sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Informação sobre Tomada de Posse na Assembleia Municipal de Aveiro

 O LIVRE Aveiro informa que o seu deputado municipal eleito, Bruno Fonseca, se encontra atualmente em comissão de serviço oficial no estrangeiro, devidamente comprovada. Por esse motivo, não foi possível estar presente fisicamente na sessão de instalação da Assembleia Municipal de Aveiro.

Antes da sessão, foi apresentado atempadamente pedido formal para que a tomada de posse pudesse ser realizada por videochamada, justificando a ausência por motivo de serviço público e garantindo total disponibilidade para cumprir todas as responsabilidades do mandato — fazendo-se substituir temporariamente.
Este pedido para tomar posse por videoconferência, uma solução simples e transparente, foi recusado pelo Presidente da Assembleia Municipal anterior, Luís Souto — atual presidente da Câmara Municipal — que também informou que, até que a tomada de posse seja realizada presencialmente, não é possível proceder à substituição temporária por outro membro da lista.

Como resultado, o LIVRE ficará, temporariamente, sem representação ativa na Assembleia Municipal até ao regresso do eleito.

Queremos sublinhar que:

  • Existem precedentes e práticas atuais que já permitem participação digital em atos públicos;
  • O objetivo do pedido foi sempre assegurar que a vontade democrática dos eleitores fosse respeitada, garantindo representação política desde o início da legislatura.
O LIVRE continuará a agir com serenidade institucional, responsabilidade democrática e total transparência, mantendo diálogo com as entidades competentes e avaliando alternativas para que futuras situações semelhantes possam ser tratadas com flexibilidade e justiça democrática.

Respeitamos a confiança de todos os cidadãos, membros, apoiantes e instituições, reforçando que continuamos a trabalhar por uma cidade de Aveiro e pelos valores que defendemos — transparência, proximidade, ecologia, democracia, progressismo e justiça social.

A um passo do meio século, o CINANIMA olha para a memória para continuar a construir futuro


O CINANIMA - Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho regressa de 7 a 16 de novembro a Espinho, para a sua 49.ª edição. Para além do já habitual Centro Multimeios,o festival ocupará também o Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE), a Praça Progresso, a Piscina Solário Atlântico e o Doo Bop, espaços que acolherão exposições, exibições, masterclasses, simpósios e encontros.

Alicerçado no tema “Memória: o Futuro do Passado”, o CINANIMA propõe uma reflexão sobre a forma como o passado permanece vivo através da lembrança, e projeta o que ainda está por vir. A memória torna-se, assim, ponto de partida para revisitar histórias, identidades e emoções através do cinema de animação.
Entre os destaques da programação está a homenagem a António Gaio, nome maior do Festival, no ano em que se assinala o centenário do seu nascimento. É ao seu legado que o CINANIMA dedica a sessão de abertura da 49ª edição, que terá lugar no dia 7 de novembro, pelas 20h30, com a inauguração de “Da 2 à 26: vida, namoro e legado de António Gaio”. A exposição conta com a curadoria de Olívia Marques da Silva, presidente da Escola Superior de Media, Artes e Design (ESMAD), instituição responsável pela produção do documentário animado que será também exibido no espaço a que emprestou o nome - Sala António Gaio - no Centro Multimeios de Espinho.

Outro dos nomes evocados em 2025 será o de Vasco Granja, rosto incontornável na divulgação do cinema de animação, através da sessão “100 anos de Vasco Granja, O Homem que nos fez sonhar”, com curadoria de Ricardo Blanco. Entre as novidades de 2025 está ainda a sessão “Palestina: Entre Céu e Terra”, composta por filmes de crianças, mulheres e autores internacionais, em homenagem ao povo palestiniano. É também o regresso do cinema imersivo ao concelho de Espinho.
O CINANIMA será ainda feito de masterclasses, simpósio, debates, retrospetivas e sessões família, iniciativas que confirmam o seu impacto na comunidade fílmica e local, bem como a latitude das suas abordagens. O Festival continua a fazer caminho, e 2026, ano em que se comemora o seu cinquentenário, promete ser histórico para Espinho, para o país e para toda a comunidade internacional que continua a olhar para o cinema de animação como forma de expressão e espelho de vida.

O programa completo já está disponível no site do festival.

Barcelos | Apresentação do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2024


O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses referente ao ano de 2024 será apresentado no próximo dia 4 de novembro, pela presidente do Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), Maria José Fernandes, coordenadora do estudo.
A apresentação vai decorrer no auditório da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), no Porto, a partir das 9h30, e resulta de um estudo da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do IPCA (CICF/IPCA), com o apoio da OCC e do Tribunal de Contas desde a primeira hora.
Naquela que é já a vigésima primeira edição de uma obra imprescindível para avaliar a evolução económico-financeira das autarquias e dos respetivos grupos empresariais, a sessão de abertura estará a cargo da bastonária Paula Franco e da presidente do Tribunal de Contas, Filipa Calvão.
Na sessão de encerramento, para além da responsável máxima da Ordem, marcará presença Silvério Regalado, secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território.
A apresentação do Anuário 2024, tal como tem sucedido nos últimos anos, ficará a cargo de Maria José Fernandes, presidente do IPCA e coordenadora do estudo.
«Transferência de competências – Um balanço operacional e financeiro» é o tema proposto para o debate que se seguirá e que contará com a presença dos autarcas, Júlia Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Paulo Almeida, presidente da Câmara Municipal de Castro Daire e Hélio Fazendeiro, presidente da Câmara Municipal da Covilhã. A moderação estará a cargo de Pedro Mota e Costa, economista e consultor.

*Ana Reis
Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)

Marinha Grande | LIVRO DE JOSÉ MANUEL GONÇALVES APRESENTADO NO MUSEU JOAQUIM CORREIA


O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, recebe no próximo dia 8 de novembro de 2025, pelas 15h00, a apresentação do livro “Pinhal do Rei – Casas de Guarda e Outros Edifícios Florestais”, da autoria de José Manuel Gonçalves, pela bióloga Sónia Guerra.
Editado pela Hora de Ler, o livro constitui um importante registo histórico e patrimonial sobre as casas de guarda e outros edifícios ligados à Mata Nacional de Leiria (Pinhal do Rei), alertando para a sua progressiva degradação e abandono e para a necessidade da sua salvaguarda como parte integrante da memória coletiva e da identidade da região.

A obra, que reúne 408 páginas impressas a cores e ilustradas, resulta de um trabalho único e exaustivo de investigação, baseado em extensa bibliografia e em documentação histórica, incluindo relatórios da antiga Administração Geral das Matas do Reino, dos Serviços Florestais e de diversos planos de ordenamento e gestão florestal.
“Pinhal do Rei – Casas de Guarda e Outros Edifícios Florestais” apresenta uma abordagem completa sobre:
- a história e a importância das casas de guarda florestais;
- as datas de construção, substituição ou demolição desses edifícios;
- os locais onde existiram casas de guarda ou outros edifícios florestais;
- os acontecimentos e atividades associados a esses espaços;
- e a história de outros edifícios florestais, como pontos de vigia, edifícios de administração e estruturas fabris.

O texto inicial deste trabalho foi distinguido com o Prémio Villa Portela 2020 e surge, agora, revisto e ampliado, reforçando o seu contributo para o conhecimento e valorização do património florestal nacional.

O autor, José Manuel Gonçalves, natural da Marinha Grande, trabalhou na indústria de moldes, tendo sido pioneiro na utilização de tecnologias de CNC e CAD/CAM. Após a aposentação, dedicou-se ao estudo da história do Pinhal do Rei, tendo criado o blogue Pinhal do Rei (Blogspot) e publicado vários textos no âmbito dos Cadernos de Estudos Leirienses.

A participação é livre, estando sujeita à lotação da sala.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

CENTRO 2030 APOIA DIAGNÓSTICOS TECNOLÓGICOS PARA PROMOVER A ECONOMIA CIRCULAR NAS EMPRESAS


A Comissão Diretiva do Programa Regional do Centro (Centro 2030) aprovou a abertura de um novo concurso dirigido a micro, pequenas e médias empresas da região Centro, destinado a financiar projetos empresariais de natureza simplificada que promovam a economia circular, através da avaliação de oportunidades de I&D ou da identificação de problemas tecnológicos e de processos que limitem a competitividade e a eficiência das empresas.

Com um apoio até 15 000 euros por projeto e uma taxa de cofinanciamento de 80%, o novo concurso incentiva as empresas a realizar diagnósticos tecnológicos que avaliem oportunidades de inovação e sustentabilidade, identificando soluções que permitam reduzir desperdícios, otimizar recursos e valorizar subprodutos. A iniciativa promove a cooperação entre empresas e entidades do sistema científico e tecnológico, acelerando a transição para modelos de economia circular.

O concurso reforça a implementação da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (RIS3 Centro) e da Agenda Regional para a Economia Circular, em linha com o trabalho do CR Inove – Catalisador Regional de Inovação do Centro, que tem desempenhado um papel importante na ligação entre empresas e entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional.

Segundo Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro), «este novo apoio traduz o compromisso do Programa Centro 2030 com a inovação e a sustentabilidade. Queremos que as empresas da região Centro encontrem na ciência e na tecnologia uma aliada na modernização dos seus processos e na criação de valor. Para além de promoverem a transição para a economia circular, estes apoios representam uma oportunidade para aproximar as micro e pequenas empresas das entidades científicas e tecnológicas, criando novas formas de colaboração e valorização do conhecimento no tecido económico regional».

As candidaturas decorrem entre novembro de 2025 e fevereiro de 2026, sendo submetidas através do Balcão dos Fundos.

Mais informações disponíveis em www.centro2030.pt/avisos/

*Cláudia Araújo
Chefe de Divisão
Divisão de Comunicação


BRINQUEDOTECA INVADE A BIBLIOTECA MUNICIPAL DA MARINHA GRANDE


Durante o mês de novembro, a Biblioteca Municipal da Marinha Grande vai ser “invadida” por jogos! A iniciativa “Brinquedoteca invade a Biblioteca” convida miúdos e graúdos a descobrir diferentes jogos de tabuleiro e de destreza espalhados pelos vários espaços da Biblioteca, proporcionando momentos de diversão, descoberta e convívio.
Com esta iniciativa, o Município da Marinha Grande pretende reforçar o papel da Biblioteca como espaço dinâmico de aprendizagem e socialização, onde a cultura e o entretenimento se encontram para todas as gerações.

Os jogos estarão disponíveis para utilização livre, sem necessidade de inscrição, permitindo que cada visitante explore, jogue e desfrute ao seu ritmo. Esta é uma proposta aberta a todas as idades, com opções adequadas também para adultos, promovendo o lazer e o espírito de partilha num ambiente cultural e acolhedor.
A Biblioteca Municipal da Marinha Grande, situada no Jardim Stephens, mantém o seu horário habitual:
Segunda a sexta-feira: 09h00 – 17h00;
Sábado: 14h30 – 18h00.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Proença-a-Nova | Exposição coletiva vai reunir artistas proencenses


A Galeria Municipal, recebe a exposição coletiva de artes plásticas “Memórias”, que reúne os trabalhos de doze artistas do concelho, com percursos e expressões artísticas distintas: Carlos Farinha, Carlos Póvoa, Cavaleiro Cardoso, Fátima Fernandes, Helena Fernandes, Marta Martins, Mila Lopes, Natália Pedro, Nelson Boggio, Ribeiro Farinha, Sílvia Mathys e Yola Vale.
A inauguração oficial ao público está marcada para o dia 7 de novembro, pelas 18h00, na Galeria Municipal, situada no Parque Comendador João Martins, em Proença-a-Nova. Com diferentes técnicas, estilos e inspirações, esta mostra reflete a diversidade artística e criativa dos participantes, que partilham uma ligação comum ao território proencense. Cada obra, à sua maneira, contribuirá para um esquema visual sobre a identidade do concelho, as vivências e as recordações pessoais, que moldam a memória individual de cada um e, de certa forma, daquelas que são as raízes de Proença-a-Nova.
O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, sublinha o orgulho em ver o talento local refletido nesta exposição: “É um motivo de grande satisfação ver reunidos, nesta exposição, artistas do nosso concelho que, através da sua criatividade e sensibilidade, irão ajudar a preservar e reinterpretar as nossas memórias coletivas. Esta mostra assume um significado especial por acontecer no Ano Municipal das Raízes, reforçando a importância de valorizarmos aquilo que nos liga à nossa ‘casa’ e à nossa identidade. O trabalho destes artistas é, sem dúvida, um testemunho vivo daquele que é o nosso património cultural, que queremos continuar a celebrar, preservar e partilhar com todos e entre todos.”.

A exposição “Memórias” estará patente para visita até ao 11 de janeiro de 2026, podendo ser visitada dentro do horário de funcionamento do espaço de restauração da Cafetaria da Galeria Municipal.

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos

Universidade Sénior de Proença-a-Nova dá início a mais um ano letivo

 
A Universidade Sénior de Proença-a-Nova iniciou oficialmente o novo ano letivo esta terça-feira, 28 de outubro, num dia que coincidiu com a celebração do Dia Mundial da Terceira Idade.
A sessão contou com a apresentação do novo livro da disciplina de Escrita Criativa, orientada pela professora Carla Gaspar, e com a inauguração da exposição “Olhar Sénior”, resultado dos trabalhos dos alunos de Pintura, sob a orientação de Sílvia Mathys e Alfredo Cardoso.
Durante a tarde, após o tradicional almoço de convívio, foi inaugurada a exposição “Raízes do Olhar”, da disciplina de Fotojornalismo, patente no Posto de Turismo de Proença-a-Nova. A mostra reúne fotografias captadas com os telemóveis dos alunos, que, com sensibilidade e criatividade, retratam a sua perspetiva sobre o mundo que os rodeia.
O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, destacou a importância do projeto, sublinhando que “a Universidade Sénior tem esta característica única de podermos dar aos outros um pouco daquilo que somos, é uma forma de mantermos a nossa mente oleada e em atividade. Este é um espaço que tem esta capacidade de criar laços entre as pessoas”.
Já o reitor da Universidade Sénior, Vítor Bairrada, expressou a sua gratidão “por todo o apoio do Município e da equipa de Ação Social que sempre nos acompanha”. Reconhecendo a necessidade de evolução, deixou um apelo à participação: “Temos de ser mais ousados porque gostamos sempre de ver os vossos trabalhos. Divulguem a Universidade Sénior de Proença-a-Nova, libertem-se dos vossos medos e venham conhecer este espaço. Muitas vezes o nosso exemplo de querer aprender mesmo com uma idade mais avançada também é um exemplo para os mais novos.”
Com 11 anos de existência, a Universidade Sénior de Proença-a-Nova continua a afirmar-se como um espaço de partilha, aprendizagem e valorização pessoal, promovendo o envelhecimento ativo e o convívio entre gerações.

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos



A TERRA TREME – 13.º EDIÇÃO EXERCÍCIO NACIONAL DE SENSIBILIZAÇÃO PARA O RISCO SÍSMICO – 5 DE NOVEMBRO


A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) promove no próximo dia 5 de novembro, às 11h05, a 13.ª edição do Exercício de Sensibilização para o Risco Sísmico - A TERRA TREME (www.aterratreme.pt).
Este exercício de âmbito nacional, realizado anualmente pela ANEPC em colaboração com diversas entidades públicas e privadas, tem como objetivo capacitar a população para saber agir antes, durante e depois da ocorrência de um sismo.
Durante um minuto, os participantes, individualmente ou em grupo (famílias, escolas, empresas, instituições públicas, privadas ou associativas), são desafiados a praticar três gestos de autoproteção: Baixar, Proteger e Aguardar.
Em todo o país, os Comandos Regionais e Sub-regionais de Emergência e Proteção Civil da ANEPC, em parceria com comunidades educativas, serviços municipais de proteção civil, corpos de bombeiros e outros agentes de proteção civil, irão desenvolver ações de sensibilização sobre o risco sísmico.
Muito graças ao empenho de todos, em particular da Direção-Geral da Educação (DGE) e da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEsTE), a participação das escolas tem sido bastante significativa, e por essa razão o evento principal desta 13.ª edição volta a realizar-se junto da comunidade escolar – mais concretamente no Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira.
A ANEPC convida todos os cidadãos e entidades a inscreverem-se em www.aterratreme.pt , demonstrando o seu compromisso pessoal e institucional com a causa da proteção e segurança, em nome de uma cidadania ativa e responsável.
Todas as informações em: www.aterratreme.pt .
TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL!

*Alcina CoutinhO
Chefe de Divisão
Divisão de Comunicação e Sensibilização
Presidência

6 de novembro | 09h30 às 17h00 | Escola Superior Agrária de Coimbra. 1.ª Jornada Técnica em Restauro Florestal realiza-se na ESAC


A Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) e o Núcleo Florestal da Associação de Estudantes da ESAC, em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF), promovem no próximo dia 6 de novembro, das 9h00 às 17h00, a 1ª Jornada Técnica em Restauro Florestal.

Esta iniciativa, que conta ainda com o apoio da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais e da 2BForest, destina-se a sensibilizar o público especializado e não especializado para a importância do restauro florestal, bem como a promover a criação de conhecimento nesta área, dadas as lacunas existentes na matéria.

Com efeito, embora se fale cada vez mais dos benefícios das florestas nativas de folhosas e dos serviços que estas prestam à sociedade e que vão muito para além da prevenção de incêndios, como sejam a regulação do regime hídrico, a conservação do solo e a manutenção da biodiversidade, reconhece-se que não existe ainda suficiente conhecimento técnico nem sensibilização para o restauro da floresta nativa. Esta lacuna contrasta com o facto de estar a decorrer a Década do Restauro dos Ecossistemas promovida pelas Nações Unidas e com a recente aprovação da Lei do Restauro da Natureza pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu.

O evento surge precisamente tendo em conta este enquadramento, e longe de se tratar apenas de mais uma sessão de palestras sobre florestas, terá uma forte componente de aplicação prática, contando com a participação presencial de elementos do quadro técnico e operacional do ICNF.

O acesso ao evento é restrito, contudo, qualquer interessado pode acompanhar o mesmo em livestreaming, através do canal do Youtube da ESAC.

Está confirmada a presença e intervenção do Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, na sessão de encerramento.

*Isabel Silva

Marinha Grande | MONÓLOGO “DESCONFORTÁVEL” NO TEATRO STEPHENS

 O Teatro Stephens, na Marinha Grande, recebe, no dia 15 de novembro de 2025, pelas 17h00, o espetáculo “Desconfortável – O Monólogo”, uma criação da atriz Diana Nicolau, que convida o público a mergulhar num universo emocional e intimista, onde o desconforto é o ponto de partida para a reflexão.

O espetáculo resulta de um conjunto de textos escritos pela artista ao longo dos últimos quatro anos, agora transformados num monólogo que, pela riqueza dos dispositivos cénicos, parecerá tudo menos isso.
Em “Desconfortável”, as experiências pessoais da atriz misturam-se com as histórias das personagens que encarna, recorrendo a som, luz e vídeo para criar um ambiente imersivo, onde o público é cúmplice da partilha. Num espaço assumidamente desconstruído, palco e plateia tornam-se um só corpo, refletindo o turbilhão interno da protagonista — freneticamente palpitante, ansiosamente insegura, mas obsessivamente valente.

O espetáculo aborda temas universais e profundamente humanos como a rejeição, o medo, a solidão, a arte, a velhice, a maternidade, o género, o assédio, a morte, o luto e a saúde mental, interpelando o papel do artista num mundo em constante mudança.

Ficha Artística
Texto, Criação, Encenação e Interpretação Diana Nicolau
Assistência e apoio à criação Inês Ferreira da Silva
Desenho de som André Freitas de Almeida
Desenho de luz Rui Braga
Cenografia e Direcção Arte Cuca
Figurinos José António Tenente
Tecido Vertical M. Matias
Movimento Inês Afflalo
Direcção Técnica e Operação Daniel Nicolau Fernandes
Apoio ao vídeo Jorge Albuquerque
Comunicação Ana Nicolau
Fotografia Raquel Pellicano

Vozes
André de Almeida, André Nunes, Bruno Madeira, D. Elisete Felicidade
Eduardo Rêgo, Elsa Galvão, Inês Ferreira da Silva, Ivo Canelas, Lúcia Moniz,
Mafalda Marafusta, Manuel Moreira, Maria Camões, Marta J. Cervantes,
Rafaela Covas, Rita J. Cervantes, Vítor Sousa.

Preço: 3€
Bilheteira: teatrostephens.bol.pt ou Teatro Stephens, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h30.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Coimbra | Cientistas usam micro-ondas para desvendar de que forma a água interfere no funcionamento de interruptores moleculares

 
Uma equipa de investigadores do Departamento de Física (DF) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) usa micro-ondas para desvendar de que forma a água interfere a nível microscópico no funcionamento de interruptores moleculares.

Os resultados desta investigação estão publicados em dois artigos científicos na prestigiada revista “Angewandte Chemie International Edition”. Estas publicações relatam as descobertas no âmbito do projeto “MiCRoARTiS – Microwave Fingerprinting Artificial Molecular Motors in Virtual Isolation”, coordenado pelo Sérgio Domingos, professor do DF, e financiado pelo ERC.

Como explica Sérgio Domingos, «interruptores moleculares são moléculas com funcionalidades que podem ser configuradas “à medida” quando sintetizadas em laboratório. Elas podem ser programadas para funcionar como um “nano-interruptor” que altera a sua estrutura tridimensional quando recebe impulsos de luz com comprimentos de onda específicos que, consequentemente, pode “ligar” e “desligar” na sua disponibilidade para interagir com outros sistemas».

Moléculas capazes de executar estas funções com reprodutibilidade são blocos fundamentais na conceptualização de máquinas moleculares sintéticas para uma variedade de aplicações na biologia, medicina e nanotecnologia molecular. «A equipa estudou a relação entre a estrutura tridimensional e o equilíbrio energético de dois interruptores moleculares com o mesmo chassi, mas com unidades móveis diferentes», revela o também investigador do Centro de Física da Universidade de Coimbra (CFisUC).

«No nosso grupo de investigação, utilizamos uma técnica de espectroscopia de alta-resolução, que nos permite observar a estrutura tridimensional destas moléculas na sua fase gasosa. Para tal, usamos o nosso espectrómetro de micro-ondas, para irradiar e, posteriormente, recolher a emissão das moléculas de forma a capturarmos o seu espectro rotacional», descreve a equipa.

De acordo com os cientistas, este espectro rotacional é, basicamente, um “código de barras quântico”. «Assim como um código de barras identifica cada um dos produtos no supermercado, este espetro rotacional é um padrão de linhas único para cada molécula. Tal, permite-nos distinguir não só diferentes espécies moleculares (diferentes fórmulas químicas), mas também as diferentes estruturas que a mesma espécie química pode adotar, como é o caso dos interruptores moleculares que têm duas estruturas possíveis: aberto ou fechado», esclarecem.

Os investigadores elucidam, ainda, que o primeiro passo é compreender como estes interruptores moleculares se comportam sozinhos e sem a interferência de outras moléculas vizinhas. Posteriormente, observam como este sistema se comporta em solução, adicionando uma molécula de água de cada vez ao interruptor molecular.
«Ao observarmos a formação desta esfera de solvatação passo-a-passo, conseguimos estudar com grande detalhe os mecanismos de encaixe que são privilegiados microscopicamente, e construir, assim, um modelo teórico para prever estes efeitos e o comportamento dinâmico da água na vizinhança imediata das moléculas
», afirmam os especialistas.

Em suma, no primeiro estudo foi possível verificar que, ao adicionar água ao sistema, o equilíbrio entre a forma aberta/fechada fica comprometido, invertendo-se a preferência da posição do interruptor. «Esta observação é altamente relevante, porque nos informa de como as propriedades deste sistema se podem alterar significativamente quando rodeado de apenas algumas moléculas de água»,
considera Nuno Campos, aluno de doutoramento e primeiro autor deste artigo, que também contou com colaborares de duas universidades alemãs, em Hamburgo e Bochum.

O segundo artigo estuda um outro interruptor molecular, previsivelmente mais simples, mas que revelou ser um desafio para muitos dos modelos teóricos de química computacional de alto nível. Este estudo culmina numa nota à comunidade científica para a importância de não confiar cegamente nas previsões teóricas, realçando o papel fundamental das medições experimentais para validar informação estrutural e dinâmica de sistemas moleculares complexos.

«São estes resultados que promovem melhorias na construção de novos modelos de previsão e que motivam avanços na física teórica», conclui Rita Roque, investigadora do CFisUC e primeira autora deste artigo, que recebeu a menção de “Hot Paper” pelo editor e foi selecionado para ilustrar uma das capas desta prestigiada revista alemã.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia





Crónica - As palavras e conhecimentos que Portugal trocou com o Japão


Quando, em 1543, os portugueses desembarcaram na ilha de Tanegashima, no sul do Japão, levaram mais do que armas de fogo e tecidos, levaram palavras, sons e ideias. O encontro entre dois mundos tão distantes, um na ponta da Europa e outro no extremo Oriente, gerou uma das mais ricas trocas culturais do século XVI. E foi nas palavras que essa aliança se eternizou.

Durante quase um século, missionários jesuítas e mercadores portugueses foram presença constante nas costas japonesas. Com eles, os japoneses aprenderam não só a manusear o mosquete, que chamaram tanegashima em homenagem ao local do primeiro contacto, mas também a usar novos termos. Calcula-se que cerca de 300 palavras portuguesas entraram então no vocabulário japonês. Algumas mantêm-se vivas até hoje.
O japonês diz pan para pão, botan para botão, koppu para copo, konpeitō para confeito, tabako para tabaco e tempura, essa iguaria que muitos julgam autóctone, tem origem provável em tempero ou temporal, termos usados pelos missionários nas sextas-feiras de abstinência. Até arigatō, curiosamente, tem raízes que se cruzam com a língua portuguesa medieval: o antigo arigatashi, “difícil de existir”, ganhou novo fôlego com o contacto cristão e o uso dos missionários.

Do outro lado do mar, a influência japonesa sobre o português foi mais lenta, mas acabou por florescer com o tempo. As palavras sushi, kimono, tsunami, karaté ou origami entraram no nosso léxico já no século XX, acompanhando a abertura do Japão ao mundo e o fascínio ocidental pela estética nipónica. São, porém, herdeiras desse mesmo encontro inicial, um diálogo que nunca se perdeu.

Entre todas as cidades japonesas, Nagasaki foi a que mais se aproximou de Lisboa. Fundada com decisiva influência portuguesa, cresceu com a ajuda de engenheiros, carpinteiros e mercadores vindos do reino de Portugal. Também ela foi conhecida, como Lisboa, como “a cidade das sete colinas”, uma coincidência que surpreende e encanta. Pelas encostas de Minamiyamate e Oura ergueram-se igrejas de pedra, casas brancas e miradouros que lembravam as ladeiras lisboetas.

Depois da expulsão dos cristãos, Nagasaki manteve-se como único porto japonês aberto ao Ocidente através da ilha artificial de Dejima. Aí, o espírito de troca persistiu: a curiosidade científica, o gosto pela navegação e até a introdução de instrumentos ocidentais como o astrolábio e o relógio foram sementes lançadas por portugueses.

Quanto aos vestígios materiais dessa presença, pouco resistiu ao tempo e às tragédias. Não há registo confirmado de que algum padrão português em pedra, desses que marcavam as viagens do império, tenha sido erguido em Nagasaki e sobrevivido à bomba atómica de 1945. O que resta são memórias e ecos. Entre eles, a Igreja de Oura, construída no século XIX sobre os alicerces do antigo bairro cristão, e pequenas pedras com inscrições em latim e português que se encontram nos museus da cidade.

Mais do que monumentos, foi a língua que perdurou. As palavras são os verdadeiros padrões dessa amizade antiga, discretas, resistentes e universais. Num tempo em que o comércio e a fé cruzavam oceanos, Portugal deixou no Japão um legado de vocábulos e de conhecimentos e recebeu, em troca, uma lição de harmonia entre a curiosidade e o respeito.

Hoje, quando um japonês pede um koppu de biiru ou quando um português saboreia um sushi, continua-se, sem saber, a conversa iniciada há quase quinhentos anos numa praia de Tanegashima.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

Cantanhede | Despacho de distribuição dos pelouros pelos membros do Executivo Municipal

 
A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, deu conhecimento na reunião camarária desta quarta-feira, 29 de outubro, da distribuição de pelouros pelo Executivo Municipal, no mandato 2025-2029. Na ocasião, informou também da constituição do Gabinete de Apoio à Presidência.
Helena Teodósio (Presidente, eleita pelo PSD)
- Planeamento Estratégico e Desenvolvimento Económico
- Relação Institucionais Nacionais e Estrangeiras
- Juntas de Freguesia
- Gestão Financeira
- Planeamento e Contratação Pública
- Gestão de Recursos Humanos
- Obras Municipais
- Empresa Municipal
- Comunicação, Imagem e Protocolo
- Exposições/Grandes Eventos
- Inovação e Modernização Administrativa
- Turismo
- Proteção Civil

Pedro Cardoso (Vice-Presidente, eleito pelo PSD)
- Educação
- Cultural
- Juventude

Fernando Pais Alves (Vereador, eleito pelo PSD)
- Gestão Urbanística e Ordenamento do Território
- Habitação
- Transportes
- Feiras e Mercados
- Assuntos Jurídicos e Contencioso
- Manutenção do Edificado e Logística

Célia Simões (Vereadora, eleita pelo PSD)
- Solidariedade e Ação Social
- Habitação Social
- Saúde
- Gestão Administrativa e Notariado
- Qualidade e Certificação

Adérito Machado (Vereador, eleito pelo PSD)
- Desporto
- Qualidade de Vida, Ambiente e Sustentabilidade
- Fiscalização e Contraordenações
- Recursos Naturais, Desenvolvimento Agrícola e Florestal
- Segurança e Trânsito
- Património

Sérgio Negrão (Vereador, eleito pelo PS)
Sem pelouros atribuídos

Eliseu Neves (Vereador, eleito pelo Chega)
Sem pelouros atribuídos

Gabinete de Apoio à Presidência

Nuno Gomes (Chefe de Gabinete)
Anabela Belchior (Adjunta)


Conferência do Cluster Habitat Sustentável 2025

 No próximo dia 11 de novembro, o auditório do Parque de Exposições de Aveiro será palco da Conferência do Cluster Habitat Sustentável 2025, um encontro anual que se afirma como referência nacional na reflexão sobre inovação, competitividade e sustentabilidade na cadeia de valor do Habitat.
Este evento do Cluster, que neste ano ganha especial relevância face aos desafios que se colocam às empresas e aos territórios, irá proporcionar não só um espaço privilegiado de networking entre os participantes, mas também um momento de debate aprofundado sobre os desafios de competitividade da cadeia de valor do Habitat e as exigências crescentes para a sustentabilidade das cidades e territórios.
A Conferência divide-se em dois painéis centrais, “Desafios de competitividade na cadeia de valor do Habitat” e “Sustentabilidade, Arquitetura e Cidades”, onde irão intervir especialistas de destaque a nível nacional e internacional.
Os momentos de debate que sucedem a cada painel convidam à participação direta do público, criando um espaço de diálogo entre empresas, especialistas e decisores.
Um encontro imperdível para todos aqueles que procuram contribuir para um futuro mais inovador e sustentável!
Aceda ao programa completo aqui.
Reserve já o seu lugar e inscreva-se aqui.
---------------------------
A Conferência do Cluster Habitat Sustentável 2025 conta com o Patrocínio de Ouro da Civilria e com o Patrocínio de Prata do CTVC e da Saint-Gobain Portugal.
Conta ainda com o apoio institucional do Município de Aveiro, AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas), AIDA CCI (Câmara de Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro), ANFAJE (Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes), ANIET (Associação Nacional da Indústria Extrativa e Transformadora) ANIPB (Associação Nacional dos Industriais de Prefabricação em Betão), APCMC (Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção), APICER (Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e de Cristalaria), APT (Associação Portuguesa de Tintas) e Universidade de Aveiro.