quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Comunicado - A25 com limite de velocidade a 100kms


A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) foi surpreendida com essa limitação generalizada, visível nas novas placas recentemente colocadas.

Defendemos fazer sentido baixar a velocidade para evitar a instalação de barreiras ou painéis acústicos em determinados troços urbanos. Posição aliás defendida pelo Município de Aveiro, que propôs a redução do limite de velocidade para 100 Km, com sinais e radar, entre o nó de Esgueira e o nó das Pirâmides. Nunca obteve uma resposta.
Esta notícia e constatação foi uma surpresa, pois nunca previamente a Comunidade Intermunicipal ou os Municípios abrangidos foram informados, aplicando-se a toda a extensão da A25, com consequências diretas negativas em termos económicos, sociais e de turismo, desde logo na redução dos tempos de alojamento na região.

Em conclusão, o Conselho Intermunicipal, reunido no passado dia 1 em Ílhavo, deliberou:

- Não faz sentido limitar a A25 a 100kms.

- Solicitar explicações, com carácter de urgência, a todas as entidades envolvidas: Ministério, IP, IMT, ASCENDI, suscitando imediatas medidas de reposição do limite normal em auto-estrada.

- Relembrar que precisamente na A25 apenas na Região de Aveiro ainda se pagam portagens.

*Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, 04 de setembro de 2025
**Imagem: Infraestruturas de Portugal

Câmara Municipal de Aveiro adjudica projeto de execução do Complexo de Piscinas Municipais junto ao EMA; Plano de Pormenor do Parque Desportivo de Aveiro entra em discussão pública


I – Câmara Municipal de Aveiro adjudica projeto de execução do Complexo de Piscinas Municipais junto ao EMAA 
Câmara Municipal de Aveiro (CMA) adjudicou à empresa Grenat – Engenharia e Gestão, Lda. a elaboração do projeto de execução do futuro Complexo de Piscinas Municipais de Aveiro, que será construído junto ao Estádio Municipal de Aveiro / Mário Duarte (EMA). O contrato, no valor de 78.418€, prevê um prazo de 165 dias para a conclusão dos trabalhos.
O Complexo de Piscinas Municipais será um equipamento moderno e multifuncional, pensado para a prática desportiva, competições oficiais, formação, atividades recreativas e de lazer, reforçando a atratividade do Município e a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos. A elaboração do projeto agora adjudicado permitirá definir o programa funcional e os detalhes técnicos e arquitetónicos do futuro equipamento.
Novas piscinas junto ao Pavilhão Municipal – Oficina do Desporto
A nova infraestrutura integra a estratégia de requalificação e desenvolvimento da área envolvente ao EMA, reforçando a oferta desportiva e social do Município. Este investimento soma-se à construção do novo Pavilhão Municipal – Oficina do Desporto, já adjudicado pela CMA, e que visa responder às necessidades da comunidade aveirense, com especial enfoque nos programas de “Desporto para os Cidadãos” promovidos pela Câmara de Aveiro e no apoio às Associações Desportivas com modalidades de pavilhão, num investimento global superior a 22,1 milhões de euros.

Com este novo passo, a Câmara Municipal de Aveiro reafirma a aposta estratégica no desenvolvimento da sua rede de infraestruturas desportivas, criando condições para a prática de diversas modalidades, a formação de atletas e o incentivo à atividade física da população, em articulação com Clubes, Associações e Escolas do Município.

II – Plano de Pormenor do Parque Desportivo de Aveiro entra em discussão pública
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que o período de discussão pública da proposta do Plano de Pormenor do Parque Desportivo de Aveiro (PDA) decorrerá entre os dias 10 e 29 de setembro de 2025. Durante este período, todos os interessados poderão apresentar reclamações, observações ou sugestões, por escrito, em documento devidamente identificado e dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Aveiro.
A proposta do Plano, acompanhada pelo Relatório Ambiental, respetivo resumo não técnico, pareceres e ata da Conferência Procedimental, pode ser consultada presencialmente no Atendimento Público da Câmara Municipal (Centro de Congressos de Aveiro, Cais da Fonte Nova), de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30; na Loja, Turismo e Museu (Museu da Cidade), na Rua João Mendonça, n.º 9/11, todos os dias das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 18h00; ou no portal institucional do Município, em www.cm-aveiro.pt<http://www.cm-aveiro.pt/> .
As participações podem ser enviadas por correio eletrónico para geral@cm-aveiro.pt<mailto:geral@cm-aveiro.pt>, por correio registado para Edifício Centro de Congressos, Cais da Fonte Nova, 3800-200 Aveiro, ou entregues presencialmente, utilizando o modelo próprio disponível nos locais de consulta pública e online.
A proposta do PDA, que entra na reta final de aprovação formal, representa uma intervenção estruturante com quase 30 anos de preparação, iniciada com a Revisão do Plano Diretor Municipal em vigor desde dezembro de 2019. O plano prevê a requalificação e valorização da área envolvente aos atuais equipamentos desportivos, com novas zonas habitacionais, áreas comerciais, serviços, espaços empresariais e equipamentos, reforçando a competitividade de Aveiro nos planos turístico, social, cultural e económico, e promovendo uma estratégia de crescimento sustentável e coeso.
Concluído o período de participação pública, todas as contribuições serão analisadas pela CMA antes da deliberação final em sede de Assembleia Municipal de Aveiro.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

Estudo da Universidade do Minho abre caminho para a redução de infeções intestinais

 Uma equipa do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Universidade do Minho (UMinho) descobriu como um fungo se alimenta quando o intestino está fragilizado, o que pode abrir portas para o bloquear e reduzir as infeções.
O estudo foi publicado esta terça-feira na revista “mBio”, da Sociedade Americana de Microbiologia, e tem a coautoria de cientistas das universidades Católica de Lovaina (Bélgica) e de Exeter (Inglaterra). O trabalho foi coordenado por Sandra Paiva e financiado pelo projeto MetaFungal (Fundação para a Ciência e a Tecnologia).
Após o tratamento com antibióticos, muitas bactérias presentes no intestino são eliminadas ou significativamente reduzidas. Mas o fungo Candida albicans, que vive no nosso corpo, possui 10 genes ATO que lhe dão vantagem para a sobrevivência e expansão nesse ambiente desafiante. Ou seja, estes genes ATO permitem ao fungo utilizar um nutriente chamado acetato, muito abundante no intestino, conferindo-lhe vantagem para se multiplicar, colonizar este ambiente e, em alguns casos, causar infeções graves.
“Mostramos pela primeira vez esta capacidade de adaptação do fungo e, ao bloquearmos os seus genes ATO, ele já não consegue instalar-se de forma estável no trato gastrointestinal, após a perturbação da flora bacteriana”, explica Sandra Paiva, que é também vice-reitora para a Investigação e Inovação e professora do Departamento de Biologia da Escola de Ciências da UMinho. “Ao identificarmos transportadores essenciais à sobrevivência do Candida, abrimos a porta a novas terapias que poderão impedir a colonização fúngica e reduzir o risco de infeções invasivas”, realça.
A pesquisa analisou o trato gastrointestinal (intestino delgado, ceco, cólon) e as fezes de ratinhos tratados com antibióticos. Porém, os investigadores admitem que controlar o Candida no intestino possa vir a ajudar pessoas que ingerem muitos antibióticos, mas também que têm doenças inflamatórias, têm cancro, são imunodeprimidas ou possuem idade avançada, por exemplo. “As opções de antifúngicos disponíveis são muito limitadas e, como estes fungos são bastante semelhantes às nossas próprias células, é difícil desenvolver medicamentos que sejam eficazes sem causar efeitos tóxicos”, acrescenta Rosana Alves, primeira autora do estudo e investigadora no CBMA.
O artigo publicado, “The ATO gene family governs Candida albicans colonization in the dysbiotic gastrointestinal tract”, envolveu ainda da parte da UMinho os investigadores Faezeh Ghasemi, Cláudia Barata Antunes, Vitor Fernandes, Patrícia Ataíde, Alexandra Gomes Gonçalves, Ricardo Duarte, Isabel Soares Silva e Margarida Casal.
As infeções por Candida mais frequentes surgem no sistema digestivo, no sistema respiratório, nos genitais e nas dobras da pele. Em pacientes com imunidade baixa, este fungo pode entrar na corrente sanguínea, infetando órgãos internos e provocando candidíase invasiva, que afeta cerca de 1.5 milhões de doentes por ano, sendo que perto de um milhão (63%) acaba por morrer.

Universidade do Minho
Fonte: Apimprensa


Entrega de alimentos realizou-se na quarta-feira, dia 03 de setembro. Câmara de Cantanhede apoiou apicultores com distribuição 2420 kg de alimento para abelhas

 
A Câmara Municipal de Cantanhede entregou, na quarta-feira, no estaleiro municipal, dois quilogramas de alimento por cada colónia de abelhas registada no concelho, totalizando 2420 quilogramas.
O número de colónias registadas teve por base a informação constante do Registo de Atividade Apícola de 2024.
A iniciativa teve como objetivo de apoiar os apicultores locais ao mesmo tempo que está a proteger as abelhas, essenciais para a polinização e para a agricultura.
As abelhas têm um papel essencial na agricultura, sendo responsáveis pela polinização de cerca de 75% das espécies de plantas cultivadas.
Este processo natural é decisivo para aumentar a produtividade agrícola e melhorar a qualidade de frutos e sementes. No entanto, as populações de abelhas enfrentam atualmente múltiplas ameaças, como as alterações climáticas, a perda de habitat, o uso de pesticidas e diversas doenças, fatores que colocam em risco a biodiversidade e a segurança alimentar.
Esta ação, desenvolvida através do Gabinete Municipal de Apoio ao Agricultor, vem reforçar o compromisso da autarquia com a apicultura e a proteção ambiental, promovendo práticas que garantem a continuidade deste recurso vital para a agricultura e o equilíbrio dos ecossistemas.
Através do Gabinete Municipal de Apoio ao Agricultor, esta iniciativa reforça “o compromisso da Câmara Municipal de Cantanhede com a apicultura e com a proteção ambiental, promovendo práticas sustentáveis que asseguram a continuidade deste recurso essencial para a agricultura e para o equilíbrio dos ecossistemas”, refere o vereador com o pelouro dos Recursos Naturais, Desenvolvimento Agrícola e Florestal, Adérito Machado.
Num concelho que felizmente não tem sido fortemente fustigado pelos incêndios, a autarquia mantém o seu apoio aos apicultores e intensifica também o combate à vespa asiática, numa estratégia integrada de valorização e defesa do setor”, acrescentou.
Os apicultores que não procederam ao levantamento do alimento devem contactar o Gabinete Municipal de Apoio ao Agricultor para agendar a respetiva recolha.

Referência no panorama da formação executiva em Portugal. Católica Porto Business School organiza aula aberta sobre operações logísticas


A gestão de operações logísticas exige uma abordagem que articule processos e capital humano. Neste sentido, a crescente complexidade das cadeias de abastecimento coloca em evidência a necessidade de competências técnicas e relacionais, com impacto em áreas como a sustentabilidade, a inovação e a liderança colaborativa. Para abordar este e outros temas, a Católica Porto Business School organiza a 11 de setembro, das 18h30 às 21h30, uma masterclass em “Operações Logísticas – dos processos às pessoas”, com Oriol Montanyà, professor na UPF Barcelona School of Management, onde coordena um Observatório de Sustentabilidade.
Tal como ilustra o reconhecido diagrama de Ishikawa, o fator humano é um dos elementos mais determinantes na boa gestão dos processos. Partindo desta premissa, Oriol Montanyà vai centrar a sua masterclass na importância de desenvolver tanto as competências individuais como as coletivas para potenciar o talento e alinhar as pessoas com os objetivos da organização.

A sessão, que se insere no lançamento da primeira edição da Pós-Graduação em Logística e Cadeia de Abastecimento, será dedicada à exploração de três atitudes-chave e seis habilidades fundamentais para o desenvolvimento eficaz das competências individuais, através de uma exposição dinâmica e participativa, enriquecida com exemplos práticos, com o objetivo de gerar uma reflexão profunda e transformadora.

A masterclass será conduzida em espanhol por Oriol Montanyà, doutor em Economia e Gestão Empresarial, licenciado em Sociologia e Jornalismo. Com experiência em funções de direção na área do grande consumo, Montanyà é professor na UPF Barcelona School of Management, onde coordena um Observatório de Sustentabilidade. É também consultor de empresas e colaborador da La Vanguardia em temas de liderança e estratégia.


*Fernanda Teixeira

 

Helena Teodósio quer disponibilizar informação estratégica do Município de Cantanhede aos candidatos à presidência da autarquia

 
A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede manifestou, na reunião camarária desta quarta-feira, 3 de setembro, a sua “total disponibilidade para partilhar informação estratégica sobre a atividade do Município com todos os candidatos à presidência da autarquia”.
Esta disponibilidade que Helena Teodósio vai agora transmitir formalmente aos seus opositores visa “assegurar transparência e igualdade de acesso a elementos pertinentes sobre a atividade do município e também sobre as respostas já equacionadas para os desafios que se perspetivam no futuro, tendo em vista a preparação do próximo ciclo autárquico”.
Sou de novo candidata a presidente de Câmara e considero que o facto de estar atualmente a exercer o cargo me impõe o dever de facultar aos meus opositores todos os elementos que sintam ser necessários para a formulação dos seus programas, o que de resto já fazemos nos canais próprios, mas que eu terei todo o gosto de esclarecer pessoalmente, dando-lhes o devido enquadramento técnico”, adiantou a autarca.
Invocando o respeito democrático que as restantes candidaturas lhe merecem, Helena Teodósio quer “contribuir para valorizar o debate durante a campanha para as autárquicas, no entendimento de que a partilha de informação estratégica é essencial para que os candidatos possam apresentar propostas fundamentadas e ajustadas à realidade, de modo a promover um processo eleitoral mais esclarecido para todos os intervenientes, com todas as vantagens daí decorrentes para os eleitores também a esse nível”.
Dos dossiês que a líder do executivo camarário pretende analisar conjuntamente com os seus opositores, são de destacar as áreas estruturais de intervenção do Município, os indicadores económico-financeiros mais relevantes, os planos de desenvolvimento em curso e as respostas aos desafios estratégicos que marcarão o futuro da gestão municipal.
Outra questão que segundo Helena Teodósio deve ser devidamente avaliada e ponderada por todos os candidatos é a que tem a ver com “o recente alargamento do quadro de competências da Câmara Municipal, processo que tem vindo a levantar desafios extremamente complexos em áreas vitais para a vida da comunidade, designadamente a gestão da rede escolar, a saúde e a ação social, a somar às exigências daquelas que já detinha, como a proteção civil, ordenamento do território, habitação, ambiente, desporto e cultura”.
São competências que exigem capacidade técnica e política, mas também um rigoroso planeamento orçamental, de forma a garantir que os serviços públicos locais correspondem às necessidades da população, num quadro de proximidade e eficácia das respostas”, sublinha a autarca.
Recorde-se que nas autárquicas do próximo dia 12 de outubro disputam a eleição para presidente da Câmara Municipal de Cantanhede as candidaturas do PSD, PS, CDU, Chega e Iniciativa Liberal.

Águeda - Nota de pesar pelo acidente em Lisboa

Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, em seu nome e do Município de Águeda, manifesta o seu profundo pesar pelo trágico acidente, ontem, em Lisboa, que causou 17 mortos e 21 feridos.
O Município de Águeda endereça as suas mais sentidas condolências às famílias e amigos das vítimas, desejando rápida e plena recuperação a todos os feridos.
Neste momento tão difícil e que abalou todo o país, expressamos ainda a nossa solidariedade ao senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. Carlos Moedas, e a toda a comunidade lisboeta.

*Ana Sofia Pinheiro
Gabinete de Comunicação e Imagem



Regresso às aulas: como lidar com as limitações à tecnologia


  • Para o ano letivo de 2025/2026 o Governo português proibiu o uso de telemóveis nas escolas públicas e privadas até ao 6º de escolaridade
  • SaveFamily aconselha os pais e encarregados de educação com estratégias para mitigar o impacto das limitações do uso da tecnologia nos mais novos

 

Lisboa, 04 de setembro de 2025.

O Governo Português emitiu, no final do ano letivo passado, um conjunto de indicações para a proibição do uso de telemóveis nas escolas até ao 6º ano de escolaridade, tanto no setor público como privado. Esta medida vem em linha com as recomendações anteriores e que, de acordo com as escolas que reduziram o uso de telemóvel entre os mais novos, permitiu obter resultados muito positivos não apenas pelo aumento da interação entre os mais novos, como também pela redução dos casos de bullying em contexto escolar.

Estas medidas, que têm um foco constante no bem-estar dos mais novos, podem ter um impacto significativo no dia-a-dia das crianças e dos pais, sobretudo por representarem uma retirada de um equipamento a que os mais novos já se acostumaram. Agora que estamos a poucos dias de entrar no novo ano letivo, a SaveFamily, provedor de relógios inteligentes para crianças, deixa algumas recomendações aos pais para ajudarem neste período de transição:

  1. Compreender a situação: sente-se com os mais novos e faça-os compreender o porquê destas regras e, em vez de os fazer sentir como se lhes tivessem retirado algo, diga-lhes que assim terão mais tempo para se concentrar, para se divertir e até para estar com os amigos. Em vez de esta ser uma perspetiva negativa, será uma posição positiva em relação ao uso da tecnologia.
  2. Fases de adaptação: use o tempo que ainda têm de férias para ir habitando os mais novos a não utilizarem tanto os equipamentos. Seja pelo controlo dos horários, seja por determinar pequenas metas com os pequenos. Aproveite para introduzir novos hábitos, como a leitura ou os puzzles, para que os pequenos não se aborreçam e usem o tempo de forma produtiva. Não ter o telemóvel não é sinónimo de não ter o que fazer.
  3. Não compensar: sobretudo nos primeiros dias, não será adequado compensar no tempo que estão em casa o uso do telemóvel. Será importante manter consistência, para que progressivamente os mais novos entendam que passaram menos tempo com os equipamentos, seja em casa, seja na escola. 
  4. Não criar receios ou medos infundados: muitas vezes os pequenos usam os telemóveis como ferramentas de segurança para estarem em contacto com os pais e encarregados de educação. Reforce que há outras formas de contacto e que, em caso de urgência, as escolas estão preparadas para contactar de imediato os pais, assim como para tomar medidas de proteção e ajuda aos pequenos.
  5. Soluções alternativas: não ter o telemóvel em aula não significa proibir a tecnologia. De facto, esta medida vem em linha com o plano da digitalização das escolas, e compreende criar estratégias em que a tecnologia cresce com os mais novos. Alguns equipamentos, como os relógios inteligentes, permitem às crianças crescerem com a tecnologia, ao mesmo tempo que cumprem com as regras do Governo, uma vez que detêm modos de concentração e podem ser desativados nas horas das aulas, assim como controlam o tempo que a criança está conectada. Simultaneamente, permitem manter o contacto com os pais, uma ferramenta essencial para as crianças mais novas que entram pela primeira vez num ambiente escolar novo, ou que tenham receios mais vincados de isolamento social.

“As medidas governamentais sobre a tecnologia e o seu uso pelos mais novos são fundamentais para um desenvolvimento social e cognitivo equilibrado dos mais novos. Não estamos perante uma simples proibição, mas sim uma medida que pode e deve ser desenvolvida e implementada com toda a comunidade escolar de forma a que os mais pequenos cresçam com a tecnologia de forma mais consciente e equilibrada.”, refere Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily“Quando desenvolvemos os nossos equipamentos, temos os pequenos na nossa mente, assim como procuramos dar soluções que os tornem adultos ativos na sociedade digital, mas conscientes do seu potencial e das suas limitações”, conclui.

Sobre a SaveFamily:

A SaveFamily é uma empresa europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais distribui produtos a mais de 15 países. 

Criada em 2017 e com uma equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda as mais de 500 mil famílias que fazem parte da sua carteira de clientes.

 

Para mais informação de imprensa e entrevistas:

Newsline – Agência de comunicação

newsrelease@newsline-pr.com

Bilhete Postal - O DR REY

 
É um cirurgião plástico reconhecido e famoso no Brasil e na costa oeste dos EUA. Mudou-se agora para Portugal. Porquê? Para além de outros elogios, o reconhecido “Dr. Rey” destaca um que relevei: a localização geográfica de Portugal é excelente! A poucas horas dos EUA, mil dólares de voo, e a poucas horas dos países europeus mais distantes, como a Alemanha”.

De facto, a privilegiada posição geográfica de Portugal sempre foi uma mais-valia. Por essa mesma razão, no tempo prolongado da chamada “guerra fria” que opôs o ocidente liderado pelos EUA e a União Soviética, Portugal foi um ponto estratégico da NATO. E, por razões dolorosas para milhões, volta a sê-lo.

Ora, esta nossa localização está a ser benéfica para o investimento americano. E não só. Os americanos já falam que Portugal é a Califórnia da Europa.

Também o turismo americano tem crescido.

E, curiosamente ou não, os brasileiros estão a preferir Portugal para a sua opção de iniciar uma visita à Europa.

Claro que temos a obrigação de ter a capacidade para não perder esta onda favorável. Temos? Uma das decisivas infraestruturas é um novo aeroporto. Ora, Madrid está a receber muitos destes turistas pela sua capacidade. Nós andamos há décadas a decidir a localização.

E depois de chegados a Portugal, os turistas do continente americano e da Ásia têm acesso aos países europeus? Espanha está a construir a bom ritmo a alta velocidade da sua linha férrea. Nós, por cá, ainda andamos a gastar dezenas de milhões em estudos…

Perante o maior pacote de fundos da União Europeia temos de acreditar que o ministro Manuel Castro Almeida tenha bom resultado na aplicação destes fundos para resolver problemas estruturais que emperram o nosso futuro. Como estes.

*Eduardo Costa, jornalista, presidente da Associação Nacional de Imprensa Regional

DESTAQUE:
“A privilegiada posição geográfica de Portugal sempre foi uma mais-valia

Crónica - O acidente que deixou Lisboa sem o seu elevador da Glória em 1915

 O Elevador da Glória é um dos ícones de Lisboa, ligando desde 1885 a Praça dos Restauradores ao Bairro Alto. O seu percurso, embora breve, transporta consigo mais de um século de memórias, sendo testemunha da vida quotidiana e da transformação da cidade. Poucos sabem, porém, que em 1915 sofreu um acidente tão grave que o deixou parado durante quase uma década.
O início do século XX trouxe a modernização dos ascensores, com a eletrificação a substituir a força da gravidade e o contrapeso movido a água. Foi nesse contexto que ocorreu o infortúnio. As obras de adaptação não decorreram sem riscos e um acidente de vulto obrigou à suspensão imediata do serviço. O episódio, descrito pela imprensa da época como aparatoso, marcou profundamente os lisboetas, habituados a ver o vaivém constante dos carros amarelos pela colina.
Durante anos, a ausência do elevador foi sentida como uma ferida aberta no coração da cidade. Os moradores e comerciantes das imediações lamentavam a perda de um meio de transporte que facilitava a ligação entre dois mundos urbanos tão diferentes: a sofisticação da Baixa e a boémia do Bairro Alto. O silêncio dos carris tornou-se metáfora de uma Lisboa suspensa entre tradição e modernidade.
Só em 1923, após insistência da Câmara Municipal de Lisboa, a Companhia dos Ascensores foi obrigada a concluir as obras e a devolver o elevador à cidade. A sua reabertura não apagou a memória do acidente de 1915, que permanece como um episódio sombrio na história deste símbolo lisboeta.
A lembrança desse momento ganha hoje nova relevância, numa altura em que Lisboa volta a confrontar-se com um acidente trágico no mesmo elevador, desta vez com vítimas mortais, lembrando-nos que a história também se escreve com episódios de dor.
Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor