quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

INNCO Calls on Journalists to Spread the Truth

 Geneva, Switzerland, 3 January 2023 - For many years, nicotine has been demonised by tobacco control “experts” as a gateway to teen smoking, and as a “brain toxin.” Yet, 15 past-Presidents of the Society for Research on Nicotine and Tobacco (SRNT), the world’s top professional society in the field of tobacco control, recently published a paper rejecting these claims. Not one mainstream media platform carried their “expert” opinion as news. Their paper, published in the American Journal of Public Health, specifically encouraged the media, legislators, and the general public to re-evaluate negative attitudes toward nicotine vaping. Clearly, the mainstream media itself is biassed. It refuses to cover a profound shift underway in expert opinion about safer nicotine alternatives.
To be blunt: 15 of the world’s top experts in the field of tobacco control, all of them veterans of the decades-long war against big tobacco, published a paper questioning current World Health Organization policies and recommendations, and all mainstream journalists ignored it.  Is investigative journalism dead? Will they now ease off on climate change deniers and anti-vaxxers too?
In an article published by Michigan News, the lead author of the paper, Dr. Kenneth Warner, Distinguished University Professor Emeritus at the University of Michigan’s School of Public Health, explained that the current focus on preventing youth vaping could hinder adults’ efforts to stop smoking. When asked why he and his co-authors published the paper, Warner stated, Our goal in this paper is to try to inject some sense of balance, to get public health organisations, the media and legislators to recognise that their appropriate but singular desire to keep e-cigarettes out of the hands of kids may actually be harming public health.”
[1]Some highlights from the paper include:

A call to rebalance society’s consideration of vaping, specifically increasing focus on its potential to increase smoking cessation. The desire to decrease young people’s use of e-cigarettes shouldn’t necessarily overshadow the 480,000 Americans who die annually as a result of smoking.
Evidence shows that vaping can increase smoking cessation and is likely more effective than FDA-approved nicotine replacement products like gum and patches.
A majority of Americans – including smokers – believe that vaping is just as dangerous, if not more dangerous, than cigarette smoking. The authors contend that this is due in part to media coverage, 70% of which mentioned vaping risks to kids while only 37% noted the potential benefits for adult smokers. As a result, a singular focus on the welfare of kids serves as a detriment to adult smokers who could benefit from vaping.
Vaping risks for kids are real, but evidence of the percentage of kids becoming addicted to nicotine by vaping is much smaller than popularly believed. Smoking rates among adolescents and young adults have fallen at unprecedented rates at the same time as vaping exploded in popularity. This contradicts the idea that vaping increases smoking.
 
INNCO, a non-profit alliance of 37 independent volunteer-led Member Organisations around the world dedicated to defending access to harm reduction alternatives for people who use safer nicotine to avoid toxic forms of tobacco, carefully monitors news and scientific articles to ensure consumers are appropriately informed of the benefits and unwanted consequences of all harm reduction products.
 
In a recently published video, INNCO’s Executive Director, Charles Gardner Ph.D., shares the truth about vaping in the United States. “Here’s the shocking thing,” says Dr. Gardner, “In the United States, teen use of nicotine is lower today than it’s ever been in the past 50 years. At the same time, adult moral panic about teen nicotine use has never been higher.” “There’s a complete disconnect between public perception and reality.”, he continues, “How is it possible that teen nicotine use can be down when we’re being told we have a whole new generation addicted to nicotine?” Throughout the video, he goes further to explain the current figures of young people using cigarettes, and nicotine vapes and how these numbers have changed over the last 5 decades.
 
INNCO abhors misinformation and desperately hopes that journalists will take on the task of ensuring that accurate and potentially lifesaving information about safer nicotine spreads through the mainstream media faster than all other forms of misinformation does.
 
 
About us:  INNCO is a global community of ex-smokers helping smokers quit, and defending the rights of 112 million People Who Use Safer Nicotine (PWUSN). Safer alternatives include nicotine patches, nicotine gum, nicotine lozenges, nicotine pouches, nicotine vapes, snus and heated tobacco products. Smokers’ access to nicotine harm reduction is both a human right and a life-or-death issue. INNCO is a non-profit alliance of 37 independent volunteer-led Member Organisations around the world. We are funded by in-kind contributions and small donations from thousands of adult ex-smokers. Our Secretariat (but not Member Organisations or Governing Board) is supported by a $0.9 million/year grant from the Foundation for a Smoke-Free World (FSFW), a US nonprofit 501(c)(3) independent global organisation with a mission to end smoking in this generation. FSFW accepts charitable gifts from PMI Global Services Inc. (PMI). Under FSFW’s Bylaws and Pledge Agreement with PMI, FSFW is independent from PMI and the tobacco industry. INNCO is, in turn, independent of the Foundation. We are transparent about all this. In contrast, two unaccountable foundations (Bloomberg Philanthropies and The Truth Initiative) are currently spending over $200 million/year to oppose nicotine harm reduction. And their grantees never declare this for what it is:  An obvious Conflict of Interest.

 

 

ATLETAS DA SECÇÃO DE AR LIVRE E AVENTURA PARTICIPAM NAS COMPETIÇÕES IX TRILHO DE SÃO TOMÉ E IX TRILHOS NOCTURNOS

No próximo fim de semana teremos atletas da ASSSCC Ar Livre e Aventura em atividade em 3 provas.

No sábado dia 7 pelas 9h30, teremos 5 atletas no IX Trilho de São Tomé em Ferreira-a-Nova, na prova de 25km, pontuável para o CDTRC Trail Longo da ADAC e para o apuramento para a Taça de Portugal da ATRP.

No mesmo dia, pelas 18h, estarão 2 atletas em Tomar, para competir nos 12km do IX Trilhos Noturnos dos Templários. 

No dia 8 domingo, na prova Ultra de 55km do Vouga Trail em Sever do Vouga, pontuável para o Circuito Nacional de Ultra Trail da ATRP, estaremos representados por 2 atletas.

Um fim de semana repleto de competição.

Boas provas a tod@s.

Município de Reguengos de Monsaraz consegue obter despacho do governo para pagamento da dívida às Águas do Vale do Tejo

 O Município de Reguengos de Monsaraz recebeu no dia 30 de dezembro de 2022 a informação do Ministério do Ambiente e da Ação Climática relativamente à assinatura do Despacho Conjunto pelo Ministro do Ambiente e da Ação Climática, da Secretária de Estado do Orçamento e do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território que permite a celebração de acordos de regularização de dívidas entre a autarquia e a Sociedade Águas do Vale do Tejo.
 

O acordo prevê um período de pagamento até 25 anos, visto a atual redação do Orçamento de Estado de 2022 permitir que tal aconteça em casos em que, no âmbito da celebração dos acordos de regularização, as autarquias locais reconheçam contabilisticamente dívida que até 31 de dezembro de 2021 não era por elas reconhecida ou quando a dívida objeto de acordo de regularização já se encontrava contabilisticamente reconhecida até 31 de dezembro de 2021, o que era o caso do Município de Reguengos de Monsaraz. Este processo visa regularizar uma dívida que a autarquia veio a acumular desde 2010 até 2019 superior a 7 milhões de euros, sendo este o terceiro Acordo de Regularização de Dívida, que substituiu o anterior acordo que não obteve, durante o ano de 2021, a efetivação das assinaturas do necessário despacho.
 
Marta Prates, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, refere que “a assinatura deste documento é uma enorme vitória dos Reguenguenses, pois permite que a autarquia possa pagar prestações anuais de 400 mil euros em vez de 1,7 milhões de euros, o que significaria o estrangulamento total da atividade normal do município”. A autarca considera que “a obtenção das assinaturas num espaço de três meses e meio, para além da obtenção da introdução da norma habilitante na redação do Orçamento de Estado de 2022, deve-se a um rigoroso trabalho da atual gestão autárquica, que exigiu um acompanhamento quase diário da autarquia com as várias secretarias de estado cuja avaliação e assinaturas eram necessárias. Relembramos ainda que a complexidade foi maior devido ao governo ter iniciado funções apenas a partir de finais de março de 2022”.
 
A Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz sublinha que “se o anterior executivo municipal tivesse feito o trabalho que lhe era exigido pelos Reguenguenses, que era a obtenção da assinatura do despacho conjunto, ter-se-ia conseguido um acordo com uma taxa de juros fixa a 25 anos de 0,5 por cento e não a previsível taxa de juros fixa a 25 anos de 5,70 por cento que em 2023 se apresentam devido à conjuntura económica mundial. Esta inação irá penalizar os Reguenguenses em mais 5,7 milhões de euros em juros”.

Carlos Manuel Barão
 

Presidente da República envia lei da eutanásia ao Tribunal Constitucional

Marcelo Rebelo de Sousa envia diploma ao Tribunal Constitucional para fiscalização preventiva da sua constitucionalidade. "A certeza e a segurança jurídica são essenciais no domínio central dos direitos, liberdades e garantias", diz comunicado da Presidência.
O decreto da Assembleia da República que despenaliza a morte medicamente assistida foi hoje enviado para o Presidente da República para promulgação, segundo informação divulgada à Lusa pelo gabinete do presidente do parlamento.
Mas o Presidente da República confirma as reservas levantadas ao documento da lei da eutanásia ao enviar, pela terceira vez, o diploma ao Tribunal Constitucional (TC).
O Presidente justifica o envio, numa mensagem publicada na página da Presidência da República na Internet, recordando que "em 2021, o Tribunal Constitucional formulou, de modo muito expressivo, exigências ao apreciar o diploma sobre morte medicamente assistida – que considerou inconstitucional – e que o texto desse diploma foi substancialmente alterado pela Assembleia da República, o Presidente da República requereu a fiscalização preventiva do Decreto n.º 23/XV, acabado de receber, para assegurar que ele corresponde às exigências formuladas em 2021", pode ler-se no comunicado publicado no site da presidência.
O Presidente pretende deste modo clarificar o diploma para que não restem dúvidas levantando também reservas quanto à aplicação da lei em todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas.
"Por outro lado, de acordo com a jurisprudência constante do Tribunal Constitucional, parece não avultar, no regime substantivo do diploma, um interesse específico ou diferença particular das Regiões Autónomas", diz a nota publicada pela presidência.
Ainda sobre as regiões autónomas pode ler-se "quanto ao acesso dos cidadãos aos serviços públicos de Saúde, para a efetiva aplicação desse regime substantivo, o diploma só se refere a estruturas competentes exclusivamente no território do Continente (Serviço Nacional de Saúde, Inspeção-Geral das Atividades de Saúde, Direção-Geral de Saúde), em que não cabem as Regiões Autónomas".
O Presidente salienta ainda que o diploma deve "referir-se aos Serviços Regionais de Saúde, que são autónomos, deverá, obviamente, envolver na sua elaboração os competentes órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira".
Horas antes de enviar o diploma para a presidência da República, o parlamento rejeitou "em definitivo" uma reclamação apresentada pelo Chega por "inexatidões no decreto sobre a morte medicamente assistida".
Em dezembro, o Chega apresentou uma reclamação ao presidente do parlamento, alegando que a redação final do decreto diferia nalguns pontos daquilo que foi aprovado, levantando “indesejáveis dúvidas e incertezas jurídicas de interpretação normativa”.
Os serviços do parlamento “não se limitaram a aperfeiçoar a sistematização do texto e o seu estilo, antes modificaram o pensamento legislativo”, alegava o partido.
Mas Augusto Santos Silva rejeitou a reclamação do Chega, justificando que a redação final não modificou o pensamento legislativo, limitando-se a aperfeiçoar texto e estilo.
“Examinados os argumentos invocados pelo ora reclamante, verifica-se que a fixação da redação final foi feita em total respeito pelo artigo 156.º do Regimento, não modificando o pensamento legislativo e limitando-se a aperfeiçoar a sistematização do texto e o seu estilo”, referiu Santos Silva, em despacho.

Madremedia/Lusa

Decretado luto nacional pela morte de Bento XVI

A informação foi confirmada no site da Presidência.
"O Presidente da República assinou o Decreto do Governo que declara luto nacional no dia 5 de janeiro de 2023, pelo falecimento do Papa Emérito Bento XVI", pode ler-se na nota publicada no site da Presidência.
O funeral de Bento XVI realiza-se na quinta-feira, na Praça de São Pedro, no Vaticano, às 09:30 locais (08:30 em Lisboa), numa celebração presidida pelo Papa Francisco.
Joseph Ratzinger, que foi Papa entre 2005 e 2013, nasceu em 1927 em Marktl am Inn, na diocese alemã de Passau, tornando-se no primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos e um representante da linha mais dogmática da Igreja.
O Papa emérito Bento XVI abalou a Igreja ao resignar do pontificado por motivos de saúde, em 11 de fevereiro de 2013, dois meses antes de comemorar oito anos no cargo. Morreu a 31 de dezembro de 2022, aos 95 anos.

Madremedia

CTT estão a cobrar IVA indevido nas encomendas de fora da UE, avisa Provedora de Justiça


Os CTT estão indevidamente a exigir o pagamento de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) nas encomendas fora da União Europeia de pequeno valor entre particulares, segundo avisa a Provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral numa nota publicada no site oficial.

De acordo com a nota, a Provedora terá recebido “diversas queixas sobre a matéria” e concluiu que os CTT estão, nestes casos, a exigir “indevidamente” este imposto.
Avança ainda que foi endereçada ao Presidente do Conselho de Administração dos CTT – Correios de Portugal, S.A com conhecimento ao Diretor de Serviços de Regulação Aduaneira da Autoridade Tributária uma recomendação onde se pede que seja “posto cobro a esta prática, esclarecendo-se que as mercadorias expedidas de um país terceiro por um particular com destino a outro particular permanecem isentas de IVA quando se destinam a uso pessoal/familiar e sejam de valor não superior a 45 euros, como decorre do Decreto-Lei n.º 398/86, de 26 de novembro”.

A Provedora sublinha também que “a isenção abrange também os impostos especiais sobre o consumo desde que a remessa entre particulares envolva as mercadorias identificadas no mesmo diploma, nas quantidades aí discriminadas” e recorda que a isenção de IVA, que foi abolida em julho de 2021, diz respeito às aquisições extracomunitárias de caráter comercial, de valor até 22 euros e não às remessas entre particulares.

A Provedora questionou os CTT sobre os factos apresentados, tendo o serviço de correios respondido que no seu entendimento, com a alteração à lei de 2021, “foi abolida a franquia de IVA até 45 euros” sendo que “todos os tipos de bens e mercadorias, comerciais ou não, estão sujeitos ao IVA e outros impostos à entrada no Território Aduaneiro da União Europeia” e que “os CTT só podem libertar o objeto após o pagamento do valor aplicado”. Assim, na ótica da empresa seja de que tipo for a encomenda, sem o IVA pago, não pode haver desalfandegamento da mesma.

Neste sentido, segundo Maria Lúcia Amaral este tipo de entendimento afigura-se “insustentável à luz da lei nacional e comunitária e e gravemente penalizador para os cidadãos”.

Beatriz Cavaca/Executive Digest
Imagem: Público

O céu de janeiro de 2023


Este ano tem a particularidade de começar com todos os planetas do sistema solar acima do horizonte ao anoitecer. No entanto por estes dias Mercúrio encontra-se tão perto da direção do Sol, que este não permitirá uma boa observação de Mercúrio.
A seu turno, na primeira noite do ano a Lua irá passar numa direção tão próxima da do planeta Úrano, que no Reino Unido e no norte da Europa quem tiver binóculos ou um pequeno telescópio (este planeta não é visível a olho nu) poderão presenciar a ocultação de Úrano pela Lua.

Já em Portugal, a primeira efeméride significativa terá lugar na terceira madrugada de 2023, aquando da passagem da lua junto do aglomerado estelar das Plêiades (o famoso Sete-Estrelo).

Ao início da noite seguinte a Lua estará tão próxima da direção do planeta Marte que na África Austral assistirão ocultação de Marte pela Lua. Outra ocultação semelhante terá lugar na madrugada de dia 31, mas essa apenas será visível na América central e Caraíbas.

Na madrugada de dia 4 terá lugar o pico de atividade da chuva de estrelas Quadrântidas, pequenas rochas e poeiras que se pensa terem sido libertados pelo asteroide 2003 EH1, o qual em tempos terá sido um cometa. Embora possam surgir em qualquer parte do céu todos parecerão irradiar de uma parte do céu (o radiante) outrora ocupada pela constelação do Quadrante Mural, uma constelação criada em 1795, mas que hoje em dia não é reconhecida pela União Astronómica Internacional. As chuvas de estrelas Quadrântidas tendem a ser particularmente fortes, podendo superar a centena de meteoros por hora no seu pico de atividade. No entanto, este ano o pico de atividade calha demasiado perto da Lua Cheia (já no dia 6), sendo de esperar que o número de meteoros observados seja uma ordem de grandeza inferior ao normalmente previsto.

Nesta mesma quarta-feira a Terra chega ao seu periélio, o ponto da sua orbita mais próxima do Sol. No entanto como o hemisfério norte terrestre está voltado na direção contrária à do Sol, no nosso país continuaremos com os dias curtos e frios característicos do inverno.

Na noite de dia 14 para 15 a Lua será vista junto à estrela Espiga da constelação da Virgem, nesta mesma madrugada a Lua apresentar-se-á na sua fase de quarto minguante. Por sua vez, a Lua Nova irá coincidir com a chegada da Lua ao perigeu (ponto da sua orbita mais próximo da Terra), na noite de dia 21

No dia 22 dar-se-á a conjunção (maior aproximação no firmamento) dos planetas Vénus e Saturno ligeiramente à esquerda da Lua. Mas a maior aproximação da Lua a estes planetas dar-se-á pouco depois, mas já com estes astros abaixo do horizonte.

Na madrugada de dia 26 a Lua ter-se-á aproximado do planeta Júpiter, que por estes dias se encontra na constelação dos Peixes. Cerca de dias e meio depois terá lugar o quarto crescente.

No dia 29 comemorar-se-á o 25º aniversário do acordo internacional para o desenvolvimento, operação e ocupação da Estação Espacial Internacional. Esta estrutura ilustra bem que a humanidade consegue alcançar quando em vez de guerrear-se a humanidade decide trabalhar em conjunto.

Na madrugada de dia 30 teremos uma nova passagem da Lua pelo aglomerado estelar das Plêiades. Igualmente nesta madrugada o planeta mercúrio atinge a sua maior elongação (ou afastamento relativamente à direção do Sol) para oeste. Para os mais madrugadores esta é uma excelente oportunidade de observar Mercúrio antes do amanhecer, por ser uma das ocasiões em que este planeta se apresenta mais alto no céu.

Por estes dias o interior do sistema solar está a ser visitado pelo cometa C/2022 E3. Espera-se que no final deste mês o brilho deste cometa atinja o limiar do observável a olho nu, sendo a última oportunidade que teremos em muitíssimo tempo para o observar (mais precisamente cerca de cinquenta mil anos, correspondendo ao período orbital deste cometa).

Boas observações!
Fernando J.G. Pinheiro (CITEUC e FCTUC)

Documento define um conjunto de políticas para os próximos três anos. Município aprovou Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação

 

O Executivo Municipal aprovou o Diagnóstico e Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação do Município de Cantanhede, documentos elaborados no âmbito do Projeto “Região de Coimbra com Igualdade”, desenvolvido pela Comunidade Intermunicipal em articulação com os 19 municípios que a integram.

O Plano Municipal de Igualdade e Não Discriminação de Cantanhede, que traça as linhas gerais da atuação do Município para os próximos três anos, reflete os objetivos estratégicos definidos nos planos de ação da ENIND - Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação 2018-2030, nomeadamente as ações apoiadas em três planos de ação: plano de ação para a igualdade entre mulheres e homens, plano de ação para a prevenção e o combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica e plano de ação de combate à discriminação em razão da orientação sexual, identidade e expressão de género.

A elaboração do documento esteve a cargo da Divisão de Ação Social e Saúde do Município de Cantanhede e teve por base a recolha de dados estatísticos, análise documental, inquéritos e reuniões, não apenas junto das organizações locais e da população, mas também sob uma perspetiva interna, junto dos colaboradores da autarquia.

Entre os dados recolhidos no concelho de Cantanhede destaca-se o facto de as mulheres terem vencimentos médios mensais menores em comparação com os homens e a taxa de analfabetismo ter maior expressão no sexo feminino.

Noutro plano, dados de 2022 revelam que as mulheres são vítimas de violência doméstica na maioria dos casos (79,46%).

Para a vereadora da Ação Social e Saúde, Célia Simões, “o Plano Municipal de Igualdade e Não Discriminação de Cantanhede é um ponto de partida para a elaboração de um conjunto de políticas sustentadas e participadas”, que resultem em “ações concretas em prol de uma sociedade mais justa e que não estimule a discriminação sob qualquer perspetiva”.

Ainda de acordo com a autarca, o documento aprovado pelo Executivo Municipal e que segue para apreciação e votação da Assembleia Municipal, “é um instrumento dinâmico e flexível, aberto ao contributo de todos”.

A Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação assenta em três linhas de atuação transversais: a intersecionalidade, dado que a discriminação resulta da interseção de múltiplos fatores; a territorialização, reforçando que as políticas públicas devem adequar-se às características e necessidades territoriais e as parcerias, numa lógica de partilha de práticas, de corresponsabilização e de otimização de meios e redes.


Paulo Cardantas

Câmara de Anadia assina protocolos de empreendedorismo

A Câmara Municipal de Anadia assinou, no passado dia 29 de dezembro, mais quatro protocolos de empreendedorismo, no âmbito do Regulamento de Incentivos à Promoção do Empreendedorismo, do Investimento e Criação de Empresas “Invest em Anadia”.
O Município protocolou incentivos com Alexandre Moreira, Hélia Moutinho e Curi’Apoia, Lda que receberão apoios não reembolsáveis de 480,00€/ano e de 350,00€/ano, para contratação de serviços de contabilidade e de design e/ou artes gráficas, respetivamente, pelo período máximo de três anos.
A empresa Delipro Online, Lda vai receber uma bolsa mensal no valor de 250,00€, pelo período de um ano, e ainda apoio para a contratação de serviços de Incubadora de Empresas no Curia Tecnoparque.
Este tipo de apoios municipais faz parte de um conjunto de medidas e de mecanismos concretos de apoio e de incentivo à atividade empresarial no concelho de Anadia, visando atrair empreendedores e investimento, e apoiar o tecido empresarial instalado, à luz das orientações estratégicas descritas no “Invest em Anadia”.
Recorde-se que um dos objetivos estratégicos do Município de Anadia passa por apostar no desenvolvimento económico e sustentável do concelho, em cumprimento do qual desenvolveu e está a implementar o programa “Invest em Anadia” I Estratégia Municipal de Promoção do Empreendedorismo, do Investimento e Criação de Empresas, assumindo um papel ativo na promoção do empreendedorismo, no apoio às empresas e no reforço da captação de investimento.


Mais acidentes e vítimas mortais: o balanço do Natal e Ano Novo

A maioria das vítimas são do sexo masculino. Há, porém, um dado positivo.
No balanço final da sinistralidade no período das festividades - Natal e Ano Novo - as autoridades revelam, esta terça-feira, que aumentou o número de acidentes e de mortos nas estradas portuguesas.
De acordo com um comunicado avançado pelas entidades responsáveis pela segurança - PSP e GNR - foram fiscalizadas cerca de 5,6 milhões de viaturas entre 19 de dezembro e 2 de janeiro.
No Natal e Ano Novo registaram-se 5.745 acidentes, mais 797 que no período homólogo. Destes acidentes resultaram 81 feridos graves (menos dois do que no ano anterior) mais de 1.300 feridos ligeiros (menos 62 do que em 2021).
O aumento da sinistralidade no Natal e Ano Novo corresponde a um crescimento face ao período homólogo de 2021. No número de vítimas mortais de 22,3%, no número de acidentes de 16,1% e numa diminuição de 3,9% no número de vítimas mortais”, lê-se no comunicado da GNR e PSP.
Objetivo cumprido em nove distritos
Das 22 vítimas mortais (mais seis que em 2021), 19 eram do género masculino e tinham idades entre 20 e 86 anos. Grande parte, resultou de acidentes nos distritos do "Porto (5), Lisboa (4), Faro (3), Aveiro (2), Setúbal (2), Beja (1), Coimbra (1), Leiria (1) e Santarém (1), e bem como nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, com uma vítima mortal em cada".
Nos restantes nove distritos do país - Braga, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Portalegre, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu o objetivo de zero mortos nas estradas portuguesas foi atingido", destaca o documento.
Cerca de 68% das vítimas mortais ocorreram em arruamentos (41%), cerca de 32% em autoestradas e 27% em estradas nacionais.

SIC Notícias