quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Agasalhos pendurados pelas cidades para aquecer quem mais precisa este Natal

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Time Out Lisboa
Do roupeiro para as ruas, várias cidades portuguesas, nomeadamente Lisboa, Braga, Leiria, Covilhã, Viseu e Sines, vão transformar-se num “RUApeiro solidário”, em 22 de dezembro, com agasalhos quentes pendurados para quem precisa, anunciou hoje o movimento Heat The Street.
O momento de “troca direta”, em que as pessoas colocam um agasalho num cabide ou penduram com molas e deixam na rua para que seja recolhido por quem precisa, surgiu em 2015, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, através do movimento Heat The Street, que este ano se propõe a espalhar a ideia por todo o país.
“Sempre nos assumimos como movimento e não como um evento e gostamos de pensar na ideia que poderíamos chegar a outras cidades, a outros bairros, a escolas e as pessoas podiam fazer o seu próprio evento, portanto inspiravam-se no Heat The Street”, afirmou Helena Carvalho, uma das responsáveis pela organização da iniciativa, referindo que este é o primeiro ano que a ideia é implementada em outras cidades além de Lisboa.
A ação nacional, “para que Portugal se torne num RUApeiro solidário gigante”, está marcada para 22 de dezembro, domingo que antecede o dia de Natal, e tem, até ao momento, organização confirmada nas cidades de Lisboa, Braga, Leiria, Covilhã, Viseu e Sines.
Com o objetivo de “chegar a mais pessoas e a mais locais”, o Heat The Street desafia todos os portugueses a participarem no RUApeiro, no sentido de “ajudar a tornar este Natal mais especial e mais quente para quem mais precisa”.
“Desde o início que o que quisemos foi procurar que as pessoas dessem alguma roupa que já não utilizassem, fossem ao seu roupeiro, ao sítio onde guardam a sua roupa, fossem buscar algo que já não utilizam e dessem para quem mais precisa”, disse Helena Carvalho, em declarações à agência Lusa, indicando que o balanço da iniciativa tem sido “muito positivo”, com “uma adesão crescente e emergente de ano para ano”.
Segundo a responsável do Heat The Street, “existem três maneiras de participar”, sendo que, para o fazer de “forma individual”, basta ter um agasalho a mais de que já não precisa, colocar num cabide e pendurar num local que faça sentido, “um local de passagem, que seja acessível, pode ser, por exemplo, um gradeamento, uma árvore”.
Além de individualmente, a participação no RUApeiro pode ser feita “em grupo informal ou organizando um evento coletivo”, em que a organização disponibiliza um ‘kit’ para eventos de maior dimensão, com todos os materiais publicitários, cartazes e etiquetas.
Os agasalhos, que podem ser casacos, camisolas, calças, mantas ou acessórios para mulher, homem e criança, têm de ser pendurados com uma etiqueta do Heat The Street, que está disponível na página do movimento na Internet (https://heatthestreet.net/heat-the-street/) para que os participantes as imprimam.
Quem precisa dos agasalhos pode, “livremente”, recolhê-los, reforçou Helena Carvalho, referindo que os bens que não forem retirados devem ser encaminhados para associações sociais e juntas de freguesia.
O movimento Heat The Street pretende que o RUApeiro se repita “por todo o país e até por outros países, se fosse possível, em qualquer altura que faça sentido”, frisando que a iniciativa se pode realizar em outras datas que não apenas o Natal.
“Dia 22 de dezembro é o dia Heat The Street – o dia de criar uma nova tradição natalícia: juntar os amigos, colegas ou familiares e sair à rua para fazer uma boa ação, levando agasalhos quentes que já não utiliza para pendurar pela vossa cidade/bairro para quem mais necessita!”, apelou a organização.
Para que seja possível ter uma dimensão da adesão, o movimento pede aos participantes para publicarem uma fotografia que retrate a ação de pendurar os agasalhos na rua nas redes sociais Instagram ou Facebook com o hashtag #heatthestreet e a respetiva localização.
Fonte: MadreMedia/Lusa

PSP e GNR vão receber 80 milhões de euros em retroativos

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SIC NOTÍCIAS
Os retroativos dos suplementos não pagos em período de férias vão ser devolvidos de forma faseada, entre 2020 e 2023.
Os elementos da PSP e GNR vão receber os retroativos dos suplementos não pagos em período de férias de forma faseada entre 2020 e 2023, num valor total de cerca de 80 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira o Governo.
O Ministério da Administração Interna (MAI) explica, em comunicado, que, no âmbito da agenda de diálogo social e ação para a legislatura, o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, recebeu esta quinta-feira de manhã os sindicatos e as associações socioprofissionais da PSP e da GNR, tendo sido discutido o pagamento dos retroativos referentes aos suplementos não pagos em período de férias.
Em causa está uma decisão do Supremo Tribunal Administrativo, tomada após uma decisão interposta pelos sindicatos da PSP, que considerou ilegais os cortes feitos, em 2010, aos vários subsídios, como suplementos especiais de serviço de patrulha e de turno, em período de férias.
O Governo repôs estes suplementos este ano, faltando pagar os retroativos de oito anos, num valor de cerca de 80 milhões de euros.
O MAI refere que, embora a decisão do Supremo Tribunal Administrativo apenas tenha determinado que o Estado pagasse um suplemento a quatro agentes da PSP, o Ministério da Administração Interna tomou "a decisão política de alargar esse pagamento aos suplementos suspensos a todos os elementos da GNR e da PSP".
O MAI sustenta que o Governo teve também em consideração as decisões já tomadas no mesmo sentido pelas câmaras municipais de Lisboa e do Porto relativamente às respetivas polícias municipais.
Na nota, o MAI dá conta que o pagamento será efetuado de forma faseada, entre 2020 e 2023, num montante de 25% em cada ano e num valor global de cerca de 80 milhões de euros.
Segundo o Ministério tutelado por Eduardo Cabrita, será também efetuado o pagamento devido aos elementos das forças de segurança que já não se encontram ao serviço.
Os sindicatos e as associações socioprofissionais da PSP e GNR que estiveram na reunião com Antero Luís já se manifestaram contra a decisão do Governo, uma vez que pretendiam que o pagamento dos retroativos fosse feito na totalidade em 2020.
Os sindicatos e as associações socioprofissionais da PSP e GNR saíram do encontro insatisfeitos, considerando que não houve "uma negociação séria" por parte do Governo e mantêm a ação de protesto para 21 de janeiro.
Numa nota, a Associação dos Profissionais da Guarda refere que vai realizar a 09 de janeiro com a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia um plenário para decidir qual a forma de protesto.
O Ministério da Administração Interna definiu um calendário específico das matérias objeto de diálogo com os sindicatos e as associações socioprofissionais das forças de segurança, estando a próxima reunião agendada para 9 de janeiro e em cima da mesa das negociações vai estar o plano plurianual de admissões.
A 16 de janeiro de 2020 o tema da reunião será sobre os suplementos remuneratórios, a 13 de fevereiro estará em discussão a nova lei de programação das infraestruturas e equipamentos das forças e serviços de segurança e a 05 de março será a segurança e saúde no trabalho.
Estiveram presentes na reunião de hoje a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, o Sindicato dos Profissionais de Polícia , o Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública (SUP), o Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP) e o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), bem como a Associação dos Profissionais da Guarda (APG), a Associação Nacional de Oficiais da Guarda (ANOG), a Associação Nacional Autónoma de Guardas (ANAG), a Associação Nacional de Sargentos da Guarda (ANSG) e a Associação Socioprofissional Independente da Guarda (ASPIG).
Fonte: Renascença
Foto: Joana Bougard /RR

Pianista Maria João Pires eleita personalidade do ano pela AIEP

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A pianista portuguesa Maria João Pires foi eleita esta quinta-feira, em Lisboa, para receber o 30.º prémio personalidade do ano da Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP).
Considerada a "mais internacional pianista portuguesa da atualidade”, Maria João Pires é distinguida como Personalidade do Ano 2019 pela "crítica internacional", que reconhece a artista como uma "das mais famosas intérpretes de música clássica", esclarece a AIEP em comunicado.

"Para os correspondentes, Maria João Pires tem um percurso artístico único. Ela continua a ser considerada como uma das mais famosas intérpretes de música clássica no mundo, continuando a ter uma grande repercussão no estrangeiro", afirma o presidente da AIEP, Levi Fernandes.
Para além das muitas atuações nos mais prestigiados palcos mundiais, a pianista continua a promover o seu trabalho à frente do Centro de Artes de Belgais, em Castelo Branco, com um projeto pedagógico e cultural.
 
O prémio foi anunciado esta quinta-feira no Palácio da Foz, em Lisboa, mas só será entregue em 2020.
O prémio Martha de La Cal visa a distinção de uma pessoa ou de uma instituição que contribuiu para a promoção da imagem de Portugal no estrangeiro durante o ano. Atribuído anualmente, desde 1990, resulta da escolha dos 60 jornalistas estrangeiros acreditados em Portugal e inscritos na associação.
No ano passado o prémio foi entregue a Mário Centeno, ministro das Finanças, pelo seu percurso que o levou à presidência do Eurogrupo, explica a AIEP.
RTP

Governo diz que ainda não há condições para definir limites da pesca da sardinha para 2020

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SAPO
O Governo assegurou hoje que ainda não estão “reunidas as condições” para definir as possibilidades de pesca da sardinha para 2020, sublinhando que, em conjunto com Espanha, formalizou a apreciação de uma regra de exploração que seja precaucionária.
“A definição das possibilidades de pesca da sardinha para 2020 tem sido objeto de diversas interpelações dirigidas ao Governo. Porém, ainda não estão, neste momento, reunidas as condições para definir as possibilidades de pesca da sardinha para 2020”, garantiu, em comunicado, o Ministério do Mar.
Conforme referiu o Governo, a sardinha é gerida, em conjunto com Portugal e Espanha, no âmbito de um plano de gestão plurianual, tendo-se verificado, nos últimos anos, uma “significativa diminuição” das possibilidades de pesca, tendo em conta a necessidade de recuperação do ‘stock’.
Portugal e Espanha formalizaram, junto do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES, na sigla em inglês), a apreciação de uma regra de exploração “que seja considerada precaucionária” para assegurar a recuperação da sardinha.
Este conselho intergovernamental, no qual o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) é o representante português, considerou, em maio, que o recurso estava em baixa produtividade.
Para 2019, os governos estabeleceram, com a Comissão Europeia, um limite de pesca de 10.799 toneladas para os dois países, das quais 7.181 correspondem a Portugal.
No entanto, tendo em conta os resultados do cruzeiro da primavera de 2019, a evolução do recurso, uma abordagem precaucionária na sua exploração e o impacto social da Política Comum de Pescas, foi decidido aumentar em 1.800 toneladas as possibilidades de pesca da sardinha na segunda parte do ano.
No total, a frota portuguesa ficou autorizada a capturar até nove mil toneladas de sardinha.
“Registando igualmente os esforços do setor e bem assim os sinais de recuperação do recurso e de melhoria do recrutamento em 2019, reafirma-se que só após a avaliação específica a realizar no âmbito do ICES, prevista para final de março do próximo ano, e posterior concertação entre Portugal, Espanha e a Comissão Europeia, haverá condições para definir a quota de pesca para 2020”, notou o ministério liderado por Ricardo Serrão Santos.
Fonte: MadreMedia/Lusa

Corticeira obrigada a pagar 31 mil euros por assédio moral a funcionária

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O caso envolve a empresa Fernando Couto Cortiças, que vê agora confirmada pelo Tribunal da Relação do Porto a sentença proferida pelo Tribunal do Trabalho da Feira em 2018.
O Tribunal da Relação do Porto confirmou a sentença do Tribunal do Trabalho da Feira que condenou a empresa Fernando Couto Cortiças a pagar 31 mil euros por assédio moral a uma funcionária.
Avança o Jornal de Notícias que uma vez condenada em primeira instância a empresa recorreu, mas vê agora a sentença confirmada.
Em declarações ao jornal, o advogado do Sindicato dos Trabalhadores da Cortiça e da ACT — está a decorrer um outro processo por factos participados por esta entidade sobre alegados crimes praticados no âmbito do assédio moral à trabalhadora — disse que não esperava outra decisão, já que "a prova produzida em tribunal foi forte".
"Este acórdão demonstra que, apesar de ser difícil de proceder à prova nestes casos, tal não se afigura impossível. Foi reposta definitivamente a verdade dos factos e demonstrada a gravidade dos mesmos", acrescentou.
Os problemas na situação laboral de Cristina Tavares começaram em julho de 2016, quando a operária esteve de baixa médica e a empresa Fernando Couto Cortiças S.A. lhe propôs uma revogação de contrato por mútuo acordo, o que ela recusou. Em janeiro de 2017, a administração despediu-a, após concluído o processo de extinção do respetivo posto de trabalho e a operária recorreu então ao tribunal, vencendo o processo em abril de 2018.
Em maio foi reintegrada na fábrica, mas, ao contrário do deliberado pelo tribunal, não recuperou a categoria profissional que exercia anteriormente. Seguiram-se então as denúncias de que a operária estaria a ser sujeita a "trabalho improdutivo", desadequado à sua condição física clinicamente comprovada e envolvendo o que o Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte classificou de "castigos" e "humilhação": a permanência ao portão durante oito horas em pé, o uso de instalações sanitárias diferentes das afetas às colegas e sem privacidade e a imposição de carregar e descarregar a mesma uma palete repetidamente, sempre com os mesmos sacos.

Quando a empresa voltou a propor a revogação do contrato, Cristina Tavares de novo rejeitou essa oferta, após o que os sindicatos solicitaram a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Daí resultaram vistorias que conduziram a diversos processos de contraordenação contra a Fernando Couto Cortiças S.A..
Os ilícitos apontados pelos sindicatos e reconhecidos pela ACT continuaram, contudo, a verificar-se, com a trabalhadora a persistir na recusa da rescisão contratual. Em novembro de 2018 os sindicatos deram, por isso, entrada no Departamento de Investigação e Ação Penal de Santa Maria da Feira a uma queixa-crime contra a unidade corticeira.
A primeira coima, em valor superior a 31.000 euros, chegou à Fernando Couto em novembro e, a 28 desse mês, Cristina Tavares foi suspensa no âmbito de um "processo disciplinar tendente ao seu despedimento com justa causa, por indícios de comportamentos de grave difamação da empregadora". A carta de despedimento chegou a 10 de janeiro de 2019 e os sindicatos recorreram novamente para o tribunal, que em maio voltaria a dar razão à operária.
A empresa ainda anunciou que iria recorrer da sentença, mas a 26 de junho chegou a acordo com a funcionária e a 01 de julho de 2019 esta retomou na fábrica as suas funções laborais originais.
Cumprida a ordem judicial que obrigou à reintegração da funcionária, "não se voltaram a registar conflitos entre ela e a empresa", referiu a  Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM) a 28 de novembro deste ano, data em que se assinalava a passagem de um ano sobre o despedimento ilícito da trabalhadora.
No entanto, referiu a federação, "diversos processos judiciais continuam a correr para que os direitos e a dignidade da trabalhadora sejam devidamente repostos".
Para a FEVICCOM este caso realça que "a divulgação pública do processo através de sindicatos e da imprensa deixou clara "não só a importância da intervenção coletiva e solidária do movimento sindical, mas também o poder da comunicação social na valorização dos trabalhadores e do mundo do trabalho".
Mais acrescenta a FEVICCOM que a permanência de Cristina Tavares na empresa Fernando Couto demonstra, aliás, que "que quando se juntam a coragem individual, a intervenção sindical ativa e solidária, a atuação empenhada das entidades fiscalizadoras e a divulgação pública, é possível reforçar caminhos em direção à reposição da justiça, ao respeito pelos direitos sociais e laborais, e à dignidade humana no trabalho e na vida".
Fonte: MadreMedia
Foto: NUNO VEIGA/LUSA

Caretos de Podence elevados a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO

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RTP
Os Caretos de Podence foram hoje declarados Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
A decisão foi anunciada na Assembleia Geral da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que decorre até sábado, em Bogotá, na Colômbia.
Os tradicionais mascarados do Entrudo Chocalheiro da aldeia do concelho transmontano de Macedo de Cavaleiros passam a estar integrados numa lista mundial onde Portugal já tem o Fado, o Cante Alentejano, a Dieta Mediterrânica, a Falcoaria e os chamados “Bonecos de Estremoz”.
As “Festas de Inverno Carnaval de Podence” foram a única candidatura selecionada pelo Governo português para representar Portugal nesta que é a XIV reunião do Comité Internacional da UNESCO, o organismo das Nações Unidas para a Ciência, Cultura e Educação.
“É o ponto alto de uma caminhada iniciada em 2014 sob a excelente batuta da Patrícia Cordeiro, que coordenou todo o processo, em conjunto com António Carneiro”, salienta, citado num comunicado enviado às redações, o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Benjamim Rodrigues, que se encontra em Bogotá a acompanhar a comitiva da autarquia, que está a participar nos trabalhos.
A autarquia anunciou o feito na sua conta oficial de Facebook.
"O apoio do município a esta candidatura foi total, mas o mérito de todo o trabalho é de quem não deixou morrer uma tradição secular em Podence e de quem compilou todas as informações necessárias para entregar" a candidatura , acrescenta o autarca.
A candidatura dos Caretos de Podence a Património Cultural Imaterial da Humanidade foi considerada “exemplar” pelo organismo das Nações Unidas que tutela as manifestações culturais consideradas como Património Imaterial da Humanidade.
O reconhecimento quer rimar com crescimento
"Com a classificação do Entrudo Chocalheiro como Património da Humanidade tudo devemos fazer para preservar e fortalecer uma tradição única no nosso território, mantendo aquela que é a essência das festividades de Inverno”, defende Benjamim Rodrigues.
O autarca adianta que “há vários projetos em mente e a própria Associação dos Caretos de Podence já desafiou o arquiteto Souto Moura para a elaboração de um projeto de arranjo urbanístico da rua onde tudo acontece e do largo da Queima do Entrudo, bem como de um Museu do Careto”.
O arquiteto vencedor de um Prémio Pritzker já está a analisar a proposta, adianta o comunicado.
“Não deixamos de ter os olhos postos no futuro, que vamos preparar de forma estruturada e com serenidade. Mas o momento agora é de festa e de celebração”, assegura Benjamim Rodrigues, que admite alguma ansiedade para regressar a Podence, segundo se pode ler no comunicado. “A comitiva na qual me integro chega a Portugal no próximo domingo e estamos muito ansiosos por abraçar todos os caretos e, como é natural, iremos preparar uma receção aos Caretos de Podence nos Paços do Concelho no próximo dia 15 de dezembro”, assegura o presidente da autarquia.
Fonte: MadreMedia/Lusa

Aproveitem as férias de Natal para se divertirem... dentro e fora de casa!



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Natal divertido em família: inspirem-se com as ideias mais natalícias para todas as idades e em todo o país!
SUGESTÕES PUMPKIN PARA FAZER EM CASA
Enfeites de Natal
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Há presente mais especial do que postais de Natal personalizados e escritos à mão pelas abobrinhas? Não! 
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Natal também é criar! Trazemos sugestões originais e criativas de trabalhos manuais de Natal para fazer com as crianças. 
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Filmes de Natal
Não sejam Grinch e divirtam-se em família com as nossas sugestões de filmes de Natal! Só faltam as pipocas e as mantinhas! 
Contos de Natal
Juntem-se à volta da lareira para ler contos de Natal que nos recordam os valores mais importantes desta época tão especial. 
SUGESTÕES PUMPKIN PARA SAIR DE CASA
Fizemos uma lista com todas as pistas de gelo do país para que possam celebrar o Natal sobre patins! 
Onde está o Pai Natal?
Descobrimos, de norte a sul do país, onde é que podem encontrar o querido Pai Natal e tirar uma fotografia com ele! 
Mercado de Natal
Quem não gosta de um bom passeio, para acabar aquelas comprinhas de Natal, num mercado de Natal tradicional?
Peças de Teatro
Agora que se aproxima a quadra natalícia, é a altura ideal para levar toda a família para ver uma peça de teatro infantil
Acompanhe a nossa página para saber todas as novidades. Já somos mais 100 mil a gostar!

Portugal vai acolher jovens marroquinos que desembarcaram no Algarve

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SAPO
Portugal vai acolher o grupo de jovens marroquinos que desembarcou numa praia do Algarve, ao abrigo do quadro de proteção internacional aplicado em outros casos de estrangeiros resgatados no Mediterrâneo, anunciou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
“Ao abrigo do quadro de proteção internacional aplicado noutros casos de estrangeiros resgatados no Mediterrâneo, Portugal vai acolher os oito jovens que, esta quarta-feira, desembarcaram numa praia do Algarve, depois de estes terem requerido esta madrugada esse estatuto de proteção”, refere um comunicado do SEF.
De acordo com o organismo, o grupo, composto por jovens com idades entre os 16 e 26 anos, e de nacionalidade marroquina, pernoitou em Vila Real de Santo António e será ainda hoje transferido para Lisboa, para o Centro Português para o Refugiado.
O SEF indica ainda que à semelhança de outros migrantes que chegaram a Portugal, “será assegurado e registado o seu pedido [estatuto de proteção], e ser-lhes-á providenciada documentação que comprova o período de análise, para que, durante esse tempo, lhes possa ser garantida assistência médica, educação, alojamento e meios de subsistência”.
Os jovens, todos rapazes, foram intercetados "escondidos nas dunas" da praia de Monte Gordo, depois de um alerta de populares, não "aparentando requerer cuidados especiais" e dizendo apenas que tinham fome, indicou na quarta-feira fonte da capitania da Polícia Marítima de Vila Real de Santo António.
De acordo com a fonte, os jovens alegam que provêm da cidade de El Jadida, em Marrocos, e que estiveram durante cinco dias no mar até desembarcarem naquela praia do distrito de Faro.
Na quarta-feira, o capitão do porto de Vila Real de Santo António, Rui Vasconcelos de Andrade, revelou que os jovens chegaram à costa portuguesa "numa embarcação de pesca de boca aberta, com seis a sete metros" e fugiram depois para a zona das dunas, onde foram localizados pelos elementos da Polícia Marítima.
"Aparentavam estar em estado normal, tranquilo, e sem necessitar de grandes cuidados, e foram transportados para o Comando local da Polícia Marítima de Vila Real de Santo António para identificação", afirmou Vasconcelos de Andrade, sublinhando que foi "providenciada alimentação e vestuário, com apoio da Câmara" da cidade algarvia.
A mesma fonte disse ainda que, pelo que foi possível perceber, os jovens "alegadamente não se queriam dirigir a Portugal e queriam deslocar-se para a costa sul de Espanha", podendo ter a embarcação sido desviada para oeste.
Em Dezembro de 2007, as autoridades também detetaram um grupo de 19 imigrantes alegadamente provenientes de Marrocos na ria Formosa, junto a Olhão, naquele que foi o primeiro incidente do género registado na costa portuguesa.
Lusa
Foto: Luís Forra / Lusa