quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Papagaios gigantes e espetáculos para toda a família animam São Jacinto no fim-de-semana


Festival Dunas de São Jacinto começa já amanhãPapagaios gigantes e espetáculos para toda a família animam São Jacinto no fim-de-semana
A Praia de São Jacinto vai encher-se de cor, criatividade e animação no próximo fim-de-semana com o regresso do Festival Dunas, que decorre de 22 a 24 de agosto, numa programação que alia natureza, música e desporto, num dos cenários naturais mais emblemáticos da região.
A programação, distribuída entre a Praia de São Jacinto, a Marginal Frente-Ria e a Reserva Natural das Dunas, oferece concertos, espetáculos aéreos, atividades de mar e ar livre, exposições e oficinas criativas, projetando São Jacinto como palco privilegiado da cultura e do turismo sustentável.
Nos dias 23 e 24 de agosto, a Associação Armas da História leva ao céu o Festival dos Papagaios, um espetáculo imperdível que promete surpreender o público com figuras de grandes dimensões e formas inesperadas. Entre os destaques estão os seis galos de Barcelos com três metros de altura, anjos multicoloridos de cinco metros, quatro anéis de cores vibrantes, um arco de oitenta papagaios que forma um verdadeiro arco-íris, dois comboios com vinte papagaios cada, além do majestoso polvo Peter Lynn de 25 metros que reinará sobre as ondas. A homenagem ao mar surge ainda com quatro Nautilus de quatro metros e três cavalos-marinhos de cinco metros. Aos “Jardins de Vento”, criados em torno de temáticas como o Oriente, as Joaninhas, as Fitas, as Cores ao Vento e o poético Jardim do Crochê, junta-se a energia das crianças que terão ao seu dispor oficinas gratuitas de pintura e voo de papagaios diamante. O tradicional momento do Papagaio Mensageiro, com a largada de rebuçados e peluches do céu, vai garantir gargalhadas e recordações inesquecíveis.
Artes performativas no Cais dos Pescadores
O cartaz do Festival Dunas estende-se também ao Cais dos Pescadores, na Marginal Frente-Ria, com três propostas culturais originais. No dia 23 e 24 de agosto, às 11h00, “Las Cosas Imposibles” apresenta um espetáculo que funde circo, música e teatro, num bailado de humor e emoção com dois palhaços encantadores e um baú cheio de surpresas.
No dia 23 às 17h00 e no dia 24 às 15h00, “Matraka ma non Troppo” mostra como o lixo pode transformar-se em música, num concerto interativo e familiar que junta mangueiras a tocar jazz, baldes que recriam ritmos africanos e tubos que libertam melodias contagiantes.
Já “GOTA – A Água Que Não Cai do Céu” será apresentado no dia 22 e 23 às 21h00 e no dia 24 às 17h00, convidando o público a refletir sobre a escassez de água através de uma encenação poética, repleta de imagens fantásticas, que sublinha a importância da preservação deste recurso essencial.
O programa integra ainda o Centro Interpretativo da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, que terá visitas livres nos dias 22 e 23 entre as 10h00 e as 17h00, e uma visita guiada pelo trilho da descoberta da natureza no dia 24 entre as 10h00 e as 13h00.
Com esta programação, o Festival Dunas reforça-se como um evento único que combina espetáculo, criatividade, educação ambiental e promoção turística, projetando São Jacinto como um palco privilegiado para a cultura e para a natureza no verão de Aveiro.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

Oliveira de Frades | Trail Rios e Levadas Teaga Aventura | 14 SET


É já no próximo dia 1 de setembro a quarta edição do Trail Rios e Levadas Teaga Aventura, com início e término em Santa Cruz (Arcozelo das Maias).
Este trilho de bosques encantados, em single Tracks verdejantes, com pequenas pontes de madeira sobre ribeiros de águas límpidas, levadas, cascatas e quedas de água, contém vestígios vivos da sabedoria ancestral da região, dando a conhecer recantos mágicos.
Existem 3 opções de participação:
Trail longo: 21 km
Trail curto: 14 km
Caminhada: 10 km
Ideal para todos os níveis de trail running ou caminhadas, este trilho convida a desacelerar, explorar e reconectar com o que é essencial.

Inscrições: https://stopandgo.com.pt/organizacao/ 913 833 806

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

  

Proença-a-Nova | Aldeia Djembe Camp regressa à Praia Fluvial da Aldeia Ruiva


De 2 a 7 de setembro, a Praia Fluvial da Aldeia Ruiva, em Proença-a-Nova, volta a ser palco do Aldeia Djembe Camp, evento que reúne mais de 70 participantes de várias nacionalidades para celebração dos ritmos e sonoridades africanas. Durante seis dias, os participantes ficam alojados no Parque de Campismo da Aldeia Ruiva, transformando este espaço num verdadeiro ponto de encontro artístico e cultural.

Segundo o organizador André Dez, esta edição traz novidades significativas, entre elas a introdução de um curso adicional de percussão, pensado para diferenciar o nível dos participantes: “Este ano vamos ter mais um curso de percussão do que habitual por forma a separar as pessoas que já estão mais evoluídas das outras, isto é uma residência artística que pretende ter continuidade. Não faz sentido misturar pessoas que vêm ao campo há quatro ou cinco anos com outros que se estão a estrear.”
O destaque vai ainda para a presença, pela primeira vez em Portugal, de Moussa Oularé, considerado um dos maiores percussionistas do mundo, que se junta aos formadores já habituais do evento: Alya Makiti, Marisa Paulo, Sana Camara, Gueladjo Sané e Sérgio Cardoso. Para além das aulas e masterclass, está também previsto um espetáculo preparado por um grupo de músicos de Viana do Castelo, bem como momentos de partilha que espelham o espírito de intercâmbio cultural do campo.

O programa integra ainda um dia aberto à comunidade, a 6 de setembro, sábado, com diversas dinâmicas, atividades e apresentações, ao qual toda a população é convidada a juntar-se. Paralelamente, está a ser preparada uma exposição comemorativa dedicada à história e ao espírito do Aldeia Djembe Camp, com local será anunciado pela organização em breve.

Kora, Balafon, Dança e Percussão voltam a marcar presença nesta edição, mas o campo não se limita apenas às sonoridades africanas. “Temos artistas de jazz e outros músicos de diferentes países do mundo, o que origina um verdadeiro intercâmbio musical. Claro que os sons tradicionais africanos são o elo de ligação entre todos, mas também abrimos espaço para a surpresa, para aquilo que surge de forma espontânea – porque a arte, a cultura e a música vivem disso mesmo”, acrescenta André Dez.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas até à data de início do evento. Não é necessário participar em todos os dias, sendo possível inscrever-se apenas em determinados workshops, de acordo com os interesses e disponibilidade de cada um. As inscrições podem ser formalizadas através do email bangbangpercussoes@gmail.com .

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos

Proença-a-Nova | Festival do Plangaio e do Maranho com inscrições abertas para produtores e associações


Estão abertas as inscrições para os artesãos, produtores e associações do concelho que pretendam participar no Festival do Plangaio e do Maranho, que em 2025 volta a contar com três dias de celebração, de 19 a 21 de setembro.

Os interessados podem formalizar a sua inscrição no Posto de Turismo, na União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira ou por e-mail para postodeturismo@cm-proencanova.pt até ao dia 3 de setembro. Consulte as normas de participação e ficha de inscrição no site do Município.
As associações que se poderão inscrever terão de ter obrigatoriamente sede na União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira, enquanto que a participação de artesãos está restrita aos limites do concelho, pelo que qualquer artesão ou produtor do concelho se poderá inscrever. A reunião para sorteio de definição dos respetivos lugares onde cada associação e artesão irá ficar durante os três dias de Festival decorrerá no polo da Biblioteca de Sobreira Formosa, a 5 de setembro, pelas 11h30.

O Plangaio e o Maranho revelam-se cada vez mais dois produtos endógenos do concelho proencense, atraindo centenas de pessoas para provar estas iguarias, carinhosamente servidas pelas associações locais, num evento que conta ainda com produtores e artesãos que complementam a oferta com filhós, pão, licores, compotas, enchidos, entre outros produtos e artesanato.

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos

sábado, 23 de agosto, 15h - Show aéreo, música de Ana Bacalhau e David Fonseca, e várias atividades desportivas na natureza animam Aveiro


Festival Dunas de São JacintoShow aéreo, música de Ana Bacalhau e David Fonseca, e várias atividades desportivas na natureza animam Aveiro

Data: 23 de agosto
Hora: A partir das 15h
Local: Cais da Rampa, São Jacinto

A Câmara Municipal de Aveiro convida os órgãos de comunicação social a acompanharem, no próximo dia 23 de agosto (sábado), no âmbito do Festival Dunas de São Jacinto, os seguintes momentos:

Entre as 15h e as 17h, realiza-se, no Cais da Rampa, o Aveiro Air Show, um espetáculo aéreo integrado na programação do Festival, que promete uma tarde de grande animação e emoção junto à baía de São Jacinto.

Pelas 16h30, no mesmo local, o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, prestará declarações à imprensa, sobre a relevância do Festival Dunas enquanto evento cultural, turístico e ambiental de referência para o Município.

Para o programa completo e mais informações, consulte o site oficial do Festival Dunas de São Jacinto:

*Simão Santana
[Adjunto do Presidente | Deputy of the Mayor]

Cantanhede | De 1 a 15 de setembro de 2025. Segunda fase de candidaturas às Bolsas de Inovação Científica Professor Doutor António Lima-de-Faria abre em setembro


A segunda fase das candidaturas às Bolsas de Inovação Científica Professor Doutor António Lima-de-Faria decorre de 1 a 15 de setembro.

As bolsas têm como objetivo estimular e apoiar a investigação científica inovadora, ao comparticipar os encargos inerentes à participação num congresso nacional ou internacional ou à realização de um estágio de curta duração, em Portugal ou no estrangeiro.

Trata-se de duas bolsas anuais, no valor de 1.000 euros cada, com duração de cinco anos.
Uma é financiada pela autarquia e a outra foi instituída em homenagem a António Lima-de-Faria, eminente geneticista, académico e investigador já falecido.

Serão admitidos resumos ou planos de trabalhos de qualquer área ou ramo científico da autoria de jovens estudantes do ensino secundário ou do ensino superior, dos 15 aos 35 anos.

A avaliação das candidaturas estará a cargo de um júri que, por vontade expressa do Professor Doutor António Lima-de-Faria, será presidido pela Professora Manuela Grazina, docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular, na mesma instituição.

As candidaturas deverão ser entregues em mãos na Divisão de Educação e Juventude do Município de Cantanhede, sita na Casa Francisco Pinto, ou enviadas por correio para Câmara Municipal de Cantanhede - Praça Marquês de Marialva, 3060-133 Cantanhede, ao cuidado de Professora Doutora Manuela Grazina, coordenadora de Gestão Científica das Bolsas de Inovação Científica Professor Doutor António Lima-de-Faria.


Incêndio destrói ninhos de abutre-preto no Douro Internacional e compromete recuperação da espécie


Foi lançada campanha de crowdfunding para ajudar a reparar danos.

O incêndio que deflagrou no Parque Natural do Douro Internacional no passado dia 15 de agosto destruiu dois ninhos de abutre-preto (Aegypius monachus) e afetou outros seis, num duro golpe para a pequena colónia desta espécie ameaçada em Portugal. O fogo queimou também infraestruturas do projeto LIFE Aegypius Return, incluindo o campo de alimentação e o contentor de apoio à estação de aclimatação, essenciais ao programa de conservação.

Graças a uma operação rápida e coordenada pela Palombar, ICNF, VCF, Faia Brava, Hospital Veterinário da UTAD e CIARA, foram resgatados os seis abutres-pretos que se encontravam em aclimatação, evitando a perda total deste programa de conservação.

A colónia do Douro Internacional é a mais pequena e isolada do país, mas tem valor estratégico para a recuperação da espécie. A perda de ninhos e de habitat reverte anos de esforços de conservação e pode levar ao abandono da área pelos casais reprodutores.

Os parceiros LIFE Aegypius Return apelam agora à solidariedade da sociedade civil. Foi lançada uma campanha de recolha de donativos para apoiar a reposição urgente dos equipamentos destruídos e a recuperação do habitat.

Mais informações e donativos aqui: https://gofund.me/1aa0d3d0

Milene Matos
LIFE Aegypius Return Project Manager
Vulture Conservation Foundation
Together for Vultures!

Opinião - As mortes escondidas pelo regime na construção da ponte sobre o Tejo

 A manhã de 6 de agosto de 1966 trouxe a Lisboa um espetáculo cuidadosamente encenado. A inauguração da então designada Ponte Salazar representava, para o Estado Novo, uma prova material da sua capacidade de conduzir o país à modernidade. O acontecimento foi transmitido pela Emissora Nacional e noticiado na imprensa como um triunfo da engenharia nacional, ainda que a construção tivesse sido dirigida pela United States Steel Export Company. A ponte surgia como vitrine do regime, um monumento erguido para perdurar e servir de argumento de propaganda.
No discurso oficial quase nada se disse sobre os homens que perderam a vida durante a obra. O regime assumiu apenas quatro mortes, citando os nomes de José da Silva, Tito dos Anjos Lena, António Jorge Germano Ribeiro, e Fernando Sampaio Dias Oliveira. Esses nomes foram os únicos admitidos na versão oficial, reduzidos a notas marginais num relato em que o brilho da obra não poderia ser manchado por tragédias humanas.
O fim da ditadura e a queda da censura em 1974 permitiram que a verdade viesse à superfície. O engenheiro Luís F. Rodrigues, no livro A Ponte Inevitável, demonstrou que o número de mortos não se ficara pelos quatro divulgados, mas chegara a onze. A discrepância mostrou como o Estado Novo moldava a realidade, apagando sete vidas do relato público. Outras homenagens realizadas em democracia falaram mesmo em vinte trabalhadores mortos, sinal de que a dimensão da tragédia poderia ter sido maior do que qualquer registo oficial.
A memória popular transmitiu ainda um episódio inquietante. Vários testemunhos de antigos operários e familiares sugeriram que alguns homens terão caído dentro da cofragem de um dos pilares, ficando soterrados pelo betão fresco. A hipótese nunca foi confirmada em relatórios técnicos, mas resiste como uma das narrativas mais insistentes ligadas à construção da ponte. O silêncio documental em torno desta possibilidade reforça a suspeita de ocultação, já que mortes dessa natureza não permitiriam funerais, registos civis ou reconhecimento público.
O trabalho diário de mais de três mil operários sobre o Tejo implicou riscos extremos, quase sempre sem medidas de segurança compatíveis com a perigosidade da obra. A pressa em terminar a ponte antes do prazo e a lógica produtivista do regime contribuíram para um ambiente em que acidentes graves eram quase inevitáveis. A estatística oficial foi moldada para servir a narrativa política e não para dar conta da realidade vivida no estaleiro.
A ponte ergueu-se como um marco de modernidade, mas também como um espaço de silêncio. As mortes ocultadas não representam apenas números que não batem certo, representam histórias pessoais que nunca foram reconhecidas. A ausência de registos detalhados revela uma atitude típica do Estado Novo: a vida humana subordinada ao mito da grande obra nacional.
A travessia quotidiana da ponte não recorda, na maioria das vezes, aqueles que a construíram em condições de risco permanente. No entanto, a história completa exige memória e exige verdade. O aço e o betão sustentam automóveis e comboios, mas sustentam também um passado de sacrifício humano. O esquecimento dos que ficaram pelo caminho não pode ser o preço da imponência. A ponte sobre o Tejo, celebrada como símbolo de progresso, permanece também como testemunho de vidas apagadas pela censura e pela propaganda.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

Oliveira de Frades | Exposição de Pintura “Metamorfose”


O Museu Municipal recebe no próximo domingo, dia 24 de agosto, a inauguração da exposição de pintura “Metamorfose”, de Niki White, no âmbito da iniciativa Descobrir Lafões 2025, promovida pelo DESCobrir.org.
Nascida em Londres Niki White começou a pintar de forma autodidata aos 10 anos e realizou a sua primeira exposição em 1991. Anos mais tarde escolheu Portugal como refúgio e transformou a antiga escola de Freixo (Serrazes, São Pedro do Sul) no seu lar e atelier. A sua obra reflete tanto o quotidiano como a natureza que a envolve. Em “Metamorfose” partilha a sua evolução artística e pessoal, através de pinturas que transmitem beleza, serenidade e felicidade.

Esta é uma oportunidade imperdível para conhecer de perto a obra de uma artista que encontrou em Lafões a inspiração para a sua nova vida.

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

Oliveira de Frades | ATL - Atividades de Tempos Livres de Verão


De 4 a 14 de agosto decorreu o ATL - Atividades de Tempos Livres, programa destinado aos alunos do 1º ciclo do concelho de Oliveira de Frades. 
Esta iniciativa com atividades lúdicas e socioculturais que complementam as crianças, realiza-se no âmbito do seu processo educativo e formativo, apoiando, assim, as famílias do concelho.
 Atelier de pintura com a elaboração de um mural alusivo ao Dia Mundial da Juventude, de cinema, de expressões (artística e rítmica), de cozinha (fabrico da bola tradicional e comida tradicional inglesa), circuito de atletismo, peddy-paper, jogos tradicionais, d’água e de tabuleiro, ida à Zona de Fruição Ribeirinha de Sejães e realização de piqueniques na Quinta dos Torneiros foram algumas das atividades desenvolvidas. 
Em setembro o ATL regressa novamente!

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem