Rodrigo Joaquim é o novo Presidente da JSD Distrital de Leiria

Rodrigo Joaquim é o novo Presidente da JSD Distrital de Leiria, eleito no passado dia 6 de setembro no Congresso Distrital que ocorreu em Leiria. Economista, com 25 anos, é o primeiro alvaiazerense a assumir a liderança desta estrutural distrital. 

O novo líder da JSD Distrital de Leiria é acompanhado por Francisco Tuna como Secretário-Geral, Soraia Gomes, Rodrigo Mendes, Francisco Jorge e, Duarte Machado como Vice-Presidentes. A Mesa do Congresso Distrital é agora liderada por Daniel Marques, presidente cessante da JSD Distrital de Leiria. Seguindo a lógica de que a política deve fazer-se com exemplo, a lista eleita é composta por cerca de 60 militantes, com equilíbrio entre gerações e uma representação de género de 50%. 

O projeto eleito nasce do trabalho conjunto de muitos jovens que acreditam no poder da ação coletiva, no valor da escuta ativa e na força de um projeto construído a pensar em todos. 

Com um firme sentido de missão, o projeto assenta sobre 3 pilares fundamentais: Compromisso; Coesão; União da JSD e para com os jovens do distrito. 

Desta forma, a equipa eleita definiu como prioridade “Afirmar Leiria” colocando na agenda: a Saúde Mental; o Ensino Básico, Secundário e Superior; a Segurança Rodoviária e Mobilidade; o Empreendedorismo Jovem; bem como o Ambiente e Setor Primário. Ou seja, temas que impactam a vida dos jovens e do distrito. 

Num tempo em que os desafios se multiplicam e a participação jovem é mais necessária do que nunca, a JSD Distrital Leiria segue liderada por uma equipa com valores firmes e por uma visão clara para o presente e o futuro do Distrito de Leiria. 

O contexto autárquico do distrito, em particular as Eleições Autárquicas, representam o pilar e o objetivo primordial dos primeiros meses de mandato, pelo que se apoiará todas as concelhias nas suas ações de campanha contribuindo ativamente para o seu sucesso e que o resultado eleitoral seja o mais favorável para o PSD no distrito.

Tojal – Porto de Mós - Reabertura da Escola Básica do Tojal marca arranque do ano letivo

A Escola Básica do Pré-escolar e 1º Ciclo do Tojal reabriu hoje e prepara-se para receber uma turma de jardim-de-infância e uma turma do 1º ano.

A sessão de abertura contou com a presença de Cristina de Oliveira, delegada regional da Direção de Serviços da Região Centro, de Jorge Vala, presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, de Manuel Barroso, presidente da Junta de Freguesia de Porto de Mós e de Pedro Vala, diretor do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, para além da participação dos alunos, pais, professores e funcionários da escola.

O espaço recebeu obras de requalificação, num investimento de cerca de 95 000€, que incluiu arranjos interiores, nomeadamente, substituição do pavimento, reparação de janelas e portas, remodelação das casas-de-banho, reparação da cozinha e aquisição de novos eletrodomésticos, execução de novas redes de eletricidade, alarmes e informática, renovação da rede de águas e esgotos, execução de pinturas e aquisição de mobiliário para as salas e espaços de apoio.

No exterior, foi feita a execução do telheiro, a reparação da cobertura e a requalificação do parque infantil, incluindo os arranjos exteriores e pinturas.

A reabertura da escola, que se encontrava encerrada desde 2017, ano em que abriu o novo Centro Escolar de Porto de Mós, foi ocasionada pelo aumento do número de alunos inscritos no concelho e pelo facto das escolas da zona envolvente estarem já na sua capacidade máxima.

Promotor de políticas de incentivo à natalidade e à fixação de jovens famílias no concelho, o município olha para a reabertura da Escola Tojal como um sinal claro de concretização dessas ações estratégicas.

*Patrícia Alves

Gabinete de Comunicação

CASTELO DE PAIVA VAI RECEBER O “ VIRA FEST ” ENCONTRO DE PROJECTOS DE EDUCAÇÃO

 

No próximo Sábado, dia 13, Castelo de Paiva vai receber o Vira Fest – Encontro de Projetos de Educação Musical, um evento de entrada livre e aberto a toda a comunidade, que decorre entre as 11h e as 19h, em diferentes palcos junto à Academia de Música de Castelo de Paiva. A programação inclui concertos, showcases e outras actividades, reunindo projectos, escolas e bandas de diferentes partes do país para um dia de partilha em torno da música.

Esta iniciativa integra a programação final do PAMPA – Plano de Amplificação Musical e Cultural para Castelo de Paiva, projecto promovido pela Associação Cultural Rock’n’Cave com o apoio da Direcção-Geral das Artes, em parceria com o Município de Castelo de Paiva e outros parceiros locais. Ao longo de 2024/25, o PAMPA dinamizou várias residências artísticas e actividades formativas, terminando agora em modo de celebração: o PAMPA vira festival.

O Vira Fest, desenvolvido pela Rock’n’Cave em diferentes localidades e formatos desde 2018, tem como objetivo promover o intercâmbio entre projectos educativos e a partilha de boas práticas no ensino da música.

Esta edição em Castelo de Paiva apresenta uma programação diversificada que inclui showcases e concertos de projetos de educação não-formal, entre eles A Voz do Rock de Viseu, HEAD PHONE Academia de Música da Trofa, Escola do Rock Paredes de Coura e Escola Estúdio do Pejão, e escolas de música como a Academia de Música de Castelo de Paiva e o Conservatório de Música do Porto, representando o ensino formal. O evento terá também uma conversa entre as organizações do Croka’s Rock (Castelo de Paiva) e do Absurda Art Fest (Arcos de Valdevez), enquanto festivais que se destacam a nível local e regional pelo envolvimento de jovens e da comunidade em geral, e atuações de bandas convidadas como os Copa Funda, grupo local cuja atuação vai encerrar o Vira Fest.

Desde a sua primeira edição, o Vira Fest já se realizou em várias localidades do norte de Portugal e da Galiza, como Paredes de Coura, Vigo, Pontevedra, entre outras, crescendo em participantes e actividades a cada ano. Mais do que um evento musical, o Vira Fest é um espaço de encontro e uma oportunidade única para conhecer, ouvir e celebrar diferentes linguagens e metodologias de ensino da música, valorizando a riqueza da partilha entre professores, músicos e públicos de todas as idades. Mais informações podem ser consultadas no website da Rock’n’Cave.

*Carlos Oliveira                                                                                                                        

Gabinete de Comunicação Relações Públicas e Protocolo

Assessor de Imprensa    

11ª edição Apps for Good. Apps for Good: Estudantes de Águeda destacam-se na final nacional com solução inovadora para a mobilidade

 Lisboa, 11 de setembro - No próximo dia 16 de setembro, o Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, será palco da final da 11ª edição do programa Apps for Good, uma referência nacional no incentivo ao empreendedorismo tecnológico em contexto escolar. Entre os cerca de 30 projetos de todo o país, a Escola Secundária Adolfo Portela, de Águeda, destaca-se com a aplicação “MobEase”, inserida no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 10 – Reduzir as Desigualdades.

 

A “MobEase” é uma app colaborativa desenhada para ajudar pessoas com mobilidade reduzida a localizar facilmente locais acessíveis, como restaurantes, serviços ou pontos turísticos. Através de um mapa interativo e das avaliações da comunidade, a “MobEase” garante informação fiável e útil, sendo uma solução simples, inclusiva e pensada para quem realmente dela precisa.

 

O programa Apps for Good, promovido pelo CDI Portugal e dirigido a alunos do 5º ao 12º ano de escolas públicas e privadas, desafia estudantes e professores, ao longo de um ano letivo, a percorrerem todo o ciclo de desenvolvimento de um produto digital, criando aplicações para smartphones ou tablets que respondem a desafios concretos das suas comunidades. Em 11 edições, o Apps for Good já envolveu mais de 28.500 alunos, 1.800 professores e 700 escolas, inspirando milhares de soluções tecnológicas para áreas como educação, saúde, igualdade de género, inovação, cidades sustentáveis, erradicação da pobreza, ação climática, entre outras.

 

Para João Baracho, Diretor-Executivo do CDI Portugal, “o Apps for Good tem uma ligação muito direta com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, na medida em que procura capacitar jovens para criar soluções tecnológicas que atendam a problemas reais da sociedade e do meio ambiente. Através dessa iniciativa, os jovens são incentivados a desenvolver aplicações que promovem inovação e infraestrutura sustentável. Além disso, o Apps for Good contribui para a educação de qualidade, ao proporcionar uma formação prática e inclusiva na área da tecnologia, preparando os jovens para os desafios do século XXI. Ao abrir oportunidades para que jovens de diferentes contextos tenham acesso à tecnologia e à inovação, o programa ajuda também a diminuir desigualdades. Dessa forma, o programa é uma ferramenta prática que permite aos jovens não só aprender sobre tecnologia, mas também atuar de maneira sustentável e responsável, ajudando a construir um futuro melhor para todos”.

 

A 11ª Edição do App For Good contará ainda com a presença de João Baracho, Diretor-Executivo do CDI Portugal, Margarida Balseiro Lopes, Ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Bernardo Correia, Secretário de Estado para a Digitalização e Luís Fernandes, Diretor-Geral da DGAE em representação do Ministro da Educação e Ciência.

 

A participação dos alunos da Escola Secundária Adolfo Portela na final nacional do Apps for Good é um exemplo do potencial transformador da educação aliada à tecnologia, promovendo a inclusão, a inovação e a construção ativa de uma sociedade mais justa e sustentável.

*Sónia Matos
Client Manager

“QUARTEIRÃO CULTURAL” REGRESSA À MARINHA GRANDE A 20 DE SETEMBRO

 O “Quarteirão Cultural” está de volta à Marinha Grande, prometendo uma noite de música, arte e criatividade para famílias, no Edifício da Resinagem, no próximo dia 20 de setembro de 2025, entre as 20h00 e as 00h00.

Com entrada livre, o evento organizado pelo Município da Marinha Grande, conta com uma programação diversificada que percorre vários espaços do Centro Tradicional da cidade e valoriza a participação de artistas e criadores da região.

O objetivo é que os equipamentos culturais do Município sejam, cada vez mais, um ponto de encontro, dentro e fora de portas, que fomente a memória, a identidade local, a fruição artística e a partilha de experiências.

O programa do Quarteirão Cultural é o seguinte:

20 de setembro de 2025 | 20h00 - 00h00

Programação

20H - 00H | Jardim Interior do Edifício da Resinagem - Dj SET Carol Kê

20H - 00H | Foyer do NAC - Isto é Surreal (Alexandra Haran Nogueira – Artes Visuais, dirigido a crianças e famílias)

20H - 00H | Interior do NAC - Projeto Batida (Sabrina R. Marques, Guilherme Simões, Billy Verdasca – Vídeo)

21H30 | Jardim Interior da Resinagem - Melodium  (André Barros, Joana Santos, Veronika Taraban – Música e Dança)

22h00 – Jardim Interior da Resinagem - SOPRO (Réptil Artes Performativas – Circo Contemporâneo)

22H45 | Xtinto - Auditório da Resinagem

Corredor de Entrada Principal - Mostra de artistas e criadores da região

O Quarteirão Cultural inclui ainda a dinamização de lojas pop up, com criatividade e gastronomia, bem como a abertura noturna das lojas e dos Museus da Resinagem, permitindo a fruição do espaço por parte do público.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Semana Santa de Braga avalia impacto ambiental e assume compromisso ecológico para o futuro

 A Semana Santa de Braga, uma das mais emblemáticas celebrações ibéricas e europeias, apresentou hoje, 12 de setembro, pelas 11h, na sala dos serviços educativos do Tesouro-Museu da Sé de Braga, o relatório “Pegada Ambiental da Semana Santa de Braga”, um relatório sobre a sua pegada ambiental. Conduzido pela consultora Mossgreen, o estudo aponta um impacto médio de 27,3 kg CO₂ e por visitante/dia e um total de cerca de 8.183 toneladas. Segundo o relatório, estes valores ficam abaixo dos registados noutros grandes eventos culturais e religiosos internacionais, reforçando o perfil moderado e sustentável das celebrações bracarenses.

Um resultado em sintonia com o magistério papal

 

O relatório confirma que a maior parte das emissões esteve associada à mobilidade, responsável por mais de 75% da pegada, sobretudo no transporte aéreo de turistas internacionais. Ainda assim, a forte presença de visitantes locais e regionais contribuiu para reduzir a intensidade carbónica global, reforçando a ideia de um evento de proximidade, com menor recurso a transportes de longa distância e consumos excessivos.

Este dado vai ao encontro das preocupações do Papa Francisco expressas na Laudato Si’ e na Laudate Deum, onde a Igreja católica apela à conversão ecológica e a estilos de vida sustentáveis. A Semana Santa de Braga emerge, assim, como exemplo de celebração religiosa que alia tradição, património e responsabilidade ambiental.

Impactos controlados em resíduos e água

Os consumos complementares apresentaram também valores moderados. O excedente de resíduos urbanos foi de 86 toneladas (apenas mais 7% face a semanas anteriores), enquanto o aumento no consumo de água foi de 9%, o que representa 34.125 m³ adicionais. No plano alimentar, a pegada revelou-se também contida (6,2 kgCO₂ e por visitante/dia), em grande parte devido ao perfil mais sóbrio do evento, em contraste com festivais de música ou desportivos.

 

Recomendações para as próximas edições

Apesar dos bons resultados, a Comissão da Semana Santa sublinha que há margem para avançar com novas medidas de mitigação:

• Incentivar mais fortemente o uso de comboio e autocarros interurbanos, reduzindo a dependência do transporte individual.

• Criar campanhas de comunicação verde que aproximem tradição e sustentabilidade, sensibilizando visitantes para escolhas responsáveis

• Reforçar parcerias institucionais com empresas de transporte e entidades turísticas, promovendo benefícios para quem optar por transportes de baixo impacto.

 

Braga como referência internacional

 

Este estudo coloca a Semana Santa de Braga na vanguarda das celebrações religiosas sustentáveis, sendo uma das primeiras a nível internacional a quantificar com detalhe a sua pegada ambiental. A conjugação entre identidade cultural, fé e cuidado da Casa Comum projeta Braga como exemplo a seguir por outras cidades e eventos.

 

Nas palavras do cónego Luis Miguel Rodrigues, que conduziu este estudo, «na confluência entre a memória e o futuro, a Semana Santa de Braga revela-se como um gesto que ultrapassa o tempo: procissão de fé que caminha pelas ruas e, ao mesmo tempo, liturgia cósmica que cuida da terra. A sua pegada não é apenas medida em toneladas de carbono, mas em sinais de uma humanidade capaz de unir contemplação e responsabilidade, silêncio e compromisso, tradição e profecia. Se cada vela acesa nas procissões ilumina o rosto de cada participante, cada escolha sustentável acenderá também uma centelha de esperança para as gerações que hão de vir».

 

Ficha técnica do estudo

• Título: Pegada ambiental da Semana Santa de Braga — Edição 2025

• Entidade promotora: Comissão da Quaresma e Semana Santa de Braga

• Entidade executora: Mossgreen (consultoria em sustentabilidade ambiental)

• Equipa técnica: Gustavo Vieira, Luís Filipe Silva

• Período avaliado: 16–19 de abril de 2025

• Universo (estimado): ≈ 300.000 visitantes

• Amostra: 489 questionários válidos (inquérito ao público)

• Base de confiabilidade: 95% de confiança; margem de erro 5%

• Metodologia: Pegada de carbono, baseada em pensamento de ciclo de vida, aplicada a transportes, alojamento, alimentação, água e resíduos

• Fontes de dados: Inquérito ao público, dados municipais, entidades de serviços urbanos e fontes secundárias

• Indicador principal: Emissões de GEE (tCO₂eq)

• Resultado global: 8.183 tCO₂eq (27,3 kg CO₂eq por visitante-dia)

 

Para mais informações sobre este Comunicado:

Cón. Luís M. Figueiredo Rodrigues

figueiredorodrigues@gmail.com

+351 962 454 750

 

(Na foto em anexo, da esquerda para a direita: Eng. Luís Filipe Silva (Mossgreen), Cón. Avelino Amorim (presidente da Comissão, Cón. Luis Miguel Rodrigues (Comissão) e eng. Gustavo Vieira (Mossgreen)

 

*Abel Rocha

Departamento de Comunicação e Imagem

Comissão da Quaresma e Solenidades da Semana Santa de Braga

www.semanasantabraga.com

Intervenção nos dois edifícios ultrapassam os 193 mil euros. Câmara Municipal de Cantanhede remodela Unidades de Saúde de Bolho e Sepins

A Câmara Municipal de Cantanhede vai investir 193.874 euros na remodelação da Unidade de Saúde de Bolho, na Rua da Palmeira, e da Unidade de Saúde de Sepins, na Rua da Junta de Freguesia, ambas localizadas na União de Freguesias de Sepins e Bolho.

A empreitada, com prazo de execução de 240 dias consecutivos, foi formalizada na sexta-feira com a assinatura do auto de consignação.

Os dois edifícios em causa apresentam condições deficitárias e necessitam de obras a fim de melhorar o atendimento, acessibilidade, eficiência energética e a segurança.

As obras abrangem a criação de novos gabinetes médicos e de enfermagem, a instalação de salas de espera e receção com balcão adaptado a pessoas com mobilidade condicionada, bem como a reformulação completa das instalações sanitárias.

Além disso, será realizada a melhoria dos acabamentos interiores, com novos pavimentos, pinturas, carpintarias, estores e tetos falsos, acompanhada da modernização das redes de águas, esgotos, eletricidade e sistemas de climatização/ventilação.

Os gabinetes serão equipados com material para consultas e tratamentos, garantindo maior qualidade na prestação de cuidados.

Ao nível da eficiência energética, prevê-se a substituição de toda a iluminação por LED, a instalação de painéis solares fotovoltaicos para autoconsumo e o reforço das condições de acessibilidade, promovendo edifícios mais modernos, sustentáveis e inclusivos.

Apoios reforçados para alunos do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova no ano letivo 2025/2026

 

No próximo ano letivo 2025/2026, que arranca já no próximo dia 12 de setembro para o 5º ano e a 15 de setembro para os restantes alunos, pré-escolar, 1º, 2º, 3º ciclos e secundário do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova, vão poder usufruir de diversos benefícios, aprovados em Reunião de Câmara a dia 1 de setembro de 2025. No total, o investimento do Município irá superar os 100 mil euros.

Entre os benefícios aprovados pelo Executivo Municipal podem contar-se: a isenção de pagamento das refeições dos alunos que frequentarem o 1º ciclo do ensino básico e pré-escolar; os alunos do pré-escolar, vão ainda beneficiar da isenção de pagamento das atividades de animação e apoio à família; a comparticipação a 50% na aquisição dos livros de fichas / cadernos de atividades para os alunos matriculados no 1º, 2º, 3º ciclos e secundário do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova e ainda o carregamento mensal de 15 euros em cartão para os alunos sem escalão e 50% para os alunos inseridos no escalão B, exclusivamente destinado para refeições escolares.

A decisão anunciada prende-se com a ideia, cada vez mais confirmada, de que as famílias vivem uma conjuntura económica desfavorável, com impacto direto sobre o rendimento familiar dos agregados, sendo por isso necessário um esforço financeiro suplementar por parte do Município, por forma a reduzir as desigualdades sociais, garantindo também uma maior equidade no acesso à educação.

Para usufruir de 50% de comparticipação do valor gasto nos livros de fichas, deve formalizar o seu pedido diretamente nos Serviços Online do Município ou fisicamente junto do Balcão Único no Município, na Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova, no Polo da Biblioteca de Sobreira Formosa e Polo da Biblioteca de Montes da Senhora até ao dia 14 de novembro.

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos

ADC Proença-a-Nova apresentou equipas de formação em tarde de convívio

A Associação Desportiva e Cultural de Proença-a-Nova viveu este domingo, 7 de setembro, uma tarde de verdadeiro convívio no Campo Nossa Senhora das Neves, marcada pela apresentação oficial das equipas de formação e pelo jogo de apresentação da equipa sénior, que terminou com vitória frente à Associação Desportiva Gafetense, por 3-1.

Antes da bola rolar, desfilaram em campo todos os escalões de formação do clube, numa demonstração clara da aposta renovada no desenvolvimento do futebol jovem em Proença-a-Nova, que volta a ter praticamente todos os escalões, à exceção dos juniores.

A nova direção da ADC Proença-a-Nova está já a implementar um conjunto de melhorias no Campo Nossa Senhora das Neves. Um dos bares já foi remodelado e encontra-se em construção um novo espaço de apoio, junto à bancada. Estão também previstas intervenções nas bancadas, que serão pintadas, e nos balneários, que irão ser restruturados, corrigindo erros de construção anteriores.

Apesar das obras em curso - que têm como prazo limite o primeiro jogo oficial da equipa sénior no Campo Senhora das Neves, a 28 de setembro -, o serviço de bar reuniu uma verdadeira multidão, que se concentrou numa zona improvisada, animada por um DJ de serviço ao longo da tarde.

O evento contou ainda com a presença do Executivo Municipal de Proença-a-Nova, que marcou presença nesta tarde, para mais uma vez e conforme tem sido habitual ao longo dos anos, mostrar apoio aquela que é a associação que movimenta mais jovens e adultos do com concelho com principal foco na formação. Na estratégia de apoio às coletividades, o Município aprovou e o contrato-programa com a associação, no valor de 165 mil euros, destinado ao apoio logístico da formação do clube, incluindo seguros de atletas, refeições, entre outros custos associados à atividade do clube.

Na celebração do contrato, a ADC Proença-a-Nova reforçou novamente o seu compromisso em voltar a apostar nos jogadores locais, promovendo o regresso de jovens que tinham abandonado a prática desportiva na Associação.

De sublinhar também o forte apoio empresarial do concelho, mas também de fora dele, essencial para a dinamização da nova época desportiva e para a revitalização do clube, contando já com mais de 70 patrocinadores oficiais.

*Gabriel Reis

Comunicação, Turismo e Eventos

ESTARREJA | Museu Fábrica da História celebra o seu primeiro aniversário com a memória do arroz em destaque

O Museu Fábrica da História - Arroz assinala este mês o seu primeiro aniversário, consolidando-se como um espaço de preservação e valorização da identidade local, com especial enfoque na cultura do arroz que marcou gerações e moldou a paisagem do concelho de Estarreja. O programa comemorativo está agendado para este fim de semana, 13 e 14 de setembro.

Ao longo do último ano, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto a história ligada às tradições, à cultura do arroz, aos modos de vida e ao património imaterial da comunidade, através de exposições, visitas guiadas ou atividades educativas.

Para celebrar esta data simbólica, o museu preparou um programa especial, que inclui uma exposição e oficina de fotografia, percursos sonoros, contos, visitas ao museu ou a rota do arroz, sempre com o cereal como protagonista. Mais do que um produto agrícola, o arroz é aqui apresentado como parte integrante da memória coletiva, um elo entre passado e o presente que continua a inspirar a identidade do território.

Entre as iniciativas propostas destaque para o Percurso Sonoro/ Visita Emotiva que percorre os espaços do museu com recurso a uma banda sonora com testemunhos de trabalhadores da antiga fábrica de descasque do arroz, de momentos chave do edifício e da sua transformação em museu. O projeto sonoro em forma de visita tem produção da Casa da Esquina – Associação Cultural.

O primeiro aniversário do Museu Fábrica da História - Arroz reforça ainda a ação municipal em preservar e dinamizar a herança cultural, oferecendo à população e aos visitantes um espaço vivo, de encontro e partilha de saberes. E é, também, o exemplo de como a ousadia do passado pode ser uma motivação para fazermos sempre melhor no presente e no futuro. O Museu constitui-se como uma alavanca para o incremento da produção de Arroz no nosso território, Baixo Vouga Lagunar, incentivando os poucos orizicultores que ainda persistem e garantem a continuidade da cultura deste cereal, com características únicas, a ampliar a sua área de produção.

Desde a abertura do museu, visitaram o novo espaço 4332 pessoas. Neste primeiro ano de atividade, destaque para alguns marcos importantes: a adesão à à Rede Portuguesa de Turismo Industrial, a participação no 4.º Encontro de Parceiros de Turismo Industrial e a distinção com uma menção honrosa nos Prémios APOM 2025.

Consulte aqui o programa completo do 1.º Aniversário do Museu Fábrica da História – Arroz. Ou descarregue aqui o programa

*Carla Miranda

Gabinete de Comunicação, Relações Públicas e Protocolo

Aveiro | Dia dedicado à deteção das ondas gravitacionais

 No próximo domingo, 14 de setembro, celebram-se 10 anos da primeira deteção das ondas gravitacionais. Foram observadas pela primeira vez a 14 de setembro de 2015, tendo esta descoberta marcado o início de uma nova era na Astronomia e na forma como observamos o Universo. A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro junta-se à celebração com um programa que inclui exposições, workshops e uma palestra. Todas as atividades são gratuitas.

As ondas gravitacionais foram previstas por Albert Einstein na Teoria da Relatividade Geral, mas só um século depois foi possível detetá-las. A primeira deteção direta, a 14 de setembro de 2015, foi proveniente de uma colisão de dois buracos negros, evento conhecido como GW150914. O impacto desta descoberta originou o prémio Nobel da Física em 2017.

Desde a primeira deteção já foram observados mais de uma centena de sinais de ondas gravitacionais, revelando os mistérios de alguns dos objetos mais secretos do Universo, como buracos negros e estrelas de neutrões, e prometendo aceder ao nunca visto, talvez mesmo a um vislumbre do Big Bang.

A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro junta-se à celebração, no dia 14 de setembro, com um programa dedicado às ondas gravitacionais e à gravitação. Das 10h00 às 17h00, todos poderão visitar a exposição “Viagem pelo Universo escuro”, do Instituto de Ciências do Cosmos da Universidade de Barcelona, e a exposição “Traços de Curvatura: Gravidade na Universidade de Aveiro”, que convida a descobrir a beleza da gravidade combinando arte e ciência. Ao longo de todo o dia, decorrem vários workshops e uma história com ciência para os mais pequenos.

Às 16h00, tem início a palestra “Ondas gravitacionais: a verdadeira música celestial”, com Carlos Herdeiro, professor e investigador na Universidade de Aveiro, onde lidera o grupo de gravitação. Nesta palestra será abordada a história fascinante das ondas gravitacionais, o que estamos a aprender com elas e até será possível ouvi-las.

A palestra tem entrada livre, sendo que é recomendada inscrição prévia para os workshops através do email fabrica.cienciaviva@ua.pt. O programa completo está disponível aqui.

Este evento é organizado em colaboração com as Sociedades Portuguesas de Astronomia, Física, Matemática e Relatividade e Gravitação, em parceria com a Rede de Centros Ciência Viva.

*Teresa Pereira

Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro

Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro

Tel. +351 234 427 053 (chamada para a rede fixa nacional)

www.ua.pt/fabrica

Rally ACP Clássicos: Encontro com a história a Oeste

 A 19ª edição do Rally ACP Clássicos realiza-se este sábado (13 de setembro) e junta 59 equipas, que vão participar com automóveis emblemáticos das últimas cinco décadas. Vai ser um dia intenso de competição e convívio, na região Oeste. 

A prova de Regularidade Histórica, organizada pelo Automóvel Club de Portugal, tem um percurso de 135 quilómetros e nove provas especiais de classificação de regularidade. A partida e chegada têm lugar junto ao claustro Norte do Palácio Nacional de Mafra, e os participantes vão atravessar os concelhos de Mafra, Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos, num evento que recupera alguns locais bem conhecidos de desporto automóvel, caso do Gradil e Sobral da Abelheira. Nesta prova, o objetivo não é ser o mais rápido, mas sim ser o mais regular, respeitando a velocidade média imposta em cada setor do percurso.  

A lista de inscritos do Rally ACP Clássicos é composta por modelos clássicos e neoclássicos, que estão divididos em cinco classes, consoante o ano de fabrico. O automóvel mais antigo é o Jaguar XK 120 (1951), mas há outros modelos bastante interessantes, caso do Fiat Derivazione Abarth 750 (1959), do Alfa Romeo 2000 GTV (1972), do Citroën DS20 (1969) e de vários Porsche 911 e Datsun 240Z das décadas de 60 e 70. Um Citroën Visa Chrono (1984) também promete concentrar as atenções, pela raridade. Ao lado destas preciosidades, vão estar modelos mais recentes, como os desportivos BMW M3 E30 (1989), Lancia Delta HF Turbo (1986) e Volkswagen Polo G40 (1992).  

PROGRAMA 

12 de setembro 

10:00 – 17:00   Verificações no Prior Velho 

13 de setembro 

08:15 – 09:00 Verificações junto ao Palácio Nacional de Mafra 

09:45 – Partida do 1º concorrente do Palácio Nacional de Mafra 

10:50 – Paragem no Livramento  

13:20 – Chegada do 1º concorrente à Tapada Nacional de Mafra 

15:00 – Entrega de prémios na Tapada Nacional de Mafra 

09:54 PEC 1 Gradil                   

10:18 PEC 3 Picanceira            

10:29 PEC 4 Sobral da Abelheira   

11:56 PEC 6 Via Galega (início em Almagra) 

12:27 PEC 7 Tesoureira          

13:09 PEC 9 Enxara Bispo      

ATLETAS DA SECÇÃO DE AR LIVRE E AVENTURA DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA PARTICIPARAM XII TRAIL DO SOR

Numa organização da Associação Clube de Atletismo Trail Runners da Ponte teve lugar na manhã de domingo 7 de setembro o XII Trail do Sor, na Cidade de Ponte de Sor, com o Apoio do Município de Ponte de Sor, da União de Freguesias de Ponte de Sor, Vale de Açor e Tramaga, entre outras entidades e empresas, percorrendo os atletas participantes, terrenos circundantes ao Rio Sor, na área circundante a Ponte de Sor, Tramagal e Galveias, maioritariamente por montes e vales.

Na prova de Trail Curto, na distância de 17km, pontuável para o Circuito Nacional de Trail Sprint da ATRP, participaram 3 atletas da Secção de Ar Livre e Aventura, da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, tendo no sector feminino a atleta Catarina Marques, alcançado a 15ª posição na classificação feminina, e a 3ª posição no escalão F45 e Gabriela Marques, alcançou a 20ª posição feminina, sendo 5ª classificada no mesmo escalão.

No sector masculino, Luís Couto, alcançou o 61º lugar na classificação masculino e o 9º no escalão M40.

Destaque para o lugar de pódio da atleta Catarina Marques.

Com o apoio:

Fisioterapeuta Ana Taraio

Luisa Cabeleireiro

Mariana Andrade Martins Nutricionista

Óptica Loisas Loisas - Zeiss

Fisiobaía - Terapias diferenciadas

Streetsport Animação Turística

Fisio André Viegas

NH Fitness Athletes - Preparação Física e Alta - Performance (Nelson Heleno)

Câmara Municipal de Águeda promove atividades no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade e Dia Europeu Sem Carros

A Câmara de Águeda vai desenvolver, entre os dias 15 e 22 de setembro, várias atividades e desafios sustentáveis

Incentivar as cidades e os cidadãos a repensarem hábitos e a adotarem práticas de mobilidade sustentável são os objetivos de um conjunto de atividades que a Câmara Municipal de Águeda vai promover, entre os dias 15 e 22 de setembro, no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade (SEM) e Dia Europeu Sem Carros.

Esta é uma iniciativa anual da Comissão Europeia a que o Município de Águeda se associa desde a primeira hora. Este ano, a SEM tem como tema central “Mobilidade para todos” e pretende sublinhar a importância e necessidade de garantir que todas as pessoas possam ter acesso a transporte sustentável.

As ações previstas envolvem a parceria com várias instituições, de cariz cultural, social ou educativo do concelho, bem como com as Juntas e Uniões de Freguesias.

Os cidadãos são desafiados a pedalar mais e a utilizar os meios suaves de mobilidade no seu dia a dia. Usando as beÁgueda – Bicicletas Elétricas de Águeda, os utilizadores que pedalarem pelo menos 50 quilómetros durante esta semana podem ganhar recompensas simbólicas. Se optarem pelas trotinetas elétricas de uso partilhado, os utilizadores vão beneficiar, nesta semana, de um desconto de 50%.

No decorrer desta semana, as entradas no Museu Ferroviário de Macinhata do Vouga são gratuitas, mediante apresentação do bilhete de comboio.

Atividades ambientais e de mobilidade

Para dia 15, durante o dia, está agendado um roadshow sobre transportes públicos. Este que será um roteiro de sensibilização para a mobilidade, envolve a Câmara Municipal de Águeda (às 15 horas) e as Escolas Secundárias Marques de Castilho e Adolfo Portela.

“Pinta a tua passadeira”, que vai decorrer nessa semana, na Escola Básica de Águeda, será uma ação de cariz pedagógico e de sensibilização de toda a comunidade, através do envolvimento dos mais novos, para prevenção e segurança rodoviárias, promovendo a utilização da passadeira.

A 23.ª edição da CERCIAG em Movimento acontecerá no dia 19, no Largo 1.º de Maio.

Em parceria com a Associação Juvenil Hugo Costa, vão decorrer duas atividades que unem cidadania ativa e sensibilização ambiental. Para dia 19 de setembro, está agendada uma caminhada e kayak ecoplogging, junto ao Centro de Interpretação do Rio; e dia 21, no Largo 1.º de Maio, haverá uma caminhada acessível e inclusiva, intitulada “Em movimento pelo Planeta”.

A SEM terminará no dia 22 de setembro – Dia Europeu Sem carros, que será assinalado com o arranque da 5.ª edição do projeto “Escolas com Pedal”, nas escolas do concelho de Águeda.

Para mais informações, os interessados devem contactar a Divisão de Sustentabilidade, Turismo e Ação Climática: dv-as@cm-agueda.pt ou 234 180 197.

*Ana Sofia Pinheiro

Gabinete de Comunicação e Imagem

 

Oliveira de Frades | Transporte escolar gratuito | Pré-escolar e 1º Ciclo

 O Município assegura transporte escolar gratuito para todos os alunos do pré-escolar e 1º ciclo do concelho, sendo necessária a inscrição. Inscrições Online: servicosonline.cm-ofrades.pt 

 Presencial: Câmara Municipal (Atendimento ao Público)

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

Crónica - Paul McCartney no Algarve e o nascimento da canção "Yesterday"

 Há histórias que parecem feitas de acaso e revelam como a memória de um lugar se entrelaça com a criação artística. Paul McCartney, então jovem músico dos Beatles, encontrou no Algarve um cenário inesperado para dar forma àquela que seria uma das canções mais célebres da história da música popular. A melodia de Yesterday surgiu-lhe num sonho e acompanhou-o durante dias. Faltava-lhe a letra e foi no sul de Portugal, em 1965, que começou a dar-lhe corpo.

McCartney estava hospedado em Albufeira, na casa do seu amigo Bruce Welch, guitarrista dos Shadows. O ambiente sereno, entre praias ainda pouco tocadas pelo turismo de massas e a tranquilidade de um verão luminoso, ajudou-o a avançar no processo criativo. Ali, no silêncio interrompido apenas pelo mar, começou a moldar as primeiras palavras da canção que se tornaria um marco.

Não existem fotografias conhecidas de Paul McCartney no Algarve. Esta ausência de registos visuais alimentou a imaginação e fez crescer a aura de mistério em torno da sua passagem pela região. Curiosamente, um hotel algarvio chegou a oferecer estadia gratuita vitalícia a quem conseguisse apresentar uma fotografia autêntica de McCartney naqueles dias. O desafio ficou por cumprir, acrescentando ainda mais encanto à história.

O que permanece é a memória oral, os testemunhos dos que partilharam a sua presença discreta e a certeza de que o Algarve, ainda guardado do bulício cosmopolita, ofereceu a Paul McCartney um espaço de intimidade e inspiração. A simplicidade das casas brancas, o calor humano e o compasso das ondas foram cenário para um momento que mudaria a história da música.

Yesterday, uma canção de beleza intemporal, carrega assim no seu ADN um fragmento português. Não há registos fotográficos que a comprovem, mas há uma atmosfera que o tempo não apaga. O Algarve, com a sua luz única, foi o lugar onde a imaginação de Paul McCartney encontrou forma e voz.

*Paulo Freitas do Amaral

Professor, Historiador e Autor

Esclarecimento - Remetemos, em anexo, resposta do Município de Águeda ao pedido de esclarecimento sobre a antiga Ponte do Vouga, enviado pelo Bloco de Esquerda de Águeda.

 Ex.ma Sr.ª Cláudia Afonso

No seguimento da exposição e pedido de esclarecimentos, começo com um relato claro e objetivo dos fatos relacionados com a queda da Ponte do Vouga e o processo subsequente.

1. A antiga Ponte do Vouga transitou das ex-Estradas de Portugal para o Município em 1996, sem qualquer tipo de inspeção e, ao que tudo indica, já num estado lastimável. O primeiro alerta que recebemos, relativamente ao estado da ponte, foi em 2010, por um cidadão residente nas proximidades da ponte.

Depois de uma análise por técnicos do Município, foi pedida de imediato uma inspeção à estrutura por uma empresa especializada que entregou o seu relatório no final desse mesmo ano, onde era apontada a necessidade de uma intervenção em todos os componentes da ponte (tabuleiro, guardas, fundações, pilares, quebra-mares, encontros…), sem, no entanto, colocar quaisquer restrições de circulação na ponte.

Em maio de 2011, fomos alertados, pela GNR, presidentes de junta e outros cidadãos, para a existência de uma fissura no tabuleiro da ponte. Nessa altura, após observação cuidada e indo mais além do que era indicado no relatório da inspeção, feito por técnicos especializados, foi decidido o encerramento imediato da ponte a todo o trânsito automóvel.

Em novembro de 2011, aconteceu a derrocada de um dos pilares e parte do tabuleiro, numa altura de baixo caudal do Rio Vouga.

Desde então, a Câmara Municipal tem procurado uma solução que viabilize o investimento na reabilitação da ponte, através de linhas de financiamento (comunitárias ou outras) que permitam ao Município avançar com a obra, dada a dimensão e envergadura da intervenção necessária.

2. Do ponto de vista cultural e patrimonial, entendemos ser importante a classificação que ateste todo o valor histórico e patrimonial que lhe reconhecemos, mas o que é certo é que a ponte nunca foi classificada, não sendo, portanto, assim considerada.

Foi, entretanto, intentada a classificação da Ponte do Vouga como Monumento Nacional, por parte da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), que é essencial para abrir novos canais de apoio e financiamento para uma intervenção nesta ponte.

Se essa classificação for feita, permite-nos, a exemplo do que aconteceu com a Igreja da Trofa e Panteão dos Lemos, que é um Monumento Nacional, ter acesso a financiamentos (comunitários ou outros) no âmbito da reabilitação do património cultural e termos a possibilidade de avançar para a obra, com comparticipação.

A reabilitação desta ponte, do ponto de vista económico-social, é posta em causa pelas várias entidades a quem recorremos para candidatar apoios, porque sempre nos é apontada a existência de uma ponte nova e funcional a pouco mais de 150 metros desta, que assegura o trânsito e mobilidade de veículos e de pessoas. Essas entidades sublinham que, do ponto de vista da mobilidade e do serviço público que irá prestar, a outra é suficiente e invalida os critérios sócio-económicos para o investimento.

3. É claro e inquestionável que a recuperação desta infraestrutura aponta para valores financeiros bastante elevados, até porque o que se pretenderia não é a construção de uma ponte, mas a reconstrução de uma ponte antiga, mantendo a sua traça e valor arquitetónico. Estaremos a falar de muitos milhões de euros. Sendo certo que implica uma intervenção profunda em todos os componentes da ponte. A recuperação da ponte com fundos exclusivamente municipais afigura-se com um peso incomportável para o orçamento municipal.

Fazer um investimento desta natureza, de largos milhões de euros, nesta infraestrutura a expensas próprias da Câmara Municipal obrigar-nos-ia a abandonar muitos outros projetos e investimentos que são absolutamente essenciais para o concelho.

Entendemos que seria interessante para quem propõe esta intervenção, mesmo a expensas do Município, que indicasse quais as muitas obras que se proporia deixar de fazer.

Como todos sabemos temos, nesta altura, muitas obras com fundos comunitários e nacionais que ficariam inviabilizados.

Isto porque, nos financiamentos comunitários, parte do investimento é coberto por fundos europeus e a outra parte — a componente nacional obrigatória — é assegurada pelo orçamento municipal. Se gastássemos todo o orçamento apenas na reconstrução da Ponte do Vouga, deixaríamos de realizar muitas outras obras, equivalentes a seis ou sete vezes mais esse investimento. Porque, sem a verba municipal necessária para a componente nacional, não conseguiríamos aproveitar os fundos comunitários que multiplicam o investimento disponível e que são absolutamente essenciais para o crescimento e desenvolvimento do nosso concelho.

4. A Câmara Municipal tem e mantém todo o interesse em recuperar a ponte, porém é absolutamente claro para o Município que não o deverá fazer sem o apoio de fundos, venham eles de onde vierem. E nas diversas tentativas já feitas, ainda não encontrou um único eixo onde possa candidatar.

Persistiremos, no entanto e sempre que surjam novos canais de financiamento, a envidar todos os esforços para conseguir financiamento para a sua reabilitação.

5. Foi determinado oficialmente, por despacho da Secretaria de Estado da Cultura, de 12 de dezembro de 2024, que o procedimento de classificação de âmbito nacional seria aberto. Esse avanço foi publicado em fevereiro de 2025 em Diário da República, classificando o imóvel como “em vias de classificação”. Contudo, ainda não teve qualquer desenvolvimento notório.

O Município está disponível para contribuir com a melhor colaboração neste processo. Recordo, no entanto, que já houve uma tentativa para a classificação da Ponte do Vouga como imóvel de interesse nacional, através de um projeto-resolução, que foi chumbado na Assembleia da República, em outubro de 2023, por alguns partidos políticos que aparecem agora a pugnar pela sua recuperação.

6. Somos um Município muito interessado na preservação cultural e histórica do património do concelho. De facto, são muitos os exemplos disso. A recuperação da Igreja da Trofa e do Panteão dos Lemos é um deles.

Próximo da Ponte do Vouga, preservámos a Ponte Medieval do Marnel, com fundos exclusivos do Município. Estamos a adquirir alguns e no processo de aquisição de outros terrenos próximos da Estação Arqueológica para podermos avançar com a sua proteção, preservação e um projeto de intervenção mais ambicioso.

7. O Município de Águeda, fruto de um trabalho persistente que tem liderado pela reabilitação de rios e ribeiras de todo o concelho, conseguiu a garantia de financiamento para vários projetos com intervenção nas zonas ribeirinhas do concelho e que totalizam um apoio, ao abrigo de diferentes programas europeus, na ordem dos 10,2 milhões de euros.

O valor maior, de 4,5 milhões de euros, respeita ao projeto da dragagem da Pateira de Fermentelos. Integramos também a nova fase do Projeto LIFE, designado de LIFE Revive, que terá um financiamento de mais de 4 milhões de euros, decorrerá durante cinco anos, contará com novos parceiros e terá uma intervenção nos rios de Águeda.

Outro projeto que tem uma verba alocada, através do Fundo Ambiental, é a intervenção no Rio Vouga e Marnel, com um total de investimento disponível de 1,7 milhões de euros. Trata-se de uma intervenção que abrange desde o Rio Marnel e até à Casa dos Rios, na Aguieira (Valongo do Vouga), bem como o Rio Vouga, desde a interseção com o Rio Marnel até à interseção com o Rio Caima.

É uma intervenção ambiciosa, de renaturalização desta zona ribeirinha, à imagem do que temos vindo a fazer no concelho e que visa garantir a preservação ambiental, promover o equilíbrio ecológico e a valorização de toda esta área.

Nesse sentido, todos os trabalhos que vão ser realizados nesta área, que regulariza o leito e a reabilitação das margens, serão acompanhados por equipas técnicas e especializadas neste tipo de intervenções e que acautelam e preservam todas as condicionantes dos espaços onde são feitas as ações de reabilitação, o que irá acontecer sem dúvida com as ruínas da Ponte do Vouga.

 

Com os melhores cumprimentos,

*Ana Sofia Pinheiro
Gabinete de Comunicação e Imagem

Câmara Municipal de Águeda

Barcelos | Alexandra Malheiro é candidata única à Presidência do IPCA

 O Conselho Geral do Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) recebeu uma única candidatura à Presidência da instituição, apresentada por Alexandra Malheiro, Professora Coordenadora e atual diretora da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do IPCA.

Com 27 anos de ligação ao IPCA, a candidata possui doutoramento em Marketing e Estratégia e formação de base em Gestão de Empresas, com licenciatura e mestrado na área. Além do percurso académico consolidado, Alexandra Malheiro destaca-se pela experiência em cargos de gestão e pela produção científica nas áreas de marketing e turismo.

Desde 2017, exerce funções como diretora da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do IPCA.

É autora de diversos artigos científicos, reforçando a sua relevância no meio académico e institucional.

A eleição para a Presidência do IPCA está marcada para 10 de novembro, em reunião de votação do Conselho Geral.

*Ana Reis

Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)