quinta-feira, 15 de maio de 2025

Marinha Grande | PERCURSO COM HISTÓRIA PERCORRE "ESTRADA DO GUILHERME"

O Município da Marinha Grande promove mais uma edição dos "Percursos com História", que se realiza no próximo dia 25 de maio de 2025, às 09h00, com a caminhada intitulada "A Estrada do Guilherme”, que vai contar com interpretação do autor marinhense Luís Abreu e Sousa.
A atividade convida os participantes a recuar até ao ano 1794, aquando da construção da estrada por Guilherme Stephens, responsável por garantir o escoamento dos produtos da Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande até à estrada real, viabilizando a ligação da indústria vidreira ao resto do país.

O percurso tem início marcado para as 09h00, no Arquivo Municipal da Marinha Grande, com uma segunda possibilidade de ponto de encontro às 09h30, no Clube Desportivo Moitense, onde tem início o itinerário.
Com cerca de 10 km de distância, em piso arenoso, o trajeto apresenta um nível de dificuldade moderado e uma duração prevista de 3 horas.

Esta caminhada histórica oferece uma oportunidade única de contacto com o património local, promovendo o conhecimento da identidade marinhense.

Participe e caminhe connosco pela história da Marinha Grande!

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Cantanhede | Espetáculo audiovisual realiza-se este sábado. Pedreira de Ançã é palco do foto-concerto “Som”

 
A pedreira João Leitão, em Ançã, é o palco este sábado, 17 de maio, do foto-concerto “Som”, incluído na programação do Ciclo de Teatro e Artes Performativas “Mimesis” da Universidade de Coimbra. Com início pelas 20h45, o evento celebra também o reconhecimento recente, pela UNESCO, do Calcário de Ançã como Pedra Património Mundial.
Na primeira parte deste espetáculo audiovisual, dinâmico e interativo com o público, serão projetadas dezenas de fotografias na enorme fachada de pedra desta “catedral” exterior de calcário precioso, sendo que cada uma das fotos terá a sua própria sonoplastia/música, interpretada ao vivo por Vasco Espinhal Otero.
De seguida será iniciada uma viagem com elementos simbólicos audiovisuais, no espaço e no tempo, de comboio, desde Coimbra até à costa gandaresa, com interpretações de Hélder Santos, Dulce Cruz e João Almeida, com momentos performativos em que serão declamados e interpretados em palco trechos de poesia de autoria do escritor conimbricense Grau e do escritor gandarês Carlos Oliveira.
No final deste sarau cultural será apresentada a performance “Gândara Fiction”, composto por montagens fotográficas de Vasco Espinhal Otero e música de Sylvain Barreto, na qual apresentará versões de temas celebrizados pelo artista António Taboeira, contando depois com a colaboração de todos os músicos presentes em palco para um momento final de improvisação musical, visual e performativa.
Som” é um espetáculo organizado pela Academia de Música de Ançã e o projeto artístico “Cabra Cor de Rosa”, em parceria com o Município de Cantanhede, a Junta de Freguesia de Ançã, a Associação fotografARTE, e com o apoio da Reitoria da Universidade de Coimbra.

PRAIAS DA MARINHA GRANDE DISTINGUIDAS COM “QUALIDADE DE OURO 2025”

As praias de São Pedro de Moel, Praia Velha e Pedras Negras foram, uma vez mais, reconhecidas com o galardão “Praia com Qualidade de Ouro”, atribuído pela associação ambientalista Quercus.
Esta distinção reforça a excelência ambiental do litoral da Marinha Grande, sendo atribuída com base em critérios rigorosos, nomeadamente a classificação “Excelente” da qualidade da água balnear nas cinco últimas épocas balneares, sem registo de ocorrências, avisos ou interdições temporárias durante a época balnear mais recente.
Este reconhecimento traduz-se num importante selo de confiança para residentes, visitantes e turistas, que podem usufruir de praias seguras, limpas e ambientalmente sustentáveis.
O Município da Marinha Grande congratula-se com esta distinção e reforça o apelo à preservação do meio ambiente, para que estas praias continuem a ser motivo de orgulho e referência de qualidade no país.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Mārtiņs Sesks (Ford) foi a surpresa no shakedown do Vodafone Rally de Portugal


O letão Mārtiņs Sesks foi o mais rápido no shakedown do Vodafone Rally de Portugal. Diogo Salvi foi o melhor português com o 16º tempo.

Milhares de fãs criaram um ambiente de festa durante o shakedown de Baltar, que serviu para os pilotos fazerem as últimas afinações e sentirem a dinâmica da prova antes da partida oficial em Coimbra e da superespecial na Figueira da Foz.
A maioria dos pilotos fez três passagens por um troço curto (5,7 km) maioritariamente disputado em pisos de terra.

Kalle Rovanpera, ao volante do Toyota GR Yaris Rally1, começou por ser o mais rápido, mas Mārtiņs Sesks não ficou convencido e, na última passagem, realizou o melhor tempo, batendo o piloto finlandês por 0,6s. De notar que é a primeira vez que Sesks conduz um Rally1 nas estradas portuguesas. “Foi espetacular. Experimentámos coisas novas no shakedown e estamos a aprender. Já fiz o rali uma vez com um Ford Fiesta de tração dianteira nos Juniores. Só me lembro dos nomes das cidades e mais nada!”

O campeão do mundo, Thierry Neuville, foi o terceiro mais rápido com o Hyundai i20 N Rally1 e Sébastien Ogier registou o quarto melhor tempo. O piloto do Toyota GR Yaris Rally1 disse: “Tenho experiência em muitas coisas, mas não com estes pneus. Não fiz um único quilómetro com piso seco”, afirmou o oito vezes campeão do mundo.

Diogo Salvi foi o melhor piloto nacional com o Ford Puma Rally1 e o 12º entre os Rally1. No final do shakedown afirmou: “É tremendo, o carro escorrega muito, esse é o ponto positivo. O ponto negativo é que é muito exigente fisicamente”.

A edição deste ano do Vodafone Rally de Portugal arranca, hoje, com a cerimónia da partida em Coimbra e uma superespecial na Figueira da Foz, com a partida da primeira equipa marcada para as 19h05.

Classificação do shakedown

1º Mārtiņs Sesks/Renãrs Francis (Ford Puma Rally1) – 3:52.30
2º Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1) – 3:52.90
3º Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai I20N Rally1) – 3:53.20
4º Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1) – 3:54.00
5º Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai I20N Rally1) – 3:54.10
6º Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1) – 3:54.30
7º Joshua McErlean/Eoin Treacy (Ford Puma Rally1) – 3:54.90
8º Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1) – 3:55.00
9º Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Hyundai I 20N Rally1) – 3:55.50
10º Sami Pajari/Marko Salminen (Toyota GR Yaris Rally1) – 3:56.00
12º Oliver Solberg/Elliot Edmondson (Toyota GR Yaris Rally2) – 4:02.90 (1º Rally2)
12º Gus Greensmith/Renãrs Francis (Skoda Fabia RS Rally2) – 4:02.90
16º Diogo Salvi/Axel Coronado (Ford Puma Rally1) – 4:03.90 (1º português)
40º Diego Domínguez/Rogelio Pinãte (Ford Fiesta Rally3) – 4:15.30 (1º Rally3)


ESAC dá formação de poda verde em fruteiras


A Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) irá lecionar, no próximo dia 7 de junho, a microcredenciação “Poda Verde em Fruteiras”. Filipe Melo é o formador.

Esta microcredenciação, de um total de 8 horas (1 ECTS), é composta por uma componente teórica e uma componente prática, a realizar nas instalações e exploração agropecuária da ESAC.

Os interessados em realizar esta formação devem inscrever-se até 30 de maio de 2025, em inforestudante.ipc.pt, ou preencher a respetiva ficha de inscrição (disponível em https://bit.ly/Microcredenciacoes_ESAC) e enviar a mesma para candidaturas@esac.pt.

*Pelo Gabinete de Comunicação da ESAC
Isabel Silva

No dia 24 de maio Seminário. sobre o futuro da Vitivinicultura na Bairrada decorre em Cantanhede

 
A Biblioteca Municipal de Cantanhede vai acolher o seminário “Reinventar a Tradição: O Futuro da Vitivinicultura na Bairrada”, no dia 24 de maio, das 14h30 às 19h00, no âmbito de um ciclo de seminários de agricultura que o Gabinete Municipal de Apoio ao Agricultor do Município de Cantanhede tem vindo a promover.
O seminário reúne diversos especialistas da área da viticultura para abordar temas centrais relacionados com a sustentabilidade, inovação e conservação no setor.
A primeira apresentação estará a cargo de Jorge Cunha, investigador auxiliar da Estação Vitivinícola Nacional, que vai falar sobre a importância do cruzamento entre variedades autóctones e variedades Vitis vinifera resistentes a doenças como o míldio e o oídio.
Trata-se de uma estratégia promissora para reduzir a dependência de tratamentos fitossanitários e promover uma viticultura mais resiliente.
De seguida, Jorge Ferreira, da Agrosanus, apresentará soluções baseadas em culturas de cobertura, sublinhando o seu papel fundamental na conservação do solo e na adubação natural da vinha. Estas práticas contribuem significativamente para a regeneração dos solos e a promoção de ecossistemas mais equilibrados nas vinhas.
Sérgio Silva, da Quinta de Baixo, vai partilhar a sua experiência prática e ainda os desafios enfrentados na implementação de medidas sustentáveis numa exploração vitivinícola, oferecendo um olhar realista sobre a transição ecológica neste contexto.
Já Márcia Bessa, investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, dará a conhecer o Projeto SYBERAC, que visa promover uma viticultura saudável e resiliente, integrando investigação científica com práticas sustentáveis no terreno.
O futuro da viticultura sustentável é outro dos temas conduzido por António Mexia, Professor Catedrático do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, que vai abordar os caminhos possíveis para enfrentar as mudanças climáticas, a escassez de recursos e as exigências de mercados cada vez mais conscientes.
O seminário encerra com um debate entre os intervenientes e o público, proporcionando um espaço de partilha e reflexão conjunta sobre os temas apresentados.


Grupo de Música Contemporânea de Lisboa traz novas sonoridades a Reguengos de Monsaraz

O Grupo de Música Contemporânea de Lisboa vai realizar um concerto no dia 17 de maio, às 18h, no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz O concerto vai ser dirigido pelo maestro Rui Pinheiro e terá entrada gratuita.
O programa integra a interpretação de duas obras que foram estreadas este ano, nomeadamente “Travessias” (2024), de Eli Camargo Jr. e “Blood Poems” (2024), de João Pedro Oliveira. No concerto vão também ouvir-se “A silenciosa rosa/Rio do tempo” (1984), de Jorge Peixinho, e “Folk Songs” (1964), de Luciano Berio.
O Grupo de Música Contemporânea de Lisboa foi fundado em 1970 por Jorge Peixinho, com a colaboração dos músicos Clotilde Rosa, Carlos Franco e António Oliveira e Silva. O grupo tem como objetivo criar, produzir e divulgar novas obras e todos os anos estreia composições de músicos portugueses de diferentes gerações.

*Carlos Manuel Barão
Técnico Superior de Comunicação Social
Gabinete de Comunicação e Imagem

TLETAS DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA COMPETIRAM EM MARCO DE CANAVESES NO TRAIL BEM VIVER


Numa organização do Grupo Desportivo de Magrelos, em parceria com a Junta de Freguesia de Bem Viver e a Câmara Municipal do Marco de Canaveses, realizou-se no passado dia 11 de maio de 2025, no Alto da Forca, em Magrelos, o VIII Trail Bem Viver.
Numa prova certificada pela a ATRP - Associação de Trail Running de Portugal, ITRA - International Trail Running Association e UTMB – Ultra Trail Mont Blanc, competiram 3 atletas da Secção de Ar Livre e Aventura da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, na prova de 20km, pontuável para o Circuito Nacional de Trail Sprint da Associação de Trail Running de Portugal, tendo no sector feminino na distância de 20 Km, Gabriela Marques, alcançado a 11ª posição na classificação feminina e o 3º lugar no escalão F45.
Já no sector masculino Pedro Cardoso, alcançou o 20º lugar na classificação geral masculino e o 2º lugar no escalão M45 e Luís Couto, o 73º masculino, 22º M40.
Destaque para os lugares de pódio de Pedro Cardoso e Gabriela Marques.
Coletivamente obtiveram o 11° lugar na prova de 20km.
Com o apoio:
Fisioterapeuta Ana Taraio
Luisa Cabeleireiro
Mariana Andrade Martins Nutricionista
Óptica Loisas Loisas - Zeiss
Fisiobaía - Terapias diferenciadas
Streetsport Animação Turística
Fisio André Viegas
NH Fitness Athletes - Preparação Física e Alta - Performance (Nelson Heleno).

SEM IR distinguida pela AIKO Energy na Intersolar 2025 - Única empresa portuguesa.

 A única empresa portuguesa a receber este prestigiado reconhecimento internacional pela inovação e qualidade dos seus projetos fotovoltaicos residenciais.

SEM IR foi distinguida com o prémio “Residential Excellence Pioneer Award” pela AIKO Energy, na Intersolar 2025, em Munique. Esta distinção reconhece o trabalho inovador desenvolvido pela empresa portuguesa no setor da energia solar residencial. A SEM IR foi a única empresa nacional a receber este prémio, entre um grupo restrito de empresas europeias selecionadas.
Intersolar Europe é a mais importante feira internacional dedicada às tecnologias solares e sistemas energéticos inteligentes, reunindo anualmente os líderes mundiais da energia fotovoltaica, armazenamento de energia e mobilidade elétrica. É um palco de referência onde se apresentam as inovações tecnológicas que vão moldar o futuro da energia.  

 A AIKO, parceira tecnológica da SEM IR, é líder na produção de módulos solares de alta eficiência e referência global em investigação e desenvolvimento na área das energias renováveis. Esta distinção reforça o posicionamento da SEM IR como uma empresa de referência no setor, capaz de desenvolver e implementar soluções de energia inteligente com elevado valor acrescentado para os seus clientes.  

Neste contexto de excelência e inovação, a SEM IR destacou-se pela qualidade dos seus projetos residenciais e pela integração das mais avançadas soluções tecnológicas, tendo sido a única empresa portuguesa a ser premiada nesta edição do evento. Este prémio representa um importante reconhecimento internacional da estratégia da empresa, que alia inovação, sustentabilidade e eficiência energética.  
José Eduardo Pereira, CEO da SEM IR, afirma: “Receber este prémio da AIKO, numa feira como a Intersolar, é um reconhecimento muito importante daquilo que temos vindo a construir ao longo dos anos: projetos com inovação, qualidade e foco real na eficiência energética para os nossos clientes.”  

Este prémio reforça o papel da SEM IR como referência nacional na promoção de soluções sustentáveis e eficientes no setor da energia renovável. Com quase duas décadas de atividade, a empresa tem liderado a implementação de tecnologias avançadas de climatização e energia solar em Portugal, em parceria com os maiores fabricantes mundiais.
ªDepartamento de comunicação da SEM IR.
Mais informações em www.semir.pt

Opinião - A infância sob ataque: quando a liberdade cultural esquece a dignidade

 Enquanto debatemos, em cimeiras e conferências, os caminhos da igualdade de género, do respeito pela diferença e da promoção de uma infância saudável, esquecemo-nos de olhar para o mais óbvio: o que ouvem, repetem e interiorizam as crianças nas traseiras dos automóveis, nos corredores das escolas e nas suas redes sociais.
O que antes passava despercebido pela barreira linguística — com letras em inglês cheias de ambiguidade moral — chega agora de forma crua, explícita e em português do Brasil, através de melodias virais oriundas de subgéneros como o funk carioca ou o trap de favela. Não falo de toda a música brasileira, que é imensa, brilhante e uma das expressões culturais mais ricas do mundo. Falo de um fenómeno particular: a exportação, sem crítica nem mediação, de conteúdos nascidos em realidades profundamente violentas e desigualitárias, que se tornaram banais no imaginário infantil português.
Frases como "as piranhas gostam assim""bate com o popozão no chão", ou outras de igual teor, são hoje repetidas por crianças de 8 ou 9 anos em vídeos coreografados, partilhados entre colegas, tios e até professores nas plataformas digitais. A normalização deste discurso levanta uma questão que incomoda: que valores estamos, de facto, a transmitir?
Não se trata de moralismo nem de censura. Trata-se de responsabilidade cívica e ética. Trata-se de perceber que, quando falamos de liberdade de expressão, falamos também da liberdade de escolher o que amplificamos e o que silenciamos como sociedade. A liberdade artística não implica irresponsabilidade social — especialmente quando em jogo está a formação de crianças.
O mais perturbador é que esta transformação cultural ocorre sem debate público, sem escrutínio político e sem consciência institucional. Temos uma Secretaria de Estado para a Igualdade que, por mais iniciativas meritórias que tenha promovido, ainda não se pronunciou com clareza sobre este fenómeno. As escolas, já assoberbadas com tarefas que extravasam o ensino, tentam resistir como podem. E os media, seduzidos pelo número de “cliques” e pela repetição do refrão, contribuem para a banalização da violência simbólica.
Entretanto, educadores e famílias tentam, isoladamente, explicar às crianças que a palavra “quenga” não deve ser usada, que bater com o corpo no chão ao som de um comando sexualizado não é dança, que mulher não é sinónimo de objeto. Mas como competir com os milhões de visualizações, com a estética do vídeo e com o carisma do influencer digital?
O mais inquietante é que muitos destes conteúdos, hoje disponíveis a qualquer criança com acesso a um telemóvel, têm origem em contextos de exclusão radical: zonas onde o Estado falhou, onde a dignidade humana foi negociada em troca de sobrevivência. São, em grande parte, expressões legítimas de denúncia social — mas que, fora do seu contexto, se tornam instruções não-intencionais para a barbárie precoce.
Portugal precisa urgentemente de uma política cultural e educativa que reconheça este novo território de conflito: o da linguagem, do corpo e da representação simbólica no universo digital infantil. Ignorar este tema é abdicar da soberania educativa. E abdicar da soberania educativa é abrir mão da infância como espaço de crescimento livre, consciente e digno.
Se a igualdade de género é, como tantas vezes se afirma, um desígnio nacional, então deve começar pela coragem de discutir o que consumimos e permitimos que as nossas crianças repitam — até que essas palavras deixem de ser apenas brincadeiras e passem a ser convicções.

*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

Projeto "INOV3Mat - Inovação, Digitalização e Sustentabilidade nos Materiais de Construção"

 Como tivemos oportunidade de informar anteriormente, a APCMC encontra-se a preparar uma candidatura ao Sistema de Incentivos à Competitividade Empresarial – Qualificação das PME – Operações em Conjunto (Aviso MPR-2025-2), dirigida a PME, que contempla um apoio financeiro de até 50% das despesas elegíveis.
 
Lembramos que o valor global do projeto e a pontuação final da candidatura dependem diretamente do número de empresas aderentes.
Decorrido que se encontra o período de manifestações de interesse, vimos solicitar às empresas interessadas em participar no projeto que nos remetam o Acordo de Pré-Adesão e respetiva documentação.
 
Não sendo vinculativo, o Acordo de Pré-Adesão é, em sede de avaliação da candidatura, essencial para demonstrar o efeito mobilizador do nosso setor em torno de uma candidatura conjunta que permitirá às PME prepararem-se para enfrentar novos desafios de competitividade internacional, promovendo a digitalização e a sustentabilidade dos seus modelos de negócio.
  
Acordo de Pré-Adesão deverá ser preenchido e enviado devidamente assinado, carimbado, e acompanhado da seguinte documentação:
Declaração de Financiamento, preenchida, assinada e carimbada
- Certidões atualizadas comprovativas de situação regularizada para com a Autoridade Tributária e a Segurança Social
- IES 2023 (ou, no caso de empresas novas sem IES, a declaração de início de atividade nas finanças)
- Certificado PME atualizado
- Confirmação do registo no Balcão dos Fundos
 
As respostas e respetiva documentação deverão ser enviadas até ao dia 16 de maio de 2025.
 
Em caso de dúvida não hesitem em contactar-nos pelos canais habituais.
 
A sua participação é fundamental para o sucesso desta iniciativa conjunta. Agradecemos desde já a sua colaboração.
 
Anexos:

CONCERTO “SOM” EM PEDREIRA DE ANÇÃ


No próximo dia 17 de maio, sábado, pelas 20h45, será realizado o foto-concerto “SOM”, na pedreira João Leitão, em Ançã, incluído na programação da Semana Cultural da Universidade de Coimbra, celebrando também o recente reconhecimento pela UNESCO do “Calcário de Ançã” como Pedra Património Mundial.
Trata-se então de um espetáculo audiovisual organizado pela Academia de Música de Ançã e projeto artístico “Cabra Cor de Rosa” em parceria com o Município de Cantanhede, a Junta de Freguesia de Ançã, a Associação fotografARTE, com o apoio da Reitoria da Universidade de Coimbra.

Na primeira parte do espetáculo, dezenas de fotografias serão projetadas na enorme fachada de pedra desta "catedral" exterior de calcário precioso, sendo que cada uma das fotos terá a sua própria sonoplastia / música interpretada ao vivo por Vasco Espinhal Otero.
Seguidamente será iniciada, com elementos simbólicos audiovisuais, uma viagem no espaço e no tempo de comboio, desde Coimbra até à costa gandaresa, com interpretações de Hélder Santos, Dulce Cruz e João Almeida.
No término deste sarau cultural será apresentada a performance “Gândara Fiction” composto por montagens fotográficas de Vasco Espinhal Otero e música de Sylvain, na qual apresentará versões de temas celebrizados pelo artista António Taboeira, contando depois com a colaboração de todos os músicos presentes em palco para um momento final.
*Vasco Espinhal Otero
Projeto "Cabra Cor de Rosa"

**Dulce Cruz
Academia de Música de Ançã




Vão também içar a Bandeira Azul. Cinco praias de Cantanhede renovam estatuto de Qualidade de Ouro

 
A poucos dias da abertura da época balnear, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza divulgou a listagem das 425 praias nacionais às quais foi atribuído o galardão Qualidade de Ouro 2025. Entre as distinguidas encontram-se cinco praias de Cantanhede: as praias fluviais dos Olhos da Fervença, na freguesia de Cadima, e das Sete Fontes, na freguesia de Ourentã, a piscina natural de Ançã, e as praias costeiras da Tocha e Palheirão.
Recorde-se que estas distinções surgem poucos dias depois de ser anunciado que estas cinco zonas balneares integram também o lote de praias que vão içar a Bandeia Azul, atribuída pela Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação.
Para receber a classificação de “Praia com Qualidade de Ouro”, a água balnear tem que ter “excelente” na classificação anual das cinco épocas balneares anteriores à última (neste caso, entre 2019 e 2023). A par disso, todas as análises realizadas na última época balnear (2024) deverão ter apresentado resultados melhores para os indicadores bacterianos face aos valores definidos.
Segundo Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, “estas distinções são um selo de garantia das nossas zonas balneares, não apenas no que diz respeito à qualidade da água, mas também à contínua monitorização que o Município desenvolve”. “Quem usufruiu das nossas praias sabe que o pode fazer em perfeita segurança”, garante, adiantando que a estas distinção não é alheia “a política de valorização destes espaços de lazer, que passa pelo investimento na melhoria das infraestruturas de apoio”.
Cantanhede é o segundo município da região de Coimbra com mais planos de água distinguidos, apenas superado pela Figueira da Foz, com seis. Ou seja, 11 das 19 praias de “ouro” estão nestes dois concelhos.
Na lista divulgada pela Quercus, a Região Tejo e Oeste é novamente a que tem mais praias galardoadas (92), seguida da Região do Algarve (84).

Tudo a postos para a grande batalha do WRC em Portugal


A edição de 2025 do Vodafone Rally de Portugal arranca, amanhã, com a cerimónia da partida em Coimbra e uma superespecial na Figueira da Foz. Vai ser um início em festa que junta os últimos quatro campeões do mundo.

A prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) tem a melhor lista de inscritos do ano do Campeonato do Mundo de Ralis – estão presentes 12 carros da categoria Rally1 – e espera-se uma batalha sem tréguas nas mais icónicas classificativas do WRC, o que reforça a ideia de Ott Tänak, campeão do mundo de 2019: “O Rali de Portugal é um grande evento em muitos aspetos. Tem excelentes estradas, muita história e o ambiente que se vive é fantástico. É tudo o que se pode pedir num rali”.

A prova está dividida em três etapas e tem 24 provas especiais de classificação, num total de 344,5 km cronometrados, sendo a rapidez e a estratégia determinantes para os pilotos que aspiram à vitória. A Toyota venceu as quatro provas realizadas este ano, com três pilotos diferentes, mas a Hyundai e a M-Sport Ford querem terminar com o domínio da marca japonesa no mundial de ralis.
A campeã do mundo Toyota apresenta-se com um quarteto de luxo, inscrevendo quatro GR Yaris Rally1: Elfyn Evans, Sébastien Ogier, Kalle Rovanperä e Takamoto Katsuta, embora apenas os três primeiros pontuem para o campeonato de construtores. Destaque também para a estreia do finlandês Sami Pajari, campeão do WRC2 em 2023, com um GR Yaris preparado pela Toyota Gazoo Racing WRT2.

O oito vezes campeão do mundo Ogier continua motivado: “É um rali com uma atmosfera única e muitos adeptos. O ano passado foi bom conquistar a sexta vitória e seria incrível repetir esse resultado em 2025”. Já Evans, o líder do mundial, sublinha: “Portugal tem excelentes classificativas e vamos tentar aproveitá-las. Ser o primeiro na estrada é penalizador no primeiro dia, mas espero ser competitivo até domingo”. Por outro lado, Kalle Rovanperä afirma: “Gosto dos troços em Portugal e espero ser rápido. Voltamos aos pisos de terra, onde ainda estou a trabalhar para me sentir tão confortável como no asfalto”.

A Hyundai responde com um trio de peso. Thierry Neuville, atual campeão do mundo, Ott Tänak e Adrien Fourmaux alinham com os Hyundai i20 N Rally1 oficiais e partem com ambições renovadas de contrariar o domínio da Toyota na temporada.

O belga Neuville aborda a prova com alguma cautela: “As estradas muito abrasivas podem causar maior desgaste dos pneus, se formos demasiado exigentes”, refere o piloto do i20 N Rally1. No Vodafone Rally de Portugal, os pilotos enfrentam troços muito técnicos e exigentes, como reconhece Tänak: “Não há dúvida de que o rali será difícil. Tem dias muito longos e condições duras na segunda etapa”. Um sentimento que também é partilhado por Adrien Fourmaux: “É um grande desafio. Há sempre calor e a gestão dos pneus é uma tarefa complicada”.

A M-Sport Ford reforça a sua presença nesta ronda do mundial, com quatro Ford Puma Rally1 inscritos. Aos habituais Grégoire Munster e Josh McErlean, juntam-se o letão Martiņš Sesks e o português Diogo Salvi, que se estreia na categoria principal. “É um presente que dou a mim próprio”, confessa o português de 55 anos, empresário da área das tecnologias da informação.
A M-Sport Ford também entra na luta pelos primeiros lugares, com confiança redobrada depois dos testes antes da prova. “A equipa já mostrou que o carro pode ser competitivo aqui, por isso vamos lutar por um bom resultado”, admite Grégoire Munster.

Já o WRC2 está mais competitivo do que nunca. Em Portugal, a lista de inscritos inclui 55 pilotos, prometendo uma luta intensa e um espetáculo emocionante ao longo das classificativas. Nomes como Oliver Solberg (Toyota GR Yaris), Gus Greensmith (Skoda Fabia RS), Kajetan Kajetanowicz (Toyota GR Yaris), Nikolay Gryazin (Skoda Fabia RS), Jan Solans (Toyota GR Yaris) e os irmãos Yohan e Léo Rossel (Citroën C3) são naturais candidatos à vitória, mas numa categoria tão equilibrada, há sempre espaço para surpresas.

O destaque vai, também, para a presença de duas figuras bem conhecidas do WRC: Kris Meeke (Toyota GR Yaris) e Dani Sordo (Hyundai i20 N), que agora competem com carros Rally2 no Campeonato de Portugal de Ralis. É precisamente nesta categoria que se concentram os principais pilotos portugueses, com Armindo Araújo, Ricardo Teodósio, José Pedro Fontes, Pedro Meireles, Pedro Almeida e Gonçalo Henriques a liderarem a armada. Além de somarem pontos cruciais para o CPR, vão ter a oportunidade de medir forças com os melhores pilotos do mundo.

O Vodafone Rally de Portugal integra ainda os campeonatos WRC3 e FIA Junior WRC.
A primeira etapa pontua também para o Campeonato de Portugal de Ralis.

Programa Vodafone Rally de Portugal

Quinta-feira, 15 de maio
SS 1 Figueira da Foz (2,94 km) - 19h05

Sexta-feira, 16 de maio
SS 2 Mortágua 1 (14,59 km) - 07h35
SS 3 Lousã 1 (12,28 km) - 09h05
SS 4 Góis 1 (14,30 km) - 09h53
SS 5 Arganil 1 (14,44 km) - 10h41
SS 6 Lousã 2 (12, 28 km) - 13h05
SS 7 Góis 2 (14,30 km) - 13h53
SS 8 Arganil 2 (14,44 km) - 14h41
SS 9 Mortágua 2 (14,59 km) - 17h05
SS 10 Águeda/Sever (15,08 km) - 18h35
SS 11 Sever/Albergaria (20,24 km) - 19h20

Sábado, 17 de maio
SS 12 Vieira do Minho 1 (17,69 km) - 07h35
SS 13 Cabeceiras de Basto 1 (19,91 km) - 08h35
SS 14 Amarante 1 (22,10km) - 10h25
SS 15 Vieira do Minho 2 (17,69 km) - 15h05
SS 16 Cabeceiras de Basto 2 (19,91 km) - 16h05
SS 17 Amarante 2 (22,10 km) - 17h55
SS 18 Lousada (3,36 km) – 19h05

Domingo, 18 de maio
SS 19 Paredes 1 (16,09 km) - 06h43
SS 20 Felgueiras 1 (8,81 km) - 07h48
SS 21 Fafe 1 (11,18 km) - 08h35
SS 22 Paredes 2 (16,09 km) - 09h58
SS 23 Felgueiras 2 (8,81 km) - 11h03
SS 24 Fafe 2 - Power Stage (11,18 km) - 13h15

Declarações dos pilotos oficiais (Rally1):

Elfyn Evans (Toyota)
“Se o tempo estiver seco vai ser desafiante largar em primeiro na sexta-feira. Os testes foram com piso molhado, pelo que a preparação não foi a ideal, mas a sensação foi boa e estou confiante.”

Kalle Rovanperä (Toyota)
“Gosto dos troços em Portugal e espero ser rápido. Voltamos aos pisos de terra, onde ainda estou a trabalhar para me sentir tão confortável como no asfalto. Há sempre menos aderência e, com os novos pneus, continuo à procura do acerto ideal. Trabalhámos bastante durante a semana passada e espero encontrar um ritmo bom e ser consistente para conseguir somar pontos nesta prova”.

Sébastien Ogier (Toyota)
“Desde o Chile, em outubro do ano passado, que não faço um rali em terra e, desde então, o carro e os pneus mudaram. Encontrei condições meteorológicas desafiantes nos testes, mas tenho a sorte de ter uma grande equipa à minha volta, e espero que possamos continuar com o início de temporada. Sempre adorei Portugal.”

Thierry Neuville (Hyundai)
“No Rali de Portugal, como em qualquer outro rali de terra, é importante aproveitar a posição na estrada e gerir as temperaturas, especialmente na zona de Amarante. As classificativas de domingo são mais suaves e é possível forçar o andamento no último dia. A equipa precisa de um bom resultado, mas para isso temos de ser mais fortes do que os Toyota e precisamos de ultrapassar o Elfyn, que tem uma grande vantagem no campeonato.”

Ott Tänak (Hyundai)
“Sempre que vamos para uma rali temos o objetivo lutar pela vitória, só que não temos sido suficientemente fortes. Temos de manter a cabeça fria e trabalhar para voltar ao topo. Este é o quinto rali em que temos pneus novos e precisamos de tirar o máximo partido deles.”

Adrien Fourmaux (Hyundai)
“O Rali de Portugal é um grande desafio. Há sempre calor e a gestão dos pneus é uma tarefa complicada. Há troços onde o ataque é total, mas temos de ter cuidado com os pneus, e outras zonas onde temos de ser cautelosos, mas onde é possível criar grandes diferenças. Temos de acabar com o domínio da Toyota e obter um bom resultado com os três carros. Quero voltar a subir ao pódio.”

Grégoire Munster (Ford)
“Tive uma sensação muito boa durante os testes e a equipa está motivada para recuperar depois das Canarias. Portugal sempre dois tipos de classificativas: algumas com piso macio, como Fafe, e outras mais ásperas e com uma base dura.”

Josh McErlean (Ford)
“É ótimo estar de volta ao Rali de Portugal, guardo boas recordações da prova. Mal posso esperar para voltar a correr, desta vez num Rally1. É o início da época em terra e não há melhor sítio para começar. Fãs, ambiente e estradas - tudo é simplesmente fantástico em Portugal.”

Martiņs Sesks (Ford)
“Corri em Portugal no WRC Junior, em 2021, alguns dos troços são semelhantes e espero que isso ajude. Fiz dois ralis do campeonato português com a Past Racing o que também deve ser útil. Preparei bem a prova, mas sei que todos os pilotos estão empenhados em fazer um bom resultado aqui. O meu objetivo é continuar a evoluir e ser consistente. Estou ansioso para ver o que consigo fazer este ano em terra.”


Aveiro assinala Dia dos Mártires da Liberdade a 16 de maio


I – Aveiro assinala Dia dos Mártires da Liberdade a 16 de maio
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) irá assinalar o Dia dos Mártires da Liberdade na próxima sexta-feira, 16 de maio, com um programa evocativo que tem início pelas 18h00, na Praça Joaquim Melo Freitas.
A cerimónia inclui a habitual Evocação aos Mártires da Liberdade, com a deposição de uma coroa de flores junto ao Obelisco da Liberdade, monumento erguido por iniciativa do Clube dos Galitos, em 1909, em homenagem aos heróis aveirenses que lutaram pela causa liberal.
Logo após a homenagem, terá lugar uma visita guiada à exposição “1828 – A Revolução Liberal e os Mártires da Liberdade”, patente na mesma praça. A mostra apresenta, em formato de narrativa gráfica, os acontecimentos marcantes da Revolução Liberal de 1828, iniciada em Aveiro, há 197 anos.
A exposição relembra o confronto entre absolutistas e liberais, destacando o papel da cidade de Aveiro e de figuras como o Desembargador Joaquim José de Queirós, e os acontecimentos do 16 de maio de 1828, que incluíram a tomada da Casa da Câmara e o apoio do Batalhão de Caçadores 10 à causa liberal.
A iniciativa relembra ainda o fracasso da revolução e a execução dos seus mentores, conhecidos como os Mártires da Liberdade: Francisco Manuel Gravito da Veiga e Lima, Francisco Silvério de Carvalho Magalhães Serrão, Clemente da Silva Melo Soares de Freitas, Manuel Luís Nogueira, Clemente Morais Sarmento e João Ferreira.
Homens que pagaram com a vida a defesa dos seus ideais liberais e que permanecem na memória coletiva como símbolos da luta pela liberdade.

II – Aveiro celebra o “Bom Dia Cerâmica” com programa dedicado à arte e tradição cerâmica
Aveiro junta-se, no próximo sábado, 17 de maio, à celebração do “Bom Dia Cerâmica 2025”, uma iniciativa promovida a nível europeu pelo Agrupamento Europeu de Cidades Cerâmicas (AEuCC), em articulação com a Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica (AptCVC).
Cerca de três dezenas de cidades e vilas cerâmicas portuguesas participam nesta ação que, ao longo do fim de semana de 18 e 19 de maio, promove a cerâmica europeia em simultâneo com mais de duzentas cidades de sete países, constituindo a maior rede internacional dedicada à valorização do património cerâmico.
Pelo sexto ano consecutivo, Aveiro — membro fundador da AptCVC e atual presidente da associação e do AEuCC — organiza um programa especial, com destaque para a “Festa da Cerâmica – Ceramic Street Fest Aveiro”, que terá lugar no Mercado do Peixe, no sábado, das 10h00 às 18h00. A iniciativa reúne artistas, artesãos, instituições e empresas ligadas à cerâmica, abrangendo desde o artesanato à indústria, investigação e tecnologia.
Durante o dia, entre as 10h00 e as 12h30 e 13h30 e as 18h00, será exibido no auditório do Museu da Cidade o documentário “As sete vidas de argila”, que apresenta testemunhos de antigos trabalhadores da indústria cerâmica da região, com imagens de João Garcia Neto e som de Sofia Saldanha.
No Mercado do Peixe, às 10h30 e 15h00, decorre o workshop “A beleza da imperfeição – Kintsugi para crianças”, que introduz os participantes à filosofia Wabi-Sabi e à técnica japonesa de reparação de cerâmica, numa abordagem contemporânea. A atividade é dirigida a crianças, com envolvimento ativo dos pais, e requer inscrição prévia através do email museusdeaveiro@cm-aveiro.pt<mailto:museusdeaveiro@cm-aveiro.pt> .
Às 12h00, na galeria ESTAÇÃO, será inaugurada a exposição “Licínio Pinto e Francisco Pereira, Pintores de Aveiro. Dos sais de prata ao azul cobalto”, dedicada aos artistas responsáveis por alguns dos mais emblemáticos painéis de azulejos figurativos das estações ferroviárias portuguesas. A mostra destaca o papel dos azulejos como galeria de arte pública e veículo de comunicação visual ao longo do século XX.
O programa encerra com uma visita guiada, às 15h30, no Museu da Cidade, à exposição “Barristas de Aveiro. Séculos XVI a XIX”, que reúne 135 obras originais de grandes mestres barristas, muitas delas datadas e assinadas, provenientes de coleções particulares e institucionais. A mostra oferece uma visão única do património escultórico em barro e convida o público a descobrir as obras ainda visíveis no espaço urbano aveirense.

III – Programa “Aveiro em Família” promove atividades culturais e educativas entre maio e junho
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) prossegue com o programa “Aveiro em Família”, oferecendo um conjunto de iniciativas culturais e educativas dirigidas a famílias, com atividades programadas entre os meses de maio e junho.
No dia 17 de maio, sábado, pelas 15h00, realiza-se o Peddy Paper “À procura de Santa Joana”, na freguesia de Santa Joana. Dirigida ao público em geral, a atividade propõe um percurso em torno do Centro Paroquial e Igreja de Santa Joana, onde os participantes recolhem materiais para criar um painel coletivo. A participação tem um custo simbólico de 1,00€ e requer inscrição prévia para museusdeaveiro@cm-aveiro.pt<mailto:museusdeaveiro@cm-aveiro.pt>.
No sábado, 24 de maio, às 11h00, o ATLAS Aveiro acolhe uma nova sessão de “Contos e Música para Bebés”, dinamizada por Tó Zé Novais e Sofia Morais. A iniciativa combina narração oral e experimentação sonora, sendo dirigida a famílias com bebés dos 3 aos 36 meses. A entrada é gratuita, com inscrição obrigatória em http://rbma.cm-aveiro.pt.
No dia 31 de maio, sábado, às 10h00, também no ATLAS Aveiro, decorre a ação “A nossa Terra em Arquivo”, que oferece uma jornada fotográfica pela história local, revelando o passado da cidade, da ria e das suas gentes. A atividade destina-se a famílias com crianças com mais de 8 anos e requer inscrição através do email arquivo.municipal@cm-aveiro.pt<mailto:arquivo.municipal@cm-aveiro.pt>.
Já em junho, o programa continua no dia 8, sábado, com uma visita guiada à fauna e flora da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, entre as 9h00 e as 14h30. A atividade é gratuita, dirigida a famílias com crianças com mais de 5 anos, e exige inscrição prévia via ambiente@cm-aveiro.pt<mailto:ambiente@cm-aveiro.pt>.
No dia 14 de junho, sábado, pelas 10h00, o ATLAS Aveiro recebe a ação “Arquivos como instrumento de preservação e acesso à informação”, para famílias com crianças com mais de 8 anos. A entrada é gratuita, mediante inscrição em arquivo.municipal@cm-aveiro.pt<mailto:arquivo.municipal@cm-aveiro.pt>, destacando-se o papel dos arquivos na preservação da memória coletiva.
O “Solstício na Marinha da Troncalhada” será celebrado a 21 de junho, sábado, às 15h00, no Ecomuseu Marinha da Troncalhada. A atividade inclui uma introdução à salicultura em Aveiro, com oportunidade para degustar salicórnia e flor de sal. O custo é de 1,00€, com entrada livre para o público em geral.
A encerrar a programação, no dia 28 de junho, sábado, às 11h00, realiza-se a sessão “Histórias Sensoriais”, por Soraia Picado, no ATLAS Aveiro. Dirigida a famílias com crianças entre os 3 e os 6 anos, a participação é gratuita, mediante inscrição em http://rbma.cm-aveiro.pt<http://rbma.cm-aveiro.pt/>.

IV – Candidaturas abertas para o Concurso
“Aveiro em Código – Explora, Programa e Cria”
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que estão abertas, até ao próximo dia 6 de junho, as candidaturas ao concurso “Aveiro em Código – Explora, Programa e Cria”, dirigido a alunos e docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Município.
A iniciativa visa promover o desenvolvimento do pensamento computacional, do raciocínio lógico e matemático, bem como estimular a criatividade, o trabalho em grupo e o interesse pelo património cultural e local de Aveiro.
O concurso desafia os participantes a criar um projeto na Plataforma UBBU, utilizando a iconografia e os cenários disponibilizados, enquadrando-se no programa estratégico de Educação STEAM promovido pela CMA, que aposta no desenvolvimento de competências nas áreas das Ciências, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática.
A turma vencedora será premiada com um vale de 500,00€ para aquisição de equipamento STEAM para a sua escola. Serão ainda atribuídas duas Menções Honrosas, cada uma acompanhada de um vale de 250,00€, igualmente destinados à aquisição de material pedagógico tecnológico.
O concurso integra-se na política educativa municipal de promoção da literacia digital e de incentivo à inovação no ensino, reforçando o compromisso da CMA com a capacitação tecnológica das novas gerações.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

**Imagem c/DR