sexta-feira, 22 de novembro de 2024

CASTELO DE PAIVA VAI ACOLHER NO CICL SEMINÁRIO SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

 

Subordinado ao tema “ Violência Doméstica: Uma Responsabilidade de Todos e de Cada Um! ” vai realizar-se no próximo dia 29 de Novembro, no Centro de Interpretação de Cultura Local de Castelo de Paiva, um seminário promovido pela edilidade paivense e relacionado com o combate à Violência Doméstica .


O combate à violência doméstica exige a união de esforços individuais e colectivos, sendo um desafio que interpela não apenas vítimas e agressores, mas todos nós enquanto cidadãos. Daí, reconhecer a responsabilidade, agir e fomentar uma cultura de respeito e igualdade são passos indispensáveis para transformar essa realidade.

Para a entidade promotora da iniciativa, importa que todos sejam aliados desta luta, até porque, combater a Violência Doméstica é salvar vidas e construir um futuro mais justo para todos.


O programa apresentado, contempla uma Sessão de Abertura, com uma apresentação da Academia de Musica de Castelo de Paiva e a intervenção do presidente da CM de Castelo de Paiva, José Rocha.


Pelas 10h15 tem início o Painel I, orientado para os seguintes temas “ Criança: como vítima no processo de Violência Doméstica e no contexto de regulação das responsabilidades parentais “, sendo interveniente Ana Isabel Rodrigues, procuradora do Ministério Público do Tribunal de Santa Maria da Feira, depois “ Crime de Violência Doméstica – o que proteger na actualidade ? Criança como vítima “, com intervenção de Luís Moreira, Cabo Chefe da GNR de Castelo de Paiva, e ainda, a Violência Doméstica em Castelo de Paiva: retratos dispersos, sendo moderador Pedro Maldonado, representante da Ordem dos Advogados em Castelo de Paiva.
Às 11h15 inicia-se o Painel II, com a abordagem do “ Trabalho em rede – vantagens da integração da UNIDAS – Rede Intermunicipal de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica “, com intervenção de Lígia Silvia, da Rede Unidas, seguindo-se o debate deste tema, e mais tarde as intervenções das técnicas Fernanda Nunes e Andreia Gomes, do Município de Castelo de Paiva, que vão falar da experiencia e operacionalidade da EAVD – estrutura de atendimento a vítimas de violência doméstica Cataventos, sendo moderadora do painel, Sandra Neves, Conselheira Externa Municipal para a Igualdade, em Castelo de Paiva.

Da parte da tarde, o Painel III vai abordar as Boas Práticas na Intervenção em Rede: Contexto do Agressor, contando com a participação de Filipa Cardoso, Coordenadora do Projeto PICA – Associação A4, sendo tema “ Projecto PICA – Intervenção com Pessoas Agressoras “, com a presença de Maria Isabel Castro e Sofia Santalha, Enfermeira e Socióloga ECSM, trazendo o tema da Equipa Comunitária de Saúde Mental – ECSM, Lousada, e sendo moderadora, Valéria Soares, DGRSP.

Depois da 15:h5, teremos o Painel IV que vai falar da Responsabilidade Social Empresarial: Impacto e Compromisso com a Comunidade, com a presença de Tiago Cardoso, em representação da Associação Comercial e Industrial de Castelo de Paiva, a destacar o tema: Fortalecendo a Responsabilidade Social Empresarial através do Trabalho em Rede, enquanto Paula Caldas, da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género trata do tema: Pacto Contra a Violência, sendo moderadora do painel, Andreia Gomes, Coordenadora da Estrutura de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica Cataventos.


Em jeito de Encerramento, haverá ainda a intervenção de Cristiana Ferreira, Chefe de Divisão de Educação, Inovação Social e Bem-Estar, e um Porto de Honra com apresentação final pela Academia de Música de Castelo de Paiva.


*Carlos Oliveira
Gabinete de Comunicação Relações-Públicas e Protocolo
Assessor de Imprensa
                                               

COMUNICADO: Na sequência do comunicado tornado público pela Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS de Coimbra), a Câmara Municipal de Cantanhede esclarece:

Na sequência do comunicado tornado público pela Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS de Coimbra), a Câmara Municipal de Cantanhede esclarece:

  1. A criação de um Centro de Atendimento Clínico no Hospital Arcebispo João Crisóstomo visa melhorar os cuidados que o Serviço Nacional de Saúde presta à população de Cantanhede.

  2. Ao garantir o atendimento de doentes agudos em proximidade, serviço que será ativado através da Linha SNS 24, a Câmara Municipal de Cantanhede vê cumprida uma reivindicação antiga, ou seja, a criação de uma alternativa à Consulta Aberta, que nunca funcionou como devia por falta das condições que o Ministério da Saúde se comprometeu a criar no protocolo que celebrou Município de Cantanhede para sustentar politicamente o encerramento da urgência em 2007.

  3. A criação de um Centro de Atendimento Clínico já fora, de resto, uma das reivindicações apresentadas pela presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, em carta enviada à ministra da Saúde, a 4 de junho deste ano.

  4. A Câmara Municipal de Cantanhede está e sempre esteve aberta a soluções que respondam às necessidades da população, nomeadamente quanto ao reforço da capacidade de atendimento de proximidade.

  5. Em momento algum, a Câmara Municipal de Cantanhede politizou o processo de criação de uma urgência básica no Hospital Arcebispo João Crisóstomo, promovendo em todos os fóruns uma posição suprapartidária, em defesa da população de Cantanhede.

  6. A Câmara Municipal lamenta, por isso, que o PS/Cantanhede venha agora, suportado em argumentos desfasados da realidade, criar ruído em torno da criação de um Centro de Atendimento Clínico, que constituirá uma resposta efetiva nos cuidados de saúde de proximidade a prestar à população.

  7. A Câmara Municipal recorda que a 24 de fevereiro de 2007 foi celebrado, entre o Ministério da Saúde, à data sob a liderança de um Governo PS, e o Município de Cantanhede, um protocolo que consagrava o funcionamento de uma Consulta Aberta, todos os dias, das 8h00 às 24h00, em substituição da urgência, no caso com recurso ao corpo clínico do Centro de Saúde, e que contemplava outras medidas no sentido da melhoria dos serviços e do alargamento das respostas, designadamente ao nível das consultas de especialidade da cirurgia de ambulatório, dos cuidados continuados de convalescença e dos cuidados paliativos.

  8. Lamentavelmente, o acordo nunca chegou a ser integralmente cumprido, tal como a Câmara Municipal cuidou de assinalar recorrentemente, mas mais incompreensível ainda foi o facto de, em 2019, o Ministério da Saúde, também à data na vigência de um Governo PS, ter encerrado a Consulta Aberta, o que de resto suscitou a oposição de todas as forças políticas locais contra o inaceitável desrespeito do acordo estabelecido.

  9. A Câmara Municipal de Cantanhede mantém uma relação estreita e profícua com a Administração da ULS de Coimbra, subscrevendo, na íntegra, o teor do comunicado enviado por esta instituição.

Cantanhede, 21 de novembro de 2024

Helena Teodósio

Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede