sábado, 18 de outubro de 2025

EQUIPA SENIOR MASCULINA DE BASQUETEBOL DA COLUMBÓFILA/FLATLANTIC JÁ SE ENCONTRA A PARTICIPAR NO CAMPEONATO NACIONAL DA 2ª DIVISÃO NACIONAL


A equipa sénior masculina da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, sob a orientação dos treinadores, Luís Amoroso Lopes e João André Costa, que tem vindo a treinar regularmente neste início de época desportiva, já iniciou a sua participação, no Campeonato Nacional da 2ª Divisão masculina, de Basquetebol, nomeadamente a disputar a 1ª fase, da zona norte F.

Para além da equipa da Sociedade Columbófila/Flatlantic, estão a competir neste Campeonato Nacional as equipas de sub 23 da Associação Académica de Coimbra, Olivais Futebol Clube, Sport Clube Conimbricense, Febres Sport Club, Núcleo de Desporto Amador de Pombal e União de Leiria.
Após a realização da primeira jornada, a equipa da Sociedade Columbófila que esta época irá identificar-se com a denominação COLUMBÓFILA/FLATLANTIC, regressará à competição no dia 1 de novembro, deslocando-se a Pombal para defrontar o NAD, pelas 21h00, recebendo no dia 7 em Cantanhede no mesmo horário a equipa do Febres Sport Clube, para cumprir um derby local, voltando à competição para disputar um jornada dupla, deslocando-se a 15 de novembro ao reduto da União de Leiria, pelas 17h00 e à cidade de Coimbra, ao Pavilhão da Palmeira, no dia seguinte, para defrontar o Sport Conimbricense pelas 14h30.

Para cumprir a 7ª jornada deste Campeonato Nacional a equipa da Columbófila/Flatlantic, no dia 19 de novembro, voltará a jogar em Cantanhede, recebendo a equipa da Académica Sub 23, pelas 21h30 e no dia 29 de novembro, recebe a equipa do Sport Conimbricense, pelas 21h00, iniciando dessa forma a 2ª volta do Campeonato Nacional.

No dia 3 de dezembro, desloca-se ao Pavilhão Engenheiro Augusto Correia na cidade de Coimbra para defrontar a equipa Sub 23 dos Olivais, recebendo no dia 19 de dezembro, pelas 21h00 o NAD, voltando à competição no dia 3 de janeiro, defrontando a equipa do Febres, em Cantanhede, na qualidade de visitante.

No dia 10 de janeiro, a Columbófila/Flatlantic, recebe a União de Leiria, pelas 21h00 e no dia 14 de janeiro para cumprir a última jornada desta 1ª Fase, desloca-se a Coimbra para defrontar no Pavilhão dos Pereiros, pelas 21h30 a equipa da Académica.

Crónica | O rei português encarcerado num quarto em Sintra

 Poucos episódios da história portuguesa revelam de forma tão clara o lado sombrio do poder como o cativeiro de D. Afonso VI no Palácio de Sintra. O monarca, que nascera em 1643, reinou durante um período conturbado, marcado por intrigas políticas, desconfiança e disputas familiares. Filho de D. João IV, o primeiro rei da dinastia de Bragança, D. Afonso VI foi afastado do governo ainda em vida, acusado de incapacidade mental e de comportamento impróprio para o exercício da realeza.
Em 1667, o seu próprio irmão, o infante D. Pedro, tomou o controlo do Estado. Pouco depois, foi anulado o casamento de D. Afonso VI com D. Maria Francisca de Saboia, que se viria a casar com D. Pedro. O rei deposto foi então conduzido para Sintra, onde permaneceu encerrado durante quase nove anos, numa das salas do Palácio Nacional.
As condições do seu confinamento foram severas. A vigilância era constante, as comunicações com o exterior estavam limitadas e o antigo soberano viveu praticamente isolado do mundo. O palácio, construído para o lazer da corte, transformou-se num espaço de reclusão. O quarto onde ficou, situado numa das alas mais reservadas do edifício, é ainda hoje identificado pelos visitantes como o “quarto de D. Afonso VI”.
Durante o seu cativeiro, Portugal era governado por D. Pedro, que exercia as funções de príncipe regente e mais tarde assumiria o trono como D. Pedro II. A deposição de D. Afonso VI foi apresentada como uma medida de estabilidade política, mas também traduziu o conflito entre a autoridade formal do rei e o poder real exercido pelos que o rodeavam.
D. Afonso VI morreu em 1683, em Sintra, sem ter recuperado a liberdade nem o trono. O seu corpo foi trasladado para o Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa. O episódio marcou profundamente a história da monarquia portuguesa, revelando como o poder, mesmo nas suas formas mais legítimas, podia ser manipulado por interesses de família e de Estado.
Hoje, o quarto onde o rei viveu os últimos anos da sua vida continua a ser um dos espaços mais enigmáticos do Palácio Nacional de Sintra. As paredes guardam o silêncio de um rei que teve tudo e a quem tudo foi retirado. Talvez a sua história seja, afinal, uma lição sobre a natureza do poder e da condição humana: o trono é frágil, a glória é breve e a solidão é o último território onde todos, reis ou súbditos, acabam por se encontrar.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

Plano Social para o Clima em sessão pública, na CCDR NORTE, no Porto, a 20 de Outubro

 A CCDR NORTE, em parceria com a Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C) e a Agência para o Clima (ApC), promove uma sessão pública dedicada à apresentação e discussão do Plano Social para o Clima (PSC), no âmbito da sua consulta pública, no próximo dia 20 de outubro, pelas 14h, no Auditório da CCDR NORTE, no Porto.
 
O evento contará com a presença da Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e será organizado em painéis temáticos que abordarão as principais dimensões do Plano, constituindo uma oportunidade para conhecer as medidas propostas, participar no processo de consulta pública e contribuir para o seu aperfeiçoamento.
O PSC é um instrumento nacional que decorre do Fundo Social para o Clima (FSC) e incorpora os contributos recolhidos nas sessões anteriores realizadas em Lisboa, Faro, Funchal e Ponta Delgada. Desenvolvido no contexto da nova fase do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE 2), o Plano abrange as emissões de dióxido de carbono provenientes da queima de combustíveis em edifícios, transportes rodoviários e noutros setores.
 
Com o objetivo de promover uma transição justa, inclusiva e coesa rumo à neutralidade climática, o PSC propõe medidas de apoio a públicos-alvo vulneráveis, nas áreas da eficiência energética em edifícios e da mobilidade sustentável e acessível para todos.
 
A consulta pública decorre até 18 de novembro e os contributos podem ser submetidos através da plataforma participa.pt.