sábado, 23 de agosto de 2025

Resultados CNA: 88% dos estudantes colocados no IPCA colocaram a instituição como 1.ª opção (embargo até 00h00 de domingo)

O Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) volta a afirmar-se como referência no ensino superior público em Portugal. Na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA), dos 550 novos estudantes, 483 escolheram o IPCA como 1.ª opção – um sinal claro da confiança e preferência dos candidatos pela instituição.
Com 17 licenciaturas disponíveis, em regime laboral e pós-laboral, a maioria dos cursos preencheram todas as vagas a concurso, reforçando a ligação estratégica do IPCA às necessidades reais do mercado de trabalho e da região.
A notoriedade da instituição é, mais uma vez, evidenciada pela elevada procura, com um número significativo de estudantes a escolherem o IPCA como primeira opção.
Para a Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, “estes resultados são positivos, apesar do decréscimo do número de candidatos a nível nacional, muito por via do novo modelo de acesso ao ensino superior que deverá ser revisto, contudo a oferta formativa do IPCA mantém-se reconhecida como ensino superior diferenciado, prático e fortemente ligado ao tecido empresarial, daí ser a primeira escolha de um elevado número de Estudantes”.
Relativamente às classificações destacam-se as licenciaturas de Design Gráfico com 161 valores, assim como Solicitadoria (152), Gestão de Empresas (151,8) e Desporto (151,5). A salientar ainda a nota do último colocado em Engenharia de Sistemas Informáticos (regime pós-laboral) com 189,5 valores, que apesar de ter vagas sobrantes para a segunda fase demonstra a qualidade dos estudantes que procuram o IPCA, nomeadamente no regime pós-laboral.
O IPCA regista algumas vagas para a segunda fase do CNA nas áreas da Gestão, Engenharia e Turismo. Sendo que as restantes áreas preencheram a totalidade das vagas.
A nível nacional, dos 48.718 candidatos à 1.ª fase do CNA, 43.899 estudantes garantiram colocação. Das 55.292 vagas abertas, sobraram 11. 513 vagas para a 2.ª fase, que decorrerá entre os dias 25 de agosto e 3 de setembro.

Matrículas online com apoio personalizado
As matrículas dos novos estudantes do IPCA realizam-se exclusivamente online, entre 25 e 28 de agosto. Para garantir um processo simples e eficiente, a instituição disponibiliza uma página para o efeito (https://estudar.ipca.pt/matriculas/) bem como o e-mail matriculas@ipca.pt, para esclarecer dúvidas e apoiar os candidatos.

Welcome IPCA: acolhimento aos novos estudantes a 15 e 16 de setembro
O início do ano letivo será assinalado com o WelcomeIPCA, nos dias 15 e 16 de setembro, numa organização conjunta com a Associação Académica do IPCA (AAIPCA). O programa inclui atividades de integração, como a receção com diretores de escola e de curso, dinâmicas de grupo com os novos estudantes com a participação dos diferentes serviços e unidades do IPCA e um piquenique no Campus para uma imersão completa. A celebração termina no dia seguinte, onde os estudantes vão conhecer a cidade que os acolhe e o curso que escolheram com as atividades: “Liga-te à Tua Nova Cidade” e “À Descoberta do Teu Curso”.
No dia 30 de setembro, haverá, ainda, no Campus, espaço para receber todos os novos estudantes de licenciatura (1º e 2ª fase, assim como estudantes internacionais) e os estudantes dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais. A diversão será garantida, sendo que depois da receção institucional e da recolha do Welcome Kit está programado um Mega Arraial e uma tarde de jogos divertida. As atividades são replicadas em horário laboral e pós-laboral: https://ipca.pt/welcome-ipca-3/

*Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)
Serviços Centrais do IPCA

NOTA DE CONDOLÊNCIAS


É com profundo pesar que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) tomou conhecimento do falecimento do operacional da AFOCELCA, Daniel Esteves, que se encontrava hospitalizado na sequência dos ferimentos graves sofridos no passado dia 19 de agosto, durante as operações de combate ao incêndio no concelho do Sabugal.

O Daniel integrava o dispositivo da AFOCELCA no dispositivo especial de combate a incêndios rurais (DECIR/2025) e, tal como tantos outros operacionais, cumpriu a sua missão com coragem, abnegação e elevado sentido de dever.

A ANEPC endereça as mais sentidas condolências à família, amigos, colegas e à AFOCELCA neste momento de dor e luto.

Com elevada consternação para todos os que servem a proteção e socorro em Portugal, lembramos, com enorme gratidão, a forma generosa, profissional e sempre abnegada com que, todos os dias, milhares de operacionais integram este esforço nacional de defesa da floresta contra os incêndios.

Carnaxide, 23 de agosto de 2025
*Alcina Coutinho

 

Opinião . Churchill, o “vira-casacas” que salvou o mundo?

Há uma superstição enraizada em Portugal que condena quem muda de partido à desonra eterna. A política é vista como uma réplica séria de um Sporting-Benfica, onde a fidelidade à camisola é mais importante do que a qualidade do jogo. Essa leitura infantilizada cai por terra quando a História nos recorda que um dos maiores políticos de sempre, Winston Churchill, não só mudou de partido como voltou atrás e ainda venceu eleições.
O percurso de Churchill mostra um pragmatismo raro, sobretudo quando comparado com a rigidez tribal que domina o sistema português. Começou como conservador, aderiu aos liberais, percebeu que estes caminhavam para a irrelevância e regressou aos conservadores. Essa dança política não lhe retirou credibilidade. Pelo contrário, deu-lhe estatuto de estadista capaz de adaptar-se às circunstâncias e de colocar o destino do país acima da fidelidade partidária.
Churchill não via a política como uma guerra de claques. Via-a como uma luta pela sobrevivência de valores fundamentais. O facto de ter derrotado Hitler, depois de tantas voltas partidárias, prova que grandeza política não se confunde com disciplina de bancada. Grandeza política mede-se na capacidade de agir em nome do interesse nacional, mesmo que isso implique trocar de lado quando o campo político se torna estéril.
Ironias da vida de Churchill servem bem para expor o atraso mental de quem confunde partidos com clubes. O mesmo homem que, no início dos anos 30, foi ridicularizado como um político falhado regressou ao poder em 1940 e tornou-se o símbolo da resistência ao nazismo. Em Portugal, uma carreira assim teria terminado ao primeiro ziguezague. Não haveria lugar para redenções, apenas a condenação eterna na praça pública dos fiéis ao emblema.
Outro detalhe que desarma qualquer purista partidário é o Prémio Nobel da Literatura que Churchill recebeu. O homem que mudava de partido como quem muda de casaco escreveu obras históricas que ainda hoje são lidas em universidades. Em Portugal, qualquer político que ouse ter cultura literária é olhado com desconfiança. É visto como alguém que devia dedicar-se à poesia em vez de estragar o jogo tático da intriga partidária.
E que dizer da ironia de Churchill ter sido afastado do poder em 1945, precisamente depois de ganhar a guerra. O povo britânico reconheceu-lhe a glória militar, mas quis reformas sociais. Churchill perdeu, engoliu a derrota e voltou a ganhar eleições anos mais tarde. Em Portugal, a simples hipótese de alguém perder e regressar seria tratada como um atentado ao regime. A política nacional prefere eternizar líderes esgotados em congressos e concílios de facções.
A lição de Churchill é clara. A política não se reduz a claques barulhentas nem a fidelidades automáticas. A política é o espaço onde se mede a coragem de mudar quando as circunstâncias exigem mudança. Portugal continua a viver aprisionado por um sistema político caducado, dominado por entricheirados partidários que confundem convicção com fanatismo e estabilidade com imobilismo. Churchill teria sido varrido daqui ao primeiro passo fora da linha. Talvez por isso estejamos condenados a viver sem Churchills e apenas com claques organizadas.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

Grávidas sem Urgência até Domingo em Aveiro (Diário de Aveiro)


O tema da primeira página do Diário de Aveiro, na edição de hoje - 23 de Agosto 2025 -, já não nos surpreende. Notícias como esta passaram a ser banais, assim nos vamos habituando, além de outras.
É triste, lamentável a realidade a que chegámos, mas, é verdade. Vai ser desmentida ou justificada? Pela minha parte me confesso, como doente cardíaco de risco ganhei medo de ser levado para tal hospital numa situação de crise, porque a ida é garantida, o regresso a casa é uma incógnita.
Isto é país que se apresente a onde e a quem? Todos tem solução para a situação, em quanto lá não estão, a seguir segue o próximo.
Quantas pessoas terão falecido por falta de socorro em quanto aguardam na sala de espera das urgências?
É segredo, é sigilo profissional. Onde está o respeito pela dignidade da pessoa humana, mesmo em situação de doente? Como podem os casais planear as suas vidas para terem filhos? Sinto vergonha. Porque deixámos de ouvir a famigerada expressão: é necessária humanização da saúde?
Leiam o desenvolvimento da notícia na página 3 do citado jornal.