terça-feira, 2 de setembro de 2025

SOCIEDADE COLUMBÓFILA PROMOVE NA BIBLIOTECA MUNICIPAL UMA MOSTRA FOTOGRÁFICA NO ÂMBITO DO 75º ANIVERSÁRIO

 
Numa gentileza do Município de Cantanhede, a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, que recentemente comemorou a passagem do seu 75º aniversário, tem patente ao público, no átrio da Biblioteca Municipal, de 2 a 30 de setembro de 2025, uma mostra fotográfica, intitulada “75 anos, 75 imagens”.
Integra igualmente esta mostra, os galardões, documentos e recordações mais significativas, do percurso associativo ao longo destes 75 anos de actividades.
A mostra fotográfica composta por 13 painéis, para além das imagens das actividades desenvolvidas desde as décadas de 1950, dedica igualmente um espaço que contempla a reprodução dos primeiros documentos elaborados pelos responsáveis pela Sociedade Columbófila à época, recordando também uma das figuras mais importantes do seu historial e o grande responsável pela actividade ininterrupta da Associação sediada na cidade de Cantanhede, o associado nº 1 e campeão olímpico, José Santos.
Hoje, Pessoa Coletiva de Utilidade Pública, Instituição Particular de Solidariedade Social, a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, integrado no programa das Comemorações do 75º Aniversário através da mostra “75 anos, 75 imagens”, pretende apresentar uma retrospetiva que célebre o seu percurso associativo, através de uma seleção de 75 imagens marcantes da suas actividades ao longo do tempo, sendo uma oportunidade para o público conhecer a evolução associativo desde a data da sua fundação.

Abertas candidaturas a apoios à habitação para famílias afetadas pelos incêndios rurais


Já estão abertas as candidaturas às medidas de apoio e mitigação do impacto de incêndios rurais na área da habitação, conforme previsto no Decreto-Lei n.º 98-A/2025, de 24 de agosto, e na Resolução do Conselho de Ministros n.º 126-A/2025, de 29 de agosto.

Os cidadãos interessados devem dirigir-se às Câmaras Municipais da sua área de residência, onde poderão submeter a candidatura através do Balcão de Apoio, preenchendo o formulário próprio.
Documentos necessários para a candidatura:

• Comprovativo de IBAN do proprietário;
• Certidão do Registo Predial do imóvel;
• Caderneta Predial;
• Comprovativo de morada;
• Licença/Autorização Municipal;
• Declaração de autorização do proprietário, no caso de ser a Câmara Municipal a executar a obra;
• No caso anterior, comprovativo do IBAN da Câmara Municipal;
• Orçamentos para as obras de reabilitação, reconstrução ou construção;
• Orçamento para apetrechamento da habitação (se aplicável).
Em caso de solução de arrendamento, é ainda necessário apresentar:
• Certidão permanente predial (CRP) do imóvel arrendado;
• Identificação do arrendatário;
• Novo contrato de arrendamento

Com estas medidas, o Governo pretende assegurar uma resposta célere e eficaz às famílias que perderam ou viram danificadas as suas habitações, garantindo condições dignas de habitabilidade e reforçando a capacidade de recuperação das comunidades mais afetadas pelos incêndios rurais.


 

Cantanhede | Durante o mês de setembro. Exposição sobre os 75 anos da Sociedade Columbófila de Cantanhede patente na Biblioteca Municipal


A Biblioteca Municipal de Cantanhede tem patente até ao final do mês de setembro a exposição “75 anos, 75 imagens”, da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila de Cantanhede.
A mostra é constituída por dezenas de documentos fotográficos demonstrativos do trabalho desenvolvido pela Sociedade Columbófila de Cantanhede ao longo dos seus 75 anos de existência.
A exposição reúne fotografias dos dez presidentes que integraram as direções da instituição, desde a sua fundação até à atualidade, bem como documentação histórica, medalhas, taças, troféus e outros objetos representativos da atividade da associação.
Fundada em 24 de agosto de 1950 para a prática da Columbofilia, a Sociedade Columbófila Cantanhedense alargou a sua atividade em 1973, com a criação de novas secções desportivas e culturais.
Desde então, cada uma delas tem construído a sua própria história, desempenhando um papel fundamental no crescimento da coletividade.



Bibliomóvel de Proença-a-Nova vai representar Portugal em congresso internacional na Polónia


Nos dias 5 e 6 de setembro de 2025, a cidade de Gostyń, na Polónia, recebe o 1.º Congresso Internacional de Bibliotecas Itinerantes, um encontro que vai juntar profissionais e entusiastas das bibliotecas móveis de vários países europeus. Entre os convidados de destaque estará o Bibliomóvel de Proença-a-Nova, representado por Nuno Marçal, bibliotecário responsável pelo projeto.
O convite resulta do reconhecimento internacional do trabalho desenvolvido, com uma apresentação que pretende dar a conhecer a realidade portuguesa através da experiência de Nuno Marçal. Ao longo dos anos, tem percorrido os caminhos do concelho, levando livros, cultura e conhecimento às populações mais afastadas — uma missão que agora atravessa fronteiras. A intervenção incluirá uma contextualização histórica das bibliotecas itinerantes em Portugal e mostrará, em detalhe, o trabalho realizado em Proença-a-Nova. Este serviço, promovido pelo Município de Proença-a-Nova, tem sido uma referência a nível nacional e internacional pelo trabalho de proximidade que desenvolve junto da comunidade.
O congresso contará com participantes da Polónia, Alemanha, Ucrânia, Letónia, Eslovénia e Croácia. O primeiro dia será dedicado a conferências e apresentações de especialistas, enquanto o segundo dia terá um programa aberto à comunidade, com atividades culturais, concertos e visitas às bibliotecas itinerantes presentes.
A organização está a cargo do Fórum Nacional de Bibliotecas Itinerantes da Polónia, em parceria com várias instituições culturais, sendo cofinanciado pelo Ministério da Cultura e Património Nacional da Polónia. O programa completo pode ser consultado no site oficial da organização, em Bibliobus.

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos



Proença-a-Nova | Festival do Plangaio e do Maranho regressa de 19 a 21 de setembro

 
De 19 a 21 de setembro, a Sobreira Formosa, em Proença-a-Nova, volta a receber o Festival do Plangaio e do Maranho, um evento que celebra duas das mais emblemáticas iguarias do concelho, acompanhadas por muita música, animação e a presença exclusiva de artesãos e produtores locais.
O festival arranca na sexta-feira, dia 19, com animações de João Carvalho & Diogo da Gaita, o teatro itinerante da Cia Mimabô, “As velhas do Plangaio” e a energia contagiante de N’ASA, num concerto de tributo ao rock português. A noite termina ao som do eletrizante DJ Kadiv.
No sábado, dia 20, a festa começa pelas 15h00 com a Fanfarra Bizarra e segue com o showcooking da renomada chef de cozinha, Joana Barrios, a animação teatral itinerante do Teatro Váatão e, à noite, o concerto do inconfundível Toy, seguido de baile pelo grupo Jorge Gonçalves Trio.
Já no último dia de festival, domingo, 21, destaque para o grupo de Cavaquinhos do Estreito, o Atelier de Pão de Trigo e Broa de Milho, realizado por responsáveis da Associação da Póvoa, a fanfarra do Váatão e o concerto de Violas para Voz, terminando com o já tradicional fogo preso a encerrar o festival.
Para além da programação cultural, o Festival mantém a sua forte ligação à gastronomia e às tradições locais. O Plangaio e o Maranho serão servidos pelas associações da União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira, acompanhados por outras delícias como filhós, pão, licores, compotas e enchidos, preparados por produtores e artesãos do concelho.
Estão ainda abertas as inscrições para os artesãos, produtores e associações do concelho que pretendam participar nesta edição do Festival do Plangaio e do Maranho. Estas podem ser formalizadas até quarta-feira, 3 de setembro, no Posto de Turismo, na União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira ou através do e-mail postodeturismo@cm-proencanova.pt.
As associações participantes terão de ter sede na União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira, enquanto que a inscrição de artesãos e produtores está aberta a todos os que exerçam a sua atividade dentro do concelho. A reunião para o sorteio de lugares decorrerá sexta-feira, 5 de setembro, às 11h30, no polo da Biblioteca de Sobreira Formosa.
Com a promessa de unir gastronomia, música e tradição, o Festival do Plangaio e do Maranho é já uma referência regional, atraindo todos os anos milhares de visitantes para celebrar os sabores e a cultura de Proença-a-Nova.

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos

Barcelos | IPCA distinguido com Prata nos Graphis Design Awards 2026 pela identidade do Enter The Void

 O Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) foi distinguido com Prata nos Graphis Design Awards 2026, em Nova Iorque, pela identidade do Enter The Void. A submissão “Enter The Void — Festival Identity” foi reconhecida nas categorias Branding e Print.
O projeto de identidade gráfica nasceu no âmbito da unidade curricular Desenho Digital 2, do curso TeSP de Ilustração e Arte Gráfica (IAG), e foi desenvolvido por uma equipa multidisciplinar composta por Cristina Coutinho, Ana Moreno, Francisco Modesto, Célia Lobo Machado e os estudantes Thialison Silva e Luís Morais. A distinção reflete o trabalho colaborativo entre docentes e estudantes e o compromisso do IPCA com a aprendizagem aplicada em contexto real.
Enter The Void é uma iniciativa de inovação pedagógica do IPCA dedicada à reflexão sobre a criatividade nas áreas das artes, design e multimédia. Num ambiente descontraído e colaborativo, aproxima estudantes, docentes e profissionais convidados. O evento realiza-se anualmente em Guimarães, nas Salas de Ensaio do Teatro Jordão, em coorganização com o Município de Guimarães.
Sobre a Graphis — Fundada em 1944, a Graphis é uma referência internacional na celebração da excelência em comunicação visual, promovendo competições e publicações de prestígio que divulgam trabalhos de profissionais e novos talentos. Com sede em Nova Iorque, a organização reúne e difunde projetos de todo o mundo.

*Ana Reis
Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)
Edifício P, Campus do IPCA

Cantanhede | Na segunda-feira, dia 01 de setembro. Francisco Relva Pereira apresentou livro sobre a importância da música na sociedade

 

A Música na Sociedade – Sua Importância” é o título do último livro que Francisco Relva Pereira lançou ao final da tarde de segunda-feira, no auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede.

A data da sessão coincidiu simbolicamente com o Dia Nacional das Bandas Filarmónicas, que são um dos focos essenciais da obra que, segundo o autor, tem por finalidade ajudar a compreender como a música “se tornou importante nas diversas civilizações que nos antecederam, deixando marcas que o tempo não apaga e o homem não esquece”.

Eu adoro investigar e verifiquei que não havia nada escrito sobre a implicação que a música tem na sociedade. […] Pensei que era necessário deixar para futuro algo que ficasse mais atual e que, de certa forma, englobasse a comparação entre aquilo que se passava na música ocidental e o que se passava no nosso país”, afirmou o escritor.

A obra recolhe, ainda, palavras de reconhecimento da presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, que sublinha que “A Música na Sociedade – Sua Importância proporciona uma leitura acessível, envolvente e intelectualmente estimulante sobre o impacto que esta milenar forma de manifestação artística sempre teve na vida dos povos. […] O autor presta homenagem a agentes culturais locais e regionais que merecem ser devidamente valorizados pela sua missão no ensino da música e na preservação da memória musical e da identidade coletiva das comunidades, o que naturalmente o torna credor do nosso mais vivo aplauso e reconhecimento”.

A apresentação esteve a cargo do autor do prefácio, José Leandro Andrade Campos, professor jubilado da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra que tem também formação superior em Acoustique, Harmonie et Chorale, pelo Département de Musique et Musicologie de l’Université de Poitiers, e estudos em Flauta Transversal (CEA, CEB, CMA) no Conservatoire de Musique de Poitiers.

Na sessão de abertura, o vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, entidade que apoiou a obra, destacou o contributo relevante da presente obra para a reflexão sobre a função e a importância da música na construção cultural, social e identitária das comunidades.

Este livro de Francisco Relva Pereira, não é apenas um contributo fundamental para compreender o papel da música, mas também um gesto de reconhecimento e gratidão para com os músicos, as bandas e todos os que a tornam viva. A obra valoriza a música como expressão de afetos, como linguagem universal que nos liga, e como dimensão cultural que fortalece a identidade coletiva das pessoas e das comunidades”, sublinhou Pedro Cardoso.

Natural de Ançã, Francisco Relva Pereira é licenciado em Estudos Artísticos pela FLUC - Faculdade Letras da Universidade de Coimbra, mestre em Direção de Orquestra de Sopros, pós-graduado em Gestão nas Indústrias da Música e doutorado em Artes-Estudos Musicais, também pela FLUC.

Na sequência da sua formação inicial na Phylarmonica Ançanense, completou estudos especializados e manteve uma intensa atividade em entidades e instituições prestigiadas no campo da música, tendo sido professor de trombone no Conservatório de Música de Coimbra e coordenador dos cursos de música do INATEL.

Atualmente é diretor pedagógico da Associação António Fragoso, realizando vários concertos em alguns países da Europa, nomeadamente em Espanha, França, Luxemburgo, Alemanha e Bélgica, efetuou algumas conferências e tem participado em vários workshops na Universidade de Coimbra, de cuja Charamela foi maestro.

CTCV apresenta forno de rolos inovador para acelerar a descarbonização do setor


No próximo dia 10 de setembro de 2025, pelas 15 horas, o CTCV – Centro de Tecnologia e Inovação, em Coimbra, realiza o OPEN DAY ECP – Soluções para a Cerâmica, um evento que assinala um marco fundamental da Agenda Mobilizadora ECP - Ecocerâmica e Cristalaria de Portugal: a apresentação do PPS3 – Forno de Rolos, um equipamento concebido para operar com eletricidade, gás natural e hidrogénio verde.
Trata-se de uma solução tecnológica inovadora, apoiada pelo PRR, que representa um passo decisivo para a descarbonização e transição energética do setor cerâmico, contribuindo para a construção de uma indústria mais sustentável, eficiente e competitiva.
O programa arranca às 15h30 com a sessão de abertura conduzida por Jorge Marques dos Santos (CTCV), seguindo-se as intervenções de José Pulido Valente (IAPMEI), às 15h40, e de Pedro Dominguinhos (CNA-PRR), às 16h00. Às 16h20 será exibido um vídeo alusivo ao projeto, que antecede a apresentação do PPS3, pelas 16h25, a cargo de Inês Rondão (CTCV) e Nuno Vitorino (INDUZIR). A sessão encerra às 17h00, com a intervenção de Teodorico Pais (VAA).
O evento reúne representantes institucionais, investigadores e empresas do consórcio, que irão partilhar resultados, perspetivas e soluções para o futuro da cerâmica, reforçando o papel da Agenda ECP, no âmbito do PRR, como motor de inovação e competitividade.
O OPEN DAY ECP – Soluções para a Cerâmica terá lugar no CTCV, no iParque, em Coimbra.

*Nuno Nossa

Oliveira de Frades - Sessão de Esclarecimento | Carta de Artesão e Unidade Produtiva Artesanal

No próximo dia 17 de setembro, pelas 18h00, irá decorrer uma sessão de esclarecimento sobre a Carta de Artesão e a Unidade Produtiva Artesanal (UPA), no Auditório da Biblioteca Municipal de Oliveira de Frades.
Esta sessão pretende não apenas enaltecer a tradição e a identidade cultural associadas ao saber-fazer artesanal, mas também incentivar a inovação e a criatividade, estimulando a exploração de expressões artísticas atuais.
A iniciativa visa reforçar o reconhecimento do artesanato como património vivo e como um setor em constante renovação, promovendo a sua relevância social, económica e cultural.

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

NORTE DISTINGUIDO PELA COMISSÃO EUROPEIA ATRAVÉS DOS PROJETOS “AMP - Património Cultural: Jornadas Metropolitanas do Património” e “AGEO”


Os dois projetos, financiados pela União Europeia através dos Programas NORTE 2020 e Interreg Atlantic Area, geridos pela CCDR NORTE, são finalistas dos Prémios Regiostars. A votação do público arranca hoje.

Financiado pelo NORTE 2020 e promovido pela Área Metropolitana do Porto, o projeto “AMP – Património Cultural: Jornadas Metropolitanas do Património” é finalista dos Prémios Regiostars na categoria "Uma Europa mais próxima dos cidadãos". Já o projeto “AGEO”, financiado pelo Interreg Atlantic Area e liderado pelo Instituto Superior Técnico é finalista na categoria “Green Europe”.
Os grandes vencedores serão conhecidos dia 15 de outubro, em Bruxelas. Até lá, os finalistas passam ainda por dois momentos de avaliação: os pitchs dos finalistas ao júri, que decorrem a 14 de outubro e que determinam a decisão dos prémios do júri, em cada categoria; e a votação do público, que decorre online até 15 de outubro (ao meio dia), que determina o prémio do público. Todos os cidadãos europeus são convidados a votar e a CCDR NORTE desafia todos os nortenhos a uma mobilização regional para levar, pelo menos, um destes projetos ao pódio.

Os Prémios Regiostars são uma iniciativa da Comissão Europeia que, todos os anos, distingue os projetos financiados por fundos europeus com maior impacto positivo no seu território de atuação.

Sobre os projetos:
AMP - Património Cultural: Jornadas Metropolitanas do Património
Uma iniciativa comunitária de grande escala que valoriza o património cultural imaterial através do envolvimento de cidadãos, agentes locais e comunidades nos 17 municípios da região. Com mais de 50 atividades culturais e a criação da marca MATER 17, um projeto que promoveu redes culturais locais e práticas participativas inovadoras.
Entre os momentos mais marcantes do projeto, a AMP destaca a criação do Cor(p)o Metropolitano, um coro comunitário intermunicipal que une as comunidades através da arte e da partilha de histórias, tradições e identidades locais. Assim, o que começou por ser uma experiência é agora um símbolo vivo da coesão social, das iniciativas culturais e do diálogo intercultural duradouro.

AGEO
Uma iniciativa que junta cientistas, comunidades locais e decisores políticos numa estratégia conjunta de gestão de riscos geológicos nas regiões atlânticas, o único projeto finalista de cooperação europeia liderado por uma academia portuguesa.
De 2019 a 2023, o AGEO implementou cinco Observatórios de Cidadãos, um projeto piloto que demonstrou vantagens em capacitar as comunidades locais para se envolverem em sistemas de alerta precoce de desafios climáticos. Como resultado, permitiu proteger os cidadãos europeus de eventos de grande impacto e de diferentes cenários de risco como deslizamentos de terras, atividade sísmica, inundações e erosão costeira, com particular impacto nas regiões portuguesas da Grande Lisboa e Madeira, ilhas Canárias, na região francesa da Bretanha, e na zona Causeway Coast, na Irlanda do Norte.
O conjunto das ações de prevenção e mitigação implementadas em Portugal e nos países parceiros incluíram o desenvolvimento de uma plataforma e aplicação que agiliza a interação entre os cidadãos e as instituições, permitindo aos cidadãos reportar eventos e receber informações das instituições que gerem o sistema de risco, mas também a formação de cidadãos que passaram a alertar para a existência de indícios de desastres naturais e deram apoio a pessoas vulneráveis.

A CCDR NORTE felicita todos os parceiros envolvidos nestes projetos, que refletem o compromisso da Região com a inovação, a participação e a sustentabilidade.

A votação para o Prémio do Público decorre entre 2 de setembro e 15 de outubro através do site oficial dos REGIOSTARS:

Porto, 02 de Setembro de 2025


 

Fãs alemães e franceses lideraram as viagens de carro para assistir ao Campeonato Europeu de Futebol Feminino na Suíça

 Uma análise anónima aos dados das transações de estacionamento da plataforma de mobilidade mundial Arrive revela que a Alemanha e França lideram a lista de nacionalidades que conduziram até às cidades que receberam este verão o Campeonato Europeu de Futebol Feminino na Suíça. Os resultados demonstram uma forte relação entre a proximidade geográfica, o desempenho das equipas, e os padrões de viagem dos fãs. Contudo, fãs da Islândia, Dinamarca e Suécia destacam-se também devido à distância que tiveram que percorrer.

O Campeonato Europeu de Futebol Feminino de 2025, realizado na Suíça, atraiu fãs de toda a Europa para as oito cidades anfitriãs. Os dados da Arrive demonstram que os países fronteira ou próximos à Suíça dominaram o tráfego automóvel, com a Alemanha a liderar, França em segundo lugar, seguidos de Itália, Países Baixos e Espanha.

“Ao viver próximo a um destino, o uso do carro torna-se, muitas vezes, uma escolha natural. Oferece flexibilidade, conforto, e controlo para a viagem. Mas a escolha só resulta se a cidade oferecer infraestruturas de estacionamento adequadas. Soluções de estacionamento adequadamente planeadas não são apenas convenientes; são fundamentais para tornar os eventos acessíveis, reduzir o congestionamento, e garantir uma experiência positiva  ao visitante”, diz Scott Booker, General Manager Parking da Arrive.

Os dados de estacionamento revelam, também, como o calendário do torneio influencia os fluxos de tráfego. As equipas que chegam mais longe na competição geram, como é expectável, mais visitas às cidades suíças. Por exemplo, França e Alemanha encontraram-se em Basel para os quartos de final, enquanto que o facto de Espanha ter chegado à final aumentou as visitas a Bern, Zurique e Basel. Os quartos de final entre a Suécia e a Inglaterra em Zurique também trouxeram um pico de tráfego notável de ambas as nacionalidades.

Enquanto que a proximidade desempenhou um papel fundamental, alguns países não-fronteiriços também demonstraram um elevado volume de transações de estacionamento. A Suécia e a Dinamarca ambas registaram números elevados apesar das viagens serem muito mais longas. É notável que os dinamarqueses tenham demonstrado o seu forte apoio, com números significativos de fãs a viajar para a Suíça apesar de a equipa ter sido eliminada na fase de grupos. O Reino Unido, incluindo a Inglaterra e Gales, também registaram um elevado volume de estacionamentos, indicando que muitos fãs escolheram conduzir em vez de voar para ver o campeonato. 

Quando ajustamos a análise à dimensão populacional, o quadro modifica-se. A Islândia lidera a lista dos países com os fãs mais dedicados que viajam de carro, seguida pela Dinamarca, Suécia, Noruega e Países Baixos.

Principais países visitantes por total de estacionamentos (do maior para o menor)

  • Alemanha
  • França
  • Itália
  • Países Baixos
  • Espanha
  • Dinamarca
  • Suécia
  • Noruega
  • Bélgica
  • Finlândia
  • Reino Unido
  • Polónia
  • Islândia
  • Portugal

Os 5 grupos de fãs mais dedicadas que viajam de carro (por milhão de habitantes)

  • Islândia
  • Dinamarca
  • Suécia
  • Noruega
  • Países Baixos

 

Metodologia

A análise baseia-se em dados anónimos de transações de estacionamento das aplicações de estacionamento do Arrive Group, EasyPark e RingGo, na Suíça, entre 30 de junho e 29 de julho de 2025, cobrindo todo o período do campeonato. Quando os utilizadores criam uma conta, fornecem o seu número de telefone, país de origem e também selecionam o país onde estacionam principalmente, que é referido como o país de mercado.

Sobre a EasyPark, parte da plataforma mundial de mobilidade Arrive:

A EasyPark, parte da plataforma mundial de mobilidade Arrive, é o principal fornecedor de soluções inteligentes de estacionamento e mobilidade na Europa. Presente em mais de 4.000 cidades em mais de 20 países, a EasyPark simplifica o estacionamento, o carregamento e a mobilidade em todo o mundo. Em estreita colaboração com as cidades, a EasyPark está a impulsionar a digitalização, utilizando informações baseadas em dados e soluções inteligentes para tornar as cidades mais habitáveis. 

 

Visite https://www.easypark.com/pt-pt para obter as últimas notícias e informações. 

Para notícias da Arrive, visite arrive.com 

 


Tribunal rejeita ação de Alberto Souto contra a obra do Conservatório de Música de Aveiro e recebe parecer positivo para o projeto de ampliação

 Tribunal rejeita ação de Alberto Souto contra a obra do Conservatório de Música de Aveiro e recebe parecer positivo para o projeto de ampliação
Os atos conducentes à execução da obra de requalificação e ampliação do Conservatório de Música de Aveiro – Calouste Gulbenkian prosseguem de acordo com o previsto, depois de duas decisões favoráveis à Câmara Municipal de Aveiro (CMA), recebidas ontem formalmente na CMA.
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro (TAFA) rejeitou o incidente apresentado por Alberto Souto para travar a resolução fundamentada aprovada pela CMA, que garante a continuidade do projeto, enquanto a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e o Instituto Público Património Cultural (ex-DGPC) emitiram parecer favorável ao projeto que a CMA vai concretizar.
No âmbito do processo judicial, Alberto Souto havia requerido a suspensão de atos administrativos que permitissem a demolição da antiga sede da CERCIAV, localizada na Avenida Artur Ravara. A CMA respondeu com uma resolução fundamentada, validamente emitida, defendendo o interesse público da intervenção.
O TAFA indeferiu o segundo ato jurídico de Alberto Souto neste processo, a tentativa de travar a eficácia da resolução fundamentada, esclarecendo que este mecanismo não serve para contestar em abstrato os fundamentos da resolução fundamentada, mas apenas para contestar atos concretos de execução. O Tribunal concluiu que não foram identificados atos concretos que justificassem a suspensão da decisão da CMA.
Em paralelo, o projeto de reabilitação e ampliação do Conservatório recebeu parecer favorável condicionado ao devido acompanhamento arqueológico, das entidades de tutela do património cultural.
Além de uma profunda operação de qualificação do edifício existente, a ampliação do edifício do Conservatório contempla a construção de uma nova ala para a área da dança, salas de estudo individual e um hall de entrada com acessibilidade universal, implicando a demolição de construções sem interesse patrimonial. As referidas entidades exigem acompanhamento arqueológico durante as obras e possíveis ajustes ao projeto caso surjam vestígios de interesse patrimonial.
Com estas decisões, a CMA mantém o projeto que considera de elevada qualidade e a aposta na execução da obra, que visa melhorar as condições de ensino para alunos e docentes e reforçar a oferta cultural e artística da Cidade, do Município e da Região de Aveiro.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

Crónica - A luta galhofa, memória viva de Trás-os-Montes

 No coração de Trás-os-Montes, entre lameiros e fragas, sobreviveu durante séculos uma prática singular de combate corpo a corpo, conhecida como luta galhofa. Longe do riso fácil que o nome poderia sugerir, tratava-se de uma forma de luta tradicional, regulada por códigos próprios e profundamente enraizada na vida comunitária. A designação “galhofa” não significava gargalhada, mas antes uma festa popular, uma celebração que unia as aldeias em torno de um ritual de força e destreza.
Documentada desde o século XIX por viajantes e etnógrafos, a luta galhofa apresentava traços comuns às lutas populares da Europa rural. Em Espanha havia a “lucha leonesa”, na Bretanha a “gouren”, na Escócia o “backhold wrestling”. Todas estas manifestações partilhavam o mesmo sentido: afirmar a coesão do grupo e testar a valentia dos rapazes nas feiras, nas festas religiosas ou nos mercados. Em Vinhais, especialmente, a galhofa era tradição quase obrigatória em romarias como a Senhora da Assunção ou São Bartolomeu.
As regras eram simples mas exigentes. Os combatentes entravam no terreiro descalços, vestindo apenas a camisa e as calças de linho. O objetivo era projetar o adversário ao chão, usando apenas a força dos braços, das pernas e da cintura, sem recurso a murros ou pontapés. O combate, vigoroso mas leal, era acompanhado por um círculo de aldeãos que incentivavam os lutadores e serviam, ao mesmo tempo, de juízes informais.
No plano antropológico, a luta galhofa cumpria várias funções: era rito de passagem para a juventude, era momento de exibição de virilidade perante a comunidade e era ainda forma de resolução simbólica de rivalidades entre aldeias vizinhas. O vencedor não recebia prémios materiais, mas conquistava prestígio, respeito e a memória de ter sido “o melhor da festa”.
Com a modernização do século XX, a tradição entrou em declínio. A emigração, a escolarização e a transformação da vida rural afastaram as novas gerações desse património imaterial. Restaram memórias dispersas e o labor de alguns investigadores locais, como António Pires ou os registos orais coligidos pelo Museu da Terra de Miranda, que recolheram testemunhos de antigos praticantes.
Hoje, fala-se da luta galhofa em círculos académicos ligados à etnografia e à antropologia do desporto. Há esforços pontuais de recriação, sobretudo em feiras temáticas e festivais de cultura popular, mas falta um projeto consistente de valorização. Talvez a integração desta prática no inventário do património cultural imaterial de Portugal pudesse abrir caminho à sua salvaguarda e transmissão.
A luta galhofa lembra-nos que a identidade portuguesa não se constrói apenas nos grandes feitos militares ou nas epopeias marítimas, mas também nestes gestos ancestrais, aparentemente simples, que guardam a memória de uma comunidade. Recuperar esta tradição seria devolver voz a um Portugal rural que resiste, silencioso, nas encostas e nas aldeias de Trás-os-Montes.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

Barcelos | Empresa líder no setor investirá cerca de 2 milhões para o arranque da formação aeronáutica em Braga e assegura parceria com o IPCA Braga

 A IFA – International Flight Academy e a Câmara Municipal de Braga formalizaram, em cerimónia pública, a concessão de espaço no Aeródromo Municipal de Braga por um período mínimo de 25 anos para a instalação de uma base de formação, tal como aprovado previamente em reunião camarária.    
José Madeira, diretor executivo da IFA e Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, assinaram esta segunda-feira, numa cerimónia pública realizada no Aeródromo Municipal de Braga (AMB), o protocolo de cedência de um espaço de 1.075m2 à IFA, escola líder na formação aeronáutica em Portugal com atividade em Cascais e Viseu.  
De acordo com Ricardo Rio: “Esta base de formação da IFA representa um investimento muito importante para a cidade e para a região, que irá permitir não apenas qualificar jovens numa área altamente especializada e com enorme procura internacional, mas também afirmar Braga como um polo de formação aeronáutica de referência em Portugal. Estamos certos de que o projeto irá gerar novas oportunidades económicas, potenciar emprego qualificado e valorizar o aeródromo como infraestrutura estratégica ao serviço da inovação e do desenvolvimento.”
O protocolo agora assinado insere-se na estratégia que tem vindo a ser desenvolvida pelo Município de Braga para “estimular a competitividade e atração de investimento, na área aeronáutica, com vista a uma maior dinamização económica, no sentido de afirmar o Município a nível nacional e internacional como destino mais atrativo visando o investimento e acolhimento empresarial”, segundo o texto da proposta votada favoravelmente em reunião camarária.
Nesse sentido, ainda citando o executivo autárquico: “A instalação de um centro de formação aeronáutica no território municipal constitui uma oportunidade estratégica de valorização do capital humano, de criação de emprego qualificado e de captação de investimento nacional e estrangeiro, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento económico sustentável do concelho”.
Deste modo, após as indispensáveis obras no local, a IFA irá dispor no Aeródromo Municipal de Braga de uma base de operações para formação de pilotos, técnicos de manutenção de aeronaves e assistentes de bordo, à semelhança dos que já realiza em Cascais e Viseu.  A oferta formativa da IFA é reforçada pelo valor das sinergias estabelecidas com instituições de ensino superior, nomeadamente com o IPCA – Politécnico do Cávado e do Ave, em Braga, liderado por Filipe Chaves, diretor da Escola Técnica Superior Profissional.     
Para José Madeira, diretor-executivo da IFA: “Esta aprovação pelo município é fundamental para o alargamento da missão da nossa escola, que visa aumentar o número de pilotos, mecânicos e assistentes de bordo, de uma forma descentralizada e graças a uma equipa de formadores de excelência e simuladores de voo e aeronaves topo de gama. É isso que o mercado de trabalho pede e há que fazer corresponder a oferta à enorme procura por estas profissões. Nesse sentido, de Braga e do IPCA para o mundo, queremos formar a nova geração de profissionais na aviação civil”.   
Para o efeito, a IFA irá investir desde já 1,7 milhões de euros para assegurar a construção de um hangar e diversos equipamentos complementares de ensino. Os cursos de Técnicos de Manutenção de Aeronaves terão início em janeiro de 2027 e, em março de 2026, arrancarão no AMB os cursos de formação para pilotos de aeronaves e tripulantes de cabine. 
Seis aviões - cinco monomotores e um bimotor - e dois simuladores; um genérico para aprendizagem de voo com instrumentos e outro dirigido a cursos de MCC e APS/MCC estarão disponíveis para uso pelos alunos.
Mais informação sobre a IFA em https://ifa-training.com/

*Ana Reis
Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)