Proença-a-Nova | Fábio Bernardino e Rui Lemos marcam presença no Mercado dos Sabores de Natal

O Mercado dos Sabores de Natal do Município de Proença-a-Nova está de regresso ao Pavilhão Municipal a 21 e 22 de dezembro de 2024, marcando a celebração de mais uma quadra natalícia no concelho.

Este ano o grande destaque deste Mercado dos Sabores de Natal vai para as Sessões de Cozinha ao Vivo, que contarão com as presenças de Rui Lemos, chefe de cozinha vencedor da mais recente edição do programa MasterChef, da RTP1, pelas 18h30 de sábado (21) e de Fábio Bernardino, chef do programa “A Nossa Tarde”, também da RTP1, e CEO da “Travel & Flavours”, no domingo (22), pelas 16h00.

À semelhança de outros anos, o Mercado ficará também marcado pelas habituais animações itinerantes, teatrais e infantis dedicadas à temática natalícia, oferecendo boa disposição e vida à área que compõe o recinto de festas. Além destas, poderá também visitar os espaços de artesanato, pequenos produtores, associações inscritas e claro, o tradicional espaço do Pai Natal e área envolvente, com ofertas especiais para os mais novos

De recordar que as inscrições para o Mercado dos Sabores de Natal destinadas ao artesanato, pequenos produtores e associações estão já abertas desde o dia 11 de novembro, prolongando-se até às 18h00, de dia 5 de dezembro. A atribuição dos espaços será feita por sorteio, a realizar no dia 9 de dezembro, pelas 11h00, na Sala de Sessões do edifício dos Paços do Concelho. Caso pretenda efetuar a sua inscrição, poderá fazê-lo aqui.

Para consultar mais informações e horários, visite a página oficial e redes sociais do Município.

*Gabriel Reis

Comunicação, Turismo e Eventos

 

Laboratório Móvel das Ciências inicia itinerância para inspirar as gerações do futuro em Viseu Dão Lafões

Projeto “Explorastórias”, destinado aos alunos do pré-escolar e uma nova imagem são as grandes novidades deste ano.

Hoje, dia 20 de novembro, o Laboratório Móvel das Ciências inicia a sua itinerância por todos os agrupamentos de escolas da região de Viseu Dão Lafões. Esta iniciativa da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões visa promover diversas literacias desde as idades mais precoces e potenciar o sucesso educativo das crianças, criando ambientes de aprendizagem inovadores e motivadores. Para este ano letivo, o Laboratório Móvel apresenta uma nova imagem, em linha com o plano de comunicação do projeto Valoriza-te Viseu Dão Lafões.

Com três projetos distintos e direcionados a diferentes faixas etárias, o Laboratório Móvel das Ciências pretende marcar a diferença no processo de ensino e de aprendizagem, preparando os alunos para os desafios do futuro através de experiências pedagógicas enriquecedoras.

Projetos abrangem alunos do pré-escolar, 1.º Ciclo e 3.º Ciclo

Um dos projetos, designado “Explorastórias”, é destinado às crianças do pré-escolar e alia o gosto pela leitura à literacia científica. É uma estreia este ano letivo. Ao longo de 60 minutos, as crianças vão explorar a ciência, página a página, tendo como ponto de partida uma história de um livro infantil. Com histórias que abordam temas diversos, esta sinergia entre literatura e ciência desperta a curiosidade e introduz conceitos científicos desde cedo, num ambiente lúdico e envolvente.

Outro projeto é o “Laboratório Móvel das Ciências”, que está focado nas crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico (2.º e 3.º anos). Está assente numa dinâmica de exploração de novas práticas focadas no aluno, onde as crianças, desde o início da escolaridade, vivenciam ambientes potenciadores do desenvolvimento de diversas competências, por exemplo, nas áreas da robótica, do mundo digital, da criatividade e inovação, da colaboração e da resolução de problemas. Está prevista uma ação para cada grupo de crianças, de forma que todos os alunos possam participar. Nessa ação, com a duração de 90 minutos, os alunos terão ao seu dispor um ambiente pedagógico, rico e diferente do seu contexto normal de aprendizagem, com material e conteúdo estimulante e enriquecedor, que permitirá partir à descoberta do conhecimento.

Os alunos mais velhos, do 3.º Ciclo do Ensino Básico, irão contactar com “O Futuro é Amanhã”, um projeto que visa sensibilizar os jovens para questões do ambiente, das alterações climáticas e da sustentabilidade, através de várias atividades de 90 minutos. Estas são desde atividades práticas de ciência, na “Bancada Móvel das Ciências”, ao jogo breakout educativo “Apanhados pelo Clima”, que pretendem motivar a reflexão, o debate e divulgação da problemática das alterações climáticas; e ainda várias atividades entusiasmantes sobre “Economia Circular”, que pretendem consciencializar e capacitar para uma nova forma de produção e consumo mais sustentável e para os princípios da economia circular.

Para assegurar que mais alunos têm acesso a estas experiências, o Laboratório Móvel estará disponível em julho, durante a interrupção letiva de fim de ano escolar. Ao longo desse mês, a iniciativa permanecerá em cada um dos municípios, permitindo que as crianças possam também usufruir desta experiência enriquecedora durante as férias de verão.

Fernando Ruas, Presidente da CIM Viseu Dão Lafões, considera que esta iniciativa é uma mais-valia de grande importância para os jovens da região. “O Laboratório Móvel das Ciências é uma iniciativa de sucesso, que vamos prosseguir neste ano letivo, de uma forma ainda mais atraente para os alunos. O projeto não só promove o sucesso escolar, como também incentiva a curiosidade, a criatividade e o pensamento crítico, competências fundamentais para enfrentar os desafios de um futuro em constante transformação”, sublinha. “É através de iniciativas como esta que conseguimos, enquanto comunidade intermunicipal, preparar as novas gerações para um mundo competitivo, sem nunca perder de vista a identidade e os valores da nossa região”, diz também Fernando Ruas.

Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, considera que são iniciativas como esta que fazem a diferença. “A itinerância do Laboratório Móvel das Ciências é um exemplo concreto do que significa inovar no setor educativo, levando experiências únicas e transformadoras a todas as escolas da nossa região. Queremos que os alunos tenham contacto com metodologias ativas e práticas que os motivem a aprender e a desenvolver competências que serão decisivas ao longo das suas vidas, desde o gosto pela leitura até à literacia científica e ambiental”, explica. “Este projeto é uma demonstração da capacidade de Viseu Dão Lafões de liderar iniciativas que fazem a diferença no território. Estamos a construir um futuro onde o conhecimento, a ciência e a sustentabilidade caminham de mãos dadas”, conclui Nuno Martinho.

Sobre a CIM Viseu Dão Lafões:

A CIM Viseu Dão Lafões é uma associação de municípios, denominada como Comunidade Intermunicipal, sendo constituída pelos municípios de Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

*Miguel Fernandes

Gabinete de Comunicação CIM Viseu Dão Lafões

**Filipe Santos

Assessoria de Imprensa

Primeiro ensaio de cozedura de Porcelana com Hidrogénio em Portugal é realizado no CTCV

 O CTCV realizou a primeira cozedura de produtos de porcelana utilizando blends de Hidrogénio e gás natural (50:50), um marco importante para a redução da pegada carbónica da indústria cerâmica.

Os ensaios decorreram no Laboratório Hipocarbónico do CTCV, numa área de investigação dedicada ao desenvolvimento de soluções sustentáveis para processos industriais. Foram realizados no âmbito da Agenda Mobilizadora Ecocerâmica e Cristalaria de Portugal (ECP), uma iniciativa estratégica que visa promover a sustentabilidade e a competitividade da indústria cerâmica e cristalaria nacional.

Os estudos sobre os materiais de porcelana são efetuados em parceria com a Vista Alegre, e com o apoio da INDUZIR e da PRF e demonstram o compromisso do setor em adotar tecnologias mais limpas e eficientes. Estes estudos têm como objetivo explorar fontes de energia alternativas e descarbonizadas como a combinação de Hidrogénio e gás natural, por forma a permitir uma substancial redução das emissões de carbono, sem comprometer as qualidades técnicas e estéticas da porcelana.

A cozedura foi realizada com sucesso, superando desafios técnicos como os relacionados com a necessidade de geração de uma atmosfera redutora dentro do forno a altas temperaturas. O resultado garante que a porcelana mantém as suas propriedades de resistência, durabilidade e a brancura que a caracteriza, alinhando-se com as exigências do mercado e as normas de qualidade do mercado.

Este resultado é de grande importância para o setor, demonstrando a viabilidade da utilização de Hidrogénio como combustível na produção de porcelana, sem comprometer a sua brancura, uma das características técnicas mais valorizadas neste tipo de produto.

A continuidade desta linha de investigação permitirá à indústria cerâmica progredir no seu processo de descarbonização, ajudando a alcançar os objetivos globais de redução de emissões e facilitando a transição para uma economia de baixo carbono.

* Nuno Nossa

Universidade de Coimbra | Desenvolvido sistema de lubrificação inovador e sustentável que melhora resistência ao desgaste e à corrosão em aplicações mecânicas

 

Um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu um sistema de lubrificação inovador e sustentável que melhora consideravelmente a resistência ao desgaste e à corrosão em aplicações mecânicas.

Fábio Ferreira, investigador do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da FCTUC e do Centro de Engenharia Mecânica, Materiais e Processos (CEMMPRE), é o responsável pela criação deste novo sistema, desenvolvido no âmbito do projeto internacional “LubEnergy”.

«Esta investigação surgiu com objetivo de melhorar os componentes mecânicos, pois cada vez mais temos a problemática do atrito e do desgaste, que consequentemente conduz a um maior gasto de energia. Por exemplo, nos automóveis se o motor tem muito atrito, gasta mais combustível para poder mover os componentes e o carro andar», começa por explicar Fábio Ferreira.

Assim, continua o líder do projeto, «ao integrar revestimentos de carbono tipo diamante dopados com gadolínio (Gd-DLC) com líquidos iónicos, além de melhorar em quase 50% a performance desses componentes, abordamos as preocupações ambientais associadas a aditivos lubrificantes convencionais, como dialquilditiofosfatos de zinco (ZnDTPs)».

«Os lubrificantes tradicionais dependem de aditivos que podem ter impactos ambientais negativos devido aos altos níveis de fósforo, enxofre e zinco», esclarece o investigador, frisando que «o objetivo era desenvolver uma alternativa mais sustentável que não comprometesse o desempenho».

A investigação envolveu o desenvolvimento de revestimentos de DLC com concentrações variadas de gadolínio para melhorar as suas propriedades de resistência ao desgaste. Quando combinados com líquidos iónicos específicos, os revestimentos de Gd-DLC não só reduziram o desgaste, como também forneceram excelente proteção contra corrosão, mesmo na presença de líquidos iónicos contendo brometos, que geralmente corroem superfícies de aço.

De acordo com o Fábio Ferreira, as técnicas de análise de superfície revelaram que a presença de gadolínio facilita a adsorção de iões de fosfato dos líquidos iónicos na superfície do DLC, resultando na formação de tribofilmes ricos em fósforo que aumentaram a resistência ao desgaste.

«Estas descobertas apresentam uma alternativa viável aos aditivos lubrificantes prejudiciais ao meio ambiente e abrem caminho para mais avanços em tecnologias de lubrificação sustentáveis», considera o investigador, concluindo que «a investigação desenvolvida tem implicações significativas para várias indústrias que procuram melhorar o desempenho mecânico enquanto reduzem o impacto ambiental».

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia

Concertos do Iberian Ensemble em Paraíso e Boelhe no sábado

O grupo de música antiga Iberian Ensemble inicia no próximo sábado, 23 de novembro, um novo ciclo de 12 concertos na Rota do Românico, sob o mote “Percursos Sonoros pelo Interior do Património”.

Os dois primeiros recitais estão reservados para a Igreja de São Pedro do Paraíso, em Castelo de Paiva, às 18h, e para a Igreja de São Gens de Boelhe, em Penafiel, às 21h15.

O Iberian Ensemble contará com as atuações de Alexandre Andrade, na flauta barroca, e Ivan Oliveira, na teorba e guitarra barroca.

A entrada é livre, sujeita à lotação dos espaços.

O Iberian Ensemble dedica o seu trabalho à performance histórica de repertórios dos séculos XVII e XVIII, com o recurso a uma formação flexível, em função do repertório e dos espaços de atuação.

Os seus programas procuram evidenciar os grandes compositores de referência europeia, bem como os mestres do barroco ibérico, tais como Carlos Seixas, Domenico Scarlatti, A. Vivaldi, Arcangelo Corelli, L. Boccherini e Pedro António Avondano, entre outros.

O ciclo de concertos “Percursos Sonoros pelo Interior do Património” tem o apoio da Direção-Geral das Artes e da Rota do Românico.

A Rota do Românico é um projeto turístico-cultural, que reúne 58 monumentos e três centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios: Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende.

As principais áreas de intervenção da Rota do Românico abrangem a investigação científica, a conservação do património, a dinamização cultural, a educação patrimonial e a promoção turística.

*António Coelho

Planeamento e Comunicação