terça-feira, 6 de julho de 2021

Leiria | Programa Viver Activo - Renovação de inscrições

O Viver Activo está de volta, este ano num formato especial adaptado à situação pandémica que vivemos, de modo a possibilitar a retoma da prática da atividade física aos utentes deste programa, de forma segura e responsável.

As aulas recomeçaram de forma progressiva e condicionada, numa primeira fase através das plataformas digitais, seguindo-se a prática desportiva ao ar livre.

As atividades letivas do Programa em 2021/2022 vão ter início com um aumento da oferta das aulas disponíveis, mas com a correspondente redução do número de praticantes por turma, cumprindo todas as recomendações da Direção-Geral da Saúde e das Autoridades de Saúde Locais.

No Núcleo de Leiria, a data de início das aulas está prevista para o dia 13 de setembro de 2021. Nos restantes núcleos, Bajouca, Caranguejeira e Maceira, o início das aulas terá lugar a 01 de outubro de 2021, existindo, contudo, a possibilidade destas datas serem suscetíveis de alteração, caso haja indicação das autoridades competentes.

Para o efeito, já se encontram a decorrer as renovações do Programa Viver Activo para os utentes com mais de 55 anos já inscritos no Programa, de acordo com o seguinte:

Núcleo de Leiria – de 1 a 30 de julho de 2021, no Complexo Municipal de Piscinas de Leiria;

Núcleo da Bajouca – no dia 12 de julho de 2021, das 09:00 às 13:00, no Pavilhão Desportivo Municipal da Bajouca;

Núcleo da Caranguejeira – nos dias 13 e 14 de julho de 2021, das 09:00 às 13:00, na Piscina Municipal da Caranguejeira;

Núcleo da Maceira – nos dias 15 e 16 de julho de 2021, das 9:00 às 13:00, na Piscina Municipal da Maceira;

Para procederem à renovação das inscrições, os alunos devem fazer-se acompanhar pelo Cartão de Utente das Piscinas e por uma cópia da nota de liquidação de IRS, no caso de pretenderem candidatar-se ao apoio do Município de Leiria, para desconto na mensalidade.

Marcelo Rebelo de Sousa alerta que “há mais vida para além da pandemia”

O Presidente da República defendeu que a vida não se limita à pandemia de covid-19, considerando que os atletas portugueses apurados para os Jogos Olímpicos de Tóquio2020 representam a "esperança" numa vida menos condicionada pelas restrições sanitárias.

"A vida não para, não acaba com a pandemia. Há mais vida para além da pandemia, há mais desporto, mais solidariedade, mais esperança para além da pandemia", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia de apresentação de cumprimentos da missão portuguesa aos Jogos Olímpicos Tóquio2020, em Lisboa.

A posição do chefe de Estado perante os atletas lusos, que considerou um "símbolo de esperança para além da pandemia", surge quase uma semana depois de ter considerado que não se justifica um "discurso alarmista fundamentalista" perante a evolução da situação epidemiológica no país e que era necessário "cabeça fria" na análise e tomada de medidas.

"Não é que não haja o dever de todos, nomeadamente os mais jovens, de estarem atentos nos seus comportamentos àquilo que é o seu relacionamento em sociedade. Outra coisa é entrar-se no discurso alarmista fundamentalista que se não justifica", referiu Marcelo Rebelo de Sousa no passado dia 30 de junho, em declarações aos jornalistas na Fundação Calouste Gulbenkian, onde participou na sessão solene de encerramento das comemorações dos 150 anos do nascimento de Alfredo da Silva, fundador da Companhia da União Fabril (CUF).

Paralelamente, no final de maio, o Presidente da República já havia apelado a mudanças na matriz de risco que tem servido de base para o processo de desconfinamento.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.117 pessoas e foram registados 890.571 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

Fonte e Imagem: Lusa

Autoridades russas perdem contacto com avião com 28 pessoas a bordo

A bordo seguiam, além dos seis membros da tripulação, 22 passageiros, incluindo duas crianças. Foram ativados meios para acionar as busca.

As autoridades russas perderam o contacto com um avião de passageiros AN-26, com 28 pessoas a bordo, na península de Kamchatka, no extremo oriental da Rússia, informaram as agências noticiosas locais.

O aparelho, uma aeronave turbo-hélice bimotor, tinha saído da cidade russa de Petropavlovsk-Kamchatsky, na península de Kamchatka, com destino à localidade de Palana, de acordo com as agências russas Interfax e RIA Novosti.

"O avião cessou a comunicação via rádio quando estava prestes a aterrar. Não informou de quaisquer problemas a bordo", disse uma fonte dos serviços de emergência regionais, citada pela agência oficial TASS.

Segundo a mesma fonte, a aeronave pode ter caído no Mar de Okhotsk, quando executava a manobra de aproximação ao aeródromo de Palana.

As autoridades regionais estão a organizar equipas de busca para localizar o avião, que estava em funcionamento desde 1982 e cuja licença deveria expirar a 30 de agosto.

Dois helicópteros foram mobilizados para as buscas.

De acordo com as agências russas, a bordo seguiam, além dos seis membros da tripulação, 22 passageiros, incluindo duas crianças.

A manutenção técnica deficiente e a falta de regulamentos de segurança já provocaram vários acidentes no setor da aviação russo.

O último acidente grave registou-se em maio de 2019, quando um avião Sukhoi Superjet, pertencente à companhia aérea nacional Aeroflot, foi forçado a aterrar, explodindo na pista de um aeroporto de Moscovo e matando 41 pessoas.

Em fevereiro de 2018, um aparelho AN-148, da Saratov Airlines, despenhou-se pouco depois da descolagem, perto de Moscovo, matando as 71 pessoas a bordo.

Uma investigação determinou que um erro humano esteve na origem do acidente.

Lusa

Brasil bate Peru com golo de Paquetá e é o primeiro finalista

O anfitrião Brasil, campeão em título, qualificou-se na segunda-feira para a final da edição 2021 da Copa América em futebol, ao vencer o Peru por 1-0, na primeira meia-final, disputada no Engenhão, no Rio de Janeiro.

Na reedição da final de 2019, um golo de Lucas Paquetá, servido por Neymar, aos 35 minutos, selou o triunfo dos 'canarinhos', que estão pela oitava vez na final e venceram as últimas cinco disputadas (1997, 1999, 2004, 2007 e 2019).

A final, marcada para sábado, no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, a partir das 21:00 locais (01:00 de domingo em Lisboa), colocará frente a frente o Brasil e o vencedor da segunda meia-final, que opõe hoje a Argentina à Colômbia, em Brasília.

Lusa

Ordem dos Médicos defende medidas alternativas ao confinamento

O bastonário dos Médicos defendeu hoje que há medidas alternativas ao confinamento que devem ser usadas para travar a pandemia como "regras mais restritas" para que as pessoas as cumpram, uma fiscalização efetiva e uma nova matriz de risco.

"O Governo, porque estava a ter mais casos em Lisboa, tomou algumas medidas restritivas para a Grande Lisboa ao fim de semana", como proibir a circulação para dentro e fora da região, o fecho dos restaurantes mais cedo, "mas não serviu para conter a infeção porque "a variante Delta já está espalhada pelo país", afirmou Miguel Guimarães, em declarações à agência Lusa.

A variante Delta, sublinhou, "está espalhada porque o vírus não fica sem fazer nada à semana, não tem dias e, portanto, esta visão das coisas, é uma visão que não funciona".

"Se calhar nem precisaríamos de ter confinado Lisboa, temos que começar é a impor regras mais restritas através da educação das pessoas, para que cumpram as normas da Direção-Geral da Saúde", defendeu o bastonário da Ordem dos Médicos (OM).

Miguel Guimarães frisou que a máscara é necessária, mas há "demasiadas pessoas" sem ela, o que considerou "um erro", assim como é preciso que as pessoas cumpram o distanciamento e mantenham o nível de higiene.

Defendeu também "algumas regras apertadas" para eventos com mais pessoas, para que tenham de fazer um teste rápido de antigénio, que agora é comparticipado pelo Estado.

"Há um conjunto de ferramentas que nós devemos utilizar para a economia continuar a funcionar e para protegermos a saúde e isso começa pela matriz [de risco], defendeu, avançando que "dentro de pouco tempo" a OM vai ter uma "matriz já pronta a funcionar" que tem em linha de conta "vários parâmetros" porque a situação mudou.

No seu entender, é preciso associar à matriz "nova medidas" "absolutamente essenciais", como apelar às pessoas para se vacinarem.

"Dar uma ajuda à 'task force' através de instituições de áreas completamente diferentes, do desporto, da cultura, etc, a aparecerem e motivarem as pessoas para serem vacinadas porque há um conjunto grande de pessoas que não estão a ser vacinadas" e "não são apenas as pessoas que recusam por SMS a vacinação, são também as que não aparecem com convocatória do SNS e são "um número elevadíssimo", disse.

Uma "mensagem forte" que também tem ser passada é que mesmo os vacinados têm de usar máscara. "Há muitas pessoas vacinadas sem máscara, o que está errado. Temos de continuar a educar as pessoas nesse sentido", reiterou.

Outra medida é "usar massivamente" testes rápidos de antigénio para "um conjunto enorme de atividades" para conseguir controlar surtos em casamentos, batizados, em atividades culturais, desportivas, disse.

Referiu que o fecho das escolas para férias pode ser "uma ajuda grande" neste combate difícil devido à variante Delta, "muito mais contagiosa", o que faz com que, para se atingir a imunidade de grupo, a percentagem de pessoas vacinadas terá que ultrapassar provavelmente os 90%.

Portanto, sustentou, é necessário ter "uma forma de atuar diferente" daquela que o país teve nas outras "fases agudas" da epidemia, sem estar a ter "grande medidas de confinamento, que neste momento podem não ser propriamente benéficas em termos globais".

"Temos que ter estas medidas alternativas e começar a fazer uma fiscalização efetiva, que eu acho que falhou sempre", vincou.

Para o bastonário, é preciso haver de facto "uma entreajuda muito grande" entre quem pode contribuir nesta matéria, para educar as pessoas para perceberem que "para continuarem a estar juntas, para continuarem a fazer as suas coisas, é fundamental cumprir as regras".

Lusa

Portimão recebe segunda corrida de MotoGP com cancelamento da prova na Austrália

O Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, vai voltar a receber uma etapa do Mundial de MotoGP, em 7 de novembro, após o cancelamento da etapa australiana, devido às restrições nas viagens devido à pandemia, anunciou hoje a organização. 

O circuito algarvio, que acolheu o Grande Prémio de Portugal, em 18 de abril, na terceira etapa do campeonato do mundo de motociclismo de velocidade, vai acolher a 18.ª prova do ano, uma semana antes da corrida em Valência, que encerra a competição.

Em comunicado, a Dorna, promotora da competição, dá ainda conta da antecipação do Grande Prémio da Malásia em uma semana, para 24 de outubro.

Esta vai ser a terceira vez que a categoria 'rainha' do motociclismo de velocidade passa pelo Autódromo Internacional do Algarve, depois da estreia em 2020, com a vitória de Miguel Oliveira (KTM).

O português ocupa o sétimo lugar da classificação de pilotos, com 85 pontos, menos 71 do que o francês Fabio Quartararo (Yamaha), que lidera o mundial após nove corridas.

Lusa

Quem subsistirá ao dia da ira?

 

Tratei recentemente da escalada de corrupção moral envolvendo crianças, tendo prometido voltar ao assunto, tamanha a sua gravidade. Infelizmente, se na estrutura familiar ainda perduram alguns valores morais, estes não remontam aos princípios, mas a meros atavismos, muito mais fáceis de serem tragados pela maré montante da Revolução gnóstica e igualitária.

Tornou-se rotina, por exemplo, pessoas provenientes de casamentos desfeitos realizarem uma ou mais uniões, agravando ainda mais a precariedade da estrutura que muitos ainda teimam em chamar de “familiar”, na medida em que trazem filhos de uma união para conviver com outros que não são seus genitores ou irmãos.

Como não perceber que esse arranjo dito familiar resulta da falta de princípios e de convicções religiosas que constituíam até um tempo não muito remoto a salvaguarda do casamento, mas igualmente da instituição da família? 

A união entre um homem e uma mulher que desejassem constituir família se dava num Cartório de Registro Civil (não havia ainda a lei do divórcio), mas era, sobretudo, sacramentado no Altar, onde os nubentes juravam diante de Deus fidelidade mútua — até que a morte os separasse — e a educação da prole. 

O casamento indissolúvel, consubstanciado num Sacramento da Santa Igreja, redunda no bem dos cônjuges, dos filhos e da sociedade. Foi ensinado nos santos evangelhos com validade para todos os tempos e lugares, não devendo o homem separar aquilo que Deus uniu.  Este é um arcabouço sólido para se edificar a união entre o homem e a mulher.

No entanto, na medida em que a Revolução anticristã prossegue seu processo multissecular para implantar todo um estado de coisas avesso à ordem — que é a paz de Cristo no Reino de Cristo —, ela vai derrubando os obstáculos com os quais se depara, sendo o principal deles a família, um dos pilares da civilização cristã.

Aqui no Brasil, a ministra Damares Alves vem denunciando reiteradas vezes o tráfico de crianças para os piores fins, inclusive para serem abusadas sexualmente, com todas as sequelas que tais aberrações acarretam.

Se Deus julga e sentencia quem escandaliza e desvia uma criança que para ele seria melhor uma mó ao pescoço e ser lançado nas profundezas do mar, qual é a ameaça que pesa sobre os articuladores que se utilizam das crianças como instrumentos de seus planos para eliminar a ideia de Deus da face da Terra?

Outro reflexo dos dias tenebrosos em que vivemos é o Projeto de Lei, 3.369/2015, do comunista Orlando Silva (PCdoB), conhecido como Estatuto das Famílias do Século XXI, que na opinião de publicações e pessoas autorizadas visa à legalização do incesto e da união entre duas ou mais pessoas.

Como sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo, eu tenho o dever de ensinar os fiéis a cuidar de suas almas e a se santificar pela frequência habitual dos sacramentos. O ensinamento de hoje é apontar nas Escrituras Sagradas algumas passagens sobre a ira de Deus e os castigos infligidos por Ele àqueles que violam a sua santa Lei.

Deus fala em deixar a cidade em ruínas, desolada e arrasados os seus santuários, sem ofertas nem sacrifícios, a ponto de deixar as pessoas perplexas quando os inimigos ocuparem seus países e habitações, como aconteceu nas nações dominadas pelos regimes ditatoriais e ateus.

O Senhor fala em propagar entre as nações a espada, a desolação e a ruína de suas cidades. Recairá sobre elas o castigo de repente, como a águia se atira sobre a presa, porque rejeitaram obedecer aos decretos de sua santa Lei:

“Porque é chegado o grande dia de sua ira, e quem subsistirá?” (Ap. 6, 17).

“Da sua boca saía uma espada afiada para com ela ferir as nações; ele as regerá com uma vara de ferro, e ele é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-poderoso” (Ap. 19, 15).

Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que vos ameaça? Fazei, portanto, frutos dignos de penitência […] porque o machado já está posto à raiz das árvores. Toda árvore que não dá bom fruto, será cortada e lançada ao fogo” (Lc 3. 7 e ss.).

ABIM

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* Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ).