domingo, 30 de novembro de 2025

SESSÕES PARA A DÁDIVA DE SANGUE EM DEZEMBRO NO POSTO FIXO DA ADASCA


Caros colegas dadores e amigos!
Já estamos a viver uma época em que a solidariedade é a palavra que mais soa aos nossos ouvidos: Dar e Receber. A genuína solidariedade é dar sem esperar receber, nada em troca, a não ser viver o sentimento de satisfação. A dádiva de sangue é um gesto simples que salva vidas, ou, proporciona melhor qualidade de vida a quem depende de componentes sanguíneos.
Como pode ser possível num Instituto Público como o IPST vs. CST de Coimbra, a pessoa responsável (?) esquecer-se de elaborar a escala dos médicos?! Assim vai este País, onde tudo pode acontecer, menos o assumir responsabilidades. Também acontece esquecerem-se de trazer o lanche para os dadores…

A Direcção da ADASCA, sempre deu cara e continua, até por actos alheios, tentando justificá-los…
É verdade que já tudo passou, mas, a Direcção ficou com um amargo de boca que, não vai passar tão breve.


Dar sangue pode salvar vidas e, quem sabe, não possa ser uma mesmo ao seu lado.

BOAS FESTAS PARA OS DADORES DE SANGUE E AMIGOS DESTA CAUSA, CADA VEZ MAIS MARGINALIZADA.

Nota de pesar | António Mota


António Mota
(1954 – 2025)
O Eng. António Mota deixou-nos. A Guerra e Paz e os livros, em particular a colecção «Os Livros Não se Rendem», estão de luto.
À frente da Fundação Manuel António da Mota, o Eng. António Mota decidiu apoiar uma colecção muito singular no panorama editorial português, que deveria trazer para Portugal alguns dos melhores ensaios de filosofia, história, antropologia e pensamento político da segunda metade do século XX e do século XXI.

Todos os anos, ao longo de quatro anos, essa colecção publicou oito novos volumes, inéditos em Portugal, com uma única excepção. E, num gesto ainda mais generoso, António Mota decidiu que, de cada um desses livros, 254 exemplares seriam entregues à Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, democratizando assim o acesso dos leitores a essas obras.

Ao todo, cerca de nove mil livros serão entregues às Bibliotecas, quando este programa de apoio de quatro anos acabar, o que sucederá em Junho de 2026.

Estas são imagens da participação entusiástica do Eng. António Mota na sessão da Feira do Livro de Lisboa, em que se lançaram os dois extraordinários volumes da História do Fascismo, do historiador Emilio Gentile. Além de António Mota, participaram Isabel Alçada, Paulo Portas e o editor Manuel S. Fonseca.

Hoje, despedimo-nos de António Mota, mas fazêmo-lo com a lição bem aprendida, que ele nos ensinou: os livros nunca se rendem! E neles, nos livros, nos ensaios de que António Mota foi mecenas, a sua memória fica. Perene. Sem rendições.

Os livros, os leitores, as bibliotecas, a Guerra e Paz juntam-se numa só palavra: obrigado!

Fonte: Guerra e Paz editores

Crónica - O mistério silencioso de Tutmés II que pode mudar tudo


Há descobertas arqueológicas que mexem connosco como se alguém nos abrisse uma porta enterrada no tempo. O recém-identificado túmulo de Tutmés II é exatamente isso. Um convite à curiosidade, uma promessa de que o passado ainda tem segredos suficientes para nos surpreender no presente.
Os egiptólogos acreditam que esta câmara pode guardar objetos rituais intactos, fragmentos de textos esquecidos e indícios sobre a breve e enigmática vida deste faraó que reinou pouco mais de três anos. Espera-se encontrar detalhes sobre a sua saúde frágil, sobre o enredo político que o rodeou e até pistas sobre o modo como o seu poder foi absorvido por Hatshepsut, talvez a figura feminina mais fascinante da história do Egito.

Este túmulo pode ainda revelar novos dados sobre a 18.ª dinastia, o período que lançou as bases do império egípcio e que tantas vezes nos parece uma tapeçaria incompleta. Cada vaso selado, cada inscrição por decifrar, cada pigmento sobrevivente promete acrescentar uma peça a um puzzle que julgávamos quase fechado.

Hoje, enquanto o mundo olha para o Egito como se espreitasse pela fresta de uma porta milenar, percebemos que a História não é um livro encerrado. É um pergaminho em constante revelação. E Tutmés II, discreto em vida, pode tornar-se agora uma das vozes mais sonoras do passado.

Um achado assim lembra-nos que ainda há maravilhas escondidas à espera de quem não se cansa de procurar.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

Marinha Grande | FAG 2025 ABRIU PORTAS PARA 10 DIAS DE ARTESANATO, GASTRONOMIA E ANIMAÇÃO


A 33.ª Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia (FAG) da Marinha Grande abriu oficialmente este sábado, 29 de novembro, no Pavilhão n.º 1 do Parque Municipal de Exposições, assinalando o arranque de mais uma edição dedicada à valorização do artesanato português, da gastronomia regional e da cultura popular. A organização está a cargo da Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego (ASCDCG), com o apoio do Município da Marinha Grande, do IEFP e das três juntas de freguesia do concelho.
Na inauguração, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Vicente, afirmou o orgulho do Município ao “apoiar esta iniciativa, porque acredita que investir na cultura, no artesanato e na valorização das tradições é investir no futuro do nosso território”.
Paulo Vicente dirigiu uma palavra de "profundo reconhecimento à Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego (ASCDCG), entidade organizadora, desta Feira, pelo empenho, dedicação e visão demonstrados na concretização de mais uma edição deste evento, tão relevante para a Marinha Grande”.
A presidente da Assembleia Municipal, Catarina Sarmento e Castro, considerou que a FAG representa a concretização de um compromisso com a promoção da identidade cultural do nosso concelho e a dinamização económica da região. “Também nós, enquanto representantes públicos, temos o dever de apoiar as associações que, como a ASCDCG, dão vida à nossa comunidade”, acrescentou.
A presidente da direção das ASCDCG, Liliana Prior, apelou “a que todos aqueles que têm responsabilidades na comunidade continuem a apoiar este evento, que já faz parte da nossa identidade coletiva. A FAG representa a preservação de uma herança cultural única, garantindo que o artesanato português se mantém protegido, valorizado e fiel à sua autenticidade”.
Os visitantes da FAG 2025 têm a oportunidade de encontrar representados dezenas de artesãos oriundos de várias regiões do país, expositores de produtos gastronómicos, zonas de restauração, food trucks, bares, tasquinhas e espaços dedicados às Juntas de Freguesia da Marinha Grande, Moita e Vieira de Leiria.
O artesanato é certificado, podendo observar-se trabalhos em madeira, cerâmica figurativa, tecelagem, joalharia de autor, brinquedos em madeira, papel criativo, cestaria, vidros trabalhados e produções exclusivas de unidades produtivas artesanais.
Na área da gastronomia, existem produtos regionais, poncha da Madeira, queijos e enchidos da Serra da Estrela, gin’s artesanais, doces conventuais, tripas de Aveiro, comida brasileira, pastelaria regional e diversos pratos típicos nos restaurantes oficiais e tasquinhas.
O programa cultural é um dos pontos fortes da feira, com atuação de artistas e grupos reconhecidos nacionalmente, entre eles: 4Mens, Quim Roscas & Zeca Estacionâncio, Pearl Band – Tributo a Pearl Jam, Kappa Jotta, ÁTOA, Festival de Tunas, espetáculos infantis, escolas de dança, DJ sets e humoristas como Jorge Batista e Taverna Comedy.

*Gabinete de Comunicação e Imagem