segunda-feira, 30 de junho de 2025

CAMPANHA DE VERÃO: “DÁDIVA A DÁDIVA SALVAMOS + VIDAS!”


Não vá de férias sem fazer a sua a dádiva de sangue!
Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso, Rua de Ovar
Sobre a possibilidade da mudança para as outras instalações nada podemos adiantar, assim sendo, vamos continuar nas actuais. É urgente renovar o universo de dadores, tendo em conta que os mais “velhos” vão deixando de poder fazer a sua dádiva por razões de idade, saúde ou outros condicionamentos. É urgente que os jovens adiram à dádiva de sangue sem a adesão dos jovens a situação vai complicar-se.
Informações: 964 470 432 ou 234 095 331 (Sede) com encaminhamento grátis

Marinha Grande | CÂMARA ADJUDICA REABILITAÇÃO DA PASSAGEM HIDRÁULICA NA RUA DAS QUITÉRIAS NA ESCOURA

Na reunião de Câmara Municipal da Marinha Grande realizada esta segunda-feira, 30 de junho de 2025, foi aprovada a adjudicação da empreitada de “Reabilitação de passagem hidráulica na Rua das Quitérias – Escoura”, pelo valor global de 33.406,00€.
A intervenção tem como objetivo a reabilitação da passagem hidráulica existente na Ribeira da Escoura, situada na Rua das Quitérias, de forma a garantir a segurança e funcionalidade da infraestrutura hidráulica, assegurando a gestão adequada das águas pluviais e a proteção ambiental da área envolvente.

O projeto prevê a demolição da estrutura existente e a construção de uma nova passagem hidráulica, no mesmo local, bem como a repavimentação do arruamento.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Bloco de Esquerda – Autárquicas 2025 – Município de Condeixa-a-Nova


O Bloco de Esquerda anuncia oficialmente a candidatura de Paula Maria Simões Avelar à presidência da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, nas próximas eleições autárquicas. Com uma vasta experiência no setor social, Paula Avelar, 55 anos, apresenta-se como uma alternativa sólida, determinada a construir um concelho mais coeso, justo e próximo das pessoas.
Licenciada em Serviço Social pelo Instituto Superior Bissaya Barreto e Mestre em Sociologia – Políticas Locais e Descentralização, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, desenvolveu uma carreira de mais de 25 anos na área da intervenção social. Técnica Superior do Instituto da Segurança Social, I.P., esteve envolvida ao longo do seu percurso no Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF), foi membro e presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Leiria, esteve ligada ao Plano DOM, à Linha Nacional de Emergência Social, à Ação Social Direta e ao Rendimento Social de Inserção. Participou ativamente na Rede Social e no Conselho Municipal de Educação de Leiria, tendo também desempenhado funções docentes numa pós-graduação sobre menores em risco. Coordenou o Serviço Local de Atendimento de Pombal e, posteriormente, esteve afeta à Loja do Cidadão de Coimbra. Desde 2021, integra o Núcleo de Infância e Juventude, no Setor de Assessoria Técnica aos Tribunais, com responsabilidades de gestão de casos.

Coloca a sua experiência e dedicação ao serviço da comunidade. Conhece de perto os desafios das pessoas e acredita que é possível fazer mais e melhor pelo concelho. Pretende liderar com proximidade, responsabilidade e visão de futuro.

Gisela Andreia F. Coelho Martins é a cabeça de lista do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Condeixa-a-Nova

Gisela Martins, 44 anos. Licenciada em Relações Internacionais, com MBA em gestão e pós-graduação em gestão ambiental.
É diretora de compras e responsável ambiental. Sempre ligada à indústria, no seu percurso laboral, desempenhou funções nas áreas da contabilidade, compras e exportação.
Ativista de causas transetoriais fez parte de movimentos feministas, culturais e ambientais.
Defensora da política de proximidade abraçou pela primeira vez o projeto autárquico no concelho de Condeixa-a-Nova, em 2009.
Foi membro da Assembleia Municipal de Condeixa-a-Nova entre 2013 e 2017.

É membro da coordenadora distrital do BE.
Pretende uma Assembleia Municipal com mais intervenção, mais próxima dos cidadãos e com mais capacidade de fiscalização. Condeixa precisa de um projeto que enfrente os problemas e combata as desigualdades com coragem. É essa a missão que assume com determinação e responsabilidade.

A campanha contará com o apoio da Carla Maria Silva, que assume o papel de mandatária da candidatura. Médica de Medicina Geral e Familiar na USF Condeixa. Foi membro da Direção da Associação para o Planeamento da Família - Coimbra, com ação na defesa dos direitos sexuais e reprodutivos. É atualmente dirigente sindical do Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC) e membro da Direção Executiva da FNAM (Federação Nacional dos Médicos).

O seu reconhecimento na comunidade, o trabalho de proximidade e o conhecimento profundo da realidade local são elementos-chave que reforçam a credibilidade e a ligação da candidatura à vida quotidiana das pessoas.

*Paula Avelar
Imagens: em anexo
Bloco de Esquerda de Coimbra

MARINHA GRANDE VAI REABILITAR PASSADIÇO NA PRAIA DA VIEIRA

A Câmara Municipal da Marinha Grande aprovou, na reunião de 30 de junho, a adjudicação da empreitada de reabilitação do passadiço da Praia da Vieira – Troço 1, num valor total de 39.539,78€ e com um prazo de execução estimado em 60 dias.
A obra visa melhorar as condições de acesso entre a Avenida Marginal e a linha de costa, numa zona muito frequentada da Praia da Vieira, promovendo uma circulação mais segura e acessível para banhistas e visitantes, sobretudo durante o verão.

Os trabalhos incluem a remoção das atuais estruturas de madeira, bastante degradadas e em parte soterradas pela dinâmica natural das dunas, e a construção de um novo passadiço, equipado com plataformas e escadas de acesso, próximo dos balneários Norte. A nova infraestrutura será articulada com o passadiço já existente, criando um percurso contínuo e funcional.
Esta requalificação insere-se num plano de valorização e proteção da frente costeira do concelho, dando seguimento às orientações da CCDR Centro, que visam organizar os acessos às praias e preservar o frágil ecossistema dunar.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

AgitÁgueda afirma Águeda como cidade criativa, colorida e aberta ao mundo

 São 23 dias de espetáculos com entrada livre, mais de 1500 participantes (entre artistas e grupos), que transformam Águeda numa verdadeira cidade-palco
 
Em julho, todos os caminhos vão dar a Águeda. O festival mais colorido do país está de regresso de 5 a 27 de julho, com um cartaz que, além dos espetáculos musicais, integra uma intensa programação que inclui Arte Urbana, o Carnaval Fora D'Horas, o Color Day, o IX Encontro de Estátuas Vivas, o Festival i!, eventos desportivos, uma Feira de Artesanato e as tasquinhas com o melhor da gastronomia local.
“Em todos os AgitÁgueda há qualquer coisa de inovador, uma surpresa repetida, uma alegria que nos faz orgulhar desta nossa terra, esta vontade de nos abrirmos ao mundo de braços estendidos”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda.
Acreditando que este ano, o festival mais colorido do país vai continuar a senda de crescimento e a cativar multidões, salientou que “Águeda é uma cidade cada vez mais do mundo e o AgitÁgueda ajuda-nos claramente a isso”.
O estudo realizado ao festival do ano passado aponta para mais de 940 mil visitantes e um impacto económico de cerca de 8 milhões de euros, gerados para a economia local, com um retorno de 6,55 euros por cada euro investido. “Este ano, vamos ultrapassar o milhão de visitantes e entrar num novo patamar de eventos”, apontou Jorge Almeida.
“Não conheço nenhum outro festival tão galardoado como este, com 23 dias de entrada livre e que tenha a envolvência de toda a cidade como este tem”, reforçou Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda.
Salientando que este “é um festival diferenciador”, Edson Santos aponta como fatores que o diferenciam dos demais o facto de ter concertos gratuitos (com artistas de renome nacional e internacional), performances de rua, espaços gastronómicos, atividades para as famílias e um forte compromisso com a sustentabilidade e a valorização do território.
Com um investimento de cerca de 1,1 milhões de euros, o AgitÁgueda tem um retorno “várias vezes superior ao investimento, na economia local (hotéis, comércio, restauração), também nos concelhos vizinhos”, declarou Edson Santos, que acredita que este será “o melhor AgitÁgueda de sempre”.
 
Programação para todos
Mais do que um festival, que tem a particularidade de ser completamente gratuito e que transforma toda a cidade num palco gigante, o AgitÁgueda afirma Águeda como uma cidade criativa, colorida, participativa e aberta ao mundo, com uma das imagens mais icónicas e que representa uma marca “não só para a nossa região mas para o país”.
Os guarda-chuvas coloridos são “chapéus” que representam o espírito acolhedor da cidade, que “abre os braços a visitantes de todas as origens” e simbolizam a diversidade, a liberdade de expressão artística, o princípio de que “a arte e a cultura devem estar ao alcance de todos”, bem como a capacidade de transformar o quotidiano urbano em algo “verdadeiramente inspirador”.
A irreverência e criatividade que tanto caracterizam este evento são evidentes no programa diversificado, nas atividades culturais e desportivas, nas instalações artísticas – de que os guarda-chuvas coloridos são a “imagem de marca” e que estarão instalados até setembro – e que inclui sempre novidades.
O cartaz musical do AgitÁgueda 2025 – que pode ser consultado em www.agitagueda.com – conta com grandes nomes do panorama musical nacional e internacional, como Daniela Mercury (dia 5), Fernando Daniel (dia 11), Plutonio (dia 12), ProfJam (dia 18), Diogo Piçarra (dia 19), Wet Bed Gang (dia 25), Delfins (dia 26) e Cutting Crew (dia 27).
Destaque para a parceria entre duas bandas concelhias e músicos de renome nacional, como a Orquestra 12 de Abril e Budda Guedes e Frankie Chavez, no dia 6 de julho; e a Banda Castanheirense com Iris Rock, no dia 13 de julho.
O “pontapé-de-saída” do AgitÁgueda é dado, como habitualmente, com a ansiada Silent Party, na Rua Luís de Camões, na sexta-feira, dia 4, com a rua a encher-se de pessoas que, com os fones nos ouvidos, dançam ao seu próprio ritmo.
O primeiro fim de semana promete muita animação e milhares de pessoas nas ruas de Águeda. Para “abrir” o festival de 2025, no sábado e domingo (dias 5 e 6), haverá o IX Encontro de Estátuas Vias de Águeda e “Onde os mundo se encontram”, uma performance de bodypainting. Duas atividades que trazem a Águeda os melhores performers do mundo, campeões mundiais nestas modalidades artísticas.
O AgitÁgueda é um festival inclusivo (com espetáculos acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida e com concertos traduzidos em Língua Gestual Portuguesa) e familiar. A pensar nas famílias, o pavilhão do GICA vai receber o Agita Kids, um espaço com diversões infantis (dos 3 aos 16 anos), como trampolins, insufláveis e um espaço dedicado à realidade virtual. Destaque, ainda, para a piscina fluvial, que estará disponível nos meses de julho e agosto.
De referir ainda que para além da tenda principal do AgitÁgueda, onde vão acontecer os espetáculos musicais, há um espaço para as tasquinhas, onde 36 associações e coletividades do concelho que vão poder associar-se ao festival mais colorido do país. A terminar, está prometido um fogo de artifício memorável (às 00 horas de dia 27).

*Ana Sofia Pinheiro
Gabinete de Comunicação e Imagem

Foto: IX Encontro de Estátuas Vivas de Águeda decorre no primeiro fim de semana do AgitÁgueda

Proença-a-Nova | Município celebrou as Bodas de Ouro de 56 casais proencenses. Cerimónia reuniu gerações para celebrar 50 anos de vida em comum


No passado dia 29 de junho, data da Solenidade de São Pedro e São Paulo, a Igreja Matriz de Proença-a-Nova encheu-se de emoção e significado com a celebração das Bodas de Ouro de 56 casais do concelho, que, ao longo de meio século, mantiveram viva a chama do compromisso matrimonial.

A Eucaristia, presidida pelo padre Virgílio Martins, contou com a participação do Grupo Coral de Proença-a-Nova, dirigido pelo maestro Filipe Vicente, que proporcionou um ambiente ainda mais solene e emotivo à cerimónia. Num dos momentos mais marcantes da celebração, os casais renovaram os votos matrimoniais, reafirmando os laços que os unem há 50 anos, e receberam simbolicamente uma nova aliança, perpetuando assim o seu Jubileu matrimonial.
“A celebração de uma vida em comum, o ultrapassar de dificuldades, os silêncios para fazer seguir, as memórias construídas a dois com o alargar da família e multiplicando afetos, é fundamentalmente a festa da vida, agradeço a todos o contributo que deram para realizarmos este momento e fica o compromisso de o assinalarmos anualmente este marco na vida da nossa comunidade”, afirmou João Lobo, Presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova no seu discurso.

Após a celebração do jubileu matrimonial, o convívio seguiu-se no Parque Urbano Comendador João Martins. A iniciativa, organizada pela Câmara Municipal de Proença-a-Nova, com o apoio das Juntas de Freguesia do concelho, foi uma verdadeira festa da união e dos afetos, homenageando não só os casais presentes, mas também o valor do amor duradouro na comunidade proencense.

Recorde-se que a última grande edição comemorativa organizada pelo Município teve lugar em 2012, reunindo 152 casais e mais de 700 participantes, com direito a missa campal, animação musical e o tradicional jantar de convívio.

Com esta homenagem, o Município de Proença-a-Nova reafirma o seu compromisso com as tradições locais e com o reconhecimento público de quem construiu, a dois, uma vida em comum assente no amor, na resiliência e na partilha.

*Andreia Gonçalves
Unidade de Comunicação, Turismo e Eventos

Câmara de Estarreja aumenta o apoio às entidades de solidariedade social

  
Em 2025, a Câmara Municipal de Estarreja apoia 20 entidades de solidariedade social - IPSS, Cáritas Diocesanas e Conferências Vicentinas - com uma verba global de 172 074084 € (68 862 00 € - verbas correntes; 103 212 84 € - verbas de capital, representando um aumento de cerca de 48 000€, face ao ano transato). Os protocolos de cooperação foram formalizados esta sexta-feira, dia 27.
As Instituições Particulares de Solidariedade Social – IPSS – desempenham um papel relevante na promoção do bem-estar e qualidade de vida das comunidades, disponibilizando serviços de apoio à infância e juventude, à família, às pessoas idosas e com deficiência ou incapacidade, e no apoio à integração social e comunitária. No contexto da Rede Social do Município de Estarreja, as IPSS têm uma importância fulcral no desenvolvimento social do território, no apoio social às franjas populacionais mais desprotegidas e às pessoas mais desfavorecidas. Aliado às diferentes formas de intervenção social e resolução de problemas, as IPSS têm um peso enorme na economia social local e na empregabilidade da população.
 
No âmbito da estratégia municipal, plasmada no plano de desenvolvimento social e outros instrumentos de planeamento estratégico, a Câmara Municipal tem vindo a apostar e a implementar políticas sociais que promovem a inclusão social e a igualdade de todos os munícipes, de forma concertada e articulada com a intervenção das IPSS, de outras entidades e projetos direcionados a população específica, sendo fundamental garantir uma maior eficácia e eficiência no conjunto das respostas sociais.
 
A atribuição destes apoios, nos termos do Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo (RMAA), têm como pressuposto o respeito pelos princípios da gestão autárquica, procurando garantir, de forma transparente, a definição de critérios gerais para a concessão de apoios em condições de igualdade a todos os potenciais beneficiários e o acompanhamento e monitorização da aplicação dos apoios concedidos.
 
O montante é calculado integrando os vários subprogramas do RMAA: apoio à atividade regular; apoio ao investimento (construção e beneficiação de instalações e aquisição de infraestruturas e aquisição de equipamentos e modernização associativa a); e apoio à realização de projetos e ações pontuais.
 
Em termos globais, ao abrigo do RMAA 2025, a Câmara Municipal de Estarreja aumentou o apoio relativamente ao ano transato, atribuindo um valor total de 736 009,34€ a 72 coletividades, associações e instituições das áreas da educação, desporto, ação social e cultural e recreativa.
 
*Gabinete de Comunicação, Relações Públicas e Protocolo

Cantanhede | 16 ATLETAS CADETES COMPETIRAM NO TOREGRI 3

 
A Secção de Natação da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhede esteve presente no TOREGRI 3, prova destinada ao escalão de cadetes e organizada pela Associação de Natação de Coimbra.
A competição decorreu nos dias 28 e 29 de junho e contou com a participação de 114 atletas em representação de 12 clubes, sendo a Secção de Natação da SCC, uma das maiores comitivas com 16 atletas do escalão A e B.
A competição teve como palco as piscinas municipais Luis Lopes Conceição e desenrolou-se em duas sessões marcadas por grande entusiasmo e espírito competitivo.
Os atletas da coletividade apresentaram um nível competitivo bastante interessante naquela que foi a penúltima competição da época.
A derradeira competição para escalão de cadete do calendário regional terá lugar nos dias 19 e 20 de julho.
O Torneio Nadador Completo será assim a prova que irá encerrar a época de 2024/2025, sendo que para os atletas da SCC ainda haverá lugar a habitual atividade de encerramento a decorrer no dia 22 de julho com a tradicional deslocação ao Parque Aquático de Pombal.

No sábado, 28 de junho. Desfile em honra de S. Pedro encerrou em Cantanhede programa das marchas populares do concelho

 
Dez grupos representativos de associações locais desfilaram na Praça Marquês de Marialva, no centro da cidade de Cantanhede, no sábado, dia 28 de junho, no âmbito das festas em honra de São Pedro, padroeiro da cidade.
O evento foi organizado mais uma vez pelo Município de Cantanhede, com o apoio da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça.
Participaram na iniciativa a Marcha da Gira Sol, com o tema dedicado à preservação das plantas "Com as abelhas e as joaninhas as plantas vamos preservar"; a Marcha da Tocha, com "A Mulher Gandaresa"; a Marcha de Murtede com o tema "A Água... A preservação da água no nosso planeta"; a Marcha de Vilamar, com o tema "Marquês de Marialva. Herói da Restauração"; a Marcha de Covões, com "Vindimas”.
Já a Marcha de Cantanhede Cidade participou com o tema dedicado a "Pedro Teixeira"; a Marcha das Arrôtas, com o tema "O Largo da Ti Caixa"; a Marcha da Fontinha, com "Ligações de Amor"; a Marcha de Febres, com o tema "Lagoas de Febres" e a Marcha de Sepins, com "A Nobreza".
Os 687 marchantes iniciaram o percurso na Rua dos Bombeiros Voluntários, junto à loja do Cidadão, seguindo pela Rua dos Namorados, Largo D. João Crisóstomo de Amorim Pessoa e Rua Marquês de Marialva, terminando na Praça Marquês de Marialva.
À semelhança dos anos anteriores, o desfile em Cantanhede prosseguiu após a concretização do desfile das Marchas ocorrido na Praia da Tocha, em honra de São João, no dia 22 de junho, também promovido pela Câmara Municipal, em parceria com a Junta de Freguesia da Tocha e a Associação de Moradores da Praia da Tocha (AMPT).
Recorde-se que, nos últimos dias vários desfiles têm decorrido noutros pontos do concelho, nomeadamente, em Febres, Pocariça, Vilamar e Murtede.
As marchas populares são uma inequívoca expressão de alegria, reafirmando o sentido de comunidade pelo envolvimento e dinamismo que lhes estão inerentes, reiterada por estas esplendorosas apresentações que trouxeram aos diversos pontos do concelho milhares de entusiastas para assistirem e apreciarem o trabalho destes grupos do concelho de Cantanhede.


Barcelos | IPCA apura projeto inovador para a final nacional do Poliempreende 2025!

 A final regional do concurso Poliempreende 2025 consagrou, no passado dia 27 de junho, equipa ABP – Advancing Businesses Performance como grande vencedora, numa sessão de pitch que reuniu estudantes de várias escolas e ciclos de estudo do IPCA.
O projeto foi criado por Vânia Dias (Mestrado em Gestão), Sónia Longras (Mestrado em Gestão das Organizações) e Bruno Silva (Mestrado em Inteligência Artificial), sob orientação científica do Professor António Rocha. A ABP apresentou uma proposta focada em transformar dados industriais em valor operacional, combinando Data Mining, Machine Learning e metodologias Lean Six Sigma, que promete capacitar equipas e reduzir desperdícios de produção das PME’S através de sistemas de visão artificial compactos e acessíveis.
No segundo lugar do pódio ficou Marco Barbosa, estudante da Licenciatura em Engenharia de Desenvolvimento de Jogos Digitais e criador do projeto “TagAlong”, uma aplicação criada a pensar nos estudantes universitários e focada em colmatar as suas dificuldades de transporte. Através de um sistema de autenticação por credenciais académicas, promoções exclusivas e funcionalidades de segurança que pretendem revolucionar a mobilidade estudantil e reduzir a pegada carbónica. O terceiro lugar foi para André Cerqueira, estudante da Licenciatura em Engenharia de Desenvolvimento de Jogos Digitais. O estudante criou um jogo de tabuleiro que promete trazer alegrias a miúdos e graúdos, com um modelo híbrido que aposta em materiais sustentáveis.
Com esta vitória, a ABP garante o direito de representar o IPCA na final nacional do Poliempreende 2025, que se realizará no início de setembro, na Universidade de Aveiro, onde irá concorrer com os projetos vencedores dos restantes politécnicos do país.

*Ana Reis
Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)

“Águeda é uma cidade pioneira em termos de políticas ambientais”

Patrick Child, diretor-geral do Ambiente da Comissão Europeia, fez uma visita a Águeda e enalteceu o trabalho que o Município tem feito neste domínio

“Águeda é uma cidade pioneira em termos de políticas ambientais, de sustentabilidade e merece ser recompensada com o prémio que lhe demos”. A afirmação é de Patrick Child, diretor-geral de Ambiente da Comissão Europeia que, na sexta-feira, visitou Águeda no seguimento da distinção como Capital Verde Europeia - Green Leaf 2026, atribuída pela Comissão Europeia.
Esta visita, que constitui um sinal da atenção e do acompanhamento próximo que a Comissão Europeia dedica a Águeda no percurso até à execução dos projetos no âmbito do Green Leaf em 2026, iniciou no Centro de Artes de Águeda, com uma receção e onde foram apresentados alguns dos projetos emblemáticos que colocam Águeda na vanguarda das boas práticas ambientais a nível europeu.
A comitiva dirigiu-se, depois, para os Paços do Concelho, para um momento de grande simbolismo com o descerrar de uma mensagem verde e de agradecimento.
Seguiu-se uma visita pelas ruas da cidade e a alguns projetos de adaptação às alterações climáticas, nomeadamente o Plano de Drenagem da Cidade, bem como ao Centro de Interpretação do Rio e ao projeto Eco-Pateira, em Fermentelos.
“Estou muito animado em estar aqui, representando a Comissão Europeia, para ver os planos que Águeda está a fazer para se preparar para o ano de Green Leaf em 2026”, disse Patrick Child, antecipando que toda a programação, projetos e iniciativas a realizar no próximo ano sejam “uma oportunidade para toda a população se unir em torno do tema ambiental: ar limpo, lindos espaços verdes, a forma como se gere a água e como lidamos com as crescentes ameaças de mudanças climáticas”.
O responsável elogiou “a qualidade do programa ambiental” de Águeda que mereceu “rasgados elogios” do júri do Green Leaf e o levou a atribuir o galardão de capital verde europeia em 2026.
Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, destacou que a visita do diretor-geral do Ambiente da Comissão Europeia, é o “pontapé de saída das preparações para 2026, em que vamos ter a acontecer em Águeda muitas coisas, relacionadas com projetos que temos em curso, com outros que vamos implementar e todo um conjunto de iniciativas que consolidam o trabalho de sustentabilidade ambiental que temos desenvolvido”.
O Green Leaf é uma distinção que a Comissão Europeia faz de entre todas as cidades dos 27 estados-membros, um selo de excelência para cidades médias que mostram compromisso real com a sustentabilidade e que têm uma “preocupação de preservar esta nossa casa comum, que é o Planeta Terra”, declarou Jorge Almeida, acrescentando que é objetivo do plano definido para 2026 desenvolver “um conjunto de ações no sentido de a deixar um pouco melhor para as gerações vindouras”.
Será “um ano inteiro pleno de realizações, não só para falar dos assuntos, mas de facto aplicar, seguir a senda do que nos reconhecem, uma atitude e determinação e preservarmos os valores para a Humanidade e para o mundo”, salientou.
Esta distinção, que é um “reconhecimento coletivo que todas as cidades gostariam de ter”, coloca Águeda no mapa das cidades europeias líderes em práticas ambientais e “reforça a nossa identidade enquanto território moderno, resiliente e com visão de futuro”, sublinhou o presidente da Câmara de Águeda, defendendo que é também “um incentivo à continuidade de políticas públicas integradas, à cooperação com instituições e empresas locais, e ao envolvimento da comunidade em soluções sustentáveis”.

*Ana Sofia Pinheiro
Gabinete de Comunicação e Imagem



Oliveira de Frades | Sessão de Encerramento do Projeto "Comunicar com Amor"

 No dia 26 de junho decorreu a sessão de encerramento do Projeto "Comunicar com Amor”, um momento especial dedicado aos pais e à comunidade educativa, no Centro Escolar de Oliveira de Frades.

 Durante a sessão foi possível dar a conhecer o trabalho desenvolvido com os grupos de ensino pré-escolar ao longo do projeto. Para além disso, foram partilhadas com os pais diversas estratégias de comunicação não-violenta e de parentalidade consciente, práticas simples e transformadoras que ajudam a criar mais conexão, com o propósito de promover relações mais próximas e empáticas entre adultos e crianças. 
Estas práticas visam reforçar a conexão, fortalecer os laços familiares e contribuir para o bem-estar de todos.

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

Opinião - Quem faz a lei, que conheça os serviços e a fila

 Nos últimos meses, a política migratória portuguesa tem sofrido alterações significativas. Novos critérios para a concessão de vistos, mudanças na Lei da Nacionalidade, reforço de exigências documentais e o anúncio de deportações em larga escala são medidas que apontam para um redesenho do regime de acolhimento e permanência em território nacional. Algumas destas decisões têm fundamento político e legal. Outras respondem à crescente pressão da realidade. Mas há um princípio que continua ausente do debate público: antes de legislar, é indispensável avaliar se os serviços do Estado têm capacidade para executar o que se aprova em Conselho de Ministros.
A Direção-Geral da Administração da Justiça (DGACCP), por exemplo, viu-se, no início deste ano, sobrecarregada com pedidos urgentes de registo criminal por parte de imigrantes a quem foram exigidos novos documentos para completar os seus processos. Resultado: filas durante horas, dezenas de pessoas a acampar à porta das instalações, funcionários sob pressão e um ambiente de total imprevisibilidade.
Situação semelhante se viveu — e continua a viver — nas conservatórias de registos. Com a entrada em vigor das novas regras da nacionalidade, e o prazo-limite para beneficiar do regime anterior, centenas de pessoas passaram dias e noites nas filas para garantir que entregavam o seu processo a tempo. Estima-se que existam atualmente mais de 700 mil pedidos pendentes, com os serviços de registo a trabalharem no limite da sua capacidade, e muitos sem o número suficiente de funcionários especializados para responder a esta sobrecarga.
A estas dificuldades acresce um novo dado: o Governo anunciou, por via do Ministério da Presidência e da Administração Interna, a intenção de identificar e deportar cerca de 40 mil imigrantes em situação irregular. A medida, que levanta legítimas questões jurídicas e operacionais, não foi acompanhada de qualquer explicação sobre os meios humanos, logísticos ou diplomáticos que o Estado dispõe para a concretizar. Em que prazos? Com que recursos? Em articulação com que países de origem? Até agora, apenas o silêncio.
Este tipo de abordagem cria um desfasamento perigoso entre a decisão política e a realidade administrativa. Os serviços do Estado, já fragilizados por anos de suborçamentação e falta de pessoal, não podem ser constantemente surpreendidos por medidas que implicam uma reformulação completa dos procedimentos sem preparação prévia.
A criação da AIMA (Agência para a Imigração e Mobilidade) devia ter respondido a esta urgência de reorganização. Mas os constrangimentos informáticos, a escassa articulação com os serviços de registo e justiça, e a ausência de formação adequada colocaram em evidência os limites de uma mudança anunciada antes de ser construída.
O problema não reside, necessariamente, nas metas políticas. Reside na ausência de um planeamento consequente. Antes de legislar, é necessário perguntar: os serviços que vão executar estas normas estão preparados? Têm os meios humanos? Têm formação adequada? Dispõem de sistemas compatíveis? Conhecem a dimensão real do impacto?
Trata-se, no fundo, de um princípio básico de bom governo: a responsabilidade legislativa não termina com a publicação de um diploma. Começa aí. Sem meios, sem previsão, sem articulação, a melhor das intenções transforma-se numa fonte de frustração social e institucional. E quando o cidadão se depara com a lentidão do atendimento, com o silêncio dos serviços, com a duplicação de procedimentos ou com a falta de respostas, não culpa o funcionário que o atende: culpa o Estado — e com razão.
Governar não é apenas decidir. É garantir que há estrutura para cumprir. O que temos visto é, por vezes, o contrário: decide-se primeiro e só depois se avalia o impacto — quando já é tarde.
É por isso que vale a pena recordar: quem faz a lei, que conheça os serviços e a fila. Não por demagogia. Mas para compreender que, sem reforço técnico, sem formação, sem planeamento e sem respeito pela capacidade dos serviços, não há política migratória, por mais bem-intencionada que seja, que consiga produzir justiça, integração ou eficácia.

*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor


Na quinta-feira, dia 26 de junho. Câmara Municipal de Cantanhede apoia financeiramente as associações culturais do concelho

 
O Município de Cantanhede entregou na quinta-feira, dia 26 de junho, um apoio financeiro no valor global de 67.138 euros aos grupos e associações do concelho, com o objetivo de auxiliar estas entidades na sua atividade.
Este envelope financeiro contempla 38 entidades de âmbito cultural, musical, recreativo e artístico, nomeadamente bandas filarmónicas, escolas de música, Grupos Corais e outras manifestações e expressões artísticas, grupos de projeção etnográfica e grupos de teatro.
A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, aproveitou a ocasião para elogiar o trabalho consistente e dedicado que tem sido desenvolvido por estas entidades ao longo dos últimos anos, reconhecendo ainda, a relevância dos grupos e associações culturais para o fortalecimento da vida associativa do concelho.
Este apoio representa um compromisso claro da autarquia em apoiar as associações nas suas atividades e garantir a continuidade do trabalho que têm vindo a desenvolver ao longo do tempo. Todos reconhecemos a importância que áreas como o teatro e a música assumem no crescimento pessoal, cultural e social dos jovens”, sublinhou a presidente Helena Teodósio.
Esta cooperação com as associações culturais através da atribuição de apoio financeiro pela Câmara Municipal, para além dos outros apoios significativos, é uma forma de encarar as associações como parceiros ativos no desenvolvimento de uma política de fomento cultural tão abrangente quanto possível, em função da atividade que promovem e dos benefícios que daí decorrem, assim como uma forma de reconhecimento do extraordinário trabalho que os dirigentes associativos abnegadamente realizam em prol do interesse coletivo, sinal inequívoco da opção política tomada”, disse o vice-presidente com o pelouro da Cultura, Pedro Cardoso.
Às bandas filarmónicas foi atribuído um montante 20.000 euros; o montante global para as escolas de música foi de 6.188,00 euros; às associações com grupos de teatro foi atribuído o valor total de montante de 12.350,00 euros; aos grupos de projeção etnográfica um valor total de 19.800,00, para apoiar sua atividade de recolha, preservação, promoção e divulgação etnográfica e folclórica.
As agremiações que evidenciaram manifesto interesse cultural e que não se enquadram nas categorias anteriormente mencionadas (grupos corais e outras expressões artísticas, musicais, artes plásticas e visuais) também receberam apoio, num total de 7.600,00 euros.

11ª edição Apps for Good | Encontro Regional Centro-Sul. Alunos da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré apresentam-se a concurso com duas soluções inovadoras

 No próximo dia 1 de julho, a partir das 13h00, o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa acolhe o Encontro Regional Centro-Sul da 11ª edição do Apps for Good, um programa educativo e tecnológico que desafia alunos e professores a desenvolverem aplicações que transformem positivamente as suas comunidades. Este encontro regional reunirá um total de 55 projetos inovadores de jovens alunos do ensino básico e secundário da região Centro-Sul, que, através da tecnologia, propõem soluções criativas para desafios sociais reais, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
 
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, de Ílhavo apresenta-se a concurso com dois projetos de impacto social e educativo, desenvolvidos no âmbito deste programa que, ao longo de um ano letivo, envolve as equipas em todo o ciclo de desenvolvimento de uma aplicação móvel.
 
Na área do ODS 2 – Erradicar a Fome, os alunos da Gafanha da Nazaré apresentam o projeto ReAlimenta, uma app solidária que promove a partilha de alimentos em excesso com famílias em situação de carência. De funcionamento simples, rápido e gratuito, a ReAlimenta combate o desperdício alimentar e promove a solidariedade local: “aqui, a solidariedade é o prato principal”.
 
Na área do ODS 4 – Educação de Qualidade, o projeto Scholarly oferece uma resposta concreta aos desafios do estudo autónomo e da motivação escolar. Com planos de estudo personalizados, desafios diários e vídeos explicativos, esta aplicação visa melhorar o desempenho escolar de estudantes de todas as idades. Esta é já a segunda participação da escola com este projeto, demonstrando o seu compromisso com a inovação educativa.
 
Apps for Good, promovido em Portugal pelo CDI Portugal, tem vindo a crescer como uma plataforma de capacitação tecnológica e cidadania ativa para jovens entre o 5º e o 12º ano de escolaridade. Nos seus 11 anos de existência, o programa já envolveu mais de 28.500 alunos, 1.800 professores e mais de 700 escolas, promovendo a criação de milhares de soluções tecnológicas que respondem a desafios nas áreas da saúde, educação, inclusão, consumo sustentável, inovação e desenvolvimento económico.
 
Para João Baracho, Diretor-Executivo do CDI Portugal“o programa Apps for Good tem uma ligação direta com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, na medida em que capacita os jovens para criar soluções tecnológicas que respondem a problemas reais da sociedade e do ambiente. Ao promover uma formação prática, inclusiva e transformadora, o programa ajuda a reduzir desigualdades e a preparar os jovens para os desafios do século XXI, mostrando-lhes que podem ser agentes de mudança nas suas comunidades.”
 
Os projetos vencedores do Encontro Regional Centro-Sul garantem um lugar na Final Nacional do Apps for Good, agendada para setembro. Nessa fase decisiva, competirão com os finalistas dos Encontros Regionais da Madeira e Comunidades Portuguesas no Estrangeiro, dos Açores e do Norte (a realizar-se a 4 de julho), reforçando o papel dos jovens como motores da inovação social e digital em Portugal e além-fronteiras.
 
Com criatividade, espírito de equipa e um forte sentido de responsabilidade social, os alunos da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré provam que a tecnologia é uma poderosa aliada na construção de um futuro mais justo, sustentável e inclusivo.
 
Votos de bom trabalho,
Mafalda
 
Next OOO: 12th to 27th July
 
Horário de Verão: de 1 junho a 31 de agosto, a agência às sextas-feiras encerra às 14h. | Summer time: from 1 June to 31 August, the agency closes at 2pm on Fridays.

Mafalda Gomes
Account Director

Universidade de Coimbra | Estudo identifica pela primeira vez estirpes de bactéria que afeta gravemente várias culturas agrícolas em Portugal

 
Uma investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) isolou, pela primeira vez em Portugal, várias estirpes da bactéria Xylella fastidiosa, associada à doença de Pierce, que apresenta um elevado risco para a agricultura nacional.

Este estudo revela a origem da introdução da bactéria e reforça a necessidade de vigilância desta doença, que pode afetar gravemente culturas como a vinha e o amendoal. Xylella fastidiosa é considerada, pela Comissão Europeia, uma praga de quarentena prioritária, com impactos económicos estimados em mais de 5,5mil milhões de euros por ano, na União Europeia.
Desde a primeira deteção, em Apúlia, Itália (2013), a bactéria já está presente em quase duas dezenas de áreas demarcadas em Portugal, sobretudo nas regiões Norte e Centro. Agora, um grupo de investigadores da FCTUC isolou, pela primeira vez em território nacional, a subespécie fastidiosa ST1.

«Este é um contributo científico crucial para compreender o risco real da presença da bactéria em Portugal. A estirpe que identificámos, pertencente ao ST1, um tipo genético específico, está associada a doenças graves em vinhas na Califórnia. A sua presença levanta preocupações para o futuro das culturas portuguesas», destaca Joana Costa, coordenadora do projeto XylOut e investigadora do Centro de Ecologia Funcional (CFE) e do Departamento de Ciências da Vida (DCV) da FCTUC.
«As estirpes foram isoladas na região da Cova da Beira, uma das principais zonas fruteiras do país, e os resultados genómicos sugerem uma única introdução da bactéria em Portugal, com origem genética associada à Califórnia. As plantas afetadas incluem espécies cultivadas e silvestres, o que reforça a importância da vegetação espontânea como possível reservatório da bactéria», revela o grupo de investigação.

De acordo com a especialista, apesar do estudo indicar uma única introdução da bactéria em Portugal com origem na Califórnia, a investigação prossegue, no sentido de desvendar um 'hiato temporal' (entre 3 e 23 anos) na história da estirpe no nosso país, o que significa que a sua data precisa de introdução e dispersão inicial, ainda está por determinar. A equipa já está a trabalhar numa nova campanha de amostragens, alargando as áreas de estudo e focando-se noutras áreas demarcadas

Esta investigação decorreu no FITOLAB – Laboratório de Fitopatologia, do Instituto Pedro Nunes (IPN), o primeiro, em Portugal, acreditado para a deteção de Xylella fastidiosa e reconhecido pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária como Laboratório Oficial. Dirigido por Joana Costa e António Portugal, o FITOLAB é um exemplo da ligação estratégica entre a FCTUC e o IPN, que permitiu não só ultrapassar as barreiras legais e técnicas associadas ao estudo desta bactéria de quarentena, como garantir que os avanços da investigação fundamental chegam à interface com o setor agrícola, promovendo soluções aplicáveis em contexto real.

«Este contributo genético representa um avanço decisivo no reforço da vigilância e no planeamento de estratégias eficazes de contenção da bactéria em Portugal», concluem.

O trabalho foi desenvolvido no âmbito do doutoramento de Eva Garcia (Programa Doutoral em Biociências da UC), em colaboração com o Centro de Citricultura do Instituto Agronômico de Campinas (Brasil) e a Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA).

O artigo científico “Isolation, Phylogenetic Inferences, and Early Diversification of Xylella fastidiosa subsp. fastidiosa in Cova da Beira Region, Portugal” está publicado na revista científica Phytopathology e pode ser consultado aqui.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia

RODIV2050 ajuda a relembrar metas para a descarbonização até 2050 no setor do vidro de embalagem e cristalaria nacional

 Evento “O Vidro e a sua Cadeia de Valor rumo à Descarbonização” junta indústria e entidades reguladoras, rumo a 2050.
“Que a cura não mate o paciente” foi a frase que marcou o evento “O Vidro e a sua Cadeia de Valor rumo à Descarbonização” que decorreu hoje, dia 26 de junho, no Centro Cultural de Belém.
Este evento, promovido no âmbito do projeto RODIV2050 – Roteiro para a descarbonização da indústria do vidro de embalagem e cristalaria, uma iniciativa conjunta da AIVE – Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem e da APICER - Associação Portuguesa das Industrias de Cerâmica e Cristalaria, reuniu mais de 100 participantes, incluindo entidades reguladoras, fabricantes, clientes, associações setoriais, academia, entidades do sistema científico e tecnológico, laboratórios com projetos de inovação e representantes de municípios, para debater estratégias concretas de descarbonização, na cadeia de valor do vidro.
Portugal produz, em média, cerca de 1,6 milhões de toneladas de vidro por ano, entre embalagens e produtos de cristalaria. Este volume corresponde a aproximadamente 3,1 a 3,5 mil milhões de embalagens e peças de vidro anualmente.
Incorpora no seu processo de fabrico cerca de 700 a 750 mil toneladas de casco de casco de vidro reciclado — recolhido em ecopontos e outras fontes, tanto nacionais como estrangeiras. A incorporação deste casco permite evitar entre 250.000 e 255.000 toneladas de emissões de CO₂ por ano, em comparação com o uso exclusivo de matérias-primas virgens. Além disso, poupa-se cerca de 590 GWh de energia por ano.
Essa energia poupada seria suficiente para abastecer todas as habitações da cidade de Lisboa durante 8 a 9 meses. Já na cidade de Coimbra daria para cerca de 3 anos.
O evento contou com intervenções da AIVE e de entidades como a FEVE- European Container Glass Federation, sobre a descarbonização de vidro na UE, a manhã de trabalhos contou com um painel de convidados que trouxeram à discussão os caminhos e os projetos de descarbonização dos fabricantes de vidro de embalagem e cristalaria, bem como os principais desafios da indústria do vidro face ao novo regulamento europeu de embalagens (PPWR). Sobre ecodesign e circularidade foram discutidas e apresentadas recomendações e melhores práticas disponíveis, incluindo o potencial de os designers poderem influenciar diretamente o potencial de reciclagem dos produtos.
Sobre as prioridades no desafio coletivo da descarbonização, foi realçada a importância da cooperação entre empresas e entidades com diversos exemplos de inovação no setor alimentar, a economia circular como estratégia para a criação de novos produtos ou negócios, as boas práticas que as PME podem reter das grandes empresas e a importância que o setor dos transportes representa nesta cadeia.
Sobre padrões de consumo e produção sustentável foram apresentados os compromissos para a sustentabilidade de empresas conhecidas de todos nós, como a Sumol Compal, Symington Family States, José Maria da Fonseca, Casa Redondo (Licor Beirão) e Sociedade Central de Cervejas.
Este evento reforçou o papel do RODIV2050 como roteiro estratégico para a descarbonização até 2050 no setor do vidro de embalagem e cristalaria nacional, alertando que para que a cura não mate o paciente, o remédio tem de ser uma solução técnica e economicamente viável para que estas indústrias possam continuar a manter a sua competitividade no mercado global. Mais informações: https://rodiv2050.ctcv.pt

*Nuno Nossa

Alvaiázere recebe Campeonato Nacional de Ciclismo de Estrada 2025


No passado dia 27 de junho, o concelho de 𝗔𝗹𝘃𝗮𝗶𝗮́𝘇𝗲𝗿𝗲 𝗳𝗼𝗶 𝗽𝗮𝗹𝗰𝗼 das provas de contrarrelógio do Campeonato Nacional de Ciclismo de Estrada 2025, um dos momentos mais aguardados do calendário nacional de ciclismo. A competição reuniu atletas das categorias Elites e Sub‑23 masculinos, femininas e paraciclismo num percurso exigente que colocou à prova a resistência, a concentração e a capacidade de superação de cada ciclista, proporcionando um espetáculo desportivo de elevado nível.
Cumpriram-se os objetivos desportivos e organizativos, promoveu-se o concelho como destino de excelência para a prática desportiva e reforçou-se a notoriedade de Alvaiázere no panorama ciclístico nacional.

Este evento vem reforçar a dinâmica e o esforço contínuo do município na promoção da atividade física e do desporto, em diversas modalidades, ao longo de todo o ano. Alvaiázere é reconhecido, consecutivamente, como Município Amigo do Desporto, uma distinção que reflete o investimento estratégico na criação de oportunidades de prática desportiva acessível, inclusiva e de qualidade para todos. A realização desta prova em Alvaiázere é a prova de que todo este investimento tem frutos concretos, traduzindo-se no reconhecimento nacional e na capacidade de acolher eventos de grande exigência e visibilidade.

O município de Alvaiázere deixa um sincero agradecimento a todos que contribuíram para o sucesso do evento:

- Aos atletas e equipas técnicas;

- À Federação Portuguesa de Ciclismo, pela confiança depositada;

- Ao Turismo de Portugal e Município de Ourém pelo apoio e parceria;

- À GNR, Bombeiros Voluntários de Alvaiázere, colaboradores do Município e a voluntários, pelo apoio incansável;

- E, naturalmente, ao público, cujo entusiasmo deu vida à competição.

O sucesso das provas de contrarrelógio em Alvaiázere é motivo de orgulho para todos e constitui mais um passo na afirmação do desporto como motor de desenvolvimento local, coesão social e promoção territorial. O concelho continuará a pedalar com ambição rumo ao futuro.

*Gabinete de Apoio à Presidência

domingo, 29 de junho de 2025

Concurso Internacional de Fotografia Luís Ferreira Alves anuncia vencedores


Iniciativa distingue projetos de 99 países e afirma-se como plataforma global da fotografia de arquitetura

Foram, este sábado, anunciados os vencedores da primeira edição do Concurso Internacional de Fotografia Luís Ferreira Alves – Um Olhar Contemporâneo sobre a Arquitetura, numa cerimónia pública que decorreu na Casa da Arquitetura, em Matosinhos. O evento contou com a presença do Vice-Presidente da CCDR NORTE, Jorge Sobrado, parceiro estratégico de referência desta iniciativa.
Com cerca de 1500 candidaturas oriundas de 99 países, o prémio afirmou-se desde a sua estreia como uma das mais relevantes plataformas internacionais dedicadas à fotografia de arquitetura, refletindo a força universal da imagem enquanto meio de valorização artística, patrimonial e identitária.
O júri de prestígio internacional — composto pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura e pelos fotógrafos Hélène Binet e Paulo Catrica — selecionou os vencedores de forma unânime, com base na excelência técnica, criatividade e maturidade artística dos projetos submetidos: O primeiro Prémio foi atribuído ao projeto “Frequent Whites” de Maho (Irão). O segundo prémio foi arrecadado pelo projeto “Oui avec plaisir” de Cyrille Werner (França) e o terceiro Prémio foi para o projeto “Provisional Atlas of Berlin” de Sergio Belinchón (Alemanha).
Foram ainda atribuídas duas menções honrosas ao “The Hidden Land” de Sana Ahmadizadeh (Irão) e a “Abstractions Studies of the National Theatre” de Amélia Lancaster (Reino Unido).

O Vice-Presidente da CCDR NORTE, Jorge Sobrado, destacou o papel da fotografia como “médium da arquitetura, como mediação do lugar, desenho e luz”, citando Robert Musil: “Nada há de mais invisível do que um monumento.” Sublinhou ainda que “o património e a arquitetura não se impõem por si – requerem mediadores, linguagens e instrumentos que deem a ver”, felicitando a organização por ter “desassossegado” os parceiros para a concretização do prémio e a constituição de uma rede institucional forte”.

A CCDR NORTE, enquanto promotora da cultura, da coesão territorial e da valorização do património, desempenhou um papel decisivo no apoio a este projeto, que presta homenagem ao legado singular de Luís Ferreira Alves, fotógrafo que documentou e projetou o melhor da arquitetura portuguesa contemporânea.

Segundo Nuno Sampaio, diretor executivo da Casa da Arquitetura, “Luís Ferreira Alves tem um lugar especial nesta Casa. A adesão maciça a este concurso é, por si só, uma homenagem à sua memória.”

As séries premiadas serão apresentadas numa galeria online no site oficial do prémio e nas respetivas redes sociais, não integrando a exposição física nem o catálogo impresso.

O Concurso Luís Ferreira Alves afirma-se, assim, como um espaço de encontro entre artes visuais, arquitetura e território, promovendo uma visão crítica e contemporânea da paisagem construída. Um tributo ao poder da imagem e ao futuro da cultura arquitetónica global.

Porto, 28 de junho de 2025
*Gabinete de Marketing e Comunicação
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, I.P.

Opinião - Carta de Filipe I sobre o Prior do Crato está em leilão e Portugal ignora


Está em leilão em Londres, até 10 de julho, uma carta régia de 1588 assinada por D. Filipe I de Portugal (Filipe II de Espanha), dirigida ao duque de Medina‑Sidonia, comandante da malograda Armada Invencível. Trata-se de uma ordem de captura contra D. António, Prior do Crato — o último símbolo da resistência portuguesa à dominação filipina e da luta pela independência nacional.
O documento, de valor estimado em mais de 300 mil libras (cerca de 350 mil euros), integra um conjunto de instruções militares secretas. Nele, o rei usurpador ordena a prisão de D. António, então exilado, temido por Madrid e ainda reconhecido por muitos portugueses como legítimo herdeiro de D. Sebastião. Esta carta é uma peça rara, um testemunho material de um capítulo dramático da nossa História — e, mais uma vez, o Estado português deixa-a escapar sem qualquer manifestação de interesse.

Já no mês passado denunciei, também neste jornal, a inacreditável passividade do Governo quando foi leiloado o documento de D. Manuel I que atribuía a Vasco da Gama o título de Conde da Vidigueira. Um dos documentos fundadores da nossa expansão ultramarina foi ignorado. Agora, assiste-se ao mesmo silêncio cúmplice perante um documento que representa o esforço castelhano de esmagar a identidade portuguesa.

É legítimo perguntar: onde está a ministra da Cultura? Ou melhor — estará mais empenhada nas suas outras pastas? Desporto e Juventude parecem concentrar toda a sua atenção, enquanto a Cultura, perdida entre comunicados protocolares, vai sendo deixada para trás. A tutela cultural não pode ser tratada como adereço político. Precisa de liderança, visão e, acima de tudo, ação.

A ausência de estratégia do Estado português na preservação do seu património documental é sintoma de um problema mais profundo: não valorizamos a nossa História. E quem não valoriza o passado, abre caminho para a perda do futuro. Estes documentos — como a carta de Filipe I — não são meras relíquias de arquivo. São símbolos de quem fomos, sinais de quem somos, fundamentos do que podemos ser.

Enquanto outros países compram, preservam e exibem os seus marcos históricos com orgulho, Portugal assiste, inerte, à dispersão da sua memória por coleções privadas no estrangeiro.

Hoje é a ordem de prisão contra o Prior do Crato. Ontem foi a carta de D. Manuel a Vasco da Gama. E amanhã? Continuaremos a fingir que não tem importância?

A História não é entretenimento. É identidade. E identidade que se abandona é pátria que se dissolve.

*Por Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

Cantanhede | Na terça-feira, 1 de julho. “Juve Open Fest” revela jovens talentos à comunidade

 
O “Juve Open Fest” realiza-se no dia 1 de julho, a partir das 17H00, na Praia da Tocha, com o intuito de envolver os jovens da região através da arte, promovendo a sua participação ativa na vida cultural do concelho.
Trata-se de uma mostra de jovens talentos para toda a comunidade, com apresentação, exibição e exposição de criações ou expressões artístico-culturais. A ideia é ainda potenciar e acolher projetos parceiros da região, de forma estruturada, sustentada e diferenciadora.
Este projeto surgiu após um diagnóstico participativo realizado no Fórum da Juventude, que por sua vez deu a origem a uma Open Call que abrangeu várias áreas nomeadamente a música, o teatro, a dança, a pintura, a escrita, o cinema, entre outras.
Este ano será feita uma edição “Summer Start” a 1 de julho, na Praia da Tocha, e uma sessão “Summer End” a 19 de setembro, em Cantanhede.
No dia 1 de julho, o evento inicia às 17h00, no palco do areal, ao som de música reggae com DJ set de Dub Dose.
De seguida, será apresentada a exposição fotográfica itinerante de Martim Oliveira. A iniciativa conta com um “Palco Aberto para Artistas, Projetos, Iniciativas” dinamizadas por jovens e para jovens, com foco no envolvimento da comunidade.
Consta ainda do programa a apresentação do projeto “Cantafree”, uma roda cultural com batalhas de rimas e argumentos de improviso.
De seguida, haverá um espaço para a sonoplastia e musicalidade com influências culturais bem distintas, com inspiração nos oceanos pelo projeto “Omar”, numa partilha de melancolia, saudosismo, fascínio e mistério.
A iniciativa termina ao pôr do sol com a atuação da banda “Tomás Toscano Organ Trio”.
Já no Largo da Fonte na Praia da Tocha, a partir das 22H00 sobe ao palco o grupo musical “Berço de Judas”, com originais de vários estilos como rock, jazz, folk, medieval,
funk/soul, entre outros. A noite encerra ao som do DJ set.