sexta-feira, 20 de junho de 2025

Oliveira de Frades | Reabertura da Zona de Fruição Ribeirinha de Sejães | 28 JU


No próximo dia 28 de junho (sábado) irá reabrir a Zona de Fruição Ribeirinha de Sejães. 
Com duas piscinas (crianças e adultos), bar de apoio, parque de merendas, campo de voleibol e percurso pedonal/ciclável, este espaço com o Rio Vouga como cenário é um ótimo lugar para relaxar com a família ou amigos! 
Horário de funcionamento
 3ª feira a domingo: 10h00 às 20h00 Encerramento Semanal: 2ª feira.

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

Oliveira de Frades | Manhãs no Parque


Amanhã, dia 21 de junho, às 10h00, no Parque Urbano de Oliveira de Frades irá decorrer a variante da modalidade “Walking Andebol” para todas as idades, especialmente dedicada aos seniores. 
Este projeto tem como intuito a prática regular de exercício físico, de forma a manter um estilo de vida saudável. 

Participação gratuita!

Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

Alentejo, Extremadura e Centro de Portugal unem-se como um único destino turístico para conquistar o mercado ibérico e europeu


Sob o lema “3 regiões, 2 países e um só coração”, foi apresentada oficialmente, em Madrid, esta iniciativa conjunta que reuniu autoridades, imprensa e representantes de agências de viagens e operadores turísticos.

Madrid, 20 de junho de 2025 – Duas regiões portuguesas e uma espanhola, cujos territórios são contíguos no oeste da Península Ibérica, uniram forças e potencialidades para se apresentarem como um destino turístico único. Com uma proposta de valor genuína, diferenciada e diversificada, que integra património histórico e cultural, natureza, lazer, gastronomia e enoturismo, Alentejo, Extremadura e Centro de Portugal formam uma aliança de forte atratividade turística, convidando à descoberta de “3 regiões, 2 países e um só coração”, como proclama o seu lema promocional.

Embora colaborem há vários anos no setor do turismo, é em 2025 que as três regiões dão um passo em frente com o lançamento desta estratégia conjunta, focada na promoção internacional enquanto destino único, com o objetivo de impulsionar as visitas provenientes do seu principal mercado emissor: o ibérico.
Esta iniciativa de cooperação aposta na competitividade e mobilização de sinergias, e foi oficialmente apresentada em Madrid, num evento realizado na Real Academia de Belas Artes de San Fernando. Estiveram presentes Victoria Bazaga, Conselheira de Cultura, Turismo, Juventude e Desporto da Junta da Extremadura; José Santos, Presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo; e Rui Ventura, Presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal.

Os representantes das três regiões partilham o mesmo objetivo: maximizar os esforços conjuntos e competir com maior eficácia por um mercado potencial de 60 milhões de pessoas — a população combinada de Portugal e Espanha.

Graças à força da união, o destino Alentejo, Extremadura e Centro de Portugal estará também mais bem posicionado para atrair os 120 milhões de turistas internacionais que anualmente visitam os dois países vizinhos. A localização geográfica das três regiões, entre Madrid, Sevilha, Lisboa e Porto — grandes centros urbanos com aeroportos internacionais e elevados fluxos turísticos — constitui um trunfo fundamental nesta estratégia.

Durante a sua intervenção, Victoria Bazaga, Conselheira de Cultura, Turismo, Juventude e Desporto da Junta da Extremadura, destacou a vontade de “vos oferecer o nosso coração para tornar maior o de todos, o coração e o esforço de sermos capazes de mostrar que neste templo que temos, nestas três regiões e dois países, há tanto para ver, tantas experiências para viver, que nos tornaremos num dos destinos de interior sustentáveis e culturais mais importantes do mundo”.

José Santos, Presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, sublinhou que “os territórios do Alentejo, Centro de Portugal e Extremadura podem assumir uma centralidade estratégica no contexto do mercado ibérico, que é essencial saber aproveitar. Esta localização deve transformar-se numa força eficaz de vendas. A complementaridade entre os três territórios é uma oportunidade para reforçar a competitividade, sobretudo nos períodos de menor procura. Além disso, gostaria de destacar que a capital da região, Évora, foi designada Capital Europeia da Cultura 2027 — um reconhecimento que constitui não só uma vantagem estratégica para a projeção da identidade cultural do Alentejo, como também um atrativo adicional para trazer visitantes de toda a Europa, oportunidade que devemos explorar em conjunto.”

Por sua vez, Rui Ventura, Presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, afirmou que “a ação conjunta em Madrid reforça o compromisso das três regiões em afirmarem-se como um destino integrado, autêntico e competitivo no espaço ibérico. O Centro de Portugal, o Alentejo e a Extremadura têm todas as condições para liderar uma nova abordagem ao turismo de interior, baseada na valorização do território, na sustentabilidade e na criação de valor para as comunidades. Quando nos unimos, deixamos de ser regiões periféricas para nos tornarmos num centro estratégico com enorme potencial. Esta cooperação é cada vez mais uma força ativa para o desenvolvimento económico e para a coesão territorial”. Ventura propôs ainda aos seus parceiros do Alentejo e da Extremadura a criação de um passaporte enoturístico ibérico, como forma de incentivar os visitantes a percorrerem o território das três regiões.

A gastronomia, uma das características distintivas destas regiões, teve um papel de destaque neste evento. Intervieram os chefs João Mourato (Alentejo), Luís Almeida (Centro de Portugal) e o consultor gastronómico das Hospedarias da Extremadura, Fernando García de la Orden, que descreveram as tapas preparadas com produtos locais para serem degustadas no cocktail que encerrou a apresentação em Madrid. Estiveram também presentes os queijos com DOP Torta del Casar, La Serena, Ibores e Acehúche, os queijos de cabra de Castuera, os vinhos com DOP Ribera del Guadiana, Bodegas Orán e o presunto DOP Dehesa de Extremadura.

Uma oferta turística autêntica, singular e longe das multidões

Delimitado pela planície alentejana, as dehesas (paisagem de montado) da Extremadura e os vales do Centro de Portugal, estende-se um território afastado das grandes massas turísticas, sustentado em três pilares que se alinham com os valores dos viajantes contemporâneos: património, autenticidade e sustentabilidade.

Esta aliança transfronteiriça aposta num modelo de desenvolvimento turístico sustentável, valorizando os seus recursos naturais, culturais e gastronómicos, com uma visão comum de turismo enraizado no território. Em conjunto, estas três regiões — que cobrem uma área de cerca de 100.000 km² — contam com 10 bens classificados como Património Mundial pela UNESCO (incluindo as cidades de Évora, Elvas e Cáceres, e a Universidade de Coimbra), locais de charme como Marvão, Trujillo ou Tomar, centros de peregrinação como Fátima e o Mosteiro de Guadalupe, bem como extensos parques e reservas naturais para a prática de turismo ativo e desportivo ao ar livre. Possuem ainda um litoral com 110 Bandeiras Azuis, que incluem sete praias fluviais na Extremadura, 10 no Alentejo e 29 no Centro de Portugal.

Alentejo, Extremadura e Centro de Portugal oferecem em conjunto uma viagem pela história partilhada entre dois países unidos pela paisagem e pela cultura. O visitante encontra aqui uma enorme variedade de experiências: roteiros culturais, monumentos emblemáticos, natureza, turismo rural, enoturismo, gastronomia de quilómetro zero e produtos regionais com selo DOP. Tudo isto num cenário de elevada qualidade ambiental e baixo impacto turístico, que posiciona este destino como uma alternativa cada vez mais valorizada por viajantes exigentes e conscientes.

*Sílvia Ribau
Diretora do Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção
Turismo Centro de Portugal

**Luís Miguel Nunes
Consultor de comunicação


20 anos de promoção da Literatura Infantil. Pingo Doce estreia-se na Feira do Livro de Aveiro com programação infantil

 O Pingo Doce marca presença, pela primeira vez, na Feira do Livro de Aveiro, que decorre de 20 de junho a 7 de julho, com um programa dedicado às famílias e à promoção da leitura infantil. O evento terá lugar na emblemática Praça do Rossio e no Mercado José Estêvão, este último reservado a sessões especiais com autores, debates e palestras.

Ao longo do evento, os visitantes poderão encontrar o stand do Pingo Doce com mais de 220 títulos disponíveis, entre livros infantis e de atividades, muitos deles exclusivos da marca. Estarão também disponíveis promoções especiais, como a coleção “Histórias de Encantar”, onde, na compra de três ou mais livros da coleção, cada exemplar fica a apenas 1,99€. Haverá ainda livros a partir de 2,99€, tornando a leitura acessível a todas as famílias.
A programação diária inclui diversas atividades gratuitas para o público infantil, como Horas do Conto, sessões de autógrafos com autores e leituras especiais de obras premiadas. Destaque para a apresentação do livro vencedor da 2.ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce, "Orlando o Caracol Apaixonado", pelo autor Sérgio Mendes, e para a leitura do livro vencedor da 10.ª edição do mesmo prémio, "O Livro que não sabia o que queria ser", com presença do autor, Márcio Martins, e da mascote oficial da obra.
Conheça a agenda completa:
Dia 22 de junho
18h00 – 18h30 | Hora do conto – Leitura do livro exclusivo Pingo Doce: "A Cigarra e a Formiga"
Dia 28 de junho
18h00 – 18h30 | Hora do conto – Leitura do livro exclusivo Pingo Doce: "O Capuchinho Vermelho"
Dia 04 de julho
17h00 – 17h30 | Hora do conto – Leitura do livro exclusivo Pingo Doce: "A Carochinha"
Dia 05 de julho
14h00 – 14h30 | Leitura – Apresentação do autor e leitura do livro vencedor da 2.ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce: "Orlando o Caracol Apaixonado", por Sérgio Mendes
15h00 – 15h30 | Sessão de Autógrafos do livro "Orlando o Caracol Apaixonado", com o autor Sérgio Mendes
Dia 06 de julho
14h00 – 14h30 | Hora do conto – Leitura do livro vencedor da 10.ª edição do Prémio de Literatura Infantil: "O Livro que não sabia o que queria ser"
15h00 – 15h30 | Sessão de Autógrafos com o autor Márcio Martins e presença da mascote do livro vencedor da 10.ª edição do Prémio de Literatura Infantil

Ao longo dos anos, o Pingo Doce tem vindo a democratizar o acesso à leitura infantil, disponibilizando conteúdos de qualidade a preços acessíveis. Com mais de 550 títulos exclusivos publicados e mais de dois milhões de livros vendidos, a insígnia reafirma agora esse compromisso com presença em vários eventos literários, como as Feiras do Livro.

ATREVIA PORTUGAL
*Ana Mendes
**Carina Monteiro 
Lisboa, 20 de junho de 2025

Opinião - Nas escolas, a disciplina de IA vai extinguir TIC?

 A proposta da Iniciativa Liberal para substituir a disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) por um novo currículo centrado na Inteligência Artificial (IA) ainda não foi oficialmente adotada pelo Governo — mas os sinais apontam nesse sentido. No contexto das recentes reformas curriculares, tudo indica que esta será mais uma medida acolhida em nome de uma modernidade mal digerida, que confunde vanguarda com improvisação.
Não está em causa a importância crescente da IA no mundo contemporâneo. Está em causa o erro de confundir inovação com progresso, aceleração com desenvolvimento, utilidade com formação integral. A proposta é sintomática de uma política educativa que aposta em slogans e tendências, ignorando a realidade concreta das escolas, dos alunos e dos professores.
A disciplina de TIC — mal-amada, mal ensinada e, em muitos casos, reduzida a exercícios de formatação de texto — tem, no entanto, um papel simbólico e prático de primeira ordem. Representa o primeiro contacto estruturado dos alunos com os fundamentos do mundo digital: ética da informação, segurança na internet, pensamento computacional, literacia mediática, noções básicas de hardware e software. Não é uma disciplina de moda: é uma disciplina de base.
Sobretudo no 2.º ciclo — em pleno 5.º e 6.º anos — os alunos estão ainda a dar os primeiros passos no uso de ferramentas digitais elementares: aprender a usar um processador de texto, a criar uma apresentação em PowerPoint, a distinguir fontes fidedignas de informação online, a colaborar num ficheiro partilhado. Esta aprendizagem, que para muitos é o verdadeiro primeiro contacto com a linguagem digital estruturada, não é um luxo nem um anacronismo: é uma necessidade básica. Vamos agora abandonar este percurso a meio? Vamos exigir que crianças que mal sabem usar um teclado compreendam o funcionamento de redes neuronais artificiais?
A possível substituição de TIC por IA ignora três aspetos essenciais: primeiro, a maioria das escolas portuguesas não está preparada — do ponto de vista técnico nem pedagógico — para um ensino sério, universal e equitativo de Inteligência Artificial. Segundo, a IA não é um conteúdo isolado, mas uma aplicação avançada que pressupõe conhecimentos prévios de lógica, matemática, programação e ética digital. Em suma, pressupõe a existência... da própria disciplina de TIC.
Mas há ainda uma terceira razão, menos discutida e talvez mais reveladora: a escassez crónica de professores de TIC no sistema público de ensino. Durante anos, o grupo de recrutamento 550 tem sido negligenciado. Muitas escolas sobrevivem com professores sem formação específica, técnicos externos ou improvisações administrativas. Não se formam docentes suficientes, não se criam incentivos para atrair profissionais da área para a carreira docente, e os que existem estão sobrecarregados.
Será que a pressa em acolher esta proposta liberal — ainda embrulhada em roupagens futuristas — não é, afinal, uma forma encapotada de resolver um problema que o Estado tem sido incapaz de enfrentar? Se faltam professores de TIC, apaga-se a disciplina. Problema resolvido, pelo menos no Excel ministerial. É o tipo de solução que parece moderna, mas é apenas oportunista.
Este tipo de medida brota de uma visão minimalista do ensino, onde a escola pública deve preparar “recursos humanos” para as “necessidades do mercado”, e não formar cidadãos conscientes, críticos e responsáveis. A IA, assim ensinada, não seria mais do que uma nova gramática para novos servos, prontos a alimentar algoritmos que não compreendem. Não seria formação, mas adestramento.
Defendo, ao invés, um reforço da disciplina de TIC — com uma reformulação dos seus programas, sim, e com a progressiva integração de conteúdos sobre IA, ética tecnológica e algoritmos — mas sem abdicar da visão humanista do ensino. A tecnologia deve ser instrumento de libertação, não de alienação.
A eventual substituição de TIC por IA não é neutra. É uma escolha ideológica, nascida da Iniciativa Liberal e que o Governo, ao que tudo indica, se prepara para abraçar. E, como tantas outras, revela a matriz de um certo liberalismo à portuguesa: pouco culto, muito afobado, e perigosamente insensível ao valor da escola como espaço de formação integral. Não precisamos de menos TIC. Precisamos de mais sentido crítico, mais responsabilidade social e mais cultura digital enraizada. A começar pela política.

*Paulo Freitas do Amaral
Professor, historiador e autor

Cantanhede | Investimento ascendeu os 156 mil euros. Obra no Largo de Portunhos está em fase de conclusão

 
A obra de intervenção no largo central de Portunhos, denominado o Largo da Ponte, na freguesia de Portunhos e Outil, está em fase de conclusão.
Adjudicada por cerca de 156.622 euros, a empreitada teve como objetivo “requalificar o largo existente que necessitava de obras já há algum tempo. Esta intervenção veio valorizar e dignificar o espaço, sem desvirtuar as suas características e a ambiência existente", sublinhou a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio.
As ações incluíram a organização dos acessos viários e pedonais para facilitar a circulação, o reordenamento e ampliação das áreas de estacionamento a pensar não só nos dias festivos, mas também para dar apoio à Fundação Ferreira Freire, que tem valências de lar e Centro de Dia.
Foi assegurada a preservação dos espaços verdes, tanto os já existentes como os que foram criados, bem como a construção de uma pérgula, a instalação de mobiliário urbano e a implementação de uma iluminação adequada, com o objetivo de valorizar o ambiente e melhorar a segurança.
A área envolvente à vala que atravessa o largo também foi reabilitada, incluindo a ponte que liga as margens a nascente e a poente, promovendo a unidade e a valorização deste local. 
A requalificação possibilitou a melhoria da ponte existente para trânsito automóvel, através da substituição do pavimento e a criação de uma ponte para passagem pedonal.