terça-feira, 17 de junho de 2025

Bilhete Postal - OS COMENTÁRIOS À NOTÍCIA

 
As redes sociais trouxeram algumas situações novas.
Nas contas dos órgãos da comunicação social proliferam os comentários às notícias.
O que por si é bom, pois permite uma liberdade de expressão que não existia até surgirem estas novas ferramentas de comunicação.
Por outro, cria por vezes situações onde direito de cada cidadão à verdade e honra sai prejudicado.
A liberdade de nos exprimirmos acaba quando começa o direito do outro ao bom nome.
Haverá duas situações a distinguir. Aqueles leitores que na sua boa-fé manifestam a sua opinião e que ultrapassam os limites dessa linha, sem disso se aperceberem.
E há aqueles que o fazem bem sabendo que estão a pôr em causa a honra e bom nome do cidadão objeto do seu comentário.
Há também imensas ‘contas falsas’.
A comunicação social tem um dever novo para com a salvaguarda da democracia: combater a desinformação e as fake news (notícias falsas).
No tempo presente, este será um dos seus maiores desafios. As redes sociais podem causar muitos danos. Sobretudo quando usam a elevada audiência e a credibilidade dos órgãos de comunicação social.
Há jornais de âmbito nacional, que optam por uma espécie de autorregulação, deixando a leitores a gestão dos comentários. Optam estes jornais por não ter um acompanhamento dos comentários publicados.
Há de facto um mundo novo que a Internet veio trazer, que tem que ser devidamente regulado. Sobretudo no que à comunicação social diz respeito.
As leis antigas não servem já perante a difusão da Internet.

*Eduardo Costa, jornalista, presidente da Associação Nacional de Imprensa Regional

Destaque
A liberdade de nos exprimirmos acaba quando começa o direito do outro ao bom nome.”





Cantanhede | Até 14 de setembro. Biblioteca da Praia da Tocha abriu ao público

 
A Biblioteca Municipal da Praia da Tocha estará aberta ao público até dia 14 de setembro, de segunda-feira a domingo, das 10H00 às 13H00 e das 14H00 até às 18H00.
O equipamento oferece aos interessados um variado leque de produtos culturais, durante o período de verão.
A Biblioteca de Praia é um serviço descentralizado e gratuito, de cultura e informação.
Trata-se de uma iniciativa que o Município de Cantanhede leva a cabo pelo 25º ano consecutivo, um testemunho do compromisso em oferecer cultura, lazer e acesso à informação a moradores e veraneantes desta estância balnear.
O espaço dispõe de excelentes condições para responder às solicitações dos utentes, nomeadamente, espaços adequados nas valências de serviço de leitura local e empréstimo domiciliário, leitura de jornais e revistas, visionamento de filmes em DVD e acesso livre à Internet, proporcionando aos que frequentam a Praia da Tocha a possibilidade de tirarem o melhor proveito possível do tempo de lazer, acedendo gratuitamente aos livros e ao contacto diário com os meios de comunicação social.
O edifício da Biblioteca da Praia, moderno e funcional, foi inaugurado no dia 1 de julho de 2008, disponibilizando aos utilizadores um significativo acervo bibliográfico constituído sobretudo por obras de ficção e várias coleções de literatura infantil e juvenil, que podem ser requisitadas pelo prazo máximo 15 dias.
Para consulta no local, estão disponíveis jornais diários e diversas revistas periódicas, bem como dois computadores com ligação à internet, cuja utilização, limitada a períodos de trinta minutos, está sujeita a marcação prévia, e é também facultado o acesso à internet sem fios. Como apoio do serviço de leitura local, existe no exterior uma esplanada com cadeiras e mesas que permitem a acomodação de 15 pessoas sentadas.

REGIÃO DE AVEIRO NO CIMO DA COMPETITIVIDADE NACIONAL

 
Segundo o Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2023, agora publicado pelo INE, a Grande Lisboa, a Região de Aveiro e a Área Metropolitana do Porto foram as únicas sub-regiões do país que ficaram acima da média nacional no índice de competitividade.
Os números mostram que “no índice de competitividade, apenas três sub-regiões superavam a média nacional: a Grande Lisboa (116,30), com posição destacada, a Região de Aveiro (107,18) e a Área Metropolitana do Porto (106,60)”, sendo que o Alentejo Litoral permanece na quarta posição entre as 26 sub-regiões existentes.
No mapa nacional é visível que as sub-regiões NUTS III [Nomenclatura de Unidade Territorial] com um índice de competitividade mais elevado concentram-se ao longo do litoral do continente: “A competitividade apresentava a maior disparidade regional entre as três dimensões de desenvolvimento regional”.
No que diz respeito ao desenvolvimento regional, o número de comunidades intermunicipais e de áreas metropolitanas sobe para cinco a superar a média nacional: a Grande Lisboa (107,77), a AMP (103,33), a Região de Aveiro (101,51), a Região de Coimbra (100,97) e o Alto Minho (100,61), segundo o índice anual que tem em conta três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental.
A CIRA – Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro saúda os Cidadãos, as Empresas, as Câmaras Municipais, a Universidade, pelo trabalho realizado e assume o compromisso de continuar a ser boa parte do processo de desenvolvimento e crescimento que seguramente vamos concretizar no futuro, consolidando esta dinâmica partilhada e transversal, afinal uma marca regional que nos une e identifica.

Resumo
Em 2023, segundo o Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, cinco das 26 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional em termos de desenvolvimento regional global – a Grande Lisboa (107,77), a Área Metropolitana do Porto (103,33), a Região de Aveiro (101,51), a Região de Coimbra (100,97) e o Alto Minho (100,61).
No índice de competitividade, apenas três sub-regiões superavam a média nacional: a Grande Lisboa (116,30), com posição destacada, a Região de Aveiro (107,18) e a Área Metropolitana do Porto (106,60). A competitividade apresentava a maior disparidade regional entre as três dimensões de desenvolvimento regional.
No índice de coesão, nove NUTS III, maioritariamente do Litoral do Continente, superavam a média nacional. Nesta dimensão destacavam-se a Grande Lisboa (108,84), a Região de Coimbra (106,09) e o Cávado (104,89) com os índices de coesão mais elevados. 
Com valores mais elevados do índice de qualidade ambiental salientavam-se sub-regiões do Interior do Continente e as Regiões Autónomas. A média nacional era superada por 14 sub-regiões NUTS III, verificando-se uma disparidade regional menor do que a observada para a competitividade e a coesão. Terras de Trás-os-Montes (112,68) era a sub-região com maior índice de qualidade ambiental.
(Fonte INE)

Castelo de Paiva | CINCO DIAS DE FESTEJOS PARA GRANDES FESTAS DE S. JOÃO.  VÃO ANIMAR CASTELO DE PAIVA NININHO VAZ MAIA É A GRANDE ATRACÇÃO DESTE ANO  

 
Já se sente o ambiente festivo dos Santos Populares, e as grandiosas Festas de S. João de Castelo de Paiva deste ano vão arrancar mais cedo, na noite do dia 21, com a presença de DJ’s residentes, antecipando cinco dias de grande animação e folguedo.

Esta iniciativa festiva, da responsabilidade da edilidade paivense, é um evento que arrasta milhares de visitantes ao concelho, sendo que as Festas de S. João, este ano apresentam um atractivo único e fantástico, garantida que está a presença de NININHO VAZ MAIA  como “cabeça de cartaz”, são o verdadeiro “prelúdio” para o grande momento que será a Feira do Vinho Verde, uma aposta ganha da Câmara Municipal e cuja 26ª edição tem lugar já no primeiro fim de semana de Julho. 
Por terras de Paiva, a tradição ainda se mantém a preceito e os paivenses preparam-se, uma vez mais, em maré de Santos Populares, para comemorar com grande alegria e animação, as Festas de S. João, tempo de foliões à solta, de loucura e de folguedo, num ambiente único e de convivialidade que, nesta terra duriense, até dá direito a Feriado Municipal. 

Registando uma forte adesão por parte da população, as festas São Joaninas costumam atrair milhares de visitantes, em busca da diversão, da animação tradicional, dos bailaricos, das marchas populares, e dos concertos musicais.
Manifestação popular que se realiza desde 1969, o S. João de Castelo de Paiva é considerado o de maior tradição na região e para o confirmar não vão faltar os habituais atractivos, evidenciados num programa que vai animar os próximos dias, de 20 a 24 de Junho.  

A música popular, as bandas de música, os grupos musicais e as marchas populares são participações que estão asseguradas num evento festivo que não podia passar sem as tradicionais barracas de “comes e bebes”, os divertimentos mecânicos, os bailaricos, a animação de rua e a típica festa da sardinha assada e vinho verde, que a autarquia distribui gratuitamente à população, na tarde de 24 de Junho. 
 
As festas, promovidas pela Câmara Municipal, contemplam no Sábado à noite, dia 21, uma actuação do LMC Band e a presença dos DJ’s Residentes madrugada fora, que voltam a estar presentes na noite de Domingo, dia 22.

Depois de realizadas as Marchas Infantis, na manhã do dia 23, no espaço do Largo do Conde, em Sobrado, integrando cerca de 1000 crianças, oriundas das escolas e jardins-de-infância do concelho, as festas prosseguem durante a tarde com as Marchas dos Idosos, orientadas para os utentes das diversas IPSS do concelho, sendo que a noite mais importante do S. João será preenchida com as Marchas Populares, que voltam a ser o ponto alto dos festejos em terras de Paiva, levando a população ao rubro com as representações de Gração, Fonte, Frutuária e Vale da Rua, as quatro marchas que vão desfilar na zona do Largo do Conde.

A noite mais longa vai contemplar ainda, uma sessão de fogo de artifício e um grande concerto do consagrado artista NININHO VAZ MAIS, seguindo-se a actuação de DJ’s Residentes noite fora, em véspera de Feriado Municipal. 

Já na Terça-Feira, dia 24, Feriado Municipal, a tarde será preenchida com o sempre apreciado concerto musical com filarmónicas locais, protagonizado desta vez pela Banda Musical de Fornos que vai actuar no Largo do Conde, seguindo-se às 16h30 horas, a habitual Festa da Sardinha Assada, no espaço de lazer da Quinta do Pinheiro, distribuída gratuitamente a toda a população e visitantes que, neste dia festivo, rumam até terras de Paiva, com tempo ainda para um momento de dança com bailarico popular com o Duo HD. 
 
Como sempre, em tempo de Santos Populares, quem manda em Castelo de Paiva é o S. João, num ritual festivo que continua a ser do povo e para o povo, sendo que a edilidade paivense continua a apostar forte nestas festas, daí o convite do presidente da Câmara Municipal, José Rocha, a sugerir dias de boa animação, aproveitando a oportunidade para dar a conhecer as suas festas, a sua beleza e potencialidades turísticas que o concelho apresenta. 
 
*Carlos Oliveira
Gabinete de Comunicação Relações Públicas e Protocolo
Assessor de Imprensa
    

 

Mais de 10 mil alunos da região participaram no Laboratório Móvel das Ciências promovido pela CIM Viseu Dão Lafões


Projeto percorreu todos os Agrupamentos de Escolas da região.

Mais de 10 mil alunos e quase 600 professores e educadores de infância, dos 14 municípios da região, participaram, ao longo do ano letivo 2024/25, nas atividades itinerantes.

Os projetos “Laboratório Móvel das Ciências”, “Explorastórias” e “Alterações Climáticas” reforçaram, mais uma vez, o seu papel de promotores do sucesso educativo e na sensibilização para a sustentabilidade, o conhecimento científico e as competências do futuro.
A iniciativa Explorastórias, que alia a literatura infantil à literacia científica e se dirige ao público do pré-escolar, contou com 96 ações, que abrangeram 1811 crianças e 156 educadores. As crianças exploraram a ciência, página a página, tendo como ponto de partida uma história de um livro infantil. Com histórias que abordaram vários temas, esta sinergia entre literatura e ciência despertou a curiosidade e introduziu conceitos científicos desde cedo, num ambiente lúdico e envolvente.

Já o Laboratório Móvel das Ciências, dirigido aos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico (do 1.º ao 4.º ano), realizou 175 ações ao longo do ano letivo, envolvendo 3580 alunos e 198 professores em atividades práticas que abordaram temas como a robótica, o mundo digital, a criatividade e inovação, a colaboração e a resolução de problemas.

Por sua vez, o projeto O Futuro é Amanhã, dirigido para o 3.º Ciclo do Ensino Básico, realizou 149 sessões em que participaram 2860 alunos e 234 professores do 7.º ao 9.º ano. Esta iniciativa visou sensibilizar os jovens para questões do ambiente, das alterações climáticas e da sustentabilidade, recorrendo à “Bancada Móvel das Ciências”, ao jogo educativo “Apanhados pelo Clima” e ainda à atividade “Economia Circular”.

Durante o mês de julho o Laboratório Móvel das Ciências fará a sua itinerância de verão assegurando que também nas férias as crianças possam continuar a viver estas experiências educativas enriquecedoras.

Para Fernando Ruas, Presidente da CIM Viseu Dão Lafões, “a consolidação destes projetos demonstra o impacto positivo que têm na motivação e nos resultados dos nossos alunos. São ferramentas pedagógicas que fazem a diferença”.

Já Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM, sublinha que “a itinerância do conhecimento e da ciência está hoje plenamente integrada na estratégia educativa da região. O número de alunos envolvidos e a recetividade das escolas mostram que estamos no percurso certo: um caminho de proximidade, inovação e compromisso com o futuro”.

Sobre a CIM Viseu Dão Lafões:
A CIM Viseu Dão Lafões é uma associação de municípios, denominada como Comunidade Intermunicipal, sendo constituída pelos municípios de Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

*Miguel Fernandes
Gabinete de Comunicação CIM Viseu Dão Lafõe

**Filipe Santos
Assessoria de Imprensa


Cantanhede | Festa e Romaria de São Tomé de Ançã integrada no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial

 
A Festa e Romaria de São Tomé de Ançã, realizada na vila de Ançã, no concelho de Cantanhede, passou a integrar oficialmente o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
A decisão, tomada com base na proposta do Departamento de Bens Culturais do Património Cultural, I.P., reconhece a importância desta manifestação religiosa e identitária que remonta ao século XIX, destacando o seu valor histórico, social e cultural, bem como o envolvimento ativo da comunidade local na sua preservação.
A inscrição no Inventário Nacional não só valoriza a festa como um património cultural imaterial de relevância nacional, mas também visa garantir a sua salvaguarda e continuidade.
Para isso, foram consideradas as dinâmicas atuais da manifestação, assim como as estratégias propostas para a sua valorização futura, envolvendo ativamente a comunidade de Ançã, as associações locais e as entidades autárquicas.
Quero felicitar a Junta de Freguesia de Ançã e o Grupo Típico de Ançã pelo excelente trabalho desenvolvido na elaboração da candidatura que permitiu a inclusão da Festa e Romaria de S. Tomé no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. Trata-se de um valioso reconhecimento institucional do valor patrimonial de um evento fortemente enraizado numa comunidade orgulhosa das suas tradições e que de resto suscita um grande interesse em toda a região e que regista sempre uma grande afluência. Por outro lado, esta é a melhor forma de preservar para a posteridade a verdadeira essência da Festa e Romaria de S. Tomé, pois ao ser reconhecido e protegido por lei, assegura a sua salvaguarda e facilita a sua valorização. O registo no inventário ajuda a valorizar o evento, torna-o mais visível e conhecido e facilita a transmissão da sua dimensão identitária a novas gerações”, frisou a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio.
A propósito, o vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, com o pelouro da Cultura, Pedro Cardoso, lembrou que, “muito antes desta inscrição como património cultural imaterial, o Município reconheceu e afirmou este património identitário, histórico e cultural, conforme o Plano Diretor Cultural, e, em especial, através de apoios relevantes e reiterados ao longo das últimas décadas, contribuindo assim para a sua valorização e defesa”.

Camilo Castelo Branco ganha mural coletivo de arte urbana no Porto


O mural dedicado a Camilo Castelo Branco já começou a ganhar forma nos muros da sede da CCDR NORTE, no Campo Alegre, Porto. Ao longo de 120 metros, personagens, atmosferas e episódios emblemáticos da obra camiliana começam a surgir, reinterpretados pelo traço contemporâneo de 13 artistas da Região Norte.

A iniciativa, promovida pela CCDR NORTE, arrancou esta segunda-feira, 16 de junho e decorre até dia 27, inserindo-se nas comemorações do Bicentenário de nascimento de Camilo Castelo Branco, propondo uma leitura visual e coletiva de treze das obras mais marcantes do escritor. O mural transforma o espaço urbano num verdadeiro “livro de rua”, onde a arte urbana cruza literatura, memória e identidade regional.
“Camilo passará a dispor de um grande ecrã de arte urbana na sua cidade, o Porto. Será um ecrã que marcará a paisagem urbana com referências de obras camilianas, ao mesmo tempo que as reinterpreta contemporaneamente. Este mural será uma interpelação camiliana — provocadora, extravagante, dramática e romanesca — aos transeuntes sonâmbulos da cidade e motivo de beleza e espanto a automobilistas reféns do trânsito portuense. Esperamos que conquiste também novos leitores”, afirma Jorge Sobrado, autor da ideia e coordenador geral da intervenção.

Sob curadoria de Frederico Draw, o mural conta com a participação de Daniel Africano, Sphiza, Mots, Daniel Eime, Ana Torrie, Godmess, Mesk, Virus, Leonor Violeta, Ana Seixas, Francis.co, Mariana Malhão e Ruído. Unidos por uma paleta cromática comum, os artistas exploram com liberdade criativa o universo camiliano. “O mural será caleidoscópio, extravagante e diverso como o próprio Camilo”, acrescenta Sobrado.

“Maria! Não me mates que sou Tua Mãe!”; “Anátema”; “Onde está a Felicidade”; “Amor de Perdição”; “Memórias do Cárcere”; “Coração, Cabeça e Estômago”; “Vinte Horas de Liteira”; “A queda dum Anjo”; “Maria Moisés”; “Eusébio Macário”; “A Brasileira de Prazins” e “Vulcões de Lama” serão as obras patentes no Mural.

Nascido a 16 de março de 1825, Camilo Castelo Branco deixou uma obra literária notável pela sua intensidade emocional, pela complexidade das personagens e pela crítica social incisiva — dimensões que continuam a dialogar com a contemporaneidade.

As celebrações do legado camiliano prolongam-se até 2026, com diversas iniciativas que convidam à redescoberta da sua obra, pensamento, vida e profunda ligação ao território nortenho.

Com este mural, a CCDR NORTE afirma a sua missão de projetar o património cultural da Região através de linguagens artísticas inovadoras, dando corpo e cor à literatura nas ruas do Porto.

Porto, 17 de junho de 2025
*Gabinete de Marketing e Comunicação
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, I.P.

 

43ª FAFIPA: Sucesso com Forte Aderência do Público e Retorno Económico


A 43.ª edição da FAFIPA – Feira Agrícola, Florestal, Industrial, Pecuária e Artesanato terminou este fim de semana, em Alvaiázere, com um balanço muito positivo. O evento decorreu de 12 a 15 de junho e encheu o recinto durante quatro dias.

Milhares de visitantes passaram pelo certame, vindos de várias regiões do país. A feira voltou a afirmar-se como um motor para a economia local e promoção do concelho. Reuniu empresas, produtores, associações e artesãos, num espaço de divulgação, comércio e partilha de conhecimento.
A programação contou com os espetáculos de Tony Carreira, Fernando Daniel, Aurea, Kevu e Chef Duro & Seus Adversários. Houve ainda marchas populares, animação de rua, mercado de produtos regionais, tasquinhas, mostra pecuária e outras atividades ligadas à inovação agrícola e empresarial.

A cerimónia do Dia do Concelho, realizada no âmbito da FAFIPA, contou com a presença do Secretário de Estado da Proteção Civil, Dr. Rui Rocha, e assinalou momentos de grande simbolismo, como a distinção de Bons Serviços Públicos a colaboradores do Município, a distinção do Município de Alvaiázere como Destino Turístico Sustentável atribuído pela Biosphere, e a apresentação do estudo “Eventos em Alvaiázere: Impacto Económico, Perceções e Potencial de Desenvolvimento Local”, promovido pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e pelo ISCAC.

Para João Paulo Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere, “a FAFIPA continua a afirmar-se como um pilar do desenvolvimento económico, turístico e cultural do concelho. É uma aposta ganha, que reforça a visibilidade do território, valoriza os nossos produtores e empresários, e projeta Alvaiázere como um concelho dinâmico e atrativo”.

Com forte adesão do público e um recinto cheio noite após noite, a 43.ª edição da FAFIPA encerra com resultados muito positivos e reforça o seu papel estratégico para Alvaiázere.

*Gabinete de Apoio à Presidência


NORTE 2030 lança novos avisos de financiamento


O Programa Regional NORTE 2030 abriu novos avisos de financiamento nas áreas de bibliotecas e arquivos, enoturismo e transmissão de conhecimento.

O NORTE 2030 abriu o concurso “Rede de Bibliotecas e Arquivos do Futuro” que visa promover a preservação, digitalização e disponibilização pública de acervos de relevância documental, literária ou patrimonial, integrados em Bibliotecas e Arquivos da Região Norte.

O Aviso, com uma dotação de 2.5 Milhões de Euros, destina-se a reforçar o papel da cultura e do turismo sustentável no desenvolvimento económico, na inclusão social e na inovação.


O Programa NORTE 2030 financia, no valor de 1.5 Milhões de Euros, ações coletivas de qualificação e internacionalização dos “Vinhos DOP do Norte”.

Este Aviso destina-se a apoiar ações de eficiência coletiva no âmbito da promoção, sistemas de informação de suporte, iniciativas de benchmarking, estudos, eventos, processos de certificação e capacitação de atores.


O apoio para “Ações Coletivas de Transferência do Conhecimento Científico e Tecnológico - SystemEU - Reforço da operação Horizon Connect Cofund”, com uma dotação de 1.4 Milhões de Euros, destina-se a acolher operações associadas ao projeto europeu SystemEU – Fostering Systemic Innovation and Digital Transformation across European Innovation Ecosystems, aprovado pela Comissão Europeia no âmbito do mecanismo HORIZON-EIE-2023-CONNECT-03, tendo como entidade coordenadora o Strascheg Center for Entrepreneurship (SCE), e contando com a participação ativa da Região Norte de Portugal através de entidades como a CCDR NORTE, o INESC-TEC, o CEiiA, o Centro Clínico Académico de Braga e o Município de Braga.

Em anexo, seguem os press kits relativos a cada um destes Avisos.

Porto, 17 de junho de 2025
*Gabinete de Marketing e Comunicação
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, I.P.


Opinião: Sim, Sr. Ministro: proibir os telemóveis é educar

 Há pouco mais de um ano, quando o Partido Socialista ainda governava, escrevi no Observador um artigo com um título simples, mas firme: “Telemóveis nas escolas? Não, obrigado”. Naquela altura, o debate sobre a presença dos telemóveis nas escolas ainda estava no início, e as orientações oficiais do Governo ainda não tinham sido definidas. Hoje, com grande satisfação, vejo que o atual Ministério da Educação, pela voz do Professor Fernando Alexandre, decidiu tomar uma posição corajosa: proibir o uso de telemóveis até aos 12 anos nas escolas portuguesas.
Aplaudo esta decisão — e não apenas como professor, mas como cidadão preocupado com a saúde emocional e intelectual das nossas crianças. O uso indiscriminado de telemóveis em contexto escolar não é neutro: interrompe relações humanas, mina a concentração, dificulta a autoridade pedagógica e empobrece a aprendizagem.
É um gesto de coragem política e visão educativa reconhecer que a escola não pode ser um prolongamento acrítico da cultura digital. Não estamos a falar de proibir tecnologia — estamos a falar de saber quando, onde e como a tecnologia deve entrar. A escola, mais do que um espelho da sociedade, deve ser um espaço de formação do carácter, de hábitos saudáveis, de concentração, de interioridade.
No artigo que escrevi naquela época, referia o exemplo da Finlândia, que já baniu os smartphones no ensino básico com resultados muito positivos. Portugal segue agora por esse caminho, com realismo, mas também com ambição. Esta medida não se resume a um gesto simbólico; é um sinal claro de que a escola deve recentrar-se na sua missão nuclear: formar seres humanos íntegros e atentos.
O meu apoio a esta política não é partidário — é pedagógico. E acredito que a maioria dos professores, sobretudo aqueles que diariamente enfrentam turmas desfocadas e cansadas, verão nesta orientação uma libertação. Será agora possível exigir mais atenção, mais escuta, mais relação. Será possível educar melhor.
A proibição, claro, não resolve tudo. Mas é um ponto de partida. Os pais devem ser chamados a colaborar, as escolas devem organizar alternativas de socialização nos intervalos e deve haver também reflexão nas famílias sobre o tempo de ecrã fora da escola. Mas já não estamos num tempo para hesitações. O Governo acerta ao liderar com convicção.
Como educador, cidadão e autor do artigo que antecipou este debate público, coloco-me ao lado desta política pública. Quando se governa para o bem das crianças, não há neutralidade possível: há que apoiar. E quando se educa com exigência e humanidade, como tento fazer todos os dias, a tecnologia serve — mas nunca comanda.
Parabéns, Senhor Ministro. A educação portuguesa precisa de mais decisões como esta. Conte com a nossa voz.

*Paulo Freitas do Amaral
Professor de História e Português, autor do artigo de opinião “Telemóveis nas escolas? Não, obrigado” (2024)

15 JOVENS POMBINHOS PARTICIPAM NA 4ª JORNADA DO 1ºMERGULHO


A Secção de Natação da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhede esteve presente na 4ª jornada do 1º Mergulho.
15 jovens atletas Cadetes C competiram durante a tarde de dia 14 de junho na última jornada da competição que contou com a presença de cerca de 277 atletas em representação de 16 clubes.

A competição organizada pela Associação de Natação de Coimbra teve como palco as piscinas municipais Luis Lopes Conceição.

Os atletas apresentaram-se em bom plano tendo desfrutado duma tarde de diversão e alegria.