sábado, 19 de julho de 2025

Dia da Transplantação em Coimbra com homenagem a Linhares Furtado


Comemora-se em Coimbra, no domingo (20), o Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação, com uma sessão no Pavilhão Centro de Portugal, e o descerramento de um busto do Professor Linhares Furtado nos Hospitais da Universidade.

A Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) e o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) associam-se à comemoração do Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação no próximo domingo, em Coimbra, no auditório do Pavilhão Centro de Portugal – Parque Verde do Mondego, pelas 16h30, numa cerimónia que pretende homenagear o passado, olhar para o futuro e celebrar a importância da doação e transplantação de órgãos.
Cristina Jorge, presidente da SPT, explica que os transplantes têm um significado especial para as famílias de quem doa e recebe órgãos. “Nas doações em vida, há um ato de altruísmo que permite dar mais vida e qualidade de vida a quem é transplantado. No caso de quem perde um ente querido que doa os seus órgãos, tem de certa forma, o consolo de saber que estes permitiram dar vida a outras pessoas. E as famílias de quem é transplantado, têm a alegria de saber que o seu familiar terá a oportunidade de viver mais e com maior qualidade de vida”.

Assim, neste evento comemorativo, o escritor Pedro Chagas Freitas dará o seu testemunho enquanto pai de uma criança que recebeu um transplante de fígado, havendo também lugar para um testemunho de uma família de um dador de órgãos.

Linhares Furtado é pioneiro dos transplantes

Cinquenta e seis anos após o marco histórico do primeiro transplante renal em Portugal, a comemoração irá também dedicar-se a homenagear o passado e a perspectivar o futuro. O Professor Linhares Furtado, médico cirurgião que realizou o primeiro transplante em Portugal, será homenageado com um busto descerrado neste dia, pelas 19h00, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, e um concerto pela Orquestra Clássica do Centro, às 20h30, no Pavilhão Centro Portugal.

Em 2024, Portugal foi o primeiro país a nível mundial de dadores em morte cerebral, registou-se o “recorde histórico” de órgãos colhidos, realizou-se o número mais alto de transplantes cardíacos (58) e foram transplantados 538 rins, o segundo melhor resultado de sempre, segundo dados do IPST. Além disso, também em 2024, foi realizado em Portugal o primeiro transplante hepático robótico da Europa e o segundo a nível mundial, tendo já sido efetuados até à data 20 transplantes de fígado com esta tecnologia.

No entanto, há desafios que se mantêm. A idade dos dadores é alta e a taxa de aproveitamento de órgãos desceu ligeiramente, o que se traduziu numa redução do número global de órgãos transplantados em relação a 2023.

Cristina Jorge realça que “estes resultados são ainda mais relevantes porque Portugal não tem uma abordagem tão transversal em relação à doação de órgãos, comparativamente a outros países, que incluem a colheita de órgãos em doentes em paragem cardiocirculatória controlada.

Recorde-se que, no nosso país, a colheita só é permitida nos dadores em morte cerebral, ou seja quando a morte foi verificada por critérios neurológicos, e nos falecidos por paragem cardiocirculatória não controlada, em que a morte, súbita, foi verificada por ausência de função cardiocirculatória em doentes submetidos a manobras de reanimação sem sucesso. Também o transplante de dador vivo só é possível em alguns órgãos, sendo o renal o mais comum.

18 de Julho 2025
https://www.campeaoprovincias.pt/2025/07/18/dia-da-transplantacao-em-coimbra-com-homenagem-a-linhares-furtado/ 

Graciano Saga no querida julia com o tema amor sagrado


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Graciano Saga - Vem devagar emigrante (Art track)


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Acordeonistas Portugueses - Catarina Brilha 3


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Trio Musical Vitor Costa - O Vinho Tem Defeito


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Rodrigo, "Fado Corrido" - "É tão bom ser pequenino"

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Apresentação de Pedro Mónica à Junta de Freguesia de São Bernardo

 
Um compromisso sério, com São Bernardo e com Aveiro.
Um final de tarde no parque central da freguesia, que recebeu dezenas de apoiantes de Pedro Mónica – um filho da terra - candidato à Junta de Freguesia de São Bernardo – e Luís Souto Miranda, o candidato à Câmara Municipal de Aveiro, pela Aliança Mais Aveiro. Foi uma sessão de espírito aberto, de compromisso sério, de respeito pelo passado, mas com um sentimento de confiança no futuro.
O edifício do ex-centro de saúde mental
Num discurso alinhado, resultado, claramente, de dois candidatos que se preocupam e que têm uma agenda comum para São Bernardo, tanto Pedro Mónica como Luís Souto Miranda assumiram a vontade de resolver um problema de muitos anos, o edifício do ex-centro de saúde mental, mesmo às portas da freguesia.

“Entristece-nos a forma em que se encontra, há tantos anos, e ansiamos por uma solução que traga ao espaço a importância que ele merece. Estou convicto que a autarquia, em ligação com o Governo central, dará a atenção necessária para a sua renovação seja uma realidade finalmente”.
Pedro Mónica
“Assumo, de forma clara e sem hesitações, que este será um dossiê prioritário desde o primeiro dia do nosso mandato. Vamos pôr mãos à obra, resolver o problema e dar nova vida a um espaço e criar uma nova centralidade para São Bernardo e para Aveiro. Logo após a eleição, iniciarei as negociações formais com o governo e com todas as entidades competentes para garantir uma solução definitiva, que respeite e defenda os interesses de São Bernardo e de todo o concelho de Aveiro. A verdade é que ter uma boa relação com o governo é decisivo para o município”.
Luís Souto Miranda
Outros projetos unânimes
Na apresentação efetuada no Parque de São Bernardo, falou-se naturalmente, da criação da futura Alameda Padre Félix, com Pedro Mónica a relembrar “um homem que tanto deu à freguesia” e a perspetivar uma obra que será “a centralidade de São Bernardo”. Para Luís Souto Miranda, este é um compromisso da autarquia: “vamos avançar com a expansão deste mesmo parque urbano de São Bernardo, um espaço estruturante, pensado para aproximar as pessoas e qualificar ainda mais esta zona central. É uma obra fundamental para o presente e o futuro de São Bernardo”.

Por sua vez, o “corredor ecológico”, que liga São Bernardo à zona da rotunda do parque de Feiras, foi realçado por Henrique Vieira, atual presidente da Junta de Freguesia de São Bernardo, e apoiante assumido de Pedro Mónica e de Luís Souto Miranda, com os dois candidatos a reforçarem a importância do projeto: “o corredor ecológico e a Quinta do Peixinho darão resposta à procura de espaços verdes”, assume Pedro Mónica, enquanto Luís Souto Miranda refere a necessidade de, obrigatoriamente, se procurar ter “um território mais verde e com melhor qualidade de vida”.
Outro dos projetos passa pela valorização da Aldeia Desportiva de São Bernardo, que Pedro Mónica relembra que ainda se iniciará no atual mandato de Henrique Vieira, com a “requalificação da fonte do Rio Neto”, mas que terá, no próximo mandato, a continuidade com a criação “do circuito de manutenção no seu perímetro”.

Luís Souto Miranda relembra, entretanto, “o investimento decisivo da autarquia ao salvar e requalificar o Pavilhão Desportivo” e refere que o futuro trará a valorização à Aldeia, num trabalho feito “com parceiros públicos e privados”, no sentido de a tornar um “verdadeiro polo de excelência desportiva e lazer”.
A saúde e o amianto
“Temos a referir os cuidados primários de saúde em São Bernardo, que ainda utilizam as instalações cedidas pela paróquia há mais de 40 anos. Nos últimos anos tiveram uma melhoria considerável na resposta à nossa população, mas mesmo tendo sido renovadas, não servem como se deseja. Melhores condições deverão ser estudadas”, assume Pedro Mónica.

Luís Souto Miranda refere, de novo, a ligação entre o governo, a autarquia e as juntas: “será também dessa articulação que nascerá a resposta certa para outra prioridade absoluta: os cuidados de saúde primários. A população merece acesso digno, próximo e eficaz”.

Sobre questões de saúde, Luís Souto Miranda não quis deixar de assumir outro compromisso sério, de palavra dada: “assumimos um compromisso inequívoco, que é a remoção imediata do amianto da Escola Básica e Secundária de São Bernardo. Vamos eliminar o amianto de todos os edifícios municipais – cumprindo com as diretivas europeias. As nossas crianças e jovens têm direito a estudar em segurança”.

O trânsito de São Bernardo
Para “o crescimento populacional que São Bernardo denota”, não podemos nem “descurar as soluções de mobilidade”, nem a “necessidade de encontrar alternativas à antiga EN235 que atravessa a freguesia”, explica Pedro Mónica, numa preocupação partilhada por Luís Souto Miranda: “vamos melhorar as acessibilidades e a fluidez do trânsito e a segurança de todos, ao construir uma nova via de ligação até à Variante. Este é o caminho certo e não repetir velhas ideias que foram cabalmente rejeitadas pela população, então liderada pelo saudoso Padre Félix. Vamos, também, dar seguimento à requalificação da rotunda da Cruz Alta”.

A importância do Centro Cultural
Em consonância, Pedro Mónica e Luís Souto Miranda falam da importância, da melhoria de condições para as associação locais, referindo, entre outros exemplos, a importância da obra do Centro Cultural, uma obra “fundamental para melhor servir as coletividades e a comunidade”, segundo Pedro Mónica, corroborado pelo candidato à autarquia: “a obra, já prevista, é mesmo um compromisso nosso – vai avançar”.

Compromissos seguros, não passos no escuro
No seu discurso, onde o programa eleitoral – de proximidade com as dez freguesias – já começa, a seu tempo e com agenda própria – a ser revelado, Luís Souto Miranda, não deixou, ainda, passar a oportunidade de reforçar o discurso de rigor e seriedade que tem pautado, sempre, a sua candidatura.

“Não estamos aqui para prometer tudo a todos — estamos aqui para continuar a servir com responsabilidade, com verdade e com os pés assentes no chão. Não confundimos ambição com imprudência. A nossa proposta é de levar Aveiro para frente, enquanto a oposição propõe a política do “stop”, do para tudo, do desfaz o que foi feito. Chegam a propor rasgar contratos o que descredibiliza e mina a confiança no município. Afastam empresários, e com eles o investimento e a criação de riqueza. Dizem-se socialistas mas ameaçam os trabalhadores e o emprego de quem precisa para sustentar uma família. Nós sabemos que os cidadãos não precisam de promessas vazias. Precisam de compromissos sérios, realistas e cumpríveis. E é exatamente isso que trazemos: propostas concretas, pensadas com rigor, cada compromisso que assumimos é um passo seguro, não um salto no escuro”.

Lista de todos os membros da Aliança Mais Aveiro à Freguesia São Bernardo
Pedro Mónica; Adelaide Lacerda; Alice Maio; Ana Rocha; Carla Leite; Daniel Vieira; Daniela Pinto; Duarte Ribeiro; Elisabete Gomes; Fernanda Marcelino; Fernando Santos; Guilherme Casal; Henrique da Rocha Vieira; Inês Teixeira, Joana Paixão; João Pericão; João Oliveira; João Lopes; José Rodrigues; José Maio; Júlio Gonçalves; Lisbeth Peça; Lúcia Felício; Marta Mónica; Matilde Lopes; Miguel Godinho; Óscar Dias; Pedro Branco; Ricardo Vieira; Rogério Ribeiro; Rui Baptista; Susana Ganito e Vera Barbosa.

*Aliança Mais Aveiro


Opinião - No Verão, a Dama vale mais do que o Valete?

 Se o jogo de cartas for de proveniência aristocrática, a dama valerá mais... se o jogo for de proveniência popular será o valete mais valioso...
Sol, sardinhas, toalhas estendidas, crianças molhadas e adultos à sombra com um baralho de cartas na mão. O Verão português é, entre muitas coisas, um tempo de jogo: jogam-se suecas em mesas de jardim, buracos em cafés de aldeia, paciências silenciosas em varandas com vista para o mar. E é nestes jogos de cartas — tão simples quanto carregados de história — que por vezes se escondem códigos sociais mais antigos do que imaginamos.
Uma das curiosidades que passa despercebida à maioria dos jogadores ocasionais é a seguinte: nos jogos em que a Dama (ou Rainha) vale mais do que o Valete (ou Pajem), estamos normalmente perante jogos de matriz aristocrática ou burguesa. Pelo contrário, quando o Valete assume maior valor do que a Dama, é mais provável que estejamos diante de um jogo de tradição popular, moldado no improviso das tabernas e das casas modestas. Não é uma regra absoluta, mas há neste padrão algo de profundamente simbólico.
A origem dos baralhos de cartas na Europa remonta ao século XIV, provavelmente trazidos por mercadores muçulmanos através da Península Ibérica. Os primeiros baralhos usavam naipes diferentes dos atuais — taças, moedas, espadas e bastões — e variavam conforme a região. Mas foi o baralho francês, já no século XV, que impôs os quatro naipes modernos (copas, ouros, paus e espadas) e as três figuras: Rei, Dama e Valete. Esta estrutura imitava a ordem social: o Rei no topo, a sua consorte abaixo, e o Valete, um criado de armas ou escudeiro, na base da escala nobre. Nos jogos mais refinados — o Whist, o Bridge e o nosso contemporâneo King — esta ordem mantém-se inalterada, como reflexo das boas maneiras, da estrutura de corte e da reverência cerimonial.
Mas nem tudo é disciplina. A Revolução Francesa, que quis derrubar tronos e abolir privilégios, não se esqueceu das cartas. Num gesto politicamente simbólico, os revolucionários tentaram suprimir do baralho as figuras reais — o Rei, a Dama e o Valete — substituindo-as pelos ideais da nova ordem: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Foi, em rigor, uma das primeiras tentativas políticas de “cancelamento” cultural. Mas não funcionou. O povo continuou a jogar com reis e rainhas, às escondidas ou com baralhos antigos. O novo baralho republicano nunca ganhou o coração dos jogadores, e o antigo regime, pelo menos nas cartas, sobreviveu à guilhotina.
Já nos jogos populares, criados e recriados à margem das cortes, o Valete começou a ganhar importância. Por vezes por conveniência do jogo, por outras como afirmação lúdica de que a esperteza vale mais do que a linhagem. É o caso da nossa sueca, onde o Valete de paus — o temido “Zé-Pequeno” — se sobrepõe a qualquer Dama. Ou do truco sul-americano, nascido nos bairros e nas praças, onde o Valete serve para blefes e truques malandros. Em certos jogos do Norte de Portugal, chamava-se “dama velha” à Dama de paus, carta tida como fraca, ultrapassável por qualquer figura mais vivaça. A Dama, símbolo do protocolo, perde assim para o Valete, símbolo da astúcia.
Dois jogos em particular ajudaram a eternizar essas dinâmicas simbólicas: a Canastra e o Bridge. A primeira, de origem sul-americana, chegou a Portugal nas décadas de 50 e 60 e encontrou terreno fértil nos navios da Marinha portuguesa. Era fácil de aprender, ocupava o tempo morto das longas travessias e fomentava companheirismo e estratégia. Em muitos navios da Armada, oficiais e sargentos passavam horas a fio em torneios informais de Canastra, com folhas de pontuação coladas nos camarotes. Ainda hoje, em clubes náuticos e lares de antigos combatentes, há quem jogue Canastra como quem recita uma oração antiga — com o ritmo de quem já viu mar alto e sabe o valor de um par bem jogado.
Já o Bridge, nascido das evoluções do Whist, foi desde cedo o jogo predileto da elite militar e diplomática britânica. Entre os oficiais da Royal Navy, tornou-se quase uma disciplina auxiliar: jogado a bordo de cruzadores, em salões de estado, em estações coloniais ou clubes de oficiais espalhados pelo Império. Não era apenas passatempo — era treino mental, etiqueta, contenção emocional e arte estratégica. No auge da presença britânica no Mediterrâneo e no Índico, havia capitães que preferiam perder uma batalha do que uma partida de Bridge. Na Marinha portuguesa, embora menos difundido, o Bridge também foi praticado em certos círculos mais formais, com particular incidência entre oficiais do Estado-Maior e diplomatas navais.
Menos conhecida é a razão matemática por trás da estrutura do baralho francês: 52 cartas para as 52 semanas do ano, quatro naipes para as quatro estações, 13 cartas por naipe como as 13 luas cheias anuais. E até nas figuras há ecos clássicos: a Dama de espadas representava Palas Atena, deusa grega da sabedoria; o Valete de ouros, Hector, herói de Tróia. Nada disto é acaso. As cartas são também, no seu silêncio colorido, um compêndio de mitologias disfarçadas de lazer.
Há quem pense que as cartas são apenas um passatempo de Verão, mas isso é uma meia verdade. Os jogos transportam história, transmitem valores, guardam ecos de épocas em que o Rei não era apenas uma figura de papel. Quando, neste Verão, embaralhar um baralho e distribuir cartas com amigos ou familiares, repare bem: a Dama está acima do Valete? Ou será que, ali à mesa da esplanada, o Valete já ganhou o trono por astúcia?
Pode parecer só um jogo — mas há muito mais escondido entre as cartas.

*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

A sessão inaugural do CineClube Gândara Bairrada foi um sucesso

 O evento realizou-se no passado dia 17 de Julho, no Cineteatro Messias - Mealhada, no âmbito das exibições 'Encontros'.
Apesar dos seus quase 100 anos, o filme 'Aurora' (1927) de F. W. Murnau, provou que ainda consegue emocionar uma plateia com mais de 40 espectadores.
A sessão contou com a presença da Vice-presidente e Vereadora da Cultura do Município da Mealhada, Dr.ª Filomena Pinheiro, e foi precedida de um momento de conversa com o público, onde se fez a apresentação do CCGB e a introdução ao filme, cujo o titulo, simbolicamente, significa o começo de um novo dia e de uma nova etapa no percurso do Cineclube.
O 'Encontros de Cinema da Mealhada', promovido pelo Município da Mealhada, em parceria com a Associação Cultural Aderno e com o CCGB, regressa em Setembro com o documentário de José Paulo Santos, 'Panreal - Um Edifício de Nadir Afonso'. Até lá, vemo-nos no Cinema!

CCGB