ambiente, com redes e camas junto às paredes, que se prolongam da cobertura que chega até o piso. Os objetos são todos pendurados onde é possível, mas não existem móveis para se guardar nada.

Tempos novos, muito novos! Chamou-nos a atenção nessas ocas o fato de todas possuírem luz elétrica, geladeira, freezer, televisão, sinal de internet, ventiladores, e até motocicletas estacionadas. Todas as crianças de certa idade já possuem o seu celular na palma da mão. Das várias ocas visitadas, apenas a do cacique — nova, cujo custo foi de 25 mil reais, segundo ele — apresentava certa divisão de ambientes, feita de toalhas plásticas ou tecidos.

ABIM

Morreu Roberto Leal, o cantor “brasuca lusitano, portuga tropical”

Roberto Leal, nome artístico de António Joaquim Fernandes, tinha 67 anos. O cantor luso-brasileiro, que ficou conhecido por temas como "Arrebita", "Bater o Pé" e "Carimbó Português", morreu este domingo no Brasil.
A notícia foi avançada por José Cesário, antigo secretário de Estado das Comunidades e da Administração Local, no Facebook. Na publicação, José Cesário refere que o artista morreu esta madrugada e sublinhou que o país "ficou mais pobre" com o seu desaparecimento.
Em declarações à Lusa, o atual secretário de Estado das Comunidades Portuguesas recordou uma conversa que teve recentemente com o cantor, que lhe contou o seu percurso de vida. Para José Luís Carneiro, a história de vida de Roberto Leal revela um homem determinado que viveu o preconceito quando chegou ao Brasil, tendo conseguido impor-se.
“Conseguiu afirmar-se pelo seu mérito e trabalho e ganhar respeito da comunidade brasileira e o respeito e admiração de muitos portugueses de diferentes gerações que estão atentos à sua criação cultural e artística”, disse.
José Luís Carneiro considera que Roberto Leal é um símbolo de uma geração de portugueses que saíram do país na década de 50 e 60, viveram muitas dificuldades e conseguiram vencer o preconceito tornando-se um exemplo em vários planos. O secretário de Estado disse ainda ter apresentado as condolências do governo português à família do cantor, que considera ser “um símbolo para os que passaram as mesmas dificuldades e conseguiram vencer todos os obstáculos”.
O artista português, conhecido pelos êxitos "Arrebita" e "Uma Casa Portuguesa", lutava contra um cancro da pele há cerca de dois anos e que havia perdido parte da visão devido a "duas cataratas". A doença foi confirmada pelo próprio em janeiro de deste ano numa entrevista a um canal brasileiro.
Segundo o site brasileiro AreaVip, o cantor deu entrada no hospital esta quarta-feira, 11 de setembro, após ter sofrido uma queda.
Roberto Leal era considerado um dos embaixadores da música e da cultura portuguesa no Brasil, onde vivia atualmente.
"Queria neste momento saudar com um grande abraço de amizade, acompanhando um período um pouco mais difícil na vida. Sobretudo saudar o papel ao longo de tantos anos na projeção da língua portuguesa, na projeção daquilo que é a música portuguesa e na ligação às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, em particular à ligação às comunidades brasileiras", disse Marcelo.

"Brasuca lusitano, portuga tropical"

No Brasil sou português
E em Portugal sou brasileiro
Lá eu toco guitarra
E aqui em toco pandeiro
(...)
Brasuca lusitano
Portuga tropical

Estes são versos do tema "Português-brasileiro", canção bandeira de Roberto Leal.
O cantor nasceu em Vale da Porca, concelho de Macedo de Cavaleiros, a 27 de novembro de 1951. Aos onze anos emigrou para o Brasil, juntamente com os pais e nove irmãos. Foi em São Paulo, após trabalhar como sapateiro e vendedor de doces, que iniciou a carreira de cantor, primeiro de de fados e depois de músicas românticas.
Foi em 1971 e com o tema "Arrebita", conhecido pelo seu refrão "Ai cachopa, se tu queres ser bonita, arrebita, arrebita, arrebita", que ganhou popularidade.
Quase todo o seu repertório, que vai buscar influência aos ritmos lusitanos e brasileiros, é composto de canções de sua autoria em parceria com a esposa Márcia Lúcia.
A sua discografia conta com quase meia centena de títulos, o último "Arrebenta a Festa", foi editado em 2016.
Fora dos palcos, em 1978, participou no filme brasileiro "Milagre - O Poder da Fé" e, em 2011, na série portuguesa "Último a Sair". Em 2018 candidatou-se a deputado estadual em São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro, não tido sido eleito.
Em 2011 publicou a sua autobiografia "Minhas Montanhas", obra lançada no Brasil e em Portugal.
Rita Sousa Vieira / Madremedia

Cantanhede | SECÇÃO DE NATAÇÃO DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA PREMEIA NADADORES E DÁ A CONHECER PROJECTO DESPORTIVO PARA A ÉPOCA 2019/2020

A Secção de Natação da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, no próximo dia 21 de setembro, sábado, no auditório na sede da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, vai mais uma vez, a exemplo do que já vem acontecendo nos últimos anos, apresentar o seu projecto desportivo, para a época que se iniciou recentemente. 

Aproveitando a realização deste evento os responsáveis da Secção, vão também, distinguiu e homenagear os nadores que mais se destacaram na época 2018/2019 e a entidade parceira. 

Nesta cerimónia serão entregues os Troféus Assiduidade, que contemplará as categorias de cadetes e absolutos, Recordes Pessoais, Evolução, Super Prémio, Atleta do Ano, Pódios Nacionais, Atletas Internacionais e Parceiro do Ano.


Desporto | “CLUBE GOLFE CANTANHEDE CONQUISTA RYDER CUP `19


Decorreu em Cantanhede no dia 14 de setembro a competição mais fervorosa entre o Clube de Golfe de Cantanhede e o Clube de Golfe da Quinta das Lágrimas. 

Os representantes de cada clube, criteriamente selecionados pelos respetivos capitães, deram um show de shots ao longo dos 36 buracos jogados, naquela que foi a 3ª Edição da Ryder Cup. Da parte da manhã, nas modalidades fourball e foursomes, Cantanhede ficou à frente no marcador conseguindo 1 ponto de avanço para o seu adversário. Da parte da tarde o matchplay individual em 18 buracos contou com 14 jogadores de cada equipa e foi ganho novamente pelo CGC pela margem de 1 pt. Na acumulação de pontos, o Clube de Golfe de Cantanhede foi o grande vencedor com 14 pts para os 12 da Q. das Lágrimas. 

Após o anúncio dos resultados, foi notória a vontade de todos em repetir esta honrosa prova, que será dessa vez no Campo de Golfe da Quinta das Lágrimas.

Mundo | 6 Jóvenes Destacados, Orgullosamente Mexicanos

por Yesica Flores
Un gran número de jóvenes mexicanas y mexicanos han destacado en otros países por generar soluciones creativas a problemas sociales reales, enaltecer el nombre de México a través de sus sabores o por volverse los mejores en su disciplina desde edades tempranas.
Ciudad de México 12 de septiembre de 2019. Hoy en día es frecuente escuchar diversos casos de jóvenes mexicanos que ganan reconocimientos, competencias o torneos en múltiples disciplinas como, arte, robótica, ciencias, deportes, entre otras. Todas las personas de entre 12 y 29 años forman parte de la población joven, de acuerdo con la Ley del Instituto Mexicano de la Juventud1

Un número importante de jóvenes mexicanos se ha fijado como meta el generar soluciones a conflictos reales, que beneficien al país con la suma de su disciplina y esfuerzo. Para recordar algunas de las grandes historias que se han dado a conocer recientemente, RobotiX enlista a 6 jóvenes que destacan por sus logros:

1. Alexander Chan. Este joven de bachillerato triunfó frente a más de 2,500 niños de 12 países, obteniendo el primer lugar en el concurso internacional de dibujo ambiental organizado por Mangrove Action Project. Plasmó en diversas ilustraciones la destrucción de los manglares en su comunidad, Sisal, Yucatán. Su obra resalta la importancia de conservar y restaurar los ecosistemas. Inspirado en la cultura maya cumplió con el objetivo de este certamen, crear conciencia y educar a comunidades a través del arte.
2. Daniela Soto-Innes. La chef mexicana que enalteció los sabores de México como encargada de la cocina del restaurante “Cosme” ubicado en Nueva York, fue galardonada como la Mejor Chef del Mundo en la lista The World’s 50 Best Restaurants 2019. Con 29 años de edad, es la persona más joven en la historia en recibir este reconocimiento.
3. Jonathan Sánchez. A sus 20 años ganó el primer lugar en una competencia internacional de la NASA, frente a otros 40 estudiantes de diferentes nacionalidades. El reto era crear un material compuesto que resistiera las condiciones del espacio exterior para evitar daños al telescopio Hubble; requería que fuera ligero y de bajo costo de producción. El material compuesto con el que se llevó el primer lugar del certamen estará 8 meses en órbita, y de ser exitoso podría utilizarse en la fabricación de trajes espaciales y en la industria aeronáutica en general.
4. Athenea Meneses. Nadadora multimedallista que representó a México en los recientes juegos panamericanos de Lima. Con tan solo 14 años, se convirtió en la más joven de las integrantes de la delegación mexicana que asistieron a este certamen. Esta deportista ha obtenido medallas de oro en diferentes categorías como metros libres, mariposa, dorso y relevos, así como en combinado individual.


5. Xpacers. Niñas y niños de 12 a 14 años, conquistaron el Science Herores Award en la FIRST® LEGO® League – Open International Turquía, certamen internacional de robótica. Su proyecto se basó en el uso de grillos como fuente de alimento en misiones espaciales, debido a características específicas como su capacidad de cambio de sexo para perpetuar la especie. Sus estudios analizaron el trayecto, preparación y almacenamiento del animal.

6. Jóvenes Cecyt 11. Con materiales impresos en 3D ganaron el Certamen Tikkun Olam Makers 2019 en Israel, concurso altruista israelí. En 48 horas los estudiantes diseñaron una prótesis para el brazo de un joven que carece de extremidades inferiores y superiores, brindándole la oportunidad de pintar y escribir por primera vez a sus 17 años. Además, diseñaron una bicicleta que puede adaptarse a una silla de ruedas.

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Mundo | Beneficios De Integrar El Sistema De Llamadas A Salesforce Con Symphony Desktop De MCM


por Yesica Flores
Actualmente, la efectividad de los equipos de venta depende principalmente de que los vendedores desempeñen disciplinadamente aquellas actividades que impulsan la venta (llamadas, citas, etc). En un mundo donde por lo general dichos equipos de venta deben demostrar por medios manuales que dichas actividades han sido llevadas a cabo, ahora es posible elevar sus niveles de desempeño mediante una solución robusta de tecnología que permite realizar los seguimientos puntuales mediante un CRM integrado al sistema de telefonía.
El trabajo del departamento de ventas suele experimentar diversos problemas, pero uno de los principales es que los vendedores capturan sus actividades de forma manual en su CRM y sus supervisores no tienen la capacidad de validar que dichas actividades en efecto se hayan llevado a cabo, o que por la carga de trabajo el vendedor no esté omitiendo capturar en su CRM actividades importantes cuya documentación puede ser importante para futuras decisiones.
MCM Telecom, como cualquier otra empresa que cuenta con una fuerza de ventas, no ha estado exenta de este problema. Por ello, de manera interna primero desarrolló una solución que sincronizara su sistema de comunicaciones unificadas Symphony con su CRM Salesforce. Debido a que la implementación ayudó a que su área de ventas lograra una eficiencia significativa, y después de escuchar las demandas de sus clientes sobre este tema, MCM Telecom decidió liberar al público esta integración con la finalidad de que las empresas no se vean obligadas a recurrir a desarrollos adicionales para tener integración entre su sistema de CRM (en este caso Salesforce.com) y su solución de comunicaciones unificadas Symphony.
La solución consistió en que se aumentaron las capacidades de el softphone de escritorio Symphony Desktop y la App móvil Symphony Mobile de modo que se pudiera vincular transparentemente con la API de Salesforce y todas las llamadas realizadas por un usuario Symphony pudieran capturarse como actividad en el CRM de Salesforce.
Naturalmente, todos los datos de las llamadas realizadas desde Symphony Desktop o Symphony Mobile terminan almacenados en la base de datos deSaleforce.com, desde donde se pueden hacer análisis robustos y ligar la información con las bases de datos de actividades así como en el cálculo de KPI’s del sistema.
Además, sin salir de la aplicación de Symphony Desktop, la fuerza de ventas puede buscar en las tablas de Salesforce: cuentas, contactos, oportunidades y reconocer todos los datos de los clientes en el CRM, así como los reportes abiertos y generados (tickets).
De hecho, el vendedor no necesitaría ninguna otra aplicación además de Symphony Desktop para alimentar los registros de sus interacciones en Salesforce.
Mediante el uso de esta solución tecnológica, se busca elevar el nivel de productividad de cada vendedor: el objetivo es que cada llamada genere un contacto con acciones a seguir, pero que todo quede registrado en el sistema Symphony Desktop de MCM Telecom, y que cada seguimiento se haga desde esa plataforma.
Otra de las ventajas de esta solución es que se pueden aprovechar sus beneficios desde la plataforma móvil, usando el cliente de Symphony para smartphones.
Esta herramienta puede ayudar incluso a mejorar los ingresos de los vendedores, ya que a los ejecutivos se les evalúa por KPI’s, siendo uno de los más importantes la cantidad diaria de llamadas, y el sistema asegura que todos los datos se documenten después de cada llamada y que los ciclos de venta no queden inconclusos por descuidos, distracciones o exceso de trabajo de los vendedores. La herramienta envía recordatorios de cada paso a seguir en la labor de venta y de cada contacto, evitando que por descuidos se pierdan negocios.
En conclusión, al usar esta solución, los departamentos de ventas podrán acceder a diversos beneficios:
• tener un mucho mejor seguimiento de las llamadas de cada vendedor y evitar que se pierdan los negocios por olvido de los ejecutivos
• se garantiza una documentación de lo que pasa con cada cliente telefónico y se registra en el CRM de Salesforce
• cada registro tiene un contexto más detallado: toda la información estará relacionada con las llamadas realizadas
• habrá una adopción más acelerada del CRM lo que permitirá dedicar tiempo a otras actividades de capacitación o desarrollo
• elevar el número de tratos cerrados y librar tiempo para que cada vendedor pueda contactar a más prospectos
• tener un seguimiento mucho más ordenado de cada proceso de venta
• elevar los niveles de satisfacción de los clientes potenciales y cautivos, ya que los descuidos que suelen interpretarse como falta de interés de la empresa disminuyen sustancialmente
En resumen, integrar un CRM robusto y líder en el mercado como Salesforce a soluciones de comunicaciones unificadas empresariales de alto nivel como Symphony, le dará a su equipo de ventas una mayor visibilidad, procesos de trabajo más eficientes y clientes más satisfechos.

Por Daniel Reyes, Director de Desarrollo de Nuevos Negocios en MCM Telecom

Sociedade | Alpalhão com 33 dadores de sangue


Depois de anos em que a sede do Grupo Ciclo Alpalhoense serviu de cenário para a realização de brigadas de sangue, eis que um novo ciclo se iniciou em Alpalhão, com o centro cultural a ser ponto de encontro de dadores. Aproveitamos para deixar o nosso respeitoso agradecimento aos diretores e associados do Grupo Ciclo Alpalhoense pelo modo digno e empenhado como sempre nos receberam.
Em mais uma iniciativa da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP, envolveram-se 33 voluntários com o objetivo de doar sangue nesta terra do concelho de Nisa. Dos inscritos, nove eram mulheres.
Por razões clínicas, quatro dos presentes não puderam estender o braço, pelo que as sorridentes unidades de sangue angariadas em Alpalhão somaram as 29.
Três pessoas doaram sangue pela primeira vez, sendo uma do sexo feminino. Tratou-se, pois, de mais um momento feliz desta dádiva.
Dadores, equipa da ADBSP e colaboradores do banco de sangue da ULSNA participaram no almoço convívio. A refeição teve lugar num restaurante local e contou com o apoio da Junta de Freguesia de Alpalhão.
Colheitas de Setembro
Sábados de manhã têm lugar as colheitas da ADBSP. Neste mês de setembro, podem-nos encontrar: dia 14 em Montargil (Ponte de Sor), no centro de saúde; sábado 21 em Portalegre, nas instalações do kartódromo – comemorações do 20.º aniversário do Grupo Motard Novo Milénio; dia 28 em Arronches, na sede do rancho folclórico.
JR

Mundo | Interrupciones Inesperadas De Energía En México Pueden Causar Pérdidas Millonarias En Comercios


por Yesica Flores
• El valor económico de las pérdidas técnicas asciende a 16,200 millones de pesos con base en la estimación en el precio marginal local nacional de 1.21 pesos por kilowatt hora.
• No siempre somos conscientes de lo relativamente sencillo que puede ser que una red encargada de abastecer de energía eléctrica a una localidad falle, ocasionando daños al 80% de los electrodomésticos que utilizamos, sin olvidar las consecuencias económicas que afectan a negocios e industrias.

El tiempo de inactividad, como resultado de cortes de energía, puede costar a las empresas una cantidad significativa de dinero, afectando sus resultados y las operaciones comerciales en curso. Las pérdidas monetarias debidas al tiempo de inactividad pueden variar según la industria, la duración de la interrupción, la hora del día y al número de personas.
Los apagones ocurridos recientemente en nuestro país y en América Latina son un recordatorio de nuestra dependencia a la energía eléctrica: como el ocurrido hace un par de semanas en Baja California Sur, entidad que sufrió una jornada histórica de apagones de manera consecutiva, o el de la Península de Yucatán que dejó a oscuras a cerca de 2 millones de habitantes por más de media hora. El pasado mes de Junio Argentina y parte de Uruguay vivieron un gran apagón sin precedentes, el cual según estimaciones afectó a 50 millones de personas.1
Recordemos que durante 2017 “las pérdidas técnicas en distribución de electricidad (por redes en mal estado) fueron de 13,444 gigawatts hora, lo que equivale a 5.9% del total de la energía recibida. El valor económico de las pérdidas técnicas asciende a 16,200 millones de pesos con base en la estimación en el precio marginal local nacional de 1.21 pesos por kilowatt hora”.2
“No siempre somos conscientes de lo relativamente sencillo que puede ser que una red encargada de abastecer de energía eléctrica a una localidad falle, ocasionando daños al 80% de los electrodomésticos que utilizamos, sin olvidar las consecuencias económicas que afectan a negocios e industrias”, expresa Bulmaro Rojas, Director General de Generac México.
La firma de investigación y consultoría, Information Technology Intelligence Consulting (ITIC), informa que “el 98% de las organizaciones dicen que una hora de tiempo de inactividad cuesta más de $ 100,000 dólares”.3
El ejecutivo asegura que estos casos dejan ver dos importantes puntos a considerar: Tener una dependencia hacia una fuente principal de suministro energético nos obliga a considerar opciones de respaldo para evitar interrupciones por fallas en el abastecimiento, y la necesidad de contar con planes de mantenimiento preventivo regular que garanticen la correcta operación y condición de los elementos encargados de mantener nuestras actividades cotidianas.
“Asegurarse de que su empresa tenga un plan para protegerse de los daños ocurridos por la inactividad en caso de un corte de energía ayudará a mitigar las posibles pérdidas derivadas de la interrupción del servicio, pues muchas veces llegan a ocasionar un millón de dólares por hora en pérdidas en comercio. Las ventajas de poseer sistemas de respaldo energético son evidentes cuando nos enfrentamos a desabastos o cortes de la red principal de abastecimiento de energía eléctrica”.
Para mayor información sobre las soluciones de respaldo de Generac, visite: www.generac.com
Fuentes:
1.- https://www.abc.es/internacional/abci-gran-apagon-deja-sin-toda-argentina-y-uruguay-y-partes-brasil-y-chile-201906161416_noticia.html
2.- https://www.eleconomista.com.mx/empresas/Perdidas-de-energia-sumaron-46525-millones-de-pesos–20180606-0011.html
2.- https://itic-corp.com/blog/2016/08/cost-of-hourly-downtime-soars-81-of-enterprises-say-it-exceeds-300k-on-average/

Mundo | Participantes De FINNOSUMMIT, Posicionan A México Como El Mayor Hub De Innovación Fintehc E Insurtech En América Latina


por Yesica Flores
  • Durante 4 días FINNOSUMMIT acogió a más de 120 speakers, 50 sesiones y 15 workshops, en los que se debatió sobre Fintech, Insurtech y Fintech for Inclusion.
  • La conferencia reunió a alrededor de 2.700 asistentes, entre emprendedores, ejecutivos de banca y seguros, inversionistas internacionales y otros agentes del ecosistema de emprendimiento, contribuyendo así a consolidar a Ciudad de México como el mayor hub de innovación Fintech e Insurtech.
  • Emprendedores rompen los paradigmas del sector financiero, asegurador y de inclusión financiera, a través de 3 competencias claves: Radar Santander 2019, la final en México de BBVA Open Talent y FINNOSUMMIT Challenge
La conferencia más colaborativa de Fintech e Insurtech en América Latina, FINNOSUMMIT México 2019, cierra hoy sus puertas con la asistencia de 120 speakers, 2.700 visitantes y más de 60 periodistas, lo que consolida este evento, organizado por Finnovista, como el mejor lugar de encuentro con emprendedores, ejecutivos de banca y seguros, inversionistas internacionales y otros actores del ecosistema de innovación en Fintech, Insurtech y Fintech for Inclusion.
Como novedad, la sexta edición de FINNOSUMMIT México, lanzó una nueva vertical dedicada íntegramente a Insurtech, durante la cual se trataron temas como la transformación del sector seguros a través de la tecnología, y el impacto de las startups especializadas y los nuevos agentes disruptivos en esta industria. Esta jornada se llevó a cabo en asociación con la AMIS (Asociación Mexicana de Instituciones de Seguros).
A su vez, por primera vez, también hubo una jornada dedicada a la inclusión financiera, enfocada en analizar cómo el emprendimiento puede ayudar a reducir las diferentes brechas en el acceso global a los servicios financieros en México y América Latina.
FINNOSUMMIT México 2019 se caracterizó por impulsar emprendimientos innovadores, que rompen los paradigmas del sector financiero y asegurador de México y América Latina, a través de 3 competencias claves: Radar Santander 2019, la final en México de BBVA Open Talent y FINNOSUMMIT Challenge, con la categoría Fintech for Inclusion, patrocinada por Banco Azteca, y la categoría Insurtech. Con esto, el evento se reafirma como la plataforma de exhibición, colaboración y conversación del talento más destacado de la industria financiera en México.
La edición de FINNOSUMMIT 2019 concluyó este viernes con la ceremonia de premiación de la competencia FINNOSUMMIT Challenge, categoría Fintech for inclusion patrocinada por Banco Azteca. Felicity resultó la startup más innovadora en México en temas de inclusión financiera gracias a su proyecto basado en activar la primera comunidad de finanzas para mujeres y que busca llegar a aquellas que no tienen acceso a ningún servicio financiero.
Mientras que para la final de la categoría Insurtech, la startup de esta competencia en su categoría Insurtech, Clupp, una app móvil que premia a los conductores por respetar los límites de velocidad y el manejo vial adecuado por la ciudad, y de esta forma, incentivar la prevención siniestros automovilísticos.
Al respecto, Fermín Bueno, Co-founder & Managing Partner de Finnovista, declaró: “Después de estos días de competencia, hemos visto pasar muchos proyectos que están listos para revolucionar el sector de seguros, y otros, para incluir a ese gran porcentaje de mexicanos que todavía no cuentan con ningún servicio financiero. Gracias a estos emprendimientos, los procesos para integrarse serán más fáciles y ágiles”.
“Estamos orgullosos de contribuir año tras año a que el ecosistema Fintech mexicano, y ahora también el de Insurtech, se consoliden y sitúen a México como el mayor hub de emprendimiento Fintech de la región. Estamos seguros, porque así lo hemos visto en el pasado, que los proyectos presentados aquí y las pláticas que tuvimos estos días en FINNOSUMMIT son el futuro de la industria financiera y aseguradora. Nada de esto sería posible sin la colaboración y la innovación de los grandes jugadores del sector involucrados, como es la banca, los emprendedores, los fondos de inversión y el Gobierno”, afirmó Andrés Fontao, Co-founder & Managing Partner de Finnovista.
800 reuniones One to One
FINNOSUMMIT en México es un lugar necesario para todos los actores que desempeñan un papel relevante en las industrias Fintech e Insurtech en México. Durante los cuatro días del evento, las startups tuvieron oportunidad de encontrarse con inversionistas internacionales, ejecutivos de bancos y aseguradoras, y de esta forma estrechar los lazos que necesita la industria para transformarse. En total, en el transcurso del evento se celebraron más de 800 reuniones One to One entre estos agentes.
Además, FINNOSUMMIT en México se celebró en el marco de la CDMX Fintech Week: una semana completa dedicada a la celebración de eventos Fintech y que pretende consolidar a Ciudad de México como hub de innovación global en este sector. FINNOSUMMIT es el evento ancla de esta iniciativa.
FINNOSUMMIT México 2019 contó con el apoyo de Citibanamex, Banco Azteca, BBVA, Santander, Accenture, Embajada Británica en México, Visa, Novopayment, Scotiabank, Mercado Pago, Deloitte, Mastercard, Emailage, Identity Mind, Latinia, Mambu, AXA, Creel, Fiizy, Cumplo, Afluenta, Bnext y Glints.
Para conocer detalles de los ganadores de los diferentes retos y detalles de los conferencistas asistentes, visita: https://www.finnovista.com/finnosummit/