segunda-feira, 16 de junho de 2025

A imprensa regional anda a definhar há 50 anos

 
No seguimento dos artigos onde falei e continuarei a falar sobre o jornalismo regional, temos que, sem sombra de dúvida, dedicar um capítulo para falar da forma como os órgãos de comunicação social regionais se formam e gerem, bem como também escamotear o que de facto está mal e devia ser corrigido, no que concerne ao financiamento das empresas que gerem os títulos de comunicação.
Primeiramente, temos de entender que os órgãos de comunicação regionais, antes de o serem, em primeiro lugar são empresas, ou outra qualquer forma jurídica fiscal, devidamente legal e autorizada. Depois de devidamente constituído o veículo comercial e fiscal, inicia-se o processo de registo junto à ERC, do novo órgão de comunicação pretendido. Após a aprovação, pode-se iniciar o trabalho de comunicação, seja em que formato for, através de texto, áudio, som, televisão, no online, impresso, ou em ambos.
O problema começa após 6 meses, em que e por via da dimensão da maior parte dos órgãos de comunicação regionais existentes, (arrisco dizer talvez mais de 80%), não existe capacidade financeira para criar uma estrutura comercial que traga retorno para a empresa detentora do título em atividade (salvo obviamente alguns títulos que o conseguem, felizmente). A parca publicidade angariada depressa se esgota, e o jornalismo regional não sendo apoiado estatalmente ou localmente, pelo trabalho que faz, sendo a primeira linha de uma democracia sã (dizem os entendidos), na minha opinião cada vez mais instável, não resta outra hipótese que é a de começarem a criar buraco financeiro, fechando a atividade algum tempo depois, ou mesmo emagrecerem o título para os serviços mínimos, ansiando que alguma coisa vá mudar no futuro.
Isto, caros leitores e colegas, advém da má regulação do setor por parte do estado, bem como de uma política de apoios financeiros, quase em exclusivo para os órgãos nacionais, em detrimento dos regionais. Aplaude-se o trabalho do jornalismo regional, no levantamento de questões fundamentais, na divulgação do que de melhor se faz, semanalmente, nos concelhos, mas depois não se criam mecanismos de apoio financeiros. Pede-se que façamos gratuitamente este trabalho, sem pensarem que existem custos e nem sempre a publicidade angariada cobre os custos de exploração (ordenados, equipamento, rendas e gestão diária).
A publicidade nacional privada, raramente baixa aos regionais, fruto de e mais uma vez, uma má regulação do setor. Eu percebo que não caiba ao governo dizer às empresas que tem de gastar determinado valor no jornalismo regional, pois sendo empresas privadas, não se pode, de modo algum, condicionar a liberdade de escolha dos veículos publicitários que usam para divulgar os seus produtos, mas o governo também pode recusar determinadas adjudicações, mediante determinados posicionamentos. Ou não? Conhecem o regulamento que obriga as rádios (públicas ou privadas) a passarem uma determinada percentagem de música portuguesa, em função da que não é? Neste caso, e a bem da música portuguesa, o governo impõe esta condição. Porque não e em defesa do jornalismo regional, também impor-se que as empresas que trabalhem para o estado (central ou local), e nos seus orçamentos de marketing, terem de cativar uma verba para apoiar a imprensa regional? É assim tão censurável? Penso que não e resolveria uma grande parte dos problemas neste setor.
A somar ao problema de uma prática já enraizada, de que raramente as marcas nacionais estão presentes nos órgãos regionais, pelo menos com alguma expressão, é o próprio governo que não dá o exemplo. O valor que cativa anualmente para adjudicar publicidade no setor regional da comunicação, raramente tem uma execução que ultrapassa metade do previsto, simplesmente porque os ministérios e as secretarias de estado estão-se nas tintas. É mais confortável e rápido negociar com 4 ou 5 grupos que detém 80% dos órgãos nacionais, a terem de construir uma plataforma que vise trabalhar com o setor regional. O mais caricato é que a verba para o regional, em larga medida, nada tem a ver com as verbas para o nacional (falo apenas de publicidade, nada mais). Ou seja, se determinado ministério não gastar a verba afeta ao setor regional, simplesmente essa verba não transita para outra rúbrica, dando-se, no final do exercício, como não executada, figurando nas contas do governo, na rúbrica da não execução orçamental, no final do ano. Interpelando-se estes senhores dos ministérios, sobre a razão destes procedimentos em relação ao setor regional, têm a devida lata de dizer que os jornais regionais é que não se aproximam e não enviam propostas. Em 2022,2023, 2024 e 2025, tive o cuidado de contatar 8 ministérios e 4 secretarias de estado, bem como 23 institutos públicos (fiz isto todos os anos), que dependem do orçamento de estado, nomeadamente e no que concerne à rúbrica da publicidade. Em 4 anos de contatos, em mais de 150 e-mails e 65 chamadas feitas, o resultado foi ZERO. Nem uma adjudicação, nem um pedido de orçamento, e a taxa de ausência de respostas por parte dos destinatários, ronda os 95%.
Com isto não digo que não existam órgãos regionais que fazem adjudicações ao estado, mas são muito poucos, contando-se pelos dedos. Nas adjudicações ao poder regional (quase em exclusivo às câmaras), existe uma inversão de 180 graus. As câmaras continuam a ser ainda o maior cliente da imprensa regional, embora, na minha opinião, terá de se regular o acesso a essas adjudicações, no sentido de permitir uma maior clareza que possa tornar mais independente a relação de certos órgãos com o poder local. Mas isto dá outro artigo!
No governo anterior, iniciou-se um trabalho com o ex-secretário de estado (agora Ministro) e mesmo com o Ministro da tutela da altura (agora candidato à CM do Porto), e embora não seja ainda a solução perfeita, é um começo. Mas como já referi em artigo anterior, receio que esse trabalho seja para meter na gaveta, se o setor regional não se mexer, organizar-se e começar a fazer algum barulho.
Tem de se perceber que ao governo em exercício (qualquer um), não interessa reforçar os poderes dos jornalistas. Governos caem e são eleitos em Portugal e no mundo, muito devido à ação de um verdadeiro jornalismo independente, que denuncia o que mal está e consequentemente faz cair secretários de estados, ministros e governos. Como os governos não podem tocar nos nacionais, exercem uma espécie de vingança nos regionais. Vão dando umas migalhas de vez em quando (e às vezes uns doces), mas o verdadeiro manjar dos deuses é sempre para os mesmos.
Há que rapidamente alterar esta política. Nos últimos 20 anos fecharam mais de metade dos títulos regionais e neste momento mais de 80% do que existe ainda em atividade encontra-se com grandes dificuldades de solvência.
Há que fazer um trabalho urgente de sensibilização da opinião pública. Somente com quem nos lê, vê e ouve, podemos ter força. Quem nos lê, vê e ouve diariamente, são os que votam, são os que têm opinião na sociedade e são aqueles que serão a nossa força futura. Há que os trazer para o problema, explicar o que está mal e fazer dessas pessoas parte da solução.
Por outro lado, temos de unir o setor, identificar os pontos fracos, apresentar propostas e traçar estratégias. Basta de falarmos para dentro e muitas vezes entre os dentes, com a boca meio fechada.
No nosso setor, infelizmente, também temos indivíduos que não prestam, que se vendem ao poder em troca de algumas benesses exclusivas, para que paralisem o nosso setor e incrementem uma política de demagogia estruturada, adiando dessa forma posicionamentos que há muito deveriam estar no terreno. Esses indivíduos têm de ser também postos fora das estruturas associativas, denunciados e se for caso disso processados judicialmente. O setor do jornalismo regional tem de se purgar para renascer.
Somos muito pequenos separados, mas muito fortes juntos.

*José Vieira – Jornalista e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da APMEDIO (Associação Portuguesa dos Media Digitais Online)



Barcelos | Escola Superior de Design do IPCA celebra 10 anos

 A Escola Superior de Design (ESD) do IPCA assinalou, esta segunda-feira, o seu décimo aniversário numa conversa informal que reuniu estudantes, alumni, docentes e dirigentes, para recordar o percurso da escola e os desafios superados.
A sessão contou com a presença da Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, que destacou as dificuldades sentidas nos primeiros tempos para a autonomização do antigo Departamento de Design, nomeadamente a necessidade de garantir um espaço próprio, condição essencial para a criação da escola em 2015.
Inicialmente sediada no Campus do IPCA, a ESD funcionou nesse local até 2023, ano em que se transferiu para o seu edifício atual, na antiga Escola Gonçalo Pereira – um espaço emblemático e de grande valor simbólico, localizado no centro da cidade de Barcelos.
A celebração contou também com a presença da Vereadora da Educação do Município de Barcelos, Mariana Carvalho, que sublinhou o orgulho que representa para a cidade acolher uma escola com estas características, realçando o seu envolvimento em projetos de grande escala, mas também o seu papel ativo em iniciativas de âmbito local.
O momento foi igualmente marcado pelas intervenções de Paula Tavares, atual Vice-Presidente do IPCA e primeira Diretora da ESD, e de Elisa Braga, Vereadora da Cultura, ambas profundamente ligadas ao processo de escolha e reabilitação do edifício onde hoje funciona a escola. Durante a conversa, o nome do Professor João Carvalho, antigo Presidente do IPCA, foi sendo várias vezes lembrado, considerado por todos como o mentor da autonomização do Design como escola superior.
A sessão incluiu ainda testemunhos de alumni da ESD, atualmente com carreiras profissionais consolidadas na área do design, que partilharam o impacto positivo da sua passagem pelo IPCA, tanto ao nível da licenciatura como do mestrado.
Para Jorge Pereira, Diretor da ESD: “A celebração dos 10 anos da ESD foi um momento de reconhecimento, partilha e projeção de futuro, reforçando o papel da escola como referência no ensino do design em Portugal.”

*Ana Reis
Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)

Centenas de seniores participaram e festejaram os Santos Populares em Cantanhede

 
Cerca de mil seniores festejaram os Santos Populares, na quinta-feira, no Pavilhão Multiusos de Febres.
É muito bom para nós vermos a forma como as nossas instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e as nossas associações se mobilizam para, mais uma vez, podermos participar neste convívio. Além da vertente religiosa, este encontro tem também uma forte componente popular: é um momento para estar à mesa com os amigos, partilhar um lanche, ouvir música e assistir aos desfiles. Esta iniciativa é fundamental para promover o envelhecimento ativo, combater o isolamento e fortalecer os laços de amizade entre todos”, disse, no encontro, a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio.
Durante o arraial, os participantes desfilaram com arcos coloridos, enchendo o ambiente de alegria.
De seguida houve um desfile das marchas, com a participação de várias entidades, reforçando o espírito de comunidade e a tradição das festas.
Este encontro proporcionou muita música, dança e convívio, reunindo a comunidade sénior para celebrar as festas populares, no dia antes do Dia de Santo António.
O evento tornou-se uma verdadeira homenagem às raízes culturais, reunindo todos numa festa calorosa e animada.
Entre as entidades presentes estiveram o ACAP - Associação Cívica dos Amigos da Pocariça, a APPACDM de Coimbra – CACI Tocha, a Associação de Desenvolvimento Progresso e Vida da Tocha, a Associação Social Cultural e Recreativa da Camarneira e a Associação Sócio-Cultural Pró-Lemede. Marcaram igualmente presença o Centro de Convívio Professora Maria Emília de Vila Nova, os Centros Paroquiais de Solidariedade Social de Ançã, Febres, Cadima, Cordinhã e São Caetano, bem como o Centro Social e Caritativo da Freguesia de Bolho, o Centro Social Comunitário da Varziela e o Centro Social Polivalente da Freguesia de Murtede.
Participaram ainda a CERCI Mira, a Comissão de Melhoramento de Corticeiro de Cima, a Comissão de Melhoramentos de Vilamar, o grupo Encontros Seniores, a Fundação Ferreira Freire, o GMACI, o Lar Nossa Senhora da Tocha, a Plasce - Associação Social Cultural e Ecológica da Póvoa da Lomba, e a PRODECO - Progresso e Desenvolvimento de Covões. Também a Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede, incluindo a UCCI, marcaram presença, a par da Vivenda São Francisco - Associação Centro Cívico Polivalente "O Emigrante" e vários voluntários.
Os programas de intervenção social comunitária, Radar Social e CLDS 5G Cantanhede também estiveram presentes, interagindo com a população sénior da comunidade, partilhando sabores e saberes.

AIP apoia 100 PME na integração em cadeias de valor globais e no fortalecimento de fileiras estratégicas


São cerca de 100 as pequenas e médias empresas (PME) com capacidade de incorporar cadeias de valor internacionais e pertencentes às fileiras de suporte aos setores estratégicos da economia portuguesa que irão integrar o novo projeto de internacionalização da Associação Industrial Portuguesa (AIP) que tem seis mercados específicos: Brasil, Índia, México, Países Escandinavos, Marrocos e Arábia Saudita.

Este projeto visa potenciar o crescimento sustentável das PME participantes através da sua integração em cadeias de valor internacionais, promovendo simultaneamente a inovação, a adaptação às exigências globais e a criação de uma rede colaborativa.

Os mercados estratégicos Brasil, Índia, México, Países Escandinavos, Marrocos e Arábia Saudita foram selecionados pela sua relevância geoeconómica, potencial de crescimento e complementaridade com as competências das PME nacionais.

Ao longo dos próximos 24 meses, o projeto contempla apoio estratégico, técnico e financeiro, e com o intuito de fomentar o contacto direto com potenciais parceiros e clientes, a participação conjunta em quatro feiras internacionais, a realização de quatro missões empresariais, a concretização de uma campanha de promoção internacional conjunta, a realização de estudos de mercado sobre os destinos alvo, o desenvolvimento de uma plataforma digital de promoção internacional para apoio à divulgação contínua das empresas e produtos participantes e a inscrição em marketplaces globais. A participação de empresas e produtos nacionais nestas plataformas contribui decisivamente para o reconhecimento e notoriedade da marca Portugal.

O principal objetivo desta iniciativa, cofinanciada pelo Portugal 2030, é promover a internacionalização das PME, fortalecer a sua competitividade, aumentar a sua capacidade de adaptação aos mercados internacionais e fomentar um ecossistema colaborativo. Pretende-se, com isso, criar uma rede de cooperação que permita a partilha de conhecimentos, boas práticas e ganho de massa crítica para responder de forma eficaz aos desafios dos mercados externos.

*Departamento de Comunicação

Seminário e exposição apelam à preservação do Oceano e reforçam laços internacionais. Universidade Católica Portuguesa participa na Expo 2025 em Osaka

 

Lisboa, 16 de junho de 2025 – A Universidade Católica Portuguesa (UCP) vai participar na Expo 2025, em Osaka, no Japão, organizando uma programação de dois dias, 18 e 19 de junho, que inclui um seminário e uma exposição no Pavilhão de Portugal.
Com estas iniciativas, a UCP visa contribuir para o desenvolvimento e reconhecimento das ligações entre Portugal e o Japão, consolidar a sua presença global e estreitar relações com parceiros internacionais.

“The Sea as Potential and Representation: Unlocking the Power of the Oceans” será o tema do seminário que decorrerá a 18 de junho, a partir das 14h. Inspirando-se na temática do pavilhão português – “Oceano, Diálogo Azul” –, visa refletir sobre o significado multifacetado do mar, visto como fonte de potencial económico, sustentabilidade ambiental e inovação, mas também como gerador de múltiplas representações culturais, artísticas e simbólicas. Simultaneamente, pretende alertar para a preservação e utilização responsável dos recursos marinhos.
Oferecendo um debate multidisciplinar, o seminário contará com a intervenção de Isabel Capeloa Gil, reitora da Universidade Católica Portuguesa, Vindya Hewawasam, Guangwei Huang e Nkweauseh Reginald Longfor, respetivamente investigadora e professores da Universidade de Sophia, e dos professores Ana Gomes, Paula Castro, Sónia Ribeiro e Daniel Ribas e da investigadora Maria Ermida, também da UCP. Haverá ainda uma mesa-redonda com Margaux Anniemarie Duhem, Jiarong Hu, Dyna Apriyanti, Sara Cunha e Maria Ermida, moderada por Vindya Hewawasam, sobre a Sustentabilidade dos Oceanos. A fechar, o presidente da ADENE – Agência para a Energia, Nelson Lage, falará sobre Economia Azul.
Este evento realiza-se em articulação com a exposição “Poetry as an Echological Survival”, da autoria do artista Nuno da Luz e com curadoria de Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da UCP, cuja sessão de abertura acontecerá às 18h10.

Patente até 19 de junho no Pavilhão de Portugal, a exposição tem produção da Escola das Artes da Universidade Católica e revela uma abordagem amiga do ambiente ao nosso meio envolvente imediato, que transpõe os fenómenos atmosféricos e ambientais em ondas e vibrações que podem ser sentidas à escala humana.

Os dois dias de atividades contam com a colaboração da Universidade de Sophia (Tóquio), com a qual a UCP assinou um protocolo de colaboração em março de 2023, e que é umas das instituições parceiras da rede internacional SACRU - Strategic Alliance of Catholic Research Universities, da qual a UCP é membro fundador.

Legendas das imagens anexas:
- Fotos 1 e 2: Exposição_Nuno_da_Luz-Wave Turbulence on Thin Plate (Leixões Ocean Buoy), 2019
- Foto 3: Imagem da UCP em Osaka_Seminário

*Ana Serafim
Assessora de comunicação institucional
DCM - Direção de Comunicação e Marketing
Universidade Católica Portuguesa | Lisboa
Palma de Cima

NOVA SALA SNOEZELEN VAI SER CRIADA NO CENTRO DE SAÚDE DA MARINHA GRANDE


A Câmara Municipal da Marinha Grande vai dar início às obras para a instalação de uma Sala Snoezelen no Centro de Saúde, com um investimento de 15.540,02 €, no âmbito do protocolo assinado com o Rotary Club da Marinha Grande e a Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULSRL).
A instalação da Sala Snoezelen representa mais um passo na promoção de respostas locais inovadoras, contribuindo para um envelhecimento mais digno, ativo e acompanhado na Marinha Grande.

Este novo espaço multissensorial destina-se ao apoio a pessoas com demência, no contexto do projeto Insaniam – Resposta Integrada para a Prevenção e Tratamento Não Farmacológico das Demências.
A Sala Snoezelen tem como objetivo proporcionar estimulação sensorial controlada e/ou promover o relaxamento e bem-estar, sendo uma ferramenta fundamental para reduzir a ansiedade e melhorar a qualidade de vida de quem vive com demência. Este tipo de intervenção não envolve medicação, sendo reconhecida por complementar terapias tradicionais.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Bruna Lombardi, Marcelo Rubens Paiva, Bobby Duffy, David Fonseca e Pedro Chagas Freitas entre os destaques da 49ª edição da Feira do Livro de Aveiro


De 20 de Junho a 6 de Julho, a Praça do Rossio e o Mercado do Peixe acolhem mais de 50 propostas multidisciplinares com entrada gratuita, que inclui uma zona de exposição e venda de livros, concertos, entrevistas, mesas de debate, apresentações de livros, conversas-concerto, programação infantil e sessões de autógrafos.

Esta edição conta com 15 expositores e inclui convidados internacionais, como Bruna Lombardi e Marcelo Rubens Paiva do Brasil, e Bobby Duffy do Reino Unido. Entre os autores nacionais destacam-se Isabela Figueiredo, Madalena Sá Fernandes, Rita da Nova, Nicolau Santos, Pedro Chagas Freitas, Pedro Mexia e Pedro Boucherie Mendes. A programação musical apresenta concertos com André Gago, a banda Mesa, David Fonseca e Ricardo Reis em destaque.


*Francisca Cunha

Marinha Grande | REQUALIFICAÇÃO DA ESCOLA SECUNDÁRIA PINHAL DO REI ARRANCA EM JUNHO COM INVESTIMENTO DE 5,6 MILHÕES DE EUROS

 
Têm início no mês de junho,  as obras de requalificação da Escola Secundária Pinhal do Rei, na Boavista, cuja empreitada foi adjudicada pela Câmara Municipal da Marinha Grande por um valor global de 5.610.783,74 euros (acrescidos de IVA) e tem um prazo de execução previsto de 24 meses.
Este projeto, financiado em 5,4 milhões de euros a fundo perdido pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), representa um passo decisivo na valorização da educação pública e na modernização do parque escolar do concelho.
A cerimónia de assinatura do contrato decorreu no dia 9 de junho, nas instalações da escola, assinalando simbolicamente o arranque de uma nova etapa para esta instituição de ensino.
Para o presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, este é “um compromisso com a educação pública de qualidade e com a valorização do parque escolar do concelho”. O autarca sublinha que, “depois de anos de espera e de um processo com inúmeros obstáculos, o Município conseguiu assegurar o investimento necessário para transformar a Escola Secundária Pinhal do Rei numa infraestrutura moderna, acessível e segura”.
A requalificação da Escola Secundária Pinhal do Rei insere-se na estratégia nacional do PRR para modernização da rede escolar, contribuindo para a promoção do sucesso educativo, a redução das assimetrias regionais e o reforço da coesão territorial.

Desde a sua construção, em 1987, que a Escola Secundária Pinhal do Rei não era alvo de obras de fundo. A intervenção agora adjudicada contempla a reformulação integral dos espaços escolares, com especial enfoque na acessibilidade, segurança, conforto, adaptabilidade e modernização das infraestruturas educativas. O objetivo passa por criar um ambiente mais inclusivo e adequado às exigências do ensino atual e futuro.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Marinha Grande | VIGILÂNCIA FLORESTAL MUNICIPAL ATÉ 30 DE SETEMBRO

O Município da Marinha Grande, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, está a assegurar a vigilância florestal, entre os dias 2 de junho e 30 de setembro de 2025, dando continuidade ao trabalho de proteção dos espaços naturais e a prevenção de incêndios.
Este reforço da vigilância nas áreas florestais tem como objetivo identificar precocemente situações de risco, como o acumular de material combustível, a ocupação indevida do solo ou atividades humanas que possam potenciar ignições. A presença no terreno de equipas dedicadas permite uma deteção rápida de ocorrências, contribuindo para uma resposta mais eficaz por parte das autoridades competentes.

A vigilância florestal desempenha um papel estratégico na prevenção e mitigação dos incêndios rurais, sendo um dos pilares fundamentais da política de proteção civil e de defesa da floresta contra incêndios do concelho.

A continuidade deste investimento representa mais um passo na preservação da floresta e na segurança das populações, promovendo uma cultura de responsabilidade e respeito pelos recursos naturais.

O Município apela ainda à colaboração de todos os munícipes, lembrando que a prevenção é uma responsabilidade partilhada.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Aberta a 8ª Convocatória do POCTEP para Projetos de Cooperação Transfronteiriça

 
O Programa de Cooperação Transfronteiriça Interreg Espanha-Portugal (POCTEP) abre, esta segunda-feira, 16 de junho, a sua 8.ª convocatória com encerramento previsto para o dia 12 de setembro de 2025. Esta iniciativa visa apoiar projetos que promovam o desenvolvimento local integrado e inclusivo em zonas não urbanas, alinhados com o Objetivo 5.2 da Prioridade 6 do programa, abrangendo dimensões sociais, económicas, ambientais, culturais, turísticas e de segurança.
Os projetos devem enquadrar-se numa das sete estratégias de desenvolvimento territorial aprovadas pelo POCTEP, com foco na cooperação entre regiões fronteiriças para maximizar o impacto nas comunidades locais.
 
Três Estratégias para a Região Norte de Portugal
 
Para o Norte de Portugal, foram aprovadas três estratégias multissetoriais:
 
Espacio NORCyL: Valoriza e integra funcionalmente quatro áreas naturais partilhadas entre o Norte de Portugal e Castela e Leão, promovendo ações conjuntas com base nos valores naturais e culturais comuns.
Rio Minho 2030: Foca-se no desenvolvimento sustentável do território transfronteiriço do rio Minho, reforçando a cooperação entre municípios portugueses e galegos e potenciando os recursos endógenos da região.
.EGEXUR 25-30: Estratégia para a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês – Xurés, com foco na conservação ambiental, gestão sustentável dos recursos naturais e resposta a desafios como incêndios florestais e espécies invasoras. A estratégia aposta numa governança multinível e na participação ativa das comunidades locais.
 
Para apresentar os detalhes da convocatória e esclarecer dúvidas, será realizado um webinar no dia 27 de junho, às 11h00 (o link de acesso será disponibilizado em breve).
 
Para mais informações da 8.ª Convocatória POCTEP clique aqui.
 
Porto, 16 de junho de 2025 
*Gabinete de Marketing e Comunicação 
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, I.P. 

 

Marinha Grande | TORNEIO DE FUTEBOL “VÍCTOR PINA” JUNTOU 225 ALUNOS NO ESTÁDIO MUNICIPAL

 O Estádio Municipal da Marinha Grande recebeu, no passado sábado, dia 14 de junho, mais uma edição do Torneio Interescolas de Futebol 5 “Víctor Pina”, uma iniciativa promovida pelo Município da Marinha Grande, destinada a alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico do concelho.
O evento contou com a participação de 15 equipas e 225 alunos, representando os Agrupamentos de Escolas Marinha Grande Nascente e Poente e teve como principal objetivo promover a atividade física, o convívio entre escolas e a vivência dos valores do fair-play e da inclusão através do desporto.
O Torneio contou com a presença dos vereadores Ana Alves e João Brito, em representação da Câmara Municipal da Marinha Grande, que sublinharam a importância de iniciativas como esta para o desenvolvimento das crianças e para o fortalecimento dos laços entre a comunidade educativa, assumindo-se o Torneio “Víctor Pina” como uma verdadeira festa do desporto escolar, que reforça o compromisso do Município com a educação, a promoção de estilos de vida saudáveis e a inclusão social através do desporto.
A iniciativa contou com o apoio imprescindível do Núcleo de Árbitros da Marinha Grande e dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, garantindo o bom funcionamento e a segurança do evento.
CLASSIFICAÇÃO FINAL:
1.º lugar – EB1 Trutas
2.º lugar – LIS - A
3.º lugar – Casal Malta
4.º lugar – Engenho B
DISTINÇÕES DE FAIR PLAY – CARTÃO BRANCO:
Equipa A do Leiria International School
Manuel Marque Cochofel (Equipa Engenho A)
Todas as equipas receberam uma bola como oferta e todos os alunos e responsáveis das equipas foram distinguidos com medalhas de participação, num gesto de reconhecimento pelo empenho e espírito desportivo demonstrados ao longo do dia.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Marinha Grande | CÂMARA REQUALIFICA PARQUE DE ESTACIONAMENTO NA TRAVESSA MARQUÊS DE POMBAL

O Município Marinha Grande está a executar a requalificação do parque de estacionamento da Travessa Marquês de Pombal, com um investimento de 64.087,60 €. O objetivo é transformar este parque num espaço moderno, seguro, sustentável e mais integrado com o ambiente urbano envolvente.

Com esta obra, a Câmara Municipal pretende melhorar a mobilidade e o ordenamento do espaço público, bem como contribuir para a qualidade de vida dos cidadãos e para a valorização do centro urbano da cidade.
A área de intervenção, com cerca de 500 m², localiza-se no centro tradicional da cidade. A proposta contempla uma reorganização completa do parque de estacionamento, respondendo a várias necessidades. A empreitada visa reorganizar o espaço, garantindo maior conforto, funcionalidade e segurança.

Entre os principais ações estão:
Criação de passeios e passadeiras acessíveis, promovendo a mobilidade pedonal e a segurança rodoviária;
Valorização estética do espaço, com a introdução de zonas verdes e vegetação sustentável, composta por espécies de baixa manutenção;
Melhoria da eficiência do estacionamento, com lugares devidamente organizados e ajustados às normas de dimensionamento;
Substituição de equipamento urbano degradado e instalação de floreiras e dissuasores para impedir a invasão indevida dos passeios por veículos.

A introdução de áreas ajardinadas vai contribuir para a sustentabilidade do projeto, ao melhorar a drenagem das águas pluviais e mitigar o risco de inundações.

O novo mobiliário urbano foi cuidadosamente planeado para respeitar a circulação pedonal e reforçar a identidade visual da zona, criando um ambiente mais confortável tanto para quem estaciona, como para quem circula a pé.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Marinha Grande | MAIS UM PASSO DECISIVO PARA A DESPOLUIÇÃO DO RIO LIS

 No passado dia 12 de junho, decorreu uma visita técnica à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Vieira de Vieira, com a presença do presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Aurélio Ferreira; do vereador do ambiente, João Brito; de técnicos da Câmara Municipal; de representantes da Agência Portuguesa do Ambiente (APA); da ADCL e da Autoridade de Saúde Pública, para assinalar a entrada em funcionamento dos novos sistemas de desinfeção de efluentes.
Esta intervenção resulta da reunião de setembro de 2024, onde o presidente Aurélio Ferreira identificou a necessidade urgente de modernizar a ETAR da Vieira, construída em 1998 e que, até agora, realizava apenas tratamento por lagunagem, sem qualquer processo de desinfeção.

Com os novos equipamentos já operacionais, passam a estar asseguradas:
- Uma unidade de desinfeção por raios ultravioleta (UV);
- Uma nova lagoa com tratamento de cloragem com hipoclorito de sódio.
Estas soluções permitem eliminar eficazmente bactérias, vírus e outros microrganismos, garantindo que os efluentes descarregados no Rio Lis sejam devidamente tratados e desinfetados.

O presidente da Câmara da Marinha Grande agradece o esforço conjunto da APA, da ADCL e da Autoridade de Saúde Pública, reconhecendo o seu papel fundamental na melhoria da qualidade da água e no controlo das fontes de poluição, dando-se mais um passo importante na despoluição do Rio Lis.
Este avanço representa um contributo importante para a requalificação ambiental do Rio Lis, com impacto direto na segurança da Praia da Vieira nesta época balnear e no reforço da confiança da população e dos visitantes.

A Câmara Municipal da Marinha Grande continuará a atuar com determinação para combater as fontes poluentes, assegurar a sustentabilidade ambiental do território e promover um ambiente saudável para todos os marinhenses.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

UC apresenta soluções para a flexibilidade da rede elétrica nacional para mitigar efeitos de potenciais cortes de energia

 
O Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) vai apresentar, no próximo dia 25 de junho, pelas 14h30, os resultados do projeto BungEES - Building Up Next-Generation Smart Energy Services Offer and Market Up-take Valorising Energy Efficiency and Flexibility at Demand-Side. O evento é organizado em cooperação com a Ordem dos Engenheiros da Região Centro e decorrerá na sede da Ordem.
Nos últimos dois anos e meio, a equipa do ISR tem vindo a trabalhar no desenvolvimento de serviços de energia inovadores e inteligentes que visam a otimização e redução dos consumos de energia nos edifícios, bem como em estratégias de orquestração/conjugação de serviços de energia, que reduzam os consumos e criem flexibilidade para a rede elétrica nacional, de forma mitigar os efeitos de potenciais cortes de energia ou apagões.

O projeto BungEES tem mais de 100 projetos piloto a decorrer em Portugal, Espanha, França, Républica Checa e Eslováquia. De acordo com Nuno Quaresma, investigador do ISR, os projetos pilotos, um dos quais instalado no Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, pretendem comprovar que a gestão concertada de serviços de energia permite, não só reduzir custos, como também eliminar os desperdícios de energia (consumos em standby e a utilização incorreta dos equipamentos), permitindo obter poupanças energéticas muito significativas.

«Os resultados são muito promissores. O pacote integrado de serviços de eficiência energética, que está a ser testado, combina a eficiência no consumo, a produção de energia renovável distribuída, a resposta à procura, a mobilidade elétrica e o armazenamento de energia. No piloto do DEEC, estamos a testar a orquestração de serviços de energia, como solar fotovoltaico, armazenamento de energia em baterias, carregamento inteligente de veículos elétricos e a gestão automatizada de bombas de calor com recurso a termóstatos inteligentes», explica o coordenador do projeto.

«Os pilotos em curso pretendem ainda validar o modelo de negócio desenvolvido no âmbito deste projeto. Modelo que valoriza a eficiência energética, a flexibilidade do lado da procura e promove a comercialização de pacotes de serviços de energia de forma integrada. Nesse sentido, os principais objetivos centram-se em facilitar a vida dos consumidores, reduzir custos, maximizar a utilização das fontes renováveis e otimizar a operação das empresas de serviços energéticos», elucida Nuno Quaresma.

Acima de tudo, este projeto pretende demonstrar que as conjugações destes serviços de energia, em conjunto com as tarifas de compra de eletricidade, possibilitam a maximização dos recursos renováveis (solar e armazenamento de energia) e, ao mesmo tempo, a redução dos consumos e dos custos energéticos dos edifícios.

«O projeto BungEES representa um passo importante na transformação do setor energético europeu, em que a orquestração/conjugação de serviços energéticos, como fonte de flexibilidade, irá assumir um papel fulcral na eletrificação dos edifícios, de forma a criar condições para um futuro mais eficiente e sustentável», conclui.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia

Hasteadas outras três bandeiras. Praia da Tocha distinguida há 35 anos com a Bandeira Azul

 
A Avenida Dr. Silva Pereira foi palco esta sexta-feira, 13 de junho, da cerimónia do hastear da Bandeira Azul e da Bandeira das Acessibilidades na Praia da Tocha. Recorde-se que esta distinção da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) é atribuída há 35 anos consecutivos, reconhecendo desta forma os excelentes padrões de qualidade balnear.
Em paralelo, foi também hasteada a Bandeira das Acessibilidades atribuída pelo Instituto Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, em função da criação de condições de acessibilidade à praia para pessoas com mobilidade condicionada.
Desfraldadas foram igualmente a bandeira Qualidade de Ouro, atribuída pela Quercus, e a do Projeto ColorAdd, sistema de identificação de cores para pessoas que tenham dificuldade em distingui-las, recorrendo às três cores primárias, representadas através de símbolos gráficos.
Ao intervir na sessão, a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio considerou estas distinções o reflexo da “aposta continuada do Município de Cantanhede na valorização das condições ambientais e de segurança”. A autarca deu conta ainda da satisfação pelo facto de a bandeira azul chegar a outros planos de água do concelho, nomeadamente a Praia Fluvial dos Olhos da Fervença, a Praia Fluvial das Sete Fontes e a Piscina Natural de Ançã.
Para o Município de Cantanhede é um privilégio ter no seu território uma praia com a qualidade da Praia da Tocha, pelo que a autarquia está muito empenhada em acentuar os seus fatores de atratividade, que são muitos”, adiantou. Para tanto, “é preciso atrair investimento”, sem que isso constitua uma ameaça às singularidades da praia.
A terminar, a autarca deixou a garantia de que “a Câmara Municipal vai continuar a fomentar a atratividade da Praia da Tocha, quer na valorização da sua qualidade balnear e dos equipamentos coletivos, quer investindo no reforço da atmosfera urbana particularmente convidativa que possui”.
O presidente da Junta de Freguesia da Tocha, José Manuel Cruz, sublinhou a importância destas distinções para a Praia da Tocha, resultado do “compromisso com a qualidade ambiental”. “Esta é uma conquista coletiva, que resulta também do apoio estratégico da Câmara Municipal e da INOVA-EM”, observou.
A cerimónia contou ainda com a apresentação do projeto Guardiões da Areia, promovido junto dos agrupamentos de escolas do concelho (Lima de Faria, Marquês de Marialva e Gândara-Mar) e da Escola Técnico Profissional de Cantanhede, pela Divisão de Gestão Florestal e Recursos Naturais da Câmara Municipal.

Bandeira Azul
A qualidade da água é uma das razões que está na base da atribuição da Bandeira Azul, pela ABAE, secção Portuguesa da Foundation for Environmental Education (FEE), a par de outras exigências imperativas no que diz respeito à “segurança e serviços”, “gestão ambiental e dos equipamentos”, bem com à “informação e educação ambiental”.
Assim, o reconhecimento da qualidade balnear da Praia da Tocha assenta no integral cumprimento dessas exigências, como comprovam o elevado nível qualitativo da água do mar, a irrepreensível limpeza dos areais, as boas condições de acesso, o alto padrão dos serviços prestados aos utentes, bem como a existência de equipamentos socioculturais, com destaque para a Biblioteca de Praia, e a oferta de um diversificado programa cultural que inclui um variado leque de atividades de animação e ocupação dos tempos livres.

Bandeira Qualidade de Ouro
A Bandeira Qualidade de Ouro reconhece a qualidade das águas balneares, com base num histórico de análises oficiais realizadas a essas águas, e respetiva classificação da Agência Portuguesa do Ambiente, disponibilizada através do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos.

Bandeira da Praia Acessível
À semelhança do que tem acontecido nas últimas épocas balneares, foi também hasteada na Praia da Tocha a Bandeira Praia Acessível, que reconhece as boas condições de acesso à praia para as pessoas que enfrentam problemas de mobilidade. Recorde-se que este galardão é atribuído pelo Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, fruto da eliminação das barreiras arquitetónicas que existiam na praia e também por causa da existência de um tiralo (cadeira anfíbia), equipamento para transportar aí as pessoas com dificuldades de movimentação.

Projeto ColorADD nas praias
Estima-se que 10% da população mundial masculina e 0,5% da população feminina sofra de daltonismo, pelo que o código ColorADD pode constituir um ponto de viragem na vida de todos os indivíduos que padecem deste constrangimento visual.
Este código, criado pelo designer português Miguel Neiva, é baseado nas três cores primárias, representadas através de símbolos gráficos. Mediante o conceito de adição de cores, torna-se bastante fácil relacionar os símbolos respetivos e, desta forma, identificar toda a paleta de cores. O branco e o preto surgem apenas para orientar as cores para as tonalidades claras e escuras.