Entre as 14h00 do dia 12 de novembro e as 11h00 do dia 14 de novembro, registaram-se 2434 ocorrências relacionadas com a situação meteorológica adversa — depressão Cláudia — que está a afetar o território de Portugal continental.
As sub-regiões mais afetadas foram a Península de Setúbal (577 ocorrências), Grande Lisboa (265 ocorrências) e Algarve (251 ocorrências).
As principais tipologias de ocorrência registadas foram:
- Inundações: 1357
- Queda de árvores: 442
- Limpeza de vias: 264
- Queda de estruturas: 182
- Movimentos de massa: 171
- Salvamentos aquáticos: 9
- Salvamentos terrestres: 9
Há a registar duas vítimas mortais em Fernão Ferro (Seixal) e um total de 32 pessoas deslocadas no concelhos de Abrantes, Salvaterra de Magos, Seixal e Pombal.
Na resposta a estas ocorrências estiveram empenhados 7682 operacionais, apoiados por 2 947 veículos.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o impacto dos efeitos do mau tempo pode ser minimizado através da adoção de comportamentos preventivos adequados. Assim, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, recomenda-se a adoção das seguintes medidas de prevenção:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas u cpluviais, removendo inertes e outros objetos que possam ser arrastados oriar obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Assegurar a fixação adequada de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência em áreas arborizadas, devido à possibilidade de queda de ramos ou árvores provocada por ventos fortes;
- Adotar precauções na circulação junto à orla costeira e zonas ribeirinhas, particularmente nas áreas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a permanência nesses locais;
- Evitar atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, bem como o estacionamento de veículos junto à orla marítima;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e prestando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
- Não atravessar zonas inundadas, prevenindo o risco de arrastamento de pessoas ou veículos para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Retirar de zonas normalmente inundáveis animais, equipamentos, veículos e outros bens para locais seguros;
- Acompanhar permanentemente as informações meteorológicas e seguir as indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança.
*Alcina Coutinho
Chefe de Divisão
Divisão de Comunicação e Sensibilização
Presidência
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