segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

JOVENS POMBINHOS EM COMPETIÇÃO NA NSEGUNDA JORNADA DO 1º MERGULHO

 

A Secção de Natação da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhede esteve envolvido na 2ª jornada do 1º Mergulho.
A prova organizada em pela Associação de Natação de Coimbra em parceria com o Município de Penacova contou com a participação de 333 atletas em representação de 16 clubes.
A SCC esteve presente com 14 Cadetes C que puderam desfrutar da competição e assim passar mais uma bela manhã de entusiasmo e divertimento.


Oliveira de Frades | Sessão de Esclarecimento reuniu Jovens Agricultores no Salão Nobre dos Paços do Concelho

O Salão Nobre dos Paços do Concelho acolheu na passada sexta-feira, dia 7 de fevereiro, a sessão de esclarecimento sobre o “Apoio a Candidaturas de Jovens Agricultores” no Salão Nobre dos Paços do concelho. 

Foi assim apresentado pela oradora Sónia Moreira, Engenheira Agrónoma e Consultora na Espaço Visual (Promoção do Desenvolvimento Rural), o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) para Portugal (2023-2027) que integra as medidas de apoio para se alcançarem os objetivos específicos da UE para a Política Agrícola Comum (PAC), especialmente destinada aos jovens agricultores. 

“Uma gestão ativa de todo o território baseada numa produção agrícola inovadora e sustentável” foi o lema da iniciativa que contou com dezenas de agricultores.

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

Sessões formativas para alunos dos 2.º e 3.º ciclos. Inscrições abertas: a reciclagem de embalagens vai às escolas com a Academia Ponto Verde

  • Os estabelecimentos de ensino do distrito de Aveiro com interesse em receber estas formações podem inscrever-se em https://academiapontoverde.pt/.
  • A SPV reforça o seu compromisso com a comunidade escolar e a educação ambiental através desta iniciativa.
O roadshow “Reciclar é na boa” da Academia Ponto Verde, promovido pela Sociedade Ponto Verde (SPV), continua a percorrer o país até ao final do ano letivo. O objetivo é dar conhecimento e levar a mais ação para que mais embalagens sejam depositadas nos ecopontos nacionais.
As sessões formativas são dirigidas aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos com o objetivo de sensibilizar e consciencializar para a importância de reciclarem as suas embalagens, onde quer que estejam, num contributo para o cumprimento das metas ambientais com as quais Portugal está comprometido.

Com a duração de 45 minutos, estas formações da Academia Ponto Verde permitem aos alunos esclarecer dúvidas sobre a reciclagem de embalagens e, com mais conhecimento sobre este tema, poder ter um papel mais ativo na separação e deposição seletiva de embalagens. Capacita-os também para levar estas aprendizagens para junto dos seus familiares e amigos para que todos possam adotar as melhores práticas.

Para reforçar este trabalho de literacia ambiental em contexto de sala de aula, a SPV disponibiliza ainda, através do website da Academia Ponto Verde, um conjunto de ferramentas e materiais didáticos que os professores podem aplicar em diferentes atividades com os seus alunos.

O Coordenador de Marketing e Comunicação da Sociedade Ponto Verde, Ricardo Sacoto Lagoa, afirma: “temos a ambição de chegar a 300 escolas e a mais de 13 mil alunos, fazendo desta a maior edição de sempre da Academia Ponto Verde, em número de escolas e de alunos, porque a reciclagem de embalagens é, de facto, um tema que impacta a nossa vida e só com o envolvimento de todos, nomeadamente dos mais novos, conseguimos fazer mais e melhor.”

“O nosso compromisso com a comunidade escolar e a educação ambiental, especialmente no que diz respeito à reciclagem de embalagens, é reforçado a cada edição, promovendo conhecimento e mudança de comportamentos. Por isso, estamos a reforçar a nossa comunicação, com uma campanha a decorrer no digital e em exterior, que incentiva as escolas que ainda não nos receberam a inscrever-se, podendo, assim, beneficiar desta formação até ao mês de junho.”


Sobre a Sociedade Ponto Verde

A Sociedade Ponto Verde (SPV) tem como missão contribuir para a promoção da Economia Circular através do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) assente num forte compromisso com a Inovação e I&D, a Literacia Ambiental e a Cidadania Ativa. Instituição privada sem fins lucrativos, tem a responsabilidade pelo encaminhamento para reciclagem e valorização dos resíduos de embalagens que resultam do grande consumo, apoiando a conceção de embalagens cada vez mais circulares e propondo novas formas de melhorar os seus processos de recolha, separação e tratamento. A SPV é líder de mercado e serve atualmente 8200 clientes entre micro, pequenas, médias e grandes empresas.

*Raquel Pelica 
**Catarina Farinha 

 

Cantanhede | No âmbito da iniciativa Ao sábado… há conto! Biblioteca Municipal realizou sessão de leitura para pais e filhos

 
A Biblioteca Municipal de Cantanhede realizou no último sábado, 8 de fevereiro, uma sessão de Ao sábado… há conto! Destinada particularmente às famílias, a iniciativa contou com a presença de 25 crianças acompanhadas pelos pais e mães. A obra selecionada para a atividade foi o conto A rã dos três olhos, de Olga de Dios, ilustradora e escritora espanhola.
A rã dos três olhos relata as aventuras de uma jovem rã que se apercebe que o pequeno lago onde vive está contaminado com todo o tipo de poluição, resultante da produção incessante de objetos, causada pela Fábrica das Coisas Novas.
No decurso da sessão, os pequenos participantes foram convidados a refletir sobre algumas questões ambientais preocupantes que marcam a atualidade e a organizar os detritos recicláveis que os próprios trouxeram para a atividade, em ecopontos adequados, gentilmente cedidos para o efeito pelos serviços da Inova-EM.
A iniciativa Ao sábado… há conto! é um projeto desenvolvido pela Biblioteca Municipal de Cantanhede desde janeiro de 2023, que promove aos sábados, em horários que permitam aos pais acompanharem os filhos, sessões de leitura e atividade lúdicas e pedagógicas em torno dos livros.
As sessões realizam-se quinzenalmente, às 11h00 e às 15h00, e os grupos participantes não deverão exceder as 12 crianças. As inscrições podem ser feitas na Biblioteca Municipal, pelo número 231 410 870 ou através do email biblioteca@cm-cantanhede.pt.

Barcelos | IPCA abre Curso Intensivo de Alemão

 Até ao dia 23 de fevereiro estão abertas as candidaturas para o Curso Intensivo de Alemão (A1), no Centro de Línguas do IPCA.
A decorrer em regime b-learning, que combina o ensino online e presencial, no Campus do IPCA, o Curso Intensivo de Alemão (A1) tem a duração de 30 horas e terá lugar às terças e sextas-feiras, das 18h00 às 22h00.
Os interessados devem consultar o Edital que fixa os prazos de candidatura, inscrição, vagas, condições de funcionamento e emolumentos.
As candidaturas decorrem até 23 de fevereiro e todas as informações podem ser consultadas através do link: https://ipca.pt/centro-de-linguas/inscricoes/.

*Ana Reis
Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)

PASSEIO PEDESTRE “COMBOIO DE LATA” PERCORRE HISTÓRIA DA MARINHA GRANDE

 Depois do sucesso do passeio “18 de Janeiro”, o Município da Marinha Grande convida a população para mais uma caminhada repleta de história e descoberta. O próximo passeio pedestre com história acontece no dia 23 de fevereiro de 2025, dedicado ao tema “Comboio de Lata”.
O ponto de encontro está marcado para as 09h00, junto ao Arquivo Municipal, ou às 09h30, em Pedreanes. O itinerário term a extensão aproximada de 10 km e a duração de 3 horas, terminando no Jardim do Bambi, em São Pedro de Moel.
Esta edição leva os participantes a conhecer o trajeto da histórica linha do “Comboio de Lata”, inaugurada em 1924, que ligava Pedreanes a São Pedro de Moel. O percurso é enriquecido com curiosidades e factos históricos apresentados por Eduardo Gaspar, especialista na história local.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Trilho do Vouga (Sejães/Fornelo) | 23 FEV

O Município vai iniciar, brevemente, um novo ciclo de Percursos Pedestres com o Trilho do Vouga (Sejães/Fornelo) no dia 23 de fevereiro. 
Desenvolvido ao longo da Albufeira de Ribeiradio, o Trilho do Vouga vai desde Sejães a Ribeiradio, atravessando, também, a freguesia de Arcozelo das Maias. Com múltiplas cascatas, levadas e quedas de água, este trilho contém paisagens únicas de cortar a respiração, onde a natureza se revela no seu esplendor. 

Inscrições até 19 FEV / Informações: turismo@cm-ofrades.pt 938 360 056

SÉRGIO GODINHO FALOU SOBRE CINEMA EM CANTANHEDE

 
A sessão das “IV Clássicas” em Cantanhede foi efetuada no passado dia 8 de Fevereiro, sábado, o fim da tarde, no auditório do Centro Paroquial S. Pedro, num formato especial com a presença do artista multifacetado Sérgio Godinho para uma apresentação e entrevista ao vivo sobre o seu percurso no cinema e também noutras expressões artísticas. O público pode assim usufruir de uma oportunidade de partilha de conhecimentos, experiências e peripécias com uma figura ímpar na cultura contemporânea portuguesa com um percurso de vida recheado de conteúdos assinaláveis em vários campos artísticos como o cinema, a música, o teatro, a literatura, entre outros.
Foi visualizada a longa-metragem “Os Demónios de Alcácer Quibir” (1976) realizada por uma das figuras mais importantes do chamado Cinema Novo Português, José Fonseca e Costa, com desempenhos nos principais papéis de António Beringela, Ana Zanatti, Sérgio GodinhoLuís Barradas e Sérgio Godinho que compôs também várias canções para a banda sonora. Foi também apresentada a curta-metragem “Era uma vez no Apocalipse” realizada em 2023 por Tiago Pimentel, que conta com desempenhos de Sérgio Godinho, Paulo Calatré e Mariana Pacheco.
Os dois filmes, com perspetivas bem distintas, e distanciados por cerca de 50 anos encantaram a plateia, sendo que o melhor estava guardado para depois com uma entrevista a Sérgio Godinho, efetuada por Daniel Louro e Paulo Fajardo do podcast “VHS” e com o público a poder também colocar várias questões, num ambiente informal, familiar e de escuta ativa. Sérgio Godinho recordou várias participações que fez em filmes portugueses e estrangeiros, livros que escreveu e continua a escrever, processo criativo que por norma segue, entre outros detalhes para satisfação do público presente.
No final, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Pedro Cardoso, acompanhado pelo Presidente da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Nuno Caldeira, entregou uma lembrança em nome da autarquia a Sérgio Godinho.
O anfitrião desta sessão do projeto cultural “IV Clássicas” será, como habitualmente, Vasco Espinhal Otero, numa organização do Cineclub Bairrada / Lúcia Lima Associação Cultural, em parceria com várias entidades. Recorde-se que as “IV Clássicas" ocorrem, em Cantanhede, desde 2016 por norma na primeira quarta-feira de cada mês, sendo que entre Abril e Setembro as sessões são realizadas ao ar livre em praças e jardins públicos. Ao longos dos dez anos de programação regular, foram já estreados duas dezenas de cine-concertos por artistas da região que posteriormente prosseguiram em digressão por outros pontos do país. Desde 2019, estas sessões cinéfilas ocorrerem também com periodicidade variável nos concelhos de Anadia, Mealhada, Águeda, Oliveira do Bairro e brevemente em Vagos e Mira.
Este projeto conta com a curadoria e organização do Cineclub Bairrada, cuja Secção de Cantanhede está sediada na Lúcia Lima Associação Cultural, em Cadima, contando com a parceria do Município de Cantanhede e da União de Freguesias Cantanhede e Pocariça, Cinemusicorium, Coletivo Artístico Efervescente e Unidade Pastoral de Cantanhede, para além do patrocínio de várias entidades privadas como Caixa de Crédito Agrícola de Cantanhede e Mira, Luminescências, Glassdrive, Farmácia Garcia Secades, Pneubox, Era Cantanhede, Deleme Carpintaria e Esfera.


Cineteatro de Porto de Mós - Festival de Teatro 19ª Edição 2025

 O teatro regressa a Porto de Mós com a 19ª Edição do Teatremos. O festival conta com oito peças dos vários grupos de teatro locais, de forma a conhecer o seu trabalho e divulgar o fácil acesso à cultura teatral.

O teatro é uma arte na qual o município de Porto de Mós aposta, com a visão de criar hábitos culturais junto do público, alinhando-se com o propósito de continuar a motivar os nossos grupos de teatro locais, para que eles estes cresçam e possam mostrar o seu talento ao público. 
O festival irá realizar-se de 14 de fevereiro a 2 de março, de sexta a domingo, no Cineteatro de Porto de Mós. Nesta edição vão marcar presença os diferentes grupos de teatro do concelho de Porto de Mós como o Teatro Olaré, o Juncateatro, a Academia de Teatro do IEJ, o Teatr`ambu, os Miúdos da Serra, o Mendigal, o Trupêgo, este ano também irá ter a participação do grupo de teatro grupo Ali`Arte.

Os teatros, à exceção do primeiro, serão pagos, os bilhetes têm um valor simbólico que reverte a favor dos próprios grupos. Para assistir ao espetáculo o público deve reservar previamente com os grupos de teatro através dos números disponibilizados, ou dirigir-se à bilheteira no dia do espetáculo, a partir das 19h00.

O primeiro fim-de-semana do festival abrirá com uma comédia familiar “De sogra e de Louco… todos temos um pouco”, interpretada pela Ali'Arte Associação Cultural e agenciada pela Libert'Art Agency, e este espetáculo conta com entrada gratuita. No segundo dia, sábado, conta com presença do Teatro Olaré, um grupo de teatro de Serro Ventoso que traz a peça “A revolta”. Como forma de encerramento desta primeira semana, no domingo, o Teatro Regional do Juncal, JuncaTeatro, apresenta “Os supersticiosos”.

Na segunda semana de Teatremos, de dia 21 a 23 de fevereiro, começa com a Academia de Teatro do Instituto Educativo do Juncal, com uma adaptação da história da “Cinderela: O Encanto do Destino”. No sábado, o festival segue com o grupo de teatro de São Jorge, o Teatr`Ambu, com a apresentação da peça “Como se Morre de Velhice” e no domingo acaba com os Miúdos da Serra, um grupo de teatro do Alqueidão da Serra, que encerra com uma peça baseada num texto de Nikolai Gogol, “O Inspetor Geral”.

No último fim-de-semana do mês de fevereiro, o festival do teatro termina com três dias cheios de emoções. Na sexta-feira o grupo de teatro de Mendiga e Arrimal, o Mendigal, interpreta a peça “A Verdade por detrás da Mentira”. No primeiro dia do mês de março vai atuar o Trupêgo, Grupo de Teatro de Porto de Mós, que apresenta uma teatro inspirado na obra de Gil Vicente “Auto dos Anfitriões”. No domingo, dia de encerramento do Teatremos, desfruta da peça de comédia “Empresta-me a tua Mulher”, da Associação Cultural e Artística, Ala d`Artistas.

Durante todos os dias do evento a zona de bar vai estar a ser explorada pelos grupos de teatro, com o objetivo de angariar fundos para os mesmos.
 
 
 
Patrícia Alves
Gabinete de Comunicação

Marinha Grande | ESCOLA ADAPTADA PARA JARDIM-DE-INFÂNCIA EM PICASSINOS

 O Município da Marinha Grande tem a funcionar mais uma sala de pré-escolar, que acolhe 23 crianças, na sequência da adaptação do edifício nº 2 da Escola Básica de Picassinos. Foram investidos cerca de 40 mil euros para garantir conforto, segurança e todas as condições para a conversão das instalações em jardim-de-infância. 
A intervenção visou criar um espaço mais amplo e versátil, capaz de acolher diversas atividades, como refeições, momentos de aprendizagem e atividades lúdicas, respondendo às necessidades da comunidade escolar.
As obras incluíram a substituição da caixilharia, a renovação do pavimento e a reformulação integral das instalações sanitárias. A cozinha foi totalmente renovada, com novas redes de abastecimento de água e drenagem, além da instalação de uma bancada em inox e outros equipamentos de apoio à copa.

*Gabinete de Comunicação e Imagem


No salão dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede. Câmara Municipal de Cantanhede promove 6.ª exposição de orquídeas

 
No próximo fim de semana,15 e 16 de fevereiro, vai realizar-se a 6ª edição da Exposição de Orquídeas do concelho de Cantanhede no salão dos Bombeiros Voluntários desta cidade.
A iniciativa, de participação livre e gratuita, surge no âmbito de uma parceria entre o Município de Cantanhede, através do Gabinete Municipal de Apoio ao Agricultor e a Associação Portuguesa de Orquidofília (APO).
Este evento dá aos visitantes a oportunidade de conhecer uma ampla variedade de orquídeas, tillandsias, bromélias, suculentas e bonsais.
Dada a disponibilidade e colaboração de expositores, associados e de orquidófilos em geral, para além da venda de plantas, os visitantes poderão encontrar uma mostra nacional de orquídeas em flor.
A edição deste ano da exposição de orquídeas reunirá, os melhores espécimes de orquídeas trazidos por expositores e por colecionadores privados que, ao longo dos anos, cultivam com todo o cuidado e afinco uma grande variedade de espécies e híbridos de orquídeas, possibilitando a que orquidófilos e público em geral possam usufruir de uma exposição requintada e diversificada.
A iniciativa contará também com a participação de um espaço dedicado à venda de produtos regionais, a “Lojinha da Quinta d' Igreja”, com vinhos, produtos alimentares, entre eles frutas e legumes da época, café e o famoso pão de trigo, folar da Póvoa da Lomba.
A 6ª Exposição de Orquídeas do concelho de Cantanhede pode ser visitada nos dias 15 e 16 de fevereiro, das 11h00 às 19h00 de sábado e das 10h00 às 18h00 de domingo, no salão dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede.



Aveiro | Denúncia e Informação Pública

 O Dr. Alberto Souto Miranda fez uma publicação na rede social Facebook, no dia 08FEV25, em que insinua, com o seu português rebuscado e insidioso, que o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e o seu Executivo praticaram atos de duvidosa qualidade de gestão com a deliberação de Câmara de 06FEV25 do processo denominado por Urbanização Vitasal.
Diz nessa publicação que a relação da CMA com o Investidor dessa urbanização, a Empresa Aveirense Civilria, é “filantropia rara” e que “seria alvo de medalha de ouro merecida”, levantando suspeições graves e absurdas a instituições e pessoas, que a CMA não pode aceitar e tem de denunciar e refutar.
O Dr. Alberto Souto Miranda, é candidato a Presidente da CMA nas Eleições Autárquicas de 2025, foi Presidente da CMA de 1998 a 2005, é Operador / Investidor Imobiliário no Município de Aveiro em nome individual e pela sua empresa Alfabeto Salgado, e está a tentar perturbar o trabalho da CMA e dos Investidores Privados com a sua campanha eleitoral desfocada dos seus reais adversários.
Demonstra também com este seu ato escrito, a sua relação difícil com outros Operadores Imobiliários de grande dimensão, talvez por ser um pequeno Investidor Imobiliário que procura ultrapassar e não cumprir as regras, com tentativas de aprovações diretas com SMS’s ao Presidente CMA e ações de pressão a Funcionários da CMA, enquanto outros Investidores Imobiliários cumprem as regras, concretizam investimentos de relevante dimensão e qualidade, têm com a CMA e o seu Presidente, uma relação de trabalho séria, respeitadora e geradora de desenvolvimento.
O Dr. Alberto Souto Miranda escolhe o mau caminho, o de lançar suspeições sobre os outros, usando a estafada metodologia de que a melhor defesa é o ataque.
E quanto a habitação acessível, o Dr. Alberto Souto Miranda, como candidato a Presidente da CMA e Investidor Imobiliário, pode (e talvez deva) investir nesse sector da habitação, em vez de apenas investir no sector médio e médio-alto.
Quero deixar claro perante os Cidadãos Aveirenses, que a ânsia e a luta de poder da família Souto Miranda, ao nível económico e político, não vai perturbar a governação da CMA que vou continuar a liderar até ao final do presente mandato, em meados de outubro de 2025, cumprindo os compromissos assumidos com os Aveirenses.
O Presidente da CMA, e a CMA como instituição, não querem ser, não são e não serão parte da luta eleitoral em desenvolvimento, mas nunca se vão deixar silenciar quando a sua honorabilidade for tentada colocar em causa, seja por quem for, mesmo que sejam candidatos a autarcas.
A seriedade, a transparência, o combate à corrupção, o rigor das contas e dos acordos com entidades públicas e privadas, são instrumentos base da gestão da CMA e da minha ação política de que não abdico, lamentando profundamente quem andou e anda por caminhos bem diferentes e obscuros, que sempre combati e combaterei.

NOTA
Republicamos o texto da Nota de Imprensa da Reunião de Câmara de 06FEV25, sobre o Prolongamento do Canal de São Roque e a Urbanização da Vitasal (os dossiers completos destes processos estão ao dispor de todos, nos termos legais):

Lançamento da obra de Prolongamento do Canal de São Roque é um investimento de 3 M€ que vai aumentar a proteção da Cidade contra cheias
O Executivo Municipal deliberou aprovar a abertura de procedimento por concurso público para a obra de expansão para norte do Canal de São Roque, pelo valor base de 3.053.235,76€ e um prazo de execução de 270 dias.
O prolongamento para norte do Canal de São Roque justifica-se pelo aumento da capacidade (em cerca de 25% no que respeita a este Canal), dos canais urbanos que funcionam como bacia de retenção em situações de coincidência de chuva intensa e maré alta, aumentando a capacidade de retenção de água da chuva até à abertura das comportas com a maré vazante.
Este aumento de capacidade é um contributo importante para que Aveiro esteja em linha com a estratégia nacional de adaptação às alterações climáticas, cumprindo também o seu Plano Municipal nesse âmbito.
A execução desta obra foi assumida em Abril de 2007 por compromisso formal da CMA com as empresas “Vitasal – Indústria e Comércio de Sal, Lda” e “Sociedade Aveirense de Higienização de Sal, Lda” (cuja massa falida foi comprada pela empresa CivilRia em 2018 / 2019), estando formalmente definida a sua execução no Plano de Urbanização do Programa Polis de Março de 2005. Em 20 anos nada aconteceu.
Depois de um aturado trabalho liderado pelo Presidente Ribau Esteves desde 2017, de negociação, estudos técnicos, projetos e licenciamento, revisão do PDM e reformulação de estudos urbanísticos, depois de executada pela Civilria por solicitação da CMA a demolição das ruínas da fábrica Vitasal, é agora lançado o concurso desta importante obra de Prolongamento do Canal de São Roque na mesma Reunião em que o Executivo Municipal aprovou as condições de urbanização do denominado terreno da Vitasal, no âmbito da qual o prolongamento deste canal urbano da Ria de Aveiro tem um papel estruturante.

CMA define as condições de urbanização dos terrenos da antiga Vitasal no âmbito de um pedido de informação prévia da empresa Civilria
O Executivo Municipal tomou conhecimento do pedido de informação prévia (PIP) formulado pela empresa Civilria sobre um terreno do qual é proprietária, conhecido por terreno da Vitasal. O PIP incide também sobre imóveis propriedade da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e a proposta de urbanização enquadra-se o Prolongamento do Canal de São Roque.
A Câmara deliberou notificar a Civilria para apresentar uma reformulação do PIP ou o licenciamento da operação urbanística com um procedimento de loteamento e os projetos dos edifícios (3 de habitação com 6 pisos de cércea e 1 de unidade hoteleira com 10 pisos), espaços verdes, vias, ciclovias, vários equipamentos, estacionamentos privados e públicos, aprovando uma minuta de notificação com um conjunto de indicações técnicas de pormenor, assim como a indicação do cumprimento pleno das prescrições legais e regulamentares aplicáveis.
Foi também aprovada a minuta do contrato de urbanização entre a CMA e a Civilria, definindo permutas de terrenos (algumas já materializadas, nomeadamente as que permitiram a construção da Avenida Carlos Candal) e outras obrigações entre as partes, assim como a elaboração pela Civilria dos projetos de execução do Prolongamento do Canal de São Roque (obra da CMA), da Ponte Pedonal sobre o Canal de São Roque (obra da CMA a concretizar com parceria com a Civilria e a AM48) e do edifício do equipamento cultural (obra da Civilria), com um cronograma de execução dos vários objetivos definidos.

*José Ribau Esteves
Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

**Simão Santana
[Adjunto do Presidente | Deputy of the Mayor]

Marinha Grande | TEATRO STEPHENS RECEBE ESPETÁCULOS DE ACROBACIA E MÚSICA NO DIA 22 DE FEVEREIRO

 A Marinha Grande será palco de uma tarde dedicada às artes performativas e à música histórica, com dois espetáculos imperdíveis "Blue", de Margarida Monteney, e "Liz Consort", no dia 22 de fevereiro, a partir das 17h00.
"Blue" tem lugar às 17h00, no Teatro Stephens. É um projeto de acrobacia aérea que se alicerça numa reflexão sobre afeto e atrito, íntimo e público, solo e coletivo. Ao longo desta performance contemplativa e intimista são construídos um conjunto de paisagens efémeras, frágeis e breves que servem como teste de durabilidade, tensão e resistência aos quatro corpos em cena.

Logo após "Blue", pelas 18h00, o Auditório da Resinagem será preenchido pelos sons harmoniosos de "Liz Consort", um espetáculo de flauta, órgão e canto, com obras compostas entre os séculos XVI e XVIII, integrado no III Ciclo de Órgão de Leiria. O trio, composto por Carla Antunes (flauta transversal), Rute Martins (órgão) e a mezzo-soprano de renome internacional Susana Teixeira, apresentará um repertório que inclui tanto composições europeias, como obras de compositores portugueses da época. A combinação dos timbres da flauta, do órgão e da voz promete uma experiência sonora rica e autêntica.

O bilhete tem o preço de 3 euros e são válidos para o público assistir aos dois espetáculos.

Bilheteira online:

Alerta Amarelo! As acácias invasoras estão a dominar a paisagem e a nossa saúde não vai sair ilesa! “Até quando vamos continuar a olhar para o lado?” pergunta especialista

 É difícil ignorar o amarelo vibrante que pinta as margens de estradas e linhas de água, montanhas, e outras paisagens nesta época do ano. Mas o que muitos (ainda) celebram como um espetáculo natural de grande beleza é, na verdade, um sinal de alerta, garante a especialista em espécies invasoras, professora da Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) e investigadora no CERNAS, Hélia Marchante. “As acácias, originárias da Austrália, são espécies invasoras e estão a expandir-se de forma descontrolada, ameaçando outras espécies, os ecossistemas, a nossa qualidade de vida e até a economia”, avisa.

As espécies de acácias, como a mimosa (a que os cientistas chamam Acacia dealbata), a austrália (Acacia melanoxylon), a acácia-de-espigas (Acacia longifolia), entre outras, foram introduzidas em território nacional para fins ornamentais, para controlo da erosão e outros fins. Contudo, “estas plantas são agora uma das maiores ameaças à biodiversidade em Portugal”, assevera. “Elas substituem as espécies autóctones, alteram o solo, reduzem a disponibilidade de água e criam um monopólio verde que sufoca a diversidade natural”, prossegue.
Mas “os impactes das acácias vão para além da ecologia”, explica Hélia Marchante. “O pólen destas é alergénico, afetando a saúde respiratória de muitos cidadãos. Para quem sofre de rinite ou asma e vive/trabalha perto de acácias, esta pode ser uma época especialmente difícil. Além disso, os custos económicos associados à remoção destas plantas e ao impacte em setores como a floresta são significativos, reforçando a necessidade de intervenções coordenadas e continuadas.” Embora todas as acácias integrem a Lista Nacional de Espécies Invasoras (Decreto-Lei n.º 92/2019), sendo proibida a sua detenção, cultivo, comercialização, etc., “o problema continua a ser grave!”, remata.
E agora, o que podemos fazer?
Hélia Marchante acredita, porém, que “apesar do cenário preocupante, cada cidadão pode fazer a diferença”. “Não é preciso ser cientista ou técnico florestal para combater esta invasão – basta ter um olhar atento e vontade de agir”, afirma, enumerando algumas formas de o fazer:
• Transforme-se num “Explorador Verde”: Participe numa “caça ao tesouro” ambiental; Identifique acácias na sua região e ajude a colocá-las no mapa através de aplicações de ciência cidadã gratuitas como o iNaturalitst/BioDiversity4All; No site invasoras.pt pode aprender a distinguir as acácias que temos em Portugal; E no projeto “invasoras.pt” criado no iNaturalitst/BioDiversity4All, pode consultar os registos já existentes. Esta informação é crucial para definir estratégias de gestão eficazes e entender melhor o comportamento destas espécies no nosso território.
• Diga NÃO ao uso de acácias: Evite plantar estas espécies em jardins ou propriedades privadas; em vez delas, opte por árvores autóctones que sustentam a biodiversidade e ajudam a preservar os ecossistemas locais. Colher raminhos floridos pode ser atrativo, mas vai levar as alergias para dentro de casa!
• Apoie ações de controlo: Muitas entidades têm vindo a organizar iniciativas para remover acácias (e outras plantas invasoras); procure informação junto da sua Câmara Municipal ou de organizações de defesa do ambiente e participe ativamente. Na “Semana sobre Espécies Invasoras: Portugal & Espanha”, que decorrerá este ano de 3 a 11 de maio, haverá muitas atividades! Organize a sua ou participe noutra atividade programada: https://www.speco.pt/sei
• Exija mais das entidades competentes: A solução para o problema das espécies invasoras não depende apenas de ações individuais; todos devemos exigir das autoridades uma resposta mais firme e coordenada. É essencial investir em políticas públicas que promovam uma melhor gestão destas espécies, garantindo a conservação dos nossos ecossistemas e o bem-estar das comunidades.
 
O caso da acácia-de-espigas: o seu controlo biológico colocou Portugal na linha da frente da Europa
Entre as espécies de acácias invasoras, merece destaque a acácia-de-espigas. Esta pequena árvore invade dunas costeiras e outros habitats sensíveis, substituindo a vegetação nativa e comprometendo o equilíbrio dos ecossistemas. Contudo, uma solução inovadora tem sido implementada: o uso de controlo biológico.
Um pequeno inseto australiano, a vespa-formadora-de-galhas Trichilogaster acaciaelongifoliae, foi introduzido em Portugal em 2015, depois de 12 anos de testes em laboratório e análises de risco realizados por uma equipa que reúne investigadores da ESAC-IPC e do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra. Este inseto deposita os seus ovos nos botões florais da acácia-de-espigas, impedindo-a de produzir flores e, consequentemente, sementes. Sem capacidade de reprodução eficaz, a expansão da acácia-de-espigas está assim a ser travada de forma natural e sustentável.
“Os resultados têm sido encorajadores. Observamos uma redução significativa na produção de sementes e no vigor das populações de acácia-de-espigas em várias áreas de invasão”, salienta Hélia Marchante. Segundo a especialista, “este exemplo demonstra que soluções baseadas na natureza podem ser eficazes no combate às plantas invasoras, mas requerem monitorização e cooperação entre cientistas, gestores de ecossistemas e a comunidade”. No âmbito do projeto de ciência cidadã “Trichilogaster acaciaelongifoliae in Iberian Peninsula”, muitos cidadãos têm ajudado a mapear a expansão deste pequeno ajudante no controlo da acácia-de-espigas. Hélia Marchante desafia todos os que ainda não o fazem a também registar as galhas que observam no iNaturalist/BioDiversity4All.
Existem igualmente diferentes agentes de controlo biológico que estão a ser explorados para outras acácias, mas estão ainda em fase de teste.
“O controlo das plantas invasoras é uma causa urgente”, insiste. “Cada passo conta para devolvermos o equilíbrio aos nossos ecossistemas e para garantirmos um futuro mais saudável e sustentável para todos”. A professora da ESAC desafia-o a, da próxima vez que vir o amarelo brilhante de uma acácia em flor, perguntar-se: “o que posso fazer hoje para proteger a nossa paisagem e saúde?”. “Junte-se a nós nesta batalha!”, incita.
Se quiser saber mais sobre como controlar as acácias, o Manual de Boas Práticas para a Gestão e Controlo de Plantas Invasoras Lenhosas em Portugal Continental, publicado recentemente por Liliana N. Duarte, Elizabete Marchante e Hélia Marchante, inclui esta espécie. Um exemplar pode ser seu após um clique ou pedindo um pelo correio. Veja como em https://invasoras.pt/pt/gestão-de-plantas-invasoras.
 
Mais informação:
 
Contacto:
Hélia Marchante – hmarchante@gmail.com; 934244614
Isabel Silva


*Isabel Cristina Batista da Silva
Gabinete de Comunicação

Proença-a-Nova | recebe oficina de introdução à Saboaria

 
O Centro Ciência Viva da Floresta (CCVFloresta) promove, no próximo dia 23 de fevereiro, uma oficina teórico-prática de introdução à saboaria, com enfoque no método de saponificação a frio. A formação será orientada por Verónica Paiva, bióloga especializada em cosmética natural, reconhecida no mundo digital como “BioVó”.
A oficina decorrerá entre as 09h30 e as 12h30 e tem como objetivo ensinar os participantes a formular os seus próprios sabonetes, evitando a dependência de receitas predefinidas ou de ingredientes de difícil acesso. No final da sessão, cada participante estará apto a produzir sabonetes de forma autónoma, podendo levar para casa dois exemplares personalizados ao seu gosto.
A inscrição tem um custo de 30 euros e pode ser realizada através do website do Centro Ciência Viva da Floresta. A sessão iniciar-se-á com uma componente teórica, abordando temas como: introdução à saboaria, processo de saponificação a frio e medidas de segurança, propriedades dos ingredientes, formulação e cálculos necessários para uma produção correta e segura, tempos de cura, moldes e embalagens. Seguir-se-á a componente prática, onde os participantes produzirão e personalizarão os seus sabonetes de acordo com as suas preferências e necessidades.
Na parte da tarde, entre as 15h00 e as 16h00, Verónica Paiva regressa ao CCVFloresta para dinamizar uma oficina destinada a crianças dos 3 aos 10 anos. A atividade incluirá a leitura do seu livro "O Jardim da Avó Rosa", seguida de uma atividade prática onde os mais pequenos poderão criar os seus próprios sais de banho. A inscrição tem um custo de 20 euros e inclui um exemplar do livro para cada participante.
As inscrições para ambas as atividades decorrem até ao dia 20 de fevereiro. Para mais informações, contacte o CCVFloresta através do telefone 274 670 220, do e-mail info@ccvfloresta.com ou presencialmente dentro do horário de funcionamento do centro.

PORTALEGRE | 22 dadores de sangue em Nisa

Por dificuldades inultrapassáveis, a primeira colheita, prevista para 2025, da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSPsó teve lugar um mês depois. Mas efetivou-se! Foi no edifício do centro de saúde de Nisa e, como sempre, marcou presença a Unidade Funcional de Imunohemoterapia da ULSAALE.
Rumaram até ao citado local 22 voluntários. E as mulheres em maioria, com uma dúzia de inscrições (54,5%).
Uma vez avaliado o estado clínico dos presentes, dois não puderam concretizar a dádiva. Consequentemente, em Nisa foram granjeadas duas dezenas de unidades de sangue total.
Um dos protagonistas associou-se ao Registo Português de Dadores de Medula Óssea, sendo certo que a maioria dos doadores já se encontram inscritos.
O almoço convívio contou com o apoio da Câmara Municipal de Nisa.
Alpalhão a 22 de fevereiro
Sábados de manhã são quando decorrem as brigadas da ADBSP. A próxima vai ser no centro cultural de Alpalhão (concelho de Nisa), a 22 de fevereiro. Já a 22 de março será a vez de Alter do Chão, no centro de saúde local.
Seja solidário! E não se esqueça de visitar: https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/

Coimbra | Cientistas da UC desenvolvem compostos inovadores para tratamento do cancro do pulmão

 
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) está a desenvolver, em colaboração com a Faculdade de Medicina da UC (FMUC), compostos inovadores para terapia fotodinâmica (PDT, sigla em inglês) e imagiologia do cancro do pulmão.
O projeto “Chem4LungCare”, financiado pela Fundação para Ciência e Tecnologia, tem como objetivo a criação de novos fotossensibilizadores baseados em corróis funcionalizados (compostos orgânicos da família dos tetrapirrólicos, semelhantes às porfirinas).

«Através de uma abordagem química inovadora, conseguimos sintetizar macrociclos tetrapirrólicos com propriedades otimizadas. Estas novas classes de corróis, quando testadas em células de cancro do pulmão demonstraram uma elevada eficácia fotodinâmica, comparável ao Foscan — um fotossensibilizador já utilizado clinicamente —, mas com menor toxicidade e maior estabilidade», revela Teresa Pinho e Melo, docente do Departamento de Química da FCTUC e investigadora do Centro de Química.
Os macrociclos tetrapirrólicos são estruturas químicas formadas por quatro anéis pirrólicos interligados, geralmente através de pontes de carbono. Esses compostos desempenham um papel fundamental na bioquímica, principalmente devido à sua capacidade de se ligar a metais e atuar como cofatores em processos biológicos essenciais.

«Os estudos mostraram que a inclusão do grupo funcional hidrazona nos corróis melhorou significativamente a sua atividade fotodinâmica. Estes resultados são promissores para o avanço desta terapêutica, uma abordagem que usa luz para ativar os fotossensibilizadores, que, na presença de oxigénio, leva à destruição das células cancerígenas sem danificar os tecidos saudáveis circundantes», considera a cientista.

Além disso, a equipa demonstrou que a presença conjunta, na mesma estrutura molecular do macrociclo pirrólico e da hidrazona, é fundamental para a eficácia destes compostos. «Provámos que a combinação do macrociclo com este grupo funcional estratégico resulta numa atividade fotodinâmica significativamente superior ao modelo sem esse grupo funcional», explica.

Com estes resultados promissores, o próximo objetivo do projeto é avançar para estudos pré-clínicos mais aprofundados. A equipa acredita que esta nova classe de fotossensibilizadores pode oferecer uma alternativa mais eficaz e segura para o tratamento do cancro do pulmão no futuro.

Os detalhes desta investigação foram publicados no artigo científico “Hydrazone-Functionalizedtrans A2BCorroles: Effective Synergyin Photodynamic Therapy of Lung Cancer” no Journal of Medicinal Chemistry, tendo sido selecionado para capa da revista, e está disponível para consulta aqui.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia