segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Portalegre | Brigada de sangue em Santo António das Areias


A antepenúltima colheita de 2025, levada a cabo pela Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP. levou-nos até terras marvanenses. Marcámos presença, conjuntamente com a equipa da Unidade Funcional de Imunohemoterapia da ULSAALE, na sede da Casa do Povo de Santo António das Areias, Marvão.
Em dia de festa neste concelho, conseguimos captar 15 voluntários, sendo a maioria do sexo feminino, no caso oito – ou seja 53,3%.
Depois de observados os presentes, um deles não estava em condições ideais para colaborar, pelo que Santo António das Areias contribuiu com 14 unidades de sangue total.
O Registo Português de Dadores de Medula Óssea passou a contar com mais uma inscrição.

A Junta de Freguesia de Santo António das Areias apoiou a realização do almoço convívio, servido no final da manhã a todos quantos tornaram real esta ação solidária.
Monforte a 20 de dezembro
As brigadas da ADBSP têm lugar em manhãs de sábado. Bem próximo do Natal, temos encontro marcado no quartel dos bombeiros de Monforte, a 20 de dezembro.

Em tempo de castanhas e bolo rei, nada melhor do que doar sangue! Estamos em:

*José Rui Marmelo Rabaça



Neptuno: o gigante azul à beira do silêncio cósmico

 No vasto teatro do Sistema Solar, onde a luz do Sol dança em esferas de fogo e gelo, jaz uma joia esquecida, banhada na mais profunda melancolia azul: Neptuno. O oitavo e último planeta principal a partir da nossa estrela, uma fronteira gelada onde a gravidade ainda tece os seus domínios.
 
O canto distante de um deus do mar
Batizado em honra do irascível Deus romano do mar, o planeta Neptuno ostenta uma cor azul-marinho, um manto etéreo de mistério. Mas esta cor não é a água salgada dos nossos oceanos. É a essência fria da sua atmosfera, composta por hidrogénio (H2), hélio (He) e uma névoa subtil de metano (CH4).
Explorar
É este último gás, o metano, que, absorvendo a luz vermelha, devolve ao espaço a tonalidade azul-celeste, um eco gélido da presença da luz a 4,5 mil milhões de quilómetros de distância.
Lá onde o Sol é um disco pálido, e a Terra um sonho distante, ele flutua, um gigante de gelo. Não de água sólida, mas de fluidos densos e quentes de água, amoníaco e metano, que rodeiam um núcleo rochoso com o tamanho da nossa Terra.
A sua descoberta, em 1846, foi um triunfo da razão. Não foi o olho que o encontrou primeiro, mas sim a pena e o cálculo. Astrónomos como Urbain Le Verrier e John Couch Adams previram a sua existência, um fantasma invisível que, pela sua força gravitacional, perturbava a órbita do vizinho Urano. Neptuno, o planeta previsto, o triunfo da matemática sobre o véu da escuridão.
A fúria das brisas gélidas
Apesar da sua distância sideral do calor solar, o clima do planeta Neptuno é tudo menos calmo. É um reino de ventos supersónicos, os mais rápidos do Sistema Solar, que podem ultrapassar os 2000 km/h, uma fúria tempestuosa que não encontra paralelo. Estas correntes de jato esculpem na sua atmosfera vastas estruturas de tempestade, como a já observada Grande Mancha Escura, um ciclone do tamanho da Terra.
A energia para estes ventos violentos vem de dentro. O planeta Neptuno emite mais calor para o espaço do que aquele que recebe do Sol. Pensa-se que este calor interno, remanescente da sua formação, alimenta a dinâmica atmosférica, transformando o gigante azul numa fornalha de gelo e vendaval. A temperatura média na sua estratosfera paira em torno dos -200 ºC, um frio tão absoluto que a vida, tal como a conhecemos, é uma impossibilidade poética.
O seu dia é breve: uma rotação que dura cerca de 16 horas terrestres. Contudo, o seu ano é uma eternidade: uma translação completa em redor do Sol leva cerca de 165 anos terrestres. O planeta só completou a sua primeira órbita desde a sua descoberta em 2011, fechando um ciclo de tempo que se estende para lá da memória humana.
Os segredos do séquito e dos anéis
Em seu redor, o planeta Neptuno dança com um séquito de 14 satélites naturais conhecidos, cada um nomeado em homenagem a divindades e ninfas marinhas da mitologia greco-romana. O maior e mais notável é Tritão, uma lua gigantesca, única por ter uma órbita retrógrada, isto é, gira em sentido contrário à rotação do planeta.
Tritão é um mundo gelado de nitrogénio e rocha, o local mais frio que alguma vez medimos no Sistema Solar (cerca de 235 ºC), onde se observaram géisers de nitrogénio ativo a irromper do seu interior. A sua superfície, marcada por terreno cantado e estranho, sugere uma história geológica turbulenta.
Neptuno também possui um sistema de anéis tênues, escuros e difíceis de discernir. Estes anéis, compostos principalmente por poeira, foram confirmados pela sonda Voyager 2 em 1989. O mais proeminente, o Anel Adams, é notável pelos seus arcos mais brilhantes, concentrações de material que receberam nomes de valores iluministas: LibertéÉgalité e Fraternité. São estruturas instáveis, mas a gravidade da pequena lua Galateia ajuda a mantê-los no seu lugar, como pastores celestes a guiar o seu rebanho de poeira.
Neptuno permanece, em grande parte, inexplorado. A Voyager 2 foi a única embaixadora do nosso planeta Terra a passar perto deste gigante de gelo. Ele é a metáfora da distância, um convite à imaginação, o último farol azul do nosso Sistema Solar, onde a ciência encontra a poesia na vastidão gélida do cosmos.
*António Piedade
Fonte: apimprensa

Forma única da explosão de uma estrela revelada apenas um dia após a detecção

 Observações muito rápidas levadas a cabo com o Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO) revelaram a morte explosiva de uma estrela no momento em que a explosão irrompia da superfície da estrela. Pela primeira vez, os astrónomos revelaram a forma da explosão na sua fugaz fase inicial. Esta fase inicial já não teria sido possível observar no dia a seguir e ajuda-nos a responder a uma série de questões sobre como é que as estrelas massivas explodem, transformando-se em supernovas.
Quando a explosão da supernova SN 2024ggi foi detectada pela primeira vez na noite de 10 de Abril de 2024, Yi Yang, professor assistente da Universidade Tsinghua em Pequim, na China, e principal autor do novo estudo, acabara de aterrar em São Francisco depois um voo de longo curso. Yi Yang sabia que tinha de agir rapidamente e por isso, doze horas mais tarde enviou uma proposta de observação ao ESO. No seguimento de um processo de aprovação muito rápido, no dia 11 de Abril de 2024 o ESO apontou o seu telescópio VLT, instalado no Chile, à supernova, 26 horas apenas após a detecção inicial.
A SN 2024ggi situa-se na galáxia NGC 3621, na direção da constelação da Hidra, a “apenas” 22 milhões de anos-luz de distância da Terra, o que é próximo em termos astronómicos. Com um grande telescópio e o instrumento certo, a equipa internacional sabia que tinha uma oportunidade rara de desvendar a forma da explosão logo após a sua ocorrência. “As primeiras observações do VLT capturaram a fase durante a qual a matéria acelerada pela explosão perto do centro da estrela irrompeu pela superfície da estrela. Durante algumas horas, a geometria da estrela e a sua explosão puderam ser, e foram, observadas em conjunto“, afirma Dietrich Baade, astrónomo do ESO na Alemanha e coautor do estudo publicado hoje na revista Science Advances.
A geometria de uma explosão de supernova fornece informações fundamentais sobre a evolução estelar e os processos físicos que levam a estes fogos de artifício cósmicos”, explica Yang. Os mecanismos exatos por detrás das explosões de estrelas massivas, com mais de oito vezes a massa do Sol, sob a forma de supernovas, continuam a ser debatidos e permanecem uma das questões fundamentais abordadas pelos cientistas. A estrela progenitora desta supernova era uma supergigante vermelha, com uma massa 12 a 15 vezes superior à do Sol e um raio 500 vezes maior, o que faz da SN 2024ggi um exemplo clássico de explosão de uma estrela massiva.
Sabemos que, durante a sua vida, uma estrela típica mantém a sua forma esférica como resultado de um equilíbrio muito preciso entre a força gravitacional, que tende a comprimi-la, e a pressão do seu motor nuclear, que tende a expandi-la. Quando a sua última fonte de combustível se esgota, o motor nuclear começa a falhar. Para estrelas massivas, isto marca o início da fase de supernova: o núcleo da estrela moribunda entra em colapso, as conchas de massa que o rodeiam caem sobre ele e ricocheteiam. Este choque de richochete propaga-se para o exterior, destruindo a estrela.
Quando o choque irrompe da superfície estelar, são libertadas enormes quantidades de energia — a supernova brilha de forma dramática e pode então ser observada. Durante um período de tempo muito curto, a forma inicial da explosão pode ser estudada, antes da supernova começar a interagir com o material que circunda a estrela moribunda.
Foi isso que os astrónomos conseguiram observar pela primeira vez com o auxílio do VLT do ESO, utilizando uma técnica chamada “espectropolarimetria”. “A espectropolarimetria dá-nos informações relativas à geometria da explosão que outro tipo de observações não consegue, uma vez que as escalas angulares são demasiado pequenas“, afirma Lifan Wang, coautor e professor da Universidade A&M do Texas, nos EUA, que foi estudante do ESO no início da sua carreira científica. Apesar da estrela que está a explodir parecer um único ponto, a polarização da sua luz contém pistas ocultas sobre a sua geometria, as quais a equipa conseguiu desvendar.
A única infraestrutura no hemisfério sul capaz de capturar a forma de uma supernova através deste tipo de medições é o instrumento FORS2 instalado no VLT. Com os dados do FORS2, os astrónomos descobriram que a explosão da matéria inicial apresentava a forma de uma azeitona. À medida que a explosão se espalhou para o exterior, colidindo com o material que circunda a estrela, a “azeitona” achatou-se, mas o eixo de simetria da matéria ejetada permaneceu o mesmo. “Estes resultados sugerem um mecanismo físico comum que impulsiona a explosão de muitas estrelas massivas e que manifesta uma simetria axial bem definida e atua a larga escala“, explica Yang.
No seguimento desta descoberta, os astrónomos podem já descartar alguns dos atuais modelos de supernova e adicionar novas informações para melhorar outros, dando-nos pistas preciosas sobre as mortes explosivas de estrelas massivas. “Esta descoberta não só reformula a nossa compreensão das explosões estelares, como também demonstra o que pode ser alcançado quando a ciência transcende fronteiras“, afirma o coautor do estudo e astrónomo do ESO Ferdinando Patat. “É uma poderosa lembrança de que a curiosidade, a colaboração e a ação rápida podem desvendar mistérios profundos da física que molda o nosso Universo.

*Observatório Europeu do Sul
Fonte: apimprensa

É essencial reduzir exigências na prestação de cuidados informais

 Um estudo do Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS-Iscte) analisou os fatores psicossociais associados à prestação de cuidados informais, destacando os seus impactos na saúde e bem-estar de quem cuida. Os resultados sublinham a necessidade de se implementarem medidas concretas que reduzam as exigências e reconheçam o papel fundamental destes/as cuidadores/as na sociedade.
Ângela Romão, investigadora do CIS-Iscte, explica que “o objetivo desta investigação foi avaliar os fatores psicossociais que caracterizam o ambiente de trabalho de cuidadores/as informais e compreender o seu impacto na sua saúde e bem-estar”. A investigadora destaca que cuidar de uma pessoa dependente impõe desafios significativos à saúde física e psicológica dos/as cuidadores/as informais. “Era essencial caracterizar o ambiente de trabalho das pessoas cuidadoras para compreender os desafios diários que enfrentam, a forma como se sentem reconhecidas e valorizadas e o tipo de apoio que recebem”, explica.
A equipa de investigação, que inclui a investigadora Isabel Correia (CIS-Iscte), aplicou uma das ferramentas mais amplamente utilizadas para avaliar riscos psicossociais em contextos laborais formais, o COPSOQ II. Segundo Isabel Correia, “este estudo é inovador pois analisa uma ampla gama de fatores psicossociais num contexto informal e muitas vezes invisível, como é o da prestação de cuidados informais”. Embora a prestação de cuidados informais não seja remunerada, tem sido cada vez mais reconhecida como uma forma crucial de trabalho. Além disso, partilha várias características com a atividade de profissionais de saúde: são trabalhos exigentes, com responsabilidades frequentemente complexas, imprevisíveis e envolvem um controlo limitado por parte de quem presta cuidados. Por isso, a adaptação daquela ferramenta ao contexto de cuidados informais permitiu avaliar diversos fatores psicossociais.
Os resultados do estudo revelam que, no contexto da prestação de cuidados informais, as pessoas cuidadoras enfrentam exigências muito elevadas, sobretudo de natureza cognitiva e emocional – por exemplo, dar apoio emocional à pessoa cuidada (frequentemente um familiar), lidar com altos níveis de stress e gerir o cansaço. Além disso, contam com poucos recursos, como tempo disponível, e sentem falta de reconhecimento e apoio. Têm também a perceção de serem tratadas com pouca justiça e respeito pela “liderança” – entendida aqui como o Estado Português – que consideram fraca e insuficiente no apoio às suas necessidades.
Analisando os dados, verificou-se que as exigências do trabalho de cuidados (i.e., uma carga de trabalho elevada e emocionalmente exigente, um ritmo intenso de trabalho e uma necessidade de atenção constante) representam um fator de risco para a saúde e bem-estar de cuidadores/as, enquanto a previsibilidade das tarefas (i.e., ser informado atempadamente sobre decisões importantes e sobre a melhor forma de realizar o trabalho), a transparência do papel desempenhado (i.e., saber o que é esperado de si e quais as suas responsabilidades) e a confiança vertical (i.e., uma relação de confiança no Estado Português), emergiram como recursos importantes.
É, ainda, de salientar que o estudo foi realizado no contexto da pandemia de COVID-19, onde dados prévios mostraram maior detrimento da saúde mental de cuidadores/as em comparação com não cuidadores/as. Contudo, a carga de trabalho sentida na prestação de cuidados informais foi semelhante a períodos anteriores. Estes dados parecem sugerir que as pessoas cuidadoras estão sob uma pressão constante. “Em termos de carga de trabalho e carga emocional, é como se quem cuida estivesse sempre em contexto de pandemia”, afirma Ângela Romão.
Para as investigadoras, estes resultados indicam que, para proteger a saúde e o bem-estar de quem cuida, é urgente investir em políticas e medidas que reduzam as exigências associadas à prestação de cuidados informais. Tais medidas são ainda mais relevantes no contexto português, já que de acordo com o PORDATA, em 2024 o índice de envelhecimento de Portugal foi o segundo mais alto da União Europeia, com 192.4 idosos por cada 100 jovens. De acordo com dados recentemente divulgados pelo Instituto da Segurança Social, mais de metade de cuidadores/as informais encontram-se em sobrecarga. “Responder às crescentes necessidades de cuidado de uma população envelhecida só será possível se se reconhecer e valorizar o papel insubstituível de milhares de cuidadores/as informais em Portugal”, conclui Ângela Romão.
A propósito do Dia Nacional do Cuidador Informal, assinalado em Portugal a 5 de novembro, Ângela Romão foi convidada a apresentar os resultados deste estudo na Conferência Inaugural do VII Encontro Nacional de Cuidadores Informais, pela Associação Nacional de Cuidadores Informais, e que decorre nesse dia no Cine-Teatro São João – Auditório Municipal do Entroncamento.

Comunicação de Ciência (CIS-Iscte)
Fonte: apimprensa

MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE MAIS PRÓXIMO DAS JUNTAS DE FREGUESIA


Na passada quinta-feira, dia 20 de novembro, o Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Paulo Vicente, acompanhado pela Chefe da Divisão de Obras Públicas, reuniu, nas instalações da Sede da Junta de Freguesia da Moita, com o Executivo da Junta, numa sessão dedicada à recolha de prioridades locais.
No decorrer deste encontro de trabalho, foram abordadas, entre outras, a necessidade eminente de melhoria da segurança rodoviária ao longo da E-242, nomeadamente na zona urbana da freguesia, a recuperação dos apartamentos devolutos de habitação social, bem como a construção de novos fogos destinados a habitação jovem, de renda acessível, em terrenos municipais. Foi, ainda, analisada a ligação e expansão das redes de saneamento básico, assim como a recuperação da rede viária, considerada prioritária para melhorar as condições de mobilidade e qualidade de vida da população.
Nesta busca pela melhoria contínua nas freguesias do concelho, realizou-se no dia 14 de novembro, um encontro similar, com o Executivo da Junta de Freguesia da Vieira. Também aqui Paulo Vicente, o Presidente da Câmara Municipal, se fez acompanhar por técnicos municipais, na recolha de contributos para a definição de investimentos a concretizar na freguesia. Entre as prioridades identificadas estiveram a reabilitação da Rua 25 de Abril, a requalificação do espaço público na zona da ARU da Praia da Vieira, recentemente aprovada, e a reabilitação das redes de saneamento pluvial nas ruas Pires de Campos e Rua da Lagoa, entre outras necessidades evidenciadas pelo executivo da junta.
O Presidente da Câmara assumiu o compromisso de avançar com os projetos necessários à execução dos investimentos discutidos, sublinhando a importância de manter uma colaboração sólida, permanente e frutífera com os executivos das juntas. Ambos os encontros reforçam o empenho do município em trabalhar em proximidade com as freguesias e, deste modo, com os munícipes.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

No dia 5 de dezembro, no Biocant Park. Encontro em Cantanhede destaca o potencial das incubadoras sociais académicas na inovação e educação


O auditório do Biocant Park, em Cantanhede, vai acolher um encontro denominado "Investigação, inovação e educação: o potencial das incubadoras sociais académicas", no dia 5 de dezembro, pelas 09H00.
A Incubadora Social e de Investigação e Inovação (ISII) é um Centro para o Empreendedorismo de Impacto criado no âmbito do programa Portugal Inovação Social 2030, desenvolvido pelo Centro de Estudos Sociais em parceria com a Universidade de Coimbra e com a Faculdade de Economia.
Durante o Encontro vai ser dada visibilidade às dinâmicas das incubadoras académicas e explorar novas formas de colaboração entre ciência, cultura e sociedade.
Será um dia dedicado a apresentar as potencialidades e os desafios das incubadoras académicas, tanto em Portugal como no estrangeiro, e a discutir o papel do conhecimento académico na democratização da inovação social. O encontro pretende também dar visibilidade às práticas que aproximam investigação, comunidade e impacto social.
O programa destacará ainda a relevância das ciências sociais e humanas para o desenvolvimento regional e o contributo das universidades para o empreendedorismo de impacto, reforçando a importância de novas formas de colaboração entre academia e sociedade.
O evento reunirá entidades de relevo nacional e europeu, entre as quais organismos públicos, incubadoras de inovação social, instituições académicas, agentes culturais e outras organizações sociais, num momento de partilha, reflexão e construção de parcerias estratégicas e conhecimentos.
Este evento é público e gratuito, mediante inscrição prévia através do link https://sl1nk.com/9MtKf .

McDonald's Águeda reabre totalmente renovado com conceito de design pioneiro em Portugal

O restaurante McDonald’s Águeda já reabriu após um período de mais de 6 semanas de obra, que incluiu a renovação integral do espaço e a estreia em Portugal de um conceito de design pioneiro da marca, que dá espaço à luz e cores vivas ao mesmo tempo que reforça o compromisso da marca com a sustentabilidade.
Inaugurado em 2002 e alvo de uma remodelação na sala em 2013, o restaurante McDonald’s Águeda estreia agora em Portugal um novo conceito de decoração, após a mais recente remodelação do espaço. Este recente design da McDonald’s baseia-se em princípios de sustentabilidade e, por enquanto, apenas pode ser encontrado em alguns restaurantes da marca na Europa, incluindo, entre outros, França, Bélgica e, agora, Portugal.
A obra de renovação do McDonald’s Águeda abrangeu todas as áreas do restaurante, desde espaços internos, dedicados à operação e equipas, a espaços exteriores, dedicados ao cliente. O projeto incluiu, entre outros pontos, a ampliação do edifício, um novo circuito para a melhor experiência do cliente no restaurante e também a modernização de áreas internas, como o escritório, a Sala de Pausa para colaboradores e os balneários destinados às equipas.
A remodelação do restaurante insere-se na estratégia da marca de otimização contínua dos seus espaços para proporcionar uma cada vez melhor experiência aos consumidores e também às equipas, através de designs únicos, identitários da McDonald’s. Em concreto, o novo conceito de decoração que se estreia em Águeda diferencia-se pela união entre criatividade e sustentabilidade, através de um visual luminoso, colorido e otimista que incorpora princípios circulares e modulares. Cada elemento do restaurante — desde o mobiliário à iluminação— testa materiais que procuram minimizar o impacto ambiental, mantendo altos padrões de qualidade na experiência de cada cliente.
Uma das premissas deste novo conceito é a modularidade, que garante que elementos decorativos possam ser facilmente desmontados e, se necessário, substituídos – por exemplo, através de peças assentes em fixações mecânicas. A circularidade é outro princípio fundamental, privilegiando-se o uso de matérias-primas reutilizáveis como o aço, a utilização de componentes reutilizáveis com chips LED substituíveis, bem como elementos (tampos de mesa, bancos e cadeiras) de plástico reciclado. A própria modularidade, facilita a reutilização ou reciclagem de materiais sempre que necessário.
Na sua decoração, o McDonald’s Águeda incorpora ainda elementos de fontes renováveis como cortiça natural nas paredes, divisórias feitas com borra de café reciclada e candeeiros interiores em cartão. A certificação dos materiais utilizados nesta decoração foi também uma prioridade: por exemplo, grande parte da madeira utilizada tem certificação PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification) e a maioria dos materiais utilizados no teto e chão são certificados pela Cradle-to-Cradle.
No que respeita ao serviço, o McDonald’s Águeda tem agora capacidade para 117 lugares sentados na sala, 24 no jardim de inverno e 44 na esplanada exterior. O parque de estacionamento privativo, de 36 lugares, inclui lugares dedicados a veículos elétricos, disponibilizando 2 pontos de carregamento rápido. Somam-se ainda lugares dedicados aos Pedidos Mobile – o serviço da McDonald’s que permite fazer pedidos na App e recolher no parque de estacionamento ou no restaurante. O restaurante dispõe ainda de serviço McDelivery, somando-se também o serviço McDrive, com duas pistas de acesso, que permitem um atendimento ainda mais rápido e uma maior conveniência aos clientes.
O horário de funcionamento do restaurante McDonald’s Águeda mantém-se. De domingo a quinta-feira das 10h00 às 00h00; Sextas-feiras, Sábados e Véspera de feriados das 10h00 às 02h00.

Declarações de Sérgio Santiago, Franquiado do restaurante McDonald’s Águeda:
“É para nós e para todos os aguedenses um motivo de orgulho sermos o primeiro restaurante do país a utilizar a decoração sustentável da McDonald’s. Com esta remodelação, conseguimos aumentar substancialmente as áreas de serviço (incluindo a duplicação da capacidade da cozinha) possibilitando assim acelerar o nosso serviço. Estamos muito entusiasmados com esta remodelação que tem tido um retorno extremamente positivo por parte das nossas equipas e dos nossos clientes”

Declarações de Sónia Ventura, Diretora de Desenvolvimento da McDonald’s Portugal:
“É com grande entusiasmo que apresentamos em Portugal o novo conceito de design da McDonald’s, uma abordagem que combina criatividade e sustentabilidade para oferecer espaços que elevam a experiência de clientes e colaboradores. Este projeto reflete o nosso compromisso contínuo em reduzir o impacto ambiental na construção e operação dos restaurantes, reforçando a nossa responsabilidade para com as pessoas e o planeta.”

Sobre a McDonald’s® Portugal:
Com mais de 12.000 colaboradores, a McDonald’s Portugal conta atualmente com 217 restaurantes, no Continente e Ilhas, 90% dos quais são geridos por empresários locais, os franquiados. Líder mundial na área de restauração de serviço rápido, a marca está presente em mais de 120 países, com mais de 40.000 restaurantes. Para mais informações visite o site da McDonald’s Portugal: www.mcdonalds.pt

 

Marinha Grande | IDENTIDADE E PODER DO PATRIMÓNIO INDUSTRIAL EM DEBATE NA ACR COMEIRA

 “Identidade e o Poder do Património Industrial” foi o tema de mais um dos encontros do III Ciclo de Encontros “O Poder da Identidade”, organizado pela Associação Cultural e Recreativa da Comeira, no passado sábado, 22 de novembro.
A iniciativa contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Paulo Vicente, e do Vereador da Cultura, Sérgio Silva, que destacaram o mérito do trabalho promovido pela ACR Comeira na valorização da memória e identidade locais. Ambos enalteceram o contributo desta associação para o debate cultural e para a preservação do património industrial do concelho. 
Com moderação de Adélio Amaro, presidente do CEPAE - Centro do Património da Estremadura, os oradores convidados, Jorge Custódio, arqueólogo industrial, e Nuno Gomes, licenciado em História, apresentaram reflexões sobre a importância do património industrial na construção da identidade coletiva da Marinha Grande. As intervenções centraram-se, sobretudo, em duas áreas fundamentais para o território: o vidro e os moldes, pilares históricos e culturais que moldaram o desenvolvimento económico e social da região.
O ciclo de encontros prossegue na próxima semana, 29 de novembro, às 16h00, com a última sessão temática, dedicada à Cultura Avieira, encerrando esta edição marcada pela reflexão, partilha de conhecimento e promoção da identidade territorial.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis da UC regressa de sexta a domingo ao Museu da Ciência


A Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis, organizada pelo Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com o Museu da Ciência da UC, está de regresso ao Colégio de Jesus (Polo I da UC), entre sexta-feira (28) e domingo (30), das 10h00 às 20h00.
Nesta 31.ª edição, o certame conta com 14 expositores nacionais e 5 internacionais (Alemanha, Espanha e Itália). Esta é uma oportunidade para os visitantes ficarem a conhecer verdadeiros tesouros naturais, a diversidade deslumbrante mundo dos minerais, das pedras preciosas e dos fósseis.

À semelhança dos anos anteriores, os expositores incluem numerosos exemplos de gemas e cristais preciosos de jazidas de todo mundo, incluindo as portuguesas, para além de peças de ourivesaria com pedras semipreciosas e amuletos. A mostra conta, ainda, com uma enorme variedade de fósseis que registam diferentes idades e ambientes da história da Terra, pelos quais passou a evolução dos organismos, desde dinossáurios e outros répteis antediluvianos, peixes petrificados, trilobites, amonites, fetos gigantes e até insetos preservados em âmbar.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia

"Luz e magia no Natal da Fantasia 2025" | Município de Figueiró dos Vinhos


A magia do Natal da Fantasia está de volta a Figueiró dos Vinhos de 13 a 30 de dezembro. Animação de Rua, Mercadinho de Natal, workshops para adultos e para pais e filhos, oficinas, teatro, música, e muito mais num programa recheado de espírito natalício e boa disposição para todas as idades.

Mas, o brilho do Natal é anunciado um pouco antes, logo no dia 5 de dezembro, com a inauguração da Iluminação de Natal de Figueiró dos Vinhos, pelas 18h00, na Praça do Município.
O dia 13 de dezembro é marcado pela tão esperada chegada do Pai Natal, que abrirá a sua Casa à visita de pequenos e graúdos. O, já indispensável, Mercadinho de Natal dos alunos do Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos acontece a 19 de Dezembro, na Tenda da Fantasia. Dia 21 de dezembro será dedicado ao Teatro e à Música com a apresentação da peça “O Quebra-nozes e a Magia do Natal”, na Casa da Cultura, e o Concerto de Natal com o Coro São João Batista de Figueiró dos Vinhos e a Filarmónica Figueiroense, na Igreja Matriz.

Este ano, o Natal da Fantasia vai tornar-se ainda mais recheado com a realização do Mercado de Natal das Associações e Comerciantes do concelho, de 19 a 31 de dezembro, no conhecido Ramal da vila.

Figueiró dos Vinhos celebra, desta forma, época mais marcante do ano e convida-o a juntar-se ao Natal da Fantasia numa comemoração pela partilha, pela harmonia e pela gratidão.

O Programa completo encontra-se disponível no site e nas redes sociais do Município de Figueiró dos Vinhos. Os workshops são gratuitos, mas têm inscrições obrigatórias e limitadas, através do número 916 206 446.

*Gabinete de Imprensa
Município de Figueiró dos Vinhos


O Lado B da República Dominicana

 


Olá Litoral,
Mesmo nos destinos associados ao turismo de sol e mar, há sempre um lado B que vale a pena explorar. É o caso da República Dominicana, um destino de praia por excelência que os portugueses conhecem principalmente pelos pacotes com estadia nos excelentes resorts de Punta Cana, Puerto Plata ou Samaná.
Ora, hoje venho desafiar a olhar para o país de um outro ângulo, mais em contacto com a realidade local e fora da bolha dos resorts. Eu fiz um roteiro de 15 dias na República Dominicana viajando de forma independente, e posso garantir que o país real é muito interessante. A começar pela capital Santo Domingo.
É claro que em duas semanas não conheci tudo o que gostaria — a Baía das Águias, por exemplo, unanimemente considerada a praia mais bonita do país, ou as cidade serranas de Jarabacoa e Constanza —, mas o que vi deixou-me encantado. Assim sendo, e para além do referido roteiro, deixo aqui quatro artigos para inspirar uma visita independente à República Dominicana num futuro próximo.
E, caso queira passar os últimos dias da viagem a relaxar num tudo incluído, então veja também o artigo sobre onde ficar em Punta Cana (os melhores resorts), onde elenco as melhores opções hoteleiras deste segmento.
Para além disso, aproveito para voltar a falar da revista Primitiva — que acabou de nascer. O lançamento no passado sábado foi um sucesso tremendo (infelizmente houve muita gente que já não conseguiu entrar e ficou à porta do MIRA), e temos agendadas mais algumas apresentações no norte de Portugal. A saber:
  • BRAGA: 25 NOVEMBRO às 17:00, na livraria Centésima Página.
  • AVEIRO: 29 NOVEMBRO às 16:00, no Espaço Exodus, integrada numa tarde de palestras gratuita que começa às 15:00.
  • VIANA DO CASTELO: 6 DEZEMBRO às 16:00, no Casulo Cocoon (no Parque da Cidade).
A revista está à venda online em primitivamag.com — e em breve contamos que esteja também em alguns espaços físicos selecionados.
Antes de me despedir, aqui fica o habitual pedido para utilizar estes links ao planear as próximas viagens. Para si não faz diferença mas para mim é uma grande ajuda. Muito obrigado.

Grande abraço e boas viagens,
Filipe Morato Gomes