quarta-feira, 5 de março de 2025
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Próxima sessão realiza-se este mês em Lisboa Especialistas discutem “História, Arte e Património” do concelho de Cantanhede
O III Encontro Cantanhede – História, Arte e Património realizado em Cantanhede e Ançã reuniu especialistas, investigadores e entusiastas num debate enriquecedor sobre a herança cultural do concelho, tendo sido destacada a importância da preservação e valorização do património local.
Com uma forte adesão e intervenções de grande relevância, a iniciativa foi considerada um sucesso. A próxima sessão do III Encontro Cantanhede – História, Arte e Património está agendada para a próxima quarta-feira, dia 12 de março, em Lisboa.“Este
encontro assume um papel
fundamental ao incentivar a investigação e a partilha de saberes,
contribuindo para a preservação da memória coletiva e para a
compreensão das dinâmicas históricas do concelho Cantanhede”,
afirmou
o vice-presidente do Município e responsável pelo pelouro da
Cultura, Pedro Cardoso, na sessão de abertura, manifestando o desejo
de que “estas jornadas
nos inspirem a continuar a descobrir, valorizar e proteger o nosso
património, garantindo que as gerações futuras conheçam e se
orgulhem da nossa vasta riqueza cultural. É refletindo sobre o
passado e como se projeta no presente que podemos transformar o
futuro”.
Este
ano a iniciativa, para além de um notável leque de palestrantes,
contou com a presença D. Miguel Bernardo de Bragança, Duque de
Lafões, D. Pedro de Mendonça, Duque de Loulé e D. Manuel de
Bragança, tio do Duque de Lafões. As Casas de Lafões e de
Loulé foram as herdeiras da casa dos Meneses de Cantanhede,
Marqueses de Marialva, ficando o título associado à casa de
Lafões.
Este
terceiro encontro, à semelhança dos outros, tem como objetivo
promover a reflexão em torno de elementos da identidade local e a
sua projeção a nível regional, nacional e internacional, partindo
de estudos de um conjunto de académicos e investigadores com obra
reconhecida em áreas que de algum modo se relacionam com esse
universo.
Esta
edição destaca duas figuras históricas cujo legado, por si só, já
justificaria um estudo aprofundado, tornando-se ainda mais relevante
pelo seu forte vínculo à região.
Jaime
e Armando Cortesão, irmãos e figuras centrais deste encontro, foram
homens de vanguarda no seu tempo, académicos, intelectuais,
políticos, estadistas, militares, atletas e ainda homens das artes.
Diante
de personalidades tão multifacetadas, tornou-se inevitável
aprofundar a sua trajetória e, com o devido rigor, analisar em
detalhe a valiosa herança imaterial que nos legaram.
Para
além das palestras, foram também organizadas visitas a diversos
locais de interesse cultural. No dia de sábado foi visitada a casa
onde nasceu Jaime Cortesão, precedida de um circuito cultural pela
vila histórica de Ançã, intitulado “Seguindo a Voz de Jaime
Cortesão”, circuito que foi organizado com o apoio da Associação
Patrimonium, da parte da tarde foi efetuada uma visita guiada ao
Museu de Arte e do Colecionismo de Cantanhede. Na sexta feira,
contando com a presença dos Duques de Lafões e de Loulé, os
participantes tiveram oportunidade de visitar detalhadamente a Adega
Cooperativa de Cantanhede, onde foram obsequiados com ofertas e uma
prova de vinhos.
O
programa deste terceiro encontro, encerrará no próximo dia 12 de
março, com palestras e visitas de exposições na Sociedade de
Geografia de Lisboa e no Museu de Marinha, em Lisboa.
A
iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Cantanhede em
parceria com a Universidade Aberta e o Círculo Português de Estudos
Humanísticos, contando com o apoio do Centro de Formação da
Associação de Escolas Beira Mar, do CHAM - Centro de Humanidades/
Universidade Nova de Lisboa, e da União de Freguesias de Cantanhede
e Pocariça e o empenho da Junta de Freguesia de Ançã.
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Porto de Mós | Dom Fuas Roupinho, uma lenda que é facto!
A sessão decorreu na Junta de Freguesia de Porto de Mós, sob coordenação do historiador Dr. Kevin Soares, e teve como oradora Maria João Branco, do Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa.
De acordo com a historiadora, a existência de Dom Fuas Roupinho é um facto, havendo referências a esta personalidade sobretudo em fontes árabes, às quais a autora faz referência na biografia que escreveu de Sancho I. Ainda que não se saiba exatamente qual o cargo que ocupou, Dom Fuas terá sido senhor de Porto de Mós. Para além do importante papel que desempenhou na região, Dom Fuas Roupinho terá cumprido um papel fundamental no processo da Reconquista, nomeadamente através da liderança de ações militares que contaram com o apoio das milícias de Alcanede e Santarém, tendo sido mais tarde convidado a liderar uma frota de 40 navios, uma das mais impressionantes frotas militares do século XII.
“Misterioso como convém a todos os mitos”, Dom Fuas Roupinho manteve um registo discreto, mas foi uma figura preponderante do seu tempo, com fortes ligações à casa régia e aos senhores locais e regionais.
No final da sessão a comitiva seguiu para o castelo onde decorreu uma visita guiada focada na época da Reconquista e na figura de Dom Fuas Roupinho.
O segundo encontro do fórum tem data marcada para 15 de março e debruçar-se-á sobre o tema “O Castelo de Porto de Mós na Idade Média: das origens às transformações quatrocentistas”, pela voz de Mário Jorge Barroca, do Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, espaço e memória», da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Patrícia Alves
Gabinete de Comunicação
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