terça-feira, 22 de julho de 2025

CCDR NORTE acolhe workshop sobre Gestão de Resíduos e Soluções Sistémicas Circulares

A CCDR NORTE acolhe, no próximo dia 30 de julho, entre as 14h e as 17h30, no seu auditório, o workshop “Economia Circular nos setores Alimentos e Rações (CSS2), Plásticos e Borracha (CSS4) na Região Norte: Gestão de Resíduos e Soluções Sistémicas Circulares”, no âmbito do projeto europeu FRONTSH1P, financiado pelo programa Horizonte 2020.

A iniciativa é promovida pelo INEGI, em colaboração com a CCDR NORTE e o INL – International Iberian Nanotechnology Laboratory, contando ainda com o apoio da Smart Waste Portugal e da Portugal Foods.

Este workshop marca o encerramento das atividades regionais do projeto FRONTSH1P, que visa demonstrar modelos circulares sistémicos replicáveis para uma transição verde e justa em várias regiões europeias, incluindo a Região Norte de Portugal. Desde 2021, a CCDR NORTE tem vindo a colaborar ativamente neste projeto, contribuindo para a caracterização regional neste setor com base nos princípios dos 5R’s, e para o desenvolvimento de Roadmaps e Planos de Ação regionais orientados para a circularidade.
O evento pretende validar os desafios e oportunidades para a gestão de resíduos na perspetiva de economia circular e promover a co-definição de soluções sistémicas circulares num de um ambiente de diálogo e cooperação entre os diversos atores.

Através de sessões de trabalho colaborativas, será possível consolidar o envolvimento dos stakeholders regionais, fomentar a partilha de boas práticas e identificar tecnologias e estratégias que contribuam para a valorização de resíduos e a redução da deposição em aterro.

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição obrigatória, a partir do link: https://shorturl.at/PPV6t

Porto, 22 de julho de 2025
*Gabinete de Marketing e Comunicação
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, I.P.

 

CCDR NORTE reúne com AMP. Amanhã, quarta-feira, 23 de julho, pelas 16h00, no Porto

 No âmbito do ciclo de visitas de trabalho às Entidades Intermunicipais da Região, a CCDR NORTE promove amanhã, quarta-feira, 23 de julho, uma reunião com a Área Metropolitana do Porto. O encontro tem início pelas 16h00, nas instalações da AMP, no Palácio dos Correios, Rua do Estêvão, 21, Porto.         
Estas sessões visam promover uma abordagem estratégica e concertada sobre temas prioritários para o desenvolvimento regional, reforçando o diálogo e a cooperação institucional entre os diversos níveis de governação local e regional.
 
Entre os assuntos a tratar estão incluídos:
            • Informações e funcionamento da CCDR NORTE
            •Programa Regional de Ordenamento do Território do NORTE (PROT-NORTE)
            • Planos Diretores Municipais (PDM)
            • Agricultura a Norte
            • Cultura a Norte
            • Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e Financiamentos BEI
            • NORTE2030
 
Estas iniciativas inserem-se no compromisso da CCDR NORTE em garantir uma gestão integrada, próxima e eficaz, assegurando que os desafios da Região Norte são enfrentados de forma articulada e com visão estratégica.
 
Porto, 22 de julho de 2025

Gabinete de Marketing e Comunicação 
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, I.P. 

O CTCV integra o CERAMIC+, um projeto europeu para revitalizar o artesanato tradicional em cerâmica

 O CTCV tem o prazer de anunciar a sua participação no projeto europeu CERAMIC+, recentemente selecionado no âmbito do programa Interreg Sudoe. Este ambicioso projeto, com a duração de três anos, visa preservar e modernizar o artesanato tradicional em cerâmica através da incorporação de tecnologias inovadoras, reforçando simultaneamente a capacidade de inovação das PMEs do sector.
Perante o desaparecimento progressivo do saber-fazer ancestral no domínio da cerâmica, o CERAMIC+ responde à procura crescente do público por um regresso ao artesanato tradicional, tanto no design contemporâneo como na decoração de interiores. O objetivo é claro: preservar este património cultural, assegurando a sua transmissão e adaptação aos desafios atuais.
O projeto reúne parceiros de quatro regiões cerâmicas emblemáticas: a Comunidade Valenciana (Espanha), as regiões Nouvelle-Aquitaine e Occitanie (França) e a região Centro (Portugal). Em conjunto, irão elaborar uma estratégia comum, desenvolver soluções tecnológicas adequadas e implementar ações-piloto destinadas a modernizar, revitalizar e internacionalizar o artesanato e as PMEs do setor.
As prioridades do projeto incluem:
- Desenvolver e melhorar as capacidades de inovação das PME’s no setor da cerâmica tradicional e das artes e ofícios.
- Investigar e assimilar soluções tecnológicas para desafios comuns.
- Reforçar o setor da cerâmica tradicional.
 
Coordenado pelo Instituto de Tecnologia Cerâmica (ITC-AICE) em Espanha, o CERAMIC+ reúne um consórcio transnacional de 10 parceiros:
- EASD Castelló (Escola de Arte e Superior de Desenho de Castellón), Espanha
- Ayuntamiento de Onda Concejalí (Câmara Municipal de Onda), Espanha
- CEVICA S.L. (Fabricante de azulejos e revestimentos), Espanha
- Pôle Européen de la Céramique, França
- ENSAD LIMOGES (Escola Nacional Superior de Arte e Design), França
- Mairie de Martres-Tolosane, França
- CTCV (Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro), Portugal
- CEARTE (Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património), Portugal
- ADXTUR (Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto), Portugal
 
De realçar que, adicionalmente, fazem parte do projeto como parceiros institucionais o Município de Coimbra e a Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas (APTCVC).
Na qualidade de parceiro coordenador português, o CTCV irá desempenhar um papel fundamental na transferência de tecnologia, na ligação entre inovação e tradição e na divulgação das melhores práticas em todo o espaço Sudoe.
"Este projeto marca uma etapa importante no reconhecimento do papel cultural, económico e tecnológico da cerâmica tradicional na Europa. O CERAMIC+ vai reunir o passado e o futuro, os artesãos e os investigadores, o saber-fazer e a inovação.", Ana Carvalho, Gestora e Coordenadora de Projetos no CTCV.
Melhores cumprimentos

*Nuno Nossa

Festival Frango do Campo - Festas do Concelho atraiu milhares de pessoas a Oliveira de Frades


Promovido pelo Município de Oliveira de Frades, com o apoio da Campoaves, o Festival Frango do Campo - Festas do Concelho foi um verdadeiro sucesso, reunindo milhares de visitantes entre os dias 16 e 20 de julho. 
Durante cinco dias de grande animação, o público desfrutou de uma programação diversificada, num recinto especialmente preparado para o evento. Os espetáculos contaram com artistas de renome nacional como Fernando Daniel, Plutonio, Ivandro, Aurea e Santa Maria, bem como com a participação de grupos e bandas locais, DJs, sessões de showcooking com frango do campo, exposições de artesanato, uma mostra gastronómica com produtos regionais, animação infantil, uma ampla zona de restauração e ainda um deslumbrante espetáculo piromusical. 
Foram momentos inesquecíveis de convívio e diversão, num evento que se consolida, cada vez mais, como uma referência no concelho e na região. 
O Presidente da Câmara Municipal, João Valério, expressa o seu agradecimento à Campoaves, à Confraria Gastronómica do Frango do Campo, às Juntas de Freguesia, Associações, Coletividades e Instituições, às empresas e comerciantes locais, bares e restaurantes, aos Bombeiros Voluntários, à GNR, a todos os participantes nas atividades, às equipas envolvidas na organização, aos colaboradores do Município e ao magnífico público que deu vida ao festival.


*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

Opinião - Porque é que em 50 anos nada mudou no jornalismo regional

 
Tenho 28 anos de jornalismo, ininterrupto. É uma vida, de muitas experiências, muitas reportagens e uma aprendizagem contínua e muito profícua. Estes anos de jornalismo como principal fonte de rendimento, deu-me, sem sombra de dúvida, algum à-vontade para teorizar sobre a razão por que o jornalismo regional não sai da cepa torta. Importa referir que o meu pensamento não se baseia em previsões astrológicas, ou cartas de Tarot, mas sim são baseadas no estudo do setor, que desde sempre o tenho feito e mais recentemente, juntando-se as medidas que estão em cima da mesa do Secretário de Estado e do Ministro Leitão Amaro.
O jornalismo regional debate-se e contorce-se com a falta de recursos e financiamento para poder trabalhar de uma forma autónoma e isenta”
Quem trabalha no regional, sabe perfeitamente que não é fácil impormos a nossa marca, a nossa visão de como vemos os acontecimentos do dia a dia, e acima de tudo, a nossa independência.
O jornalismo regional debate-se e contorce-se com a falta de recursos e financiamento para poder trabalhar de uma forma autónoma e isenta. Quanto mais locais somos, mais independência perdemos.
 Se queremos fazer um trabalho de cobertura das diversas agendas, (política, cultura, eventos, etc.) para a comunidade onde estamos inseridos (seja grande ou pequena), precisamos de jornalistas, equipamento, viaturas, redação, parque tecnológico e meios de difusão (papel ou digital). Isso custa muito dinheiro, para o investimento inicial, e depois para suportar toda a estrutura da operação.
As fontes de financiamento que os veículos informativos têm à disposição resumem-se à venda da publicidade, assinaturas (papel e digital), banners no formato digital e venda de jornais ou revistas em formato tabloide. Há também aqueles são aconchegados pelo poder local, e conseguem avenças razoáveis ou venda de páginas de publicidade (por vezes propaganda pura). Desde que sou gente nesta área, a fórmula é sempre esta e nada mudou em 50 anos, ou pelo menos em 28 anos da minha experiência in loco.
Importa referir que temos uma legislação e legisladores, no que ao jornalismo diz respeito, que são muito profícuos a encontrar soluções, para os jornais…nacionais! Em 50 anos de jornalismo regional, podemos apenas falar de apoios para o Porte-Pago para a imprensa regional, e mesmo este subsídio já foi alvo de pretensões de mudança, mas felizmente ainda se mantém. Enquanto o jornalismo nacional avança, sem medos, porque nas derrapagens, está lá o governo para os apoiar, o regional estagna e não avança. Aliás, faz marcha-atrás. Há uma verdadeira cultura política para acabar com a maior parte dos títulos da imprensa regional.
90% dos títulos vai afundar. Literalmente!”
Nunca se falou tanto, nos últimos 15 meses, sobre regulamentos e apoio para a imprensa regional, mas de facto, o que tem avançado e que se tem materializado em apoios reais, são os subsídios ao jornalismo nacional. E não podemos esquecer que a ser aprovado o regulamento ainda negociado pelo anterior governo, vai ser mais uma estaca nas empresas de comunicação, pois obriga-nos a investir e a suportar condições de trabalho que não se coadunam com a capacidade de retorno financeiro levantadas pelos órgãos de comunicação regionais.
Vai ser bom para meia dúzia de jornais, que têm uma implantação regional robusta, tendo os seus canais comerciais já muito desenvolvidos e em que auferem mensalmente do poder público verbas interessantes. Mas isto resume-se a 10% dos títulos existentes. 90% dos títulos vai afundar. Literalmente! Só para terem uma ideia de uma das medidas previstas, obriga que todos os jornais tenham ao seu serviço um jornalista profissional, que vai onerar as operações mensalmente em mais de 2 mil euros. Isto do proprietário e diretor fazer as notícias, vai acabar. Se realizarmos que 90% da imprensa regional subsiste justamente porque é o proprietário e diretor que empurra o barco, este novo regulamento a ser aprovado e implementado, vai ser a machadada final no jornalismo regional.
O que vai haver são regras muito apertadas para estrangular de vez o jornalista e o jornalismo de proximidade.”
Ao governo, assiste a ideia que é mais fácil controlar 50 a 100 jornais regionais, do que 800 (número aproximado) ou 1700 como erámos há bem pouco tempo. A estratégia do governo está a resultar, porque anualmente centenas de órgãos de comunicação encerram a atividade, e agora prepara-se o desfecho da cortina final. Quando sair o novo regulamento, o jornalismo regional plural, forte e independente, acaba. Ficam apenas aqueles que reúnem as condições para serem subsídio-dependentes das câmaras (uns 100 jornais se tanto). Isto é o sistema a testar-nos e a forçar-nos a mudar ou a acabar. E nós vamos deixando.
Isto tudo acontece justamente porque nunca houve uma política para a imprensa regional. Nem vai haver tão cedo. O que vai haver são regras muito apertadas para estrangular de vez o jornalista e o jornalismo de proximidade. É a globalização, os grandes grupos de comunicação que perdem anualmente muito dinheiro para a imprensa regional de receitas publicitárias, e decidiram também ajudar o legislador a fazer mais pressão na bota que nos sufoca e tira o ar.
É esta pressão e este medo constante, de uma forte retaliação a vários níveis, que nos empurra a todos para a beira do precipício…”
Temos tudo e todos contra nós. Mas a culpa desta situação não é só do sistema. É também nossa. Sempre vivemos à sombra da bananeira, no que tange os direitos e deveres da profissão e nunca quisemos saber nem tão pouco perder (ou investir) um pouco de tempo a pensar de como havemos de dar a volta ao texto. Como o povo diz, “para se dançar o tango, são precisos dois”, e nós fizemos a nossa parte, fomos o parceiro mais passivo desta dança. Deixámos que o parceiro ativo nos conduzisse e agora pode ser tarde demais.
No final, não somos só nós, profissionais do setor que perdemos. Perde o país e as pessoas, que deixam de contar com a primeira linha de defesa da democracia, em que somos os primeiros fiscais dos 308 municípios que o país tem. É factual que 80% das notícias sobre a corrupção e as más práticas da gestão dos dinheiros públicos, em organismos regionais (quase sempre as câmaras) que aparecem nas notícias nacionais, são de origem do jornalismo de proximidade, que em associação com os canais nacionais, guia-os para a difusão da possível corrupção, pois se muito do compadrio fosse denunciado pela imprensa de proximidade, vidas perigavam e jornais já tinham encerrado, sem falar dos processos em tribunal que os jornalistas regionais iriam ter que enfrentar.
É esta pressão e este medo constante, de uma forte retaliação a vários níveis, que nos empurra a todos para a beira do precipício, chegando agora a uma encruzilhada. Ou lutamos ou encerramos. Vamos a tempo? Não sei!
No próximo artigo, e conforme prometido no artigo anterior, vou argumentar de “Como se combate esta estratégia que visa afundar este setor”.

*José Vieira – Jornalista e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da APMEDIO (Associação Portuguesa dos Media Digitais Online)


Cantanhede | O prémio será entregue no decorrer das comemorações do Feriado Municipal. Henrique Levy vence Prémio Literário Carlos de Oliveira

 
O romance “Os Pássaros de Dódóia” valeu a Henrique Levy a atribuição do Prémio Literário Carlos de Oliveira, concurso promovido pelo Município de Cantanhede que vai já na sua sétima edição. O objetivo é homenagear um dos maiores autores de língua portuguesa da segunda metade do século XX, estimulando a criação literária e o surgimento de novos valores neste campo
O prémio será entregue no decurso da sessão solene comemorativa do Feriado Municipal de Cantanhede, na próxima sexta-feira, 25 de julho.
Assinado sob o pseudónimo Náti Kuté, o livro de Henrique Levy foi laureado com o prémio “pela capacidade de reconstituir o universo social e metafísico africano”. Segundo o júri, a obra evidencia um “rigor da escrita e densidade da estruturação da narrativa e pela capacidade de criar personagens, em particular a de Dódóia, personagem de mulher na qual a sagacidade que a define conduz a modelar um destino à partida desfavorável, impondo-se ao meio e conquistando um lugar de destaque na comunidade”.
Além do prémio conquistado por Henrique Levy, o júri assinalou a elevada qualidade geral dos trabalhos e decidiu atribuir menções honrosas às obras “A Minha Avó Troglodita”, de Rui Almeida Paiva, e “Ano Zero”, de João Céu e Silva.
Nos termos do regulamento, foram admitidas ao Prémio Literário Carlos de Oliveira obras escritas em português, em conformidade com o novo acordo ortográfico. 
O júri da sétima edição foi constituído por Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, representada pelo vice-presidente, Pedro Cardoso, Osvaldo Silvestre, em representação da família de Carlos Oliveira, António Pedro Pita, por indicação da Associação Portuguesa de Escritores, e os professores Paulo Melo e Carlos Catarino, a convite do Município.
A lista de vencedores do Prémio Literário Carlos de Oliveira inclui autores de diversos países. No concurso inaugural, o prémio foi atribuído à obra “Quase Tudo Nada”, de Arsénio Mota, a que se seguiu “O Novíssimo Testamento”, de Mário Lúcio Sousa, escritor que foi ministro da Cultura de Cabo Verde entre 2011 e 2016. Nas restantes edições conquistaram o prémio o historiador e escritor brasileiro Carlos Roberto da Rosa Rangel, com “Crime e Revolução”, o juiz brasileiro Carlos Roberto Loiola, com “A estrambótica aventura do senhor Martius Von Gloeden”, o professor António Breda Carvalho, com a “A Epopeia do Espírito Santo”, e o também professor Jorge Sousa Lima, com “ApadaDor”.

Sobre Henrique Levy
Henrique Levy é poeta, romancista e ensaísta luso-caboverdiano, nascido em Lisboa (1960) e atualmente residente na ilha de São Miguel, Açores, onde é professor. Com uma identidade marcada por múltiplas pertenças, viveu em vários continentes: Europa, África, Ásia e América.
É autor de oito romances, incluindo Cisne de África (2009), Praia Lisboa (2010), Maria Bettencourt (2019), Segredo da Visita Régia aos Açores (2020), Memórias de Madre Aliviada da Cruz (2021), Vinte e Sete Cartas de Artemísia (Prémio Literário Natália Correia, 2022), Bento de Goes (2023, PNL) e O Drama de Afonso VII de Portugal (2024).
Na poesia, publicou nove livros individuais, nomeadamente Mãos Navegadas (1999), O Silêncio das Almas (2015), O Rapaz do Lilás (2018), Livro da Vacuidade e da Demanda do Vento (2022) e Os Teus Lábios Podaram o Sol às Laranjeiras (2025). Participou em obras coletivas (Estado de Emergência, Elementos) e coordenou a antologia Camões na Voz de Poetas Açorianos (2024).
Editou e anotou a obra A Sibylla – Versos Philosophicos (2020), de Marianna Belmira de Andrade. Henrique Levy assinou vários ensaios e crónicas publicadas na imprensa e em revistas literárias. Tem também poemas e contos dispersos por diferentes revistas e antologias.
É ainda coordenador da Nona Poesia, a única editora açoriana dedicada exclusivamente à poesia.

Primeiras ações da parceria entre CIM Viseu Dão Lafões e AHRESP envolveram 69 empresários da região


Desenvolvidas ações de capacitação conjuntas para empresários do alojamento turístico, restauração e bebidas.

As três primeiras ações de capacitação promovidas no âmbito de uma parceria entre a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões e a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal envolveram, até à data, um total de 69 participantes do setor turístico da região.

Ao abrigo de um contrato-programa celebrado entre a CIM Viseu Dão Lafões e a AHRESP, está prevista a realização de 19 ações de capacitação até ao final de 2026. As três primeiras sessões já realizadas incluíram dois webinares “Obrigações Ambientais para a Restauração e Bebidas” (31 participantes) e “Informação a Disponibilizar ao Cliente e Dísticos Obrigatórios” (22 participantes) , bem como uma formação presencial de dois dias, que contou com a participação de 16 empresários.

As formações desenvolvidas até ao momento incidiram sobre três áreas fundamentais: obrigações ambientais aplicáveis às atividades económicas, com foco na separação de resíduos, nas responsabilidades enquanto produtores de resíduos e nas condições de cumprimento das normas ambientais; informação obrigatória a disponibilizar aos clientes e afixação de dísticos legais, esclarecendo dúvidas sobre conteúdos, formatos e locais obrigatórios de exposição, com uma abordagem prática e acessível; e implementação e reforço dos sistemas de segurança alimentar (HACCP), com especial atenção à aplicação diária dos princípios de higiene e controlo de perigos nos estabelecimentos de restauração e bebidas.

Estas ações de formação e esclarecimento têm como objetivo capacitar os profissionais do setor com ferramentas essenciais nas áreas da gestão, sustentabilidade, qualidade e inovação, promovendo o aumento da competitividade e a adaptação às novas exigências do mercado. As sessões visam ainda reforçar o conhecimento técnico e assegurar o cumprimento das obrigações legais, contribuindo para a qualificação do setor e para o fortalecimento da atividade económica regional.

Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, sublinha que "a parceria com a AHRESP reflete o compromisso da CIM Viseu Dão Lafões com o reforço das competências dos agentes económicos do território. A capacitação dos empresários e de todos os agentes turísticos é fundamental para a qualificação da nossa oferta turística. A adesão verificada a este programa demonstra que os profissionais da atividade turística reconhecem e valorizam a sua importância”.

“Só através de uma aposta forte na capacitação dos operadores e da estruturação de uma oferta turística diversa e complementar, que seja capaz de apelar a diversos públicos, conseguiremos afirmar, cada vez mais, Viseu Dão Lafões enquanto destino turístico de excelência”, concluiu o Secretário Executivo.

Ana Jacinto, Secretária-Geral da AHRESP, reforça que “estas ações representam o compromisso da AHRESP em criar centros de capacitação e apoio técnico espalhados por todo o território nacional. A proximidade aos empresários locais é fundamental, não só para dar resposta às suas necessidades concretas, mas também para fortalecer as competências dos territórios. Esta descentralização é essencial para garantir uma oferta turística qualificada, coesa e diferenciadora. Acreditamos que o associativismo é uma ferramenta decisiva para o fortalecimento da restauração e do alojamento turístico, e a AHRESP, com a sua forte tradição formativa através da Academia AHRESP, está empenhada em contribuir ativamente para esse caminho”.

Até ao final de 2026, estão previstas formações e webinares em áreas como o Marketing Digital, Língua Inglesa, Fiscalidade, Apoios e Financiamento, Segurança Alimentar ou Vinhos, bem como vários momentos de apoio personalizado a empresários e profissionais.

Sobre a CIM Viseu Dão Lafões:
A CIM Viseu Dão Lafões é uma associação de municípios, denominada como Comunidade Intermunicipal, sendo constituída pelos municípios de Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

*Miguel Fernandes
Gabinete de Comunicação CIM Viseu Dão Lafões

**Filipe Santos
Assessoria de Imprensa


Festival Dunas de São Jacinto regressa com David Fonseca, Air Show e espetáculo noturno inédito


Concertos, voos acrobáticos, atividades para famílias e espetáculo de luz e som animam São Jacinto de 22 a 24 de agosto

Aveiro, 22 de julho – A Câmara Municipal de Aveiro promove, de 22 a 24 de agosto, a nona edição do Festival Dunas de São Jacinto. Com um cartaz musical de referência e um programa abrangente, gratuito e para todas as idades, o evento volta a celebrar o verão num território de elevada riqueza natural, com forte envolvimento comunitário.
Este ano, o grande espetáculo noturno será o inédito “Palais des Aux”, apresentado nas noites de sexta-feira e sábado, com música, luz e projeção em grande escala, reforçando a componente imersiva do evento. No sábado à tarde, regressa também o Aveiro Air Show, que promete impressionar com manobras acrobáticas sobre a Baía de São Jacinto.

Cartaz musical e programação cultural
O Festival Dunas 2025 contará com os concertos de Gisela João (sexta-feira, dia 22), Ana Bacalhau (sábado, dia 23) e David Fonseca (domingo, dia 24), todos na Praça Carlos Roeder, com início às 22h00 nos dois primeiros dias e às 18h00 no dia de encerramento. A programação musical inclui ainda atuações de Best Youth e Minta & The Brook Trout, além de espetáculos de novo circo e artes performativas como Gota, Las Cosas Imposibles e Matraka ma non Troppo.

Atividades para todas as idades
Ao longo dos três dias, haverá experiências de surf, stand up paddle (SUP), canoagem, frisbee, caminhadas, torneios desportivos, oficinas ambientais e o tradicional Festival de Papagaios, além da abertura ao público do Centro Interpretativo da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto.
A componente cultural é reforçada com uma nova exposição sobre a história da Base Militar em São Jacinto, a presença da Biblioteca Itinerante “Dunas com História” e visitas guiadas pelo Trilho da Natureza, promovendo a valorização ambiental e o conhecimento do território.

Mobilidade e sustentabilidade
Mantendo o compromisso com a mobilidade sustentável, estarão disponíveis os serviços de Eco-Taxi, E-Bike Xperience, o programa POP Verão e o circuito especial do ferryboat. Durante o evento, será assegurada a ligação entre os diferentes pontos de interesse, promovendo a acessibilidade a toda a população.

Aviação, natureza e mar
No domingo, dia 24, o destaque vai para o FLY-IN Dunas 2025, o maior encontro nacional de aeronaves ultraleves, que volta a reunir dezenas de pilotos no Regimento de Infantaria n.º 10. A par disso, decorrem provas de orientação, torneios de voleibol de praia e o Campeonato de Frisbee, reforçando o espírito desportivo e o contacto com a natureza.
Com entrada gratuita, o Festival Dunas de São Jacinto 2025 promete três dias de grande celebração, animação e convívio, afirmando-se como uma marca distintiva do verão em Aveiro e da valorização de São Jacinto como destino turístico e ecológico de excelência.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

CERTAME DEDICADO AOS VINHOS, GASTRONOMIA E ANIMAÇÃO. FREGUESIA DE SANTA MARIA DE SARDOURA VAI ACOLHER 6ª FESTA DO VINHO GASTRONOMIA E ACTIVIDADES

Numa iniciativa promovida pela Junta de Freguesia, vai decorrer no próximo fim-de-semana, de 25 a 27 de Julho, na freguesia de Santa Maria de Sardoura, a edição da Festa do Vinho, Gastronomia e Actividades, um certame que terá lugar no Largo do Fundo do Adro e que vai contar com a participação de vários expositores locais e muita animação musical, ao longo de três dias de festa.
O programa apresentado este ano, foi orientado para dar a conhecer os vinhos da freguesia, a gastronomia local, a doçaria tradicional, o artesanato e aquilo que de melhor se produz neste recanto do território paivense, e vai contar com um programa aliciante, onde não vai falar muita animação musical, traduzida na apresentação de grupos de concertinas, ranchos folclóricos, grupos de bombos, concertos e os tradicionais bailaricos, potenciando uma saudável convivialidade.
     A abertura oficial do certame está agendada para as 17h00 de Sexta-Feira, dia 25, e vai ter lanche partilhado, com intervenções alusivas ao evento e o habitual périplo para a entrega dos certificados de presença aos expositores, seguindo-se a actuação do grupo Amantes do Douro e uma Aula de Zumba com Bruno Falcão, e à noite a festa continua com animação de rua, com a exibição do Rancho Folclórico de S. Martinho e o Rancho Folclórico de Castelo de Paiva, para além da aparição no recinto das Gaitas Daninhas e da actuação do Grupo Musical “ Eklipse “, encerrando o primeiro dia com a animação a cargo do DJ Hélder Filipe.
      Já no Sábado, o certame abre portas com a participação das Concertinas “ Os Ramadas “ e mais tarde o grupo musical da ACUP – Castelo de Paiva, sendo que, a partir das 21h00 a animação de rua estará a cargo dos Bombos de Rio de Moinhos e do grupo Postas de Bacalhau , seguindo-se o grande espectáculo com o Grupo Musical “ Musikanto “, com o encerramento da noite a merecer o registo do DJ Bruno Falcão.  
Para Domingo, último dia do certame, a iniciativa reabre depois do almoço, tendo a tarde preenchida com a participação de Nel Marçal, registando-se ainda a presença do Rancho Folclórico da Nossa Senhora das Amoras, e mais tarde, muita animação e bailarico com a Festa Total / Ricardo Ramalho e Pedro Sousa, seguindo-se o encerramento do certame às 20 horas
O certame conta com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Paiva e Junta de Freguesia local, e o autarca local, Ricardo Cardoso, espera uma boa adesão popular nesta sexta edição do evento, desejando que a iniciativa seja um sucesso e possa consolidar-se, ajudando a dinamizar e a valorizar a freguesia de Sardoura.
           
*Carlos Oliveira
Gabinete de Comunicação Relações Públicas e Protocolo
Assessor de Imprensa

Bragança acolhe assinatura do acordo para os estudos da Linha de Alta Velocidade de Trás-os-Montes


Sessão deorre amanhã, dia 23 de julho, com a presença do Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz

A CCDR NORTE, a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM) e a Infraestruturas de Portugal (IP) promovem, amanhã, quarta-feira, dia 23 de julho, a cerimónia de assinatura do acordo de colaboração para a elaboração dos estudos de viabilidade da Linha de Alta Velocidade de Trás-os-Montes.
O evento terá lugar a partir 10h30, na Sala de Atos do Teatro Municipal de Bragança (acesso superior), e contará com a presença do Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, bem como de representantes institucionais e parceiros estratégicos, nacionais e internacionais.

A iniciativa marca um momento decisivo para o futuro da mobilidade e da coesão territorial do Nordeste Transmontano.

Programa:
10h30 | Sessão de abertura
Paulo Xavier, Presidente da Câmara Municipal de Bragança
António Cunha, Presidente da CCDR-NORTE
11h00 | Painel temático: Um projeto na rede nacional e europeia
Luís Almeida, Presidente da Valdouro
Pedro Lima, Presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes
Carlos Fernandes, Vice-Presidente da Infraestruturas de Portugal
José Luis Sanz Merino, Consejero da Junta de Castilla y León
12h15 | Assinatura do Acordo de Colaboração
12h30 |Encerramento: Miguel Pinto Luz, Ministro das Infraestruturas e da Habitação


Vila Real, 19 de julho de 2025
*Gabinete de Marketing e Comunicação
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, I.P.

Proença-a-Nova | Centro Ciência Viva da Floresta celebra 18 anos de ciência, educação e inovação


O Centro Ciência Viva da Floresta (CCVF) assinalou esta segunda-feira, 21 de julho, o seu 18.º aniversário com um programa comemorativo que reuniu parceiros, colaboradores, representantes institucionais e a comunidade local, num momento de celebração, balanço e projeção do futuro.
Ao longo de quase duas décadas, o CCVF afirmou-se como uma referência nacional na promoção da cultura científica, com especial enfoque na floresta, biodiversidade, sustentabilidade e ligação ao território. Este percurso tem sido possível graças ao envolvimento contínuo de uma equipa dedicada, ao apoio das entidades fundadoras e à adesão do público que, ano após ano, contribui para o crescimento e consolidação do centro.

A cerimónia de comemoração contou com a reunião pública descentralizada da Câmara Municipal e com o lançamento simbólico da primeira pedra da nova cozinha do projeto LIIS – Laboratório de Inovação e Integração Social, reforçando o compromisso do Centro com a disseminação do conhecimento e a valorização dos recursos naturais da região.
Durante a sessão, o Presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, destacou a importância de celebrar a maioridade de um projeto estruturante para o concelho: “assinalar os 18 anos do Centro Ciência Viva da Floresta é celebrar um projeto que já é uma referência nacional e local. Passaram por aqui milhares de visitantes ao longo dos anos, muitos dos quais vindos de fora do concelho, o que comprova a sua capacidade de atratividade e o impacto positivo na nossa economia local. Hoje, ao lançarmos simbolicamente a primeira pedra da cozinha do projeto Bioaromas LIIS, damos continuidade ao reforço de valências que valorizam o Centro e o colocam ao serviço da ciência, da inclusão e da inovação.” Também lembrou o mentor e iniciador desta cultura científica no país e que foi de forma diferenciada o “pai” da rede de centros ciência viva, o professor e antigo ministro, Mariano Gago.

Já o Vice-Presidente da Câmara Municipal e Presidente da Direção da Associação Centro Ciência Viva da Floresta, João Manso, sublinhou: “Este Centro é o resultado de uma visão estratégica assente na educação científica e ambiental. Ao longo dos anos, tem-se afirmado como um polo de desenvolvimento do território, de valorização do conhecimento e de estímulo à curiosidade científica, com impacto direto nas escolas, nas famílias e nas instituições.”

A vereadora Catarina Dias reforçou também a relevância do LIIS, considerando-o: “um dos projetos mais diferenciadores do nosso território, que traduz com orgulho o trabalho em rede, a criatividade local e a capacidade de gerar respostas sociais inovadoras.”

O vereador Ricardo Tavares destacou, por sua vez, a proximidade do Centro ao setor agrícola: a criação do Laboratório de Análises de Vinho foi uma aposta ganha. Responde às necessidades dos nossos produtores e aproxima o CCVF das realidades económicas e produtivas do concelho.”

Também a Diretora Executiva do Centro Ciência Viva da Floresta, Edite Fernandes, deixou uma mensagem de agradecimento e esperança: “celebrar 18 anos é motivo de orgulho e responsabilidade. Temos conseguido crescer de forma sustentada, com uma equipa dedicada e com projetos marcantes – como o LIIS, a Escola Ciência Viva ou o laboratório de vinhos. A partir de setembro, teremos 18 adultos integrados num novo ciclo de formação e capacitação – uma grande vitória coletiva. Quem conheceu o centro no início reconhece hoje uma evolução contínua, tanto no conteúdo expositivo como na capacidade de criar impacto real na vida das pessoas.”

O Centro Ciência Viva da Floresta renova assim o seu compromisso com a educação ambiental, a divulgação científica e o desenvolvimento sustentável, celebrando 18 anos de atividade com a ambição de continuar a inspirar gerações e a fortalecer a relação entre ciência e comunidade.

*Andreia Gonçalves
Unidade de Comunicação, Turismo e Eventos

Hidrocarbonetos

 A palavra "hidrocarboneto" surgiu como um termo descritivo da composição química de compostos formados apenas por átomos de carbono e de hidrogénio, podendo apresentar uma grande diversidade de estruturas, isto é, de arranjos entre os átomos de cada um destes dois elementos. Os átomos de carbono são relativamente grandes e tetravalentes negativos (C4-) e os de hidrogénio são pequenos e monovalentes positivos(H+). Assim, um átomo de carbono coordena à sua volta quatro átomos de hidrogénio, gerando a estrutura mais simples e menos pesada, que é a do gás metano (CH4). Acontece que, à semelhança do silício, o carbono tem capacidade para formar ligações com outros átomos de carbono, quer com apenas um (ligação simples), quer com dois (ligação dupla), quer com três (ligação tripla). Assim, podem edificar-se polímeros (moléculas compostas pela repetição do mesmo motivo) representados por longas cadeias lineares, ramificadas ou cíclicas (em anel), mais ou menos complexas. Tais características determinam uma grande diversidade de hidrocarbonetos. Os mais simples e leves são gasosos, os mais complexos e pesados são muito viscosos e aparentemente sólidos, situando-se os líquidos a meio termo.
Asfalto
Também referido por betume, tem cor castanha a negra, com a aparência do alcatrão, essencialmente constituído por hidrocarbonetos de elevado peso molecular, é coeso, com a aparência de um sólido às temperaturas e pressões normais na superfície. Conhecido na Antiguidade como “betume da Judeia” é, em grande parte, resíduo resultante da volatilização natural de hidrocarbonetos líquidos e gasosos no seio de um depósito petrolífero. Contem, ainda, à mistura, compostos sulfurados, azotados e oxigenados em maior percentagem do que os petróleos brutos. Muitas vezes resulta da oxidação parcial de misturas de hidrocarbonetos líquidos empobrecidos nos componentes mais leves e, daí, ser considerado um oxibetume. Todavia, alguns asfaltos podem resultar directamente de matéria orgânica, sob certas condições de origem e de evolução. Deve acrescentar-se que os termos asfalto e betume são igual e vulgarmente usados como nomes dos produtos artificiais de composição semelhante e idêntico aspecto. Por asfaltito, termo petrográfico, entende-se um asfalto com ponto de fusão acima de 110ºC, e por gilsonito, uma variedade de asfalto muito dura.
O asfalto tem sido usado na: pavimentação de rodovias, ciclovias, arruamentos, pistas de aeroportos e outros pisos, como aglomerante em misturas com brita, gravilha e areia; impermeabilização de coberturas e lajes, em construções civis, barreiras contra humidade e fundos de reservatórios e canais; produção de tintas, vernizes e outros.
O petróleo bruto
crude oil ou crude (do latim crudus, “cru”, “bruto”, “não refinado”), para o qual também se conhecem a designação ramas de petróleo ou, simplesmente, ramas, é uma mistura de hidrocarbonetos líquidos à temperatura e pressão da superfície, com maiores ou menores percentagens de outros hidrocarbonetos, sólidos e gasosos, em solução. Pode incluir, ainda, ceras, resinas e compostos azotados, sulfurados e oxigenados. Em termos de composição química média, contêm 85% de hidrogénio, 13% de carbono, sendo a parte restante essencialmente constituída por enxofre, azoto e oxigénio. A densidade das ramas oscila entre 0,83 e 0,96. O conhecimento destes parâmetros tem grande interesse, pois a gama de produtos possíveis de extrair do petróleo bruto pode ser prevista a partir daqueles valores. A viscosidade (variável que depende, entre outras, da composição e da temperatura) é outro factor importante na avaliação da qualidade das ramas. O aspecto do petróleo bruto pode variar entre o de um líquido como o conhecido petróleo de iluminação, comercial, e o de um óleo negro e viscoso, tanto mais pastoso quanto mais deficiente for em componentes leves. Via de regra, os hidrocarbonetos líquidos são tanto mais escuros quanto mais elevado for o número de átomos de carbono nas respectivas moléculas.
Da mesma maneira que o carvão substituiu a lenha e alimentou a Revolução Industrial, o petróleo veio substituir, em grande parte, o carvão durante o século XX, estando o seu declínio já à vista, enquanto o gás natural tem ganho terreno entre os combustíveis tradicionais, e os xistos betuminosos foram e têm sido encarados como uma perspectiva futura. Uma visão que entra em confronto com a necessidade e urgência de estancar o aquecimento global.
O petróleo, em oposição aos óleos vegetais e animais, começou por substituí-los em muitos dos seus tradicionais usos, em especial a iluminação. Das candeias de azeite dos nossos avós passou-se aos candeeiros a petróleo iluminante (querosene) dos nossos pais e da nossa infância.
Uma outra utilidade do petróleo, da maior importância, é a sua aplicação como matéria-prima da Petroquímica, a indústria que criou e utiliza os derivados do petróleo e do gás natural como base na produção de uma vasta panóplia de materiais objectos e equipamentos que caracterizam o nosso viver individual e colectivo.
gás natural é composto, essencialmente, por hidrocarbonetos gasosos às temperaturas e pressões normais à superfície do globo, dos quais o metano é o mais comum e abundante (e também o mais estável) com cerca de 85%. Entre os outros hidrocarbonetos, menos frequentes e geralmente subordinados, distinguem-se o etano, o propano e o butano. A estes componentes essenciais estão sempre associados, embora em pequena quantidade, outros gases, como azoto, dióxido de carbono e gás sulfídrico.
O gás natural pode ocorrer isoladamente ou em associações com concentrações de petróleo bruto e, neste caso, quer dissolvido no líquido (subsaturado), quer separado dele (saturado) e cativo acima da camada petrolífera.
*A.M. Galopim de Carvalho
Geólogo
** Imagem enviada pelo autor

Candidatura APCMC no âmbito setorial da Construção, comércio e serviços - Aviso SIQRH Formação-ação FINANCIADA COMPETE2030-2025-7 DINAMIZAR 2026/2027

 Estão abertas as candidaturas ao Aviso SIQRH – Formação Ação, no âmbito do Programa COMPETE 2030 – Inovação e Transição Digital.
 
A APCMC pretende apresentar uma candidatura ao DINAMIZAR, no âmbito setorial da Construção, comércio e serviços, com inicio em 2026.
 
Este aviso visa apoiar ações de formação, que contemplem o recurso à metodologia de formação-ação, que prevê formação, alternada, em sala e on the job, que vise a qualificação de empresários e de trabalhadores das empresas, com vista à melhoria da empregabilidade e da produtividade das empresas.
A formação deve ser desenvolvida nas seguintes áreas temáticas, com enquadramento nas devidas áreas de educação e formação:
· Inovação;
· Digitalização e Transição Digital;
. Internacionalização;
· Competitividade;
· Critérios ESG.
Mais informações sobre este projeto AQUI.
 
Certos do interesse desta candidatura para V. Exas., agradecemos que responda o mais breve possível ao inquérito disponível através do seguinte link.
 
Em caso de dúvidas no preenchimento, por favor contacte-nos.

Cantanhede | CURTIÇÃO DO TREMOÇO ATRAIU PÚBLICO DE VÁRIAS GERAÇÕES

 
A Praia Fluvial dos Olhos da Fervença, na freguesia de Cadima, no concelho de Cantanhede, voltou a receber o evento cultural “Curtição do Tremoço”, num evento que vai já na sua terceira edição, com “Matinés Sunset”, e que este ano ocorre durante os sábados de 19 e 26 de julho, a partir das 15 horas até à noite.
A sessão de abertura, no passado sábado 19 de Julho, começou com “Lúcia-Lima Som Sistema”, um coletivo artístico com gostos musicais ecléticos, surpreendentes e irresistíveis com ponto de comum de todos terem um grande carinho por aquela associação cultural carismática. De seguida, ocorreu um dos momentos mais aguardados do dia com a atuação de Claiana, projeto de Aguinaldo Conceição, natural de São Nicolau (Cabo Verde) que refuta o rótulo de música tradicional e que criou uma linguagem (literalmente) própria que faz das suas músicas facilmente reconhecíveis e extremamente dançáveis com influências transversais a todo o oceano Atlântico.

Depois houve espaço para a leitura teatralizada da lenda do Tremoço (tradição popular) e declamações de poesia " Água fonte de vida" pelo Grupo de Teatro da ACDC (Associação Cultural e Desportiva do Casal), com destaque para a atuação do duo formado pela poetisa Isabel Trindade Veiga e o músico Manuel Ribeiro com a sua guitarra portuguesa.
Seguiu-se uma tertúlia com oradores da região com saberes para partilhar, informações a transmitir, questões a despoletar e a todos fazer pensar, sentir e refletir. Assim sucedeu, com moderação por Vasco Espinhal Otero e participação de Manuel Ribeiro (história de instrumentos tradicionais da região e cultural geral sobre a Fervenca), Manuel Oliveira (que em breve lançará o livro “Memórias de Cadima”), Isabel Mioto (tremoceira emblemática da região) e Sérgio Gaudêncio (sociólogo que abordou os costumes religiosos).
Ao crepúsculo, surge o showcase "Show dos Cria", com muito público presente, um evento único dedicado a celebrar o hip hop do centro do país, com curadoria do coletivo artístico Batalha Clandestina, que juntou num só palco vozes de artistas que estão a escrever o futuro do rap português com valores emergentes.
Segundo a organização, “a adesão e participação ativa do publico foi muito positiva, assim é natural que as expetativas para a sessão final a 26 de julho sejam ainda maiores, pois queremos transformar este anfiteatro natural numa sala de estar ao ar livre bem acolhedora”. Ainda segundo a organização, “pretende-se enraizar hábitos na agenda, envolver públicos e usufruir dos espetáculos com uma valorização ambiental da área envolvente, tendo em conta que o espelho de água, as zonas de areia, as esplanadas nos terraços, as bancadas relvadas em socalco dão a este espaço uma funcionalidade de anfiteatro natural que nos apaixona”.
A programação comporta vários espetáculos e performances de áreas artísticas em ascensão, sem esquecer as tradições da região, mais propriamente a conservação, valorização e (re) interpretação o seu património material e imaterial. O objetivo primordial passa por contribuir significativamente para a promoção do conhecimento, turismo e prestígio mediático deste espaço a nível local, regional e nacional, proporcionando experiências culturalmente construtivas, artisticamente diferenciadoras e socialmente marcantes aos visitantes.
É também referido pela organização que “a filosofia base desta abordagem cultural, social e ambiental continua a ser a de criar pontes entre tradição e inovação, bem patente no duplo significado do título o projeto, havendo ainda todo um caminho aliciante a percorrer de rentabilização de recursos locais e regionais”.
A organização deste evento cultural envolve várias associações da freguesia de Cadima em parceria. tais como a Lúcia Lima Associação Cultural, a Associação Cultural e Desportiva do Casal, o Vespa Clube Paperinos, para além do Bar Olhos, contando com o apoio do Município de Cantanhede e da Junta de Freguesia de Cadima.


Inauguração da Exposição: “Já não se contam ovelhas para dormir?”. 22 JUL | 18h30 | Museu Municipal de Oliveira de Frades

No dia 22 de julho, 3ª feira, irá decorrer a inauguração da Exposição: “Já não se contam ovelhas para dormir?”, de Andrea Inocêncio, pelas 18h30, no Museu Municipal de Oliveira de Frades. 
Esta exposição resulta de uma profunda pesquisa sobre o silêncio e a invisibilidade, particularmente junto das comunidades femininas da região de Tondela, com destaque para as pastoras da Serra do Caramulo. 
Num território onde o pastoreio é assumido, maioritariamente, por mulheres, contrariando o estereótipo, esta exposição presta homenagem à sua resiliência, ligação à terra e invisibilização crescente num mundo em transformação. 
Curadoria: Zetavares / ACERT Exposição desenvolvida no âmbito de uma Residência Artística promovida pelo Novo Ciclo ACERT, com o apoio à Programação da DGArtes.

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

Rocketmen com animação no coração da cidade das 17h00m às 3h00m, 31 de Julho, 1 e 2 de Agosto

Em contagem decrescente para o Rocketmen, de 31 de julho a 2 de agosto, nos espaços do Jardim da Sereia e da Praça da República em Coimbra, o festival de rock de Coimbra oferece à cidade 15 concertos, a começar às 18 horas e a prolongar-se pela noite dentro até às 3 horas da madrugada com DJ Sts após as actuações com curadoria do DJ A Boy Named Sue.

No alinhamento das bandas para 2025 contam-se alguns dos nomes mais emblemáticos da cena rock, tanto a nível nacional, como internacional.
Os brasileiros Asfixia Social abrem o festival, às 18 horas de 31 de julho. Segue-se a norte-americana Kate Clover, os ugandeses Arsenal Mikebe feat. HHY, a portuguesa MARTA REN e o belga Landrose.

No segundo dia, 1 de Agosto, os concertos são iniciados pelas The Darts, com o alinhamento a contemplar os 999, Mão Morta, Biznaga e Táxi.

O último dia, 2 de Agosto, começa com Hassan K., aos quais se seguem Dr. Sure’s Unusual Practice, The Boys e Bad Nerves. Os portugueses MAQUINA fecham a edição de 2025 do festival.

Horários dos concertos do Rocketmen:

31 de Julho
Asfixia Social - 18h00
Kate Clover - 19h00
Arsenal Mikebe - 21h30
MARTA REN - 22h45
Landrose - 00h30

1 de Agosto
The Darts - 18h00
999 - 19h00
Mão Morta - 21h30
Biznaga - 23h00
Taxi - 00h30

2 de Agosto
Hassan K - 18h00
Dr Sure's Unsual Practice - 19h00
The Boys - 21h30
Bad Nerves - 23h00
MAQUINA - 00h30

O Rocketmen é uma grandiosa celebração pública, de entrada gratuita, em dois dos espaços mais icónicos da cidade: o Jardim da Sereia — verdadeiro ex-libris natural e patrimonial de Coimbra — e a vibrante Praça da República. É assim um acontecimento cultural acessível a todos, resultado de uma visão conjunta e da ação colaborativa entre a organização e o executivo municipal, enquanto coorganizador da iniciativa.

Um projeto de cidade. Uma afirmação do espírito de comunidade.


*Raquel Lains

Cante alentejano em festa na vila medieval de Monsaraz

A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago vai decorrer nos dias 25 e 26 de julho na vila medieval de Monsaraz. Este evento é organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz, em parceria com o Grupo Cultural e Desportivo da Freguesia de Monsaraz e a Junta de Freguesia de Monsaraz.
No dia 25 de julho, às 19h, realiza-se um desfile de grupos corais na vila medieval, da Rua Direita até ao Largo Dom Nuno Álvares Pereira, com as atuações do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo Coral Feminino de Santa Vitória “Estrelas do Alentejo” e Grupo Coral “Os Ganhões” de Castro Verde.
A Gala do Cante realiza-se no dia 26 de julho, pelas 22h, no Largo Dom Nuno Álvares Pereira. No espetáculo vão participar o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, o Grupo Coral de Ourique, a fadista Beatriz Felício e o poeta Manuel Sérgio, que vai declamar poemas acompanhado à guitarra por José Farinha.
Beatriz Felício é uma das principais vozes da nova geração do fado. O álbum de estreia, “Beatriz Felício”, tem 13 temas, incluindo composições tradicionais e originais com letras de Teresinha Landeiro, Helder Moutinho, Francisco Guimarães e dos cantautores Carlos Leitão e Cátia Oliveira, conhecida como A Garota Não.



*Carlos Manuel Barão
Técnico Superior de Comunicação Social
Gabinete de Comunicação e Imagem