terça-feira, 8 de abril de 2025

Cantanhede | “Todos são capazes” aborda a igualdade de género. Livro de Joana Sobral apresentado no Centro Cultural Penedo da Saudade

 
Cerca de três dezenas de pessoas marcaram presença, no último sábado, 5 de abril, na apresentação editorial do livro “Todos são capazes”, de Joana Sobral. A sessão decorreu no Centro Cultural Penedo da Saudade, em Coimbra, e contou com a presença de Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, e Patrícia Neves, a que coube a apresentação da obra.
Na ocasião, Pedro Cardoso felicitou a jovem autora pela sua publicação, “que nos encanta pela leveza e qualidade da escrita” e “pela oportunidade de a mesma abordar a questão da igualdade de género junto do público infantojuvenil, temática que se torna cada vez mais pertinente”.
O autarca mostrou-se, ainda, particularmente satisfeito pela oportunidade desta apresentação literária integrar a DENSO - III Mostra Cultural e Artística da Região de Coimbra, na categoria “Terra(s)”.
Joana Sobral nasceu em Coimbra em 1981 e reside em Cantanhede. É licenciada em Comunicação Social pela Escola Superior de Educação de Coimbra e possui o Mestrado em Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
A apresentação de “Todos são capazes” esteve a cargo de Patrícia Neves, criadora e mentora do Clube de Leitura Literar.te, de Cantanhede, que destacou a partir desta obra cinco características prementes das pessoas: comunicação, curiosidade, agência/resiliência, competência e trabalho em equipa.
A DENSO - III Mostra Cultural e Artística da Região de Coimbra é uma iniciativa organizada pelo Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) e pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), que decorreu entre 5 de março e 6 de abril, com o objetivo de promover a riqueza cultural da região de Coimbra, através de uma exposição coletiva e de vários eventos que dão palco a artistas da região. O Município de Cantanhede participou nesta III Mostra com o brasão esculpido em pedra de Ançã e um quadro da autoria de Mário Silva.

Oliveira de Frades | Comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios e do Dia Europeu da Cultura Megalítica 2025

Integrado no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de abril) e no Dia Europeu da Cultura Megalítica (27 de abril), o Museu Municipal e o Município promovem as atividades: 
- Ação de Voluntariado: Limpeza da Calçada da Barroca | 26 ABR - 9h | Souto de Lafões 
- Visita guiada “À descoberta da Necrópele da Tojeira” | 27 ABR - 9h | Zona Industrial de Oliveira de Frades (K-Flex) 
De realçar que o tema deste ano alusivo ao Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é: “Património resiliente face às catástrofes e conflitos”, definido pelo International Council of Monuments and Sites (ICOMOS) e o tema do Dia Europeu da Cultura Megalítica é Megalitismo e Arquitetura, instituído pela European Route of Megalithic Culture (ERMC). 
Com esta iniciativa, pretende-se sensibilizar para a importância da preservação, salvaguarda e valorização do Património Cultural. Mais informações: cultura@cm-ofrades.pt 961 786 064

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

Evento de Cantanhede recebe galardão pelo quarto ano consecutivo. Expofacic distinguida com o Prémio Cinco Estrelas Regiões

 
A Expofacic - Exposição Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede recebeu, pelo quarto ano consecutivo, o Prémio Cinco Estrelas Regiões. O galardão distingue marcas portuguesas e ícones de referência nacional considerados pelos consumidores como merecedores de avaliação Cinco Estrelas nas várias regiões do país.
A Expofacic “brilha” entre o que de melhor existe no mercado nacional ao nível de produtos, serviços e marcas, que se destacam pela diversidade, qualidade do espaço, hospitalidade, produção de espetáculos e sustentabilidade ambiental.
O rigoroso processo de avaliação do Prémio Cinco Estrelas Regiões contou com a participação de 498.660 consumidores que avaliaram 1.022 marcas nas diferentes regiões do país.
Para Pedro Cardoso, presidente do conselho de administração da INOVA-EM, empresa municipal responsável pela gestão financeira e logística da Expofacic, a atribuição deste prémio vem atestar o “reconhecimento dos visitantes pela experiência única que a maior feira-festa do país lhes proporciona”.
Não deixa de ser simbólica a distinção da Expofacic na categoria Festivais Multiculturais. É este “mix” de experiências que combina espetáculos, cultura, gastronomia e negócios que torna este evento diferenciador”, sustenta o responsável, adiantando que a edição de 2025 tem preparados “11 dias cheios de animação, oportunidades, e várias surpresas que com os múltiplos fatores de atratividade, proporcionarão experiências marcantes”.
Refira-se que a Expofacic é, em 2025, uma das 14 marcas/entidades a ser distinguida com o Prémio Cinco Estrelas Regiões no distrito de Coimbra e o único evento do género.

Projeto “Reguengos de Monsaraz Inspira” realiza workshop “Mãos na Massa” com o chef Carlos Teixeira

  
O projeto “Reguengos de Monsaraz Inspira” vai realizar no dia 13 de abril o workshop de confeção de pão de fermentação lenta ou natural “Mãos na Massa”, com o chef Carlos Teixeira, do Restaurante Herdade do Esporão, que renovou este ano a estrela Michelin e a estrela Michelin Verde. A iniciativa organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz decorre a partir das 10h no Espaço Cultural, em Campinho, e terá 20 participantes.
Este workshop prático com cerca de 1h30 de duração vai proporcionar uma introdução ao processo de confeção de pão artesanal, focado na fermentação natural. O chef Carlos Teixeira vai ensinar os participantes a trabalharem com farinhas portuguesas moídas em moinho de pedra, aprenderem a criar e a manter uma massa mãe e a compreenderem as etapas fundamentais da fermentação lenta.
Esta é a segunda iniciativa do projeto “Reguengos de Monsaraz Inspira”, que é composto por uma oferta complementar de atividades, principalmente nos meses de menor afluência turística, para combater a sazonalidade e captar novos mercados, acrescentando valor ao destino turístico. Pretende-se, assim, proporcionar experiências autênticas aos visitantes, com uma participação ativa e envolvente, promovendo a ligação com a população e o contato com as artes, os saberes e as tradições locais.

*Carlos Manuel Barão
Técnico Superior de Comunicação Social
Gabinete de Comunicação e Imagem

Municípios de toda a Europa planeiam reforçar a ação climática e as infraestruturas sociais, revela inquérito do BEI

Municípios de toda a Europa planeiam reforçar a ação climática e as infraestruturas sociais, revela inquérito do BEI

De acordo com um novo inquérito do BEI, a maioria dos municípios da União Europeia planeia investir mais no combate ao aquecimento global e no aumento da oferta de habitação social, escolas e hospitais.
Dos municípios da UE inquiridos, 56 % referem a intenção de aumentar a despesa na redução das emissões de gases com efeito de estufa e 53 % pretendem reforçar o orçamento destinado às infraestruturas sociais ao longo dos próximos três anos.
Em toda a Europa, os municípios procuram cada vez mais explorar novas fontes de financiamento do desenvolvimento, para além das tradicionais subvenções nacionais e da UE.
De acordo com a edição de 2025 do Inquérito do Banco Europeu de Investimento (BEI), a maioria dos municípios da Europa planeia investir mais no combate às alterações climáticas e no aumento da oferta de habitação social, escolas e hospitais. O inquérito revela que 56 % dos municípios inquiridos pretendem aumentar o investimento com vista à redução das emissões de gases com efeito de estufa e 53 % tencionam reforçar o orçamento destinado às infraestruturas sociais ao longo dos próximos três anos.
O BEI fez coincidir a publicação do relatório do inquérito com uma conferência do Comité das Regiões Europeu realizada hoje, em Bruxelas, para debater as necessidades de investimento urbano na Europa e apoiar a agenda política da UE para as cidades.
A amostra do inquérito abrange 1 002 municípios da União Europeia cuja dimensão populacional varia de alguns milhares a centenas de milhares de habitantes, representando uma população total de 26 milhões de pessoas (aproximadamente 6 % da população de todos os Estados-Membros da UE). A amostra é representativa de todos os Estados-Membros, sendo que o número de municípios inquiridos por país vai desde 131 na Alemanha e 107 em Itália até cinco, respetivamente, em Chipre e no Luxemburgo. Em Portugal são 28 municípios. À semelhança do inquérito anterior realizado em 2022, as capitais nacionais e os territórios fora da Europa foram excluídos, e os municípios participantes responderam de forma anónima.
Segundo o relatório do inquérito, embora as subvenções nacionais e da UE continuem a ser as principais fontes de financiamento das infraestruturas municipais, mais de metade (61 %) dos municípios têm interesse em explorar outras opções de financiamento, por exemplo, a conversão de subvenções em garantias que serviriam depois para atrair níveis mais elevados de financiamento concedido por instituições, nomeadamente bancárias.
«Num contexto de desafios crescentes, é imperioso garantir que cada euro investido produza o máximo impacto», afirmou Ioannis Tsakiris, vice-presidente do BEI. «Isso significa que devemos tirar partido de soluções inovadoras de financiamento para ajudar os municípios a acelerar a ação climática e outras prioridades fundamentais. O BEI continua empenhado em colaborar com os municípios europeus para desenvolver e aplicar os instrumentos de que estes necessitam para construir um futuro mais sustentável e resiliente.»
O Inquérito do BEI aos Municípios de 2025 fornece uma visão ampla e pormenorizada dos planos de desenvolvimento das autoridades municipais, responsáveis por cerca de 54 % do investimento público na União Europeia e por cerca de 60 % dos investimentos no domínio da ação climática.
Além de concluir que a maioria dos municípios da UE planeia investir mais na redução das emissões, a edição mais recente do inquérito revela que cerca de metade dos municípios também pretende reforçar a despesa em medidas de adaptação às alterações climáticas, nomeadamente na proteção contra ameaças, como as inundações e os incêndios.
«Em toda a Europa, os municípios revelam estar fortemente comprometidos com a transição ecológica», constatou Debora Revoltella, economista-chefe do BEI. «Para traduzir estes compromissos em resultados concretos será necessário um apoio político e estratégico contínuo a todos os níveis.»
De acordo com a edição de 2025 do inquérito, muitos municípios da UE enfrentam o desafio persistente da escassez de peritos para realizar as avaliações ambientais e de engenheiros para executar os projetos. Quase 30 % dos municípios declararam ter falta de competências técnicas nestes domínios.
O BEI está a contribuir para dar resposta a este desafio, colocando os seus conhecimentos técnicos, financeiros e estratégicos especializados à disposição dos municípios. Os engenheiros e os economistas do BEI avaliam cada projeto financiado pelo Banco. Estes conhecimentos especializados também são disponibilizados sob a forma de apoio consultivo prestado aos promotores de projetos, às autoridades nacionais, regionais ou locais e aos intermediários financeiros.
«Este relatório oportuno e esclarecedor do BEI confirma o que os dirigentes locais em toda a Europa sabem desde há muito: as nossas vilas e cidades estão no cerne dos maiores desafios que a Europa enfrenta, desde a crise climática à emergência habitacional», afirmou Kata Tüttő, Presidente do Comité das Regiões Europeu. «Os números falam por si, mas, por detrás deles, estão presidentes de câmara, vereadores e cidadãos que se esforçam diariamente por melhorar a vida das pessoas. A parceria entre o Comité das Regiões Europeu e o Banco Europeu de Investimento é decisiva para desbloquear todo o potencial dos nossos municípios, promovendo a ambição local, a inovação e o investimento público de elevada qualidade, e garantindo que nenhuma comunidade fique para trás ou se perca na corrida de adaptação a um mundo em rápida mudança.»

Informações gerais
BEI
O Banco Europeu de Investimento (BEI) é a instituição de financiamento a longo prazo da União Europeia cujo capital é detido pelos Estados-Membros. Financia investimentos que contribuem para a concretização dos objetivos estratégicos da UE, tendo por base oito prioridades fundamentais: a ação climática e o ambiente, a digitalização e a inovação tecnológica, a segurança e a defesa, a coesão, a agricultura e a bioeconomia, as infraestruturas sociais, a União dos Mercados de Capitais, bem como uma Europa mais forte num mundo mais pacífico e mais próspero.
O Grupo BEI, do qual também faz parte o Fundo Europeu de Investimento (FEI), contratualizou quase 89 mil milhões de EUR em novos financiamentos destinados a mais de 900 projetos de elevado impacto em 2024, reforçando a competitividade e a segurança da Europa.
Todos os projetos financiados pelo Grupo BEI estão em consonância com o Acordo de Paris sobre as alterações climáticas, tal como prometido no Roteiro do Banco do Clima. Cerca de 60 % do financiamento anual do Grupo BEI apoia projetos que contribuem diretamente para a atenuação das alterações climáticas, a adaptação aos seus efeitos e um ambiente mais saudável.
Promovendo a integração do mercado e mobilizando o investimento, o Grupo apoiou um valor recorde superior a 100 mil milhões de EUR em novos investimentos em prol da segurança energética da Europa em 2024 e mobilizou 110 mil milhões de EUR em capital de crescimento para empresas pioneiras europeias em fase de arranque e de expansão. Cerca de metade do financiamento concedido pelo BEI na União Europeia destina-se a regiões da coesão, que apresentam um rendimento per capita inferior à média da UE.
Aqui estão disponíveis fotografias atuais de elevada qualidade da sede do Banco para utilização pelos meios de comunicação social.
Comité das Regiões Europeu
O Comité das Regiões Europeu é a assembleia da UE dos representantes regionais e locais de todos os 27 Estados-Membros. Criado em 1994 na sequência da assinatura do Tratado de Maastricht, tem como missão promover a participação dos órgãos de poder regional e local no processo decisório da UE e informá-los sobre as políticas da União. O Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão Europeia consultam o Comité em domínios de política que digam respeito às regiões e aos municípios. Para ter assento no Comité das Regiões Europeu, os seus 329 membros e 329 suplentes devem ser titulares de um mandato eleitoral ou politicamente responsáveis perante uma assembleia eleita nos seus municípios ou regiões de origem.

*Vanessa Paul

COLUMBÓFILIA: José Rossa Ribeiro venceu concurso de TORREFRESNEDA, quarta prova da Campanha Desportiva 2025, continuando a liderar a classificação geral de concorrentes a equipa Nuno & Filho

 
Decorreu no passado dia 05 de abril, a quarta prova do Campeonato 2025, nomeadamente a solta de Torrefresneda, prova que tinha sido adiada, devido às condições climatéricas desfavoráveis, ficando acertado com a realização desta prova, o calendário da Secção de Columbofilia da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, contando com a participação de 23 concorrentes.
Integrando o calendário oficial da Associação Columbófila do Distrito de Coimbra, este concurso, na especialidade de Velocidade foi ganho por José Rossa Ribeiro, continuando a assumir a equipa Nuno & Filho, a liderança da Classificação Geral de Concorrentes, conforme se pode aferir nas seguintes tabelas:
Prova – Torrefresneda – (Velocidade)
1º lugar – Fábio Cruz – 328 pontos; 2º - José Rossa Ribeiro - 323; 3º - Lusitano Espinhal & Irmão - 321; 4º - Carlos Branco - 306; 5º - Rodrigo Rainho – 311; 6º - José Vinagreiro – 299; 7º - Francisco Vinagreiro – 295; 8º - Nuno & Filho - 290; 9º - Manuel Barreto - 270; 10º - Joaquim Mendes – 265.



ESTARREJA | Seminário "O Futuro é Natural: Soluções para um Mundo em Transformação"

 Ainda se pode inscrever nesta iniciativa da ObservaRia que se realiza esta sexta-feira, dia 11
No âmbito da Observaria - Estarreja Birdwatching Fair, que decorre de 10 a 13 de abril, este seminário surge no atual contexto de crescimento da relevância das Soluções baseadas na Natureza (SbN) como ferramentas de gestão e uso sustentável de recursos e processos naturais. Desta forma, explorando diversas temáticas e perspetivas, que vão desde a academia a exemplos práticos já implementados, pretende-se promover a partilha de conhecimentos e experiências, dando a conhecer abordagens inovadoras e eficientes para enfrentar desafios ambientais e sociais, presentes e futuros.
A sexta-feira, dia 11, é dedicada ao seminário sobre "O Futuro é Natural: Soluções para um Mundo em Transformação", que irá refletir sobre a criação e implementação de Soluções baseadas na Natureza (SbN), com a presença de vários especialistas, aproveitando o impulso do projeto ECO – Estarreja Colaborativa Orientadora, uma iniciativa do Município de Estarreja, dinamizada no âmbito do TRANS-lighthouses, e que surge do objetivo de valorizar o património natural do concelho de Estarreja. 
A componente teórica do seminário decorre da parte da manhã, com palestras que abordam as SbN numa perspetiva ambiental, social, e económica, e que possibilitarão conhecer alguns casos práticos já implementados no país. O painel de palestras, moderado por José Carlos Mota (UAveiro), contará com comunicações de Ana Sousa (Laboratório da Paisagem), Fernando Teixeira (Rewilding Portugal), Flora Silva (IPBragança) e Marta Espírito Santo (AE Ruy Luís Gomes e ISCE). A tarde é dedicada a uma componente prática com diferentes workshops dinamizados por Rosa Pinho (UAveiro), Paulo Farinha Marques (UPorto), Jorge Fernandes (LPN) e pela Associação Revolução das Minhocas.
O painel da manhã inclui as seguintes comunicações:
– Técnicas de Engenharia Natural para a Reabilitação dos Ecossistemas Fluviais [Ana Sousa, Laboratório da Paisagem]
– Uma economia baseada na Natureza para um Portugal mais selvagem [Fernando Teixeira, Rewilding Portugal]
– Soluções baseadas na Natureza nas Escolas: Aprender com e para o Meio Ambiente [Marta Espírito Santo, Docente]
– Telhados verdes e “mealheiros” de água da chuva: soluções ecológicas para a gestão dos recursos hídricos [Flora Silva, IPBragança]
 
Esta é uma ação aberta a todos os interessados. As entradas são gratuitas, e tanto a componente das palestras como dos workshops têm acreditação para educadores de infância e professores do ensino básico e secundário. Inscreva-se aqui: observaria.pt/#programa
 
7.ª edição da ObservaRia convida a descobrir um património único
 
De 10 a 13 de abril, dezenas de atividades convidam a visitar Estarreja e o seu património natural único. Aqui habita uma grande diversidade de espécies, incluindo protegidas. Este é um destino privilegiado, ideal para os amantes da Natureza.
A ObservaRia – Estarreja Birdwatching Fair apresenta um programa diversificado de atividades, que inclui talks, workshops, exibições, exposições, saídas de campo, passeios, incluindo voo cativo em balão de ar quente, e muito mais, orientadas por convidados de excelência.  
 
Especialistas orientam palestras e workshops
 
João Cosme é fotógrafo e realizador de natureza e vida selvagem, com um portfólio de imagens publicadas em revistas internacionais de renome e  autor de livros como "No Trilho do Lobo" e "Rios de Montanha, nos domínios do Melro d'Água" e do filme "Côa Mais Selvagem”; Hannah Stitfall, videógrafa de vida selvagem, apresentadora, produtora e realizadora de documentários de vida selvagem; Ash Bhardwaj, jornalista premiado, autor e apresentador; e Alejandra Rendón, fotógrafa de vida selvagem e storyteller, são nomes em destaque nesta edição e estarão em Estarreja para orientaram talks no dia 12 de abril, entre as 14h30 e as 17h no Cine-Teatro, e atividades de campo e workshops na zona natural de Estarreja.
 
Inscrições e programa completo a página do evento: observaria.pt
 
*Carla Miranda
Gabinete de Comunicação, Relações Públicas e Protocolo

Relatório de Gestão e Contas 2024 - Duas novas obras de arte pública em Aveiro

 A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) prossegue com a apresentação sumária dos destaques do Relatório de Gestão e Contas 2024. Esta ação, que se insere na estratégia de proximidade e transparência com os Munícipes, aborda os sete temas principais da atividade da CMA em 2024:
2. Operação “Aveiro, Capital Portuguesa da Cultura (terça-feira, 01 de abril)<https://www.cm-aveiro.pt/municipio/comunicacao/noticias/noticia/operacao-aveiro-capital-portuguesa-da-cultura>;
5. Entrada em atividade do novo ferryboat 100% elétrico Salicórnia (segunda-feira, 07 de abril)<https://www.cm-aveiro.pt/municipio/comunicacao/noticias/noticia/entrada-em-atividade-do-novo-ferryboat-100-eletrico-salicornia>;
6. Duas novas obras de arte pública em Aveiro (terça-feira, 08 de abril);
7. Conclusão do Quadro de Fundos Comunitários do Portugal 2020 (quarta-feira, 09 de abril).
Duas novas obras de arte pública em Aveiro
No ano em que Aveiro celebrou o título de Capital Portuguesa da Cultura, a Câmara de Aveiro decidiu instalar duas obras de arte distintivas e marcantes que enriqueceram o espaço público de Aveiro, em locais de excecional centralidade no que respeita à Cidade e ao Município.
A escultura do artista Rui Chafes, com o nome “Sonhando Tudo”, inaugurada a 10 de junho de 2024, assinalou a iniciativa Aveiro, Capital Portuguesa da Cultura 2024 e a comemoração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas e foi instalada na Praça General Humberto Delgado, concluindo assim todo o projeto e obra de requalificação das “Pontes” e da Praça do Rossio.
Para Rui Chafes, “em arte o que é importante não é apenas o que se vê, mas sim, também, o que não se vê, o que se pressente e se adivinha, as várias camadas que constituem o seu pensamento e a sua raiz. A maneira como uma obra de arte se apresenta ao Mundo é mais do que somente a sua forma: o visível e o invisível são a sua essência constituinte.
O que não se vê é o que dá sentido à sua presença, está lá sem se mostrar (tal como um fruto que, quando chega às nossas mãos, traz em si o sol e as nuvens e a chuva que o criaram). As obras de arte não se deixam abarcar na sua totalidade, a sua dimensão secreta resiste ao espectador e ao próprio autor.
Esta escultura é uma semente que vai nascer em Aveiro, pairando no espaço intermédio entre a água e o céu, entre o escuro e a luz, oferecendo-se ao nosso olhar e à nossa intuição. Como todos os nascimentos, trará incógnitas e perguntas ao Mundo: talvez a luz não esteja só em cima nem a escuridão só em baixo”, afirmou.
A encerrar o ano de 2024, a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) inaugurou a 8 de dezembro, um projeto do arquiteto Álvaro Siza Vieira que incidiu na qualificação do Adro da Sé e na construção de um Monumento Evocativo da Muralha de Aveiro. A obra, que resultou de um investimento da CMA de cerca de um milhão de euros, reformulou toda a área envolvente à igreja, valorizando a história do Município com a implantação de um monumento único, no local onde existia uma das entradas para a vila.
Do valor global de um milhão de euros, 480 mil destinaram-se à qualificação do Adro da Sé, 247 mil para os arruamentos e passeios, 237 mil para a construção do Monumento e 45 mil euros para trabalhos de arqueologia.
O monumento de Siza Vieira evoca, de forma abstrata, a torre em que se situava a Porta do Sol, uma das entradas da então vila muralhada de Aveiro – um símbolo que se mantém até hoje pelo seu nome – e um local que, atualmente, permite o acesso à zona mais central da Cidade.
Este projeto, elaborado tendo por base a informação existente sobre a Porta do Sol e a muralha, é composto por duas peças, dispostas de forma a assinalar o traçado da antiga muralha. A principal, com 10 metros, está edificada na rotunda junto à Sé de Aveiro, enquanto as restantes, com 1.60 e 1.20 metros, estão respetivamente nos jardins centrais da Avenida Santa Joana, em frente ao Museu de Aveiro, e da Avenida 5 de Outubro, a ladear a igreja.
A obra, enquadrada no espaço envolvente, composto pela Sé e o seu Adro, pelo Museu de Aveiro / Santa Joana – ambos antigos conventos –, pela estátua da Princesa Santa Joana e pelas avenidas Santa Joana e 25 de Abril, promove uma harmoniosa ligação urbana e histórica a esta zona da Cidade.
Para Siza Vieira, “Aveiro é uma cidade fascinante, seja pela Ria e pelos Canais, seja pela bela arquitetura, que é especial pela participação da Arte Nova. Os primeiros estudos do monumento, construído com pedras de calcário de Sintra, incidiram precisamente na dimensão e na escala das peças para que estivessem enquadradas com o que já existe no local. O projeto recupera o espaço do Adro da Sé e do ambiente desta zona da Cidade de Aveiro, que inclui Arte Nova e belos edifícios como o Museu de Aveiro”, concluiu.

Rui Chafes, Escultor – nota biográfica
Nascido em 1966 em Lisboa, onde atualmente vive, fez o curso de Escultura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.
Estudou na Kunstakademie Düsseldorf com Gerhard Merz.
Em 1995 representou Portugal, juntamente com José Pedro Croft e Pedro Cabrita Reis, na 46.ª Bienal de Veneza e em 2004 na 26.ª Bienal de S. Paulo, com um projeto conjunto com Vera Mantero.
Em 2013 foi um dos artistas internacionais convidados para expor no Pavilhão da República de Cuba na 55.ª Bienal de Veneza. O seu trabalho está representado em várias coleções institucionais e particulares.
Em 2011 realizou uma exposição individual nos Sassi di Matera, em Itália.
Em 2018, expôs esculturas de grandes dimensões em diversos espaços públicos da cidade de Bamberg, na Alemanha. No mesmo ano, realizou uma exposição «em diálogo» com Alberto Giacometti, na Fondation Gulbenkian em Paris.
Em 2020 realizou uma escultura permanente no jardim da Fondazione Centro Giacometti, em Stampa, na Suíça.
Em 2022 realizou uma exposição com Pedro Costa e Paulo Nozolino no Centre Pompidou, em Paris, e uma exposição individual no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto.
Em 2004 recebeu o Prémio de Escultura Robert-Jacobsen, atribuído pela Stiftung Würth, na Alemanha. Em 2015 recebeu o Prémio Pessoa, atribuído pelo jornal Expresso.
Em 2021 recebeu o Prémio AICA.

Álvaro Siza Vieira, Arquitecto – nota biográfica
Nasceu em 1933, em Matosinhos. Arquiteto pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, em 1955.
Foi docente da Escola Superior de Belas-Artes do Porto, Escola Politécnica de Lausanne, Universidade da Pensilvânia, Escola de Los Andes em Bogotá, na Graduate School of Design of Harvard e na Faculdade de Arquitetura do Porto.
Doutorado “Honoris Causa” pela: Universidade de Valência, Escola Politécnica Federal de Lausanne, Universidade de Palermo, Universidade Menendez Pelayo, Universidade Nacional de Engenharia de Lima, Universidade de Coimbra, Universidade Lusíada e pela Universidade Federal de Paraíba.
Distinções:
1988 – Medalha de Ouro de Arquitetura do Conselho Superior do Colégio de arquitetos de Madrid e da Fundação Alvar Aalto; Prémio Prince of Wales da Harvard University e o Prémio Europeu de Arquitetura da Comissão das Comunidades Europeias/Fundação Mies van der Rohe.
1992 – Prémio Pritzker da Fundação Hyatt de Chicago pelo conjunto da sua obra.
1993 – Prémio Nacional de Arquitetura pela Associação dos Arquitetos Portugueses.
1996 – Prémio Secil de Arquitetura.
1999 – Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, atribuída pela Presidência da República Portuguesa.
2000 – Prémio Secil de Arquitetura, entre outras.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

Portugueses avaliam a política nacional e apontam caminhos para o futuro. 42% dos portugueses considera o combate à corrupção uma prioridade


  • Limite de anos em cargos públicos, mais transparência, inovação e diversidade nas lideranças políticas são também assinalados como prioridades.
  • 66% considera que os políticos não assumem responsabilidades pelos seus erros, refletindo uma cultura de impunidade política.
  • Apenas 12% considera que os políticos portugueses têm formação e experiência adequadas para governar.
  • Para 69% dos portugueses, os políticos preocupam-se essencialmente com os seus partidos e interesses pessoais.
Lisboa, 08 de abril de 2025 – Num momento em que a área política enfrenta desafios significativos, um novo estudo revela a perceção dos portugueses sobre a governação, inovação e o futuro do país. Realizado pela Producto of the Year Portugal o estudo expõe um retrato claro das preocupações da sociedade e quais os caminhos para uma gestão mais eficiente e transparente.
 
Temos uma sociedade crítica, preocupada com a eficiência governativa e a falta de transparência existente, com demasiados casos pessoais a terem palco e a ofuscarem as verdadeiras prioridades como são a saúde e educação. Neste inquérito, os portugueses reforçam a necessidade de reformas estruturais para um futuro mais estável e inovador do país. Sem inovação, não há mudança”, afirma José Borralho, CEO da empresa Produto do Ano.
 
Os resultados apontam para uma perceção predominantemente negativa em relação à atual gestão política em Portugal: 41% dos inquiridos classificam-na como negativa e 13% como muito negativa, sendo que apenas 4% a considera muito positiva e 20% como positiva.
 
A estabilidade política também é motivo de preocupação para os portugueses. 62% vê a sucessão de eleições como reflexo de uma falta de estratégia e de compromisso governativo. Ainda assim, 32% entende que, embora preocupante, trata-se de um reflexo natural da democracia.
 
Os participantes identificaram diversos problemas na política portuguesa, destacando-se a corrupção (23%) e a falta de transparência (23%), ambos vistos como obstáculos centrais ao bom funcionamento do sistema político.
 
reforço da transparência e o combate à corrupção (42%) são prioridades essenciais para o futuro do país. 67% dos inquiridos apoia a implementação de um limite de anos para cargos públicos, visando evitar a formação de políticos de carreira.
 
instabilidade governativa foi também apontada por 19% dos inquiridos, seguida da desconexão entre políticos e cidadãos com 17%. Outros problemas referidos incluem a falta de diversidade nas lideranças políticas (9%) e a falta de inovação e modernização (8%).
Desafiados a clarificarem o que entendem com o conceito de inovação, este é amplamente associado à transformação e eficiência na resolução de problemas (44%). Já para 29%, inovação representa novas formas de organização e gestão.
 
Neste contexto, a maioria dos participantes, 60%, defende que a gestão política deve seguir modelos mais eficientes, semelhantes aos utilizados no setor empresarial. Outros 36% concorda com a aproximação ao modelo empresarial, mas sublinham a necessidade de adaptações que respeitem as especificidades da governação pública.
 
No entanto, a resistência dos partidos à mudança (46%) é vista como a principal barreira à inovação. Para 22%, o problema reside no facto de a política não encarar a inovação como uma necessidade real. 18% refere a complexidade da gestão pública como obstáculo, enquanto 15% destaca a falta de incentivos para inovar como um dos fatores limitadores.
 
Para 39% dos inquiridos, muitos políticos chegam ao poder sem experiência relevante, e 19% aponta uma desconexão entre os políticos e a realidade do país. Apenas 12% afirma que os políticos portugueses têm, na sua maioria, formação e experiência adequadas para governar.
 
De acordo com os participantes, a maioria dos políticos portugueses está mais preocupada com interesses partidários imediatos do que com o futuro do país. Para 39%, os políticos preocupam-se essencialmente com os seus partidos, enquanto 30% acredita que estão sobretudo focados em interesses pessoais. Por outro lado, 26% reconhece um esforço dos políticos em equilibrar os interesses nacionais com os interesses partidários.
 
Considerando maioritariamente os debates políticos como negativos (57%), caracterizados por demasiados ataques pessoais e pouca resolução prática, a maioria dos participantes defende que os políticos deveriam ser obrigados a apresentar um plano estratégico de longo prazo. Para 53%, essa medida é essencial para garantir uma visão clara para o país. Outros 44% concorda com a obrigatoriedade, desde que haja um compromisso transparente e mensurável.
 
Os inquiridos consideram que os políticos raramente assumem responsabilidades pelos seus erros. Para 40%, há uma tendência para se justificarem ou culparem terceiros, já 28% acredita que isso acontece ocasionalmente, mas apenas sob pressão pública. Um total de 26% afirma que nunca há assunção de responsabilidade, refletindo uma cultura de impunidade política.
 
Para 49% dos participantes, os políticos deveriam ter experiência empresarial antes de assumir cargos públicos, pois isso tornaria a gestão mais eficiente, 31% concorda com a importância dessa experiência, mas defende que não deve ser obrigatória. Já 20% acredita que a política enfrenta desafios distintos e que a experiência empresarial não é um requisito necessário.
 
Talvez por isso, a maioria dos intervenientes defende a inclusão de especialistas de diferentes áreas no governo. Para 64%, equipas multidisciplinares trariam melhores soluções para os desafios do país e 33% concorda com essa integração, desde que seja equilibrada com a presença de políticos experientes.
 
Quanto à preparação de Portugal para enfrentar os desafios futuros, a maioria dos participantes considera que as políticas atuais apenas preparam parcialmente Portugal para os desafios futuros que enfrenta, apontando a falta de investimento estratégico como principal obstáculo (47%). Para 29%, o país está demasiado focado no curto prazo, enquanto 19% acredita que Portugal está a perder competitividade.
 
Nesse sentido, a falta de continuidade entre governos (41%) é vista como um entrave ao desenvolvimento sustentável. 19% considera que a política portuguesa vive de improviso e só 8% acredita que há um verdadeiro planeamento estratégico.
 
Segundo os participantes, as principais prioridades para o futuro de Portugal devem centrar-se na saúde e bem-estar social (25%), na educação e qualificação profissional (23%) e na economia e emprego (23%).
 
O estudo demonstra ainda que 46% considera o papel da União Europeia positivo, destacando o seu contributo para o desenvolvimento e estabilidade do país.
 
Questionados sobre as perspetivas sobre Portugal daqui a 20 anos, a maioria dos participantes acredita que Portugal será um país desenvolvido, mas ainda enfrentará desafios estruturais (41%). Para 34%, não haverá grandes mudanças, mantendo-se alguns dos problemas atuais. Já 17% antecipa um cenário mais pessimista, com o país a perder competitividade face a outras nações e apenas 9% tem uma visão otimista, prevendo um Portugal altamente inovador e competitivo a nível global.
 
Os dados revelam um panorama de insatisfação generalizada e a necessidade de mudanças estruturais para garantir um futuro melhor para Portugal. A transparência, a inovação na gestão pública e a colaboração entre políticos e especialistas são apontadas como soluções essenciais para um progresso sustentável.

*Fernanda Teixeira

MARINHA GRANDE RECEBE INVESTIGADORES DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA PARA PROSPEÇÃO GEOLÓGICA

Um grupo de investigadores do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra esteve nas praias do concelho da Marinha Grande, de 4 a 7 de abril, para realizar aulas de campo, prospeção geológica e investigação.
Os professores Luís Vítor Duarte e Pedro Proença, fizeram-se acompanhar de 13 alunos do 3º ano Licenciatura em Geologia. No dia 7 de abril, o vereador da Câmara Municipal, João Brito, acompanhou os trabalhos, salientando a importância de divulgar e valorizar o património geológico e paleontológico, de excecionalidade, que caracterizam as arribas entre a Praia Velha e São Pedro de Moel (até à Praia de Água de Madeiros).
A deslocação dos investigadores decorreu no âmbito do protocolo celebrado entre o Município e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
*Gabinete de Comunicação e Imagem

Cantanhede | No dia 12 de abril, sábado. Ciclo de Teatro Amador encerra com espetáculo “A Festa” em Febres

 
A sessão de encerramento do XXV Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede está agendada para dia 12 de abril, às 21h30, no Multiusos de Febres.
Nesta ocasião, será apresentada a peça “A Festa”, do dramaturgo italiano Spiro Scimone, com encenação de Maria João Luís, que nos proporcionou a realização do filme “A Hora dos Lobos”, a partir da obra “Alcateia” de Carlos de Oliveira, e interpretação de Miguel Brás, Miguel Henriques e Susana Gouveia, numa produção da companhia profissional "Teatro das Beiras", sediada na Covilhã.
O espetáculo vai aprofundar temas profundos e complexos da vida familiar e social, através de uma narrativa aparentemente simples, assente em diálogos carregados de subtexto e ironia.
A história desenrola-se numa casa modesta onde se nota uma desavença entre pai, mãe e filho adulto durante a comemoração do aniversário de casamento.
"A Festa" é uma peça que mistura humor e tragédia, convidando o público a pensar de forma crítica sobre as complexidades das relações familiares e o real sentido de palavras como amor, união e celebração.
A entrada é gratuita para o público em geral, mas, devido à lotação limitada, é necessário levantar os bilhetes antecipadamente. Os bilhetes já estão disponíveis e podem ser levantados no posto de Turismo de Cantanhede, na Biblioteca Municipal e no Museu de Arte e Colecionismo.
A sessão de encerramento será uma oportunidade para, conjuntamente, se celebrar esta significativa jornada dedicada às artes cénicas do concelho, uma festa do teatro, durante a qual será devidamente prestado o reconhecimento e agradecimento a todos os grupos participantes pela generosa e elevada prestação nesta argêntea edição.
O XXV Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede contou com a participação de 18 grupos, que dinamizaram 38 sessões ao longo de três meses plenos de atividade cultural, correspondentes a 14 semanas consecutivas de programação.
Mais de 380 pessoas estiveram diretamente envolvidas nesta edição marcante, que teve uma abertura com a presença dos atores Maria Rueff e Joaquim Monchique, conferindo ainda mais prestígio a este certame dedicado ao teatro amador.

Fundação Calouste Gulbenkian vai financiar ONG portuguesas na área do Ambiente

 Candidaturas decorrem até 5 de maio de 2025.
 
 
Depoimento áudio disponível sobre o concurso (Sofia Barbeiro):
A Fundação Calouste Gulbenkian vai apoiar Organizações Não-Governamentais de Ambiente (ONGA) e equiparadas através da atribuição de financiamento de base. O concurso tem como objetivo fortalecer o trabalho de preservação e recuperação da biodiversidade e dos ecossistemas em Portugal levado a cabo por estas organizações. Através deste apoio, será possível a estas ONGA desenvolverem a sua atividade de forma continuada, sustentável e flexível.
O Programa Equidade & Sustentabilidade vai apoiar as organizações, com um financiamento máximo de 50 mil euros cada. As candidaturas podem ser submetidas entre 7 de abril e 5 de maio, até às 17h00 (horário de Portugal Continental). Podem candidatar-se organizações com estatuto de ONGA ou equiparada, ou organizações que trabalhem na área da conservação da natureza sediadas em território nacional e cuja atividade e impacto da mesma seja em Portugal.
 
O financiamento visa ainda potenciar a qualidade de intervenção das ONGA, bem como a abrangência do seu trabalho a nível local, regional e/ou nacional; aumentar a sua capacidade de gestão interna e de divulgação do seu trabalho; potenciar o impacto das suas ações de conservação; e promover atividades de colaboração, transferência de conhecimento e partilha de experiências entre as ONGA selecionadas.
 
Este concurso representa um reforço ao trabalho da Fundação, como refere Sofia Barbeiro, do Programa Equidade e Sustentabilidade: “A iniciativa surge da vontade de complementar o trabalho que a Fundação Calouste Gulbenkian tem vindo a desenvolver na área ambiental com o apoio à biodiversidade. O concurso visa a atribuição de financiamento base, que tem em vista o reforço da capacidade de atuação das ONG de Ambiente e do impacto das suas ações em prol da conservação da natureza”.
 
“Este apoio confere às organizações grande autonomia no que respeita à decisão de alocação dos recursos, permite-lhes estabilidade financeira e operacional, e também que a sua atividade de conservação da natureza e de proteção dos ecossistemas seja feita de forma contínua e prolongada, respeitando os tempos da natureza”, acrescenta a responsável.
 
Em Portugal, mais de metade dos habitats existentes tendem a apresentar sinais de deterioração. O trabalho de preservação, gestão e regeneração dos ecossistemas, com vista à melhoria do estado da biodiversidade, é, em grande parte, assegurado por associações ambientais. No entanto, à semelhança do setor alargado de Organizações Não Governamentais (ONG) do país, essas organizações enfrentam desafios significativos, que dificultam a manutenção e replicação das suas intervenções. As atividades de conservação da natureza que desempenham, bem como a sensibilização das comunidades locais onde estão inseridas, requerem tempo e capital, de forma continuada.
 
Candidaturas, Regulamento e outras informações aqui

*Maria João Serra

Águeda | Luto Municipal pela morte de Jorge Costa

Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Filipe de Almeida, Presidente da Assembleia Municipal e o Executivo Municipal, manifestam a mais profunda consternação pela morte de Jorge Costa, ex-Vereador da Câmara Municipal de Águeda, que faleceu hoje aos 54 anos.
Natural de Águeda, Jorge Costa foi jornalista, tendo iniciado a sua carreira na Rádio Botaréu e passado também pela Rádio Moliceiro e Rádio Soberania. Na imprensa escrita, para além de ter colaborado com vários jornais locais e nacionais, nomeadamente O Jogo e a Agência LUSA, foi jornalista, subdiretor e diretor do Jornal Soberania do Povo.
Foi também Vereador da Câmara Municipal de Águeda, entre 2002 e 2005.
“Lamentamos profundamente a perda de Jorge Costa e expressamos a nossa solidariedade à família, aos amigos e a todos os que o conheceram”, declarou Jorge Almeida.
O Município de Águeda decretou um dia de Luto Municipal pela morte do antigo vereador Jorge Costa, a ser assinalado no dia das suas exéquias.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Descontos nos seguros IATI (só até 13 de abril)

 Mensagem muito rápida apenas para dizer que fui informado que a IATI Seguros está a oferecer um desconto adicional nos seus seguros de viagem. Assim, se comprar um seguro de viagens da IATI durante esta semana tem 10% de desconto (os 5% habituais para os leitores do Alma de Viajante + 5% adicionais).
A IATI informa que campanha é válida apenas de 7 a 13 de abril em todos os seguros, com exceção do IATI Grandes Viajantes e do IATI Anual Multiviagem. Se tem alguma viagem planeada, aproveite.

Fazer seguro com 10% de desconto

A terminar, deixo o habitual pedido para utilizar estes links ao planear as próximas viagens. Para si não faz diferença mas para mim é uma grande ajuda. Muito obrigado.
Comprar um eSIM da Holafly, para ter internet de forma prática mal aterre no destino.
Grande abraço e boas viagens,
*Filipe Morato Gomes